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E por que estes bens são procurados pelos homens ? Porque são úteis.
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À economia interessa a existência de necessidades humanas a serem
satisfeitas com bens econômicos e não a validade filosófica dessas
necessidades.
Alguns exemplos poderão indicar a complexidade desta questão:
Enquanto para pobres a alimentação básica é uma necessidade, para os
ricos a necessidade é uma alimentação requintada; quem vive numa
residência media pode sentir necessidade de morar numa mansão em
um bairro luxuoso.
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
OS AGENTES ECONÔMICOS
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O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores
financeiros) de toda a produção econômicas de uma determinada região
ou parcela da sociedade (qual seja, países, estados, cidades), durante
um período determinado (mês, trimestre, ano, etc).
ECONOMIA
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regiões do mundo, o minério pré-usinável, as chapas de aço e,
finalmente, o automóvel são bens econômicos escassos.
E por que estes bens são procurados pelos homens ? Porque são úteis.
2. DEMANDA ( PROCURA)
2.1 Conceito
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possível, e que será aquela que lhe trará o maior nível de satisfação
possível.
3. OFERTA
3.1 Definição
4. EQUILIBRIO DE MERCADO
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fatores de produção (insumos) utilizados no processo produtivo. A isto
chamamos de Função de Produção.
6. A ECONOMIA E O DIREITO
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I – Soberania Nacional – Por este principio, a idéia que se tem é que o
Estado brasileiro não está submisso à ingerência de nenhum outro
Estado estrangeiro, por mais poderoso que seja, tanto no campo bélico
quanto no campo econômico;
II – Propriedade Privada -
III- Função Social da Propriedade – Os princípios de propriedade
privada e de função social da propriedade andam de mãos dadas, uma
vez que pela perspectiva desta ordem econômica, o exercício desta
propriedade não pode ser feito de forma egoisticamente, nem tão pouco
ser utilizada de forma improdutiva de maneiras que afronte a dignidade
do ser humano, deixando assim de cumprir o seu papel ou sua função
social.
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Segundo lemos em “fundamentos da economia”, as varias formas ou
estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três
características:
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e) perfeita mobilidade dos recursos produtivos; isto significa que a mão-
de-obra e outros insumos utilizados na produção podem ser facilmente
deslocados da fabricação de uma mercadoria para outra; além disso, no
mercado dos fatores de produção vigora também a concorrência
perfeita, de tal forma que cada empresa poderá adquirir a quantidade
desejada do fator por um preço que será fixado concorrencialmente.
CADE:
Possui a competência legal de zelar pela manutenção da livre
concorrência e pela repressão a abusos no mercado nacional.
SDE:
Sua principal função é Instaurar e instruir processos administrativos
relativos a condutas anticoncorrenciais.
SEAE:
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Sua principal função é realizar instrução e emitir pareceres em casos de
atos de concentração.
As necessidades humanas
O homem como um ser que está sempre à busca de coisas novas, acaba criando
novas necessidades, ou descobrindo maneiras diferentes de atender às antigas
necessidades. A constatação que fazemos hoje, é que diferença em relação aos
dias atuais e os tempos mais antigos, encontra-se no ritmo dessas necessidades,
que hoje é muito mais frenético, haja vista por exemplo, o numero de novos
produtos que são lançados no mercado a cada dia.
A lei da escassez
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levado ao exaurimento dos recursos naturais, como é o casos, de muitas
espécies de madeiras, que anteriormente havia em abundancia, e hoje já não
existe mais. Constatamos que observando a sociedade consumista em que
vivemos atualmente, e as sociedades primitivas que existiram, ou que em alguns
casos ainda hoje existem, poderíamos ter a impressão de que o problema da
escassez inexiste. No entanto, se observarmos mais detidamente, poderemos
constatar que a primeira esbarra no problema da saturação do meio-
ambiente(extinção de espécies animais, vegetais e minerais) e a segunda
sobreviviam (ou sobrevivem) à custa de uma drástica compressão das suas
necessidades.
Concluímos que os bens são escassos porque o seu suprimento não é e nem
pode se tornar tão abundante a ponto de satisfazer todas as necessidades
humanas. Desta forma, é inevitável que a cada momento o homem busque uma
escolha ou opção entre usos alternativos para um mesmo produto.
Como exemplo disto, vemos nos dias atuais o homem buscar combustíveis
alternativos ao petróleo, uma vez que a escassez deste e o seu exaurimento já é
anunciada.
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
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reflorescimento do comércio mundial e sobre o qual se baseou o crescimento
econômico do pós-guerra.
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por reservas em ouro e em moedas nacionais dos países-membros.
Posteriormente, criou-se um novo ativo de reserva internacional, os
direitos especiais de saque (DES).
Banco Mundial
O Banco Mundial tem seu capital subscrito pelos países credores na proporção de
sua importância econômica. A partir desse capital, ele empresta a taxas reduzidas
de juros a países menos desenvolvidos, com o intuito de promover projetos
economicamente viáveis e relevantes para o desenvolvimento desses países
(especialmente projetos de infra-estrutura). Além disso, o BIRD também funciona
como avalista de empréstimos efetuados por capitais particulares para esses
projetos.
