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WILHELM SCHAPP ENVOLVIDO EM HISTORIAS Sobre o ser do homem e o da coisa Tradugio Maria da Gloria Lacerda Rurack Klaus-Peter Rurack Sergio Antonio Fabris Editor WILHELM SCHAPP ENVOLVIDO EM HISTORIAS Sobre o ser do homem e 0 da coisa Tradugio Maria da Gléria Lacerda Rurack Klaus-Peter Rurack Cdn enorme Cemeeen Son BA. Crore SHEE itt Aes 204 Tera gene tach DL ‘oan pe fev anne thon a pa Sexo sono raps oiTok Eva tenons Ma Se Anam 48 es CFOS Sto Paulo SP ‘SUMARIO ‘rete dates eg alert ~ Publican em 1988. Inwodto Copii Astras 0 qe nls igus ~Oemola Tans cose nabs Aco par 9 mado exer copii 2~ Sabre entendento aves d ingen ‘Rtas e wcorgreento Panetta Sicko ‘Acoise par no mundo exer esi percept Cr Aang dcop =O" a cia par, nei. nial 2 = Or borzomtes dn coisa Capitulo 3= O contexte do surge primo da ‘itis Sem, fru, ate Capitulo cois-prs no mundo color =O vazo- "Rusdede da cov par vise da ois para ae, “Capt $A citae para cs us coiss Capital 60 sugimen do updo exter come un oto ~ ‘Osugimest ds ours homens, dx anal ees la Capi 7-0 separa euttiana ea coispar~ A cois-pam Tigi, enqeto contgurg basics de goometa~O ‘mundo exterior, nua sistem rigid a 8 u 6 a ss Py PREFACIO DA. ‘TERCEIRA EDICAO ALEMA PUBLICADA EM 1985, ‘stra, no singular, & desde o final do s6eulo XV, un dos temas cenuais da Flosofia. Sobre “hstrias", no plural, Wilhelm Schapp fi, por sua ver, 0 primeiro a filovofi nos pikes de Kinga lem ~ na versio original deste Livro, em sua terceia ego slerd, de 1985, que foi publicads pela primeira vez em 1953, Devde ento, foram adapladas, também ni Alemanha, at teoris deandlise lings tica da naratividade, desenvolvidasprineipalmente no mundo anglo- santnico, assim como a pesqusasdesenvolvidas, em primeira linha, 1a Fraga, sobre a earacteristcas lingtsticas dos textos naraivos, ‘Nesta situago,nio€ mas possvelreconheccr facile ran- de medida de imparciaidade que seria necessri, ht um quarto de sul, para filosofar sobre as hiss, sem considera a tad da Filosofia da Historia. ra necesira imparciaidade também fente & ominénca, naqule tempo, do interesse teolopico-flosbtico exstn- cial sobre o tema da “historcidade”, que se tornou produtivo ras te tins da hermeneutic, Wilhelm Schapp possuia esta imparciaidad; em primeiro lugar, ‘como uma heranga de Mussel de quem ee fo alan. Robert Spuemann ‘aracterizou a Filosofia como ingenuidade instncionalizads. Fst es racteristicaajst-se melhor, dente os movimentos Hilosfies, 8 feno- 9 000 m_concordurso com Ernst Mach, que anterior Hams rin es hv demonstra Gus, na dsr Z “ jtos, a0 inves de tentarmes fazé-lo através de tg de ele ete es Aris de quais resultados constiu-se te Bi ae stoops de plier torn) peck eforstpaperoginlmrnp spiny oe ‘Sto cdecue clara pote weedeat Ser covers par Se ofan te ‘ando, missin, o honzuate deduzido do significado através da “preo- ‘aro daqulo que & para. o priprio poder-ser,¢ 0 “ser” de Noss oa mappa Titan aa cra i kn Sy a esis tps em pct ‘Sony ot 1920, quo a principal obra de Henze ffir, Stn Spy nave me rmenalogia juridica em dois volumes (“Die mew? we ic ls meso enn (She “Esai re 1 (oes Missenchaf von Recht, 193061992) ¢ fc, sca trabalho Gls, referi'se primeramente owe Veto Fare Mas a neessrinsperagho dae litagdes da enomenologe “ecomcigncia que cle impunha, ealzo-s para Schap em oxo reto,intciramerte suinora: © que quer e quem quer que Ean, (fupeeivamerte. nso somos sav das tat” 185 gas. ‘NiO rcalzamos vin ntemediagto bier inecitivel 20 ecordarmos ue Schpp era profisionalmente um rst, um adv seriou lam pare ele que fom de exstnciaeapresantar soos" rdiamenterelevaries sete so hstias, stra oon “ans dpoinnrrdas, © ue, lem dso, na acusag € na defi ot ers a sples finda de enti, tab to epresent as panos qv fazer parte de Wstras. A hina eps. per da‘ resumo coespandanc em un tuto muito cao Pa alo dete vr. O qe oul dir, como se pode econhecer moot, referent ster ais crite gentico da eat pnd ceca ndivual asin como tors ata sobre a fnclo de sate apreerar a propia douidae eientdads ais “Sen de Schapy representa um rrognero Hierro entre obras Aosotiws contenporinens. Assim como Hossr, cle {a sempre ‘Gaccmente wb 8 coisa, ea corpora comunidad dos isos stoftmnaia, pres distant. No cst, cleo reeset ome Fosofn particular, em pre alga, oar fla bres mesmo, Seu sips problemas gue com os problemas de Huser, lo pet see notion ho prazo de sua popia via, ef, respect ‘ment, qualqer express de patos exitencal, com o eto de wrpeettetamogico perpasia a bea de Helcgger. Ura intention solu noel sta em pa algum, Tampouso ve pe mover uma imengo