Edital nº 05 / 2014
Sumário
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Português
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Edital
PORTUGUÊS: Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Emprego das classes de palavras. Emprego
do sinal indicativo de crase. Sintaxe da oração e do período. Pontuação. Concordância nominal
e verbal. Regência nominal e verbal. Significação das palavras.
BANCA: ESAF
CARGO: Assistente Técnico Administrativo
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Aula 1
1. Substantivo (nome)
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras
variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos
também nomeiam:
2. Artigo
Artigo é a palavra que, antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira
definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos
substantivos.
Detalhe zambeliano 1
Substantivação!
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Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes próprios.
Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
3. Adjetivo
Morfossintaxe do adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Locução adjetiva
•• Amor de mãe (materno)
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Detalhe zambeliano!
•• As pessoas críticas aparecem demais na sociedade.
4. Pronome
a) Pessoais
Pronome reto
Pronome pessoal do caso reto é aquele que exerce a função de sujeito ou predicativo do
sujeito.
•• Nós te ajudamos.
Átonos
Tônicos
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Função desses pronomes na frase
Pronomes do caso reto funcionam como sujeito:
•• Ele estuda com A Casa do Concurseiro.
b) Indefinidos
•• Algum material pode me ajudar. (afirmativo)
c) Demonstrativos
RETOMADA
As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes
menos favorecidas, porque àquelas se dão oportunidades que se negam a estes.
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d) Possessivos
•• Este é o meu problema! Cadê o seu?
5. Verbos
As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de
tempo e modo, perdendo, dessa maneira, algumas das características principais dos verbos.
Tempo e modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relação ao momento em que
se fala. Em português, usamos três tempos verbais: presente, passado e futuro.
•• O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretérito perfeito; pretérito
imperfeito e; pretérito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
6. Advérbio
É a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio.
É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
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•• Alguns colegas chegam muito cedo.
O advérbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locução adverbial (à direita,
à esquerda, à frente, à vontade, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manhã, de súbito, de propósito, de repente...)
Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo – mente).
7. Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o
segundo ao primeiro, ou seja, o regido ao regente..
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8. Conjunções
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma
mesma oração.
QUE
Conjunção integrante ou pronome relativo?
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Questões
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a) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “traz-lhe”(ℓ. 2) por traz a ele.
b) A palavra “solapando”(ℓ.8) está sendo empregada com o sentido de impulsionando.
c) A palavra “equidade”(ℓ.19) está sendo empregada com o sentido de respeito à igualdade
de direitos, justiça social.
d) A palavra “Surfando”(ℓ.11) está sendo empregada com o sentido denotativo.
e) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “vier a ser”(ℓ.24) por estiver
sendo.
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Aula XX
Aula 2
SINTAXE DA ORAÇÃO
Que(m) é quê?
Casos especiais
Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Observe que Há uma referência imprecisa ao sujeito. Ocorre:
a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
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E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam
por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e
morrem como se nunca tivessem vivido.” (Dalai Lama)
b) com o verbo na 3ª p do singular (VI, VTI, VL) + SE
Fenômeno da natureza
•• Venta forte no litoral cearense!
•• “Se houver um general forte, não haverá soldados fracos.” (Provérbio Chinês)
•• “Ontem fez dez anos desde a última vez que eu te olhei nos olhos” (vanguart)
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Sujeito oracional
•• “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.” (legião)
TRANSITIVIDADE VERBAL
•• “Você marcou na minha vida, viveu, morreu na minha história.” (Tim Maia)
2. Verbo transitivo direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição.
3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) – verbo que precisa de complemento com preposição.
4. Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) – Precisa de dois complementos. (OD e OI)
•• “Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar.”(Provérbio Chinês)
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5. Verbo de ligação (VL) – Não indicam ação. Esses verbos fazem a ligação entre dois
termos: o sujeito e suas características. Essas características são chamadas de predicativo do
sujeito.
ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dúvida, modo, intensidade, finalidade...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio.
APOSTO X VOCATIVO
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que, no entanto, sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de
forma isolada por pontuação.
Vocativo é o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome.
Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se
está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação.
•• “Vai, minha tristeza, e diz a ela que sem ela não pode ser.” (Vinícius de Moraes)
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ADJUNTO ADNOMINAL
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Questões
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é o envelhecimento, as contas públicas serão tragadas por aposentadorias e pensões. A regra
vale para o mundo, não se trata(4) de algum peculiar desvio de caráter deste ou daquele
governo. Reformas como esta são politicamente difíceis, e por isso (5) costumam ser feitas em
momentos especiais, nas crises ou quando chega ao poder alguém com visão de prazo mais
longo e disposto a arriscar a popularidade em troca do lançamento de bases mais sólidas para
o país.
(O Globo, 27/7/2010, com adaptações)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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d) A expressão “dessa forma” (l.9 e 10) refere-se ao método de análise empregado pelo pro-
fessor Ha-Joon Chang para estudar a estratégia de desenvolvimento dos países industriali-
zados, baseado na perspectiva histórica.
e) O possessivo “suas” (l.13) refere-se a “países emergentes” (l.11), que, por sua vez, é o sujei-
to gramatical do predicado “apliquem as mesmas medidas” (l.12).
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6. (76926) ESAF – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração (Análise Sintática), Concordância
Nominal e Verbal
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de O Globo de 7/6/2013. Assinale a opção
que foi transcrita com erro gramatical.
a) Para que a economia consiga trilhar por um caminho sustentável nos próximos anos, com
crescimento razoável, preços e contas externas sob controle, o país precisará incrementar
significativamente suas exportações.
b) Essa expansão dependerá de vários fatores, mas entre os principais está uma eficiente
estrutura portuária, pois é pelos terminais marítimos e fluviais que são movimentados
acerca de 90% das cargas do comércio exterior brasileiro.
c) O Brasil necessita tanto de terminais para carga geral, capazes de receber os navios gigantes
que chegam a transportar mais de cinco mil vagões de carga de uma vez, como de portos
que possibilitem o embarque de líquidos e sólidos.
d) É no agronegócio e na produção de minérios, petróleo e biocombustíveis que temos mais
possibilidades de exportar, pelas vantagens comparativas que o país ainda reúne nesses itens.
e) E tanto maior será a competitividade se houver portos adequados para embarque de
tais mercadorias, conjugados também a uma satisfatória rede de transportes rodoviária,
ferroviária, hidroviária e por dutos.
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Gabarito: 1. (76906) D 2. (38262) A 3. (38277) D 4. (38279) A 5. (76917) B 6. (76926) B
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Aula
Aula XX
3
CONCORDÂNCIA VERBAL
•• “As rosas não falam, simplesmente exalam o perfume que roubaram de ti.”(Cartola)
Regras especiais:
1. SE
a) Pronome apassivador – o verbo (VTD ou VTDI) concordará com o sujeito passivo.
b) Índice de indeterminação do sujeito – o verbo (VL, VI ou VTI) não terá sujeito claro! Terá um
sujeito indeterminado.
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2. PRONOME DE TRATAMENTO
O verbo fica sempre na 3ª pessoa (= ele/ eles).
3. HAVER – FAZER
“Haver” no sentido de “existir ou ocorrer” ou indicando “tempo” ficará na terceira pessoa do
singular. É impessoal, ou seja, não possui sujeito.
“Fazer” quando indica “tempo” ou “fenômenos da natureza” também é impessoal e deverá
ficar na terceira pessoa do singular.
Complete as frases:
Complete as lacunas com o verbo entre parênteses, fazendo a concordância necessária.
a) Se _________ muitos aprovados, faltarão vagas. (haver) (pretérito perfeito)
b) Um terço dos candidatos _________ o fiasco do fiscal durante a prova do concurso. (ver)
c) _________ poucas vagas no curso de revisão. (restar) (pretérito perfeito)
d) _________ se todas as formulas do Excel. (decorar)
e) Já _________ 8 horas, e os portões continuam fechados. (ser)
f) _________se, ao longe, os gritos de alegria dos aprovados. (ouvir) (pretérito perfeito)
g) _________ 20 dias que espero a resposta. (fazer)
h) _________se de colegas que afirmam ter gabaritado a prova. (desconfiar)
i) Ainda _________ alguns meses para a prova. (faltar)
j) _________ notas dez na prova de língua portuguesa. (chover) (pretérito perfeito)
k) É preciso que se _________ aos filmes e que se _________ os jornais de domingo. (assistir
e ler – presente do subjuntivo)
l) A maioria dos candidatos _________ este conteúdo (adorar)
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
Regra geral
Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que se
referem.
Casos especiais
3. ANEXO
4. SÓ
•• “Posso estar só, mas sou de todo mundo por eu ser só um.” (Marcelo Camelo)
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Observação:
A locução adverbial a sós é invariável.
5. MEIO
6. BASTANTE
Adjetivo = vários, muitos
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Outras palavras
Obrigado – Adj
Quite – Adj
Menos – Invariável
a) _________ alunos não acreditavam que existisse esse plural. (bastante)
b) Faz duas horas e _________ que ela chegou. (meio)
c) Considerei algumas observações _________ maldosas. (meio)
d) É _________ paciência com os alunos. (necessário)
e) São cada vez _________ os políticos confiáveis. (menos)
f) Decidiu-se que ficaria _________ à herdeira a posse dos bens. (assegurado)
g) Tiveram paciência e coragem __________(extraordinário)
h) Senhor Deputado, Vossa Excelência é muito _________ nesta comunidade. (estimado)
i) Em qualquer profissão, é _________ perseverança. (necessário)
j) Ficamos _________ com as mensalidades (quite)
k) _________ irão as primeiras conclusões. (anexo)
l) A professora chegou _________ atrasada. (meio)
m) _________ofensas foram proferidas durante a discussão. (bastante)
n) _________ atuação e êxito marcaram sua gestão. (decisivo)
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Questões
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3. (38263) ESAF – 2010 – PORTUGUÊS – Compreensão Gramatical do Texto, Concordância Nominal
e Verbal, Interpretação, Compreensão, Tipologia e Gêneros Textuais
Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de O Estado de S. Paulo, de 26/7/2010.
Assinale a opção em que o trecho foi transcrito de forma gramaticalmente correta.
a) O que torna a questão muito mais grave é o fato de que, nas últimas décadas, as várias
ações colocadas em práticas pelos diferentes governos, sob diferentes regimes políticos,
não conseguiram evitar que os problemas da desigualdade e da pobreza se repetissem de
uma geração para a outra.
b) Apesar das melhoras dos últimos anos, o Brasil, na comparação com os demais países, têm
a terceira pior situação do mundo.
c) Um dos aspectos mais dramáticos do relatório do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud) sobre o nível de desenvolvimento humano dos países da América
Latina não é a confirmação de que, quanto à distribuição da renda, a região continua sendo
à mais desigual do planeta.
d) Imperam na região uma espécie de lei social perversa, por meio da qual, como diz o
documento do Pnud: “a desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas
como de economia política, e gera um acesso desigual ao sistema de representação política
e à possibilidade de se fazer ouvir”.
e) Os níveis de escolaridade ou de renda de uma geração está correlacionado com o da
geração anterior. É como se filho de pai pobre já nascessem condenados a viver na mesma
situação de seus ascendentes.
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5. (81473) ESAF – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Tempos e Modos Verbais/
Verbos
As revoluções inglesas do século XVII foram, na verdade, marcos políticos importantes do
avanço de ideias libertárias e igualitárias. Deixaram como resultado um núcleo fundamental
de direitos individuais, os direitos civis, que foi sendo ampliado(a). As ideias de liberdade e
igualdade não se deteram (b), no entanto, no espaço individual, mas invadiram a esfera política.
O marco fundamental aqui foi(c) a criação e o funcionamento de instituições representativas.
A autoridade é, assim, necessária para a vida em sociedade, mas só será(d) legítima se fundada
no consentimento daqueles sobre os quais(e) é exercida.
(Roberto Freire, Vilma Figueiredo & Caetano de Araújo. Estado e
democracia. In: Contemporâneos do Futuro, p. 50-51, com adaptações)
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7. (95223) ESAF – 2012 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal
O texto abaixo foi transcrito com adaptações. Assinale a opção que apresenta erro gramatical
ou de grafia de palavra que prejudica a coerência textual.
Constata-se(1) uma discrepância nas carteiras dos maiores detentores de dinheiro no mundo
rico: uma pequena fração, menos de 10%, está investida(2) nos países emergentes, que,
no entanto, já representa(3) mais de 50% do PIB global. Nesse cenário o Brasil continuará a
conviver com maciças(4) entradas de recursos, que devem manter o real ainda valorizado.
O governo precisa favorecer investimentos diretos e conter fluxos mais especulativos. É tolerável
desestimular a entrada de capital aventureiro, mas cumpre evitar exageros que afugentem (5)
o dinheiro bom.
(Editorial, Folha de S. Paulo, 25/3/2012)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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a) A flexão de singular em “soa” (ℓ.9) justifica-se pela concordância com “uma sociedade
igualitária” (ℓ.6).
b) Na linha 3, a enumeração de vários elementos, “liberdade, igualdade, autonomia e
formatos sociais” justifica a flexão de plural em “podem”.
c) Devido ao uso do pronome “se”, o plural em “referem-se” (ℓ.15) é opcional: estaria
igualmente correto empregar o singular: refere-se.
d) Por se referir a “sociedades desiguais” (ℓ.37), o infinito em “podem ser” (ℓ.37) admitiria
também a flexão de plural, serem.
e) Na linha 39, o plural no pronome “todos” justifica a flexão de plural em “levaram”.
a) exige
b) aconteceu
c) faltam resolver
d) têm integrado
e) melhorar
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Gabarito: 1. (76988) A 2. (79007) C 3. (38263) A 4. (38239) B 5. (81473) B 6. (76936) D 7.(95223) C 8. (95233) D
9. (95239) A 10. (76944) E
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Aula
Aula XX
4
DICA ZAMBELIANA:
•• As preposições que geralmente introduzem o objeto indiretos são: de, com, por ,
em, a, para.
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstâncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semântico diferente com a simples mudança ou retirada de uma
preposição.
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Zambeli, o que eu preciso saber para compreender melhor este assunto?
Pronome Relativo
•• QUE:
•• “Revisamos com mais disposição uma disciplina em que acreditamos, com que
simpatizamos e em que acreditamos”
•• Essas são as pessoas de que você precisa para ser funcionário público.
•• QUEM:
Só retoma pessoas. Ele somente deve ser utilizado antecedido de preposição, inclusive
quando funcionar como objeto direto.
Teremos só uma possibilidade de o pronome quem não ser precedido de preposição:
quando funcionar como sujeito. Isso só ocorrerá, quando possuir o mesmo valor de o
que, a que, os que, as que, aquele que, aquela que, aqueles que, aquelas que.
•• Foi ela quem gabaritou Português. = Foi ela a que gabaritou Português.
•• O QUAL:
•• CUJO:
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•• ONDE:
•• Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência reina entre nós.
1. Assistir
(A) = ver – é VTI.
2. Esquecer / lembrar
(A) quando desacompanhados de pronome oblíquo, são VTD.
•• Lembramos o problema.
3. Implicar
(A)= acarretar, causar – é VTD.
•• Várias crendices implicam comportamentos e gestos especiais para a passagem do ano.
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(B)= embirrar, ter implicância. É VTI.
•• Implicas pouco com teus colegas, né?
4. Pagar/perdoar
(A) Paga-se o que se deve. Perdoa-se alguma coisa.
5. Preferir
Prefere-se A a B ( não “ mais A do que B”)
•• Prefiro leite a café.
6. Querer
(A) VTD = no sentido de “desejar”
Regência nominal
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Questões
1. (76888) ESAF – 2014 – PORTUGUÊS – Regência Nominal e Verbal, Sintaxe da Oração (Análise
Sintática)
Assinale a opção correta a respeito da justificativa para o uso da preposição a nas relações de
regência no texto.
A ideia é que todos que queiram participar
direcionem parte do valor devido ao Fundo
10. Municipal dos Direitos da Infância e Adolescência
(FMDCA) e assim participem da Campanha. A
doação, estabelecida pela Lei n. 8.069/90, é simples,
não traz ônus a quem colabora e os valores doados
são abatidos do imposto de renda devido.
15. O valor destinado ao Fundo Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, respeitados os limites
legais, é integralmente deduzido do IR devido na
declaração anual ou acrescido ao IR a restituir.
Quem quiser contribuir deve procurar um escritório
20. de contabilidade e solicitar que seu imposto de
renda seja destinado ao FMDCA de Chapadão do
Sul.
A doação pode ser dirigida a um projeto de escolha
do doador, desde que esteja inscrito no CMDCA-
25. Conselho Municipal de Direitos da Criança e do
Adolescente, que analisará e aprovará o repasse do
recurso e posteriormente fiscalizará sua execução.
(Adaptado de: <http://www.ocorreionews.com.br>. Acesso em: 19 mar. 2014.)
a) Em “ao Fundo Municipal...” (l. 9 a 11), é exigida pelo termo “devido” (l. 9).
b) Em “a quem” (l. 13) introduz um complemento do verbo trazer.
c) Em “ao Fundo Municipal...” (l. 15), é exigida pelo termo “valor” (l. 15).
d) Em “ao IR” (l.18), introduz um paralelo entre os complementos de “declaração anual”
(l.18).
e) Em "a um projeto" (l.23), introduz um complemento para o substantivo "doação" (l.23).
2. (81475) ESAF – 2010 – PORTUGUÊS – Concordância Nominal e Verbal, Regência Nominal e Verbal
A ideia de um Estado em ação implica ___(1)___heterogeneidade, a luta de poder e o conflito
de interesses mesmo dentro da burocracia estatal.
Logo, analisar o Estado em ação significa levar em conta sua dinâmica interna, a partir das ações
de diferentes sujeitos, ____(2)___ difícil recorrer, nesse nível, a modelos analíticos que ___(3)___
reduzam a um instrumento de classe, a gestor da ordem social, a promotor do desenvolvimento,
ou a qualquer outra concepção que _____(4)_____ os inevitáveis antagonismos, tanto do Estado
com a sociedade quanto internamente, ___(5)____ máquina estatal.
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Assinale a opção em que, na sequência, os termos preenchem corretamente as lacunas do
texto acima.
1-2-3-4-5
a) na torna lhe venha neutralizar na
b) a tornando-se o neutralize na
c) a tornando lhe neutralizam a
d) na tornando o neutralizam a
e) em tornando-se lhe neutralize a
3. (76935) ESAF – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração (Análise Sintática), Vozes Verbais, Sin-
taxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos), Regência Nominal e Verbal, Concor-
dância Nominal e Verbal
Em uma revista, Max Gehringer explicou a um leitor
que, em certas empresas, para produzir efeitos de
competência e modernidade, empregam-se muitas
expressões que, de fato, não significam nada, tais
5. como “vivenciar parâmetros holísticos”, “fatores
inerciais de natureza não técnica”. Excelente
exemplo de humor fundado no exagero do jargão
é apresentado por Carlos Queiroz Telles, em um
de seus livros: “Se não preservarmos já o meio
10.
ecorrenovável brasileiro, estarão condenados os
grupos autopreserváveis, e isso será o fim do
ciclo organoalternativo.” Forma mais sofisticada
de humor é a tradução de provérbios, na forma
de caricatura, como ilustra o trecho a seguir, de
15.
Millôr Fernandes: “Quando o sol está abaixo do
horizonte, a totalidade dos animais domésticos
da família dos felídeos são de cor mescla entre o
branco e o preto” para “De noite, todos os gatos
são pardos.”
(Possenti, Sírio. Humor, língua e discurso. São Paulo: Contexto, 2010, p. 70-77, adaptado).
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5. (76989) ESAF – 2012 – PORTUGUÊS – Regência Nominal e Verbal, Crase
Preservam-se a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto ao fazer a
seguinte alteração em suas estruturas linguísticas.
Num período de alta inadimplência, juros mais
baixos e crescimento econômico desacelerado, o
lucro dos bancos perde fôlego. Embora os últimos
dados divulgados pelo Banco Central apontem uma
5. quebra no endividamento, as principais instituições
financeiras do País passaram a endurecer o jogo na
hora de conceder empréstimos. Mas, na outra ponta,
também começaram a procurar os correntistas para
renegociar as dívidas. A política recente do governo
10. de reduzir as taxas cobradas pelos bancos públicos,
que desencadeou o mesmo movimento de instituições
privadas, foi considerada o gatilho para a nova fase
de relacionamentos entre os consumidores e o setor.
O desafio dos bancos agora consiste em encontrar
15. novas métricas para avaliar o perfil dos clientes antes
de conceder empréstimos.
(Adaptado de IstoÉ, 15/8/2012)
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Gabarito: 1. (76888) B 2. (81475) B 3. (76935) B 4. (76951) E 5. (76989) A
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Aula XX
Aula 5
CRASE
Ocorre crase
Crase obrigatória
•• Chegaste às 15h.
