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TIPOS DE ARGUMENTOS
1. Argumento de Autoridade:
A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no
assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político,
algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado.
Não se esqueça de que a frase citada deve vir entre aspas. Veja:
“Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber
Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro
faturou no ano passado”.
Observe:
“Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não
se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação CONSEQUÊNCIA
crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do
século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a
CAUSA
tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como
inevitável a implantação de perigos”.
(Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)
O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de
graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o
que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo”.
4. Argumento de Provas Concretas ou Princípio:
Ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos evidenciar nossa
tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados
estatísticos ou falsos ou fatos notórios (de domínio público).
7. Argumento de fuga:
É o argumento de que se vale o retórico para escapar à discussão central, onde seus
argumentos não prevalecerão. Apela-se, em regra, para a subjetividade.
É o argumento, por exemplo, que enaltece o caráter do acusado, lembrando tratar-se de pai
de família, de pessoa responsável, de réu primário, quando há acusação de lesões corporais
(ou homicídio culposo) em que é réu.
Darei o exemplo do voto: se o voto é obrigatório para adultos entre 18 e 70 anos, conclui-se
que não são obrigados a votar nem os menores de 18 e nem os maiores de 70. Mas para os
menores de 16 anos ainda não é permitido.
APOSTO E VOCATIVO
1. Aposto:
É o termo que, acrescentado a outro termo da oração, explica ou esclarece o sentido de um
nome; aparece geralmente separado por vírgulas ou depois de dois pontos.
O aposto pode ser:
- Explicativo: Alexandre, presidente do clube, fez a premiação.
- Enumerativo: Tocaram duas músicas: um samba e um forró.
- Recapitulativo (resumidor): Os atabaques, os tamborins, as cuícas, tudo ficou lá.
- Comparativo: “A inflação, monstro devorador dos salários, é sempre uma ameaça...”
- Especificativo (esse tipo não se separa por pontuação do nome a que se refere): A escritora
Lygia Fagundes Telles lançou mais um conto.
2. Vocativo:
É um termo descolado sintaticamente da oração, não pertence nem ao sujeito, nem ao
predicado. Ele serve para invocar o receptor da mensagem.
PLURAL DE COR
Quando conseguir colocar “cor de” antes de uma cor, essa cor é invariável, portanto
permanecerá no singular.
Vejamos:
- Camisas cor de rosa / Camisas rosa
- Camisas azuis / Não tem como camisas cor de azul
- Camisas cor de laranja / Camisas laranja
- Camisas verdes / Não tem como camisas cor de verde
- Camisas cor de cinza / Camisas cinzas
Quando a cor também servir como um substantivo em outras frases, ela não vai para o plural:
- Rosa, também se refere a um tipo de flor.
- Cinza se refere também a cinzas de cigarro.
- Laranja se refere também à fruta.
- Vinho se refere também à bebida.
Obs:
- Quando tem dois adjetivos, apenas o segundo elemento irá para o plural:
Olhos azul-claros, cabelos castanho-escuros, camisas rubro-negras, bandeiras verde-amarelas.
- Quando o segundo elemento de uma cor composta é um substantivo, nenhum dos dois
elementos vai para o plural:
Blusas azul-piscina, azul-céu, verde-garrafa, verde-oliva, rosa-choque, vermelho-sangue.
- Em caso de locuções adjetivas formadas por cor + de + substantivo, nenhum dos elementos
vai para o plural:
Papeis cor-de-rosa, olhos cor-de-mel.
PRONOME LHE OU O
O pronome obliquo “lhe” só será utilizado para verbos transitivos indiretos, no qual necessita
de preposição.
Exemplo:
Verbo dever > deve algo a alguém
Verbo dar > dar alguma coisa a alguém
Já o pronome obliquo “o” só será utilizado para casos de verbos transitivos diretos, que não
necessitam de preposição.
Exemplo:
Verbo torturar > tortura alguém
Verbo amar > ama alguém
Verbo chamar > chama alguém
Verbo informar > informa algo