Eduardo Hatschbach
Considerações gerais:
Anestesiologia:
Ciência multidiciplinar que envolve conhecimentos
de farmacologia, fisiologia e clínica médica
Identificação do paciente:
Espécie:
Gato não é um cão pequeno
Temperamento diferentes
Fisiologicamente diferentes
(Particularidades fisiológicas)
Avaliação Pré-
Pré-Anestésica e Preparo
do Paciente para a Anestesia
Identificação do paciente:
Raça:
Identificação do paciente:
Idade:
Animais Idosos
( animais que excederam 75% da espectativa de vida)
Identificação do paciente:
Idade:
Ambos
- dificuldade em manter a Temperatura corporal e
compensar eventuais alterações cardiopulmonares
Avaliação Pré-
Pré-Anestésica e Preparo
do Paciente para a Anestesia
Identificação do paciente:
Sexo:
Anamnese:
Exame Físico:
Exame Físico:
Preparo do paciente:
Considerações importantes:
• Temperatura ambiente
• Pacientes lactantes
• Neonatos
Avaliação Pré-
Pré-Anestésica e Preparo
do Paciente para a Anestesia
Classificação do estado físico e risco anestésico:
(American Society of Anesthesiology)
Avaliação Pré-
Pré-Anestésica e Preparo
do Paciente para a Anestesia
Sugestões de exames auxiliares:
MPA
(Medicação Pré Anestésica)
MPA
Considerações gerais:
Definição:
40
30
20
10
IV
0 0 15 30 60 120 180 240 300
IV IM
MPA
Finalidades:
Sedar o animal
Facilitar o manuseio para preparação pré-
pré-operatória
Finalidades:
Aliviar a dor
Opióides
Espécie
Faça a escolha
Doenças
certa!!
Estado geral Intercorrentes
Grau de sedação ou
Temperamento analgesia requerido
ANTICOLINÉRGICOS ATROPINA
ESCOPOLAMINA
GLICOPIRROLATO
OPIÓIDES BUPRENORFINA
BUTORFANOL
MEPERIDINA
TRAMADOL
FENTANIL
SUFENTANIL
MPA
Anticolinérgicos:
Sistema cardiovascular:
Cronotropismo positivo e Dromotropismo positivo
???
MPA
Anticolinérgicos:
Sistema Respiratório:
Ação Broncodilatadora e redução das secreções em geral
Sistema Digestório:
Redução das secreções e da motilidade gastrointestinal
ATROPINA
Doses:
0,02 a 0,04 (mg/kg - IV, IM ou SC)
Efeito paradoxal Efeito Central
transitório
Utilização:
Na associação com agonistas alfa 2 e opióides
Tratamento da bradicardia de origem vagal
Previnir efeitos muscarínicos (bradicardia, sialorréia)
MPA
Anticolinérgicos:
ATROPINA
Sistema Cardiovascular:
Vasodilatação periférica, Hipotensão, Redução do Ht e Hb
Sistema Respiratório:
Diminuição da secreção e freqüência
MPA
Fenotiazínicos:
Sistema Digestório:
Efeito anti-
anti-emético, redução da secreção salivar
Temperatura:
Hipotermia
MPA
Fenotiazínicos:
PROMETAZINA (FENERGAN)
THIAZINAMINA (MULTERGAN)
DIETAZINA (DIPARCOL)
ETOPROMAZINA (PARDIDOL)
ACEPROMAZINA (ACEPRAN)
CLORPROMAZINA (AMPLICTIL CLORPRAZIN)
MEPAZINA (PACATAL)
METOPROMAZINA (MOPAZINE)
PROCLORPROMAZINA (TEMENTIL)
PROMAZINA (PROMAZIONON)
PROPIOPROMAZINA (COMBELEN)
LEVOMEPROMAZINA (NEOZINE)
MPA
Fenotiazínicos:
ACEPROMAZINA
Doses:
0,03 a 0,1 mg/kg IV, IM, SC ou 1 mg/kg VO
Cuidado: Não exceder 3mg totais
LEVOMEPROMAZINA – CLORPROMAZINA
Doses:
0,2 a 0,5 mg/kg IV, IM, SC
Cuidado: Não exceder 25mg totais
Clorpromazina = efeito anti-
anti-emético mais potente
Levomepromazina = Ação analgésica ?? (Hall et al., 2001)
MPA
Butirofenonas:
DROPERIDOL – 1 a 2 mg/kg
Inibição de
neurotransmissores
MPA
Benzodiazepínicos:
Ansiolítica
Traquilizante
Miorrelaxante de ação central
Hipnótica
Anticonvulsivante
Não hidrossolúvel
Sedação satisfatória
Isolado = Efeito Paradoxal
Seguro para pacientes de alto risco
Antagoniza os efeitos indesejáveis da Quetamina
MPA
Benzodiazepínicos:
Hidrossolúvel
Sedação satisfatória
Isolado = Efeito Paradoxal
Seguro para pacientes de alto risco
Antagoniza os efeitos indesejáveis da Quetamina
MPA
Benzodiazepínicos:
Pré-Sináptica Pós-Sináptica
Substancia P Hiperpolarização
Neuropeptídios de neurônios
FC bats/ min
PA = Efeito Bifásico
Aumento da atividade dos
baroreceptores carotídios
e aórticos = aumento do PA mm Hg
tônus vagal
Bradicardia
Bloqueio Atrio Ventricular de 2°
2° grau (BAV 2°
2° grau)
MPA
Agonistas Alfa-
Alfa-2 Adrenérgicos:
MPA
Agonistas Alfa-
Alfa-2 Adrenérgicos:
Sistema cardiovascular
Uso do anticolinérgico
SIM ou NÃO ??