•• Sairemos à tardinha.
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3. Nas locuções
à frente de, à espera de, às claras, à procura de, à noite, à tarde, à esquerda, à direita, às vezes,
às pressas, à medida que, à proporção que, à toa, à vontade, etc.
•• Às vezes, distraímo-nos.
Crase proibida
3. Diante de verbos
•• A mocinha pôs-se a chorar.
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5. Entre palavras repetidas: face a face, cara a cara, lado a lado, frente a frente, gota
a gota, etc
•• No altar eles ficaram lado a lado.
6. Depois de preposição
•• Ontem compareci perante a banca examinadora.
CRASE FACULTATIVA
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3. Diante dos pronomes possessivos femininos que estiverem no singular
•• Dirija-se a/à sua mãe.
EXERCÍCIOS
h) Neste ano, minha renda será inferior a que obtive no ano passado.
m) Os ataques a propriedade são quase tão deploráveis como os atentados a vida humana.
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Questões
a) a–a–à–A
b) à – há – à – A
c) à – a – à – Há
d) à – há – a – Há
e) a – há – a – À
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3. (38243) ESAF – 2010 – PORTUGUÊS – Crase
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
O IBGE divulgou a Síntese de Indicadores Sociais 2010. Os dados concernentes __1__ educação
no Brasil são estarrecedores. Em 2009, 14,8% dos jovens de 15 a 17 anos se encontravam
fora da escola. E 32,8% daqueles que tinham entre 18 e 24 anos deixaram os estudos sem
completar o ensino médio. Por que nossos jovens abandonam __2__ escola? Os principais
fatores são __3__ falta de recursos para pagar os estudos e o reduzido número de escolas
públicas; o desinteresse; __4__ constante repetência, provocada por pedagogias ultrapassadas,
desmotivação e frequente ausência de professores; __5__ difi culdade de transporte e __6__
necessidade de ingressar precocemente no mercado de trabalho.
(Frei Betto, disponível em http://www.correiocidadania.com.br/content/
view/5145/55/, acesso em 28/10/2010)
a) 1 – à; 2 – à; 3 – à; 4 – a; 5 – a; 6 – a
b) 1 – à; 2 – a; 3 – a; 4 – a; 5 – a; 6 – a
c) 1 – a; 2 – a; 3 – a; 4 – à; 5 – à; 6 – à
d) 1 – a; 2 – à; 3 – a; 4 – à; 5 – a; 6 – a
e) 1 – à; 2 – à; 3 – à; 4 – a; 5 – à; 6 – à
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ATA – Português – Prof. Carlos Zambeli
d) Tanto os gastos com o mundial de futebol quanto o comportamento dos políticos foram
fortemente questionados nas manifestações de junho, quando multidões saíram às ruas
para protestar e pedir reformas.
e) Tais movimentos, vale lembrar, teve origem exatamente nesta nova forma de comunicação
proporcionada pelas redes sociais e pelos avanços tecnológicos.
III – O resultado final desse enfrentamento, portanto, é provavelmente positivo para a sociedade
e, mais particularmente, para o setor de trabalho.
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O efeito da supervalorização cambial sobre a indústria
atinge muito mais fortemente os níveis da produção
e do emprego que os demais setores. Essa é uma
situação que precisa ser repensada. É claro que não
5. se trata de um problema simples, que se resolva com
providências rápidas, pois exige medidas que às vezes
podem ser classifi cadas como heterodoxas. Mas tem de
ser enfrentado com coragem e inteligência. Não pode
ser deixado ao sabor dos ventos, pois os custos virão
10.
no seu devido tempo, como nossa trajetória econômica
bem mostra. Também não podemos deixar nos envolver
por uma falácia que diz que qualquer desvalorização
resulta em diminuição do bem-estar da sociedade
brasileira. É verdade que, quando a taxa de câmbio
15.
desvaloriza, há uma redução do salário real. É preciso
acrescentar, no entanto, que se reduz o salário real e se
aumenta o nível geral do desemprego.
(Adaptado de Antonio Delfi m Neto, Fábrica de desemprego.
CartaCapital, 16 de setembro de 2009
a) Apenas I é adequado.
b) Apenas II é adequado.
c) Apenas III é adequado.
d) Apenas I e II são adequados.
e) Apenas II e III são adequados.
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Gabarito: 1. (76975) B 2. (38258) E 3. (38243) B 4. (38282) A 5. (76910) D 6. (81507) B 7. (81526) C
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Aula
Aula XX
6
São elas: e, nem, não só... mas também, mas ainda, etc.
•• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
São elas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, etc.
•• “Hoje não tem boca pra se beijar, não tem alma pra se lavar, não tem vida pra se viver, mas
tem dinheiro pra se contar”. (Criolo)
•• “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.” (Vinícius de Moraes)
São elas; ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, etc.
•• “Toda ação humana, quer se torne positiva, quer negativa, precisa depender de motivação.”
(Dalai Lama)
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4. conclusivas: expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse
antes. São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista
disso, então, pois (depois do verbo), etc.
•• “Meu bem, eu não suporto mais você longe de mim, por isso eu corro demais.” (Roberto Carlos)
•• “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama
amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.” (Dalai Lama)
•• “Socorro! Alguém me dê um coração, que esse já não bate e nem apanha.” (Arnaldo Antunes)
1. causais: expressam ideia de causa, motivo ou a razão do fato expresso na oração principal.
São elas: porque, porquanto, posto que, visto que, já que, uma vez que, como, etc.
•• “O amor é isso. Não prende, não aperta, não sufoca, porque, quando vira nó, já deixou de
ser laço.” (Mário Quintana)
•• “Que eu possa me dizer do amor (que tive): que não seja imortal, posto que é chama.
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•• “Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas.” (Provérbio popular)
3. condicionais: expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal
aconteça. São elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que, etc.
•• “Eu te amo, Maria, eu te amo tanto que o meu peito me dói como em doença.” (Vinícius de Moraes)
•• “Ninguém é assim tão velho que não acredite que poderá viver por mais um ano.” (Cícero)
6. concessivas: expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente
às expectativas, não acontece. São elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que,
mesmo que, apesar de que, etc.
•• “Mesmo sem te ver, acho até que estou indo bem.” (Renato Russo)
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7. finais: expressam ideia de finalidade. São elas: a fim de que, para que, que, etc.
9. integrantes: introduzem uma oração que integra ou completa o sentido do que foi expresso
na oração principal. São elas: que, se.
•• “Não vou dizer que foi ruim
Também não foi tão bom assim
Não imagine que te quero mal
Apenas não te quero mais.” (Lulu Santos)
“Enquanto houver você do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar.” (Teatro Mágico)
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Questões
2. (76925) ESAF – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe da Oração (Análise Sintática), Sintaxe do Período
(Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Assinale a opção que justifica corretamente o fato de o segmento grifado estar entre vírgulas.
Lucio Costa concebeu Brasília como civitas e como urbs — a cidade tem um duplo caráter.
Por um lado, é a cidade do poder, dos símbolos, das representações, das cerimônias (civitas);
por outro, a cidade secular da vida cotidiana dos habitantes (urbs). E ele não concebeu a
Esplanada como uma “pura” civitas. Alguns não sabem que há no projeto uma clara indicação
de um edifício baixo, conectando os blocos ministeriais entre si, que abrigaria serviços diversos.
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Nunca foi feito. Noutras palavras, o arquiteto também trazia serviços da vida cotidiana para o
coração da civitas. Lucio Costa tinha por referência afetiva as cidades europeias, continentais
ou inglesas. E, nelas, sagrado e secular, uso cotidiano e excepcional misturam-se para definir
alguns dos espaços urbanos mais fortes da história.
(Sagrado e profano, Frederico de Holanda, Correio Braziliense, 17/6/2013, com adaptações).
O segmento grifado é
a) aposto.
b) adjunto adverbial. .
c) oração de natureza restritiva.
d) oração reduzida de gerúndio de natureza explicativa.
e) oração principal intercalada no período entre outras orações
a) Portanto
b) quando
c) Porém
d) Mas
e) No entanto
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(Maria de Fátima Ribeiro & Natália Paludetto Gesteiro, A busca da cidadania fi scal no desenvolvimento econômico: função
social do tributo. http://www.diritto.it/archivio – acesso em 3/6/2010, com adaptações)
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a) “como um instrumento de receita do Estado”(ℓ.2).
b) “como efi cazes instrumentos de política”(ℓ.11 e 12).
c) “com a predominância do modelo do Estado Social”(ℓ.8 e 9).
d) “utilizando-se de mecanismos fi scais”(ℓ.18 e 19).
e) “com o objetivo de conter o aumento da arrecadação”(ℓ.21 e 22).
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a) A palavra “volúpia” (ℓ.9) está sendo empregada com o sentido de prazer excessivo.
b) O emprego de sinal de dois pontos após “interno” (ℓ.4) justifica-se por inserir uma citação
de outro texto.
c) A palavra “eclodiu” (ℓ.2) está sendo empregada com o sentido de se intensificou.
d) O termo “como” (ℓ.15) confere ao período a noção de comparação entre “elevação do
emprego formal” e “massa de rendimentos”.
e) A conjunção “Contudo” (ℓ.17) confere ao período a noção de condição.
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Gabarito: 1. (76927) A 2. (76925) D 3. (95213) A 4. (76981) E 5. (81465) C 6. (81507) B 7. (38252) A 8. (113227) C
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Aula XX
7
PONTUAÇÃO
Emprego da vírgula
Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use
vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao se deslocarem o predicativo ou o adjunto adverbial.
•• “Não boto bomba em banca de jornal.” (Renato Russo)
•• “O que era sonho se tornou realidade de pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso
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•• Hoje, enfrentamos muitos problemas. Alguns criados por nós em consequência de diferen-
ças ideológicas, religiosas, raciais, econômicas.
•• “Na centralização administrativa, o Estado atua diretamente por meio de seus órgãos, ou
seja, das unidades que são meras repartições interiores de sua pessoa e que, por isso, dele
não se distinguem”.
Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que
se queira enfatizar a informação nele contida.
•• “Hoje eu tenho uma proposta: a gente se embola e perde a linha a noite toda.” (Ludmilla)
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•• Com efeito, o caminho de um concurseiro é longo e árduo. Por exemplo, grande parte do seu
tempo livre é dedicada a estudos, ou seja, a vida social pode ficar um pouco comprometida,
ou melhor, abandonada. Além disso, é necessário disciplina e esforço, mas, enfim, vale a
pena: o concurseiro pode alcançar estabilidade financeira, isto é, jamais conhecer a palavra
desemprego, em suma, o sonho de todos.
Entre as orações
•• “Não fique pela metade, vá em frente, minha amiga, destrua a razão desse beco sem saída.”
(Engenheiros do Hawaii)
3. para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os
sujeitos sejam diferentes.
•• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
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•• “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.” (Vinícius de Moraes)
•• “Com a chuva molhando o seu corpo lindo que eu vou abraçar”. (Jorge Ben)
•• “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam
escutar a música.” (Friedrich Nietzsche)
•• O Decreto nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética Profissional do servidor público civil
do Poder Executivo Federal, determina que a função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
•• Os alunos, que são esforçados, conseguem obter um bom resultado nos concursos.
•• As mulheres, que lidam com muitas coisas ao mesmo tempo, desenvolvem proveitosas
habilidades.
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Emprego do Ponto-e-Vírgula
1. para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula
ou que encerrem comparações e contrastes.
•• “Há cinco coisas neste mundo que ninguém pode realizar: primeira, evitar a velhice,
quando se está envelhecendo; segunda, evitar a doença, quando o corpo é predisposto à
enfermidade; terceira, não morrer quando o corpo deve morrer; quarta, negar a dissolução,
quando, de fato, há a dissolução do corpo; quinta, negar a extinção, quando tudo deve
extinguir-se.” (Buda)
•• “Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor; o Diabo, invejoso, fez o homem
confundir fé com religião e amor com casamento.” (Machado de Assis)
•• Os alunos vieram à aula e trouxeram algumas coisas: apostila, canetas e muita vontade.
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Questões
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e) O eufemismo é uma figura de linguagem clássica, portanto o fenômeno não é novo. De
fato, especialmente para evitar termos tabus sempre se enunciaram palavras atenuadoras.
Em vez de morrer, os parentes falecem, ou faltam. Ao lado do eufemismo, os jargões,
principalmente os dos especialistas, dos intelectuais ganharam destaque. Para os médicos,
as pessoas não só não morrem, elas, sequer falecem. Nem faltam. Elas “vão a óbito
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e) Até à semana passada, a estimativa que prevalescia era de que o ciclo de redução da Selic
pararia em 7,5%. Atualmente a taxa está em 8%. Com a mudança o mercado financeiro
passa a trabalhar com a perspectiva de que o Banco Central reduza a taxa mais duas vezes.
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c) Nos anos 90, quando as grandes transformações econômicas, a globalização e a
reestruturação das empresas com supressão de empregos, tornaram precário e inseguro o
salário dos homens, as mulheres aumentaram seu investimento no mercado de trabalho.
d) Para as mulheres, o trabalho remunerado já não representava somente uma escolha de a_
rmação de identidade ou de realização pessoal em algum campo profissional. Ele tornou-
se uma necessidade. Homens e mulheres passaram a somar salários, única maneira para
muitos, de garantir o nível de vida de uma família, em que os homens já não eram confiáveis
como provedores.
e) Na prática, a inserção das mulheres no mercado de trabalho, não atenuou suas
responsabilidades em relação à família. Simplesmente, a famosa vida doméstica passou
a ser encaixada nos interstícios dos horários de sua vida profissional. As mulheres porém,
senhoras de si, passaram a se perguntar: por que continuava cabendo exclusivamente a
elas a responsabilidade pela vida privada.
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Gabarito: 1. (76908) A 2. (76943) C 3. (79001) B 4. (79020) C 5. (79023) E 6. (76959) D 7. (81499) A 8. (81517) A
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Aula
Aula XX
8
ACENTUAÇÃO
Toda palavra tem uma sílaba que é pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa sílaba
é chamada de sílaba tônica. Pode ocupar diferentes posições e, de acordo com essa colocação,
ser classificada como: oxítona, paroxítona, proparoxítona e monossílaba tônica.
Regras de acentuação
2. Paroxítonas
Quando terminadas em
3. Oxítonas
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4. Monossílabos tônicos
A, AS, E, ES, O, OS – mês, pó, já
Anotações
5. Ditongo Aberto
6. Hiatos I e U
7. ÊE, ÔO
Sem acento:
voo, voos, enjoo, enjoos, abençoo, perdoo; creem, deem, leem,
veem, releem, preveem.
a) Ele contém, detém, provém, intervém (singular do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir, intervir, convir);
b) Eles contêm, detêm, provêm, intervêm (plural do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR).
9. Acentos diferencias
Só existem ainda
Pôde (pretérito)
Pôr (verbo)
10. Trema
O trema não é mais utilizado.
Exceto para palavras estrangeiras ou nomes próprios: Müller e
mülleriano...
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ATA – Português – Prof. Carlos Zambeli
Ortografia
Parônimos
É a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são
muito parecidas na pronúncia e na escrita. Veja alguns exemplos no quadro a seguir.
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Homônimos
São palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas
significados diferentes. Veja alguns exemplos no quadro a seguir:
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Questões
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3. (76900) ESAF – 2014 – PORTUGUÊS – Ortografia
Assinale a opção em que ocorre erro gramatical ou ortográfico na transcrição do texto.
Máquinas são funcionários exemplares, como atestam os
radares eletrônicos espalhados por cidades e estradas do
Brasil. Trabalham 24 horas por dia, concentram-se 100%
do tempo na tarefa, não têm (A) férias, não ganham 13º
salário e nunca reivindicam (B). A indústria de armamento
e defesa está encantada com esses operários-padrão
guerreiros. A evolução tecnológica já permite antever (C)
a fabricação de aparelhos com autonomia para combater
e decidir, sozinhos, se e quando devem exterminar (D)
alguém. As centenas de ataques realizados por drones
(aeronaves não tripuladas que decolam de aviões
cargueiros) americanos no Oriente Médio, nos últimos
anos, estimulam uma reflexão mais profunda sobre um
cenário de guerra envolvendo (E) os robôs-soldados.
(Adaptado de Guerreiros Cibernéticos, Revista Planeta, de dezembro 2013-janeiro 2014)
a) (A)
b) (B)
c) (C)
d) (D)
e) (E)
a) (1)
b) (2)
c) (3)
d) (4)
e) (5)
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a) (1)
b) (2)
c) (3)
d) (4)
e) (5)
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chegará a empregar cerca de 10 milhões de pessoas que serão beneficiadas diretamente
pelo evento.
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Gabarito: 1. (76894) C 2. (38238) E 3. (76900) B 4. (76911) A 5. (81512) D 6. (76918) A
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Português
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Edital
BANCA: ESAF
CARGO: Assistente Técnico Administrativo
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Português
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Sempre que eu converso com algum concurseiro a respeito de Língua Portuguesa, surgem al-
guns comentários comuns, do tipo: eu até gosto de Português, mas vou muito mal em inter-
pretação de textos. Isso é algo totalmente normal, principalmente porque costumamos fazer
algo terrível chamado de “leitura dinâmica”, o que poderia ser traduzido da seguinte maneira:
procedimento em que você olha as palavras, até as lê, mas não entende o significado do que
está lá escrito. Isso quer dizer, você não associa significados.
O fluxo de leitura deve ser tal que permita ao indivíduo perceber o que os agrupamentos de pa-
lavras estão informando. Na verdade, que sentido elas carregam, pois a intelecção será dada ao
final da leitura. Digo isso porque toda leitura é o resultado de informações que estão no texto
mais informações que o leitor já possui a respeito de determinado assunto.
Para interpretar um texto, o indivíduo precisa de muita atenção e de muito treino. Afinal, você
não pode esperar que vá ter o domínio de todos os assuntos sem sequer ter praticado um pou-
co. Interpretar pode ser comparado com disparar uma arma: apenas temos chance de acertar
o alvo se treinarmos muito e soubermos combinar todos os elementos externos ao disparo:
velocidade do ar, direção, distância etc.
Quando o assunto é texto, o primordial é estabelecer uma relação contextual com aquilo que
estamos lendo. Montar o contexto significa associar o que está escrito no texto base com o que
está disposto nas questões. Lembre-se de que há uma questão montada com a intenção de
testar você, ou seja, deve ficar atento para todas as palavras e para todas as possibilidades de
mudança de sentido que possa haver nas questões.
É preciso, para entender as questões de interpretação de qualquer banca, buscar o raciocínio
que o elaborador da questão emprega na redação da questão. Usualmente, objetiva-se a de-
preensão dos sentidos do texto. Para tanto, destaque os itens fundamentais (as ideias princi-
pais contidas nos parágrafos) para poder refletir sobre tais itens dentro das questões.
Há duas disciplinas que tratam particularmente daquilo que compreendemos como interpre-
tação de texto. Falo de Semântica e de Pragmática. A primeira se dirige principalmente a uma
análise a respeito do significado das palavras, portanto, é mais literal. Já a segunda se dirige a
uma análise de um contexto comunicativo que busca perceber as intenções comunicativas em
algum tipo de enunciado.
Então, a depender da banca, pode haver mais questões que envolvam a Pragmática. Mesmo
assim, convém atentar para o significado particular das palavras.
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Questão de interpretação?
Como você sabe que uma questão de interpretação é uma questão de interpretação? É uma
mera intuição que surge na hora da prova ou existe uma “pista” a ser seguida para a identifica-
ção da natureza da questão?
Respondendo a essa pergunta, digo que há pistas que identificam a questão como pertencente
ao rol de questões para interpretação. Os indícios mais precisos que costumam aparecer nas
questões são:
•• Reconhecimento da intenção do autor;
•• Ponto de vista defendido;
•• Argumentação do autor;
•• Sentido da sentença.
Apesar disso, não são apenas esses os indícios de que uma questão é de intepretação. De-
pendendo da banca, podemos ter a natureza interpretativa distinta, principalmente porque o
critério de intepretação é mais subjetivo que objetivo. Algumas bancas podem restringir o en-
tendimento do texto; outras podem extrapolá-lo.
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ATA – Português – Prof. Pablo Jamilk
Isso determinou mudanças de comportamento e de valores: "Mais gente aprendia novas lín-
guas e se ajustava a costumes desconhecidos". O estímulo a esse movimento era o desejo irre-
primível dos ocidentais de consumir as riquezas produzidas no Oriente. A princípio refratários
ao comércio com o exterior, os governantes chineses acabaram rendendo-se à evidência de
que o comércio significava a injeção de riqueza na economia local (em especial sob a forma de
toneladas de prata).
