Elefantes em Moçambique
Manual Operacional
Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC)
Versão Final
24 Abril de 2017
Abreviaturas
Definições
24 Abril de 2017
Índice
Abreviaturas ............................................................................................................................................................................ 2
Enquadramento ....................................................................................................................................................................... 3
1.1 Definições ........................................................................................................................................................... 3
1.2 Objectivos do Manual ........................................................................................................................................... 6
1.3 Aplicação do Manual ........................................................................................................................................... 8
1.4 Gestão do Manual ................................................................................................................................................ 8
2 O Projecto ................................................................................................................................................................. 10
2.1 Estrutura Organizacional e de Funcionamento do Projecto .................................................................................. 12
2.2 Atribuições dos Diferentes Intervenientes ........................................................................................................... 14
3 Gestão da Subvenção e do Projecto APPEM ............................................................................................................... 16
3.1 Implementação do Projecto ............................................................................................................................... 16
3.1.1 Plano de Comunicação e Regras do Projecto ................................................................................................. 16
3.1.2 Formação e Arranque do Projecto .................................................................................................................. 18
3.2 Recepção de Fundos .......................................................................................................................................... 18
3.2.1 Confirmar a entrada do valor ......................................................................................................................... 18
3.2.2 Desembolsos ................................................................................................................................................ 18
3.3 Solicitação de Propostas/Procurement .............................................................................................................. 22
3.3.1 Modelo de Contratação ................................................................................................................................. 23
3.3.2 Termos de Referência .................................................................................................................................... 25
3.3.3 Preparação e Divulgação do Anúncio ............................................................................................................. 27
3.3.4 Avaliação de Propostas ................................................................................................................................. 27
3.4 Execução de Fundos ........................................................................................................................................... 29
3.4.1 Planeamento Orçamental.............................................................................................................................. 30
3.4.2 Controlar Orçamento ..................................................................................................................................... 34
3.4.3 Reconciliar Contas Bancárias ........................................................................................................................ 36
3.4.4 Gerir Pagamentos ......................................................................................................................................... 38
3.4.5 Contrato com o Fornecedor ........................................................................................................................... 43
3.4.6 Gerir Conta Especial do Projecto ................................................................................................................... 46
3.4.7 Auditoria e Controlo ...................................................................................................................................... 47
3.4.8 Sistema de Reporting .................................................................................................................................... 48
3.5 Relatório Geral de Execução do Projecto ............................................................................................................. 48
3.5.1 Relatório Final .............................................................................................................................................. 48
3.6 Reporte à AFD .................................................................................................................................................... 50
3.6.1 Registo dos Relatórios de Actividade ............................................................................................................. 50
3.6.2 Submissão do Relatório Final ........................................................................................................................ 50
3.7 Procedimentos de Conclusão ............................................................................................................................. 51
3.7.1 Prestação de Contas ..................................................................................................................................... 51
Anexos 52
Plano de Procurement ............................................................................................................................................................ 53
Orçamento do Projecto .......................................................................................................................................................... 58
Entrevistas Realizadas ........................................................................................................................................................... 63
Termos de Referência do Assistente Financeiro ....................................................................................................................... 64
Modelos de Preenchimento .................................................................................................................................................... 66
Modelo 1: Justificação da utilização de fundos adiantados ................................................................................................. 66
Modelo 2: Reconciliação Bancária ..................................................................................................................................... 67
Modelo 3: Contagem de Caixa............................................................................................................................................ 68
Modelo 4: Reposição de Fundo Fixo ................................................................................................................................... 69
Modelo 5: Mapa de Controlo de Caixa ................................................................................................................................ 70
Modelo 6: Mapa de Controlo de Bancário ........................................................................................................................... 71
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Abreviaturas
Definições
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Abreviaturas
€ Moeda (Euro)
AC Área de Conservação
AFD Agência Francesa de Desenvolvimento
ANAC Administração Nacional das Áreas de Conservação
APPEM Áreas Protegidas e Preservação dos Elefantes em Moçambique
C Serviços de Consultoria
CIP Carriage and Insurance Paid to (Transporte e Seguros Pagos pelo fornecedor)
COSTAB Ferramenta de gestão de fundos usada pela ANAC
DC Adjudicação Directa
EXW EX Works (mercadoria entregue no estabelecimento do fornecedor)
FBS Orçamento Fixo
GoM Governo de Moçambique
ICB Concurso de Âmbito Internacional
LACF Luta Anti Caça Furtiva
LCS Menor Custo
LESCS Substancialidade de requisitos compatíveis e Menor Avaliação (lower evaluated and substantially compliant bidder)
MEF Ministério da Economia e Finanças
N/A Não Aplicável
NCB Concurso de Âmbito Nacional
O Outros Serviços/Actividade
OIB Concurso Público
PNL Parque Nacional do Limpopo
PPF Peace Park Foundation
PQL Pré-Qualificação
PQL + OIB Abertura de Concurso após Pré-qualificação
QBS Baseado na Qualidade
QCBS Qualidade e Custo
RCB Concurso Restricto
REOI Solicitação de Manifestação de Interesse
REOI + RCB Concurso Limitado após Expressão de Manifestação de Interesse
RNN Reserva Nacional do Niassa
SS Contratação de fonte única
UF Unidade Funcional
W Obras
WCS Wildlife Conservation Society
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Enquadramento
Definições
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Enquadramento
A Agence Française de Développement (AFD) é uma instituição financeira especializada ao abrigo do direito bancário Francês,
com enfoque na promoção do desenvolvimento económico e ambiental baseado nas políticas definidas pelo Governo Francês
provendo apoio as autoridades públicas, sector privado e redes locais nos países onde opera (tal é o caso de Moçambique),
através de diversos instrumentos financeiros.
No que concerne a promoção do crescimento económico e preservação do meio ambiente, as actividades da AFD tomam como
base os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, tal como definido nas Nações Unidas Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável. Neste sentido, a 18 de Maio de 2016 foi autorizada a realização de uma concessão à República
de Moçambique (GoM) para o projecto das Áreas Protegidas e Conservação de Elefantes em Moçambique (APPEM). Para efeitos
de implementação do projecto, o Ministério de Economia e Finanças (MEF) assinou no dia 14 de Dezembro de 2016 uma
convenção de retrocessão com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), para a implementação das
componentes 1 e 2 do projecto e uma outra com a BioFund para a implementação da componente 3.
O projecto APPEM e o presente Manual cobrem a componente 1, com enfoque no Apoio às áreas protegidas em matérias de luta
contra a caça furtiva, no Parque Nacional do Limpopo (PNL) e na Reserva Nacional do Niassa (RNN) e a componente 2 com
enfoque na consolidação das capacidades técnicas e operacionais da ANAC.
Dadas as diferenças existentes nos procedimentos financeiros e de gestão entre o PNL e a RNN, torna-se relevante padronizar os
procedimentos e fornecer quadro operacional eficaz, a fim para garantir uma gestão adequada do projecto, envolvendo os
principais interessados no projecto, na arena pública e privada.
O presente documento, intitulado "Manual Operacional" tem como objectivo, orientar e gerir as actividades do projecto APPEM
que surge da convenção de financiamento assinada entre a AFD e o Ministério da Economia e Finanças (MEF) que representa a
República de Moçambique. Para elevar a qualidade das informações e mecanismos de controlo interno, o presente Manual
estabelece a base de orientação no desenvolvimento das operações de gestão de fundos.
1.1 Definições
Termo Definição
Assistente Financeiro Designa o Colaborador contratado pela ANAC com financiamento do projecto para
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Enquadramento
Definições
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Beneficiário de Nível 1 Designa a entidade ao qual o Governo de Moçambique (MEF) em primeira instância
canaliza a responsabilidade de execução do projecto, bem como de recepção e
gestão dos fundos do Subvenção, sendo no caso do APPEM, a Administração
Nacional de Áreas de Conservação (ANAC)
Beneficiário de Nível 2 Designa a entidade que em última instância será beneficiária da componente 1 do
projecto e torna-se executora final das acções previstas, nomeadamente, o Parque
Nacional do Limpopo (PNL) e a Reserva Nacional do Niassa (RNN).
Conta C2D Designa a Conta sobre a qual é paga a Subvenção, aberta no Banco de
Moçambique, no quadro do Contrato C2D
Contrato C2D Designa o contrato celebrado no dia 20 de Julho de 2015 entre o Governo da
República de Moçambique referente ao quarto Contrato de Redução da Dívida e
Desenvolvimento
Conta Especial do Projecto Designa a conta a ser aberta para uso exclusivo dos fundos do projecto
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Enquadramento
Definições
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COSTAB Designa a ferramenta de gestão de fundos usada pela ANAC. A ferramenta faz
alinhamento dos componentes dos projectos e monitoria/gestão dos fundos,
desembolsos e valores por desembolsar.
Convenção Designa a Convenção de financiamento N° CMZ 1137 01 K que foi assinada pelo
Governo da República de Moçambique e a AFD no dia 7 de Outubro de 2016
Despesa (s) elegível (is) Designa despesas relacionadas com o projecto, conforme descrito no Plano de
Financiamento do Projecto
Funcionário da Entidade Beneficiária Designa o Trabalhador que possui vínculos laborais (permanente ou temporário)
com uma das unidades beneficiárias (nível 1 e 2) e que por isso irá realizar
actividades do projecto.
Gestão da Unidade Funcional/ Designa o órgão responsável por uma unidade funcional da estrutura orgânica dos
Responsável (is) da (s) Equipa (s) de agentes beneficiários. Por exemplo, as unidades de Administração, Apoio
Trabalho Comunitário, Infra-estruturas, etc.
Gestão da AC Designa o órgão responsável pela gestão das actividades da AC. Constituem
elementos da Gestão da AC, os Administradores das AC e os Directores/Gestores de
unidade.
Gestor Financeiro Designa o indivíduo responsável pelas actividades de cariz financeiro em qualquer
uma das entidades beneficiárias (nível 1 e 2)
Parceiro de Implementação Designa as entidades privadas que possuem contractos de co-gestão e/ou de
assistência técnica às ACs: PPF e WCS.