MPA
Agonistas Alfa-
Alfa-2 Adrenérgicos:
Sistema Respiratório
Depressão
Sistema Digestório
Redução da motilidade TGI; Vômitos
Sistema Reprodutivo
Redução do fluxo sanguíneo uterino (Compromete a viabilidade fetal)
Sistema endócrino e urinário
Hipoinsulinemia = Hiperglicemia
Particularidades
Efeito dose-
dose-dependente
MPA
Agonistas Alfa-
Alfa-2 Adrenérgicos:
Xilazina
Clonidina
Detomidina
Medetomidina
Dexmedetomidina
MPA
Agonistas Alfa-
Alfa-2 Adrenérgicos:
Sistema Cardiovascular
Estabilidade Cardiovascular (Fentanil = Aumento do Tônus Vagal)
Liberação de histamina
Sistema Respiratório
Taquipnéia com uso isolado (“reajuste” do Centro Termorregulador)
Depressão Respiratória
Sistema Digestório
Agonistas Totais = Vômitos e Defecação Inicial
Uso Polongado = Constipação (Hipomotilidade Intestinal)
Sistema Urinário
Retenção Urinária (Contração da musc. lisa da uretra)
MPA
Opióides: Particularidades
Opióides +
Morfina
Doses: 0,2-
0,2-1,0 mg/kg (cães) e 0,1
0,1-- 0,3 mg/kg (gatos)
IM
Analgesia dose-
dose-dependente
Meperidina
Metadona
Fentanil
Sufentanil
Alfentanil
Butorfanol
Buprenorfina
Doses: 5 - 20 µg/kg
Naloxona
Doses: 1 - 4 µg/kg
1. Mecanismo de ação:
Absorção:
M=VxC
Ex: 400mg = 80ml x 0,5%
400mg = 40ml x 1,0%
400mg = 20ml x 2,0%
Anestesia Local
Farmacocinética:
Intoxicação
comportamento irracional
perda da consciência
Morte
Anestesia Local
Farmacocinética:
Intoxicação
Tratamento: - Miorrelaxantes de ação periférica,
- Barbitúricos,
- Respiração controlada
Anestesia Local
Farmacodinâmica (efeitos farmacológicos):
SNC:
Sistema Cardiovascular:
Anestesia Intradérmica
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Anestesia Espinhal
P . Neg. LCR
Anestesia Peridural
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Anestesia Peridural
Efeitos Farmacológicos:
Vasodilatação arteriolar
Bloqueio Simpático
Diminuição da FC, DC e PA
Pode ocorrer paralisia dos músculos intercostais e apnéia
Aumento do peristaltismo
Diminuição do fluxo renal, filtração e volume urinário
Diminuição do fluxo sanguineo hepático
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Anestesia Peridural
Complicações neurológicas:
Schiff-- Scherrington
Schiff
Complicações infecciosas:
Anestesia Peridural
Analgésicos:
Oximorfona 0,1mg/kg – 7h
Meperidina 0,5mg/kg – 4h
Metadona 0,05mg/kg – 4h
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Anestesia Peridural
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Anestesia Peridural
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Anestesia Entre-
Entre-Garrotes / Infiltrativa Circular
Anestesia Local
Tipos e Técnicas de Anestesia Local
Miorrelaxamento
Proteção Neuro-Vegetativa
Neuro-
Anestesia Intravenosa
Modos de Administração
1 - bolus
2 - bolus intermitente
3 - infusão contínua
Níveis Séricos
3 1
Tempo
Anestesia Intravenosa
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa
Considerações Gerais
Administração IM e IV
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa
Evidências no EEG
EEG:: Dissociação
Ativação (estimulação)
Depressão
Hipersensibilidade
Perda do tônus postural Rigidez muscular
Amnésia Excitação
Analgesia Convulsões
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa
Quetamina
SNC
Antagonista dos receptores NMDA = ANALGESIA (Somática)
Aumento do consumo de O2
Recaptação de norepinefrina
Estimulação cardiovascular generalizada
generalizada:: pelos terminais nervosos
simpáticos
Taquicardia
Hipertensão
Particularidades
Particularidades::
Preserva os reflexos protetores como oculopalpebral, laringotraqueal
(com o uso isolado)
Associações
Associações::
Fenotiazínicos + Opióides
Benzodiazepínicos
Agonistas alfa 2
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa Quetamina + Benzodiazepínicos
