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UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Departamento de Engenharia Elétrica


Proteção de Sistemas de Energia Elética I
Professor Dr. Francisco Antonio Reis Filho

TAREFA 2

João Carlos Gonçalves Martinho - 201110065111


Pedro Ferreira Ribeiro - 201120586311
Beatriz Giliberti Almeida Neves – 201020406411
Fabricio Bichara Moreira – 201120586511
Alexandre do Santos Viana - 201310075811

Período: 2017.1
Data: 31/01/2018
1

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Circuito a ser analisado .................................................................................... 1


Figura 2 - Rele SEL – 351 (frente) ................................................................................... 2
Figura 3 - Rele SEL – 351 (traseira)................................................................................. 3
Figura 4 – Coordenograma – Unidade 51F .................................................................... 14
Figura 5 – Coordenograma – Unidade 51F .................................................................... 15
Figura 6 – Desenho das zonas de proteção do projeto realizado .................................... 16
2

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Correntes de curto-circuito em ampères (a) para cada barra ........................... 4


Tabela 2 – Relações nominais múltiplas (NBR 6856) ..................................................... 4
Tabela 3 – Variação dos TAP`s - TC1 ............................................................................ 6
Tabela 4 – Variação dos TAP`s - TC2 ............................................................................ 8
Tabela 5 – Variação dos TAP`s - TC3 .......................................................................... 10
3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. OBJETIVO ................................................................................................................ 1
3. ANÁLISE DO RELÉ SEL-351................................................................................. 2
4. ESTUDO DOS CURTOS-CIRCUITOS ................................................................... 3
5. DIMENSIONAMENTO DOS TC’s ......................................................................... 5
5.1 Dimensionamento do TC 1 ..................................................................................... 5
5.2 Dimensionamento do TC 2 ..................................................................................... 7
5.3 Dimensionamento do TC 3 ..................................................................................... 8
6. DIMENSIONAMENTO DOS RELÉS ................................................................... 10
6.1 Relé 3 .................................................................................................................... 10
6.2 Relé 2 ................................................................................................................... 12
6.3 Relé 1 .................................................................................................................... 13
7. COORDENOGRAMA DOS RELÉS ..................................................................... 14
8. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 15
9. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 16
1

1. INTRODUÇÃO

A 2º tarefa, a ser apresentada a seguir, trata da proteção de um determinado circuito


de ramal radial utilizando o relé SEL – 351.

2. OBJETIVO

Dado o circuito da Figura 1, foi feito um estudo de curto-circuito no ANAFAS para


dimensionar os Transformadores de Corrente pelos três critérios para definirmos a
Relação de Transformação, a Saturação AC e a Saturação DC. Para coordenar os relés,
estudamos o relé SEL-351 para ajustar as unidades 50/51F e 50/51N com as devidas
curvas de coordenação.

Figura 1 - Circuito a ser analisado


2

3. ANÁLISE DO RELÉ SEL-351

O relé de Proteção SEL-351 é adequado para ramais alimentadores, contando com a


proteção de sobrecorrente direcional. A opção por protocolos de comunicação como
o Mirrored Bits e protocolos da Norma IEC 61850 além do monitoramento da qualidade
de energia adicionam flexibilidade às soluções.

Aplicações:

 Detecção de falha de disjuntor – Detecta a falha de disjuntor e aciona dispositivos


de retaguarda rapidamente.
 Esquemas de teleproteção – Usa a teleproteção na distribuição, incluindo linhas
de três terminais, através de módulos específicos ou com comunicação em
Mirrored Bits.
 Proteção de sistemas não aterrados – Entrada de neutro sensível para
sobrecorrente direcional em sistemas de potência aterrados por bobina de
Petersen, não aterrados e aterrados por alta impedância.
 Localização de faltas – Calcula a distância da falta usando o localizador de faltas
com base na impedância.
 Monitoramento de disjuntor – Verifica em relatórios os tempos de abertura e
fechamento do disjuntor. Estes dados permitem que se estabeleça um programa
de manutenção conveniente e econômico.