Responsável da Equipa de Trabalho Designa o indivíduo responsável pelas unidades funcionais das ACs,
nomeadamente, Administração, Apoio Comunitário, Protecção, Infra-estrutura, PIU
e Reassentamento.
Unidade Funcional Designa as áreas funcionais das estruturas orgânicas dos beneficiários (nível 1 e 2),
por exemplo, Administração e Finanças, Apoio Comunitário, Protecção, Infra-
estrutura, Reassentamento.
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Enquadramento
Objectivos do Manual
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Com o presente Manual pretende-se dotar a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), o Parque Nacional do
Limpopo - PNL e a Reserva Nacional do Niassa – RNN, incluindo os parceiros de implementação das referidas ACs,
nomeadamente, Peace Park Foundation (PPF) e Wildlife Conservation Society (WCS) com um documento que defina, sistematize
e divulgue as regras e procedimentos de Gestão de Fundos provenientes da Convenção com o registo N° CMZ 1137 01 K e o
Projecto APPEM. O documento servirá também de base para a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) na gestão e
monitoria do fundo.
Trata-se de um documento dinâmico que deverá ser alvo de uma constante actualização, de forma a dar resposta às
transformações orgânicas e operacionais das ACs e da ANAC.
► Apoiar a segregação de funções na execução das actividades de gestão dos fundos da convenção para questões
ligadas ao APPEM;
► Garantir a operacionalidade dos procedimentos de gestão de subvenções por via de uma definição adequada de
competências e de regras de delegação de poderes;
► Orientar os recursos humanos para uma melhor realização das suas actividades, permitindo assim uma rápida e fácil
integração no ambiente de trabalho da Organização;
► Delimitar os limites de responsabilidade e execução das partes e flexibilizar o processo de prestação de contas.
O Manual constitui um instrumento que define os processos e actividades de cariz de gestão da subvenção e os administrativos
e financeiros conforme apresentado na figura seguinte:
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Enquadramento
Objectivos do Manual
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Enquadramento
Aplicação do Manual
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► Anexos:
Formulários e Modelos
O não cumprimento de qualquer dos procedimentos definidos deverá ser devidamente justificado em comunicação escrita pelo
Beneficiário de nível 1, com a assessoria do Assistente Financeiroe a anuência da AFD.
O responsável da equipa de trabalho deve igualmente reportar ao Assistente Financeiro, os desvios aos procedimentos definidos
e os potenciais impactos ao nível dos resultados esperados.
Quaisquer dúvidas que surjam na aplicação, utilização, actualização ou coerência do Manual devem ser endereçadas pelo
Funcionário da entidade beneficiária em primeira instância, ao Responsável da equipa de trabalho ou Gestão da unidade, que
analisará e, caso necessário, encaminhará para o Assistente Financeiro.
O Manual Operacional APPEM (componentes 1 e 2) é um documento dinâmico, devendo ser actualizado sempre que for
necessário, de forma a assegurar o alinhamento com as normas e procedimentos em vigor, bem como o contexto operacional e
tecnológico. A actualização do Manual requer a validação do Assistente Financeiro , obedecendo aos seguintes procedimentos:
► As propostas de alterações aos procedimentos são desenvolvidas e submetidas pelos agentes beneficiários de nível 1
(ANAC) ou 2 (AC ou parceiros de implementação) antecedidas de prévia discussão e validação pelo Comité de
Pilotagem para posterior análise do Assistente Financeiro ;
► As propostas, com o parecer favorável do Assistente Financeiro, são posteriormente remetidas ao Director Geral da
ANAC para validação após anuência da AFD;
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Enquadramento
Gestão do Manual
24 Abril de 2017
► Após aprovação, o Assistente Financeiro ou alguém por si designado, procede-se com à actualização da versão
electrónica do Manual e emite uma Ordem de Serviço, dirigida a todos os Funcionários, envolvidos no projecto
informando sobre as alterações efectuadas ao Manual e a data de entrada em vigor dos novos procedimentos;
► Controlo de versão do Manual deve ser mantido pelo responsável pelo arquivo de documentos.
O Manual deve estar disponível para todos os Funcionários e parceiros do PNL, RNN, ANAC e AFD Moçambique.
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Projecto Áreas Protegidas e Preservação dos Elefantes em Moçambique - Manual Operacional
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O Projecto
Gestão do Manual
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2 O Projecto
Moçambique possui uma grande diversidade de habitats e ecossistemas. Cerca de 62 milhões de hectares estão cobertos por
florestas sendo as florestas de miombo e mopane as mais representativas. Historicamente, os elefantes estão presentes em
todo o território Moçambicano. Globalmente, a população continental de elefantes diminuiu desde meados dos anos 2000,
com um efectivo global estimado, em 2013, em aproximadamente 400.000 indivíduos, 39% deste efectivo na África Austral,
26% na África Oriental, 30% na África Central e apenas 5% na África Ocidental.
A nível nacional, a caça e comercialização ilegal de despojos de espécies de pequeno e médio porte é praticada essencialmente
por membros das comunidades rurais e por caçadores amadores das zonas urbanas incluindo as sedes dos distritos e
localidades.
O Parque Nacional de Limpopo e a Reserva Nacional do Niassa concentram, 53% da população nacional de elefantes. Estas
duas áreas protegidas têm, portanto, um papel importante na conservação da espécie à escala nacional.
Neste sentido, com vista a fazer face aos desafios das Áreas de conservação do Limpopo e Niassa foi criado o Projecto das Áreas
Protegidas e Preservação dos Elefantes em Moçambique (APPEM). Os principais desafios a serem colmatados com o projecto
por área de conservação são apresentados a seguir:
Neste sentido, o projecto APPEM visa garantir a conservação da fauna de grande porte, em especial os elefantes, nas Áreas de
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O Projecto
Gestão do Manual
24 Abril de 2017
Conservação – PNL e RNN. Para efeito, os objectivos e resultados a serem alcançados com o projecto são apresentados a
seguir:
Como forma de materializar os objectivos do projecto, o mesmo está subdivido em duas principais componentes, a componente
operacional e a componente de apoio, conforme ilustra a figura seguinte:
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O Projecto
Estrutura Organizacional e de Funcionamento do Projecto
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O Projecto
Estrutura Organizacional e de Funcionamento do Projecto
24 Abril de 2017
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Versão Final
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O Projecto
Atribuições dos Diferentes Intervenientes
24 Abril de 2017
A articulação entre a ANAC, PNL, RNN e a AFD verifica-se nos seguintes aspectos:
► Prestação de Contas - efectuada periodicamente pela ANAC através de relatórios de actividades e financeiros à AFD,
conforme estabelecido na Convenção de financiamento e no Acordo de Retrocessão;
► Disponibilidade de Fundos: Os fundos são disponibilizados pela AFD mediante prestação de contas, por via de
realimentação;
► Emissão de não objecção aos pedidos de: desembolsos, alterações ao plano operacional e para determinados
processos de aquisição, processo de adjudicação (Manifestação de interesse, Propostas técnicas e financeiras,
contractos), relatórios de avaliação;
► Auditorias: como parte do acordo, a ANAC deverá submeter os seus relatórios anuais de auditoria externa à gestão
financeira dos fundos disponibilizados.
ANAC
Ao nível da execução financeira, a ANAC articula fundamentalmente com as áreas financeiras da ACs relativamente aos
seguintes aspectos:
► Canalização da informação de execução financeira das ACs beneficiárias para efeitos de prestação de contas a AFD;
► Registro e Controlo de todo o património imobiliário afecto à actividade do MITADER, que por sua vez comunica ao
MEF.
Ministério da Economia e Finanças (MEF)
O relacionamento da ANAC com o MEF verifica-se a vários níveis:
► Representação do Estado Moçambicano na gestão máxima da Convenção de financiamento e do Acordo de
Retrocessão;
► Recebimento de pedidos de pagamento feitos pela ANAC
► Transmissão de pedidos de pagamento ao Banco de Moçambique
► Recepção e canalização de fundos desembolsados com a intermediação pelo Banco de Moçambique para o
beneficiário final de nível 1, que por sua vez fará a canalização os beneficiários finais de nível 2 através de contas
especiais abertas pelo projecto;
► O MEF poderá através da Inspecção Geral das Finanças (IGF) realizar auditorias internas as contas do projecto, de
modo a assegurar o cumprimento das directrizes estabelecidas no contrato do projecto, enquanto representante do
projecto.
Banco de Moçambique
► Recebe os pedidos de pagamento feitos pela ANAC e transmitidos pela Direcção Nacional do Tesouro
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O Projecto
Atribuições dos Diferentes Intervenientes
24 Abril de 2017
► Transmite os pedidos de pagamento à AFD para obter o parecer de não – objecção da AFD
► Procede com o desembolso dos fundos para a Conta do projecto, de acordo com as instruções indicadas e a partir
da Conta C2D
O relacionamento da ANAC com o MITADER verifica-se ao nível da elaboração do Orçamento Geral do Estado (Investimento
Externo) da qual o orçamento da Projecto financiado pela AFD faz parte.
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Procedimentos de Gestão de Subvenções
31.08.2016
Este capítulo tem como objectivo descrever em pormenor as actividades e procedimentos que integram o processo de
Gestão dos fundos do projecto APPEM, relativamente ao Planeamento Orçamental, desembolsos, implementação do
projecto e prestação de contas.
O Assistente Financeiro vai comunicar aos Parceiros de implementação os principais indicadores de desempenho e os
prazos para os principais entregáveis do projecto conforme o estudo de viabilidade realizado preliminarmente pela AFD.
Para efeito, o projecto, prevê que a ANAC elabore relatórios técnicos e financeiros semestrais e um relatório final após a
conclusão do projecto. A informação fornecida pelo sistema SMART em termos de esforço de monitoria e resultados na luta
contra a caça ilegal.
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Procedimentos de Gestão de Subvenções
31.08.2016
Indicador Unidade de medição Comentário
As operações de recenseamento da população de elefantes em áreas de
Número de elefantes
amostragem que evidenciam um aumento, ou pelo menos, uma SMART, o recenseamento aéreo
estabilização do efectivo em relação ao censo aéreo de 2014.
