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Lucino maia @ mpf .mp.

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Em pleno Natal e fim de Ano Acampamento Beira Rio e seus representantes em Fronteira MG
são atacados e perseguidos por jagunços e traficantes.

Já se estende por 8 dias a perseguição a lideranças de movimentos sociais de luta pela terra e a
coação e ameaças constantes de invasão de lotes ocupados e cultivados por famílias de
trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra em Fronteira MG. A retaliação tem como
principais agentes traficantes e jagunços de Icem/SP e também de Fronteira/MG.

O acampamento beira rio resiste a 4 anos a tentativas seguidas de reintegração de posse


movidas por um suposto proprietário que sequer consegue comprovar posse das terras e
ajudadas por um judiciário que teima em estar do lado do latifúndio e não do povo
trabalhador. As terras são cobiçadas pelo agronegócio e também por agentes de especulação
imobiliária no município. Hoje o acampamento conta com 171 famílias que lá moram, cultivam
as terras e constroem vida digna.

Mas a oito dias a comunidade vem sofrendo com ameaças e coações movidas por agentes
conhecidos localmente como membros do tráfico de drogas, a situação de extrema gravidade
se intensifica uma vez que estes traficantes têm tentado a força ocupar lotes na comunidade. E
produziram no acampamento uma atmosfera de medo e tensão. As ameaças são graves ao
ponto de um dos ameaçadores dizer a mães e crianças no acampamento, que estes não têm
pudor ou receio de executar crianças e mulheres.

A comunidade tem resistido em uma vigília constante para proteção de suas famílias e
membros.

Acampamento Beira Rio.

Movimento Terra Trabalho e Liberdade – MTL.

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