Eletromiografia
100
Eletromiografia -EMG (%)
80
60
40
20
0
M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7
Tempo em momentos
Avaliação Paramétrica da Dexmedetomidina em cães pré-tratados pela atropina
e tratados pela quetamina em associação com o midazolam ou diazepam – Tese
Mestrado
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa Quetamina + Benzodiazepínicos
Índice Bispectral
100
Ìndice bispectral - BIS
80
60
40
20
0
M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7
Tempo em momentos
Cicloexamina Benzodiazepínico
Catalepsia Ansiolítico
Reflexo protetor presente Miorrelaxante
Discreta analgesia Anticonvulsivante
Recuperação agitada Hipnótico
Taquicardia
Sialorréia
G1
140 G2
G3
110
80
0
M1 M2 M3 M4 M5 M6
momentos
15
Gramas
10
0
G1
G1 G2
G2 G3
G3
6
Minutos
0
G1 G2 G3
G1 = Tile/Zol G2 = Atropina + Til/Zol G3 = Levomepromazina + Til/Zol
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa Tiletamina/zolazepam
PH 100
80
60
Minutos
40
20
0
G1 G2 G3
G1 = Tile/Zol G2 = Atropina + Til/Zol G3 = Levomepromazina + Til/Zol
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa Tiletamina/zolazepam
200
Recuperação
150
100
50
0
G1 G2 G3
G1 = Tile/Zol G2 = Atropina + Til/Zol G3 = Levomepromazina + Til/Zol
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa Tiletamina/zolazepam
3
Miorrelaxamento
1
G3
G2
0
M1 M2 G1
M3 M4 M5 M6
G1 = Tile/Zol G2 = Atropina + Til/Zol G3 = Levomepromazina + Til/Zol
Anestesia Intravenosa
Anestesia Dissociativa Tiletamina/zolazepam
3
Analgesia
1
G3
G2
0
M1 G1
M2 M3 M4 M5 M6
Usa
Usa--los convenientemente
Vantagens e Desvantagens
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
Vantagens::
Vantagens
Obtenção de bons planos anestésicos
Praticidade de aplicação
Não inflamáveis
Preço razoável
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
Desvantagens::
Desvantagens
Inviabilidade em pacientes cardiopatas, nefro e hepatopatas
Metabolização hepática e excreção renal (Lenta)
Desaconselhável em pacientes idosos
Dificuldade de metabolização
Desaconselhável em gestantes
Pentobarbital = 100
100%% de mortalidade fetal
Risco de exitação e delírio
Animais sem MPA
Não proporciona bom relaxamento muscular
Isolado não vence o tônus muscular
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
Desvantagens::
Desvantagens
Recuperação tardia
Efeito cumulativo
Via de administração
Eletivamente intravenosa
Depressão cardiorrespiratória
Plano anestésico profundo
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
Desvantagens::
Desvantagens
Depressão cardiorrespiratória
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
Características::
Características
BARBITÚRICO PESO DURAÇÃO(MIN) B.VAGAL DILUIÇÃO
MOLECULAR e
pH
TIOPENTAL 264,3-10,5 15-30 ACENTUADO 40ml/1 g
20 ml/1 g
TIAMILAL 276,2-10,7 15-30 MODERADO 50 ml/1 g
26 ml/1 g
METOHEXITAL 284,3-10-11 15-30 MODERADO 20 ml/500ml
Útero
Redução do tônus; depressão fetal
Olhos
Midríase seguida de mióse; redução da pressão intraocular
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
MPA
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
DISTENSÃO ABDOMINAL
ANESTESIA MAIS
AUMENTO DA PaCO2 PROFUNDA
CHOQUE ENDOTÓXICO
ACIDOSE
RESPIRATÓRIA
MAIOR EFETIVIDADE
BARBITÚRICA
ACI DOSE METABÓLICA
AUMENTO DA NÃO
IONIZAÇÃO DOS
BARBITÚRICOS
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Barbitúrica
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Não Barbitúrica
Etomidato
Hidrossolúvel
Não cumulativo
SNC
Inibe atividade em sinapses espinhais e suprasupra--espinhais (GABA)
(GABA);;
reduz fluxo sanguineo cerebral e pressão intracraniana
intracraniana;; mioclonias
Sistema Cardiovascular
Pequeno efeito
efeito:: discreta redução da PA e discreto aumento da FC