Diminuição ao longo do tempo do número de evidências de ocorrência da
caça furtiva extrema, incluindo a quantidade de "carcaças frescas de Rácio número de carcaças frescas de elefantes - versus-
SMART, o censo aéreo
elefantes – versus -elefantes vivos" nas áreas de amostragem , em número de elefantes vivos
comparação com a situação de referência de 2014.
Redução da presença de pontas de marfim e cornos de rinocerontes Quantidade de pontas de marfim ou cornos de rinocerontes
CITES
provenientes de Moçambique nas apreensões internacionais. de provenientes de Moçambicana
Nenhuma absolvição de um caçador furtivo detido e levado à justiça Número de absolvições devido a lacunas do processo-
Relatórios de actividades da ANAC
devido a lacunas do processo verbal. verbal
Ocorrência de detenções e condenações dos patrocinadores e pessoas
envolvidas na exportação de pontas de marfim e cornos de rinoceronte a Número de detenções seguidas de condenações Relatórios de actividades da ANAC
nível internacional.
Diminuição do número de conflitos entre homens e animais selvagens em
Número de conflito entre homens e animais selvagens Relatórios de actividades da ANAC
relação à situação de referência registada no início do projecto.
Número de áreas de conservação que recebem
Operacionalização do mecanismo de financiamento sustentável para financiamento do BIOFUND
Relatórios de actividades do BIOFUND
áreas de conservação Indicadores de acompanhamento ecológico e da eficiência
das medidas de gestão
Reforço das capacidades administrativas e de gestão das áreas de Número de áreas de conservação que cumprem os critérios
Relatórios de actividades de BIOFUND
conservação de financiamento BIOFUND
A experiência conduzida pelo BIOFUND deverá permite-lhe captar mais
Aumento de capital ou subvenções geridas por BIOFUND Relatórios de actividades de BIOFUND
recursos para o benefício das áreas de conservação em Moçambique
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Recepção de Fundos
24 Abril de 2017
A Direcção Geral da ANAC, assessorada pelo Comité de Pilotagem e pelo Assistente Financeiro, vai confirmar todas
as expectativas para o desenvolvimento do projecto e responsabilidades das partes interessadas (AFD, ANAC e ACs).
O Assistente Financeiro vai realizar junto das ACs e da ANAC formação sobre a preparação de informação financeira
e dos respectivos modelos de relatórios.
A ANAC, a Gestão das ACs, e o Assistente Financeiro, vão realizar junto das respectivas UFs pequenas formações de
introdução ao projecto com a indicação dos objectivos do projecto, as componentes a serem financiadas e os
mecanismos de gestão e reporte do projecto, incluindo a monitoria e avaliação das actividades técnicas.
Conceito Recepção dos fundos mediante a disponibilização pelo Banco de Moçambique para
à ANAC, ou, pela ANAC para os beneficiários de nível 2.
O Gestor Financeiro gere as entradas de acordo com o plano, informando a Gestão da AC quando concluído.
A Gestão da AC deve confirmar a recepção dos fundos à ANAC e à AFD.
3.2.2 Desembolsos
Os desembolsos do projecto serão feitos sob a solicitação da ANAC, enquanto beneficiário final de nível 1. Para
efeito a ANAC irá solicitar o desembolso à Direcção Nacional do Tesouro, que a transmitirá ao Banco de
Moçambique. Após o recebimento, o Banco de Moçambique deverá contactar o Director da AFD para não objecção.
A AFD irá transmitir sua não objecção ao Banco de Moçambique, que irá proceder com o desembolso dos fundos
para a Conta do projecto em questão, de acordo com as instruções indicadas e a partir da Conta C2D. Cada pedido
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Recepção de Fundos
24 Abril de 2017
O último pedido de transferência deverá chegar à AFD, o mais tardar quinze (15) dias úteis antes da data limite de
desembolso.
A parte da subvenção que não tenha sido utilizada nessa data será automaticamente cancelada.
Desembolso
Solicitação de
desembolso de
Fundos
ANAC
Documentos de Registo de
Execução de Fundo
Conformidade recebimento
Não
Análise Documental
Solicitação de
e solicitação de
desembolso
DNT
conformidade
Não Sim
Existe de
Verificação das
Disponibilidade
disponibilidades
Financeira?
Transferência a conta
BM
especial
Sim
Comunicação das
Verificação de Existe
causas de não
AFD
Conformidades conformidade?
conformidade
Não
O BM procede com o envio de fundos ao beneficiário final 1 (ANAC) para a implementação do projecto através:
► Notificação sobre fundos
► Primeiro pagamento
► Pagamentos subsequentes
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Recepção de Fundos
24 Abril de 2017
Por conseguinte, a ANAC canaliza os montantes estabelecidos no plano operacional ao PNL e a RNN por via de
transferência bancária.
O projecto prevê que quer o beneficiário final de nível 1, quer o beneficiário final de nível 2 abram contas,
designadas de conta especial, em bancos comerciais, com o fim de movimentação exclusiva dos fundos do projecto
de acordo com o orçamento e componentes previstas.
O contrato com o banco para a abertura da conta deve garantir que o banco renuncie qualquer direito a
indeminização existente ou a existir entre a Conta do Projecto e qualquer outra conta em nome do beneficiário final
(nível 1 e 2).
As contas especiais devem ser abertas em um banco considerado “Banco Aceitável” pela AFD. Se no decorrer do
projecto, o Banco onde existir a conta especial do beneficiário final (nível 1 e 2) deixar de ser um “Banco Aceitável”,
a AFD pode exigir a ANAC enquanto beneficiário final de nível 1, que assegure a substituição da/s contas/s para um
“Banco Aceitável”.
Após a submissão dos documentos para aceitação do projecto pela ANAC enquanto beneficiário final de nível 1,
será feito um adiantamento a conta especial da ANAC em conformidade com as componentes 1 e 2, no valor de um
milhão de Euros (1.000.000 €). O adiantamento deve obedecer o previsto no ponto 2.4 e no Anexo 4 da Convenção
de Financiamento (Condições Suspensivas).
A transferência das tranches subsequentes é feita após a recepção e aprovação dos relatórios técnicos e financeiros
devidos pelo Beneficiário.
Observações:
Para o Beneficiário de Nível 1:
i. Os relatórios financeiros e técnicos devem incluir todos os entregáveis previstos na Convenção,
nomeadamente:
a. Um certificado assinado por um representante autorizado pelo MEF, confirmando o uso de pelo
menos oitenta por cento (80%) do Adiantamento anterior precedente ao pedido de Desembolso e a
cem por cento (100%) do penúltimo Adiantamento, incluindo uma declaração detalhada dos valores
pagos para despesas elegíveis durante o período;
b. Os documentos, considerados satisfatórios para a AFD, afirmando que as despesas elegíveis
relevantes foram ajustadas;
c. O programa de despesas projectado para a duração do projecto, actualizado até a Data do Pedido de
Desembolso;
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Recepção de Fundos
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d. O relatório final de auditoria anual realizado às contas do projecto por um auditor independente.
Desembolso as ACs
Solicitação de
Corrigir as não Implementação do
Documentos de Desembolso de Recepção de Fundos
Conformidades Projecto
Conformidade Fundos
ACs
Não
Sim
Análise Documental
Existe Desembolso para
ANAC
e verificação de
Conformidade? Conta Especial
conformidade
ii. Revisão e aceitação dos relatórios financeiros: Todos os pedidos de pagamentos subsequentes devem ser
revistos antes da sua submissão. A revisão inclui: utilização dos fundos, fluxo de caixa, adesão ao orçamento,
cumprimento de prazos, precisão, outros requisitos da AFD estabelecidos na Convenção. Para efeito, o
beneficiário deve preencher o Modelo de Justificação da utilização de fundos adiantados (Anexo I: Modelo 1:
Justificação da utilização de fundos adiantados);
iii. O Assistente Financeiro deve fazer acompanhamento junto do Beneficiário, sempre que necessário, para
assegurar relatórios precisos e verificar a aceitação do relatório antes do pagamento ser realizado.
O projecto não prevê a existência de fundos adicionais. Assim, os beneficiários devem planear e gerir os planos de
actividades do projecto com base no orçamento pré-definido.
O Gestor Financeiro do beneficiário final de nível 2 é responsável pela cabimentação de despesas. Assim, o
Assistente Financeiro recebe as requisições de fundos enviadas pelos beneficiários de nível 2 e procede à validação
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de toda a documentação, conferindo a sua autenticidade e verificando se a natureza da despesa requisitada está
contemplada no orçamento do projecto.
Após validação, o Assistente Financeiro cabimenta a despesa requisitada, verificando se a rubrica em causa tem
dotação orçamental. Na falta de cabimento, o Assistente Financeiro analisa, em coordenação com a UF, a
1
necessidade de proceder à redistribuição orçamental para realização da despesa requerida .
Tratando-se de despesas com cabimento, o Assistente Financeiro regista o cabimento e preenche na própria
requisição de fundos, a situação orçamental da rubrica em causa, indicando o respectivo saldo orçamental inicial e
corrente.
► Termos de Referência
► Anúncio do concurso (quando não se tratar de adjudicação directa)
► Grelha de selecção
Documentos
► Relatório de análise das propostas
► Contracto
► Declaração de integridade
1
Considera-se inexistência de cabimentação orçamental os casos onde o valor previsto para a despesa é inferior ao que está
sendo praticado no momento que se pretende realizar a despesa, ou outros casos que devem ser analisados pelo Comité de
Direcção com base no orçamento global do projecto
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Descrição do Fluxograma
Solicitação de Procurement
Unidades Funcionais
Emitir Pedido
de Compra
Pedido de
Compra
Analisar o Receber e
Lançar Selecionar Requisitar
Pedido de Conferir bens
Comissão de Compras
Referenciar e
Efectuar
Registar os Contabilizar
Pagament
Bens
os
Imobilizados
Área de Património
Distribuir/
Alocação de
Bens
Imobilizados
Adicionalmente, em anexo é apresentado o plano orçamental de todo o projecto para os quatro anos do projecto.
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O Plano de Aquisições será submetido para a obtenção da Não Objecção da AFD, e os beneficiários de Nível 2
deverão preparar planos de aquisições para os anos subsequentes do projecto com base no orçamento previsto.
