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PEDAGÓGICA
Para discorrer sobre Educação Especial dentro do contexto das práticas pedagógicas com enfoque na
inclusão, é necessário compreendê-la como uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis
da educação. É uma área do ensino que necessita de recursos pedagógicos especiais para efetivação do
processo de ensino e da aprendizagem, oferecendo o suporte necessário para que cada aluno consiga
acessar o currículo escolar comum a partir do desenvolvimento de suas capacidades cognitivas.
Com o olhar sobre a história da educação especial e inclusiva, observa-se que sempre houve uma
grande discussão sobre a educação dos alunos com deficiências e/ou necessidades especiais, com as
modalidades e as práticas pedagógicas existentes se encontrando sob grande pressão. Verifica-se que
em alguns momentos da história da educação brasileira foram elaboradas estratégias paralelas ao
ensino regular, onde se exclui os considerados menos capazes.
A formação dos profissionais da educação, segundo Magalhães (2011, p. 137) necessita “[...] ser
concebida como movimento processual, dinâmico e inacabado”. Nesse sentido, não há como negarmos
que precisamos de formação para lidar com as questões da educação e da diversidade, onde podemos
promover o diálogo entre a Pedagogia, a Filosofia e outras ciências como saberes dinâmicos
sistematizados. Faz-se necessário problematizar o papel social da escola e a inclusão dos alunos com
necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino.
Pensando nos aspectos de formação docente e em outras necessidades para a garantia do acesso de
todos a uma educação de qualidade, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008) tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas
regulares, orientação dos sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais
especiais, de forma, que possa garantir (BRASIL, 2008):
A intervenção pedagógica tem como base os estudos que abrangem a análise pedagógica e social para
que se possa compreender a criança enquanto ser e suas necessidades. A partir de então devem ser
levantadas estratégias para o planejamento da intervenção, que deve estar pautada no respeito às
diferenças e a outros padrões estéticos e culturais. Sendo assim, se os coletivos feitos desiguais
ressignificam as formas de pensá-los, somos então obrigados a discutir a implementação das políticas
públicas, o papel do Estado, as funções do sistema escolar, o paradigma da inclusão social e
educacional.
Portanto, a inclusão educacional e social é possível e tem seus pressupostos filosóficos assegurados a
partir da garantia dos direitos que outrora já foram confirmados em lei. Nossa missão como
educadores é fazer valer a inclusão e possibilitar o desenvolvimento das potencialidades de cada
educando, tendo em vista suas especificidades e a nossa imersão na diversidade.