Sistema Respiratório
Aumenta a FR
FR;; Reduz volume corrente e volume minuto
minuto;; Apnéia
Sistema Gatrointestinal
Reduz motilidade e tônus
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Não Barbitúrica
Etomidato
Doses::
Doses
0,5 – 3,0 mg/kg IV
Desvantagens::
Desvantagens
Hemólise em infusões longas
Tromboflebite
Mioclonias
Náuseas e vômitos
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Não Barbitúrica
Propofol
Aspecto leitoso
SNC
Reduz pressão intracraniana
intracraniana;; Ação antiemética
antiemética;; Miorrelaxante;
Miorrelaxante;
Analgesia (??)
Sistema Cardiovascular
Reduz FC
FC;; PA
PA;; DC
DC;; Não causa arritmias cardíacas
Sistema Respiratório
Apnéia transitória velocidade dependente (7 min);
min); Reduz FR
FR;;
Farmacocinética
Alto clearence metabólico
metabólico;; Alto volume de distribuição
distribuição;; metabolismo
hepático por conjugação
conjugação;; Eliminação renal
renal;; Recuperação rápida
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Não Barbitúrica
Propofol
Efeitos Colaterais
Tremores musculares
Schiff-- Scherrington
Schiff
Hipotermia
Dor no momento da aplicação
Tempo limitado após o uso
Custo (??)
Anestesia Intravenosa
Anestesia Geral Não Barbitúrica
Propofol
Doses::
Doses
2 – 8 mg/kg IV (5 mg/kg)
Vantagens
Vantagens::
Não possui efeito cumulativo (Infusão contínua)
Recuperação tranquila isenta de reações adversas
Indicado para pacientes de alto risco
Anestesia Intravenosa
ASSOCIAÇÕES PARA
CONTENÇÃO QUÍMICA
Anestesia Intravenosa
TÉCNICA 1
Características:
Discreta bradicardia
Não reduz ETCO2 e FR
Reduz Vc e Vm
Recuperação rápida
Anestesia Intravenosa
TÉCNICA 2
Bolus: Propofol (2 mg/kg ) + Quetamina (1 mg/kg)
Características:
Apnéia transitória
Elevação da PA
Reflexo palpebral mantido
Anestesia Intravenosa
ASSOCIAÇÕES PARA
ANESTESIA CIRÚRGICA
Anestesia Intravenosa
TÉCNICA 1
MPA: Acepromazina (0,05 mg/kg IM ) + Atropina (0,03 mg/kg
IV)
FC e PA normais
Objetivos:
Excisões de neoplasias cutâneas e musculares
Anestesia Intravenosa
TÉCNICA 2
MPA: Acepromazina (0,1 mg/kg IM ) + Meperidina (2 mg/kg
IM)
Característica:
Boa recuperação
Recuperação em ± 28 min
Característica:
Característica:
Recuperação prolongada
Estabilidade Cardiovascular
Característica: Diminuição da FC e FR
Aparelhos Necessários:
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Divididos em:
Estágio I - Analgesia e perda da consciência
Estágio II – Fase de excitação e delírio
Estágio III - Anestésia cirúrgica: - 1º Plano
- 2º Plano Plano Cirúrgico
- 3º Plano
- 4º Plano Depressão Bulbar
Estágio IV – Choque Bulbar e Morte
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Estágios e Planos Anestésicos
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Introdução:
Busca por equipamentos precisos e seguros
Grandes progressos
Instrumental:
“Material empregado pelo anestesista para que
se consiga executar uma anestesia”
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Instrumental:
Laringoscópio
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Instrumental:
Laringoscópio
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Instrumental:
Sondas endotraqueais
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Instrumental:
Abre--boca
Abre
Compressores:
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Acessórios:
Válvulas redutoras:
Extensores ou
Chicotes
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelho de anestesia:
Fluxômetro ou
Rotâmetro
Fluxômetro = Litros/minuto
Rotâmetro = ml/minuto
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelho de anestesia:
Vaporizador
Universal
• Agente específico
• Compensação de fluxo, temperatura e pressão
• Turbilhonamento
• Permite ajuste de volatização (max. 5 %vol.)
