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Planejamento Tributario PDF
Planejamento Tributario PDF
CONTABILIDADE NA GESTÃO
TRIBUTÁRIA
DAS EMPRESAS COM FOCO
NO PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO JOSÉ BATISTA MACIEL NETO
JULHO 2010
ENTENDENDO OS CENÁRIOS...
O processo de globalização
pelo qual passa o mundo e,
consequentemente, o Brasil é
irreversível e avança com
uma velocidade
extraordinária;
ENTENDENDO OS CENÁRIOS...
Só resta às empresas e
profissionais com capacidade e
aquelas que tem o poder de visão
adequar-se a essa nova situação
para inovar, competir e crescer ou
trilhar o caminho do
desaparecimento no curto ou
médio prazo.
FERRAMENTAS E ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS...
planejamento estratégico;
gestão tributária profissional;
gestão participativa por objetivos;
redução de custos;
benchmarking etc
A REALIDADE TRIBUTÁRIA BRASILEIRA
A realidade tributária brasileira é notoriamente
complexa, sendo um dos componentes do chamado
“custo Brasil”;
1.Adicional
de Frete para Renovação da Marinha Contribuição ao Serviço Nacional de
Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei
11.
8.315/1991
3.Contribuição
ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Contribuição ao Serviço Social da
Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
13.
6.003/2006 MP 1.715-2/1998
5.Contribuição ao Funrural Contribuição ao Serviço Social dos
Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
16.
8.Contribuição
ao Serviço Brasileiro de Apoio a 10.336/2001
Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990 Contribuição de Intervenção do Domínio
Econômico – CIDE Remessas Exterior -
20.
21. Contribuição para a Assistência Social e 27. Contribuição Social Adicional para
Educacional aos Atletas Profissionais - FAAP Reposição das Perdas Inflacionárias do
- Decreto 6.297/2007 FGTS - Lei Complementar 110/2001
22. Contribuição para Custeio do Serviço de 28. Contribuição Social para o Financiamento
Iluminação Pública - Emenda da Seguridade Social (COFINS)
Constitucional 39/2002 29. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
23. Contribuição para o Desenvolvimento da (CSLL)
Indústria Cinematográfica Nacional –
Contribuições aos Órgãos de
CONDECINE - art. 32 da Medida
30.
Fiscalização Profissional (OAB, CRC,
Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
CREA, CRECI, CORE, etc.)
Contribuição para o Fomento da
Contribuições de Melhoria: asfalto,
24.
Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei
31.
calçamento, esgoto, rede de água, rede de
11.652/2008.
esgoto, etc.
25. Contribuição Sindical Laboral (não se Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei
confunde com a Contribuição Confederativa
32.
1.305/1974
Laboral, vide comentários sobre a
Contribuição Sindical Patronal) 33. Fundo de Combate à Pobreza
Contribuição Sindical Patronal (não se 34. Fundo de Fiscalização das
Telecomunicações (FISTEL) - Lei
26.
confunde com a Contribuição Confederativa
Patronal, já que a Contribuição Sindical 5.070/1966
Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
CLT, e a Confederativa foi instituída pelo
35.
(FGTS)
art. 8, inciso IV, da Constituição Federal
e é obrigatória em função da assembléia do 36. Fundo de Universalização dos Serviços de
Sindicato que a instituir para seus Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei
associados, independentemente da 9.998/2000
contribuição prevista na CLT)
OS TRIBUTOS NO BRASIL
Lista de tributos (impostos, contribuições, taxas,
contribuições de melhoria) existentes no Brasil:
37. Fundo Especial de Desenvolvimento e 46. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
Aperfeiçoamento das Atividades de Imposto sobre Serviços de Qualquer
Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei
47.
Natureza (ISS)
1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002
Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos
Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico
48.
(ITBI)
38.
das Telecomunicações (Funttel) - Lei
10.052/2000 49. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação (ITCMD)
Imposto s/Circulação de Mercadorias e
INSS Autônomos e Empresários
39.
Serviços (ICMS) 50.
fonte www.portaltributario.com.br
Relação Atualizada em 31/03/2009
ELISÃO X EVASÃO FISCAL
Exemplo:
Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de
uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de
janeiro/96 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte
nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do
INSS (20%) e do IR na Fonte (27,5%) sobre o valor retirado
como lucros em substituição do pró-labore.
FINALIDADES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Três são as finalidades do planejamento tributário:
Fabricação de ágio
Há vários tipos de operações de fabricação de ágio. Em síntese,
uma empresa fabrica um ágio numa operação de fusão e
aquisição de outra companhia, que depois pode ser abatido do
lucro.
NOTÍCIAS ATUAIS SOBRE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
NOTÍCIAS ATUAIS SOBRE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
COMO FAZER O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Planejamento tributário será iniciado com uma
revisão fiscal com os seguintes procedimentos:
1. Fazer um levantamento histórico da empresa,
identificando a origem de todas as transações
efetuadas, e escolher a ação menos onerosa para
os fatos futuros;
2. Verificar a ocorrência de todos os fatos
geradores dos tributos pagos e analisar se houve
cobrança indevida ou recolhimento a maior;
3. Verificar se houve ação fiscal sobre fatos
geradores decaídos, pois os créditos
constituídos após 5 anos são indevidos;
COMO FAZER O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Planejamento tributário será iniciado com uma
revisão fiscal com os seguintes procedimentos:
4. Analisar, anualmente, qual a melhor forma de
tributação do IR e CS;
5. Levantar o montante de tributos pagos nos
últimos 10 anos, para identificar se existem
créditos fiscais não aproveitados;
6. Analisar os casos de incentivos fiscais
existentes, tais como isenções, redução de
alíquotas etc;
7. Analisar qual a melhor forma de aproveitamento
dos créditos existentes.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO JÁ
Planejamento tributário é saúde para o
bolso, pois representa maior capitalização
do negócio, possibilidade de menores
preços e ainda facilita a geração de novos
empregos, pois os recursos economizados
poderão possibilitar novos investimentos.
LUCRO REAL
LUCRO PRESUMIDO
LUCRO ARBITRADO
SIMPLES NACIONAL
REGIMES TRIBUTÁRIOS
LUCRO REAL
PIS/COFINS
Sobre o Faturamento de 50.000,00 de venda de mercadorias e
50.000,00 sobre venda de serviços, seremos tributados em R$
1.650,00 de PIS (100.000,00 x 1,65%) e R$ 7.600,00 de
COFINS (100.000,00 x 7,60%).
COMPARATIVO ENTRE O LUCRO REAL E O LUCRO PRESUMIDO
Lucro Real
IRPJ/CSLL
Para calcular o IRPJ devemos chegar ao valor do lucro para
aplicarmos o percentual de 15% de IRPJ e CSLL de 9%.
Receita de Vendas - Impostos diretos - Custos - Despesas = Lucro
100.000,00 - 1.650,00 - 7.600,00 - 50.000,00 - 20.000,00 = 20.750,00
IRPJ = 20.750,00 x 15% = 3.112,50
CSLL = 20.750,00 x 9% = 1.867,50
O IRPJ adicional deve se verificar se ultrapassa o limite de
20.000,00 ao mês ou 60.000,00 no trimestre e o que exceder este
valor deve ser aplicado à alíquota de 10%.
IRPJ Adicional = 20.750,00 - 20.000,00 = 750,00 x 10% = 75,00
COMPARATIVO ENTRE O LUCRO REAL E O LUCRO PRESUMIDO
Lucro Presumido:
PIS/COFINS