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Comissão organizadora
Articulação
Secretaria Anna Raquelle
Bárbara Rocha
Eduardo Rocha Lima
Camila Benezath
Thiago Magri
Clara Passaro
Cícero Castro
Cícero Menezes
Produção
Dilton Lopes
Fernanda Pimenta Fábio Pina
Igor Queiroz
Janaina Chavier
Equipe Gráfica Janaína Lisiak
João Pena
Bárbara Rocha
Leonardo Vieira
Igor Queiroz
Lorena Costa
Leonardo Vieira
Lucas Moreira
Milene Migliano
Maria Isabel Rocha
Milene Migliano
Osnildo Wan-Dall
Site
Ramon Martins
Thiago Magri Thiago Magri
O plano de atravessamento visibilidades propõe
Comissão científica
discutir gestos urbanos utilizando imagens em
Junia Mortimer - UFBA - coord. anteparo. Como anteparo entendemos as diversas
Washington Drummond - UNEB técnicas empenhadas na corporificação de uma
Xico Costa - UFPB imagem. Não se trata de empreender um estudo
Rita Velloso - UFMG representacional dos gestos urbanos, mas de
trabalhar coletivamente na construção do tema
Articulação deste evento pela experiência do visível. Propomos
explorar imagens como instância de pensamento
Camila Benezath que faz aparecer as coisas, conforme flexões
Cícero Menezes ou qualidades heterogêneas; imagens que ao
Bárbara Rocha “relampejar” sobre a malha da urbanidade na qual
Ramon Martins estamos necessariamente implicados promovem,
Fábio Pina ao mesmo tempo, uma torção, um esgarçamento,
Lorena Costa uma instabilidade, um furo nessa malha.
5
V Adriana Caúla
Universidade Federal Fluminense | UFF
caula@globo.com
CC 5
GESTOS URBANOS
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
1
Projeto contemplado pelo edital ProAC 40/15 da Secretaria
de Estado da Cultura - Estado de São Paulo. Título do edital
40/15: Artes Integradas Pessoa Física.
Foto: Cris Lyra
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Do olhar sobre
os abandonos
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GESTOS URBANOS
VISIBILIDADES
Notas
VISIBILIDADES
Referências Bibliográficas
Cartografar acolhimentos é reconhecer diferentes PAESE, Celma. Caminhando: o caminhar como prática
socioestética e estudos sobre a arquitetura móvel. Santa Cruz do
culturas urbanas e suas manifestações através da
Sul: EDUNISC, 2015.
representação cartográfica. É trazer à luz da visibilidade
e comunicar a existência de arquiteturas e espaços que ROCHA, Eduardo. CARTOGRAFIAS URBANAS: método de
abrigam paisagens psicossociais pouco conhecidas, exploração das cidades na conteporaneidade Em: TESTAMANTI,
desconhecidas ou ignoradas pela cidade oficial e suas Juan Manuel Diez; ESCUDERO, Beatriz (org). Cartografia Social:
sobreposições, nos diferentes espaços e dimensões da investigaciones e intervención desde lãs ciências sociales:
métodos y experiências de aplicación. Comodoro Rivadavia:
urbe.
Universitaria de La Patagonia, 2012, p. 109 a 133.
O pensamento de Jacques Derrida (2003) coloca TALOCCI, G; MUZZONIGRO, A; Chi Perde Tempo Guadagna
a hospitalidade (entendido como sinônimo de Spazio, ovvero: Spazi e Tempi di Reciprocità tra São Paulo,
acolhimento em sua obra) como ética primeira. Em Salvador de Bahia, Nicosia. Lo Squaderno , 26 77 - 79.
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Claudia Washington
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Notas
1
IVAIN. Formulário para um novo urbanismo (1953), in
JACQUES, Paola Berenstein (org.). Apologia da Deriva:
Escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa
da Palavra, 2003, p.71
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VISIBILIDADES
digitais
a codificar e estabelecer nossa relação com o mundo
por meio das superfícies digitais. Desse modo se faz
importante empreender reflexões acerca dessa instância
File/São Paulo que, de algum modo, acaba enquadrando as pessoas
a se expressarem através das suas ferramentas.Tais
experiências, apesar da desmaterialização que lhes é
intrínseca, são conjuradas em sua concretude através
dos gestos. Tendo no horizonte a reflexão presente
em Flusser (2008), observamos que o avanço de tais
tecnologias solicitam cada vez menos a manipulação
Fabio Henrique Sales Nogueira do mundo com as mãos. Estamos imersos em um
Universidade Federal de Alagoas | UFAL
contexto onde a experiência se torna mediada pela
fabiohenriqui@gmail.com
superfície.A tela despontaenquanto interface entre
Maria Angélica da Silva nossa existência e o mundo, não apenas como anteparo
Universidade Federal de Alagoas | UFAL mas como elemento determinante destas vivências.
