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Trabalho de Campo de Geologia de Engenharia

PROBLEMAS GEOAMBIENTAIS NA RUA FRANZ VOLLES

Resumo – Resumir conteúdo do estudo realizado em texto, fonte arial 11, até dez linhas.
Parágrafo único. Ressaltar objetivos específicos e resultados alcançados, embora de modo bem
resumido.
Palavras-Chave – Instabilidade de encosta; solos tropicais; granitos.

Abstract – Resume...

Key Words – Slope instability; tropical soils; granites.

Disciplina: Geologia de Engenharia; Semestre: 2017/2; Curso: Engenharia Civil; Professor: Lúcio Flávio da Silveira Matos 1
1. INTRODUÇÃO

ATENÇÃO: O TRABALHO DEVE SER REDIGIDO DE ACORDO COM ESTE MODELO EM


FONTE ARIAL 11 E TOTALIZANDO DE NOVE A DEZ PÁGINAS.
Em Santa Catarina os processos de instabilidades de encostas incidem principalmente na porção
leste do Estado, onde se situa uma sequência de elevações rochosas constituídas pelas Serras
do Mar, do Leste Catarinense e Geral. Nesta região ocorrem rochas magmáticas e metamórficas,
oriundas dos processos orogenéticos, que compõe o Cinturão Dom Feliciano.

2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ESTUDADA

2.1. Aspectos Fisiográficos

A área de estudo corresponde a uma rua da cidade de Blumenau em Santa Catarina. As


coordenadas médias da área tem latitude -26.8367973 e longitude -49.1019458, com uma
elevação média de 51 metros. A rua analisada tem cerca de 2.3 km de extensão, contando com
diversas curvas em sua composição. A Figura 1 mostra uma imagem de satélite do local.

A vegetação do local é composta pelo tipo mata atlântica, com árvores de grande porte
formando uma mata fechada e densa. A rua também composta por pequenas montanhas,
fazendo com que a rua tenha elevações e desníveis diversas vezes.

Figura 1 – Imagem de satélite do local estudado

2.2. Caracterização geológica


A área de estudo está localizada, de acordo com Geobank-CPRM (2013) e Bitencourt et al.
(2008), sobre granitos foliados, calcialcalinos de alto K. A área estudada encontra-se também
muito próxima à transição entre os Granitos e a unidade Ortognaisse Águas Mornas, o que indica
o histórico de metamorfismo nesta região.

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2.3. Caracterização geotécnica
Durante o estudo do solo da área examinada, verificou-se que o solo é uma argila inorgânica
de alta plasticidade, como pode ser visto nas tabelas abaixo.

Limite de Liquidez
Número da 08 31 38 125 188
Cápsula
Peso da 16,2 16,36 26,47 11,47 25,73
Cápsula(g)
C+S+A(g) 30,75 24,61 36,5 25,63 40,56
C+Solo(g) 26,84 22,38 33,53 21,23 35,83
Água(g) 3,91 2,23 2,97 4,4 4,73
Solo(g) 10,64 6,02 7,06 9,76 10,1
Umidade(%) 36,7 37,04 42,06 45,08 46,83
Golpes 50 40 28 19 10
Tabela 1 – Tabela do Limite de Liquidez

Limite de Plasticidade
Número da 466 29 93 91 180
Cápsula
Peso da 24,42 15,5 16,61 27,09 23,76
Cápsula(g)
C+S+A(g) 27,52 18,24 19,55 30,36 26,71
C+Solo(g) 26,89 17,68 18,93 29,68 26,17
Água(g) 0,63 0,56 0,62 0,68 0,54
Solo(g) 2,47 2,18 2,32 2,59 2,41
Umidade(%) 25,5 25,6 26,7 26,25 22,4
Tabela 2 – Limite de Plasticidade

Índice de Plasticidade
Limite de Liquidez 42,4
Limite de Plasticidade 25,29
Índice de Plasticidade 17,11
Tabela 3 – Índice de Plasticidade

Como observado nos resultados dos ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade,
o solo examinado é altamente plástico, o que permite uma alta compressibilidade.