Sob vários aspectos, a China e a Holanda do século XVII eram a tradução de um mesmo espírito
de liberdade comercial. Mas deveu-se só à Holanda a invenção da pioneira engrenagem eco-
nômica transnacional. A Companhia das Índias Orientais − a primeira grande companhia de
ações do mundo, criada em 1602 − foi a mãe das multinacionais contemporâneas. Benefician-
do-se dos baixos impostos e da flexibilidade administrativa, ela tornou-se a grande potência
empresarial do século XVII.
(Adaptado de: Marcelo Marthe. Veja, p. 136-137, 29 ago. 2012)
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O texto dissertativo
Nas acepções mais comuns do dicionário, o verbo “dissertar” significa “discorrer ou opinar so-
bre algum tema”. O texto dissertativo apresenta uma ideia básica que começa a ser desdobrada
em subitens ou termos menores. Cabe ressaltar que não existe apenas um tipo de dissertação,
há mais de uma maneira de o autor escrever um texto dessa natureza.
Conceituar, polemizar, questionar a lógica de algum tema, explicar ou mesmo comentar uma
notícia são estratégias dissertativas. Vou dividir esse tipo de texto em dois tipos essencialmente
diferentes: o dissertativo-expositivo e o dissertativo-argumentativo.
Padrão dissertativo-expositivo
A característica fundamental do padrão expositivo da dissertação é utilizar a estrutura da prosa
não para convencer alguém de alguma coisa, e sim para apresentar uma ideia, apresentar um
conceito. O princípio do texto expositivo não é a persuasão, é a informação e, justamente por
tal fato, ficou conhecido como informativo. Para garantir uma boa interpretação desse padrão
textual, é importante buscar a ideia principal (que deve estar presente na introdução do texto)
e, depois, entender quais serão os aspectos que farão o texto progredir.
•• Onde posso encontrar esse tipo de texto: jornais revistas, sites sobre o mundo de econo-
mia e finanças. Diz-se que esse tipo de texto focaliza a função referencial da linguagem.
•• Como costuma ser o tipo de questão relacionada ao texto dissertativo-expositivo? Geral-
mente, os elaboradores questionam sobre as informações veiculadas pelo texto. A tendên-
cia é que o elaborador inverta as informações contidas no texto.
•• Como resolver mais facilmente? Toda frase que mencionar o conceito ou a quantidade de
alguma coisa deve ser destacada para facilitar a consulta.
TEXTO 1
“O dia 12 de junho é reservado ao combate ao Trabalho Infantil. A data, designada pela Orga-
nização Internacional do Trabalho (OIT), em 2002, e endossada pela legislação nacional, Lei n.
11.542, em 2007, visa chamar a atenção das diferentes sociedades para a existência do tra-
balho infantil, sensibilizando todos os povos para a necessidade do cumprimento das normas
internacionais sobre o tema, em especial as Convenções da OIT 188, de 1973, e 182, de 1999,
que tratam, respectivamente, da idade mínima para o trabalho e as piores formas de trabalho
infantil.
(Trabalho infantil, Marcelo Uchôa)
O texto 1 já permite sua inserção entre os textos de tipo:
a) narrativo;
b) descritivo;
c) dissertativo expositivo;
d) dissertativo argumentativo;
e) injuntivo.
Resposta: C
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Tem um personagem de Voltaire que um dia descobre, encantado, que falou em prosa toda a
sua vida, sem saber.
Estamos metidos em muito mais coisas do que nos damos conta. Pertencemos,
simultaneamente, a vários sistemas que mal compreendemos, começando pelo nosso próprio
corpo e terminando pelo sistema solar, que, por sua vez, faz parte de outro sistema ainda
maior e mais incompreensível. Coisas espantosas acontecem conosco, a cada segundo, pelo
(e) (c), (c)
simples fato de existirmos . Agora mesmo enquanto escrevo – ou enquanto você lê –, fatos
(d)
fantásticos e dramáticos se desenrolam dentro de nós. Células se reproduzem aos milhões .
Bando de bactérias percorrem nossas vias interiores, procurando encrenca. Nossos sucos se
encontram e se misturam em alquimias inacreditáveis. E giramos em torno do Sol, que, por sua
vez, se desloca pelo espaço, em alta velocidade, cuspindo fogo. Não podemos pedir dispensa
do Universo e de suas explosões por razões de consciência. Estamos todos na mesma louca
(b) (b)
aventura . Você, eu e o vizinho. E, ainda por cima , falamos em prosa.
(Verissimo, Luis Fernando. Orgias. Porto Alegre, RS: L&PM Editores, 1989, p.80-1, Adaptado).
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( ) Ter a iniciativa de propor e votar leis é uma das funções que a sociedade, por meio da
Constituição, atribuiu ao Legislativo e espera que esse poder, o mais aberto e democrático do
regime democrático, cumpra esse papel.
( ) Mas todo esse aparato da segurança acionado em defesa do cidadão corre o risco de
produzir resultados inferiores ao desejado em função de falhas ou de falta de atualização da
legislação.
( ) Por isso mesmo são bem-vindas medidas como o reforço do policiamento ostensivo e
aumento da vigilância e da ação das autoridades para conter a criminalidade.
( ) Um dos problemas mais complexos quanto a essa atualização legislativa no Brasil é o do
menor infrator, que, na maioria das grandes cidades brasileiras, já foi promovido a menor
criminoso. Há sobre essa questão um grande debate na sociedade brasileira.
a) 1, 3, 6, 2, 5, 4
b) 2, 6, 1, 4, 3, 5
c) 4, 5, 2, 6, 1, 3
d) 3, 1, 4, 5, 6, 2
e) 5, 2, 3, 1, 4, 6
Gabarito: B
Crescimento da população é “desafio do século”, diz consultor da ONU
O crescimento populacional é o “desafio do século” e não está sendo tratado de forma ade-
quada na Rio+20, segundo o consultor do Fundo de População das Nações Unidas, Michael
Herrmann.
“O desafio do século é promover bem-estar para uma população grande e em crescimento, ao
mesmo tempo em que se assegura o uso sustentável dos recursos naturais” [...] “As questões
relacionadas à população estão sendo tratadas de forma adequada nas negociações atuais?
Eu acho que não. O assunto é muito sensível e muitos preferem evitá-lo. Mas nós estaremos
enganando a nós mesmos se acharmos que é possível falar de desenvolvimento sustentável
sem falar sobre quantas pessoas seremos no planeta, onde estaremos vivendo e que estilo de
vida teremos”, afirmou.
No fim do ano passado, a população mundial atingiu a marca de sete bilhões de pessoas. As pro-
jeções indicam que, em 2050, serão 9 bilhões. O crescimento é mais intenso nos países pobres,
mas Herrmann defende que os esforços para o enfrentamento do problema precisam ser globais.
“Se todos quiserem ter os padrões de vida do cidadão americano médio, precisaremos ter cin-
co planetas para dar conta. Isso não é possível. Mas também não é aceitável falar para os países
em desenvolvimento ‘desculpa, vocês não podem ser ricos, nós não temos recursos suficientes’.
É um desafio global, que exige soluções globais e assistência ao desenvolvimento”, afirmou.
O consultor disse ainda que o Fundo de População da ONU é contrário a políticas de contro-
le compulsório do crescimento da população. Segundo ele, as políticas mais adequadas são
aquelas que permitem às mulheres fazerem escolhas sobre o número de filhos que querem e o
momento certo para engravidar. Para isso, diz, é necessário ampliar o acesso à educação e aos
serviços de saúde reprodutiva e planejamento familiar. [...]
MENCHEN, Denise. Crescimento da população é “desafi o do século”, diz consultor da ONU. Folha de São Paulo. São Paulo, 11
jun. 2012. Ambiente. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/ambiente.1103277-crescimento-da-populacao-e-desafio-
do--seculo-diz-consultor-da-onu.shtml>. Acesso em: 22 jun. 2012. Adaptado.
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No Texto I, Michael Herrmann, consultor do Fundo de População das Nações Unidas, afirma
que tratar o crescimento populacional de forma adequada significa:
a) enfrentar o problema de forma localizada e evitar soluções globalizantes.
b) permitir a proliferação dos padrões de vida do cidadão americano e rechaçar a miséria.
c) evitar o enriquecimento dos países emergentes e incentivar a preservação ambiental nos
demais.
d) implementar uma política de controle populacional compulsório e garantir acesso à educa-
ção e aos serviços de saúde reprodutiva.
e) promover o bem-estar da população e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais.
Resposta: E.
Padrão dissertativo-argumentativo
No texto do padrão dissertativo-argumentativo, existe uma opinião sendo defendida e existe
uma posição ideológica por detrás de quem escreve o texto. Se analisarmos a divisão dos pará-
grafos de um texto com características argumentativas, perceberemos que a introdução apre-
senta sempre uma tese (ou hipótese) que é defendida ao longo dos parágrafos.
Uma vez feito isso, o candidato deve entender qual é a estratégia utilizada pelo produtor do
texto para defender seu ponto de vista. Na verdade, agora é o momento de colocar “a mão na
massa” para valer, uma vez que aqueles enunciados que iniciam com “infere-se da argumenta-
ção do texto”, “depreende-se dos argumentos do autor” serão vencidos caso se observem os
fatores de interpretação corretos.
Quais são esses fatores, então?
•• A conexão entre as ideias do texto (atenção para as conjunções)
•• Articulação entre as ideias do texto (atenção para a combinação de argumentos)
•• Progressão do texto.
Os recursos argumentativos
Quando o leitor interage com uma fonte textual, deve observar – tratando-se de um texto com
o padrão dissertativo-argumentativo – que o autor se vale de recursos argumentativos para
construir seu raciocínio dentro do texto. Vejamos alguns recursos importantes:
•• Argumento de autoridade: baseado na exposição do pensamento de algum especialista
ou alguma autoridade no assunto. Citações, paráfrases e menções ao indivíduo podem ser
tomadas ao longo do texto. Tome cuidado para não cair na armadilha: saiba diferenciar se a
opinião colocada em foco é a do autor ou se é a do indivíduo que ele cita ao longo do texto.
•• Argumento com base em consenso: parte de uma ideia tomada como consensual, o que
"carrega" o leitor a entender apenas aquilo que o elaborador mostra. Sentenças do tipo
todo mundo sabe que, é de conhecimento geral que identificam esse tipo de argumentação.
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•• Argumento com fundamentação concreta: basear aquilo que se diz em algum tipo de pes-
quisa ou fato que ocorre com certa frequência.
•• Argumento silogístico (com base em um raciocínio lógico): do tipo hipotético – Se...então.
•• Argumento de competência linguística: consiste em adequar o discurso ao panorama lin-
guístico de quem é tido como possível leitor do texto.
•• Argumento de exemplificação: utilizar casos, ou pequenos relatos para ilustrar a argumen-
tação do texto.
O voto, além de um direito duramente conquistado, deve ser considerado um dever cívico, sem
o exercício do qual aquele direito se descaracteriza ou se perde, afinal liberdade e democracia
são fins e não apenas meios. Quem vive numa comunidade política não pode estar desobrigado
de opinar sobre os seus rumos. Nada contra a desobediência civil, recurso legítimo para o
protesto cidadão que, no caso eleitoral, pode se expressar no voto nulo (cuja tecla deveria
constar na máquina de votar). A questão, no caso, é outra. Com o voto facultativo, o direito
de votar e o de não votar ficam inscritos, em pé de igualdade, no corpo legal. Uma parte do
eleitorado deixará voluntariamente de opinar sobre a constituição do poder político. O
desinteresse pela política e a descrença no voto serão registrados como mera “escolha”, sequer
como desobediência civil ou protesto. A consagração da alienação política como um direito
legal interessa aos conservadores, reduz o peso da soberania popular e desconstitui o sufrágio
como universal.
O texto narrativo
Em uma definição bem simplista, “narrar” significa “sequenciar ações”. É um dos gêneros mais
utilizados e mais conhecidos pelo ser humano, quer no momento de relatar algum evento para
alguém – em um ambiente mais formal -, quer na conversa informal sobre o resumo de um dia
de trabalho. O fato é que narramos, e o fazemos de maneira praticamente instintiva. É impor-
tante, porém, conhecer quais são seus principais elementos de estruturação.
Os operadores do texto narrativo são:
•• Narrador: é a voz que conduz a narrativa.
•• Narrador-protagonista: narra o texto em primeira pessoa.
•• Narrador-personagem (testemunha): nesse caso, quem conta a história não participou
como protagonista, no máximo como um personagem adjuvante da história.
•• Narrador onisciente: narrador que está distanciado dos eventos e conhece aquilo que se
passa na cabeça dos personagens.
•• Personagens: são aqueles que efetivamente atuam na ordem da narração, ou seja, a trama
está atrelada aos comportamentos que eles demonstram ao longo do texto.
•• Tempo: claramente, é o lapso em que transcorrem as ações narradas. Segundo a classifica-
ção tradicional, divide-se o tempo da narrativa em: Cronológico, Psicológico e Da narrativa.
•• Espaço: é o local físico em que as ações ocorrem.
•• Trama: é o encadeamento de ações propriamente dito.
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O texto descritivo
O texto descritivo é o que levanta características para montar algum tipo de panorama. Essas
características, mormente, são físicas, entretanto, não é necessário ser sempre desse modo.
Podemos dizer que há dois tipos de descrição:
1. Objetiva: em que surgem aspectos sensoriais diretos, ou seja, não há uma subjetividade
por parte de quem escreve. Veja um exemplo:
O texto injuntivo
O texto injuntivo está direcionado à “instrução” do leitor, ou seja, busca instruir quem está
lendo o texto. O tipo mais comum de texto dessa tipologia é o que apresenta instruções, como
manuais, bulas de remédio, receitas, ou mesmo alguns livros de autoajuda. Veja um exemplo
de texto dessa natureza:
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MONTAGEM:
1. Recheie a panqueca com uma fatia de mussarela, uma porção de carne e enrole
2. Faça esse processo com todas as panquecas
3. Despeje um pouco de caldo no fundo de um refratário, para untar
4. Disponha as panquecas já prontas no refratário e despeje sobre elas o restante do molho
5. Polvilhe queijo ralado sobre as panquecas
6. Leve ao forno para gratinar, em fogo médio, por 20 minutos ou até que o queijo esteja
derretido
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
•• Essa massa também serve para panquecas doces. Basta substituir o sal por açúcar e fazer o
recheio de frutas, doces e chocolates. Use sua criatividade!
Extraído de: http://www.tudogostoso.com.br/receita/760-panqueca-de-carne-moida.html
O texto prescritivo
O texto prescritivo é semelhante ao texto injuntivo, com a distinção de que se volta para uma
instrução mais coercitiva. É o que se vê em leis, cláusulas contratuais, normas dispostas em
gramáticas ou editais. Veja o exemplo abaixo:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição,
decreta a seguinte Lei:
PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Anterioridade da Lei
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Lei penal no tempo
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Lei excepcional ou temporária (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
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Art. 3º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas
as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Tempo do crime
Art. 4º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Territorialidade
Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
§ 1º Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações
e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer
que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em
alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
§ 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território
nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do
Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em
parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº
7.209, de 1984)
Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 7º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 1984)
I – os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de
Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída
pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de
1984)
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº
7.209, de 1984)
II – os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de
1984)
b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
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c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
§ 1º Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou
condenado no estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
§ 2º Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes
condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído
pela Lei nº 7.209, de 1984)
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela
Lei nº 7.209, de 1984)
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
§ 3º A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora
do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209,
de 1984)
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
A charge
A charge é um tipo de texto caracterizado pela mescla entre o conteúdo imagético (não-
verbal) e o conteúdo verbal (linguístico) presente na comunicação. Uma charge pode ser
fundamentalmente argumentativa, dado o conteúdo mormente crítico que se observa em suas
expressões. Não que isso seja uma obrigação, mas é certamente uma constante nas charges.
Dentre as características mais importantes que devem ser levadas em consideração em uma
charge, eis as que mais se destacam:
1. Sua temporalidade: a charge está sempre presa a um contexto temporal.
2. Sua localidade: a charge está sempre presa a um contexto local.
3. Sua temática: há sempre um tema principal que está servindo para a reflexão.
4. A visão do chargista: há uma corrente ideológica que o chargista adota para tecer uma
crítica em seu texto.
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Exemplo:
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A tirinha
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O poema
Não, o poema não é uma tipologia em separado. Trata-se de um texto que pode ser narrativo,
descritivo, até mesmo dissertativo. O que distingue o poema dos outros textos é a forma de os
distribuir e a linguagem que costumam adotar.
Um poema é usualmente escrito em versos. Cada linha do poema é um verso; e, ao conjunto de
versos, damos o nome de estrofe. Há poemas com apenas uma estrofe, bem como há estudos
sobre formatação dos poemas (número determinado de versos e estrofes, tipos de rimas, ritmo
estudado em separado). Na maioria das questões de concurso sobre poemas, o questionamen-
to é feito a respeito da interpreção do que está escrito, não se ultrapassa muito esse limite.
É comum que os candidatos com um pequeno histórico de leitura não consigam interpretar um
poema. O mais importante é ter contato cotidianamente com esse tipo de texto até compreen-
der as estruturas de interpretação. Na maior parte das vezes o título do texto ajuda a interpre-
tar o poema.
Chegou a hora de ler alguns poemas:
O açúcar – Ferreira Gullar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
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Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Profundamente
Manuel Bandeira
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes
Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.
*
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
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Funções da Linguagem
Um linguista chamado Roman Jakobson desenvolveu uma teoria que tenta explicar um ato co-
municativo. A extensão dessa teoria se relaciona com o assunto sobre funçõesa da linguagem.
Antes de falar das funções da linguagem, vamos compreender a teoria do ato comunicativo
inicialmente. Todo ato comunicativo necessita de alguns elementos, a saber: emissor, receptor,
mensagem, código e canal. Eis as características de cada elemento:
1. Emissor: ________________________________________________________
2. Receptor: _______________________________________________________
3. Mensagem: _____________________________________________________
4. Codigo: _________________________________________________________
5. Canal: __________________________________________________________
A depender da focalização da função, a distinção entre elas pode ser feita da seguinte maneira:
1. Função referencial ou denotativa: centrada no conteúdo proposicional da mensagem es-
pecificamente. Ex.: livro de Biologia, artigo científico.
2. Função poética ou conotativa: centrada na transformação do conteúdo proposicional da
mensagem. Ex.: poema, conto, linguagem oral.
3. Função emotiva ou expressiva: centrada no emissor da mensagem no ato comunicativo.
Ex.: depoimentos ou testemunhos.
4. Função apelativa ou conativa: centrada no receptor da mensagem no ato comunicativo.
Ex.: publicidades.
5. Função fática: centrada no canal utilizado no ato comunicativo. Ex.: introdução de conver-
sas, atos falhos.
6. Função metalinguística: centrada no código utilizado no ato comunicativo. Ex.: livro de gra-
mática, poemas sobre escrever poemas.
Um pouco de Estilística:
Daqui para frente, vamos estudar um pouco do que é objetivo para a Estilística, ou seja, os sen-
tidos do texto. Trabalharemos com conotação, denotação e algumas figuras de lingaugem.
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CONOTAÇÃO X DENOTAÇÃO
É interessante, quando se estuda o conteúdo de interpretação de texto, ressaltar a distinção
conceitual entre o sentido conotativo e o sentido denotativo da linguagem. Vejamos como se
opera essa distinção:
Sentido CONOTATIVO: figurado, ou abstrato. Relaciona-se com as figuras de linguagem.
•• Adalberto entregou sua alma a Deus.
A ideia de entregar a alma a Deus é figurada, ou seja, não ocorre literalmente, pois não há um
serviço de entrega de almas. Essa é uma figura que convencionamos chamar de metáfora.
Sentido DENOTATIVO: literal, ou do dicionário. Relaciona-se com a função referencial da lin-
guagem.
•• Adalberto morreu.
Quando dizemos função referencial, entende-se que o falante está preocupado em transmitir
precisamente o fato ocorrido, sem apelar para figuras de pensamento.
Apenas para ilustrar algumas das mais importantes figuras de linguagem que podem ser cobra-
das em algumas provas, observe a lista:
Metáfora: uma figura de linguagem, que consiste na comparação de dois termos sem o uso de
um conectivo.
•• Seus olhos são dois oceanos. (Os olhos possuem a profundidade do oceano, a cor do oce-
ano etc.)
Comparação: comparação direta com o elemento conectivo.
•• O vento é como uma mulher.
Metonímia: figura de linguagem que consiste utilização de uma expressão por outra, dada a
semelhança de sentido ou a possibilidade de associação lógica entre elas.
•• Vá ao mercado e traga um Nescau. (achocolatado em pó).