Como consequência imediata, podemos observar um
engajamento cada vez maior entre corpo e máquina,
uma fusão entre carne e algoritmos, que permite novas
camadas de expressão, ao mesmo tempo em que
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VISIBILIDADES
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VISIBILIDADES
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Imagens
https://vimeo.com/29390248
Um dispositivo
bailarino:
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visibilidade das
gênero e sexualidade e questões étnico-raciais). Desse
modo intenciono uma análise que se interesse menos
numa compreensão interpretativa de uma obra, num
compositoras em “continuum existente entre o intuito do artista e a
interpretação do espectador” (Rancière APUD Marques,
Notas
1
Giorgio Agamben (2009) define dispositivo: “Generalizando
posteriormente a já bastante ampla classe dos dispositivos
foucaultianos, chamarei literalmente de dispositivo
qualquer coisa que tenha de algum modo a capacidade de
capturar, orientar, determinar, interceptar, modelar, controlar
e assegurar os gestos, as condutas, as opiniões e os seres
viventes. (...)” (AGAMBEN, 2009, p.40-41).
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Notas
1
A pesquisa “Imagens dos Corpos na Cidade: gesto,
expressão e espaço público” tem o apoio financeiro da
FAPEMIG.
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Imagens dos
corpos na cidade:
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GESTOS URBANOS
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imagética e
cruzando o espaço urbano, linearizando-o. Somos
frequentemente levados a pensar que as grandes
cidades nos arrastam em seu ritmo frenético. Mas
lixo-memória1 quem
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
fotografia
Ao passo que o flâneur de outrora testemunhava o
outro como forma de testemunhar a si mesmo, o
novo voyeur parece dissuadi-lo, mantendo em dúvida
qualquer forma de laço ou testemunho. Nesta condição,
o homem contemporâneo vivencia um dilema que,
Jovanka Baracuhy Cavalcanti Scocuglia simultânea e paradoxalmente, o faz existir e não existir,
Universidade Federal da Paraíba | UFPB estar e não estar, experienciar e não experienciar a sua
jovankabcs@gmail.com
própria existência; é aqui que entra a figura de Marco
Polo, o viajante, o desbravador, que se apropria e relata
Luana Stephanie de Medeiros
Universidade Federal da Paraíba | UFPB as experiências urbanas.
luana1809@hotmail.com
A partir deste atravessamento, propõe-se a inserção
da fotografia como ferramenta reveladora de
singularidades, reconstruindo, resignificando e
redefinindo a cidade. Esta experiência, ao mesmo
tempo que nutre, deixa-se impregnar pela sua tensão,
tomando corpo, tornando-se gesto. É por este olhar,
apreendido pelo gesto, que se parte para a manipulação
da imagem, que modifica, torce e tensiona o urbano,
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VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
desconstrução partir daquilo que o vazio lhe dá. Portanto, corpo como
sinônimo de evento torna-se o dispositivo de afetação
das estruturas da cidade, é a marca, o sinal que tira
do centro a coisa existente. Reforçado pelas ideias
de Jacques Derrida, o ensaio aventura-se no poder
Julian Grub
inventivo dos espaços infraestruturais das cidades
Universidade Federal do Rio Grande do Sul | UFRGS
julian.grub@gmail.com pela ação do corpo como vontade de arte. Revelando
novos lugares dos lugares, lugares ainda não vistos,
Guilherme Zamboni Ferreira receptáculos repletos, transbordados de conteúdo,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul | UFRGS rastros a serem desvelados, desprovidos de intenções.
zfarquitetura@gmail.com
Acionado por um discurso imagético, o ensaio através
da disciplina de Projeto Arquitetônico II da UFRGS,
utiliza como ponte de reflexão, imagens (cenários)
de intervenções na Estação Niterói de Canoas / RS.
