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com fulcro nos artigos. 186, 404 e 927, do Código Civil Brasileiro, art. 5.º, X, da
Constituição Federal, art. 42, § único do Código de Defesa do Consumidor
e art. 300 do Código de Processo Civil e demais previsões legais, em face de
BANCO BRADESCO S.A, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob nº
60.726.948/0001-12, com endereço a Nuc Cidade de Deus, S/N, Vila Yara,
Osasco/SP, CEP 06029-900.
DA TUTELA DE URGÊNCIA
Todavia, o autor nada deve, razão pela qual a negativação no cadastro de inadimplentes
é indevida.
Para tanto, requer a Vossa Excelência, que determine a expedição de Ofício à empresa
requerida para retirada do nome do requerente dos órgãos de maus pagadores do Brasil,
sob pena de multa diária em valor não inferior a R$1.000,00 (mil reais).
DOS FATOS
Surpreso com a notícia e convicto de não possuir nenhuma dívida que justificasse tal
restrição, o requente dirigiu-se ao CDL local para retirar uma certidão que indicasse seu
nome no cadastro, pois estava certo de que não possuía dívida alguma.
Salienta-se que, quando retirou a certidão (em anexo), verificando do que se tratava, não
entendeu o porquê de seu nome constar no referido cadastro, haja vista estar em dia com
suas obrigações.
Ademais, a ré manteve o nome do requerente junto ao cadastro de inadimplentes por
uma dívida a qual já foi devidamente negociada e quitada como consta no recibo (em
anexo), de uma conta inativa.
DO DIREITO
Dispõe o artigo 186 do Código Civil, que “aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito, que é imprescindível para que configure o
dano moral”.
Para que se caracterize o dano moral, é imprescindível que haja: a) ato ilícito, causado
pelo agente, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência; b) ocorrência
de um dano, seja ele de ordem patrimonial ou moral; c) nexo de causalidade entre o
dano e o comportamento do agente.
Não bastasse, a empresa requerida inscreveu o nome do autor por uma dívida totalmente
indevida, vez que sequer é cliente da empresa ré e tal cobrança é ilegal, gerando o
direito à repetição de indébito, senão vejamos:
Por fim, resta comprovado todo ato ilícito causado pelo requerido ao autor, de modo
que a condenação pelos danos morais e materiais é medida de rigor.
DOS PEDIDOS
Dá-se o valor da causa de R$60.536,00 (sessenta mil e quinhentos e trinta e seis reais),
para efeitos de alçada
Nestes termos,
Pede deferimento.