Antítese: figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas.
“Nasce o Sol e não dura mais que um dia
Depois da Luz se segue à noite escura
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegrias.”
(Gregório de Matos)
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A construção semântica acima é totalmente ilógica, pois é impossível uma ferida doer e não ser
sentida, assim como não é possível o contentamento ser descontente.
Perífrase: expressão que tem por função substituir semanticamente um termo:
•• A última flor do Lácio anda muito judiada. (Português é a última flor do Lácio)
Eufemismo: figura que consiste em atenuar uma expressão desagradável:
•• José pegou emprestado sem avisar; (roubou).
Disfemismo: contrário ao Eufemismo, é a figura de linguagem que consiste em tornar uma ex-
pressão desagradável em algo ainda pior.
•• O homem abotoou o paletó de madeira. (morreu)
Prosopopeia: atribuição de características animadas a seres inanimados.
•• O vento sussurrou em meus ouvidos.
Hipérbole: exagero proposital de alguma característica.
•• Estou morrendo de rir.
Sinestesia: confusão dos sentidos do corpo humano para produzir efeitos expressivos.
•• Ouvi uma voz suave saindo do quarto.
Tradução de sentido:
Algumas questões (e essas são as mais “ardidas”) exigem um trabalho com a tradução do sen-
tido do que está escrito em uma sentença. Para compreender isso, a prática é a única saída.
Vejamos como isso funciona:
FCC – TRE-CE
Considerando-se o contexto, o sentido de uma expressão do texto está corretamente traduzido
em:
a) diz respeito ao interesse comum = relaciona-se com a vontade geral.
b) ingênuos seguidores = adeptos mais radicais.
c) é aí que se insere a sua famosa distinção = é aí que se contesta sua célebre equação.
d) visão essencialmente pessimista = perspectiva extremamente ambígua.
e) corrompem-se irremediavelmente = praticam a corrupção sem remorso.
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FCC – TRT1
Considerando-se o contexto, está clara e corretamente traduzido o sentido deste segmento:
a) permitindo que a prudência nos imobilize (2º parágrafo) = estacando o avanço da cautela.
b) a sabedoria popular também hesita, e se contradiz (3º parágrafo) = a proverbial sabedoria
também se furta aos paradoxos.
c) o confiante se vê malogrado (3º parágrafo) = deixa- se frustrar quem não ousa.
d) pés chumbados no chão da cautela temerosa (3º parágrafo) = imobilizado pela prudência
receosa.
e) orientação conciliatória (4º parágrafo) = paradigma incontestável.
Muito da interpretação de textos está relacionado com a capacidade de reconhecer os assun-
tos do texto e as estratégias de desenvolvimento de uma base textual. Para que isso seja possí-
vel, convém tomar três providências:
•• Eliminação dos vícios de leitura: para concentrar-se melhor na leitura.
•• Organização: para entender o que se pode extrair da leitura.
•• Conhecimento da tradição da banca: para optar pelas respostas que seguem o padrão co-
mum da banca examinadora.
Vícios de leitura
•• Movimento: consiste em não conseguir estudar, ler, escrever etc. sem ficar arrumando al-
gum subterfúgio para distrair-se. Comer, beber, ouvir música, ficar no sofá, brincar com o
cachorro são coisas que devem ser evitadas no momento de estudar.
•• Apoio: o vício do apoio é péssimo para a leitura, pois diminui a velocidade e a capacidade
de aprofundamento do leitor. Usar dedo, régua, papel ou qualquer coisa para “escorar” as
linhas significa que você está com sérios problemas de concentração.
•• Garoto da borboleta: se você possui os vícios anteriores, certamente é um “garoto da bor-
boleta”. Isso quer dizer que você se distrai por qualquer coisa e que o mínimo ruído é sufi-
ciente para acabar com o seu fluxo de leitura. Já deve ter acontecido: terminou de ler uma
página e se perguntou: “que foi mesmo que eu li”. Pois é, você só conseguirá se curar se
começar a se dedicar para obter o melhor de uma leitura mais aprofundada.
Organização leitora:
•• Posto: trata-se da informação que se obtém pela leitura inicial.
•• Pressuposto: trata-se da informação acessada por meio do que não está escrito.
•• Subentendido: trata-se da conclusão a que se chega ao unir posto e pressuposto.
Veja o exemplo abaixo:
•• Cientistas dizem que pode haver vida extraterreste em algum lugar do espaço.
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Desse trecho, pode-se concluir que a vida extraterrestre não é uma certeza, mas uma possi-
bilidade. Se a banca afirmar que certamente há vida extraterrestre, há um erro evidente na
questão.
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Questões
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revelação que as piadas ou frases de duplo sentido
19 proporcionam é um dos insights de maior efeito entre as
pessoas. O que os filósofos chamam de “iluminação”, os
humoristas intitulam “solavanco mental” da anedota.
22 A capacidade de rir surge inerente ao homem, mas o
sentimento do humor é raro, pois envolve a capacidade de a
pessoa se distanciar de si mesma. “Eu sempre rio de todo
25 mundo que não riu de si também.” Esse foi o dístico que
Friedrich Nietzsche sugeriu escrever em sua porta, em A Gaia Ciência. Frase típica de
um filósofo gaiato. Literalmente. Elias Thomé Saliba. Na cortina de silêncio.
In: Carta Capital. Ano XII, n.º 673, 23/11/2011, p. 82-3, (com adaptações).
... mesmo tendo sido perseguido, vigiado, quase segregado. (final do 3º parágrafo)
O segmento acima deve ser entendido, considerando-se o contexto, como
a) uma condição favorável à permanência da música popular de origem africana.
b) uma observação que valoriza a persistente contribuição africana para a música brasileira.
c) restrição ao sentido do que vem sendo exposto sobre a música popular brasileira.
d) a causa que justifica a permanência da música de origem africana no Brasil.
e) as consequências da presença dos escravos e sua influência na música popular brasileira.
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Eu sabia que, em outras circunstâncias, essas coisas não pegariam bem para um repórter. (1º
parágrafo)
Essa afirmação tem como pressuposto a exigência que geralmente se faz a um repórter de
a) distanciamento da participação política, ainda que por uma boa causa.
b) não envolvimento ou participação nos acontecimentos que está cobrindo.
c) não manifestar sua opinião pessoal a respeito dos acontecimentos que cobre.
d) manter uma absoluta imparcialidade diante dos fatos sobre os quais escreve.
e) não ficar junto dos líderes, mas dos anônimos que são o esteio dos movimentos.
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Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio de Janeiro: José Olympio, 3. ed.,
1976, p.30)
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Julgue o item subsequente quanto a sentidos, estruturas e aspectos linguísticos do texto acima.
Depreende-se do texto que o boom de mineração afetou todos os países do mundo,
independentemente da linha política de seus governos.
( ) Certo ( ) Errado
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19 desentranhar a narrativa que uma imagem encerra são determinados não só pela iconografia
20 mundial mas também por um amplo _______ de circunstâncias, sociais ou privadas,
21 fortuitas ou obrigatórias. Construímos nossa narrativa por meio de ecos de outras narrativas,
22 por meio de ilusão do autorreflexo, por meio de conhecimento técnico e histórico, por meio
23 da fofoca, dos devaneios, dos preconceitos, da iluminação, dos escrúpulos, da ingenuidade,
24 da compaixão, do engenho. Nenhuma narrativa suscitada por uma imagem é definitiva ou
25 exclusiva, e as medidas para ________a sua justeza variam segundo as mesmas
26 circunstâncias que dão origem ....... própria narrativa.
27 A imagem de uma obra de arte existe em algum local entre percepções: entre aquela que
28 o pintor imaginou e aquela que o pintor pôs na tela; entre aquela que podemos nomear e
29 aquela que os contemporâneos do pintor podiam nomear; entre aquilo que lembramos e
30 aquilo que aprendemos; entre o vocabulário comum, adquirido de um mundo social, e um
31 vocabulário mais profundo, de símbolos ancestrais e secretos. Quando tentamos ler uma
32 pintura, ela pode nos parecer perdida em um abismo de incompreensão ou, se preferirmos,
33 em um vasto abismo que é uma terra de ninguém , feito de interpretações múltiplas.
34 Leituras críticas acompanham imagens desde o início dos tempos, mas nunca
35 efetivamente copiam, substituem ou assimilam as imagens. “Não explicamos as imagens”,
36 comentou com sagacidade o historiador de arte Michael Baxandall, “ explicamos comentários
37 a respeito de imagens”. Se o mundo revelado em uma obra de arte permanece sempre fora do
38 âmbito dessa obra, a obra de arte permanece sempre fora do âmbito de sua apreciação
39 crítica.
Os nexos segundo (linha 25), se (linha 32) e mas (linha 34) introduzem, respectivamente, ideias
de:
a) Ordenação, hipótese e concessão.
b) Conformidade, hipótese e oposição.
c) Conformidade, adição e oposição.
d) Ordenação, condição e concessão.
e) Ordenação, hipótese e oposição.
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10. (38296) ESAF – 2009 – ATA – Compreensão Gramatical do Texto, Interpretação, Compreensão,
Tipologia e Gêneros Textuais
Sem uma pesquisa sistemática sobre o assunto,
2 parece, à primeira vista, que os jornais cariocas são
mais prolíficos em notícias de crime do que os paulistas.
4 É alarmante a escalada da anomia em seu território.
Em menos de uma semana, invadiram-se duas
6 instalações militares para roubar armas, com êxito
absoluto. Os tiroteios são cotidianos nas vias de
8 acesso ao centro urbano e mesmo nesse centro, onde
quadrilhas organizam “bondes” para tomar de assalto
10 pedestres e motoristas. Nem mesmo membros das
famigeradas “milícias” estão inteiramente a salvo: na
12 semana passada, roubou-se a moto de um miliciano
encarregado de vigiar uma rua num subúrbio. Ou seja,
14 as quadrilhas vitimizam-se mutuamente, do mesmo
modo como costuma acontecer com as batalhas pelo
16 controle de pontos de droga.
(Muniz Sodré, Ruas de presas e de caçadores, 17/3/2009, (com cortes), em: http://www.observatoriodaimprensa.
com.br/artigos.asp?cod=529JDB002)
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b) Entende-se um predicado oculto em: Os tiroteios são cotidianos nas vias de acesso ao
centro urbano e [são cotidianos] mesmo nesse centro...
c) “Invadiram-se duas instalações militares”(ℓ. 5 e 6) pode ser substituída por: “duas
instalações militares foram invadidas”, sem prejuízo da correção gramatical.
d) O autor evita afirmar com plena certeza que os jornais cariocas são mais prolíficos em
notícias de crime do que os paulistas.
e) O advérbio “mutuamente”(ℓ. 14) significa: reciprocamente.
11. (76970) ESAF – 2013 – DNIT – Interpretação, Compreensão, Tipologia e Gêneros Textuais,
Análise de Alternativas / Itens, Tempos e Modos Verbais/Verbos
Por que deveria Brasília – cuja construção tanto está
custando ao povo brasileiro e cujos arquitetos se
consideram tão modernos – menosprezar as alterações
revolucionárias da organização social que a tecnologia
5 está provocando? Por que arquitetos com inclinações
socialistas deveriam construir uma cidade nova para uma
ordem burguesa antiquada? Em cidades mais antigas,
em toda parte, o problema de preparar o povo para o
lazer e de oferecer-lhe oportunidades de diversões
10 criativas diversificadas está sendo cuidadosamente
estudado por sociólogos, higienistas e urbanistas.
Entretanto, na cidade inteiramente nova de Brasília, que
se supõe esteja sendo construída para durar séculos, o
problema foi, completamente, esquecido.
(Freyre, Gilberto. Palavras repatriadas. Brasília: Editora UnB; São Paulo: Imprensa Oficial SP, 2003, p.244).
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ainda algumas definições com nuanças diferentes: indignidade, sentimento penoso de baixeza, de confusão, sentimento de
desconforto provocado pela modéstia, sentimento de remorso. O que chama a atenção nas definições de vergonha é não
somente a diversidade dos significados atribuídos a este sentimento, mas também, e sobretudo, o fato de alguns destes
significados serem opostos: desonra/honra, indignidade/dignidade, humilhação/brio. Tal oposição, observada por Harkot-de—
10 La-Taille, faz esta autora perguntar-se que palavra é esta que recobre o não e o sim, a ausência e a presença, o temível e
o desejável.
Uma forma comum de pensar este sentimento é afirmar que ele é simplesmente desencadeado pela opinião de
outrem. É o que, por exemplo, sugere a definição de Spinoza segundo a qual a vergonha é a tristeza que acompanha a
ideia de alguma ação que imaginamos censurada pelos outros. E é o que, explicitamente, a antropóloga Benedict afirma em
15 seu estudo sobre a sociedade japonesa. Para ela, as culturas da vergonha enfatizam as sanções externas, opondo-se às
verdadeiras culturas da culpa, que interiorizam a convicção do pecado. Quanto ao sentimento de vergonha, escreve que
alguém poderá envergonhar-se quando é ridicularizado abertamente, ou quando criar a fantasia para si mesmo de que o
tenha sido. Todavia, não acreditamos que tudo esteja dito assim; a vergonha pressupõe um controle interno: quem sente
vergonha julga a si próprio. Lembremos o fato notável de que a vergonha pode ser despertada pela simples exposição,
20 mesmo que não acompanhada de juízo negativo por parte dos observadores. Com efeito, certas pessoas sentem vergonha
pelo simples fato de estarem sendo observadas. O rubor pode subir às faces de alguém que está sendo objeto da atenção
de uma plateia, mesmo que esta atenção seja motivada pelo elogio, pelo recebimento de um prêmio, portanto
acompanhada de um juízo positivo. Este tipo de vergonha não deixa de ser psicologicamente misterioso: por que
será que as pessoas sentem desconforto ao serem “apenas” observadas, mesmo que esta observação não contenha
25 ameaças precisas, mesmo que ela seja lisonjeira?
(Adaptado de: LA TAILLE, Y. O sentimento de vergonha e suas relações com a moralidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, São Paulo: Scielo, 2002,
15(1), p. 13-25)
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na idade própria de sofrer?
Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio de Janeiro: José Olympio, 3. ed.,
1976, p.30)
Considerando-se que elipse é a supressão de um termo que pode ser subentendido pelo
contexto linguístico, pode- se identificá-la no verso:
a) As coisas só deviam acontecer
b) Ou não se devia sofrer
c) e a de não sofrer mais
d) é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
e) Você não está mais na idade
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Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue o item que
se segue.
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Para caracterizar o personagem Amadeu Amaral Júnior, o narrador combina, no segundo
parágrafo, recursos dos tipos textuais narrativo e descritivo.
( ) Certo ( ) Errado
Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código
para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das
Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
https://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/H9116701#.V3VSb_krKM8
Gabarito: 1. (12175) Certo 2. (12180) Errado 3. (12226) B 4. (12249) B 5. (19319) A 6. (27133) E 7. (36211) Errado
8. (58617) B 9. (58591) E 10. (38296) A 11. (76970) C 12. (97555) A 13. (95712) C 14. (105535) C 15. (110036) Certo
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Edital
BANCA: ESAF
CARGO: Assistente Técnico Administrativo
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Redação Oficial
Olá, guerreiro(a) do concurso! Aqui é o professor Pablo Jamilk! Eu serei o seu professor do
assunto de Redação de Correspondências Oficiais! Esse conteúdo é fantástico, sério! Cada vez
mais, há questões de Redação Oficial em provas de concurso público! Muita gente deixa para
estudar na última hora e acaba se lascando. Não seja um desses! Estude antes que a prova
devore você! Vamos moer esse conteúdo!
Iniciando o trabalho!
Por definição, é possível dizer que redação oficial é “a maneira pela qual o Poder Público redige
atos normativos e comunicações”. Essa definição ajuda a entender que há uma sistematização
para os procedimentos de serviço na Administração Pública.
Dentre os documentos que servem de base para entender a documentação oficial, podemos
destacar os seguintes:
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Ou seja:
a) alguém que comunique (emissor);
b) algo a ser comunicado (mensagem);
c) alguém que receba essa comunicação (receptor).
No caso da redação oficial, o comunicador é o Serviço Público (este ou aquele Ministério,
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); aquilo que é comunicado é sempre algum
assunto relativo às atribuições do órgão que expede a comunicação; o receptor ou destinatário
dessa comunicação pode ser o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do
Executivo ou dos outros Poderes da União.
Por meio disso, fica evidente também que as comunicações oficiais são necessariamente
uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas
comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a
outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).
1. Impessoalidade
A fim de compreender o que é IMPESSOALIDADE na comunicação oficial, é preciso associar
esse conceito ao conceito de impessoalidade que se identifica como um dos princípios da
Administração Pública.
Para que o tratamento nas comunicações oficiais seja considerado, de fato, como impessoal,
necessita-se, dentre outras características:
•• da ausência de impressões individuais de quem comunica: o que quer dizer que é vetado
ao emissor da comunicação introduzir juízos de qualquer natureza a respeito daquilo que
está comunicando;
•• da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser
dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois
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III. CLAREZA
Consiste, basicamente, no modo com a mensagem é transmitida. Não se concebe um texto
oficial obscuro ou de difícil entendimento. Para que haja clareza na mensagem, a observação
dos itens relativos ao uso do padrão culto da linguagem é imprescindível, bem como a
formalidade e a padronização documental, que serão vistos posteriormente.
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu
destinatário.
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IV. CONCISÃO
Consiste em exprimir o máximo de ideias com o mínimo de palavras, para, desse modo, agilizar
a comunicação oficial. Devem ser evitadas redundâncias, explicações desnecessárias e partes
que não façam parte da matéria da comunicação.
V. FORMALIDADE E UNIFORMIDADE
São dois aspectos muito próximos, uma vez que, ao falar de Administração Pública e redação de
documentos que lhe são relativos, é preciso entender a necessidade de haver uma padronização
na comunicação oficial.
Pensando nisso, o Manual de Redação da Presidência da República estabelece uma formatação
especifica para cada tipo de correspondência ou documento. Isso quer dizer que há um rito
específico para cada tipo de documento, sendo que tal rito envolve desde o formato do
documento até os itens dele constantes.
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•• Exemplo 2:
A Sua Excelência o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70165-900 – Brasília. DF
•• Exemplo 3:
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10a Vara Cível
Rua ABC, no 123
01010-000 – São Paulo. SP
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), pois seria
redundante, uma vez que “dignidade” é um pressuposto para os cargos em questão.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo
adequado é:
•• Senhor Fulano de Tal,
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua dos Grãos, no 69
12345-000 – Cascavel. PR
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo
para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É
suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Apesar de haver
tradição no ramo do Direito, as comunicações oficiais dispensam o seu uso.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em
comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo “Magnífico
Reitor”.
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
•• Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é
“Santíssimo Padre”.
•• Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais.
Corresponde-lhe o vocativo:
•• Eminentíssimo Senhor Cardeal;
•• Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal.
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Identificação do signatário
À exceção das comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais
comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do
local de sua assinatura. O modelo de identificação é o seguinte:
(espaço para assinatura)
Nome
Chefe do Departamento do Exemplo da Assinatura
(espaço para assinatura)
Nome
Ministro de Estado da Justiça
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Caso não haja espaço na página, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do
expediente. Por isso, é necessário transferir ao menos a última frase anterior ao fecho para a
última página.
RESUMO
Resumo dos principais pronomes de tratamento: EDITAR ESSA TABELA
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•• 12 no texto em geral;
•• 11 nas citações;
•• 10 nas notas de rodapé.
4) Para símbolos que não existem na fonte Times New Roman pode-se utilizar as fontes:
•• Symbol;
•• Wingdings.
5) É obrigatório constar, a partir da segunda página, o número da página;
6) Os ofícios, memorandos e seus anexos poderão ser impressos em ambas as faces do papel.
Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares
(“margem espelho”);
No caso de Comunicação Interna – como exemplo do MEMORANDO -, o destinatário deverá
ser identificado pelo cargo, não necessitando do nome de seu ocupante. Exceto para casos
em que existir um mesmo cargo para vários ocupantes, sendo necessário, então, um vocativo
composto pelo cargo e pelo nome do destinatário em questão.
Exemplo:
Ao Senhor Assessor
Juca Duarte
Quando um documento estiver respondendo à solicitação de outro documento, deve-se fazer
referência à espécie, ao número e à data ao qual se refere.
O tema ou assunto que motiva a comunicação deve ser introduzido no primeiro parágrafo,
seguido do detalhamento e conclusão. Se houver mais de uma ideia contida no texto, deve-se
tratar dos diferentes assuntos em parágrafos distintos.
A referência ao ano do documento deve ser feita após a espécie e número do expediente,
seguido de sigla do órgão que o expede.
