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OS PRINCIPAIS DIREITOS E DEVERES DO CONSUMIDOR ESTABELECIDOS PELA LEI 8.

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CRIADA EM SETEMBRO DE 1990 SÃO:
1- Proteção da vida e da saúde
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que, antes de comprar um produto ou utilizar um
serviço, o consumidor deve ser avisado pelo fornecedor sobre os possíveis riscos que eles podem oferecer à
saúde ou a sua segurança. Assim, na hora de comprar, analise se o produto possui informações adequadas e
questione os vendedores.
2 - Educação para o consumo
Você tem o direito de ser orientado quanto o uso adequado dos produtos e dos serviços. Havendo dúvidas que
não foram sanadas na hora da compra ou em manuais de instrução, entre em contato com o fornecedor e peça
as orientações necessárias.
3 - Liberdade de escolha
Como consumidor, você tem todo o direito de escolher o produto ou serviço que achar melhor, sem nenhuma
interferência do fornecedor. No momento da compra, reflita, analise e não se deixe influenciar pelo discurso
do vendedor pois só você sabe o que realmente é importante e está adequado as suas necessidades.
4 – Informação
Para tomar sua decisão, você precisa ter informações precisas daquilo que está adquirindo. Todo produto deve
conter dados claros e precisos quanto a quantidade, peso, composição, preço, riscos que apresenta e modo de
utilização. Da mesma forma, antes de contratar qualquer serviço, você deve ter todas as informações que julgar
necessário. Questione sempre os fornecedores e esclareça todas as dúvidas antes de adquirir o produto ou
serviço.
5 - Proteção contra a publicidade enganosa ou abusiva

Você se encanta com um produto na propaganda que viu e depois de compra-lo, percebe que ele não
corresponde àquilo que foi prometido no anúncio. Nesse caso, você tem direito de exigir que tudo que for
anunciado seja cumprido. Caso o produto não corresponda ao que foi prometido, você tem o direito de cancelar
a compra ou o contrato e receber o dinheiro de volta. A publicidade enganosa e abusiva é proibida.
6 - Consumidor tem proteção contratual

Normalmente, ao contratar um produto ou serviço, o consumidor assina um contrato de adesão, que é um


acordo com cláusulas pré-redigidas pelo fornecedor e conclui um contrato, assumindo obrigações.
O CDC o protege quando as cláusulas do documento não forem cumpridas ou quando são cláusulas abusivas,
que são contrárias as proteções previstas no CDC. Quando isso acontece, as cláusulas podem ser anuladas ou
modificadas por um juiz.
7 – Indenização
O consumidor tem direito de ser indenizado, caso tenha sido prejudicado, por quem lhe vendeu o produto ou
lhe prestou o serviço, inclusive podendo ser recompensado pelos danos morais sofridos. Quando isso ocorre,
o ideal é buscar informação nos órgãos de proteção ao consumidor (Procon, Juizados Especiais e entidades
que atuem nessa área).
8 - Acesso à Justiça
Sempre que o consumidor tiver seus direitos violados, pode recorrer à Justiça e pedir ao juiz que determine
que eles sejam respeitados pelo fornecedor.
9 - Facilitação da defesa dos seus direitos
O CDC facilitou a defesa dos direitos do consumidor, permitindo até mesmo que, em certos casos, seja
invertido o ônus de provar os fatos, bastando que o consumidor alegue o problema que teve, sem ter que
apresentar provas, deixando para o fornecedor a obrigação de comprovar que o problema não ocorreu.
10 - Qualidade dos serviços públicos
Os Órgãos Públicos e as empresas concessionárias de serviços públicos têm o dever de prestar serviços de
qualidade, e garantir o bom atendimento do consumidor.

11) A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem
como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

Violação Contra a Proteção da Publicidade Enganosa e Abusiva

O consumidor não pode ser levado ao engano pelo fornecedor não só em relação a aquisição do produto ou
serviço, mas principalmente no que está sendo divulgado, em sua publicidade e propaganda.

Cada produto deve estar em total acordo com as informações que saem de fábrica e chegam aos seus
distribuidores e vão para o comércio e depois são vendidos ao consumidor final, o que a origem dos produtos,
especificações, detalhes em relação a quantidade, qualidades, conteúdo e até mesmo as embalagens, devem
estar em consonância ao produto que foi produzido para que não comprometam a segurança, o bem-estar, a
saúde do consumidor.
Caso o fornecedor venha a propagar, publicar alguma informação que esteja em desacordo com o produto
ou serviço e que venha a levar ao consumidor a erro, estará sujeito a ter que reparar o dano, tendo em vista o
vício existente, em razão da publicidade enganosa ou abusiva ocorrida, o que de fato viola a proteção aos
direitos básicos do consumidor em relação a conduta delituosa praticada.
A propaganda enganosa ou abusiva é vedada pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor, e é
considerada um ilícito civil e penal, ensejando ao causador do dano o dever de reparação ao consumidor e
também ao cumprimento da responsabilidade criminal que estiver evidenciada aos fatos na prática da
publicidade enganosa ou abusiva.
Os direitos do consumidor são direitos universais e devem ser respeitados no que se referem a sua
segurança, saúde e a vida no que se refere as relações de consumo protegidas e amparadas pelo Código de
Proteção e Defesa do Consumidor.
Base: artigos 6 e incisos, 30 e 31, 36 da Lei 8.078/1990 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

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