Para efeito, o beneficiário de nível 1 (ANAC) em coordenação com os beneficiários de nível 2, deverá submeter à AFD
anualmente os planos de aquisições do projecto para a Não-objecção. A submissão dos planos anuais deverá ser
feita no mês de Outubro do ano anterior.
O processo de aquisição de bens e serviços pelos Beneficiários do projecto deve ser conforme as “Directrizes para
contratações financiadas pela AFD em países estrangeiros”, documento disponível (em inglês) na página web da
AFD:
http://www.afd.fr/webdav/shared/L_AFD/Opportunites_d_affaires/Directives-Passation-Marches-Etats-
Etrangers-va.pdf
O processo de aquisição de bens e serviços pelos Beneficiários do projecto depende do objecto e do valor do
contracto.
Algumas aquisições, dada a sua natureza e valor envolvido, estão sujeitos a aprovação e notificação de Não-
objecção pela AFD. As Notificações para pedido de Não-objecção devem ser feitas antes da realização da aquisição.
São documentos ou acções sujeitas a submissão prévia para o Não-objecção da AFD os seguintes:
► O Plano de Aquisições;
► O Concurso de Manifestações de Interesse: a lista curta dos proponentes a avançar para fase de
submissão de proposta técnica e financeira;
► O modelo de pré-qualificação dos concursos públicos: o aviso de pré-qualificação; o edital de pré-
qualificação e o método de avaliação pretendido (incluindo os critérios de avaliação das propostas);
► O relatório de avaliação dos licitantes;
► Processo de selecção: Modelo de Edital ou de documento para consulta; cláusulas administrativas e
técnicas aplicáveis; o modelo de contrato e a Declaração de Integridade a ser assinada pelo licitante;
► Após a avaliação das propostas, e antes do resultado ser notificado aos licitantes, um relatório detalhado
de avaliação das propostas recebidas, as recomendações para a adjudicação do contrato, e uma cópia da
proposta do proponente favorito (inclusive a Declaração de Integridade assinada). Para os casos de
concursos em que as propostas técnicas e financeiras são apresentadas em envelopes separados, o Não-
objecção da AFD será solicitado para os dois documentos.
► Se considerar necessário, a AFD pode solicitar o envio de todas as propostas dos licitantes do concurso
para avaliação;
► A decisão do concurso;
Se considerar necessário, e provada a violação do cumprimento dos princípios de contratação
estabelecidos para o projecto, a AFD pode revogar, anular a licitação ou de declará-la fracassada;
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De notar que qualquer alteração a acontecer aos instrumentos acima mencionados carece de comunicação e
solicitação de Não Objecção da AFD.
O projecto APPEM prevê a existência três modelos para a aquisição, nomeadamente, i) Adjudicação Directa, ii) Três
Cotações e iii) Concurso público, sendo os valores envolvidos em cada aquisição o determinante do modelo adoptar,
conforme mostra a tabela:
Comité de procurement e de
Acima de 30.000 Euros Concurso Público
concursos públicos da ANAC
Os concursos com valores acima de 30.000 Euros devem ser previstos nos orçamentos anuais e o comité de
procurement da ANAC na altura da aprovação do orçamento deve indicar os elementos a constituírem o corpo do júri
para analisar as propostas dos concursos.
Para casos em que trata-se de fornecedores registados ou seja aqueles que forneceram um determinado
equipamento ou serviço que requeira assistência ou material complementar, o beneficiário de nível 2 não precisa de
pedir cotações ou lançar concurso para aquisição dos bens complementares. Refira-se que considera-se bens
complementares, os que são fornecidos por agentes exclusivos que representam uma marca ou tipo de serviço, por
exemplo aquisição de uma peça para um veículo Toyota, assistência ao sistema de geração de energia eléctrica
providenciado por uma entidade já contratada para instalar o sistema, serviços de comunicação telefónica ou de
internet.
Antes da aprovação dos termos de referência, a equipa do projecto deve preparar o respectivo documento que deve
conter, entre outra, a seguinte informação:
► Plano orçamental do Projecto;
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► Se desejar, o Beneficiário final poderá optar por redigir os documentos de Pré-Qualificação, o Edital de
Licitação e o contrato, apenas em inglês.
► Caso não se trate de um dos três idiomas oficiais da AFD (francês, inglês, espanhol), e caso o contrato seja
sujeito à Não Objeção prévia da AFD, a AFD poderá pedir à ANAC de fornecer uma tradução da proposta, e
da minuta do contrato.
Além dos modos de divulgação a serem observados pelos Beneficiários, pela regulamentação das licitações
públicas a ele aplicável, os avisos de concurso (Chamada a Manifestação de Interesse, Aviso de Pré-Qualificação,
Aviso de Licitação, etc), no caso de processos licitatórios internacionais, deverão ser publicados em média
electrónica ou veículos impressos, de circulação internacional e, no mínimo, no Site de Internet da AFD com a
seguinte referência: http://afd.dgmarket.com.
Os prazos de licitação de submissão de propostas e manifestação de interesse deverão permitir maior concorrência
e a elaboração de propostas de qualidades pelos proponentes, cabendo aos beneficiários a definição de um prazo
razoável. Para os casos de concurso internacional os prazos deverão ser os seguintes:
► Prazo de elaboração de uma resposta a aviso de manifestação de interesse / pré-qualificação (da data de
publicação do último aviso publicado, até a data limite de entrega das respostas): 4 semanas;
► Prazo de elaboração de uma proposta de serviços de natureza intelectual (do envio da solicitação de
proposta aos licitantes da Lista Restrita até a data limite de entrega das propostas): 6 semanas; por outro
lado, este prazo não deve exceder 3 meses; e
► Prazo de elaboração de uma proposta de obras ou fornecimentos / equipamentos (da data da última
publicação do aviso de Licitação até a data limite de entrega das propostas): 8 semanas.
3.3.2.4 Moedas
O Edital de Licitação (ou solicitação de proposta, no caso de prestações de serviços intelectuais) deverá permitir aos
proponentes denominar a sua proposta em uma ou várias moedas estrangeiras de referência (Euro ou dólar
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americano).
Para fins de avaliação e de comparação das propostas, o Edital de Licitação deverá indicar uma fonte oficial para a
taxa de câmbio, e uma data de referência (em geral a data limite de entrega das propostas), que será utilizada para
converter todas as propostas numa única moeda.
O Oficial de Compras da unidade beneficiária prepara o anúncio para divulgar aos potenciais fornecedores a
informação de apoio para a elaboração das suas propostas.
O anúncio é publicado nos jornais de maior circulação e nas páginas electrónicas da unidade.
Os termos de referência são enviados ou entregues aos fornecedores mediante a sua solicitação.
Após a análise individual a Comissão de Compras, sistematiza os resultados e submete para registo do Assistente
Financeiro .
Sem prejuízo das sanções previstas na subvenção, em caso de Corrupção ou Fraude, caso as fiscalizações
realizadas pela AFD demonstrem que não foram observados os dispositivos destas Directrizes pelo Beneficiário, a
AFD poderá declarar o processo licitatório não conforme, e poderá:
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► Cancelar a parte do financiamento alocada aos bens, obras ou serviços que não foram adquiridos de
acordo com as orientações deste manual e outros documentos que norteiam a gestão do projecto;
► No caso de subvenção, solicitando o reembolso de tudo ou parte dos recursos desembolsados.
Mesmo quando um contrato for assinado depois do Comunicado de Não Objecção, a AFD ainda poderá declarar a
não conformidade do processo licitatório, se concluir que o Comunicado de Não Objeção foi emitido com base em
informações incompletas, inexatas ou enganosas fornecidas pelo Beneficiário, ou que os termos e condições do
contrato foram alterados, sem a anuência da AFD.
Os Beneficiários podem pela legislação vigente (Decreto 5/2016 de 8 de Março, Artigo 28), dar preferência aos
licitantes nacionais, sempre que existirem oferta competitiva localmente. Com base nas directrizes de licitação da
AFD em países estrangeiros, a margem de preferência nacional não poderá exceder 15% do preço de importação,
descontados os tributos, no caso de um contrato de fornecimento, ou 7,5% do preço, no caso de um contrato de
obras, para efeito deve ser observado o princípio de transparência, antecedido de um pedido de não objecção pela
AFD
No processo de qualificação e selecção dos licitantes os Beneficiários deverão prever apenas duas respostas para
cada critério de qualificação, “aceitável” ou “não aceitável”, e as propostas não aceitáveis, em um ou mais desses
critérios, deverão ser descartadas, sem notação ponderada das mesmas.
► O regulamento do concurso pode permitir que os concorrentes apresentem alternativas para redução de
custos ou aproveitamento de soluções tecnicamente interessantes, especialmente para caso de
contratação de obras. Os preços das diversas alternativas propostas deverão ser lidos no acto de abertura
pública das propostas;
► Algumas propostas poderão incluir um desconto, que será sempre levado em consideração no julgamento,
desde que lido no acto público de abertura dos envelopes.
► Para concursos internacionais de bens ou equipamentos, os licitantes serão convidados a entregar a sua
proposta de acordo com as regras internacionais, definidas pela Câmara de Comércio Internacional para a
Interpretação dos Termos comerciais utilizados no Comércio Exterior (Incoterms). As propostas serão
preferencialmente denominadas com base nos preços CIP para fornecimentos fabricados no exterior, e
com base nos preços EXW, para fornecimentos fabricados ou montados no país do Beneficiário, aos quais
são acrescentados os custos de transporte interno e de seguro até o destino final.
O Edital do concurso deve prever que o Beneficiário poderá recusar todas as propostas recebidas e declarar a
anulação do concurso quando:
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► Não houver real concorrência, estando entendido que a entrega de uma única proposta não significa
necessariamente a falta de concorrência, desde que a mesma responda aos critérios de qualificação do
concurso;
► As propostas recebidas não forem compatíveis, em sua essência, com as especificações do Edital do
concurso;
► Os preços das propostas se situarem acima do orçamento previsto.
Em qualquer das situações, o Beneficiário deverá obter o Comunicado de Não Objecção da AFD, para declarar o
cancelamento do concurso. Seguidamente, o Beneficiário deverá analisar todas as causas que levaram a tal
situação (modalidades de divulgação, cláusulas e escopo do contrato, concepção e especificações, etc) e saná-las
antes de lançar uma nova Licitação.