Exemplo:
Ofício nº 33/2009-DAI/TCE
III. DESTAQUES
Existem maneiras de criar “pontos de atenção” dentro do texto. Esses recursos sãos os
destaques. Vejamos os principais:
Itálico
Por convenção, usa-se o recurso do itálico em
•• títulos de livros,
•• de periódicos,
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•• de peças,
•• de óperas,
•• de música,
•• de pintura,
•• de escultura,
•• nomes de eventos,
•• estrangeirismos citados no corpo do texto.
Lembre-se, porém, de que, na grafia de nome de instituição estrangeira, não se pode usar o
itálico.
Observação: se o texto já estiver todo escrito em itálico, a marcação que destaca as palavras
e locuções de outros idiomas que não foram adaptadas ao português, pode ser feito por
meio de um recurso que se chama “redondo”, ou seja, o contrário do itálico, grafar a palavra
normalmente sem o recurso em questão.
O itálico é utilizado na grafia de nomes científicos, de animais e vegetais (Exemplos: Canis
Familiaris, Zea Mays). Finalmente, também é possível sua utilização, desde que sem exageros,
na escrita de palavras e/ou de expressões às quais se queira enfatizar, recurso tal que pode ser
substituído pelas aspas.
Aspas
As duplas (“ ”) são utilizadas para:
•• Introduzir citações diretas cujos limites não ultrapassem três linhas;
•• Evidenciar neologismos. Por exemplo: “macaqueação”; “printar”;
•• Ressaltar o sentido de uma palavra quando não habitual, principalmente nos casos de
derivação imprópria – Exemplos: Existem alguns “porquês” a respeito da situação;
•• Evidenciar o valor – irônico ou afetivo de um termo – Exemplos: Esse “probleminha” custou
a empresa.
•• As aspas simples (‘ ’) são utilizadas quando, em qualquer uma das circunstâncias
mencionadas, surge dentro de uma citação que já foi introduzida por aspas.
Negrito
Usado para:
•• Transcrição de entrevistas.
•• Indicação de títulos ou subtítulos.
•• Ênfase em termos do texto.
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Maiúsculas
Emprega-se letra maiúscula no início de sentenças, bem como nos títulos de obras de arte ou
de natureza técnico-científica. Além desses usos, convencionou-se o emprego nas seguintes
circunstâncias:
•• substantivos que indicam nomes próprios e de sobrenomes (Pablo Jamilk) de cognomes
(Alexandre, o Greve); de alcunhas (o Batata); de pseudônimos (Alberto Caeiro); de nomes
dinásticos (os Médici);
•• topônimos (Rio Grande do Sul, Itália);
•• regiões (Nordeste, Sul);
•• nomes de instituições culturais, profissionais e de empresa (Fundação Carlos Chagas,
Associação Brasileira de Normas Técnicas);
•• nome de divisão e de subdivisão das Forças Armadas (Exército, Polícia Militar);
•• nome de período e de episódio histórico (Idade Moderna, Estado Novo);
•• nome de festividade ou de comemoração cívica (Natal, Dia dos Pais);
•• designação de nação política organizada, de conjunto de poderes ou de unidades da
Federação (golpe de Estado, Estado de São Paulo);
•• nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste);
•• nome de zona geoeconômica e de designações de ordem geográfica ou político-
administrativa (Agreste, Zona da Mata, Triângulo Mineiro);
•• nome de logradouros e de endereço (Av. Tancredo Neves, Rua Carlos Gomes);
•• nome de edifício, de monumento e de estabelecimento público (edifício Coimbra, Estádio
do Pacaembu, Aeroporto de Viracopos, Igreja do São Tomé);
•• nome de imposto e de taxa (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores);
•• nome de corpo celeste, quando designativo astronômico (“A Terra gira em torno do Sol”);
•• nome de documento ao qual se integra um nome próprio (Lei Áurea, Lei Afonso Arinos).
Minúsculas
Além de sempre usada na grafia dos termos que designam as estações do ano, os dias da
semana e os meses do ano, a letra minúscula (comumente chamada de caixa-baixa – Cb), é
também usada na grafia de:
•• cargos e títulos nobiliárquicos (rei, dom); dignitários (comendador, cavaleiro); axiônimos
correntes (você, senhor); culturais (reitor, bacharel); profissionais (ministro, médico,
general, presidente, diretor); eclesiásticos (papa, pastor, freira);
•• gentílicos e de nomes étnicos (alemães, paulistas, italianos);
•• nome de doutrina e de religiões (catolicismo, protestantismo);
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•• nome de grupo ou de movimento político e religioso (petistas, evangélicos);
•• na palavra governo (governo Lula, governo de Minas Gerais);
•• nos termos designativos de instituições, quando esses não estão integrados no nome delas
– Exemplos: O Conselho Nacional de Segurança tem por objetivo (…), porém, esse conselho
não abdica de...
•• nome de acidente geográfico que não seja parte integrante do nome próprio: rio Amazonas,
serra do Mar, cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do Salitre);
•• prefixo, Exemplos: ex-Ministro da Saúde, ex-Presidente do Senado;
•• nome de derivado: hegeliano, kantiano;
•• pontos cardeais, quando indicam direção ou limite: o norte de São Paulo, o sul do Paraná.
V. ENUMERAÇÕES
Tradicionalmente, as enumerações são introduzidas pelo sinal de dois-pontos, seguidas dos
elementos enumerados que devem aparecer introduzidos por algum tipo de marcador. O mais
comum é o marcador feito com letras minúsculas em ordem alfabética seguidas de parênteses.
Ex.:
a)
b)
c)
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b) Local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita.
Exemplo:
Brasília, 19 de outubro de 2014.
c) Assunto: resumo do teor do documento.
Exemplos:
•• Assunto: Solicitação de fundos.
d) Destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem se dirige a comunicação. No caso do
ofício, deve-se incluir também o endereço.
e) Texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente
deve conter a seguinte estrutura:
•• Introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto
que motiva a comunicação. Lembre-se de que o texto deve primar por concisão, clareza
e objetividade, portanto, não e aceitável que se incluam itens redundantes ou retóricos
nesse texto.
•• Desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia
sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior
clareza à exposição;
•• Conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada
sobre o assunto.
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam
organizados em itens ou títulos e subtítulos.
Quando se tratar de um encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:
•• Introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se
a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo
da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento
encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual
está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:
“Em resposta ao Aviso nº 50, de 2 de fevereiro de 2014, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº
77, de 3 de março de 2013, do Departamento Geral de Infraestrutura, que trata da requisição
do servidor Fulano de Tal.”
ou
“Encaminho, para análise e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 13, de 1o de
fevereiro de 2005, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de
projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.”
•• Desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito
do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento;
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VIII. DOCUMENTOS
Os documentos a seguir devem ser estudados, memorizados e vividos, para não perder questão
alguma nas provas.
Vejamos a orientação do MRPR sobre AVISO e OFÍCIO:
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do
vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Senhor Chefe de Gabinete
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:
– nome do órgão ou setor;
– endereço postal;
– telefone e endereço de correio eletrônico.
IX. AVISO
Os avisos são atos que competem aos Ministros de Estado que dizem respeito a assuntos
relativos aos seus ministérios. Os avisos são expedidos exclusivamente por Ministros de
Estado, Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor-Geral da República, Chefe do
Estado Maior das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República e
pelos Secretários da Presidência da República, para autoridades de mesma hierarquia. Note-
se o ensinamento sobre avisos do MRPR: o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de
Estado, para autoridades de mesma hierarquia. Usualmente, as bancas costumam mudar uma
palavra nessa sentença: trocar “aviso” por “ofício”.
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MODELO DE AVISO
BASEADO NO MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
X. OFÍCIO
É o tipo mais comum de comunicação oficial. Uma vez que se trata de um documento da
correspondência oficial, só pode ser expedido por órgão público, em objeto de serviço.
O destinatário do ofício, além de outro órgão público, também pode ser um particular. O
conteúdo do ofício costuma ser matéria administrativa. Lembre-se de que o ofício é documento
eminentemente externo.
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XI. MEMORANDO
É uma modalidade de comunicação eminentemente interna, que ocorre entre unidades
administrativas de um mesmo órgão, as quais podem estar hierarquicamente em mesmo
nível ou em níveis diferentes. O uso corrente do memorando deve-se a sua simplicidade e a
sua rapidez, isso quer dizer que é uma comunicação célere. Ultimamente, o memorando vem
sendo substituído pelo correio eletrônico.
Quanto à forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, todavia com uma distinção:
o destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Veja um modelo de Memorando.
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XII. REQUERIMENTO
O requerimento é um tipo de pedido, em que o signatário pede algo que pense ser justou legal.
Qualquer indivíduo que tenha interesse no serviço público pode se valer de um requerimento,
que será dirigido a uma autoridade competente para tomar conhecimento, analisar e solucio-
nar o caso, podendo ser escrito ou datilografado (digitado).
•• Estrutura:
Apesar de não haver muita normatização a respeito do requerimento (ele não está no MRPR), é
possível distinguir alguns elementos fundamentais. Os elementos constitutivos do requerimen-
to são:
a) Vocativo: indica a autoridade a quem se dirige a comunicação. Alinhado à esquerda, sem
parágrafo, identificando a autoridade e não a pessoa em si;
b) Texto: O nome do requerente em maiúsculas, sua qualificação (nacionalidade, estado civil,
idade, residência, profissão etc.), o objeto do requerimento com a indicação dos respecti-
vos fundamentos legais e finalidade do que se requer. Quando o requerimento é dirigido à
autoridade do órgão em que o requerente exerce suas atividades, basta, por exemplo, citar
nome, cargo, lotação, número de matrícula ou registro funcional. Deve primar pela conci-
são;
c) Fecho: há fórmulas específicas para o fecho do requerimento. Algumas delas são:
•• Pede e aguarda de ferimento – P. e A. D.
•• Termos em que pede deferimento
•• Espera deferimento – E. D.
•• Aguarda deferimento – A. D.
d) Local e data;
e) Assinatura.
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MODELO DE REQUERIMENTO
Requerimento
Nestes termos,
XIII. ATA
A ata é o documento que possui como finalidade o registro de ocorrências, resoluções e decisões
de assembleias, reuniões ou sessões realizadas por comissões conselhos, congregações
corporações ou outras entidades.
•• Estrutura da ata:
a) Dia, mês, ano e hora (por extenso).
b) Local da reunião.
c) Pessoas presentes, devidamente qualificadas.
d) Presidente e secretário dos trabalhos.
e) Ordem do dia (discussões, votações, deliberações etc).
f) Fecho.
Observações:
1) Não há disposição geral quanto à quantidade de pessoas que deve assinar a ata, no entanto,
em algumas circunstâncias ela é apenas assinada pelos membros que presidiram a sessão
(presidente e secretário). O mais comum é que todos os participantes da sessão assinem o
documento.
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2) A ata é documento de valor jurídico. Por isso, deve ser redigida de modo que não sejam
possíveis alterações posteriores à assinatura. Os erros são ressalvados, no texto, com a
expressão “digo” e, após a redação com a expressão “em tempo”.
3) Não há parágrafos ou alíneas em uma ata. Deve-se redigir tudo em apenas um parágrafo,
evitando os espaços em branco.
4) A ata deve apresentar um registro fiel dos fatos ocorridos em uma sessão. Em razão disso,
sua linguagem deve primar pela clareza, precisão e concisão.
XIV. PARECER
O parecer é o pronunciamento fundamentado, com caráter opinativo, de autoria de comissão
ou de relator designado em Plenário, sobre matéria sujeita a seu exame. É constituído das
seguintes partes:
a) Designação: número do processo respectivo, no alto, no centro do papel (Processo nº).
Esse item não está presente em todos os pareceres, necessariamente.
b) Título: denominação do ato, seguido de número de ordem (Parecer nº).
c) Ementa: resumo do assunto do parecer. Deve ser concisa, escrita a dois espaços do título.
d) Texto: que consta de:
•• introdução (histórico);
•• esclarecimentos (análise do fato);
•• conclusão do assunto, clara e objetiva.
e) Fecho: que compreende:
•• local e/ou denominação do órgão (sigla);
•• data;
•• assinatura (nome e cargo de quem emite o parecer).
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MODELO DE PARECER
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Atestado
Atestado é o documento mediante o qual a autoridade comprova um fato ou uma situação de
que tenha conhecimento em razão do cargo que ocupa ou da função que exerce.
Generalidades:
O atestado é simplesmente uma comprovação de fatos ou situações comuns, possíveis de
modificações frequentes. Tratando se de fatos ou situações permanentes e que constam
nos arquivos da Administração, o documento apropriado para comprovar sua existência é
a certidão. O atestado é mera declaração a repeito de algo, ao passo que a certidão é uma
transcrição.
Partes do atestado:
a) Título ou epígrafe: denominação do ato (atestado), centralizada na página.
b) Texto: exposição do objeto da atestação. Pode se declarar, embora não seja obrigatório, a
pedido de quem e com que finalidade o documento é emitido.
c) Local e data: cidade, dia, mês e ano da emissão do ato, podendo se, também, citar,
preferentemente sob forma de sigla, o nome do órgão onde a autoridade signatária do
atestado exerce suas funções.
d) Assinatura: nome e cargo ou função da autoridade que atesta.
MODELO
ATESTADO
Ataliba Graúdo
(Diretor do Programa)
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Certidão
Certidão é o ato pelo qual se procede à publicidade de algo relativo à atividade Cartorária, a fim
de que, sobre isso, não haja dúvidas. Possui formato padrão próprio, termos essenciais que lhe
dão suas características. Exige linguagem formal, objetiva e concisa.
Termos essenciais de uma certidão:
a) Afirmação: CERTIFICO E DOU FÉ QUE,
b) Identificação do motivo de sua expedição: A PEDIDO DA PARTE INTERESSADA,
c) Ato a que se refere: REVENDO OS ASSENTAMENTOS CONSTANTES DESTE CARTÓRIO, NÃO
LOGREI ENCONTRAR AÇÃO MOVIDA CONTRA FULANO DE TAL, RG 954458234, NO PERÍODO
DE 01/2000 ATÉ A PRESENTE DATA.
d) Data de sua expedição: EM 16/05/2014.
e) Assinatura: O ESCRIVÃO:
XV. APOSTILA
Apostila é o aditamento (acréscimo de informações) a um ato administrativo anterior, para fins
de retificação ou atualização. A apostila tem por objeto a correção de dados constantes em atos
administrativos anteriores ou o registro de alterações na vida funcional de um servidor, tais
como promoções, lotação em outro setor, majoração de vencimentos, aposentadoria, reversão
à atividade etc.
Normalmente, a apostila é feita no verso do documento a que se refere. Pode, no entanto, caso
não haja mais espaço para o registro de novas alterações, ser feita em folha separada (com
timbre oficial), que se anexará ao documento principal. É lavrada como um termo e publicada
em órgão oficial.
Partes:
São, usualmente, as seguintes:
a) Título – denominação do documento (apostila).
b) Texto – desenvolvimento do assunto.
c) Data, às vezes precedida da sigla do órgão.
d) Assinatura nome e cargo ou função da autoridade.
APOSTILA
O funcionário a quem se refere o presente Ato passou a ocupar, a partir de 12 de dezembro de
2012, a classe de Professor ............. ....... código EC do Quadro único de Pessoal Parte
Permanente, da Universidade Federal do Paraná, de acordo com a relação nominal anexa ao
Decreto nº XXXXX, de 28 de junho de 1977, publi¬cado no Diário Oficial de 21 de julho de 1977.
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XVI. DECLARAÇÃO
A declaração deve ser fornecida por pessoa credenciada ou idônea que nele assume a
responsabilidade sobre uma situação ou a ocorrência de um fato. Portanto, é uma comprovação
escrita com caráter de documento.
A declaração pode ser manuscrita em papel almaço simples (tamanho ofício) ou digitada/dati-
lografada. Quanto ao aspecto formal, divide se nas seguintes partes:
a) Timbre: impresso como cabeçalho, contendo o nome do órgão ou empresa. Atualmente a
maioria das empresas possui um impresso com logotipo. Nas de¬clarações particulares usa
se papel sem timbre.
b) Título: deve se colocá-lo no centro da folha, em caixa-alta.
c) Texto: deve se iniciá-lo a cerca de quatro linhas do título. Dele deve constar:
•• Identificação do emissor. Se houver vários emissores, é aconselhável escrever, para facilitar:
os abaixo assinados.
•• O verbo atestar ou declarar deve aparecer no presente do indicativo, terceira pessoa do
singular ou do plural.
•• Finalidade do documento: em geral costuma se usar o termo "para os devidos fins", mas
também pode se especificar: "para fins de trabalho", "para fins escolares", etc.
•• Nome e dados de identificação do interessado. Esse nome pode vir em caixa alta, para
facilitar a visualização.
•• Citação do fato a ser atestado.
d) Local e data: deve se escrevê-los a cerca de três linhas do texto.
e) Assinatura: assina se a cerca de três linhas abaixo do local e data.
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MODELO DE DECLARAÇÃO
XVII. PORTARIA
São atos pelos quais as autoridades competentes determinam providências de caráter adminis-
trativo, dão instruções sobre a execução de leis e de serviços, definem situações funcionais e
aplicam medidas de ordem disciplinar.
Basicamente, possuem o objetivo de delegar competências, designar membros de comissões,
criar grupos-tarefa, aprovar e discriminar despesas, homologar concursos (inscrições, resulta-
dos etc).
Partes (estrutura):
a) Numeração (classificação): número do ato e data de expedição.
b) Título: denominação completa (em caracteres maiúsculos, preferencialmente) da autorida-
de que expede o ato.
c) Fundamentação: citação da legislação básica em que a autoridade apóia sua decisão, se-
guida do termo resolve. Eventualmente, pode ser substituída por “no uso de suas atribui-
ções”.
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Telegrama
Definição e Finalidade
Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, passa a
receber o título de telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia, telex,
etc.
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente
superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível
o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em
razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão (v. 1.4.
Concisão e Clareza).
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Forma e Estrutura
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas
agências dos Correios e em seu sítio na Internet.
Exposição de Motivos
Definição e Finalidade
Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente
para:
a) informá-lo de determinado assunto;
b) propor alguma medida; ou
c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de
Estado.
Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos
deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de in-
terministerial.
Forma e Estrutura
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofí-
cio). O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apre-
sente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante.
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estru-
tura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que propo-
nha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conheci-
mento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão
ofício.
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(297 x 210mm)
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Já a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão
de alguma medida a ser adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo – embora
sigam também a estrutura do padrão ofício –, além de outros comentários julgados pertinentes
por seu autor, devem, obrigatoriamente, apontar:
a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo
proposto;
b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para
se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacioná-lo;
c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser
editado para solucionar o problema.
Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à exposição de motivos, devidamente pre-
enchido, de acordo com o seguinte modelo previsto no Anexo II do Decreto no 4.176, de 28 de
março de 2002.
Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome do Ministério ou órgão equivalente) no , de
de de 200.
1. Síntese do problema ou da situação que reclama providências
Mencionar:
•• se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;
•• se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
•• outras possibilidades de resolução do problema.
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4. Custos
Mencionar:
•• se a despesa decorrente da medida está prevista na lei orçamentária anual; se não,
quais as alternativas para custeá-la;
•• se é o caso de solicitar-se abertura de crédito extraordinário, especial ou suple-
mentar;
•• valor a ser despendido em moeda corrente;
5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido somente se o ato proposto for medida
provisória ou projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)
Mencionar:
•• se o problema configura calamidade pública;
•• por que é indispensável a vigência imediata;
•• se se trata de problema cuja causa ou agravamento não tenham sido previstos;
•• se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação já prevista.
6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou medida proposta possa vir a tê-lo)
7. Alterações propostas
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O preenchimento obrigatório do anexo para as exposições de motivos que proponham a ado-
ção de alguma medida ou a edição de ato normativo tem como finalidade:
a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se busca resolver;
b) ensejar mais profunda avaliação das diversas causas do problema e dos efeitos que pode
ter a adoção da medida ou a edição do ato, em consonância com as questões que devem
ser analisadas na elaboração de proposições normativas no âmbito do Poder Executivo (v.
10.4.3.).
c) conferir perfeita transparência aos atos propostos.
Dessa forma, ao atender às questões que devem ser analisadas na elaboração de atos nor-
mativos no âmbito do Poder Executivo, o texto da exposição de motivos e seu anexo comple-
mentam-se e formam um todo coeso: no anexo, encontramos uma avaliação profunda e direta
de toda a situação que está a reclamar a adoção de certa providência ou a edição de um ato
normativo; o problema a ser enfrentado e suas causas; a solução que se propõe, seus efeitos e
seus custos; e as alternativas existentes. O texto da exposição de motivos fica, assim, reservado
à demonstração da necessidade da providência proposta: por que deve ser adotada e como
resolverá o problema.