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Peneiramento do solo graúdo
Peneira(mm) Peso Retido(g) Peso que passa(g) % que passa total
50 0 1985,2 100
38 0 1985,2 100
25 0 1985,2 100
19 0 1985,2 100
9,5 13,49 1971,71 99,3
4,8 14,78 1956,93 98,5
2,0 35,73 1921,2 96,7
Tabela 4 – Peneiramento do solo graúdo

Peneiramento do solo miúdo


Peneira(mm) Peso Retido(g) Peso que % que passa da % que passa da
passa(g) amostra parcial amostra total
1,2 1,21 117,902 98,98 95,7
0,600 5,32 112,582 94,51 91,4
0,420 0,21 112,372 94,32 91,2
0,300 8,71 103,662 87,02 84,1
0,150 12,85 90,812 76,24 73,7
0,075 10,37 80,442 76,53 65,3

Como pode ser notado observando as tabelas 4 e 5, o solo analisado apresenta uma
pequena quantidade de solo graúdo, sendo cerca de 30% da amostra solo miúdo, e 65% de silte
e argila.
.

3. CIRCUNSCRIÇÃO DOS PROBLEMAS


3.1. Erosão de parte da calçada
No inicio da rua em análise, passa um pequeno córrego, o que acabou gerando uma
erosão de parte da calçada e do asfalto.
3.2. Construção na encosta
3.3. Rua sem calçada
3.4. Despejo de esgoto no córrego
3.5.

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4. ANÁLISE FENOMENOLÓGICA

Explicar o mecanismo de cada problema, de causa- processo - efeito.

5. SOLUÇÕES PROPOSTAS

As soluções dos problemas diagnosticados são expostas mais detalhadamente com ilustrações
nos parágrafos subsequentes.
Problema A: ......
Texto...
........ (Figura nn).
Estas soluções alternativas....

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Resumir o que foi concluído, principalmente, em termos de fenômenos e soluções.


Recomendar diretrizes para trabalhos/estudos futuros.

REFERÊNCIAS (pq pode incluir materiais não-blibliográficos)

BELL, F.G. Engineering Geology, Elsevier, Oxford, 2007. 593p.


BEVILAQUA, F.Z. (2004) “Estudo do comportamento geomecânico de solos residuais de granito
de Florianópolis”, Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil,
Universidade Federal de Santa Catarina, 114p.
BITENCOURT, M.F. et al. (2008) “Estratigrafia do Batólito Florianópolis, Cinturão Dom Feliciano
na Região de Garopaba - Paulo Lopes, SC” in Revista Pesquisas em Geociências, nº 35, Vol. 1,
p.109-136.
BROMHEAD, E.N. (1979) “A simple ring shear apparatus” in Ground Engineering, Vol. 12, n. 5, p.
40-44.
CPRM – GEOBANK (2013) “Levantamento geológico” in http://geobank.sa.cprm.gov.br; Último
acesso: 02/03/2013
CPRM. Folha SH.22-X-B Criciúma (2000) “Programa levantamentos geológicos básicos do
Brasil: Carta geológica - escala 1:250.000”. Min. de Minas e Energias, Brasília.
FOSSEN, H. (2012) Geologia Estrutural, Oficina de Textos, São Paulo
HEAD, K.H (1982) Manual of Soil Laboratory Testing. Pentech Press, London, v.2.
HEIDEMANN, M. (2011) “Caracterização geotécnica de um solo residual de granulito envolvido
em uma ruptura de talude em Gaspar – SC”, Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 178p.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malha Municipal Digital do Brasil: 2005
(escala 1:500.000). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2005.

Disciplina: Geologia de Engenharia; Semestre: 2017/2; Curso: Engenharia Civil; Professor: Lúcio Flávio da Silveira Matos 5
Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/malhas_digitais/municipio_2005/E1000/
Proj_Geografica/Arc View_shp/Regiao/Sul/>. Acesso em: 28 jul. 2012.

SHARPE, C. F. S. Landslides and related phenomena. New York: Columbia University Press,
1938. 137 p.

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