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Execução de Fundos
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Planeamento Orçamental
Gestão de AC/ Assistente financeiro
Propostas de
Unidades
Elaborar
Orçamentos Ajustar
Orçamentos
parciais Orçamento
Parciais
Sim
Aprovar
Comité de Direcção
Proposta de Necessidade de
Orçamento Ajustamento
Global
Não
Aprovar a
Proposta do
Orçamento
Aprovar Não
Proposta de
Orçamento
AFD
Parecer Sim
Favorável
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Execução de Fundos
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► A Gestão da AC, através do controlo financeiro, é a área responsável pela elaboração do orçamento das
ACs;
► A preparação da proposta do orçamento deve ter como base as prioridades estabelecidas na Componente
1 e 2;
► A elaboração do orçamento do projecto deve ter como base o documento do projecto que indica as
componentes de cada AC em termos de actividades, aquisições e período de implementação;
► As ACs e a ANAC devem elaborar orçamentos separados designados de orçamentos parciais e devem ser
compiladas pelo Gestor de Projecto para a elaboração do orçamento global;
► Os orçamentos parciais devem ser aprovados pela gestão da ACs;
► A Proposta do Orçamento Global, após aprovação pela Gestão das ACs é apresentada ao Comité de Pilotagem para
validação;
Na elaboração do orçamento, deve-se ter sempre em conta as últimas deliberações do Comité de Pilotagem.
Os planos de actividades e orçamentos parciais são elaborados pelas UFs das ACs e da ANAC. As UFs devem
elaborar o plano de actividades e orçamento da sua área respectiva (designados orçamento individual da área) com
base nas componentes no projecto. Estas propostas devem ser elaboradas tendo em consideração, dentre outros, os
seguintes aspectos:
Os planos de actividades são orçamentados de acordo com os princípios de orçamentação e os gastos previstos no
documento do projecto.
O Plano Parcial de Actividades orçamentado deve ser discutido e fundamentado a nível interno de cada UF. Após
ajustamentos, o Plano Parcial de Actividades é aprovado pelo responsável máximo da respectiva UF.
As propostas parciais aprovadas a nível das UF’s devem ser submetidas para validação do Assistente Financeiro que
de seguida deve submeter a proposta a Direcção Geral da ANAC para o beneficiário de nível 1 e pela Gestão da AC e
pelo Administrador da AC para os beneficiários de nível 2. Posteriormente as propostas parciais validadas pela
Gestão da AC e/ou pela Direcção Geral da ANAC são enviadas ao Assistente Financeiro para consolidação, de modo
a obter-se o Plano de Orçamento Global do PNL, RNN e da ANAC.
A Proposta do Orçamento Global é discutida, analisada e validada a nível do Comité de pilotagem. A validação do
orçamento consiste na verificação do cumprimento dos pressupostos estabelecidos para a elaboração da proposta
de orçamento e sua comparação com os orçamentos anteriores.
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O ajuste do orçamento é feito pelo Comité de pilotagem, através da solicitação pela gestão das ACs com propostas
orçamentais sujeitas à fundamentação, a procederem à sua defesa. As propostas de orçamento que carecem de
ajustamentos são devolvidos às respectivas ACs (UFs) para correcção e posterior integração na Proposta do
Orçamento Global.
Após fundamentação e introdução das correcções necessárias, a Proposta do Orçamento anual global do projecto é
aprovada.
Após aprovação pelo Comité de pilotagem, a Proposta do Orçamento Global do projecto é enviada a ANAC e AFD
para integração na Proposta do Orçamento do Ministério/Direcção e registo no SISTAFE e posterior envio ao MEF.
Após aprovação pelo Comité de pilotagem, os Gestores Financeiros da ACs divulgam o orçamento parcial da sua AC
a nível das UF’s.
Comunicar ao Parceiro o orçamento discriminado, baseado no plano de actividades do trabalho.
Os objectivos desta fase são: clarificar os resultados financeiros com base em actividades esperadas e determinar
se devem ser analisadas alterações às actividades e orçamento devido aos riscos do projecto.
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Funcionais
Elaboração e Aprovação de Orçamentos
Unidades
Elaboração do
Financeiro
Assistente
Sim Elaboração
Validação da Está
Sim
da proposta
orçamento
Proposta do global do
proposta conforme? parcial por
Benefciário orçamento parcial projecto
por beneficiário
Direcção Geral da
ANAC ou Gestão
Sim
da AC
Verificação de Existe
conformidade
conformidade?
Comité de Pilotagem
Verificação de Existe
Não
Solicitação de
conformidade conformidade? esclarecimentos
Solicitação de
Validação
Justificativa
da objecção
Verificação de
Não Comunicação de
Existe
AFD
conformidade Não-objecção
conformidade?
Sim
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Sempre que não haja dotação disponível para uma certa despesa orçamentada, sendo esta imprescindível e
prevista no projecto, o Gestor Financeiro deve elaborar uma proposta de redistribuição orçamental que deve ser
autorizada pela Direcção Geral da ANAC para o beneficiário de nível 1 e, pela Gestão da AC e pelo Administrador da
AC para as despesas dos beneficiários de nível 2para posterior análise e validação pelo Comité de pilotagem. Este
processo é valido para a redistribuição orçamental dentro de uma componente do projecto APPEM.
Com efeito, a redistribuição do orçamento entre as três componentes do projecto só poderia ser feita no quadro da
assinatura de uma Adenda entre a República de Moçambique e a AFD.
Sempre que a despesa requerida não tenha cabimento orçamental e a necessidade de redistribuição orçamental
não se verifique, o Gestor Financeiro deverá registar na própria requisição de fundos as causas do indeferimento
com indicação das possíveis alternativas para a realização da despesa.
Aprovadas as propostas de redistribuição orçamental, o Gestor Financeiro deve proceder ao seu registo para
actualização do orçamento e comunicar, por escrito (preferencialmente por email), as alterações do orçamento às
UF’s.
Controlar Orçamento
de Execução
Orçamentai s Exist entes?
Orçamental
Sim
Identificar as
Causas e Justificar
► Para o projecto o controlo orçamental é realizado a nível da ANAC e pelas ACs através do processo de registo
das Requisições de Fundos;
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► Os beneficiários de nível 2, mensalmente devem emitir um relatório de execução orçamental que reflecte o grau
de execução em valores absolutos e percentuais por AC. Trimestralmente a ANAC (beneficiário de nível 1) deve
enviar um relatório trimestral até o dia 20 do terceiro mês ao Assistente Financeiro;
O Gestor Financeiro da AC, com base na comparação do valor orçamentado e realizado, apura os desvios
orçamentais por rubrica e por sub-componente e/ou UF.
Os desvios orçamentais são apurados em valores absolutos e percentuais, sendo posteriormente objecto de análise
e fundamentação.
Os desvios orçamentais apurados são cuidadosamente analisados pelo Gestor Financeiro com o objectivo de
identificar as principais causas. A fundamentação dos desvios poderá ser feita em coordenação com as respectivas
UF´s.
Mensalmente, o Gestor Financeiro deverá elaborar um relatório de execução orçamental parcial (por sub-
componente do projecto) e global. Este relatório deverá indicar, por rubrica, o orçamento previsto, valor realizado e
desvios orçamentais.
O relatório de execução orçamental deve indicar igualmente as alterações orçamentais que ocorreram durante o
período em análise, bem como a fundamentação dos desvios orçamentais.
O relatório de execução orçamental depois de validado pela Gestão da AC e aprovado pelo Administrador é enviado
ao Comité de pilotagem e divulgado a nível das UFs, até o dia 20 de cada mês. Trimestralmente a gestão da AC
deverá enviar a ANAC e ao Assistente Financeiro, o relatório de execução orçamental.
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Sim
Contabilidade
Confrontar
Valores em Regularizar
Extratos com os Contabilizar
abertos diferenças
registros
Não
► As reconciliações bancárias são efectuadas pela Contabilidade, até o dia 5 de cada mês;
► Todas as reconciliações bancárias deverão ser aprovadas pelo Gestor Financeiro mediante aposição da
assinatura e data;
► Todos os movimentos em aberto deverão ser analisados, justificados e corrigidos;
► As reconciliações bancárias deverão permitir a identificação dos cheques em circulação. Todos os cheques em
circulação há mais de 90 dias deverão ser analisados e se necessário cancelados.
O Tesoureiro deverá solicitar ao Banco, até ao primeiro dia útil de cada mês, o extracto bancário da conta do
projecto, com indicação do período que se pretende reconciliar.
Os extractos bancários são posteriormente enviados à Contabilidade para reconciliação com o extracto da
contabilidade.
Os Gestores financeiros da ACs e da ANAC e o Assistente Financeiro deverão ter acesso ao extracto bancário
mensalmente para facilitar a preparação dos relatórios de execução orçamental previstos no 3.4.2.
A reconciliação bancária deve ser efectuada no modelo próprio (Anexo I - Modelo 2: Reconciliação bancária) através
da confrontação dos extractos enviados pelo banco com o controlo bancário interno. A reconciliação deverá consistir
na picagem dos movimentos reflectidos no extracto bancário com os da contabilidade para identificação de valores
em aberto.
Os movimentos em aberto, identificados no processo de picagem, poderão ser do seguinte tipo:
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Na análise de reconciliações, deve-se investigar adequadamente os itens que apareçam dois meses consecutivos na
reconciliação. Caso sejam débitos ou créditos do banco que não tenham sido contabilizados, deve-se detectar a
razão do sucedido e se não existirem ou tiverem sido extraviados os documentos de suporte, deve-se solicitar ao
banco as respectivas segundas vias.
Os cheques em circulação há mais de 90 dias devem ser analisados e se necessário deverão ser anulados. Caso o
beneficiário do cheque reclame o seu cancelamento, a Tesouraria deverá emitir um novo cheque, explicando as
respectivas causas do cancelamento.
Após identificação e regularização dos movimentos em aberto, a Tesouraria deverá garantir a actualização do
Controlo Bancário para que os movimentos e saldos reflictam a verdadeira situação das disponibilidades bancárias.