• Custo
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelho de anestesia:
Circuito
de Bain
Válvula de escape ou
válvula de Pop-off
Fechado Aberto
Circuito Circuito
Fechado Semi-Fechado
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelho de anestesia: Circuito circular valvular
Sistema Fechado:
Ocorre reinalação total
Válvula de escape fechada
Fluxo baixo = 3 a 5 ml/kg/min (Rotâmetro)
Vantagens:
Melhor conservação de calor e umidade
Menor consumo de O2 e anestésico
Poluição ambiental nula
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelho de anestesia: Circuito circular valvular
Sistema Fechado:
Desvantagens:
Mudança lenta de plano anestésico
Sistema Semi-
Semi-Fechado:
Reinalação parcial dos gases
Válvula aberta
Alto fluxo de O2 (excede consumo metabólico) (10 – 20
ml/kg/min ou 50 – 100 ml/kg/min)
Vantagens:
Rápida mudança de plano anestésico
Maior Segurança (menor risco de hipóxia e hipercapnia)
Aparelhos e Circuitos Anestésicos
em Pequenos Animais
Aparelho de anestesia: Circuito circular valvular
Sistema Semi-
Semi-Fechado:
Desvantagens:
Maior consumo de O2 e anestésico (alto fluxo)
Anestesia Geral Inalatória
Anestesia Geral Inalatória
Definicão:
“É a introdução de um produto ativo pela via respiratória,
para fins de absorção pelos pulmões, com passagem imediata
para a corrente circulatória”
Características:
Rápido e previsível ajuste da profundidade anestésica
Metabolismo de pequena magnitude
Recuperação rápida
Econômico a longo prazo
Tempo anestésico controlado de acordo com a necessidade
Segurança
Anestesia Geral Inalatória
Características Físico-
Físico-Quimicas:
Coeficiente de solubilidade
Equilibrio sangue/gás, quanto > mais tempo leva o fármaco a atingir [] SNC
Concentração alveolar mínima (CAM)
Concentração mínima de um anestésico para abolir movimentos, quanto > a
CAM < a potência do anestésico
Pressão de vapor
Quanto maior a pressão, maior a capacidade de vaporização
Ponto de ebulição
Temperatura na qual a pressão de vapor de um líquido = a da atmosfera
Peso molecular
Quanto menor o peso, maior a facilidade de atravessar barreiras naturais
Anestesia Geral Inalatória
Características Físico-
Físico-Quimicas:
Anestesia Geral Inalatória
Farmacocinética:
Gás Inalado
Menbrana Alveolar
Anestesia
Anestesia Geral Inalatória
Agente anestésico inalatório não halogenado:
Óxido Nitroso
Sintetizado em 1772
25 a 75 % com Oxigênio
Anestesia Geral Inalatória
Agente anestésico inalatório não halogenado:
Oxido Nitroso
SNC:
SNC:
Aumento do fluxo sanguineo cerebral, elevação da pressão
intracraniana, diminui fluxo sanguineo renal
Sistema Cardiocirculatório
Cardiocirculatório::
Aumento da PA, FC e DC, FR, Diminui volume corrente
Efeitos Colaterais
Colaterais::
Halotano
Sintetizado em 1856
Solúvel em borracha
Anestesia Geral Inalatória
Agente anestésico inalatório halogenado:
Halotano
Anestesia Geral Inalatória
Agente anestésico inalatório halogenado:
Halotano
SNC::
SNC
Depressão reversível, Vasodilatação cerebral, Aumenta PIC
Sistema Cardiorespiratório
Cardiorespiratório::
Mantém FC, Diminui DC, PA, Aumenta FR (hipercapnia - VPPI),
Broncodilatação
Efeitos Colaterais
Colaterais::
Sensibilidade a adrenalina, Fibrilação ventricular (VPC), Hipertermia
maligna, hepatotóxico(?)