Figura 2 - Rele SEL – 351 (frente)


3

Figura 3 - Rele SEL – 351 (traseira)

4. ESTUDO DOS CURTOS-CIRCUITOS

Através do software ANAFAS, realizamos o estudo de curto-circuito trifásico,


bifásico, bifásico-terra e monofásico para um defeito nas Barras A, D e G do nosso
sistema. O resultado é apresentado a seguir na Tabela 1.

Barra A Barra D Barra G

3F 10573 797 568

2F+T 9622 739 519

2F 9157 690 492


4

1F 5832 560 380

1F+RF1 115 445 332

X/R - 80 50

Tabela 1 - Correntes de curto-circuito em ampères (a) para cada barra

Tabela 2 – Relações nominais múltiplas (NBR 6856)

1
RF = 100 Ω
5

5. DIMENSIONAMENTO DOS TC’s

Para o dimensionamento dos TC’s adotamos a maior corrente de curto-circuito


possível que passa pelo equipamento. De acordo com esse critério os itens seguintes
demonstram o cálculo de cada TC.

5.1 Dimensionamento do TC 1

 1º Critério

𝐼𝑐𝑐 𝑚á𝑥 797 39,85 𝟏𝟎𝟎


𝑅𝑇𝐶 > = = → 𝑨
20 × 𝐼𝑁 20 × 5 5 𝟓

 2º Critério

Considerando Rtc=1Ω, Rrelé=1Ω, Rcabo=0,132Ω/km x 0,150km = 0,0198Ω, temos:

𝐼𝑐𝑐 797
𝑉= × [𝑅𝑡𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑙é + 2 × 𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜] = 100 × [1 + 1 + 2 × 0,0198] = 81,27𝑉
𝑅𝑇𝐶
5

→ 𝑪𝟏𝟎𝟎

Onde, 𝑍𝑡 = 1 + 1 + 2 × 0,0198 = 2,0396Ω

 3° Critério

𝑉𝑁 100
𝑍𝑇𝐴𝑃𝑚á𝑥 = = = 1Ω
20 × 𝐼𝑁 20𝑋5

𝐼𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜 𝑇𝐶
𝑍′ 𝑇𝐴𝑃 = 𝑍𝑇𝐴𝑃 ×
𝐼𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑇𝐶

100
𝑍′ 𝑇𝐴𝑃 = 1 × = 0,167
600
6

𝑋 𝐼𝐹 𝑍𝑇
( + 1) × 𝑀Á𝑋 × ≤ 20
𝑅 𝑅𝑇𝐶𝑃 𝑍′ 𝑇𝐴𝑃

𝑋 797 2,0396
( + 1) × × ≤ 20
𝑅 100 0,167

797 2,0396
(5,67 + 1) × × ≤ 20
100 0,167

649,25 >> 20 (𝑁Ã𝑂 𝐴𝑇𝐸𝑁𝐷𝐸!)

Teremos que aumentar o TAP escolhido ou acrescentar cabos em paralelo para


diminuir Zb. Iremos aumentar o TAP do TC escolhido até o TAP nominal e refazer os
cálculos até que se consiga um valor menor que 20. Para isso, reescrevemos a equação
acima para encontrar uma “nova” RTC.

TAP Z’TAP CÁLCULO RESULTADO SATURAÇÃO


>20, logo,
797 2,0396
100 0,167 (5,67 + 1) × × 649,25 satura e não
100 0,167
atende
>20, logo,
797 2,0396
150 0,25 (5,67 + 1) × × 289,13 satura e não
150 0,25
atende
>20, logo,
797 2,0396
400 0,66 (5,67 + 1) × × 40,70 satura e não
400 0,666
atende
<20, logo não
797 2,0396
600 1 (5,67 + 1) × × 18,07 satura e
600 1
ATENDE!

