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Movimentos Retilíneos
Laboratório 1 – FIS213
Itajubá
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Movimentos Retilíneos
Itajubá
2016
Resumo
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
2 METODOLOGIA............................................................................................................. 6
2.1 Material ....................................................................................................................... 6
2.2 Equipamentos e Método ............................................................................................. 7
4 CONCLUSÕES............................................................................................................... 12
5 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 13
4
1 INTRODUÇÃO
Esse movimento pode ser divido em uniforme, que possui velocidade constante e
também em uniformemente variado, que nesse caso o que é constante é a aceleração do
objeto. Para ambos, a equação geral de velocidade média em um determinado intervalo (1) é
válida:
∆𝑥
𝑉𝑚 = (1)
∆𝑡
𝑆 = 𝑆0 + 𝑉 × 𝑡 (2)
∆𝑉
𝑎= (3)
∆𝑡
𝑎 = 𝑔 × 𝑠𝑒𝑛(𝑖)
ℎ
𝑠𝑒𝑛(𝑖) = (4)
𝑙
𝑒𝑟𝑟𝑜(𝑎) = 𝑔 × 𝑒𝑟𝑟𝑜(𝑠𝑒𝑛(𝑖))
ℎ
𝑒𝑟𝑟𝑜(ℎ) 𝑒𝑟𝑟𝑜(𝑙) 2 2
𝑒𝑟𝑟𝑜(𝑠𝑒𝑛(𝑖)) = √( ) +( ) (5)
𝑙 ℎ 𝑙
𝑉 = 𝑉0 + 𝑎 × 𝑡 (6)
1
𝑆 = 𝑆0 + 𝑉0 × 𝑡 + 𝑎 × 𝑡 2 (7)
2
𝑉 2 = 𝑉02 + 2𝑎 × ∆𝑥 (8)
Sendo assim, o presente relatório registra por meio de descrição, tabelas e gráficos os
experimentos e dados obtidos no primeiro laboratório de Física Experimental da Universidade
Federal de Itajubá sobre Movimentos Retilíneos.
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2 METODOLOGIA
2.1 Material
Antes de iniciar o experimento, foi preciso ajustar os sensores ópticos sobre o trilho.
Esse ajuste foi feito levando em consideração a posição do carrinho ao passar por ele. Isso foi
feito com o auxilio da graduação que estava no trilho de ar, a fim de que a posição fosse a
mais precisa possível.
O primeiro sensor ficou na posição 20, o outro 60, 100, 140 e o último na posição de
180 cm. Tendo assim, 40 cm de distância entre cada sensor.
Experimento I
Para que o experimento tivesse as condições necessárias para reproduzir o movimento
retilíneo uniforme, foi necessário nivelar o trilho de ar. Para isso, o carrinho foi retirado do
trilho e o compressor de ar foi ligado. Depois o carrinho foi colocado no centro do trilho, de
modo que se o mesmo se movimentasse em qualquer direção significaria que o trilho não
estava nivelado. Deste modo, nivelou-se o trilho ajustando os parafusos presentes nos pés de
suporte até o carrinho ficasse completamente parado.
Em seguida, o cronômetro foi configurado, seguindo as instruções contidas no roteiro,
a fim de registrar os intervalos de tempo da passagem do carrinho por cada sensor.
Feitos os ajustes, iniciou-se o experimento: Colocou-se o carrinho no início do trilho,
onde havia um elástico que foi utilizado para impulsioná-lo no inicio de sua trajetória. Ao
passar pelos sensores, o cronômetro registrou o exato momento da passagem. Repetiu-se o
mesmo processo outras três vezes, sempre anotando os tempos medidos pelo cronômetro na
tabela de dados.
Experimento II
Antes de iniciar o segundo experimento, mediu-se o menor lado do calço de madeira
com o paquímetro (essa medida foi chamada de “h”) e a distância entre os apoios do trilho de
ar (chamada de “L”). Colocou-se então o calço de madeira embaixo do pé unitário do trilho,
de modo que o mesmo inclinasse na altura h.
Dando início à segunda parte do experimento, o carrinho foi largado do alto do trilho,
dessa vez sem impulso, passando novamente pelos sensores e registrando os intervalos de
tempo apontados pelo cronômetro na tabela de dados. Repetiu-se o mesmo processo outras
três vezes.
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3 ANÁLISE DE DADOS
Esse capítulo traz consigo os resultados obtidos nos dois experimentos e também uma
pequena discussão entre eles e a revisão bibliográfica.
Foram realizados quatro testes e as medidas de tempo com o plano nivelado estão
presentes na tabela 2. O cronometro iniciou a contagem quando o carrinho passou pelo sensor
0 e os dados mostrados na tabela são os tempos em segundos em que o carrinho passou pelos
outros sensores.
Com os dados da tabela anterior e com o auxilio do programa SciDAVIs foi plotado o
gráfico Posição X Tempo mostrado abaixo:
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Analisando o gráfico acima, percebe-se que ele é linear e sua função é da forma 𝑎𝑥 +
𝑏 = 𝑦. Fazendo um paralelo com a teoria estudada é possível dizer que o movimento
realizado pelo carrinho no primeiro experimento é retilíneo uniforme e sua posição segue a
equação 𝑆 = 𝑆0 + 𝑉 × 𝑡 (2).
Com os dados dessa tabela foi plotado o gráfico do movimento que está mostrado
abaixo.
Comparando esse gráfico com a teoria percebe-se que experimento II foi realizado
com a velocidade variando uniformemente e seu movimento é descrito pela equação (7) como
movimento uniformemente variado.
Outra forma de calcular essa aceleração é pelas fórmulas (4) o erro por (5), sendo
assim:
2,34
𝑎 = 9,8 × 100 = 22,93 𝑐m/s² 𝑒𝑟𝑟𝑜(𝑎) = 1,96 ×10-3 cm
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4 CONCLUSÕES
Porém, mesmo os valores não sendo exatamente iguais eles são bem próximos e
através do gráfico é possível ver que o experimento se aproxima muito da teoria.
Para os próximos laboratórios é indicado que se faça mais teste de cada movimento
para ter mais dados para análise.
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5 BIBLIOGRAFIA
FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física 1: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson
(Addison Wesley), 2008.