Nos casos em que o ato proposto for questão de pessoal (nomeação, promoção, ascensão,
transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção,
exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade, aposentadoria), não é necessário o encami-
nhamento do formulário de anexo à exposição de motivos.
Ressalte-se que:
– a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurídico não dispensa o encaminhamento
do parecer completo;
– o tamanho dos campos do anexo à exposição de motivos pode ser alterado de acordo com a
maior ou menor extensão dos comentários a serem ali incluídos.
Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que a atenção aos requisitos básicos da
redação oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso do padrão
culto de linguagem) deve ser redobrada. A exposição de motivos é a principal modalidade de
comunicação dirigida ao Presidente da República pelos Ministros. Além disso, pode, em certos
casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser pu-
blicada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte.
Mensagem
Definição e Finalidade
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as
mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre
fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão
legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas
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Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interes-
se dos poderes públicos e da Nação.
Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a
cujas assessorias caberá a redação final.
Forma e Estrutura
As mensagens contêm:
a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem
esquerda:
Mensagem nº
b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontal-
mente, no início da margem esquerda;
Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,
c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir
seu final com a margem direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identifica-
ção de seu signatário.
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Exemplo de Mensagem
(297 x 210mm)
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Fax
Definição e Finalidade
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está
sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de
mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há pre-
mência, quando não há condições de envio do documento por meio eletrônico. Quando neces-
sário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax,
cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
Forma e Estrutura
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.
É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, i. é., de pe-
queno formulário com os dados de identificação da mensagem a ser enviada, conforme exem-
plo a seguir:
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Correio Eletrônico
Definição e finalidade
O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal
forma de comunicação para transmissão de documentos.
Forma e Estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interes-
sa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incom-
patível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais).
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo
a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich
Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu
conteúdo..
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja dispo-
nível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
Valor documental
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor
documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certi-
ficação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
DESPACHO
É o pronunciamento de autoridade administrativa em petição que lhe é dirigida, ou ato relativo
ao andamento do processo. Pode ter caráter decisório ou apenas de expediente.
Estrutura
1. Nome do órgão principal e secundário.
2. Número do processo.
3. Data.
4. Texto.
5. Assinatura e função ou cargo da autoridade.
Observação: O despacho pode constituir-se de uma palavra, de uma expressão ou de um texto
mais longo.
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Questões
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6. (60507) CESPE – 2012 – PORTUGUÊS – b) O texto deve ser redigido em linguagem
Redação de Correspondências Oficiais clara e direta, respeitando-se a forma-
lidade que deve haver nos expedientes
Nas opções a seguir, são apresentados frag- oficiais.
mentos de correspondências oficiais. As- c) O fecho deverá caracterizar-se pela po-
sinale a opção cujo excerto apresenta as lidez, como por exemplo: Agradeço a V.
características necessárias de um texto ofi- Sa. a atenção dispensada.
cial: clareza, concisão, impessoalidade, uni- d) Deve conter o número do expediente,
formidade e linguagem culta e apropriada a seguido da sigla do órgão que o expede.
esse tipo de expediente. e) Deve conter, no início, com alinhamen-
a) Em sua comunicação, Sua Excelência to à direita, o local de onde é expedido
destaca a necessidade de incremento e a data em que foi assinado.
de pessoal nesta casa, que há muito ca-
rece de funcionários que deem conta 8. (73142) FCC – 2011 – PORTUGUÊS – Reda-
da demanda municipal, que vem cres- ção de Correspondências Oficiais
cendo ano após ano, e a população já Ao se redigir um documento oficial, deve-se
começou a perceber o acúmulo de afa- atentar para as seguintes recomendações:
zeres do órgão e passou a reclamar for-
malmente da falta de atendimento ade- I – Praticar a concisão e a clareza, de modo
quado. a que poucas palavras possam trazer muita
b) Em resposta ao memorando n.° 15, de informação, não deixando dúvida quanto à
11 de agosto de 2012, encaminham-se, significação do conjunto do texto.
em anexo, as atas das reuniões do Con-
selho Tutelar do município de Porto Ve- II – A comunicação oficial não exime o re-
lho – RO. dator de manifestar claramente sua subjeti-
c) Vossa Excelência há de reconhecer vidade, por meio de opiniões criativas e do
como é bonito o trabalho desenvolvi- posicionamento estritamente pessoal dian-
do na região e ficará encantado quando te de uma questão.
conhecer as pessoas que o desenvolve- III – A formalidade da linguagem é uma ca-
ram. racterística imprescindível da redação ofi-
d) As terras demarcadas para plantio estão cial, fazendo-se notar, por exemplo, pela
legalmente prevista, no acordo, permi- observância da norma culta e pelas formas
tindo a cultura de mais de um produto protocolares de tratamento.
e não precisando de autorização prévia
para uso. Está correto o que consta APENAS em
e) Senhor Juiz, Segue pareceres para exa-
a) I.
me e pronunciamento de Vossa Exce-
b) II.
lência. Atenciosamente, [nome do re-
c) III.
metente] Advogado Criminalista
d) I e III.
e) II e III.
7. (73144) FCC – 2011 – PORTUGUÊS – Reda-
ção de Correspondências Oficiais
A respeito dos padrões de redação de um
ofício, é INCORRETO afirmar que:
a) Deverá constar, resumidamente, o teor
do assunto do documento.
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clareza, concisão, formalidade e uniformidade”, assinale a opção em que o fragmento apresen-
tado atende esses requisitos.
a) Dada a abertura do nosso próximo seminário, cujas inscrições encontram-se abertas até o
dia 17 de fevereiro, encaminhamos cartazes promocionais e pedimos para que os mesmos
sejam afixados nos cartórios eleitorais do estado.
b) Solicitamos que essa unidade faça um levantamento das demandas de equipamentos a
serem adquiridos para atender os setores responsáveis pelo atendimento ao cidadão. Sem
mais, renovamos votos de estima e apreço.
c) Encaminhamos o processo em anexo ao diretor-geral, com análise concluída pelo setor de
compras, para que sejam tomadas as providências necessárias referentes à solicitação da-
quela diretoria, e que depois seja dado o devido encaminhamento de restituição do pro-
cesso a esta secretaria.
d) Em virtude de compromissos assumidos anteriormente, não será possível a presença do
secretário de gestão de pessoas na mesa de abertura do seminário que realizar-se-á no
próximo dia 25, pelo que lamentamos e desejamos sucesso na realização do evento.
e) Diante das necessidades desta instituição, encaminhamos a Vossa Senhoria termo de coo-
peração que pleiteia a descentralização de recursos para a construção de prédio anexo ao
edifício sede.
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O memorando tem como finalidade a co- 17. (38808) CESPE – 2008 – PORTUGUÊS –
municação entre os chefes de unidades ad- Redação de Correspondências Oficiais
ministrativas de órgãos distintos.
Prezado Senhor José Joaquim da Silva Xa-
( ) Certo ( ) Errado vier,
DD. Diretor do Banco do Brasil:
14. (39917) CESPE – 2014 – PORTUGUÊS – Re-
dação de Correspondências Oficiais 1. Comunicamos que a partir desta data
nosso banco de dados digitalizados estará
Com base nas normas constantes no Manu- acessível para consultas vinte e quatro ho-
al de Redação da Presidência da República, ras por dia.
julgue o item seguinte.
2. Solicitamos que sejam feitos agendamen-
Uma das formas de se garantir a impessoa- tos, afim de processar com maior agilidade
lidade dos textos oficiais consiste na supres- os atendimentos.
são do nome próprio do signatário de uma
comunicação, que deve ser identificado Considerando o texto acima como o início
apenas por meio da menção ao cargo que de um ofício, julgue o item a seguir.
ele ocupa. A redação do ofício acima está de acordo
( ) Certo ( ) Errado com as normas que regem a correspondên-
cia oficial.
www.acasadoconcurseiro.com.br 181
19. (34143) FCC – 2013 – PORTUGUÊS – Redação de Correspondências Oficiais
Os pronomes de tratamento estão empregados corretamente em:
a) Espera-se que, no Brasil, Sua Santidade, o Papa Francisco, seja recebido, com o devido res-
peito, pelos jovens.
b) O advogado assim se pronunciou perante o juiz: Peço a Vossa Senhoria que ouça o depoi-
mento desta nova testemunha.
c) Senhor Chefe do Departamento de Pessoal, dirijo-me a Vossa Excelência, para solicitar o
abono de minhas faltas.
d) Vossa Majestade, a rainha da Inglaterra, foi homenageada por ocasião do aniversário de
seu reinado.
e) Refiro-me ao Ilustríssimo Senhor, Cardeal de Brasília, ao enviar-lhe as notícias do Conclave.
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ATA – Redação Oficial – Prof. Pablo Jamilk
Não é indicada a forma de memorando para transmitir mensagens de solicitação, como a con-
tida no texto apresentado; a modalidade correta de expediente oficial, nesse caso, seria o re-
querimento, uma vez que o signatário do texto solicita algo que o destinatário pode ou não
conceder ou deferir.
( ) Certo ( ) Errado
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
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Gabarito: 1. (30180) C 2. (39936) Certo 3. (93972) Errado 4. (72227) Certo 5. (72232) Certo 6. (60507) B
7. (73144) C 8. (73142) D 9. (79136) Errado 10. (39985) Errado 11. (42693) E 12. (30065) Errado 13. (42686) Errado
14. (39917) Errado 15. (38822) Errado 16. (38811) Errado 17. (38808) Errado 18. (38806) Certo 19. (34143) A
20. (30072) Errado 21. (108243) A
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Questões
1. (42707) CESPE – 2008 – INSS – Analista do 4. (30007) CESPE – 2012 – TCE-ES – SUP.
Seguro Social – Direito
Para que a mensagem de correio eletrônico,
A respeito da redação de correspondências cada vez mais empregada no serviço públi-
oficiais, julgue o próximo item. co, tenha valor documental, é necessário
existir certificação digital que ateste a iden-
Caso uma servidora pública aposentada pre- tidade do remetente, na forma estabelecida
tenda ingressar com requerimento de revisão em lei.
do processo de sua aposentadoria no depar-
tamento de recursos humanos do órgão em ( ) Certo ( ) Errado
que trabalhou e, por estar impossibilitada de
fazê-lo pessoalmente, queira nomear pessoa
de sua confiança para representá-la, junto 5. (30050) CESPE – 2006 – MDIC – SUP.
àquele departamento, nos atos que se façam Nas correspondências dirigidas a sacerdotes
necessários à referida solicitação, a servidora em geral, a expressão de tratamento em-
deverá redigir uma declaração, nomeando a pregada é Eminentíssimo Senhor.
pessoa escolhida, para que esta possa repre-
sentá-la nos citados atos. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
6. (42026) CESPE – 2013 – ANP – Superior
www.acasadoconcurseiro.com.br 185
7. (72248) CESPE – 2013 – MI – Todos os Cargos 9. (72247) CESPE – 2013 – MI – Todos os Cargos
Com relação às características gerais dos di- Considerando as normas e as características
versos tipos de comunicação oficial, julgue da redação oficial, julgue os itens a seguir.
os itens subsecutivos.
Em um documento oficial conciso, são eli-
É obrigatória a identificação do signatário minados termos desnecessários, o que per-
nas mensagens, instrumento de comunica- mite transmitir um máximo de informação
ção oficial empregado pelo chefe do Poder com um mínimo de palavras. A concisão,
Executivo federal para o encaminhamento portanto, contribui para a clareza do texto
ao Congresso Nacional de projeto de lei or- oficial.
dinária, complementar ou financeira e de
medida provisória e para a indicação de au- ( ) Certo ( ) Errado
toridades.
( ) Certo ( ) Errado 10. (42004) CESPE – 2013 – TELEBRAS – Médio
Com base no Manual de Redação da Presi-
8. (30002) CESPE – 2006 – MPE-TO – SUP. dência da República, julgue o próximo item,
relativo às comunicações oficiais.
Caso um chefe de departamento do servi-
ço público resolvesse recomendar aos fun- Mesmo nas comunicações oficiais que cir-
cionários o emprego da linguagem simples, culam em meios restritos, deve-se evitar o
sem floreios, o expediente de comunicação uso de linguagem específica a determinados
oficial mais adequado e ágil para tal seria o grupos.
parecer técnico acompanhado da exposição ( ) Certo ( ) Errado
de motivos.
( ) Certo ( ) Errado
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13. (39949) CESPE – 2013 – FUB – Fundamental
Em relação aos tipos de correspondência oficial, julgue o item seguinte.
O aviso é uma correspondência entre um funcionário e uma autoridade de hierarquia superior.
( ) Certo ( ) Errado
Sr. Diretor,
1. Dando início aos trabalhos desta Câmara Municipal
para o ano de 2008, realizaremos o primeiro Gabinete de Rua,
no dia 19 do corrente. Para tanto, solicitamos que V. S.ª
expresse vossa autorização para a montagem de um estande
para a realização da referida atividade na Praça das Flores
(Centro), das 9 às 13 horas.
2. Informamos que o Gabinete de Rua consiste
em ação de cidadania, oportunidade em que os munícipes terão
acesso a alguns serviços de saúde, tais como aferição de
pressão, exame de glicemia capilar, além de poderem
apresentar, por meio do preenchimento de questionário, suas
reivindicações para a melhoria da cidade.
3. Certos da atenção que nos será dispensada,
agradecemos antecipadamente.
Atenciosamente,
[Nome]
[Vereador]
Considerando o documento acima, julgue o item que se segue, referente à redação de corres-
pondências oficiais.
O fecho utilizado no documento não está adequado à hierarquia dos cargos, devendo ser subs-
tituído por Respeitosamente.
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (42707) Errado 2. (30047) Errado 3. (39963) Errado 4. (30007) Certo 5. (30050) Errado 6. (42026) Certo
7. (72248) Errado 8. (30002) Errado 9. (72247) Certo 10. (42004) Certo 11. (30071) Certo 12. (39951) Certo
13. (39949) Errado 14. (30054) Errado 15. (107968) Errado
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Matemática
Professor Dudan
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Edital
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Módulo
Aula XX
1
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Subconjuntos
ℕ* = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.
Subconjuntos
ℤ* = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos.
|– 4| = |4| = 4
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Números Racionais (ℚ)
Subconjuntos
ℚ* à racionais não nulos.
ℚ + à racionais não negativos.
ℚ*+ à racionais positivos.
ℚ- à racionais não positivos.
ℚ*- à racionais negativos.
Decimais periódicos
1 7
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7
3 9
Exemplos
07 − 0 7
a) 0,777... Seguindo os passos descritos: =
9 9
14 - 1 13
b) 1,444... Seguindo os passos descritos: =
9 9
196 www.acasadoconcurseiro.com.br
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123 - 1
c) 1,232323... Seguindo os passos descritos: = 122/99
99
2134 - 21
d) 2,1343434... Seguindo os passos descritos: = 2113/990
990
Exemplos:
0,212112111... 1,203040... 2 π
Subconjuntos
ℝ* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
R
ℝ + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos Q I
Z
ℝ*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
N
ℝ- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
ℝ*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos
Números Complexos ( )
Definição: Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.
Exemplos:
3 + 2i – 3i – 2 + 7i 9
1,3 1,203040... 2 π
Resumindo:
Todo número é complexo.
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Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos)
Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas, etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.
Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim, temos:
•• O conjunto “A” das vogais -> A = {a, e, i, o, u};
•• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 -> B = {0, 1, 2, 3, 4};
•• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil -> C = {RS, SC, PR}.
II – Por propriedade (ou compreensão): Nesta representação, o conjunto é apresentado por
uma lei de formação que caracteriza todos os seus elementos. Assim, o conjunto “A” das vogais
é dado por A = {x / x é vogal do alfabeto} -> (Lê-se: A é o conjunto dos elementos x, tal que x é
uma vogal).
Outros exemplos:
•• B = {x/x é número natural menor que 5}
•• C = {x/x é estado da região Sul do Brasil}
III – Por Diagrama de Venn: Nessa representação, o conjunto é apresentado por meio de uma
linha fechada de tal forma que todos os seus elementos estejam no seu interior. Assim, o
conjunto “A” das vogais é dado por:
a.
e.
A i.
o.
u.
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ATA – Matemática – Prof. Dudan
Relação de Pertinência
É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
símbolos ∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:
a) 10 ____ ℕ
b) – 4 ____ ℕ
c) 0,5 ____ 𝕀
d) – 12,3 ____ ℚ
e) 0,1212... ____ ℚ
f) 3 ____ 𝕀
g) -16 ____ ℝ
www.acasadoconcurseiro.com.br 199
Relação de Inclusão
É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação, fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊅.
Exemplos:
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
ℕ _____ ℤ
ℚ _____ ℕ
ℝ _____ 𝕀
𝕀 _____ ℚ
Observações:
•• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente
se, B ⊂ A.
•• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
•• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C.
e
•• O total de subconjuntos é dado por 2 , onde "e" é o número de elementos do conjunto.
4
Exemplo: o conjunto A = {1,2,3,4} possui 16 subconjuntos, pois 2 = 16.
AUB A∩B A � B B � A
A B A B A B A B
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Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 5}, B = {2, 3, 5, 7} e C = {2, 5, 10}. Determine:
a) A ⋃ B
b) A ⋂ B
c) A – B
d) B – A
e) A ⋂ B ⋂ C
f) A ⋃ B ⋃ C
Faça você
⎧⎪ 1 3 ⎫⎪
b) ⎨ ,−1,777...,− ⎬
4 6⎪
⎩⎪ ⎭
c) {− 2,π, −3}3
d) {1, 2, 3}
3
e) { 4, 6 , 9}
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3. Observe os seguintes números.
I – 7,32333435...
π
II –
5
III – 1,121212...
IV – 1,323334
V – −4
Assinale a alternativa que identifica os números irracionais.
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e V
33
4. Se a = 5 , b = , e c = 1,323232..., a afirmativa verdadeira é:
25
a) a<c<b
b) a<b<c
c) c<a<b
d) b<a<c
e) b<c<a
5. Numa sala há n pessoas. Sabendo que 75 pessoas dessa sala gostam de matemática, 52 gostam
de física, 30 pessoas gostam de ambas as matérias e 13 pessoas não gostam de nenhuma
dessas matérias. É correto afirmar que n vale:
a) 170
b) 160
c) 140
d) 100
e) 110
202 www.acasadoconcurseiro.com.br
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6. Um cursinho tem 700 alunos matriculados. Sabe-se que 350 leem o jornal Zero Hora, 230 leem
o jornal Correio do Povo e 250 não leem jornal algum. Quantos alunos leem os dois jornais?
a) 130
b) 220
c) 100
d) 120
e) 230
7. Numa escola há n alunos. Sabe-se que 56 alunos leem o jornal A, 21 leem os jornais A e B, 106
leem apenas um dos dois jornais e 66 não leem o jornal B. O valor de n é.
a) 249
b) 137
c) 158
d) 127
e) 183
8. Uma pesquisa encomendada sobre a preferência entre rádios numa determinada cidade
obteve o seguinte resultado:
•• 50 pessoas ouvem a rádio Riograndense.
•• 27 pessoas escutam tanto a rádio Riograndense quanto a rádio Gauchesca.
•• 100 pessoas ouvem apenas uma dessas rádios.
•• 43 pessoas não escutam a rádio Gauchesca.
O número de pessoas entrevistadas foi:
a) 117
b) 127
c) 147
d) 177
e) 197
www.acasadoconcurseiro.com.br 203
9. Uma pesquisa sobre inscrições em cursos de esportes tinha as seguintes opções: A (Natação), B
(Alongamento) e C (Voleibol). E assim foi montada a seguinte tabela:
Cursos Alunos
Apenas A 9
Apenas B 20
Apenas C 10
AeB 13
AeC 8
BeC 18
A, B e C 3
10. Um grupo de 82 pessoas foi a um restaurante. Sabe-se que: 46 comeram carne, 41 comeram
peixe e 17 comeram outros pratos que não carne ou peixe. O número de pessoas que comeram
carne e peixe é:
a) 21
b) 22
c) 23
d) 24
e) 25
Gabarito: 1. * 2. B 3. A 4. E 5. E 6. A 7. C 8. C 9. B 10. B
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Questões
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Gabarito: 1. (35809) B 2. (57538) A 3. (80562) E 4. (80563) B 5. (80564) E 6. (80565) E 7. (39452) E
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Módulo
Aula XX
2
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
Adição e Subtração
Regra de sinais
•• A soma de dois números positivos é um número positivo.