Tabela 3 – Variação dos TAP`s - TC1

𝑹𝑻𝑪 = 600/5 A
7

5.2 Dimensionamento do TC 2

 1º Critério

𝐼𝑐𝑐 𝑚á𝑥 797 39,85 𝟏𝟎𝟎


𝑅𝑇𝐶 > = = →
20 × 𝐼𝑁 20 × 5 5 𝟓

 2º Critério

Considerando Rtc=1Ω, Rrelé=1Ω, Rcabo=0,132Ω/km x 0,180km = 0,02376Ω, temos:

𝐼𝑐𝑐 797
𝑉= × [𝑅𝑡𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑙é + 2 × 𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜] = 100 × [1 + 1 + 2 × 0,02376] = 81,59𝑉
𝑅𝑇𝐶
5

→ 𝑪𝟏𝟎𝟎

Onde Zt =1 + 1 + 2 × 0,02376 = 2,04752Ω

 3° Critério

𝑁 𝑉 100
𝑍𝑇𝐴𝑃 = 20×𝐼 = 20×5 = 1Ω
𝑁

100
𝑍′ 𝑇𝐴𝑃 = 1 × = 0,167
600

𝑋 𝐼𝐹 𝑍𝑇
( + 1) × 𝑀Á𝑋 × ≤ 20
𝑅 𝑅𝑇𝐶𝑃 𝑍′ 𝑇𝐴𝑃

797 2,04752
(5,67 + 1) × × ≤ 20
100 0,167

651,77>>20!

Teremos que aumentar o TAP escolhido ou acrescentar cabos em paralelo para


diminuir Zb. Iremos aumentar o TAP do TC escolhido até o TAP nominal e refazer os
8

cálculos até que se consiga um valor menor que 20. Para isso, reescrevemos a equação
acima para encontrar uma “nova” RTC.

TAP Z’TAP CÁLCULO RESULTADO SATURAÇÃO


>20, logo,
797 2,04752
100 0,167 (5,67 + 1) × × 651,77 satura e não
100 0,167
atende
>20, logo,
797 2,04752
150 0,25 (5,67 + 1) × × 290,25 satura e não
150 0,25
atende
>20, logo,
797 2,04752
400 0,66 (5,67 + 1) × × 41,22 satura e não
400 0,66
atende
<20, logo, não
797 2,04752
600 1 (5,67 + 1) × × 18,14 satura e
600 1
ATENDE!

Tabela 4 – Variação dos TAP`s - TC2

𝑹𝑻𝑪 = 600/5 A

5.3 Dimensionamento do TC 3

 1º Critério

𝐼𝑐𝑐 𝑚á𝑥 568 28,4 𝟏𝟎𝟎


𝑅𝑇𝐶 > = → → 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑹𝑻𝑪 =
20 × 𝐼𝑁 100 5 𝟓

 2º Critério

Considerando Rtc=1Ω, Rrelé=1Ω, Rcabo=0,132Ω/km x 0,190km = 0,02508Ω, temos:


9

𝐼𝑐𝑐 568
𝑉= × [𝑅𝑡𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑙é + 2 × 𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜] = 100 × [1 + 1 + 2 × 0,02508] = 58,22𝑉
𝑅𝑇𝐶
5

→ 𝑪𝟏𝟎𝟎

Zt =[1 + 1 + 2 × 0,02508] =2,05016Ω

 3° Critério

𝑁 𝑉 100
𝑍𝑇𝐴𝑃 = 20×𝐼 = 20×5 = 1Ω
𝑁

100
𝑍′ 𝑇𝐴𝑃 = 1 × = 0,167
600

𝑋 𝐼𝐹 𝑍𝑇
( + 1) × 𝑀Á𝑋 × ≤ 20
𝑅 𝑅𝑇𝐶𝑃 𝑍′ 𝑇𝐴𝑃

568 2,05016
(1,19 + 1) × × ≤ 20
100 0,167

152,7 >20!

Teremos que aumentar o TAP escolhido ou acrescentar cabos em paralelo para


diminuir Zb. Iremos aumentar o TAP do TC escolhido até o TAP nominal e refazer os
cálculos até que se consiga um valor menor que 20. Para isso, reescrevemos a equação
acima para encontrar uma “nova” RTC.

TAP Z’TAP CÁLCULO RESULTADO SATURAÇÃO


>20, logo,
568 2,05016
100 0,167 (1,19 + 1) × × 152,70 satura e não
100 0,167
atende
10

>20, logo,
568 2,05016
150 0,25 (1,19 + 1) × × 68,01 satura e não
150 0,25
atende
<20, logo não
568 2,05016
400 0,66 (1,19 + 1) × × 9,65 satura e
400 0,66
ATENDE!
568 2,05016
600 1 (1,19 + 1) × × - -
600 1

Tabela 5 – Variação dos TAP`s - TC3

𝑹𝑻𝑪 = 400/5 A

6. DIMENSIONAMENTO DOS RELÉS

Considerando um transformador 20kV/138kV e potência de 20MVA, pode-se achar a


corrente nominal que percorre a Linha de Transmissão:

20𝑀𝑉𝐴
𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = 83,67
√3 × 138𝐾𝑉

6.1 Relé 3

 Unidade 51F

Como o relé 3 está muito próximo da carga, sua unidade 51 poderá não será
ajustada, pois o relé 2 fara sua retaguarda.