A actualização do Controlo Bancário deverá ser consubstanciada por um documento escrito, aprovado pelo Gestor
Financeiro, que indica a correcção a efectuar.
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Emitir Requisição
de Fundos
Despesa Orçamental
Sim Sim
Elaborar
Propost a de
Redist ribuição
Orçamental
Não
Comité de Direcção
Analisar Sim
Propost a de Propost a Actualizar
Redist ribuição Aprov ada? Orçamento
Orçamental
Tesoureiro
Gerir
Pagamentos
► Os pagamentos das ACs para as actividades do projecto, deverão ser efectuados através de transferência
bancária, cheques e numerário (Fundo de Maneio), devendo-se privilegiar pagamentos através de
transferências bancárias;
► As despesas susceptíveis de pagamento através do Fundo de Maneio são aprovadas pelo próprio Tesoureiro,
após a verificação do processo normal de autorizações;
► O Gestor Financeiro deverá definir em coordenação com o Tesoureiro, o valor mínimo que deverá existir em
caixa e bancos;
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24 Abril de 2017
► Todas as despesas devem ser justificadas através da apresentação de justificativos válidos e originais.
A solicitação de fundos é emitida pelas UF’s mediante o envio de uma requisição interna acompanhada pelos
respectivos documentos de suporte (ex. cotações, facturas, contractos). Esta requisição é autorizada pelo
responsável máximo da UF requisitante ou seu substituto, através da aposição da assinatura e data.
Tratando-se de solicitação de fundos para aquisição de bens, a requisição é efectuada através duma carta que é
enviada ao Gestor Financeiro. Esta carta deve descrever as especificações técnicas do bem requerido, com
indicação das respectivas quantidades.
Com base na carta recebida, a UF emite uma requisição com indicação do tipo e quantidade dos bens requeridos,
valor e fornecedor. Esta requisição deverá ser acompanhada com o mínimo de três (3) cotações de fornecedores
diferentes.
Tratando-se de solicitação de serviços, a requisição é acompanhada por uma carta com descrição detalhada do tipo
e natureza do serviço requerido. Neste caso, as requisições de fundos são enviadas directamente para aprovação do
Gestor do Projecto.
Quando a solicitação de fundos estiver relacionada com serviços contratados, a requisição deverá ser acompanhada
pelo respectivo contrato de fornecimento de serviços. Caso contrário, deve se proceder à consulta no mercado, de
acordo com os procedimentos de procurement descritos no presente Manual de Procedimentos.
A requisição de fundos e os respectivos documentos de suporte são enviados pelas UF´s para a área do Gestor
Financeiro, onde se procede a cabimentação da despesa.
Antes de efectuar a cabimentação, o Gestor Financeiro deverá proceder a validação da própria requisição,
verificando se a sua autorização foi efectuada por um responsável competente (chefe da área funcional requisitante
ou seu substituto).
A cabimentação da despesa consiste em verificar as seguintes situações:
A requisição de fundos com os respectivos documentos de suporte, após cabimentação pelo chefe da UF, é enviada
ao Gestor Financeiro que procede à sua análise tendo em consideração os seguintes aspectos:
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► A evidência da cabimentação da despesa deve estar reflectida na própria requisição de fundos, através da
indicação da situação orçamental da rubrica (ex. saldo orçamental inicial e saldo orçamental corrente),
assinatura do responsável pela cabimentação e data.
Após análise do pedido de fundos, o Gestor Financeiro emite um parecer. Se o parecer não é favorável, a
documentação é devolvida ao requisitante, com indicação das causas. Adicionalmente, o Assistente Financeiro deve
comunicar a AFD sobre anomalias verificadas em situações de requisições de pagamentos pelos beneficiários.
Após parecer favorável do Gestor Financeiro, o Tesoureiro analisa a documentação recebida e confere a
cabimentação e o Parecer do Gestor Financeiro. Com base no valor e tipo de despesa requerida, o Tesoureiro
identifica o tipo de meio de pagamento a emitir, tendo em conta o seguinte:
► Sempre que o valor existente em caixa for igual ou inferior a 20% do valor máximo definido;
► No último dia útil de cada mês, para que se faça o fecho mensal.
2
Valor a ser definido pelo Comité de pilotagem no início do projecto, podendo ser variável para cada beneficiário do projecto
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Para reposição do Fundo Fixo de Caixa, o Tesoureiro deverá enviar ao Gestor Financeiro o Pedido de Reposição de
Fundo Fixo (Anexo I - Modelo 4: Reposição de Fundo Fixo), com a descriminação das despesas realizadas e
indicação do valor a repor, que deverá ser o somatório dos valores dos justificativos apresentados.
O pedido de reposição do Fundo Fixo de Caixa é enviado juntamente com os justificativos originais das despesas
realizadas.
Depois de conferir os justificativos, o Gestor Financeiro autoriza a emissão do cheque a favor do Tesoureiro. Após
levantamento do cheque e reposição do Fundo Fixo de Caixa, o Tesoureiro deverá actualizar a conta bancos e a
conta caixa.
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O pedido de fundos cuja despesa requer pagamento através de bancos (transferência bancária ou cheque), é
enviado ao responsável pela autorização da despesa de acordo com a Matriz de Autorização da Despesa,
juntamente com os respectivos documentos de suporte
A Matriz de Autorização de Despesas definida para o Projecto é apresentada na tabela seguinte:
A autorização das despesas é efectuada mediante a aposição da assinatura e data na própria requisição de fundos.
A Matriz acima definida não é aplicável nas seguintes situações:
Após cabimentação e autorização da despesa, a Tesouraria deverá verificar se o valor das disponibilidades em caixa
(para pagamentos através de Fundo Fixo de Caixa) e em bancos (para pagamentos através de cheque/transferência
bancária) é suficiente para cobrir o montante requisitado, tendo em atenção o valor mínimo que deve existir em
caixa e bancos, por forma a evitar:
A autorização de pagamentos é efectuada através da aposição de pelo menos duas assinaturas, devendo ser
obrigatórias pelo menos duas assinaturas.
A tesouraria é responsável pela efectivação de todos pagamentos das ACs após a autorização do pagamento por
parte do Administrador.
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Todos pagamentos efectuados devem ser registados. Tratando-se de pagamentos por cheques ou transferência
bancária, deve-se efectuar o registo no Mapa de Controlo Bancário com a indicação, de entre outras, da seguinte
informação:
► Nome do beneficiário;
► Valor;
► Descrição do tipo e natureza da despesa;
► Número de referência do cheque/transferência bancária;
► Data da emissão.
Relativamente às despesas pagas em numerário, o registo é efectuado no Mapa de Controlo de Caixa/Fundo de
Maneio (Anexo I - Modelo 5: Mapa de Controlo de Caixa), através do lançamento da seguinte informação:
► Nome do beneficiário/requisitante;
► Número de Identificação do Beneficiário, incluindo a localização e contacto telefónico e/ou email;
► Valor;
► Descrição do tipo e natureza da despesa e indicação da respectiva rubrica orçamental;
► Data de levantamento do numerário.
Todos pagamentos efectuados devem ser justificados no prazo máximo de 72 horas após o desembolso do Valor.
Tratando-se de actividades que envolvem deslocação, a apresentação de justificativos é efectuada 72 horas após o
regresso.
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Descrição do Fluxograma
Assinatura de
Contrato
AC
Contrato com
Equi pa de Project o é
especificações
informada do
técnicas
contrato
Gestor Financeiro
Fornecimento de
Bens e Serv iço
O Gestor Financeiro deve preparar o contrato conforme ao padrão da AFD, com base nas informações do processo
de Procurement.
Esta actividade garante que as expectativas de ambas as partes, bem como as especificações dos serviços e/ou
equipamentos necessários, são claramente compreendidas e documentadas.
Recomenda-se que sejam preparados dois originais do contrato e sejam assinados por ambas as partes. Um original
deve ser enviado ao Fornecedor. O segundo original deve ser arquivado na área Financeira até à recepção da factura.
O Administrador do Parque (para o caso das ACs) e o Director Geral (para o caso da ANAC) deve assinar todos os
contractos com Fornecedores.
O Gestor Financeiro deve registar informação sobre o Fornecedor na ferramenta COSTAB, incluindo a seguinte
informação:
► Número e título do contrato;
► Detalhes do Fornecedor;
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24 Abril de 2017
O Oficial de Compras e o Gestor financeiro devem informar a equipa de projecto sobre o contrato existente.
Uma cópia do contrato assinado é enviada para a Área Financeira e outra cópia é arquivada pelo Gestor do Projecto.
Pela natureza da actividade das ACs, a conjuntura do mercado nacional e os tipos de contractos existentes sucede-
se, que em alguns casos, os parceiros de implementação das ACs são fornecedores de alguns serviços aos
beneficiários do projecto, nomeadamente i) horas de voo de fiscalização aérea, ii) formação e capacitação dos
técnicos e das ACs. Para estes casos, as actividades devem ser previstas na altura da elaboração dos orçamentos
parciais anuais dos beneficiários de modo que o Comité de pilotagem possa validar a sua realização e incorporação
no plano orçamental global.
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Carta se Pedido de
Desembolso e Desembolso
Justificativ o
Validar a Carta e os
Justificativ os
ANAC
Recepção do
Carta do Pedido de
Desembolso
Desembolso e
Justificativ o
Banco de Moçambique
Não Sim
Pedi do em
AFD
► A AFD vai alocar a benefício da ANAC e das ACs do projecto uma subvenção num montante de EUR 4.000.000
(quatro milhões de euros), incluído 58.355,00 € de reserva para imprevistos;
► No início do projecto a ANAC recebera um adiantamento de EUR 1.000.000,00, dos quais uma parte será
transferida para as ACs, em tranches a acordar entre a ANAC e as ACs, com base no orçamento do projecto;
► As ACs deverão abrir uma conta bancária especial em seu nome localizada num banco comercial julgado
aceitável pela AFD;
► Os extractos da conta especial do projecto devem ser enviados à AFD numa periodicidade trimensal ou sempre
que se verificarem pedidos de renovação do adiantamento;
A AFD reserva-se o direito de não dar seguimento ao pedido de renovação, sempre que o dossier não estiver
completo de acordo com o artigo 2.4 (Condições suspensivas) da Subvenção de Financiamento.