Anestesia Geral Inalatória
Agente anestésico inalatório halogenado:
Isofluorano
Sintetizado em 1965
Isômero do enfluorano
Não inflamável
Isofluorano
SNC::
SNC
Diminuição do metabolismo cerebral, eleva moderadamente a PIC
Sistema Cardiorespiratório:
Mínimos efeitos, mantém DC, aumento discreto da FC, Depressão
respiratória dose
dose--dependente,
Metabolização::
Metabolização
Baixa biotransformação hepática (não hepatotóxico), Diminui fluxo
sanguineo renal (não nefrotóxico)
Anestesia Geral Inalatória
Agente anestésico inalatório halogenado:
Sevofluorano
DIFERENTES TÉCNICAS
Anestesia Geral Inalatória
TÉCNICA 1
MPA: Acepromazina (0,1 mg/kg IM) +
Meperidina* (2 mg/kg IM)
Indução: Tiopental (12,5 mg/kg IV)**
Manutenção: Halotano***
Manutenção: Isofluorano **
Indução: Isofluorano **
Manutenção: Isofluorano **
Indicações::
Indicações
Acidose respiratória
Hipercapnia excessiva
Hipoxemia
Ventilação Mecânica
(Aspectos Básicos)
Modalidades::
Modalidades
Ventilação Assistida
VPPI:
VPPI:
Função Respiratória
Respiratória::
Estabelece normocapnia (correto ajuste do respirador)
Cuidado com “shunts” da dir dir../esq.
/esq. (principal causa de
hipóxia, edema/fibrose pulmonar, atelectasias)
Função Circulatória
Circulatória::
Redução do retorno venoso e do DC (pressão intratorácica
positiva na fase de inspiração)
Ventilação Mecânica
(Aspectos Básicos)
VPPI:
VPPI:
Aspectos Práticos
Práticos:: Tipos de Ventiladores
Ventiladores::
Ciclagem à volume
volume::
Volume corrente do fole (ml)
Funcionamento pneumático
Indicações:
Facilitar a intubação
Produzir relaxamento da musc. esquelética
Cães ???
Melhorar o ato cirúrgico
Proporcionar ventilação artificial adequada
Miorrelaxantes de ação periférica
Bloqueadores neuromusculares
Despolarizantes:
Atuam por despolarização da placa motora
Anticolinesterásico acentuam o bloqueio
90 % eliminada inalterada
Libera histamina
• Monitoração especializada
• Monitoração ampla”
Monitoração
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Taquicardia sinusal
Compensatória à hipotensão
Hipoxia de miocárdio
Emprego de fármacos vagolíticos
Monitoração
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Bradicardia
Agonistas Alfa 2
Hipotermia (32°
(32°C) – refratária à anticolinérgicos
Monitoração
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Hipóxia do miocárdio
Correção da FC e/ou ventilação
Vassopressores
Monitoração
Função Cardiovascular
Eletrocardiograma (ECG)
Função Cardiovascular
Pressão Arterial
Função Cardiovascular
Pressão Arterial
Método de ultra-
ultra-sonografia Doppler
Pressão Arterial
Método ocilométrico
Oximetro de Pulso
Método indispensável
Monitoração contínua de O2
Calibração permanente
Monitoração
Função Respiratória
Oximetro de Pulso
Correto posicionamento (mucosas)
Onda Pletismográfica
Absorção máxima na
Sistole
120
Pressão em mmHg
60
Absorção mínima na Amplitude máxima
Diátole de onda
Monitoração
Função Respiratória
Capnometria
Monitoração contínua da concentração alveolar de CO2
(ETCO2)
Não invasiva
Capnografia
FR
CO2 (mmHg)
50 ETCO2
37
FiCO2
0
Monitoração
Função Respiratória
Ventilometria
Hemogasometria
Conjunto de valores para avaliação do estado
ventilatório do paciente
PaO2, PaCO2, pH, HCO3
Exige calibração constante
Alto custo
Amostras de sangue arterial
ou venoso
Monitoração
Função Respiratória
Ìndice Bispectral
Serviço de Anestesia
Veterinária Especializado
eduardohvet@gmail.com
(19) 9100-8417