𝐼𝑐𝑐2𝐹 = 492 𝐴 (menor corrente de curto na barra G; corrente de primário).

𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 83,67 𝐴 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝐹𝑑𝑠 = 83,67 × 1,3 = 108,77 𝐴

De acordo com a norma IEC, para calcular o tempo de atuação do relé utilizando
a curva normalmente inversa tem-se a seguinte expressão:
11

0,14 × 𝑇𝑀𝐷
𝑡= 0,02
𝐼𝑐𝑐
(𝐼 )− 1
𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎

0,14×0,1
Para TMD = 0,1: 𝑡 = 492 0,02
= 0,46 𝑠
( )− 1
108,77

 Unidade 50 F

A função não será ajustada, pois a função 51 do relé 2 fará a proteção de retaguarda.

 Unidade 51 N

Como o relé 3 está muito próximo da carga, sua unidade 51 poderá não será ajustada,
pois o relé 2 fara sua retaguarda.

𝐼𝑐𝑐1𝐹 + 𝑅𝑓 = 332 𝐴

𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 83,67 𝐴

Como em uma situação normal de operação a corrente de neutro é 0 quando o


sistema está equilibrado e próxima de zero quando há pequeno desequilíbrio, utiliza-se
um fator de redução na corrente nominal. Adotou-se o fator de 40% da corrente nominal.

Logo 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝐹𝑅 = 83,67 × 0,4 = 33,47 𝐴

0,14×0,1
Para TMD = 0,1: 𝑡 = 332 0,02
= 0,3 𝑠
( )− 1
33,47

 Unidade 50 N

A função não será ajustada, pois a função 51 do relé 2 fará a proteção de retaguarda.
12

6.2 Relé 2

 Unidade 51 F

𝐼𝑐𝑐2𝐹 = 492 𝐴 (Menor corrente de curto na barra G; corrente de primário).

𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 83,67 𝐴 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝐹𝑑𝑠 = 83,67 × 1,3 = 108,77 𝐴

Para critério de seletividade adota-se 0,4 segundos, então:

0,14×𝑇𝑀𝐷
0,4 + 0,46 = 492 0,02
; TMD = 0,19 s e t = 0,86 s
( )− 1
108,77

 Unidade 50 F
𝐼𝑐𝑐2𝐹 = 492 𝐴 (Menor corrente de curto na barra G; corrente de primário).

492
600 × 1,2 = 4,92 𝐴
5

 Unidade 51N

𝐼𝑐𝑐1𝐹 + 𝑅𝑓 = 332 𝐴

𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 83,67 𝐴

Logo 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝐹𝑅 = 83,67 × 0,4 = 33,47 𝐴

Para critério de seletividade adota-se 0,4 segundos, então:

0,14×𝑇𝑀𝐷
0,3 + 0,4 = 332 0,02
; TMD = 0, 24 e t = 0,7s
( )− 1
33,47

 Unidade 50N

𝐼𝑐𝑐1𝐹 + 𝑅𝑓 = 332 𝐴
13

332
600 × 1,2 = 3,32 𝐴
5

6.3 Relé 1

 Unidade 51 F

𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 83,67 𝐴 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝐹𝑑𝑠 = 83,67 × 1,3 = 108,77 𝐴

0,14×0,19
O tempo de atuação do relé 2 com TMD = 0,19 será: 𝑡 = 492 0,02
= 0,86 𝑠
( )− 1
108,77

Para critério de seletividade adota-se 0,4 segundos, então o tempo de atuação do


relé 1 será 0,86 (tempo do relé 2) + 0,4s:

0,14×𝑇𝑀𝐷
0,86 + 0,4 = 492 0,02
; TMD = 0,28 e t = 1,26 s para o relé 1
( )− 1
108,77

 Unidade 50 F
𝐼𝑐𝑐2𝐹 = 690 𝐴 (Menor corrente de curto na barra D; corrente de primário).