(+ 3) + (+ 4) = + 7, na prática eliminamos os parênteses. + 3 + 4 = + 7
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Faça você
1. Calcule:
a) – 5 + 3 = b) + 73 – 41 =
c) – 24 – 13 = d) – 5 + (– 12) =
e) + 51 – 4 = f) + 17 + (–14) =
g) – 9 – (– 25) = h) + 72 – (–12) =
i) + 19 – 25 = j) – 80 + 41 + 57 =
k) – 2 – 22 – 21 = l) – 6 – (+ 31) + 50 =
2. Calcule:
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Multiplicação e Divisão
Regra de sinais
•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais positivos, o resultado é um
número positivo.
Exemplos: a) (+ 3) × (+ 8) = + 24
b) (+12) ÷ (+ 2) = + 6
c) – 5 × 8 = d) (– 14) ÷ (–14) =
e) 32 ÷ (– 16) = f) – 14 × (– 4) =
g) (+ 17) × (+ 2) = h) (– 64) ÷ (– 8) =
i) – 3 x (– 14) ÷ 7 = j) 24 ÷ (– 3) ÷ (+ 4) ÷ (– 2)=
www.acasadoconcurseiro.com.br 209
4. Efetue os cálculos a seguir:
210 www.acasadoconcurseiro.com.br
ATA – Matemática – Prof. Dudan
z) 402,21 ÷ 12
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Potenciação e Radiciação
•• No exemplo 72 = 49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a potência.
•• A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7 x 7 = 49
•• Todo número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
Ex.: a) (– 4)1 = -4 b) (+ 5)1 = 5
•• Todo número inteiro elevado a zero é igual a 1.
0
Ex.: a) (– 8) = 1 b) (+ 2)0 = 1
•• No exemplo 3 8 = 2, temos que: 3 é o índice da raiz, 8 é o radicando, 2 é a raiz e o símbolo
é o radical.
2
Ex.: a) 5 = 25 b) 23 = 8 c) 34 = 81
d) 4 625 = 5 e) 64 = 8 f) 3 27 = 3
Regra de sinais
•• Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.
Exemplos: a) (– 2)4 = 16, porque (– 2) × (– 2) × (– 2) × (– 2) = + 16
b) (+ 2)² = 4, porque (+ 2) × (+ 2) = + 4
•• Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal da base.
Exemplos: a) (– 2)3 = – 8, porque (– 2) × (– 2) × (– 2) = – 8
5
b) (+ 2) = + 32, porque (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) = + 32
•• Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expoente.
Exemplos: a) – 2² = – 4
b) – 23 = – 8
c) + 3² = 9
3
d) + 5 = + 125
5. Calcule as potências:
a) 3² = b) (– 3)² =
c) – 3² = d) (+ 5)3 =
e) (– 6)² = f) – 43 =
g) (– 1)² = h) (+ 4)² =
i) (– 5)0 = j) – 7² =
k) (– 2,1)² = l) – 1,13 =
m) (–8)² = n) – 8² =
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Propriedades da Potenciação
•• Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e somam-se os expoentes.
Exemplos:
a) a3 x a4 x a2 = a3+4+2 = a9
b) (– 5)2 x (– 5) = (– 5)2+1 = (– 5)3 = – 125
-2 5 -2+1+5
c) 3 x 3 x 3 = 3 = 34 = 81
Expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.
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6. Calcule o valor das expressões numéricas:
a) 6² ÷ 3² + 10² ÷ 50 =
b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =
c) 3 + 4 16 – 15 + 49 =
d) 33 ÷ 27 × 20 =
f) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =
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2 2
a) 5 – {– 3 (2 – 5) + 3 – 5} . 2 =
b) {[(1 + 2 +3 +4 +5) . 3] – 8} =
3
c) {10² + (5 – 4) + 2²} ÷ 5 =
9. Aplique seus conhecimentos e calcule o valor das expressões numéricas. Observe as operações
indicadas, a existência de sinais de associação e tenha cuidado com as potências.
a) (– 1 – 2 – 3 – 4 -5) ÷ (+ 15) =
b) (8 + 10 ÷ 2 – 12) ÷ (– 4 + 3) =
c) 103 – (– 10)² – 100 =
d) (– 1)8 + 60 – [15 + (– 40) ÷ (– 2)3] =
e) – 3 – {– 2 – [(– 35) ÷ 25 + 22]} =
f) 4 – {(– 2)2 × (– 3) – [– 11 + (– 3) × (– 4)] – (– 1)} =
g) 14 – [(– 1)3 × ( – 2)2 + ( – 35) ÷ (+ 5)] =
h) – 2 + {– 5 – [– 2 – (– 2)3 – 3 – (3 – 2)9 ] + 5} =
2 0
i) 64 – 2 – 2 – 2 =
j) – 15 + 10 ÷ (2 – 7) =
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Do Português para o Matematiquês
2 3 5 2 3 5 30 5
1. de de = x x = =
3 4 6 3 4 6 72 12
2. Um número = x
3. O dobro de um número = 2x
x
4. A metade de um número =
2
5. O quadrado de um número = x2
x2
6. A metade do quadrado de um número =
2
2
⎛ x⎞
7. O quadrado da metade de um número =
⎜⎝ 2 ⎟⎠
x
8. A terça parte de um número =
3
9. O cubo de um número = x³
3
⎛ x⎞
10. O cubo da terça parte de um número = ⎜ ⎟
⎝ 3⎠
x3
11. A terça parte do cubo de um número =
3
x
12. O triplo da metade de um número = 3.
2
1
13. A metade do triplo de um número = ⋅3x
2
x
14. A quinta parte de um número =
5
15. A raiz quadrada de um número = x
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Questões
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Módulo
Aula XX
3
FRAÇÕES
Definição
Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de dois números
inteiros. A palavra vem do latim fractus e significa "partido", dividido ou "quebrado (do verbo
frangere: "quebrar").
Também é considerada parte de um inteiro, que foi dividido em partes exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos. Observe alguns exemplos:
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Na fração, a parte de cima é chamada de numerador e indica quantas partes do inteiro foram
utilizadas.
A parte de baixo é chamada de denominador, que indica a quantidade máxima de partes em
que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.
Ex.: Uma professora tem que dividir três folhas de papel de seda entre quatro alunos, como ela
pode fazer isso?
3
Se cada aluno ficar com (lê-se três quartos) da folha. Ou seja, você vai dividir cada folha em 4
4
partes e distribuir 3 para cada aluno.
56
Assim, por exemplo, a fração (lê-se cinquenta e seis oitavos) designa o quociente de 56 por
8
8. Ela é igual a 7, pois 7 × 8 = 56.
Simplificação de frações
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Exemplo:
a) 100 = – 4
-25
b) 299 = 13
23
⇒ Simplifique as frações, aplicando a regra de sinais da divisão:
a) – 75 b) – 48 c) – 36 d) – 10
50 84 2 15
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denominador.
Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Exemplo:
2 3
?
5 7
2 3
<
5 7
Adição e Subtração
• Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
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•• Se os denominadores forem diferentes, será necessário encontrar frações equivalentes
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum. Usaremos o m.m.c,
veja:
Exemplo:
O m.m.c. de 3 e 5 é 15. Em seguida divide-se o m.m.c pelo denominador original de cada fração
e multiplica-se o resultado pelo numerador, obtendo assim, uma fração equivalente.
Observe que com isso, temos:
Exemplo:
a) −3 + 2 − 5 − 5
4 10 2 10
7 1
b) +2−
3 4
⎛ 1 1⎞ ⎛ 5 3⎞
c) ⎜ + ⎟ − ⎜ − ⎟
⎝ 3 2⎠ ⎝ 6 4⎠
d)
1
2
(
+ −0,3 )
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MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independentemente de serem iguais ou não.
Exemplo:
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:
DICA
Dividir por um número é multiplicar pelo seu inverso!
1
−1−
4 ⎛ 2⎞ 1 ⎛ −3 ⎞ 2 ⎛ −3 ⎞
a) ÷ −
⎜ ⎟
7 ⎝ 5⎠
b)
⎜ ⎟
2⎝ 4 ⎠ 3
c) −4 ÷ ⎜
⎝ 8⎠
( )
⎟ d)
7
3 −1 ⎞
⎛
−
6 ⎜⎝ 3 ⎟⎠
2 2
⎛ 2 ⎞ ⎛ 22 ⎞ 4 ⎛ 4 ⎞ ⎛ 42 ⎞ 16
= =
⎜⎝ 3 ⎟⎠ ⎜⎝ 32 ⎟⎠ 9 ⎜⎝ − 9 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 92 ⎟⎠ = + 81
3 2 2
⎛ 3 ⎞ ⎛ 33 ⎞ 27 ⎛ 12 ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 32 ⎞ 9
⎜⎝ 5 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 53 ⎟⎠ = + 125 ⎜⎝ − 8 ⎟⎠ = ⎜⎝ − 2 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 22 ⎟⎠ = 4
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•• Um número racional negativo não tem raiz de índice par no conjunto Q, se o índice for
ímpar pode ter raiz positiva ou negativa.
Exemplo: a) - 36 = ∉ Q
b) 4 -81 = ∉ Q
•• Já o índice ímpar admite raiz nagativa em Q.
Exemplo: a) 3 -64 = – 4, porque (- 4)3 = – 64
5
b) 5 -32 = – 2, porque (- 2) = -32
Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a
fração das raízes.”
Exemplos:
Expoente negativo
Todo número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mesmo
número com expoente positivo.
1 1
Exemplo: a) 7−2 = 2 = b) 4-3 = 1 = 1 c) �– 2 �-2 = �– 4 �2 = + 16
7 49 4³ 64 4 2 4
Faça você
2
2 ⎛ 1 ⎞ ⎛ −2 ⎞ 3⎛ 1 1⎞
a) + b) +
⎜ ⎟ ⎜
3 ⎝ 3⎠ ⎝ 6 ⎠ ⎟ 7 ⎜⎝ 3 4 ⎟⎠
0
⎛ 1⎞
( )
9 − −2 + ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
c)
( −2) + ( −3)
2
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2. João e Tomás partiram um bolo retangular. João comeu a metade da terça parte e Tomás comeu
a terça parte da metade. Quem comeu mais?
a) João, porque a metade é maior que a terça parte.
b) Tomás.
c) Não se pode decidir porque não se conhece o tamanho do bolo.
d) Os dois comeram a mesma quantidade de bolo.
e) Não se pode decidir porque o bolo não é redondo.
d) 12,5
e) 80
4. O valor de 2 é:
(0,666...)
a) 0,333...
b) 1,333...
c) 3,333...
d) 3
e) 12
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Questões
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Gabarito: 1. (35785) C
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Módulo
Aula XX
4
DIVISORES E MÚLTIPLOS
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3 x 9 = 27
3 x 10 = 30
E assim sucessivamente.
Portanto, os múltiplo de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 18, 20, ...
E os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...
Regras de divisibilidade
Divisibilidade por 1
Todo número é divisível por 1.
Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
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Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2 + 3 + 4 = 9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.
Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois
últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplos: 1.800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4.116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1.324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3.850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
múltiplo de 3, logo ele é divisível por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos..
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
Divisibilidade por 9
Será divisível por 9 todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número
múltiplo de 9.
Exemplos: 81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
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Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 é divisível por 10 pois termina em 0 (zero).
6342 não é divisível por 10 pois não termina em 0 (zero).
Divisibilidade por 15
Todo número divisível por 3 e 5 também é divisível por 15.
Exemplos: 1470 é divisível por 15, pois 1470:3 = 490 e 1470:5 = 294.
1800 é divisível por 15, pois 1800:3 = 600 e 1800:5 = 360.
Faça você
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Fatoração
Logo, o produto desses fatores primos: 2.2.2.3.5 = 120 é o menor múltiplo comum entre os
valores apresentados.
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Agora se quiséssemos calcular o M.D.C, teríamos que fatorá-los sempre juntos, até não haver
mais divisor comum além do número 1.
Assim:
Com isso, o produto desses fatores primos, 2.5 = 10, obtidos pela fatoração conjunta, representa
o M.D.C.
De fato, se observarmos a lista de divisores de 20 e 30, verificaremos que, dentre os comuns, o
maior deles é, de fato, o 10.
D (20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D (30) = 1, 2 ,3 ,5 ,6, 10, 15, 30.
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20 30 2
10 15 2
5 15 3
5 5 5
1
M.M.C (20, 30) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
6, 8, 12 2
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
O M.M.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
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Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2.2.2.3 = 24
PROPRIEDADE DO M.M.C.
Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do m.m.c. destes números.
Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 são exatamente os múltiplos positivos de
30 (m.m.c. (2 ,5 , 6) = 30), ou seja, são 30 , 60, 90,...
Como identificar questões que exigem o cálculo do M.M.C?
Para não ficar em dúvida quanto à solicitação da questão, M.M.C ou M.D.C, basta entender que
o M.M.C por ser um “múltiplo comum”, é um número sempre será maior ou igual ao maior dos
valores apresentados , logo sempre um valor além dos valores dados.
Apesar do nome Mínimo Múltiplo Comum, é equivocado pensar que o “mínimo” indica um
número pequeno, talvez menor que os valores apresentados. Na verdade ele é o menor dos
múltiplos e quase sempre maior que todos esses valores de quem se busca o cálculo do M.M.C.
Exemplo:
1. Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na
máquina B; a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita
a manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia?
Temos que determinar o M.M.C entre os números 3, 4 e 6.
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2. Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos pelo
paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas; remédio
B, de 3 em 3 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios às 8
horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos mesmos?
Calcular o M.M.C dos números 2, 3 e 6.
M.M.C (2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.
De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às 14
horas.
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Logo o M.D.C (20 , 30) = 10
Um método rápido e fácil para se determinar o M.D.C de um conjunto de números naturais é a
FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que todos eles devem
ser divididos, ao mesmo tempo, pelo fator primo apresentado, até que se esgotem as
possibilidades dessa divisão conjunta.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Máximo Divisor Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar novamente os números 6, 8 e 12
como exemplo.
Da fatoração conjunta desses três números, temos:
O M.D.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2
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Propriedade Fundamental
Existe uma relação entre o M.M.C e o M.D.C de dois números naturais a e b.
•• m.m.c. (a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre os dois
números.
Exemplo
Se x é um numero natural em que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que
x vale.
a) 22
b) – 22
c) + 22 ou – 22
d) 27
e) – 27
DICA: Quando se tratar de M.M.C a solução será um valor no mínimo igual ao maior
dos valores que você dispõe. Já quando se tratar de M.D.C a solução será um valor no
máximo igual ao menor dos valores que você dispõe.
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Faça você
3. Três ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com
o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30
s. Com base nessas informações, depois de quanto tempo os três ciclistas se reencontrarão
novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas terá dado o primeiro, o
segundo e o terceiro ciclista, respectivamente?
a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas.
b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas.
c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas.
e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
4. José possui um supermercado e pretende organizar de 100 a 150 detergentes, de três marcas
distintas, na prateleira de produtos de limpeza, agrupando-os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de
20 em 20, mas sempre restando um. Quantos detergentes José tem em seu supermercado?
a) 60
b) 120
c) 121
d) 180
e) 181
5. Em uma árvore de natal, três luzes piscam com frequência diferentes. A primeira pisca a cada 4
segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num dado instante
as luzes piscam ao mesmo tempo, após quantos segundos voltarão, a piscar juntas?
a) 24
b) 40
c) 60
d) 80
e) 100
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6. Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90s, 108s e 144s de
tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O tempo
de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A soma do
número das aparições diárias dos partidos na TV foi de:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
7. Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Após realizar os cortes
necessários, verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes medidas: 156
centímetros e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser informado das medidas, deu
a ordem para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento
possível. Sendo assim, a quantidade de novos retalhos de tecido e a medida de cada um deles,
valem, respectivamente:
a) 3 e 78
b) 5 e 78
c) 6 e 65
d) 65 e 6
e) 78 e 5
8. Um escritório comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148
blocos de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um só
tipo de material, porém todos com o mesmo número de itens e na maior quantidade possível.
Sabendo-se que todos os itens foram utilizados, então o número total de pacotinhos feitos foi:
a) 74
b) 88
c) 96
d) 102
e) 112
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9. No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes “piscam” com frequências diferentes.
A primeira “pisca” 15 vezes por minuto e a segunda “pisca” 10 vezes por minuto. Se num certo
instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos segundos elas voltarão a “piscar
simultaneamente”?
a) 12
b) 10
c) 20
d) 15
e) 30
10. Para a confecção de sacolas serão usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo 450
cm e 756 cm serão divididos em pedaços iguais e do maior tamanho possível. Sabendo que não
deve haver sobras, quantos pedaços serão obtidos?
a) 25
b) 42
c) 67
d) 35
e) 18
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Módulo
Aula XX
5
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Subconjunto de Unidades de Medida do Sistema Métrico Decimal
Observe que as setas que apontam para a direita indicam uma multiplicação pelo fator
multiplicador (10, 100 ou 1000 dependendo da unidade de medida), assim como as setas que
apontam para a esquerda indicam uma divisão também pelo fator.
A conversão de uma unidade para outra unidade dentro da mesma grandeza é realizada
multiplicando-se ou dividindo-se o seu valor pelo fator de conversão, dependendo de a unidade
original estar à esquerda ou à direita da unidade a que se pretende chegar, tantas vezes quantos
forem o número de níveis de uma unidade a outra.
Km Hm Dam M Dm Cm Mm
Kilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Km Hm Dam M Dm Cm Mm
1 6, 0 7 2
Após ter colocado os respectivos valores dentro das unidades equivalentes, lê-se a parte inteira
acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e a parte decimal com a unidade
de medida o último algarismo.
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15hl.10.10.10.10 = 150000 cl
Isto equivale a passar a vírgula quatro casas para a direita.
Portanto: 150.000 cl equivalem a 15 hl.
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Dúvidas Frequentes
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SISTEMA DE MEDIDA DE TEMPO
Medidas de tempo
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Múltiplos
Minutos Horas Dia
min h d
60s 60 min = 3.600s 24h = 1.440min = 86.400s
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Além das unidades vistas anteriormente, podemos também relacionar algumas outras:
Unidade Equivale
Semana 7 dias
Quinzena 15 dias
Mês 30 dias *
Bimestre 2 meses
Trimestre 3 meses
Quadrimestre 4 meses
Semestre 6 meses
Ano 12 meses
Década 10 anos
Século 100 anos
Milênio 1000 anos
Exemplos Resolvidos
•• Converter 25 minutos em segundos
A unidade de tempo minuto é maior que a unidade segundo, já que 1 minuto contém 60
segundos. Portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicação,
mas devemos multiplicar por quanto?
Devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:
Visto que:
A min = 60 seg
Então:
Assim, 25 min é igual a 1500 s.
2.200 x 1 = 37
60
Assim, 2.220 s é igual a 37 min.
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Faça você
2 2
1. O resultado de 15.000 mm + 15 cm é igual a:
a) 0,1515 dm2
b) 1,5015 dm2
c) 1,65 dm2
d) 15,15 dm2
2
e) 151,5 dm
2. Os 3 de um hectometro corresponde a:
50
a) 60 mm
b) 60 cm
c) 60 dm
d) 60 m
e) 60 dam
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3. A atleta brasileira Fabiana Murer alcançou a marca de 4,60 m no salto com vara, nos Jogos Pan-
americanos realizados no Rio de Janeiro em 2007. Sua melhor marca é de 4,80 m, recorde sul-
americano na categoria. Qual é a diferença, em centímetro, entre essas duas marcas?
a) 0,2
b) 2
c) 20
d) 200
e) 2000
4. Se uma vela de 36 cm de altura diminui 1,8 mm por minuto, quanto tempo levará para se
consumir?
a) 2h
b) 2h 36 min
c) 3h
d) 3h 18 min
e) 3h 20 min
5. Se 13,73 dam foram convertidos para várias unidades diferentes. Das conversões abaixo,
assinale a única que está errada
a) 13730 cm
b) 137,3 m
c) 1,373 hm
d) 0,01373 km
e) 1.373 dm
6. Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia seguinte, percorreu mais 0,72 km e, no
terceiro dia, mais 12.500 cm. Qual a distância que a tartaruga percorreu nos três dias?
a) 1,45m
b) 14,5m
c) 145m
d) 1450m
e) 14500m
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NOTAÇÃO CIENTÍFICA
p
Um número escrito em Notação Científica é sempre do tipo
N
=
k
.
10 , onde p é um número
inteiro e 1
≤
k
<
10 .
K é chamada de mantissa.
Exemplos:
I – A distância da terra ao Sol é 152 000 000 000 metros ou 1,52 .1011 m .
-6
II – O tamanho de uma célula é 0,0000025 metros ou 2,5 .10 m.
-19
III – A carga elétrica de um próton é de 0,00000000000000000016 Coulomb ou 1,6 .10 C.
24
IV – A massa da Terra é 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg ou 5,98 .10 kg .