As intervenções foram realizadas pelos alunos da
FAU, orientados pelo professor Fernando Fuão com
parceria TRENSURB. O ensaio vem questionar o fazer
arquitetônico como objeto-fim, inteligível, definido e
(de)limitado pela forma utilitária. Deslocando o pensar
para o território do criar, da metáfora, do entre-lugar, um
lugar que contém todas as formas de pensamentos, da
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de Lou Granada
o fluxo que interconecta estas instâncias que passam
a ser percebidas como um contínuo e, não mais, como
elementos estanques. O exercício performático consiste
no esgarçamento das noções identitárias, tanto no que
tange a criação da alteridade “Lou Granada”, quanto
Maria Julia Stella Martins na produção de seus autorretratos, nos quais a pose
Universidade de São Paulo | USP da autoria é eximida não só pelo modo de fabricar as
mariajulia.martins@gmail.com
imagens, mas também, pelo apagamento de qualquer
persona essencial ou contínua, ou mesmo um rosto
reconhecível nas cenas. Seus autorretratos não retratam
identidades, mas, materializam, através do shot, do
disparo da câmera, relações. São composições visuais
que revelam relações entre corpo, cidade e imagens
digitais. Imagens capazes de revelar diversas instâncias
e planos das experiências urbanas tornando visíveis
camadas e fluxos de memórias que se materializam
com o disparo da câmera. São camadas, fluxos e
planos que mantém conexões e se fundem compondo
imagens que não são representações de relações entre
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www.percepcoesefemeras.tumblr.com
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Imagem
www.percepcoesefemeras.tumblr.com
Projeto De
Fora Adentro-
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GESTOS URBANOS
VISIBILIDADES
dos Sentidos
Cartografias da ação: Experiências de representação
na Vila de Ponta Negra). Tal projeto de pesquisa
tem como objetivo geral construir um conjunto de
pesquisas em diálogo, que buscam proporcionar
atividades que vinculem teoria e prática, tendo a RUA
Maurício de Camargo Teixeira Panella como espaço da vitalidade urbana por excelência e a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte | UFRN prática do caminhar como leitura de mundo. O projeto
deforaadentro@gmail.com
De Fora adentro: Cartografia dos Sentidos, através
da construção coletiva de instalações compostas por
mapas gigantes de cidades (cartografia macroscópica)
e de mostras artístico-lúdicas e interativas (cartografia
microscópica), pretende proporcionar aos grupos
sociais envolvidos nas atividades de criação da obra,
a possibilidade da “criação de mundos”, ou seja, da
apropriação poética e estética da cidade em que se
vive, a partir de reflexões que auxiliem e abram o
sentido de percepção local ligada a um todo. O Mapa
Gigante de Natal (365 m²) atualmente apresenta-
se como a Exposição/Laboratório participativo - A
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VISIBILIDADES
Notas
VISIBILIDADES
Amaralina
O que se vê no seu cotidiano, ao contrário, é algo
bastante peculiar. Pessoas, grande parte, sim, do
Nordeste de Amaralina, frequentam a referida praia e seu
entorno com objetivos bastante diversos. Grupos de
ginástica funcional, times de futebol ou vôlei, surfistas,
Paula Adelaide Mattos Santos Moreira mergulhadores, pagodeiros, funkeiros, pescadores
Universidade Federal da Bahia | UFBA (estes todos os dias!), famílias com crianças, casais
paulagemeos@hotmail.com
de namorados, atletas solitários, ciclistas, ambulantes,
cachaceiros, dentre outros, estão ali, com frequência,
desfrutando do local.
Notas
VISIBILIDADES
VISIBILIDADES
urbano e suas
e das novas tecnologias, seu uso torna-se cada vez
mais um instrumento na leitura sociológica de fatos e
fenômenos urbanos e coletivos. A visão e interpretação
tensões com a de tudo que nos rodeia marca nossa posição no
mundo, portanto é preciso (re)aprender a experimentar
favela/periferia. e (ante)ver.
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VISIBILIDADES
urbano e suas
durante o Corpocidade, para elaboraralgunsCadernos
de Imagens. O objetivo é produzir com os Cadernos
de Imagemum pequeno mapa de alteridades que
tensões com a busque alcançar outras epistemologias sobre os
gestos urbanos. Em principal o gesto de produzir e
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VISIBILIDADES
do despejo da
vizinha ao Porto de Maceió. Este trabalho visa discutir
as narrativas fotográficas do despejo da Comunidade
do Jaraguá. Serão selecionadas fotografias extraídas
Comunidade do das imprensas oficiais e alternativas, de fotógrafos
freelancers e das redes sociais.
Notas
1
Benjamin, W. (1985). O Narrador in Magia e Técnica, Arte e
Política. Brasiliense.
2
Foucault, M. (2009). A Arqueologia do Saber. Petrópolis:
Vozes.
3
Benjamin (1985) pg 201.
Foto: André Feijo TV Gazeta
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V Rosa Bunchaft
Universidade Federal da Bahia | UFBA
bunchaft@gmail.com
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GESTOS URBANOS
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Imagens
VISIBILIDADES
e disputa por simples das tarefas, fosse para, na pior das hipóteses,
resistirjunto aos outros corpos em caso de execução
ocupação e
de uma possível ordem de reintegração de posse.Foi
assim que, como militante, fui chamado a defender
o espaço ocupado e a causa que ele materializava,
uso no Centro na manhã do dia 17/06/2014, quando o batalhão de
choque da polícia militar de Pernambuco aproveitou
Laboratório Urbano
www.laboratoriourbano.ufba.br
Redobra
www.redobra.ufba.br