Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEÇÃO I- DEFINIÇÕES
I - Acessibilidade - é a condição física e de uso que deverá ser oferecida por uma
edificação e seus equipamentos, em qualquer um de seus pavimentos ou nível, para
pessoas portadoras de deficiência física ou mobilidade reduzida conforme estabelecido
na Lei Federal 10098 de 19 de dezembro de 2000 e Decreto Federal 5296 de 02 de
dezembro de 2004 devidamente espacionalizadas e detalhadas na NB-9050 de 2004.
IX - Andar térreo - é o andar cujo piso seja o mais próximo, em diferença de nível,
com o passeio público, em relação ao principal acesso da edificação.
XII – Área livre ou espaço livre - é a parte do lote não ocupada pelas projeções
ortogonais, no plano horizontal do lote, das edificações nela existentes, com exceção
dos beirais dos telhados, que não serão tomados em projeção quando maior ou igual a
60cm.
XIV - Área de fundo - é a situada entre o fundo do lote e a fachada posterior do corpo
principal da edificação.
XV - Área ou espaço livre aberto - é aquela cujo perímetro tem um de seus lados
constituídos pelo alinhamento do lote, no todo ou parcialmente, ou que possua parte
do perímetro aberto para corredor com largura igual ou superior às dimensões mínimas,
estabelecidas por essa legislação, para áreas ou espaços livres abertos, ou, quando
possuir abrigo para veículos ou área de serviço, desde que vazadas em ambas
extremidades.
XVI - Área ou espaço livre fechado - é aquela cujo perímetro é constituído por
paredes da edificação ou linhas divisórias do lote, ou que possua parte do perímetro
aberto para corredor com largura inferior às dimensões mínimas, estabelecidas por
essa legislação, para áreas ou espaços livres fechados.
XVIII - Área útil - é a área construída, subtraída dos espaços ocupados pelas paredes,
colunas ou elementos construtivos que não permitam sua utilização.
XXVI - Beiral - é a parte da cobertura que se projeta além do prumo das paredes do
edifício.
XXVII - Calçada de proteção - é a pavimentação ao redor das edificações, dentro do
lote.
XXXV - Divisa - é a linha divisória legal, que separa lotes vizinhos e logradouro público.
LIX - Jirau - é o mobiliário constituído por estrado ou passadiço instalado a meia altura
em compartimento.
LXII - lote urbano - é o terreno resultante de parcelamento do solo para fins urbano
e registrado como lote edificável.
LXX - Obra - é a realização de trabalho em imóvel, desde seu início até a sua
conclusão, cujo resultado implique na alteração de seu estado físico anterior.
LXXXIII - Recuo - é a distância entre o limite externo da área ocupada por edificação
e a divisa do lote, sendo área não edificante.
LXXXIV - Reforma - é a obra que implicar em uma ou mais das seguintes modificações
com ou sem alteração de uso: área edificada, estrutura, compartimentação horizontal
ou vertical, volumetria.
XCIII - Testada - é a medida do lote, dada pelo alinhamento com o logradouro público.
XCV - Vão livre - é a distância entre dois apoios, medida entre suas faces internas.
XCVIV - Vistoria - é a diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por finalidade verificar
as condições de uma obra ou edificação.
CAPÍTULO I- DOS PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DA ATIVIDADE DE OBRAS E
EDIFICAÇÕES
ART. 11
O Departamento de Obras Particulares passará a analisar, nos projetos residenciais até 750m²
(setecentos e cinqüenta metros quadrados) apenas os itens relacionados ao uso e ocupação do
solo, na preservação dos interesses públicos e/ou coletivos no intuito de preservar a qualidade
da edificação e seu entorno. Os itens básicos a serem analisados serão os abaixo relacionados:
ART. 19
As peças gráficas deverão ser apresentadas de acordo com as normas brasileiras da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - (ABNT).
II - As escalas indicadas para as peças gráficas deverão ser: implantação (1:200), plantas
(1:100), cortes e elevações (1:100), planialtimétrico (1:200), plantas de situação (sem escala),
cobertura (1:200);
III - Poderão ser admitidas outras escalas a critério da Divisão de Análise de Projetos;
ART. 34
Nos cruzamentos das vias públicas, onde assim o exigir, os dois alinhamentos serão
concordados por um arco de raio mínimo, igual a 9 (nove) metros, exceção feita aos
loteamentos aprovados anterior a lei 3346/77 que poderão ser implantados sem a exigência
do arco de curva podendo ser um terceiro normal a bissetriz do ângulo, “medido a partir do
cruzamento dos alinhamentos, com medida mínima de cada lado de 2,50m”, salvo restrições
específicas de loteador devidamente registrada no Registro Público.
ART. 35
Nas edificações de mais de um pavimento, o chanfro só será exigido no pavimento térreo,
respeitando-se as saliências exigidas por este Código, com altura superior a 3(metros).
ART. 57
Para efeito de aplicação deste código, ficam considerados como estacionamento de veículos as
áreas reservadas a paradas e aquelas destinadas à circulação interna dos mesmos.
ART. 58
Os espaços destinados a estacionamentos de veículos podem ter as seguintes utilizações:
ART. 70
Os estacionamentos coletivos deverão ter área de acumulação, acomodação e manobra de
veículos, dimensionada de forma a comportar, no mínimo, 3% (três por cento) de sua
capacidade.
ART. 71
As vagas de estacionamento serão dimensionadas em função do tipo de veículo, e os espaços
de manobra e acesso em função do angulo, formado pelo comprimento da vaga e a faixa de
acesso, respeitadas as dimensões mínimas conforme tabela:
ART. 73
Será admitida somente a manobra de até dois veículos para liberar a movimentação de um
terceiro.