690
600 × 1,2 = 6,9 𝐴
5

 Unidade 51N

𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 × 𝐹𝑅 = 83,67 × 0,4 = 33,47 𝐴

0,14×0,24
Tempo de atuação do relé 2 será: 𝑡 = 332 0,02
logo, t = 0,72s
( )− 1
33,47
14

Para critério de seletividade adota-se 0,4 segundos, então a unidade temporizada


do relé 1 atuará para um defeito na linha de transmissão em 0,72 (tempo de atuação do
segundo relé) + 0,4 segundos.

Então para t = 0,72+04 s

0,14×𝑇𝑀𝐷
1,12 = 332 0,02
; TMD = 0, 38 e t = 1,12s
( )− 1
33,47

 Unidade 50N

Logo, para uma corrente igual ou superior a 445 A, o relé 50N atuará
instantaneamente.

445
600 × 1,2 = 4,45 𝐴
5

7. COORDENOGRAMA DOS RELÉS

Para a Unidade 51F:

1.4

1.2

0.8 Relé 3
Relé 2
0.6
Relé 1
0.4

0.2

0
0 2 4 6 8 10

Figura 4 – Coordenograma – Unidade 51F


15

Para a Unidade 51N:

2.5

2
Relé 3
1.5
Relé 2

1 Relé 1

0.5

0
0 2 4 6 8 10

Figura 5 – Coordenograma – Unidade 51N

8. CONCLUSÃO

Ao realizar as simulações com o software ANAFAS pôde-se entender o seu


funcionamento e a sua utilidade. Os tipos de curto-circuito simulados foram escolhidos
ao acaso pelo grupo a fim de projetar o sistema de proteção adequado para a linha de
transmissão.
Com os valores de Curto-circuito puderam-se dimensionar os transformadores de
corrente (TC’s) adequadamente pelos três critérios: relação de transformação, saturação
AC e saturação DC. Ao calcular o TC por esses critérios, pôde-se perceber a diferença
que a saturação DC tem no projeto do TC, pois a relação de transformação teve um
aumento considerável ao realizá-lo.
Após calculado os transformadores, pôde-se fazer a coordenação e a seletividade dos
relés. Começando do relé 3, onde somente sua unidade temporizada (51f/51n) foi
calculada, visto que o relé 2 já está em sua retaguarda, descartando assim suas unidades
instantâneas.
16

O relé 2 tem um papel importante para a linha, pois todas suas unidades foram
calculadas e devidamente coordenadas com o relé 3 para que não ocorresse nenhum erro
de seletividade.
Após o cálculo do relé 2, partiu-se para a unidade temporizada do relé 1 utilizando o
tempo de atuação do relé 2 mais um tempo de coordenação. Isso quer dizer, que o tempo
de atuação da unidade temporizada do relé 1 será maior que a do relé 2, que também será
maior que a do relé 3.
Já a unidade instantânea do relé 1 é calculada para atuar somente até a barra anterior ao
relé 2, para não ocorrer nenhum erro de atuação. O resultado é mostrado no
coordenograma, onde é visto que a curva do relé 3 é a mais baixa e, a do relé 1, a mais
alta. Dessa forma, todos os relés ficam bem coordenados caso ocorra alguma falta e o
sistema ficará seguramente protegido.

Figura 6 – Desenho das zonas de proteção do projeto realizado

9. BIBLIOGRAFIA

SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES. Sistema de Proteção SEL-351.


Disponível em <
https://cdn.selinc.com/assets/Literature/Product%20Literature/Flyers/351_PF00412_PT
BR_Web.pdf?v=20160608-060248>. Acesso em 10/01/2018.

SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES. SEL-351-5, -6, -7 Data Sheet.


Disponível em <
https://cdn.selinc.com/assets/Literature/Product%20Literature/Data%20Sheets/351-5-6-
7_PS_DS_20170804.pdf?v=20180124-091446>. Acesso em 11/01/2018.
17

MILASCH, Amilcar. Transitórios em transformadores de corrente para relés de


proteção. São Paulo, 1978.

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