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AULA 07 – 29/02/2016

ESCAVAÇÕES E ESCORAMENTOS

PROF. RAIMUNDO LEIDIMAR BEZERRA


UEPB/CAMPUS VIII/ARARUNA
leidimarbezerra@superig.com.br
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ESCAVAÇÕES-ESCORAMENTOS
• Nas escavações a céu aberto, é sempre mais econômico
prever a execução de taludes (sem ou com degraus) do
que paredes verticais escoradas ou ancoradas, desde
que o permitam a natureza do solo e as condições
locais, isto é, desde que não haja o perigo de
deslizamento que possa afetar a estabilidade de
construções vizinhas.

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ESCAVAÇÕES-ESCORAMENTOS:TALUDES VERTICAIS
a) Para superfície plana de ruptura (Rankine)
4c   P/ =0  H cr  4c
H cr  .tg  45  
  2 
b) Para superfície curva de ruptura (Fellenius)
3,86.c
H cr 

c) Considerando fendas de tração no topo do talude (Terzaghi)
2,67.c  
H cr  .tg  45  
  2
d) (Fröhlich)  .c. cot g
Hcr 
 
 cot g     
2 
H ,em cm; c, em kgf/cm2; , em kgf/cm3
3
ESTRUTURAS DE ARRIMO
• Em se tratando de
escavações em rocha,
a permanência de
taludes verticais vai
depender da
inclinação dos planos
de estratificação e do
material de
preenchimento das
zonas fraturadas ou
de descontinuidade.

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ESTRUTURAS DE ARRIMO UTILIZAÇÃO

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ESTRUTURAS DE ARRIMO - UTILIZAÇÃO

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ESTRUTURAS DE ARRIMO - SOLUÇÕES

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ESTRUTURAS DE ARRIMO - SOLUÇÕES

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ESTRUTURAS ESCORADAS

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ESTRUTURAS ESCORADAS

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ESTACAS PRANCHA

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ESTACAS PRANCHA

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ESTACAS PRANCHA

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ESTACAS PRANCHA

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: MUROS DE GRAVIDADE

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: MUROS DE GRAVIDADE

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: MUROS DE GRAVIDADE

SOLOS ARENOSOS SOLOS ARGILOSOS

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: MUROS DE GRAVIDADE

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: MUROS DE GRAVIDADE

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: MUROS DE GRAVIDADE

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ESTRUTURAS ESCORADAS
• À medida que a escavação progride e são colocadas as estroncas
1, 2, 3, ..., estas restringem progressivamente a expansão do
solo, permitindo, assim, a expansão apenas nos trechos
inferiores ainda não escorados; ao final da escavação, a parede
vertical AB foi, de fato, escorada na posição AB´, “girando”,
portanto, em torno do topo.

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ESTRUTURAS ESCORADAS
SUPERFÍCIE DE RUPTURA
• O maciço, não podendo deformar-se lateralmente na parte
superior, desloca-se verticalmente, dando origem a uma
superfície de deslizamento que corta o terreno segundo um
ângulo reto. Segundo Terzaghi, essa superfície de
escorregamento pode ser representada por uma espiral
logarítmica.
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES
• Na parte superior desenvolvem-se tensões que mais se
aproximam do repouso (portanto mais elevadas), resultando
um diagrama teórico de forma parabólica; por conseguinte,
com o máximo aproximadamente no centro da altura da
parede.

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ESTRUTURAS ESCORADAS
• A figura abaixo mostra a forma das distribuições de
tensões, segundo as limitações (número de escoras) que são
impostas ao deslocamento da parede.

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ESTRUTURAS ESCORADAS
• Em virtude dos inúmeros fatores que influenciam as
cargas nas estroncas, não se dispõe, até o momento, de
nenhuma teoria generalizada que permita avaliar as
tensões laterais nos escoramentos e os consequentes
esforços nas estroncas.
• Daí, a natureza empírica dos métodos utilizados,
resultantes da compilação dos trabalhos de
instrumentação e medições “in situ” que têm sido
realizados em obras de importância, cujas conclusões
de caráter genérico podem ser consideradas
representativas.

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ESTRUTURAS ESCORADAS

• Geralmente adota-se a formulação empírica


desenvolvida por Terzaghi&Peck (1967).

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: AREIAS

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ARGILAS MOLES E MÉDIAS

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DIAGRAMAS DE TENSÕES: ARGILAS RIJAS

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CÁLCULO APROXIMADO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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CÁLCULO APROXIMADO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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EXEMPLO 1: CÁLCULO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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EXEMPLO 1: CÁLCULO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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EXEMPLO 1: CÁLCULO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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EXEMPLO 2: CÁLCULO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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EXEMPLO 2: CÁLCULO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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EXEMPLO 2: CÁLCULO DAS CARGAS NAS ESTRONCAS

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