Art. 74
A quantidade de vagas para o estacionamento de veículos em geral, estabelecida pela Lei de
Parcelamento e Uso do Solo, será calculada sobre a área bruta da edificação, podendo ser
descontados para este fim, as áreas destinadas ao próprio estacionamento, devendo ainda ser
observada a proporcionalidade fixada na tabela abaixo:
ART. 75
Deverão ser previstas vagas para veículos de pessoas portadoras de deficiências físicas, bem
como para motocicletas, calculadas sobre o mínimo de vagas exigidos, observando a
proporcionalidade fixada na tabela anterior.
ART. 78
Quando as vagas forem cobertas, deverão dispor de ventilação permanente garantida por
aberturas em duas paredes opostas ou nos tetos junto a estas paredes e que correspondam,
no mínimo, à proporção de 60 cm2 (sessenta centímetros quadrados) de abertura por cada
metro cúbico de volume total do compartimento, ambiente ou local.
ART. 79
Os estacionamentos descobertos com área superior a 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados)
deverão ter piso drenante quando seu pavimento se apoiar diretamente no solo.
SEÇÃO II-ACESSO
ART. 80
O acesso de veículos ao imóvel compreende o espaço situado entre a guia e o alinhamento do
logradouro.
ART. 81
O rebaixamento de guias destinados a acesso de veículos não poderá exceder a 30 % (trinta
por cento) da extensão da testada do imóvel, até o limite máximo de 7,00 (sete) m,
excetuando-se os conjuntos de habitações agrupadas horizontalmente, com dimensão mínima
de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), exceção feita aos lotes com testada menor
que 10 metros que poderá ser admitido rebaixamento de no máximo 50 % (cinqüenta por
cento) e edificações comerciais, que possuam área reservada para estacionamento junto ao
recuo frontal.
ART. 82
Quando a capacidade do estacionamento for superior a 100 (cem) veículos ou quando o acesso
se destinar a caminhões e ônibus, o pavimento da pista de rolamento do logradouro deverá
prosseguir até o interior do lote.
ART. 83
Visando a segurança dos pedestres, a abertura destinada à saída de veículos do imóvel deverá
estar posicionada, de forma tal, que permita a visualização da calçada, bem como, ter
sinalização de advertência.
ART. 84
O acesso de veículos em lote de esquina, para estacionamento particular, deverá distar, no
mínimo, 6,00 (seis) metros do início do ponto de encontro do prolongamento dos alinhamentos
dos logradouros.
ART. 85
Para testada com mais de um acesso, o intervalo entre as guias rebaixadas não poderá ser o
menor que 5,00 (cinco) m.
ART. 87
As faixas de circulação de veículos deverão apresentar dimensões mínimas, para cada sentido
de tráfego de:
a) 2,75 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de largura e 2,30 m. (dois metros e trinta
centímetros) de altura livre de passagem quando destinadas a circulação de automóveis e
utilitários.
b) 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) de largura e 3,50 m. (três metros e cinqüenta
centímetros) de altura livre de passagem quando destinadas à circulação de caminhão e ônibus.
ART. 88
Será admitida uma única faixa de circulação quando esta se destinar, no máximo, ao transito
de 60 (sessenta) veículos em edificações de uso habitacional e 30 (trinta) veículos nos demais
usos.
ART. 89
As rampas de acesso aos estacionamentos deverão apresentar:
a) Recuo de 4,00 (quatro) metros do alinhamento predial, para o seu início, quando de se tratar
de edificações verticalizadas;
b) Declividade máxima de 20% (vinte por cento) quando destinada à circulação de automóveis
e utilitários;
c) Declividade máxima de 12 % (doze por cento) quando destinada à circulação de caminhões
e ônibus.
ART. 90
As rampas para automóveis e utilitários, em residências unifamiliares, terão declividade
máxima de 25% (vinte e cinco por cento) podendo iniciar no alinhamento.
ART. 91
As faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão do raio interno, expresso
em metros, e da declividade, expressa em porcentagem tomada no desenvolvimento interno
da curva, conforme o disposto na tabela abaixo.
ART. 94
As obras complementares executadas, em regra, como decorrência ou parte da edificação
compreendem, entre outras similares, as seguintes:
ART. 96
Os projetos de construção de piscinas deverão indicar a posição dentro do lote, dimensões e
canalização, respeitando o recuo mínimo das divisas laterais e de fundos de 1,50 m (um metro
e cinqüenta centímetros), quando se tratar de piscina de uso coletivo.
ART. 98
Serão permitidas coberturas para tanques ou pequenos telheiros do tipo desmontáveis com
área máxima de 4,00 m2 (quatro metros quadrados) e dimensões máximas de 2,00 m (dois
metros).
ART. 99
As pérgulas poderão ser executadas sobre a faixa de recuo obrigatório desde que a parte
vazada, uniformemente distribuída por metro quadrado, corresponda a 50% (cinqüenta pôr
cento) no mínimo da área de sua projeção horizontal, os elementos das pérgulas não terão
altura superior a 40 centímetros e largura não superior a 15 centímetros não podendo receber
qualquer tipo de cobertura.
ART. 100
São admitidas passagens cobertas, sem vedações laterais, ligando blocos ou prédios entre si,
desde que observados os seguintes requisitos:
I - Terão largura mínima de 1,00 m (um metro) e máxima de 3,00 m (três metros);
II - Terão pé direito mínimo de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) e máximo de 3,20 m
(três metros e vinte centímetros).
Parag. Único - As passagens cobertas não poderão invadir as faixas de recuos obrigatórios das
divisas do lote, quando assim for exigido pela Lei de Parcelamento e Uso do Solo.
Pág. 28