Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Sá-Carneiro;
Fernando Pessoa;
Luis de Montalvor;
Santa Rita Pintor;
Ronald de Carvalho ;
Raul Leal.
Fonte: Massaud Moisés. Presença da lit. port.: O Modernismo. São Paulo, Difusão
Européias do Livro, 1974.
Desde 1910, com a queda da Monarquia, o país passou por um dos momentos mais
fecundos e mais conturbados de sua história. Lisboa centralizou a captação das ideias
modernas, numa efervescência intelectual que procurava assimilar os movimentos de
vanguarda, provenientes do contexto mais amplo do Modernismo europeu.
O núcleo fundamental do Orfismo foi a revista Orpheu (1915), que teve dois números.
O primeiro foi um projeto luso-brasileiro, com a direção de dois brasileiros, Luis
Montalvor e Ronald de Carvalho; o segundo número, mais expressivo, teve a direção de
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. As demais revistas, que aglutinam as novas
tendências, tiveram também duração efêmera: Exílio e Centauro (1916), Portugal
Futurista (1917), Contemporânea (1922/23) e Athena (1924/25).
Verso livre. A unidade de medida do ritmo deixa de ser a sílaba para basear-se na
combinação das entonações e das pausas. Ruptura com a métrica tradicional: versos de
duas a doze sílabas, com acentos regularmente distribuídos. O versolibrismo tem como
precursores Rimbaud e Walt Whitmann.
Em 1927, um grupo de artistas fundou uma nova revista, Presença (cujo primeiro
número saiu a 10 de Março, vindo a publicar-se, embora sem regularidade, durante treze
anos), que tentou retomar e aprofundar as propostas de Orpheu.
Na literatura portuguesa, a revista Presença (de José Régio e João Gaspar Simões) é por
uns entendida como “a contra-revolução do modernismo” (Eduardo Lourenço), e, por
outros, como “um segundo modernismo”.
Características
Seguindo as ideias modernistas do Orfismo (especialmente no que respeita à crítica e
criatividade), o grupo da Presença contou, ainda, com a análise interior, a introspecção
dos seus escritores, característica que ficou conhecida como o “psicologismo de
presença”.
Poemas (1926).
Mar Santo (1952).
O Barão (1972).
Elói (1932).
Romance numa Cabeça (1932).
Amigos Sinceros (1941).
Segredo (1939).
Bodas Vermelhas (1947).
Perguntas Indiscretas (1968).
Sua matriz poética concentra-se no grupo do Novo Cancioneiro, coleção de poesia, com
Sidónio Muralha, João José Cochofel, Carlos de Oliveira, Manuel da Fonseca, Mário
Dionísio, Fernando Namora e outros.
No romance, Soeiro Pereira Gomes, com Esteiros, e Alves Redol, com Gaibéus, de
1940, inauguraram, na ficção, uma obra extensa e representativa, que também muitos
dos outros poetas mencionados (sobretudo os quatro primeiros) contribuíram para
enriquecer.
Características gerais:
Neorrealismo
Dessa maneira, os artistas neorrealistas estavam empenhados em criar uma arte voltada
para a realidade, e, portanto, às questões sociais, culturais, políticas e econômicas pelo
qual passava a sociedade.
O termo “Realismo Social” foi proferido pela primeira vez, pelo escritor e ativista russo
Máximo Gorki (1868-1936) em 1934, durante o “Primeiro Congresso dos Escritores
Soviéticos”.
Características
Veja abaixo as principais características da arte neorrealista:
Anticapitalismo, marxismo e psicanálise
Realismo social
Arte de vanguarda
Temática social, econômica, histórica e regional
Luta de classes (burguesia e proletariado)
Estilo como elemento estético
Objetividade e simplicidade
Linguagem popular, coloquial e regional
Repúdio às formas tradicionais
Vulgarização de personagens
Neorrealismo Português
Durante esse período, Portugal vivia um contexto de agitações políticas com o advento
do Estado Novo Português, pautado na censura e repressão sob o governo totalitário de
caráter fascista de Salazar.
Por sua vez, o Presencismo (1927-1939), liderado por José Régio, Miguel Torga e
Branquinho da Fonseca, através das publicações na Revista Presença, lançada em 1927,
pretendia produzir textos literários destituídos de temas sociais, políticos e filosóficos.
Isso explica porque o Neorrealismo Português não foi uma corrente aderida por todos os
escritores desse período.