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Sistema CONFEA/CREA

* 31/12/201 – Criação do CAU. Lei 12.378

- Criado em 1933, por Getúlio Vargas;


- Autarquia Federal;
- Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966;
- Instância máxima de regulamentação e da
fiscalização do exercício profissional.
- Jurisdição própria em cada Estado da União;
- Fiscalização, orientação, controle e aprimoramento
do exercício profissional;
- Atua em defesa da comunidade.
Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro
Agrônomo, e dá outras providências.
lei 5194.pdf
Principais itens:
Capitulo I - Seção II - Do uso do Titulo Profissional.

Art. 2º- O exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiro agrônomo, é


assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola
superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas,
existentes no País ...

Art 3°. São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as
denominações de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, acrescidas, obrigatoriamente,
das características de sua formação básica.
Principais itens:
Capitulo I - Seção II - Do uso do Titulo Profissional.

Art. 4º- As qualificações de engenheiro ou engenheiro-agrônomo só podem ser


acrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais
que possuam tais títulos.

Art. 5º- Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ou


agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria,
de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.
Capitulo I - Seção III - Do exercício ilegal da profissão.
Art. 6º- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro ou engenheiro agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou
privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro
nos Conselhos Regionais:
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas
em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou
empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos
delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer
atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da
Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.

CAPÍTULO II
Da Responsabilidade e Autoria
Os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Arquitetura ou
Agronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros
interessados, são do profissional que os elaborar.
TÍTULO II
Da Fiscalização do Exercício das Profissões

CAPÍTULO I - Dos Órgãos Fiscalizadores – A fiscalização cabe ao Conselho Federal


(CONFEA) e o Conselho Regional (CREA)

CAPÍTULO III - Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia


Art. 33 - Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) são
órgãos de fiscalização do exercício de profissões de engenharia, arquitetura e
agronomia, em suas regiões. Cabendo-lhe:
- examinar reclamações e representações a cerca de registros;
- registrar as tabelas básicas de honorários profissionais elaboradas pelos órgãos de
classe;

TÍTULO III
Do registro e fiscalização profissional
CAPÍTULO I - Do registro dos profissionais

Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão


exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar
o local de sua atividade.
Substitui a Resolução 218

Resolução 1073, de 19 de abril de 2016


Regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de
atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para
efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da
Agronomia.

- Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea, mediante análise do


currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do
profissional, nos níveis discriminados nos incisos I, III e IV do art. 3º, obtida por
diplomação em curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino brasileiro, no
âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea;
§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos profissionais registrados nos Creas,
ficam designadas as seguintes atividades profissionais:

Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.


Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto, detalhamento,
dimensionamento e especificação.
Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental.
Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria.
Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico.
Atividade 06 – Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,
auditoria, arbitragem.
Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica.
Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio,
divulgação técnica, extensão.
Atividade 09 – Elaboração de orçamento.
Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade.
Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico.
Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico.
Atividade 13 – Produção técnica e especializada.
Atividade 14 – Condução de serviço técnico.
Atividade 15 – Condução de equipe de produção, fabricação, instalação, montagem, operação,
reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 16 – Execução de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma,
restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação.
Atividade 18 – Execução de desenho técnico.
§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º poderão ser atribuídas de
forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, mediante
análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação
do profissional, observado o disposto nas leis, nos decretos e nos
normativos do Confea, em vigor, que tratam do assunto.

Art. 7º A extensão da atribuição inicial de atividades, de competências e de campo de atuação


profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea será concedida pelo
Crea aos profissionais registrados adimplentes, mediante análise do projeto pedagógico de curso
comprovadamente regular, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro, nos níveis de formação
profissional discriminados no art. 3º, cursados com aproveitamento, e por suplementação curricular
comprovadamente regular, dependendo de decisão favorável das câmaras especializadas
pertinentes à atribuição requerida.

§ 3º A extensão de atribuição de um grupo profissional para o outro é permitida somente no caso


dos cursos stricto sensu previstos no inciso VI do art. 3º, devidamente reconhecidos pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e registrados e
cadastrados nos Creas.

II – ao aluno matriculado em curso técnico ou de graduação comprovadamente regular antes da


vigência desta resolução é permitida a opção pelo registro em conformidade com as disposições
então vigentes.

Fonte: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=59111
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

- Preenchimento pelo Site do CREA SC. Na área restrita do profissional;

- Obrigatória para todos os trabalhos de Engenharia;

- Contrato firmado entre as partes. Serve como prova judicial;

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