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FREDERICO G. KREMER
JESUS DE NAZARÉ
Uma narrativa da vida e das parábolas
À memória de Ruy Kremer,1
Carlos Torres Pastorino2
e Aleksandr Mien3
1 Militar, professor e presidente da Cruzada dos Militares Espíritas de 1985 a 2002 (1924–2002).
2 Professor, filósofo e fundador do Lar Fabiano de Cristo (1910–1980).
3 Escritor e sacerdote russo, assassinado no período da Perestroica (1935–1990).
Agradecimentos a minha esposa Sandra, a meus
filhos Joanna e Pedro, a minha mãe Dóris
(já desencarnada) e a meus irmãos.
Um rei diferente.........................................................................................................13
Prefácio.........................................................................................................................15
INTRODUÇÃO
1 Jesus e as parábolas..........................................................................................23
4 O nascimento e a infância................................................................................59
5 O ministério do precursor................................................................................73
34 A parábola dos dois filhos enviados para o trabalho (Mateus, 21:28 a 32)..259
51 Encerramento.................................................................................................. 361
Referências............................................................................................................... 367
Na vida encontrou:
A fé, num centurião romano pagão...
A palavra, na mulher cananita...
O agradecimento, num odiado leproso samaritano...
O cuidado, numa mulher pecadora.
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FREDERICO G. KREMER | Um rei diferente
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PREFÁCIO
Prezado leitor,
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Prefácio
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Mateus e João, utilizando uma cronologia que tentou unir os quatro tex-
tos num só, o que nos dará uma visão abrangente do Evangelho de Jesus.
Destacamos que, embora os quatro evangelistas tenham considerado a
ordem temporal dentro da qual se desenvolveu a vida de Jesus, juntá-los
numa cronologia unificada não é fácil. Para tanto, nos valemos de quatro
livros que fizeram tentativas de harmonização, referenciados ao final, para
elaborar o nosso roteiro. Mencionamos, em especial, o livro Evangelho de
Jesus, de Paulo Pazzaglini, que muito utilizamos em palestras e cursos.
Procuramos apresentar as parábolas de modo que tenhamos uma
ordem aproximada de quando elas ocorreram durante a vida pública de
Jesus. Utilizamos uma cronologia que considerou o início do seu ministé-
rio, em janeiro do ano 31, e a sua crucificação, em abril de 33. Essas da-
tas foram adotadas considerando as informações trazidas pelo Espírito
Emmanuel no excelente livro Há dois mil anos, psicografado por Francisco
Cândido Xavier. Nada obstante, muitos estudiosos são de opinião de que
a crucificação ocorreu no ano 30. Esses dois anos são considerados por-
que, justamente neles, o 14 de Nisan do calendário judaico, data da cele-
bração da Páscoa, aconteceu numa sexta-feira, dia da crucificação. Com
relação à extensão, um pouco mais de dois anos, utilizamos as referências
do Evangelho de João sobre a presença de Jesus em Jerusalém durante as
festas judaicas da Páscoa.
O método que utilizamos analisa as ocorrências, os cenários, onde
e quando aconteceram as parábolas durante a vida pública de Jesus.
Resumindo: o “teatro de operações”. A seguir, destacamos a parábola e, na
sequência, alguns comentários, a título de reflexão. O objetivo é subsidiar
os leitores nas próprias interpretações, sem a intenção de elucidar todos os
mistérios do Mestre Inesquecível. Só esperamos não tê-lo traído demais.
Por fim, desejamos que este estudo enriqueça e dê sentido à vida da-
queles que, vencendo suas próprias limitações, tentam colocar em prática
as lições luminosas de Jesus. Muito nos alegraremos caso alguém desperte
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INTRODUÇÃO
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JESUS E AS PARÁBOLAS
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Jesus e as parábolas
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considerava que essa busca não contribuiria para a fé, isto é, não é preciso
nos tornarmos historiadores para sermos cristãos. Entretanto, não é ir-
relevante a investigação histórica porque o Jesus da fé é o mesmo Jesus
da História e porque, sem consistência histórica, surge a incredulidade.
Identificamos, também, que a tendência mais moderna é situar o Cristo
dentro do Judaísmo de seu tempo, utilizando os dados arqueológicos que
as escavações fornecem, bem como todas as fontes disponíveis.
O estudo consistente das parábolas de Jesus é consequência do in-
teresse impressionante na sua pessoa, pois elas são a expressão maior
da sua narrativa, do seu modo de ser, pensar e agir. As mesmas parábolas,
anunciadas por qualquer outro profeta, não teriam o magnetismo especial
que nelas sentimos, pois representam a luz por meio da linguagem.
Nos últimos decênios, foram intensificados os estudos sobre as
parábolas, considerando os inevitáveis desvios de interpretação ocorri-
dos, pois os Evangelhos foram escritos anos após a morte de Jesus. O
mais antigo documento existente referente a Jesus é a Primeira carta de
Paulo aos coríntios, escrita na década de 50. Registramos, porém, que,
no livro Paulo e Estêvão, de autoria do Espírito Emmanuel e psicografado
por Francisco Cândido Xavier, encontramos a referência de que Mateus
registrou suas anotações nos anos 40, seguindo as tradições agostinia-
nas. Atualmente, entretanto, a maioria dos pesquisadores acredita que
o Evangelho de Marcos seja o mais antigo, e todos escritos após o ano
50. Além disso, consideram também a natural diferença entre o sentido
das palavras, já que o Mestre falava o dialeto aramaico da Galileia, e os
Evangelhos foram escritos em grego, com a possível exceção de Mateus,
que utilizou o hebraico.
Estamos afastados no tempo e vivenciamos a cultura ocidental, o que
cria certas dificuldades para percebermos histórias no clima e concepção
orientais. Os estudiosos das parábolas precisaram (e precisam) vencer inú-
meros obstáculos e dificuldades naturais de quase dois mil anos de diferença.
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