Alguns anos depois da Conferencia de Bretton Woods foi criado o GATT (General
Agreement on Tariffs and Trade – Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), cujo
objetivo básico foi a busca da redução das restrições ao comércio internacional e
a liberalização do comércio multilateral.
Desde sua criação, o GATT atuou especialmente por meio de sucessivas rodadas
de negociações entre os países envolvidos no comercio internacional e
conseguiu, no pós-guerra, reduzir as barreiras impostas a esse comércio. Com o
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acordo de Marrakesh, em abril de 1994, o GATT transformou-se na Organização
Mundial do Comércio (OMC).
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Empresas transnacionais O crescimento numérico e a maior expressão
das empresas transnacionais na comunidade mundial de negócios.
Segundo dados da United Nations Conference on Trade and devolopment,
citados por R. Baumann, o estoque total de investimento direto externo
atingiu, em 1994, UU$ 2 trilhões, associados à existência de 38 mil
empresas transnacionais, com suas 207 mil subsidiárias. Isso representa
um grande salto, se comparado com as 3.500 empresas estabelecidas no
período compreendido entre 1946 e 1961.
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Desregulamentação e liberalização. As políticas públicas de
desregulamentação e de liberalização: o crescente empenho dos governos
nacionais em melhorar os padrões dos atributos construídos de
competitividade, via maiores coeficientes de abertura a produtos e a fatores
reais e financeiros, em vez de proteger os mercados nacionais com
barreiras protecionistas.
Por mais que se fale nos benefícios trazidos pela globalização, é inegável que
existem alguns aspectos perversos, como o aumento de desemprego em muitos
paises, dado ao desenvolvimento tecnológico que requer mão-de-obra mais
qualificada, e deixam em situação marginalizada grande parte dos trabalhadores
sem qualificação, ao mesmo tempo que não há vaga para toda a mão-de-obra
qualificada existentes.
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Desenvolvimento primeira frente é a da economia. Continua
, que se realizará localizada sob a condução do que deveria
no México (21/22 ser chamado o “eixo do mal”, composto
de março), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o
poderá agravar Banco Mundial e a Organização Mundial do
ainda mais o Comércio (OMC). Esse eixo maléfico
desastre geral continua a impor ao mundo a ditadura do
mercado, a supremacia do setor privado, o
culto ao lucro, provocando, no planeta
inteiro, uma terrível devastação: da
hiperfalência, fraudulenta, da Enron, à crise
monetária na Turquia, do calamitoso
colapso da Argentina à destruição ambiental
por toda parte...
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A indústria da persuasão
A próxima
Conferência
Podem ser citadas dez: cancelar totalmente
sobre o
a dívida dos países pobres; criar um
Financiamento do
sistema de avaliação – amplo, justo e
Desenvolvimento
imparcial – das dívidas de todos os países
, que se realizará
do hemisfério Sul; definir garantias para que
no México (21/22
futuros financiamentos sejam aplicados em
de março),
condições satisfatórias e em favor do
poderá agravar
desenvolvimento sustentável; obter, junto
ainda mais o
aos países ricos, o compromisso de que
desastre geral
destinem um mínimo de 0,7% de sua
riqueza ao financiamento do
desenvolvimento; reequilibrar os termos de
intercâmbio comercial entre o hemisfério
Norte e o hemisfério Sul; garantir a
soberania alimentar a cada país; controlar
os movimentos irracionais de capitais;
proibir o sigilo bancário; declarar ilegais os
paraísos fiscais; e, finalmente, criar uma
tarifa internacional para as transações
financeiras.
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canal CNN, The Financial Times, The Wall
Street Journal e The Economist, imitados
por quase toda parte por uma multidão de
jornalistas subservientes), foi criada uma
verdadeira indústria da persuasão com o
objetivo de convencer os habitantes do
planeta que a globalização liberal traria, por
fim, a felicidade universal. Apoiando-se no
poder da informação, ideólogos
construíram, dessa forma, e com a
cumplicidade passiva dos dominados, o que
se poderia chamar um delicioso
despotismo2.
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A terceira frente, por enquanto inexistente, é
militar. Nasceu logo após o traumatismo do 11
de setembro de 2001. Tem por objetivo dotar a
globalização liberal de um aparelho de
segurança adequado. Embora, por algum
tempo, parecessem tentados a confiar essa
missão à Organização do Tratado do Atlântico
Norte (Otan), os Estados Unidos decidiram
assumir sozinhos, dotando-se de meios
consideráveis para exercê-la com a mais
impressionante das eficiências (leia, nesta
edição, o artigo de Paul-Marie de La Gorce). A
recente guerra no Afeganistão, contra o
regime taliban e a rede Al-Qaida, convenceu
Washington de que, para missões dessa
envergadura, é inútil pedir uma colaboração
militar – a não ser que seja mínima – a seus
principais aliados estratégicos: a Grã-
Bretanha, a França e até a Otan4.
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domínio político absoluto. “De certa forma,
os Estados Unidos são o primeiro país
proto-mundial”, constata William Pfaff. “Têm
a capacidade de tomar a dianteira de uma
versão moderna do Império universal, um
império espontâneo cujos membros se
submetem voluntariamente à sua
autoridade5.”
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