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24 Abril de 2017
► A ANAC de acordo com a subvenção vai abrir uma conta especial ao qual será o meio pelo qual a AFD, através
do Banco de Moçambique, irá canalizar os desembolsos para o projecto. Por sua vez, as ACs (PNL e RNN) irão
abrir também contas especiais em bancos aceitáveis para os depósitos e movimentos dos fundos referentes as
actividades da componente 1 do projecto;
► A ANAC informará à Direcção Nacional do Tesouro (DNT) – Departamento de Gestão da Conta Única do Tesouro,
ao Banco de Moçambique e a AFD as informações relativas as contas do projecto abertas em nome que do PNL
e da RNN;
► A ANAC solicitará o adiantamento dos fundos para o PNL e RNN;
► O BM depositará os valores na conta da ANAC uma vez reunidas as condições do artigo 2.4 da Subvenção
Financeira de acordo com o esquema 3.4.6.
3.4.7.1 Auditorias
Cada conta do Projecto deverá estar sujeita a auditorias anuais durante todo período da sua utilização. Essas
auditorias serão realizadas por uma empresa de auditoria independente e que possui boa reputação, escolhida por
cada Beneficiário Final e após a emissão do parecer de não objecção pela Agência sobre os termos de referência do
trabalho de auditoria e da empresa de auditoria seleccionada. As auditorias deverão, nomeadamente, verificar, se
os fundos da Subvenção desembolsados a cada conta do Projecto foram utilizados em conformidade com as
disposições da presente Convenção. Os relatórios de auditoria deverão estar disponíveis no prazo de três (3) meses
após o fim de cada ano fiscal.
Com vista a garantir que desvios sobre os objectivos do projecto sejam acautelados, deverão ser desenvolvidas
actividades de Auditoria e controlo interno. O Comité de Pilotagem das ACs e o Assistente Financeiro deverão
periodicamente identificar áreas de maior exposição ao risco do projecto de forma a definir prioridades para análise
no âmbito das actividades de Auditoria Interna e servir de base de orientação para a definição do Plano de
Actividades do ano subquente. A análise de controlo e risco deverá garantir que:
► As actividades de fiscalização e controlo seleccionem as áreas a verificar de acordo com o perfil do risco do
projecto;
► Todos intervenientes, gestores e responsáveis das unidades funcionais são consultados e concordam com a
priorização das áreas à fiscalizar/controlar; e
As UFs deverão fazer a análise do risco das actividades relacionadas a sua área para posterior submissão ao Comité
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Relatório Geral de Execução do Projecto
24 Abril de 2017
O risco inerente deve ser avaliado quanto à probabilidade de ocorrência e ao impacto que terá sobre o cumprimento
dos objectivos do projecto caso ocorra:
► Probabilidade de ocorrência – representa a possibilidade de um dado evento se verificar, não tendo em linha de
conta os controlos implementados;
Para cada um destes critérios, a UF (em primeira instância) e o Comité de Pilotagem devem atribuir uma
classificação, com base numa escala de avaliação de 1 a 5. Quanto maior a classificação maior a probabilidade de
ocorrência/impacto. Da análise deve resultar a Matriz de avaliação do Risco Inerente, que permite identificar os
riscos mais críticos para o APPEM.
Os resultados da análise deverão ser incorporados nos relatórios periódicos e reportados a ANAC. Para os casos em
que os desvios afectam questões orçamentais e de desembolso deve ser notificada a AFD para emissão da Não
objecção nas alterações orçamentais propostas.
► Proporcionar aos responsáveis das ACs e da ANAC uma intervenção consistente para assegurar a realização dos
objectivos previstos.
A AFD pode no exercício da sua função de fiscalizador, solicitar os documentos de concursos de licitação, os
comprovativos de pagamentos, os extractos bancários e outros considerados relevantes. Para tanto, a ANAC deve
garantir o arquivo em local e forma disponível, durante ao menos dez anos, a partir da Data Limite de Desembolso
dos Fundos, estipulada no Convenção de Financiamento, a documentação relativa a esses processos, dentre os
quais os documentos que devem ser objecto de Comunicado de Não Objecção.
A Gestão dos beneficiários de nível 1 e 2, e o Assistente Financeiro vão realizar a avaliação da execução do projecto
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Relatório Geral de Execução do Projecto
24 Abril de 2017
e sistematizar resultados (financeiros e técnicos) num relatório final que deve ser aprovado pela Direcção da ANAC,
conforme for a unidade beneficiária.
O Assistente Financeiro irá fazer a validação dos relatórios. Após validação, o Assistente Financeiro submete os
relatórios ao Director Geral da ANAC (beneficiário de nível 1) para aprovação.
Após aprovação pelo Director Geral do relatório final de monitoria, o mesmo deve fazer a assinatura com a indicação
da data.
Após a assinatura do relatório, o Assistente Financeiro deve submeter o relatório final a AFD.
O relatório final do projecto deve ser arquivado na pasta do projecto (formatos físico e digital) pelo Assistente
Financeiro.
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Reporte à AFD
24 Abril de 2017
Os relatórios para a AFD são fornecidos de acordo com a data de apresentação prevista no contrato e plano de
actividades do projecto.
Com base nas actividades realizadas, a Gestão da AC em coordenação com o Assistente Financeiro, tendo como
base a informação recebida das UFs, devem preparar o relatório do exercício referente a todas as concessões
encerradas e em curso.
O Assistente Financeiro e o Gestor Financeiro devem garantir a confirmação do registo da informação no sistema,
após a recepção do email ou carta.
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Procedimentos de Conclusão
24 Abril de 2017
A Gestão da AC e a ANAC procedem com o arquivo do relatório final do projecto na pasta do projecto.
Quando todas as actividades do projecto estão concluídas e reportadas, o Gestor do Projecto deve apresentar a AFD
e a ANAC:
► As contas finais de acordo com os relatórios financeiros;
► Fornecer relatórios de progresso contendo informações referente às actividades realizadas durante o
projecto.
As contas finais são descritas no relatório financeiro contendo informações das despesas executadas.
Em caso de não utilização de fundos por parte do Beneficiário e sem o devido justificativo por escrito, os fundos
remanescentes devem ser reembolsados à AFD.
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Anexos
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Plano de Procurement3
Valor Total do
Contrato Data para
Nome do Contrato Valor do Primeiro Tipo de Tipo de Método de Método de Revisão pela Publicação PQL Data de Assinatura Data de término do
(Taxas e Apresentação de
Ano Contrato4 Concurso5 Contratação6 Selecção7 AFD8 ou REI do Contrato Contrato
impostos Propostas
inclusos) €
− 1a
Fase: fim do primeiro
N/A Segundo ano
Formação e Treinamento
160.000 70.000 C NCB/ICB OIB QCBS Prior 6 semanas Trimestre de − 2a
dos Fiscais das ACs
2017 Fase: Fim do terceiro
ano
Capacitação dos
Segundo Terceiro Semestre de
Administratores das ACs
18.000 12.000 C NCB/ICB OIB QCBS Preliminar N/A 6 semanas Trimestre de 2017
em gestão de operações
2017
de fiscalização
3
Plano do Primeiro Ano do Projecto –
4
C Para consultoria; W para obras; G para bens; O para outros.
5
NCB: Concurso de Âmbito Nacional; ICB: Concurso de Âmbito Internacional
6
REOI: Solicitação de Manifestação de Interesse; OIB: Concurso Público; RCB: Concurso Restricto; DC: Adjudicação Directa; SS: Contratação de fonte única; PQL: Pré-Qualificação; REOI + RCB para Concurso
Limitado após Expressão de Manifestação de Interesse; PQL + OIB para Abertura de Concurso após Pré-qualificação.
7
QCBS: Qualidade e Custo; QBS: Baseado na Qualidade; FBS: Orçamento Fixo; LCS: Menor Custo; LESCS: Substancialidade de requisitos compatíveis e Menor Avaliação (lower evaluated and substantially
compliant bidder).
8
Decisão a ser Tomada após aprovação preliminar da AFD para posterior avaliação.
53
Valor Total do
Contrato Data para
Nome do Contrato Valor do Primeiro Tipo de Tipo de Método de Método de Revisão pela Publicação PQL Data de Assinatura Data de término do
(Taxas e Apresentação de
Ano Contrato4 Concurso5 Contratação6 Selecção7 AFD8 ou REI do Contrato Contrato
impostos Propostas
inclusos) €
Contrato de Assistência
15 dias após o 15 dias após Segundo Após um ano da data
Jurídica para Assuntos
235.250 36.012,50 C NCB REOI + RCB QCBS N/A deadline da divulgação dos Trimestre de da assinatura
Ambientais (Para RNN,
submissão resultados 2017 (Renovável)
PNL e ANAC)
15 dias após Segundo 9
Construção de um Posto 15 dias após a 6 meses meses após
60.000 20.000 W NCB OIB QCBS Preliminar Publicação da PQL ou Semestre de a assinatura do
de Fiscalização no PNL submissão
REI 2017 contrato
Remodelação e melhoria
15 dias após Segundo
de posto de Fiscalização 15 dias após a 4 meses após a
70.000 25.000 W NCB OIB QCBS Preliminar Publicação da PQL ou Semestre de
de Massingir (Posto submissão assinatura do contrato
REI 2017
Velho)
Abertura de Estrada no 15 dias após Terceiro
15 dias após a 3 meses após a
PNL de km no troço (a 24.000 6.000 W NCB OIB QCBS Preliminar Publicação da PQL ou Quadrimestre de
submissão assinatura do contrato
definir) REI 2017
9
Trata-se de uma despesa a acontecer em 2017 e 2018.
