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ANALISE ESTRUTURAL I

Prof. Esp. Leandro Chagas Oliveira

E-mail: leandro.factiva@gmail.com

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Disciplina: Analise estrutural I

Carga horária semanal: 4 horas

Carga horária semestral: 72 horas

Horários: Quarta-feira
18:30-22:00

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Conteúdo:
1. Sistemas e elementos estruturais
2. Equações de equilíbrio
3. Morfologia das estruturas, graus de
liberdade e restrições
4 . To p o l o g i a d a s e s t r u t u r a s : n ó , e i x o s
locais e globais.
5. Classificação das estruturas
6. Cargas e aplicadas e reações
7 . D i a g r a m a s d e m o m e n t o f l e t o r,
esforço cortante e esforço normal.

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8. Vigas simples e vigas Gueber
9. Quadros isostáticos planos
1 0 . Tr e l i ç a s i s o s t á t i c a s
11.Grelhas isostáticas
12.Utilização de programa de computador

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Bibliografia Básica:
1. K r i p k a , M o a c i r. A n á l i s e E s t r u t u r a l p a r a
Engenharia Civil e Arquitetura – Estruturas
I s o s t á t i c a s . S ã o P a u l o P i n i 2 0 11
2. Leet, Kenneth M.; Uang, Chia-ming;
Gilbert, Anne M. Fundamentos da Análise
Estrutural. São Paulo MacGraw Hill, 2009.
3. Sussekind, Jose Carlos. Curso de Análise
Estrutural. Rio de Janeiro: Globo 1981.
4. Martha, Luiz Fernando. Análise de
Estruturas- Conceitos e Métodos Básicos.
R i o d e J a n e i r o : E l s e v i e r, 2 0 1 0 .

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Avaliações:

I Unidade:
- Trabal ho em equi pe
-Prova individual

II Unidade:
- Trabal ho em equi pe
-Prova individual

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A ANALISE ESTRUTURAL
Dados

Estrutura Carregamento

Quais os
objectivos ?

Avaliar o “comportamento” da estrutura

Com que grandezas ?


 Trabalhando com que equações ?

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CONCEITO
A análise estrutural é a parte da
Mecânica que estuda as estruturas,
consistindo este estudo na
determinação de esforços e das
deformações a que elas ficam
submetidas quando solicitadas por
agentes externos (cargas, variações,
térmicas, movimento de seus apoios,
etc.).

(Sussekind, Jose Carlos. Curso de Análise Estrutural. Rio de


Janeiro: Globo 1981, 2009.)

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SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
Eng. Naval

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SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
Eng. Aeronáutico

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SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
Eng. Mecânico

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SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
Eng. Civil

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SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
Os sistemas estruturais são constituídos
de um elemento ou conjunto de elementos
ligados entre si e externamente ao solo,
de tal forma que o sistema assim
formado seja estável. A estrutura é
portanto, um sistema adequado para
receber solicitações externas e
encaminha-las internamente até seus
vínculo exteriores.

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Os elementos estruturais , assim como toda e
qualquer estrutura, devem apresentar as
propriedades de resistência e de rigidez, isto é,
serem capazes de resistir cargas, dentro de
certos limites, sem se romperem e sem sofrer
grandes deformações ou viações de suas
dimensões originais.

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RESISTENCIA
É a capacidade de transmitir as forças
internamente, molécula por molécula, dos pontos
de aplicação aos apoios, sem que ocorra a
ruptura da peça.

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RIGIDEZ
Capacidade de não deformar excessivamente,
para o carregamento previsto, o que
comprometeria o funcionamento e o aspecto da
peça.

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS
As estruturas podem ser classificadas em função das
dimensões principais de seus componentes, também
chamados de elementos estruturais. Quando duas das
três dimensões do componente estrutural são
pequenas em relação a terceira, este é chamado de
barra e a estrutura formada por mais destes
elementos é dita linear. As estruturas lineares ainda
podem ser planas ou espaciais, conforme os eixos
das barras estejam ou não no mesmo plano.

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

TIPOS :

- Lineares(barras): vigas, pilares, arcos,


treliças, pórticos, grelhas.

- Estruturas de superfície : chapas,


cascas, lajes, abóboda, cúpula.

- Estruturas tridimensionais : bloco de


estacas, barragens.

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Lineares (vigas e pilares) :

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

-Linear(Arco) :

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- Lineares(pórticos):

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- Lineares(treliças - conjunto de
elementos):

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- Lineares(grelhas):

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- Estruturas de superfície : chapas

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- Estruturas de superfície : cúpulas

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- Estruturas Tr i d i m e n s i o n a i s (bloco de
estacas)

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS

- E s t r u t u r a s Tr i d i m e n s i o n a i s ( b a r r a g e n s )

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G RA NDE Z A S F U NDA M E NTA I S
Força:

Grandeza vetorial caracterizada por:

-direção
-sentido
-intensidade.
-ponto de aplicação

O deslocamento associado a uma força é


u m a t r a n s l a ç ã o o u d e s l o c a m e n t o l i n e a r.

