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“Mas, se houver morte, então darás vida por vida, olho por olho, dente
por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida
por ferida, golpe por golpe”; (Êx 21.23-25).
“Das cidades, pois, que dareis aos levitas, haverá seis cidades de
refúgio, as quais dareis para que o homicida ali se acolha; e, além destas,
lhes dareis quarenta e duas cidades. Todas as cidades que dareis aos
levitas serão quarenta e oito cidades, juntamente com os seus
arrabaldes”; (Nm 35.6,7).
A perca de uma vida deveria ser pago com outra vida. Ou seja, poderia ser
cobrado pelo Goel Hadam “Vingandor de sangue”. O vingador de sangue era o
parente mais próximo da vítima que ansiando por vingança buscava matar a
quem por engano ou sem querer houvesse cometido o homicídio. Mas se o
homicída culposo corre-se até uma dessas 6 cidades. O vingador não poderia
matá-lo apartir da porta da cidade para dentro. O homicída tinha um tempo de
fuga entre a cidade a onde ocorreu o homicídio até a cidade de refúgio. O
homicida explicava aos anciãos a situação do seu envolvimento no homicídio
culposo (sem intenção de matar, ser provocado em razão de imprudência,
imperícia ou negligência). Há também o homicídio culposo impróprio o qual o
autor do mesmo o comete com intenção de fazê-lo devido as circunstâncias
que o envolviam, por exemplo, em legítima defesa. Na linguagem jurídica seria
um Habeas Corpus, uma garantia de vida até o resultado do julgamento.
Enquanto não fosse esclarecida a situação. O vingador de sangue não poderia
vingar a morte do seu parente. Após o julgamento se a pessoa fosse
considerada culpada de homicídio doloso (houve intenção de matar) ela era
entregue nas mãos do vingador de sangue. O qual teria direito legal para fazer
o que bem quizesse com o homicida.