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PRESCRIÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE
DRENAGEM PLUVIAL.
0 – Localização
1 – Serviços técnicos.
1.1 – Locação e nivelamento de rede coletora pelo processo da cruzeta.
1.2 - Acompanhamento topográfico para redes.
1.3 - Teste de estanqueidade.
2 – Movimento de terra.
2.1 – Escavação.
2.2 - Regularização do fundo de valas ou cavas.
2.3 - Reaterro com apiloamento manual.
2.4 - Reaterro compactado de valas.
2.5 - Aterro com areia ou pó de pedra com apiloamento manual.
2.6 - Bota-fora de materiais.
3 – Escoramento.
3.1 – Escoramento descontínuo.
3.2 - Escoramento contínuo.
4 – Fundações e estruturas.
4.1 – Forma plana de madeira não aparelhada.
4.2 - Forma curva em chapa compensada.
4.3 - Armadura.
4.4 - Concreto simples.
4.5 - Concreto magro.
4.6 - Concreto “grout”.
5 – Assentamentos.
5.1 – Assentamento de tubos de concreto com juntas argamassadas.
PRESCRIÇÕES TÉCNICAS
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0 – LOCALIZAÇÃO.
1 – SERVIÇOS TÉCNICOS
(A seguir será fornecida a prescrição técnica para realização dos principais
serviços, mesmo que alguns não planilhados).
Nenhum trecho de rede assentado nas valas poderá ser liberado para os
serviços de aterro ou reaterro, sem que não tenham sido já executados os
serviços de nivelamento e conferencia de todos os níveis expressos no
projeto e representados nas Ordens de Serviços.
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Como produto desses serviços deverão ser emitidos Relatórios onde estejam
expressa a fiel observância dos níveis do projeto, bem como a extensão de
rede implantada.
Para que o teste surta o efeito desejado é necessário que todas as juntas do
trecho a ser testado estejam descobertas.
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2 – MOVIMENTO DE TERRA.
2.1 – ESCAVAÇÃO.
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Os serviços poderão ser executados através de processos manuais ou
mecânicos, sendo sempre que possível à adoção desse último.
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Em caso de solo de pouca coesão, o Construtor poderá optar por executar
taludes inclinados a partir da base com largura de 0,70 m, no plano da
geratriz externa inferior da tubulação. Para efeito de medição será
considerado um volume igual ao da vala com a mesma base considerada e
altura de escavação, mesmo que o volume real escavado seja superior a esse.
Qualquer sinalização que venha a ser posta em Vias Públicas, devem ser
autorizadas pelo Órgão Competente, Municipal, Estadual ou Federal.
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O apiloamento deverá ser executado sobre material selecionado da
escavação, isentos de pedras, madeira, ou qualquer outro material estranho, e
em camadas sucessivas de 0,15 m, a partir do fundo das valas.
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A compactação deverá sempre ser executada com a finalidade de atingir-se o
máximo de densidade possível para alcançar o mesmo grau de compactação
do solo adjacente.
O reaterro deverá ser iniciado tão logo seja executado o aterro de cobrimento
das tubulações, de maneira que se evite permanecer com as valas abertas
mais tempo que o necessário.
Caso o fechamento das valas não possa ser realizado no mesmo dia, e que as
mesmas tenham que permanecer abertas de um dia para o outro, deverá ser
providenciada a devida sinalização com vistas a prevenir acidentes.
3 – ESCORAMENTOS.
Esse tipo de escoramento poderá ser utilizado em qualquer tipo de solo, mas
obrigatoriamente sempre que houver possibilidade de acomodação do
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terreno e de possíveis danos nos imóveis próximos, com exceções de
terrenos arenosos e/ou em presença de água.
4- FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS.
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A remoção das formas deverá ser executada cuidadosamente afim de que
não haja danificação na peça concretada, e respeitando-se sempre as demais
recomendações das Normas da ABNT.
4.3 – ARMADURA.
Antes de sua colocação nas formas, deverá ser verificado se esta se apresenta
limpa e livre de quaisquer detritos, que na ocorrência deverão ser removidos.
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Quanto às condições da própria ferragem deverá ser observado se não existe
excesso de oxidação, que em caso positivo deverá ser refugada.
O concreto simples deverá ser lançado nas formas logo após o seu
amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o início do
lançamento, intervalo de tempo superior a 01 (uma) hora.
Esse tempo poderá ser dilatado quando for incorporado à massa, aditivo
retardador de pega, mas sempre autorizado pelos fiscais da obra.
O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final
na estrutura, evitando-se assim as incrustações de argamassas nas paredes
das formas e superfícies das armaduras.
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50 kg de cimento,
70 a 90 litros de agregado miúdo,
108 litros de agregado graúdo (brita 1 e 2) ,
30,50 litros de água.
50 Kg de cimento,
60 litros de água,
142 a 182 litros de agregado miúdo,
284 litros de agregado graúdo (britas nº 1 e nº 2).
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5 – ASSENTAMENTOS.
A argamassa das juntas será executada com cimento e areia no traço 1:3 em
volume, usando o menor volume possível de água que permita atingir a
plasticidade desejável.
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A junta, formada pelas extremidades de duas peças contíguas, entre as quais
se interpõe a argamassa, deverá apresentar o respaldo externo com uma
inclinação de 45º sobre a superfície do tubo.
Em locais alagados, a água deverá ser retirada para a execução das juntas e
deverá permanecer seco até que se conclua o processo de cura da argamassa.
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