de asada por inteesse em resultado, No aan eee ge aetna de um liv acc. um Tio qu ns repro serps srprccndents pespctvs, sin magi & ve eo faz mm estilo se, INTRODUGAO CAPITULO 1 As historias ¢ 0 que nelas figura ~ (© envolvido em histrias — A coisa-para na historia — A coisa-para no mundo exterior [Nb seeshumanos estamos sempre envolvidos em histrias. Em ca ‘da iar, wna pesioanelaenvlvid. A histo estar envolvido em | hist esto th esteitamente ligados, qe talvex no sea possve sepa los nem mesmo em nossos pensamenis. As mires obras da hum nidade tém por objeto a hiss eo estar envolvido em histrias. Basta c tar alguns nomes como Homeo, a Biblia, Dane, Cervantes, Swaif Shakes- ‘ear, Goths, Dosoievk, eeu & nossa fene uma interminivel série ‘Se histriasnas quis pessoas exo envolvids. Transitemos ds obras des tes poets as obras dos esrtres desde Heroto até Momnsen ou 88 biogas, estas tumbém sto chia de hiss, que, de cordo com o ‘conteido a estrutu, quase lo podem ser dstinguidas das historias dos poctas. Nio quermosafimar que ahistris waver, e ela exist, ou & Istria de alguma nao ou de uma época se consti apenas de histrias ‘ou somente de una justaposgo de histria, mas em odo caso 8 histrias se encontramesreiarmensligadas&histria universal. £ quase inconcebi- ‘vol una hiss universal qu ao tea, como pont de pari hist, -Estamas também envolvdos em tis itr, asim como nosso vi nos, amigos e conecidos; sempre tos o indviduos esto envolvdos. ‘Adormecerios& noite com histias que nos preccupim, els nos acom: 1B a sepa en sb ©3802 ns Pee En ses Sis Pris tans ‘ang ord, eli cos cmolvido, gue eee oan res i cnn rt no Sinn cues a te ee ca cin ee ts Pee a eran vemos eas nga ate sete aa mad © ee ng oon sae Speer pte ponent nconearel MIEe aber dp neko perce pret ca wt tn, os pb se n,n ce | Sarr ev ener we ies na pin nat | Sctscentmcan vs st Contecimenr Podeoe st eats ‘enrol pose sempre str enn ‘emanate tdn srs ett opal Dees KS vow pole perpen ind near eat Ie oer tmendstaer pees sees dass cise etme or pears es etdan o neoncons pe ‘en pect tn coma pou epi o comin ‘ro eno frm Eagan, gern qu es pos \seemacom tar unde ene md, a ites parece bem tas psn, i tampon: eat com ppl snd. iso do spc. po ‘mee wore, pos tambon en peer a gales _volvidos em histérias. = . ‘denn pce mas hisses sobre. Des ot keer oem rca, ts Tape intpoe oe ‘xSeries eu demas po he ‘uns dsp Ss eres gud lu for > ‘ecards em astrins. * = abs pak apc em hiss, Osan pen ‘EuMons de manrn aeons como oo dove {au coo san de Alen or coset, ahem i {sg moda cvs om ira: ms tbe onde > SIBEcine antes o pine der anmas sels Srah nt ocmainee enim ar pesos SSeS eon em ht cae sce ee 08 RO papel dos cies durante a caca, ou no papel dos ‘Seems me emo hom ss on ras ns hte parece fcr em abo. "sna enn fcc rand x, pons pure dt mand como cn em sh tas tec pr a pore pcre maser, aa ipa uses congesnts tand Sre eoWsem REECE Techn su eng pu confine oo man {Serer ea greta cone pen ron ss ‘tore recs nln une Oo hanna {Ele cts oy hneras Penn mands er em ‘Sabres arg gu sc omc Rr, fa prc on ie co gu re enables en eo nce 9 mano xe, err (im ctnoao ca ceo tas €0 mando exter Mee tov ne pnt dig ca thts eo man im x pwc ue enrannes cote A pints pare de so in eam Sess coors Peary ter so a 9 ta {St amubos nay penance womens poet Aha wg geal' rept dn ers api 8 ependt are sobe lo ene scope hiro um nd Saoe coupes mando rr, po nero eee. ‘Gamat om ws ass pe has, om sme, cds eas ca plc, cfn, oes fom A Rigi cares caspase a nn fel ser rece Feds pet peer cla cour ane en ‘Ss ne Fo ijl ous pon nda pr alg Tbe. an wn ede pubes, com Poss ws ove ena natn corn enna ee Te cr ete obo do crn dob, pre cir cet hata Por od cin, pdkos cones Sesto da poyeca do car, poses tor dm Hs 's _—_ al ren ve miso no cm we a em que a cael e enconta, ou da conse Sic sg ee Eom meee Dogan sis Foe ns a “et om cer ie rm on ptm ai steencon 1 airmen a har on svc lay ce cme oon Serene oe mane oi i Speen mec na tn a ee ee ie ae Soper eae oe de, Sree cg mr etn ree rece Pe se owpins n Seen are sors er ea, oan ie etic cose eee emcee rt nara cane pe meas cero earn ees Senn ae ae cia ame enncae eee titel Sr ae oem [Ferment estes Sao ane crn rede aina real seri celta em hss contin pegunar se tudo 0 que aparece, ido 0 q¥° ERE use soment as hiss, perguntar se faz sentido Pro- ert ae independe das hstnas, ou algo ue tale 3, ee be as histras. Se, no seni da atic fads, ches” ie pepnsg Sao irs algo ssl, pode po a ma, somosimpeisos wo time apie, a0 i= Team etl 1 $8 ete absolut ainda repousa em outa COs — nesta questio. 6

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