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Flexíveis
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS - CAMADA DE REVESTIMENTO, BASE, SUB-BASE E
REFORÇO DE SUBLEITO
Revestimento Flexível
Como já apresentado a espessura mínima do pavimento flexível é dada número “N” de equivalentes de
operações de eixo simples padrão de rodas duplas duplas de 80 kN, acumulado durante o período de
projeto. A Tabela 12, indica as espessuras mínimas de revestimento asfáltico recomendadas em função da
experiência do DER/SP.
Concreto asfáltico com 10,0 cm de espessura 1 x 107 < N ≤ 2,5 x 107
Concreto asfáltico com 12,5 cm de espessura 2,5 x 107 < N ≤ 5 x 107
limite, porém que não ocorra o seu rompimento. Para tanto precisamos que sua infraestrutura seja capaz de
suportar o trafego previsto para a rodovia, durante o período de projeto. As condições geotécnicas do solo,
devem ser avaliadas de modo que este receba as tensões previstas e transmita ao subleito tensões
O método relacionada a estrutura necessária e os materiais disponíveis, para cada uma das camadas e seus
coeficientes de equivalência estrutural, e suas capacidades de suporte, ou seja, preconiza que dependendo
Dimensionamento
dos materiais e espessuras das camadas, de pavimentos
dois ou mais Pavimentos Flexíveis 01 / 07
podem ser estruturalmente equivalentes.
A capacidades de suporte dos materiais são obtidas através dos ensaios de CRB e Mini-CBR.
Com base nos resultados da pista experimental da AASHTO* e nos materiais que compõem o pavimento, a
sua equivalência estrutural pode ser estabelecida pelos coeficientes de equivalência estrutural K, sendo
este a relação entre o material a ser utilizado e um material conhecido (padrão). Cada camada deverá
Onde temos:
R = Espessura do revestimento
B = Espessura da Base
h20 = Espessura da Sub-base
granular será calculado a espessura das camadas de base, sub-base e reforço do subleito. Para o
dimensionamento utilizaremos os materiais disponíveis para a execução de cada camada considerando o
respectivo coeficiente de equivalência e a capacidade de suporte (CBR).
As espessuras de base (B), sub-base (h20) e reforço do subleito (hn), poderão ser obtidas pela resolução
sucessiva das seguintes fórmulas:
Onde KR, KB, KS e Kref, representam os coeficientes estruturais do revestimento, base, sub-base e reforço
do subleito respectivamente.Mesmo com a espessura de proteção a sub-base (H20) e a espessura da Sub-
base (h20) mesmo com CBR superior a 20%, a espessura necessária para protegê-la é determinada como se
esse valor fosse 20, daí a sua nomeclatura.
O coeficiente de equivalência estrutural da sub-base granular ou do reforço do subleito deverá ser 1,0 toda
vez que o CBR desses materiais for igual ou superior a três vezes o CBR do subleito.
1,1 0,72
1,2 0,75
1,3 0,76
1,4 0,78
1,5 0,80
1,6 0,82
1,7 0,83
1,8 0,85
1,9 0,86
2,0 0,88
2,1 0,90
2,2 0,91
2,3 0,92
2,4 0,94
2,5 0,95
2,6 0,96
2,7 0,97
2,8 0,98
2,9 0,99
3,0 1,00
Observações finais:
1. Para o caso de solos com limite de liquidez e/ou índice de plasticidade superiores àqueles recomendados
previamente, o material pode ser empregado como base (satisfeitas as demais condições), desde que o
equivalente de areia seja superior a 30%
2. Se o CBR da sub-base for superior a 40% e para N = 5 x 10 6 admite-se substituir, na equação (1), H20 por
0,80 H20. Para N = 5 x 10 7 recomenda-se substituir, na mesma equação, H20 por 1,20 H20.
3. Espessura mínima adotada para as camadas granular = 10 cm.
Texto adaptado da A INSTRUÇÃO DE PROJETO dodeDER/SP
Dimensionamento n. IP-DE-P00/001
Pavimentos Flexíveis rev. A (jan/2006) DER/SP -
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pode ser encontrado na integra na pagina ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/IP-DE-P00-001_A.pdf.
A. somente I e II
B. somente I e IV
C. somente II, III e IV
D. somente II e IV
E. somente I , II e III