54
Valor Total do
Contrato Data para
Nome do Contrato Valor do Primeiro Tipo de Tipo de Método de Método de Revisão pela Publicação PQL Data de Assinatura Data de término do
(Taxas e Apresentação de
Ano Contrato4 Concurso5 Contratação6 Selecção7 AFD8 ou REI do Contrato Contrato
impostos Propostas
inclusos) €
Após entrega das
Aquisição de bicicletas 10 dias após a Terceiro Trimestre
3.000 3.000 G NCB RCB QCBS Preliminar N/A viaturas e verificação
para o PNL submissão de 2017
de conformidades
Aquisição de Após entrega do
15 dias após o 6 semanas após Segundo
Equipamento Diverso equipamento e
77.600 77.600 G NCB REOI + RCB QCBS N/A deadline da divulgação dos Semestre de
para actividades de verificação de
submissão resultados 2017
fiscalização conformidades
Aquisição de
Após entrega das
equipamentos para 10 dias após a Terceiro Trimestre
32.500 32.500 G NCB RCB QCBS Preliminar N/A viaturas e verificação
Monitoria de elefantes submissão de 2017
de conformidades
nas ACs
Após entrega do
Equipamento de 15 dias após o 6 semanas após
Terceiro Trimestre equipamento e
escritório incluindo 69.318 25.800 G NCB REOI QCBS N/A deadline da divulgação dos
de 2017 verificação de
manutenção (valor fixo) submissão resultados
conformidades
Após um ano da data
Fornecimento de 15 dias após a Terceiro Trimestre
180.000 45.000 G NCB RCB QCBS Preliminar N/A da assinatura
combustível para o PNL submissão de 2017
(Renovável)
55
Valor Total do
Contrato Data para
Nome do Contrato Valor do Primeiro Tipo de Tipo de Método de Método de Revisão pela Publicação PQL Data de Assinatura Data de término do
(Taxas e Apresentação de
Ano Contrato4 Concurso5 Contratação6 Selecção7 AFD8 ou REI do Contrato Contrato
impostos Propostas
inclusos) €
Operações de Captura
para monitoria de 16.000 16.000 O N/A N/A N/A Preliminar N/A N/A N/A N/A
elefantes nas ACs
Salário de pessoal do
352.000 88.000 O N/A N/A N/A Preliminar N/A N/A N/A N/A
posto de sector (RNN)
Salário do Law
enforcement operations 124.000 31.000 O N/A N/A N/A Preliminar N/A N/A N/A N/A
mentor) – RNN
Provisão de Serviços de
Após um ano da data
Comunicação telefónica 30 dias após a Terceiro Trimestre
70.000 17.500 O NCB RCB LCS Preliminar N/A da assinatura
e de internet para ANAC submissão de 2017
(Renovável)
e suas Acs
56
O detalhe da tabela e o orçamento global do projecto é apresentado na secção seguinte.
57
Orçamento do Projecto
Projecto Áreas Protegidas e Protecção de Elefantes (Reserva Nacional do Niassa e Parque Nacional do
3.941.645,00 1.079.148,50
Limpopo) - (EUROS)
Formação de Fiscais das Áreas de Conservação 178.000,00 88.000,00 -
Treinar fiscais em planeamento de
operações, gestão de fiscalização, Número de
Parque Nacional
elaboração de relatórios de formações 1 0 1 1 3 10.000,00 10.000,00 - -
do Limpopo
patrulha e preparação de autos e realizadas
"field forensic"
Treinar fiscais em planeamento de
operações, gestão de fiscalização, Número de
elaboração de relatórios de formações 1 0 1 1 3 60.000,00
patrulha e preparação de autos e realizadas
"field forensic"
Reserva Nacional Treinar administradores da RNN e
168.000,00
do Niassa PNL em Gestão de Operações de
Fiscalização (law eforcement Número de
management) com enfoque para cursos 1 0 0 0 1 18.000,00
patrulhamento participativo e realizados incluir
liderança (front line staf and
decision making);
58
Componente 4: Gestão das Áreas de Conservação e da Fauna Bravia
Euros
Área Acção Indicador Metas anuais
Total Total Inicial 2017 2018 2019 2020
do Limpopo Remodelar o posto de fiscalização
Nr de postos 1 0 0 0 1 70.000,00 25.000,00
de Massingir (Posto Velho)
Abertura de vias de acesso
Nr de vias 2 0 0 0 2 24.000,00 6.000,00
(estradas + manutenção)
Adquirir viaturas 4*4 Nr de viaturas 2 0 0 0 2 120.000,00 120.000,00
59
Componente 4: Gestão das Áreas de Conservação e da Fauna Bravia
Euros
Área Acção Indicador Metas anuais
Total Total Inicial 2017 2018 2019 2020
Equipamento de escritório incluindo Nr de material
19.318,00 5.800,00
manutenção (valor fixo) de escritório
Valor fixo para combustível dos Qtd de
292.584,00 73.146,00
veículos combustível
Salário de pessoal do posto de
Nr de pessoal 352.000,00 88.000,00
sector
Salário do Law enforcement
operations mentor (Janeiro 2017 - Nr de indivíduos 1 124.000,00 31.000,00
Abril 2018)
Contribuição para alimentação de
campo para os fiscais (5 Euros por Nr de fiscais 18.360,00 4.590,00
fiscais)
60
Componente 4: Gestão das Áreas de Conservação e da Fauna Bravia
Euros
Área Acção Indicador Metas anuais
Total Total Inicial 2017 2018 2019 2020
Mitigação do conflito Homem-Fauna bravia 290.000,00 28.000,00
Realizar vigilância
150.000,00 37.500,00
aérea nas AC
Parque Nacional Realizar operações de vigilância
Horas de voo 40 40.000,00 10.000,00
do Limpopo aérea
Reserva Nacional Realizar operações de vigilância
Horas de voo 110 110.000,00 27.500,00
do Niassa aérea
61
Componente 4: Gestão das Áreas de Conservação e da Fauna Bravia
Euros
Área Acção Indicador Metas anuais
Total Total Inicial 2017 2018 2019 2020
Parque Nacional do Limpopo e
ANAC (advogado de crime
ambiental (salario, perdiem,
transporte nacional)
Criar base de dados dados sobre
Luta contra a caça furtiva (compra Nr. De
3 14.800,00 14.800,00
de labtop e software, demostraçao, computadores
consultor)
Realizar contagem aérea nacional
Nr de contagens 1 500.000,00 100.000,00
do elefante (valor fixo)
Apoiar a comunicação (valor fixo) 70.000,00 17.500,00
Assistente administrativo e
financeiro (salário, per diem por
111.500,00 8.750,00
dias de campo, transporte para
visitar as AC)
Realizar auditoria financeira anual
60.000,00 15.000,00
do projecto
Avaliação final do projecto 40.000,00
62
Entrevistas Realizadas
63
Termos de Referência do Assistente Financeiro
TERMOS DE REFERÊNCIA
Projecto Áreas Protegidas e Protecção dos Elefantes em Moçambique financiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)
4. Responsabilidades
Assegurar a Direcção Administrativa e Financeira do Projecto Áreas Protegidas e Protecção dos Elefantes em Moçambique, nomeadamente:
a) Agregar os planos de trabalho e os orçamentos dos diferentes intervenientes do projecto;
b) Assessorar as partes interessadas dos procedimentos de execução financeira (respeito pelos procedimentos da AFD);
c) Apoiar as partes interessadas na gestão dos contratos para a prestação de serviços que exigem um pagamento directo da AFD;
d) Receber as memórias de despesas dos diversos actores e verificar a sua conformidade com os procedimentos da AFD;
e) Desenvolver técnicas de relatórios de execução do projecto por meio da consolidação dos relatórios técnicos enviados pelas partes envolvidas mo projecto;
f) Submeter regularmente a AFD e a ANAC as despesas consolidadas e validadas pelas partes interessadas;
g) Assegurar a reconciliação de todas as contas bancárias e de todos os centros de custo;
h) Preparar os relatórios financeiros periódicos e anuais para apresentação ao comité de gestão do projecto e alertar de desvios relevantes ao planificado;
i) Organizar e supervisionar as operações de auditoria das despesas dos intervenientes e assegurar o cumprimento das suas recomendações.
5. Formação
64
No mínimo, o candidato deve possuir:
a) Licenciatura nas áreas de gestão administrativa, financeira, contabilidade ou qualificações equivalentes.
6. Outras qualificações
7. Resultados Esperados
a) Mensal
Reconciliação bancária para as contas do Projecto, usando os modelos de acordo com os procedimentos da AfD, assim como o tradicional método de reconciliação bancária vigente;
Relatórios financeiros a AfD através da Administração Nacional das Áreas de Conservação.
b) Trimestral
Relatório financeiro com base em desembolsos realizados;
Fluxos financeiros previsionais;
Extractos das Despesas Realizadas;
Pagamentos Directos.
c) Anual
Extracto anual de todos os fundos do Projecto;
Apoiar a auditoria anual efectuada pelos auditores externos e submeter as partes envolvidas no projecto dentro do prazo definido.
65
Modelos de Preenchimento
Valor Montant
Taxa de Montante Observações
Fornecidor Data Justificativo Forma de
Objecto da despesa Referência Data câmbio equivalente em Data
ou contratante Efectivame n° pagamento
Moeda Inicial Saldo Moeda Sem imposto Impostos 1EUR=Moeda. euros
nte pago
1 XXXXXXXX YYYYYYYY ZZZ 09-10-2004 EUR 17.750,00 2.575,00 15.175,00 ABCD1234 05-07-2004 ETB 2.796,00 27,96 10,156033 278,06 12-12-2004 transferência bancária
2 nnnnnnnnnnn vvvvvvvvvvv FFFFFFFFFF 05-10-2004 EUR 12.000,00 3000 9.000,00 defrg9875 05-07-2004 DJF 135.000.000,00 135.000,00 195,3125 691.891,20 18-12-2004
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
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Modelo 2: Reconciliação Bancária
Modelo 2
Reconciliações Bancárias
Banco/Delegação………………………………………………….
Sub Total
Observações
67
Modelo 3: Contagem de Caixa
Modelo 3
Data
Horas
Meticais
Em Notas Em Cheques
Valor Quantidade Total Valor Quantidade Total
Outros Valores
Total de Contagem
Total pelo Registo
Diferença
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Modelo 4: Reposição de Fundo Fixo
Modelo 4
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Modelo 5: Mapa de Controlo de Caixa
Modelo 5
Mês:………………………………………/…………
Saldo Inicial
70
Modelo 6: Mapa de Controlo de Bancário
Modelo 6
71
Assurance | Tax | Transactions | Advisory
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