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G RA NDE Z A S F U NDA M E NTA I S
Momento:

Grandeza vetorial caracterizada por:

-direção
-sentido
-intensidade.
-ponto de aplicação

O momento representa a tendência de


rotação, em torno de um ponto, provocado
por uma força.

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G RA NDE Z A S F U NDA M E NTA I S
Momento:

O deslocamento associado a um momento


M é uma rotação, ou deslocamento
a n g u l a r.

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SISTEMA DE FORÇAS
Conjunto de um ou mais forças e/ou
momentos.

A ação de uma força F sobre um ponto O,


distante d do ponto P de aplicação da
força F ,é a própria força F, aplicada em
O, mais o momento M de F em relação ao
ponto O.

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SISTEMA DE FORÇAS

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REDUÇÃO DE FORÇAS A UM
PONTO

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CONDIÇÕES DE EQUILIBRIO

Para um corpo, submetido a um sistema de


forças, estar em equilíbrio, é necessário que
elas não provoquem nenhuma tendência de
translação nem rotação a este corpo. Como
a tendência de translação é dada pela
resultante R das forças e a tendência de
rotação, em tomo de qualquer ponto, é dada
pelo momento resultante m destas forças
em relação a este ponto, basta que estes
dois vetores R e sejam nulos para que o
corpo esteja em equilíbrio.

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CONDIÇÕES DE EQUILIBRIO

A condição necessária e suficiente para


que um corpo esteja em equilíbrio
submetido a um sistema de forças, é
que estas forças satisfaçam às
equações vetoriais:

𝑅 = 0
𝑚 = 0
R- resultante das forças
m- momento resultante em relação a
qualquer ponto do espaço.

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CONDIÇÕES DE EQUILIBRIO

Levando-se em conta que:


𝑅 = 𝐹𝑥 + 𝐹𝑦 + 𝐹𝑧

𝑚 = 𝑀𝑥 + 𝑀𝑦 + 𝑀𝑧

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CONDIÇÕES DE EQUILIBRIO

Te m - s e q u e :

𝐹𝑥 = 0 𝐹𝑦 = 0 𝐹𝑧 = 0

𝑀𝑥 = 0 𝑀𝑦 = 0 𝑀𝑧 = 0

Equações universais da
estática.

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CONDIÇÕES DE EQUILIBRIO

Ex1:Determinar F1 e F2

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GRAUS DE LIBERDADE

No espaço, utilizando um
sistema de eixos referenciais,
os vetores dos deslocamentos
lineares(translações D) e os
vetores dos deslocamentos
angulares (rotações θ) são
expressos por suas
c o m p o n e n t e s n o s 3 e i x o s X , Y, Z ,
as quais são denominadas graus
de liberdade.

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GRAUS DE LIBERDADE

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GRAUS DE LIBERDADE

É evidente que esses 6 graus de


liberdade precisam ser
restringidos, de modo a evitar toda
a tendência de movimento da
estrutura, a fim de ser possível
seu equilíbrio. Esta restrição é
dados pelos apoios, que devem
impedir as diversas tendências
possíveis de movimento.

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APOIOS

Te m a f u n ç ã o d e r e s t r i n g i r g r a u s
de liberdade das estruturas,
despertando com isso reações nas
direções dos movimentos
impedidos. Eles são classificados
em função do número degraus de
liberdade permitidos( movimentos
impedidos).

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TIPOS DE APOIOS EM
ESTRUTURAS PLANAS

a) Apoio do 1° gênero : impede


deslocamento no eixo y

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TIPOS DE APOIOS EM
ESTRUTURAS PLANAS

b) Apoio do 2° gênero :impede


d e s l o c a m e n t o n o e i x o X e Y, l i v r e
a rotação.

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TIPOS DE APOIOS EM
ESTRUTURAS PLANAS

c) Apoio do 3° gênero ou engaste :


impede todos deslocamentos e
todas as rotações.

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EXERCICIO

Ti p o s d e n ó s :

-Nó Rígido: todos os reforços são transmitidos( H,V e


M)

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EXERCICIO

Ti p o s d e n ó s :

-Nó flexível ou rotulada: só as forças são transmitidos


( H,V), momento nulo.

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EXERCICIO
Ti p o s d e e i x o s :

Sistema Global (x,y,z) – SG:


Sistema de eixos cartesianos
ortogonais de referência da
estrutura como um todo.

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EXERCICIO
Ti p o s d e e i x o s :

Sistemas Locais (xM,yM,zM) – SL:


Sistemas de eixos cartesianos
ortogonais de referência de cada
membro ou elemento.

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