Exemplos:
c) 8 . 10-1 = g) 5 . 10-5 =
b) 25680000 = d) 754000 =
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3. A distância que a luz percorre em um ano, chamado ano-luz, é de aproximadamente 38.45 . 512
quilometros. A notação científica desse número é:
10
a) 9,5 . 10
b) 0,95 . 1012
c) 9,5 . 1012
12
d) 95. 10
14
e) 9,5 . 10
Gabarito: 3. C 4. A
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Módulo
Aula XX
6
RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números, A e
A
B, denotada por .
B
12
Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4, pois = 4.
3
Proporção
Já a palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.
6 10
Exemplo: 6 = 10 , a proporção é proporcional a .
3 5 3 5
A C
Se numa proporção temos = , então os números A e D são denominados extremos
B D
enquanto os números B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos, isto é:
A×D=C×B
x 12
Exemplo: Dada a proporção = , qual é o valor de x?
3 9
Dica
x 12
= logo 9.x=3.12 → 9x=36 e portanto x=4 DICA: Observe a ordem com
3 9
que os valores são enunciados
para interpretar corretamente a
questão.
Exemplo: Se A, B e C são proporcionais a 2, 3 e 5,
•• Exemplos: A razão entre a e b
é a/b e não b/a!!!
logo: A B C A sua idade e a do seu colega são
= =
2 3 5 proporcionais a 3 e 4,
sua idade 3
logo = .
idade do colega 4
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Faça você
2
1. A razão entre o preço de custo e o preço de venda de um produto é . Se for vendida a
R$ 42,00, qual é o preço de custo? 3
2. A idade do professor Zambeli está para a do professor Dudan assim como 8 está para 7. Se
apesar de todos os cabelos brancos o professor Zambeli tem apenas 40 anos, a idade do
professor Dudan é de:
a) 20 anos
b) 25 anos
c) 30 anos
d) 35 anos
e) 40 anos
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Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?
300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta,
= 300.x = 25.120 x= à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.
Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?
100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100
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Grandeza inversamente proporcional
Entendemos por grandezas inversamente proporcionais as situações em que ocorrem
operações inversas, isto é, se dobramos uma grandeza, a outra é reduzida à metade.
Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não. E, se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x = à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:
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4. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto tempo
levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h
b) 2h
c) 2,25h
d) 2,5h
e) 2,75h
5. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros há víveres para 45 dias. Quanto tempo
poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130
b) 135
c) 140
d) 145
e) 150
6. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150 km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200 km por dia?
a) 5
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10
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Regra de Três Composta
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou
inversamente proporcionais. Para não vacilar, temos que montar um esquema com base na
análise das colunas completas em relação à coluna do “x”.
Vejamos os exemplos abaixo.
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160 m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
3
necessários para descarregar 125 m ?
A regra é colocar em cada coluna as grandezas de mesma espécie e deixar o X na segunda linha.
+ –
Horas Caminhões Volume
8 20 160
5 x 125
Exemplo:
Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
– +
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
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Observe que, se 8 homens montam 20 carrinhos, então 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de – nessa coluna.
Se, em 5 dias montam-se 20 carrinhos, então em 16 dias se montam MAIS carrinhos. Sinal de +.
20 × 4 × 16
Montando a equação: x = = 32
8× 5
Logo, serão montados 32 carrinhos.
Dica
Não esqueça que um sinal indica quem fica no NUMERADOR da fração, ou seja, se
aparecer o sinal de + fica o maior valor da coluna, se aparecer o sinal de – fica o menor
valor da coluna.
7. Franco e Jade foram incumbidos de digitar os laudos de um texto. Sabe-se que ambos digitaram
suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era 80% da de Jade.
Nessas condições, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudos, o tempo gasto por Franco para
digitar 24 laudos foi?
a) 1h e 15 min
b) 1h e 20 min
c) 1h e 30 min
d) 1h e 40 min
e) 2h
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9. Em uma campanha publicitária, foram encomendados, em uma gráfica, quarenta e oito mil
folhetos. O serviço foi realizado em seis dias, utilizando duas máquinas de mesmo rendimento,
oito horas por dia. Dado o sucesso da campanha, uma nova encomenda foi feita, sendo desta
vez de setenta e dois mil folhetos. Com uma das máquinas quebradas, a gráfica prontificou-se a
trabalhar doze horas por dia, entregando a encomenda em:
a) 7 dias
b) 8 dias
c) 10 dias
d) 12 dias
e) 15 dias
A B
½ receita:
C D
2 receitas:
E F
Então se houver,
G H
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A B A C
1. = ou =
C D B D
A+B C +D A+B B+D
2. = ou =
A C A B
Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo, assim como a
soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Constante de proporcionalidade
A B
5 10 As colunas A e B não são iguais, mas são PROPORCIONAIS.
6 12
7 14 Então, podemos escrever: 5 ∝ 10
9 18 6 ∝ 12
13 26 9 ∝ 18
15 30
P=9
F=4
P - F = 35
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P está para 9 assim como F está para 4. Simbolicamente, P ∝ 9, F ∝ 4.
Usando a propriedade de que “toda proporção se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante”, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo, a expressão fica:
P – F = 35
9k – 4k = 35 Assim, P = 9 × 7= 63 e F = 4 × 7 = 28
5k = 35
K=7
Divisão proporcional
Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL como uma forma de divisão na qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se
uma razão constante (que não tem variação).
Exemplo:
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receberá.
Pessoa A – k k k = 3k
Pessoa B – k k k k = 4k
Pessoa C – k k k k k = 5k
Se A + B + C = 120 então 3k + 4k + 5k = 120
3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10
Pessoa A receberá 3.10 = 30
Pessoa B receberá 4.10 = 40
Pessoa C receberá 5.10 = 50
Exemplo:
2 3 5
Dividir o número 810 em partes diretamente proporcionais a, e .
3 4 6
Primeiramente tiramos o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.
2 3 5 8 9 10
=
3 4 6 12 12 12
2 3 5
Depois de feito o denominador e encontrado frações equivalentes a , e com
3 4 6
denominador 12 trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele é comum nas três frações, não precisamos trabalhar com ele mais.
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3 8
à
8 3
1
5 à Depois disto, usamos o mesmo método de cálculo.
5
5 6
à
6 5
8 1 6 40 3 18
=
3 5 5 15 15
5 15
Ignoramos o denominador e trabalhamos apenas com os numeradores.
40K + 3K + 18K = 305 logo 61K = 305 e assim K = 5
Por fim,
40 . 5 = 200
3 . 5 = 15
18 . 5 = 90
200, 15 e 90
Exemplo:
Dividir o número 118 em partes simultaneamente proporcionais a 2, 5, 9 e 6, 4 e 3.
Como a razão é direta, basta multiplicarmos suas proporcionalidades na ordem em que foram
apresentadas em ambas.
2 × 6 = 12
5 × 4 = 20
9 × 3 = 27 logo, 12K + 20K + 27K =
118 à 59K = 118 daí
K=2
Tendo então,
12 . 2 = 24
20 . 2 = 40 24, 40 e 54.
27 . 2 = 54
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Casos particulares
João, sozinho, faz um serviço em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo serviço em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse serviço?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um. Neste caso já esta padronizado,
pois ele fala no trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em um
certo tempo.
1
Se João faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz do trabalho por dia.
1 10
Na mesma lógica, Paulo faz do trabalho por dia.
15
1 1 3 2 5 1
Juntos o rendimento diário é de + = + = =
10 15 30 30 30 6
1
Se em um dia eles fazem do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.
6
Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o serviço a ser feito for o mesmo,
1 1 1
seguimos a seguinte regra: + =
t1 t2 tT (tempo total)
x y
10. Se = e x + y = 154 determine x e y:
9 13
11. A idade do pai está para a idade do filho, assim como 7 está para 3. Se a diferença entre essas
idades é 32 anos, determine a idade de cada um.
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12. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades, que são 40 e
25 anos. Se os salários somados totalizam R$ 9100,00, qual é a diferença de salário destes
funcionários?
13. A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o menor
está para 19. Quais números são esses?
2 3 5
15. Dividir o número 540 em partes diretamente proporcionais a , e .
3 4 6
1 1 1
17. Dividir o número 48 em partes inversamente proporcionais a , e .
3 5 8
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18. Dividir o número 148 em partes diretamente proporcionais a 2, 6 e 8 e inversamente
1 2
proporcionais a , e 0,4.
4 3
2
19. Dividir o número 670 em partes inversamente proporcionais simultaneamente a , 4, 0,3 e 6,
3 2 5
e .
2 3
20. Uma herança foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais às suas idades,
que são 32, 38 e 45.
Se o mais novo recebeu R$ 9.600, quanto recebeu o mais velho?
21. Uma empresa dividiu os lucros entre seus sócios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2º sócio recebeu
R$ 20 000 a mais que o 1º sócio, quanto recebeu cada um?
22. Os três jogadores mais disciplinados de um campeonato de futebol amador irão receber um
prêmio de R$ 3.340,00 rateados em partes inversamente proporcionais ao número de faltas
cometidas em todo o campeonato. Os jogadores cometeram 5, 7 e 11 faltas. Qual é a premiação
referente a cada um deles respectivamente?
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23. Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos amigos deu a seguinte
quantia: Carlos: R$ 5,00 Roberto: R$ 4,00 Pedro: R$ 8,00 João: R$ 3,00.
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo, considerando que a
divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?
24. Certo mês o dono de uma empresa concedeu a dois de seus funcionários uma gratificação
no valor de R$ 500. Essa gratificação foi dividida entre eles em partes que eram diretamente
proporcionais aos respectivos números de horas de plantões que cumpriram no mês e, ao
mesmo tempo, inversamente proporcional à suas respectivas idades. Se um dos funcionários
tem 36 anos e cumpriu 24h de plantões e, outro, de 45 anos cumpriu 18h, coube ao mais jovem
receber:
a) R$ 302,50
b) R$ 310,00
c) R$ 312,50
d) R$ 325,00
e) R$ 342,50
25. Três sócios formam uma empresa. O sócio A entrou com R$ 2.000 e trabalha 8h/dia. O sócio B
entrou com R$ 3.000 e trabalha 6h/dia. O sócio C entrou com R$ 5.000 e trabalha 4h/dia. Se, na
divisão dos lucros o sócio B recebe R$ 90.000, quanto recebem os demais sócios?
26. Certa herança foi dividida de forma proporcional às idades dos herdeiros, que tinham 35, 32 e
23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00, quanto coube o mais novo?
a) R$ 230,00
b) R$ 245,00
c) R$ 325,00
d) R$ 345,00
e) R$ 350,00
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27. Uma torneira enche um tanque em 3h, sozinho. Outra torneira enche o mesmo tanque em 4h,
sozinho. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em 2h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras
abertas e o ralo aberto, em quanto tempo o tanque encherá?
28. Através de um contrato de trabalho, ficou acertado que 35 operários construiriam uma casa em
32 dias, trabalhando 8 horas diárias. Decorridos 8 dias, apesar de a obra estar transcorrendo
no ritmo previsto, novo contrato foi confirmado: trabalhando 10 horas por dia, 48 operários
terminariam a obra. O número de dias gasto, ao todo, nesta construção foi:
a) 14
b) 19
c) 22
d) 27
e) 50
29. Uma fazenda tem 30 cavalos e ração estocada para alimentá-los durante 2 meses. Se forem
vendidos 10 cavalos e a ração for reduzida à metade. Os cavalos restantes poderão ser
alimentados durante:
a) 3 meses
b) 4 meses
c) 45 dias
d) 2 meses
e) 30 dias
30. Uma ponte foi construída em 48 dias por 25 homens, trabalhando-se 6 horas por dia. Se o
número de homens fosse aumentado em 20% e a carga horária de trabalho em 2 horas por dia,
esta ponte seria construída em:
a) 24 dias
b) 30 dias
c) 36 dias
d) 40 dias
e) 45 dias
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31. Usando um ferro elétrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia será de 5
kWh. O consumo do mesmo ferro elétrico se ele for usado 70 minutos por dia, durante 15 dias
sera de.
a) 25 kWh
b) 25,5 kWh
c) 26 kWh
d) 26,25 kWh
e) 26,5 kWh
32. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2.000,00. Se trabalhar 6
horas por dia, durante quantos dias ele deverá trabalhar para receber R$ 3000,00?
a) 30 dias
b) 31 dias
c) 32 dias
d) 33 dias
e) 34 dias
34. Uma montadora de automóveis demora 20 dias trabalhando 8 horas por dia, para produzir 400
veículos. Quantos dias serão necessários para produzir 50 veículos, trabalhando 10 horas ao
dia?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: 1. R$28,00 2. D 3. 18 4. B 5. B 6. D 7. D 8. D 9. D 10. x = 63 / y = 91 11. 56 e 24
12. R$ 2100 13. 299 e 247 14. 40,60 e 80 15. 160,180 e 3 200 16. 50 e 20 17. 9,15 e 24 18. 32,36 e 80 19. 50,20 e 600
20. R$ 13500 21. R$35000 e R$ 55000 22. R$ 1540, R$ 1100 e R$ 700 23. R$ 125000, R$10000,R$200000 e R$75000
24. C 25. R$80000, R$ 90000 e R$100000 26. D 27. 12 h 28. C 29. C 30. B 31. D 32. C 33. A 34. B
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ESCALAS
Definição
As distâncias expressas nos mapas, plantas e maquetes são consideradas representativas, isto
é, indicam uma constante de proporcionalidade usada na transformação para a distância real.
Os dados expressos nos mapas são diretamente proporcionais às distâncias na realidade.
A escala é a razão entre as dimensões no desenho (ou planta, ou mapa) e as correspondentes
dimensões na realidade. Assim, podemos dizer o seguinte:
Distância no Mapa
Escala =
Distância Real
Usamos escala quando queremos representar um esboço gráfico de objetos, da planta de uma
casa ou de uma cidade, mapas, maquetes, etc.
Se num mapa a escala indicada é de 1 : 1000, isso quer dizer que cada medida no desenho
do mapa é 1000 vezes menor que a realidade, sendo assim: Cada 1 cm medido no mapa
representará no real ->1000 cm = 10 m
Se num projeto arquitetônico cada cm desenhado equivale a 120 cm ( 1,2 m ) de dimensão real,
afirmamos que esse modelo está na escala de 1 : 120, ou seja, tudo na realidade é 120 vezes
maior que no projeto arquitetônico.
Resumindo:
•• Se a razão for maior que 1 representa uma ampliação.
•• Se a razão for menor que 1 representa uma redução.
Para calcular escalas, é usada a proporcionalidade direta. Assim, tanto pode utilizar a
propriedade fundamental das proporções, como a regra de três simples.
ATENÇÃO:
Na escala 1: 100 000 – “1 cm” representa a distância no mapa enquanto que o “100 000 cm”
representa a distância real. Isto significa que 1 cm no mapa corresponde a 100 000 cm na
realidade, ou seja 1 km.
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Exemplos Resolvidos:
1. Sabendo, que no mapa, duas cidades estão separadas por um segmento de reta de 6 cm e que
a escala do mapa é de 1: 3000000, calcula a distância real.
DM = 6 cm
DR = ?
Escala = 1 : 3 000 000
2. A distância real entre duas cidades é de 23 km. No mapa a distância, em linha reta, entre estas
duas cidades, é de 5 cm. Qual é a escala?
DM = 5 cm
DR= 23 km = 2 300 000 cm
Escala = ?
Escala 1: 460 000 ou 1 / 460 000 (1cm no mapa corresponde a 460000cm de distância na
realidade)
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Faça você
1. Um protótipo foi desenhado na escala 1:100. Qual será o comprimento desse protótipo se o
modelo em tamanho real tem um comprimento igual a 4,00 m?
a) 0,4 cm
b) 4 cm
c) 40 cm
d) 4 dm
e) 40 dm
3. Uma bandeira brasileira oficial tem o comprimento de 10 metros e a largura de 7 metros. Que
escala estaremos trabalhando ao desenharmos nossa bandeira com 8 cm de comprimento?
a) 1:25
b) 1:125
c) 1:250
d) 1:500
e) 1:1000
4. A distância entre duas cidades é de 150 km e está representada em um mapa por 10 cm.
Determine a escala desse mapa.
a) 1:150
b) 1:1500
c) 1:15000
d) 1:150000
e) 1:1500000
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Questões
1. (35788) Existem duas torneiras para encher 4. (80110) Em 18 horas, 2 servidores anali-
um tanque vazio. Se apenas a primeira tor- sam 15 processos. Trabalhando no mesmo
neira for aberta, ao máximo, o tanque en- ritmo, o número de servidores necessários
cherá em 24 horas. Se apenas a segunda para analisar 10 processos em 6 horas é
torneira for aberta, ao máximo, o tanque igual a:
encherá em 48 horas. Se as duas torneiras
forem abertas ao mesmo tempo, ao máxi- a) 4
mo, em quanto tempo o tanque encherá? b) 6
c) 5
a) 12 horas d) 3
b) 30 horas e) 7
c) 20 horas
d) 24 horas 5. (80569) Um tratorista trabalhando 8 horas
e) 16 horas por dia gradeia 100 hectares em 10 dias.
Nas mesmas condições quantos hectares
2. (80105) Em um tanque há 3 torneiras. A pri- ele gradeará em 6 dias trabalhando 10 ho-
meira enche o tanque em 5 horas, a segun- ras por dia?
da, em 8 horas, já a terceira o esvazia em 4
horas. Abrindo-se as 3 torneiras ao mesmo a) 60
tempo e estando o tanque vazio, em quanto b) 75
tempo o tanque ficará cheio? c) 80
d) 90
a) 10 horas e 40 minutos e) 100
b) 13 horas e 20 minutos
c) 14 horas e 30 minutos 6. (39525) Dois pintores com habilidade pa-
d) 11 horas e 50 minutos drão conseguem pintar um muro na velo-
e) 12 horas e 10 minutos cidade de 5 metros quadrados por hora. Se
fossem empregados, em vez de dois, três
3. (80108) O lucro da empresa de Ana, Beto pintores com habilidade padrão, os três pin-
e Carina é dividido em partes diretamente tariam:
proporcionais aos capitais que eles empre-
garam. Sabendo-se que o lucro de um de- a) 15 metros quadrados em 3 horas.
terminado mês foi de 60 mil reais e que os b) 7,5 metros quadrados em 50 minutos.
capitais empregados por Ana, Beto e Carina c) 6 metros quadrados em 50 minutos.
foram, respectivamente, 40 mil reais, 50 mil d) 7,5 metros quadrados em 30 minutos.
reais e 30 mil reais, calcule a parte do lucro e) 5 metros quadrados em 40 minutos.
que coube a Beto.
7. (90696) Uma escola terá 120 alunos, que
a) 20 mil reais deverão ser divididos em 3 (três) turmas, se-
2
b) 15 mil reais gundo o tamanho em m de cada sala. A sala
2 2
c) 23 mil reais A tem 40 m , a sala B tem 80 m e a sala C
2
d) 25 mil reais tem 120 m . Indique abaixo a opção correta.
e) 18 mil reais
a) A = 15, B = 45 e C = 60.
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b) A = 15, B = 40 e C = 65. 9. (90707) Um segmento de reta ligando dois
c) A = 20, B = 45 e C = 55. pontos em um mapa mede 6,5 cm. Conside-
d) A = 15, B = 50 e C = 55. rando que o mapa foi construído numa es-
e) A = 20, B = 40 e C = 60. cala de 1: 25 000, qual a distância horizontal
em linha reta entre os dois pontos?
8. (90705) Ao se dividir o número 400 em va-
lores diretamente proporcionais a 1, 2/3 e a) 162,5 m
5/3, obtém-se, respectivamente: b) 15 hm
c) 1,5 km
a) 120, 80 e 200 d) 1,6 km
b) 360, 240 e 600 e) 1 625 m
c) 60, 40 e 100
d) 40, 80/3 e 200/3 10. (113219) Para pintar um muro, três pintores
e) 100, 40 e 60 gastam oito horas. Trabalhando num ritmo
20% mais lento, a quantidade de horas que
cinco pintores levarão para pintar esse mes-
mo muro é igual a
a) 4
b) 6
c) 5
d) 8
e) 7
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Gabarito: 1. (35788) E 2. (80105) B 3. (80108) D 4. (80110) A 5. (80569) B 6. (39525) E 7. (90696) E 8. (90705) A
9. (90707) E 10. (113219) B
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Módulo
Aula XX
7
PORCENTAGEM
DEFINIÇÃO: A percentagem ou porcentagem (do latim per centum, significando “por cento”,
“a cada centena”) é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma
proporção ou uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a partir de
uma fração cujo denominador é 100 (cem), ou seja, é dividir um número por 100 (cem).
Taxa Unitária
Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, encontramos a taxa
unitária.
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática
financeira.
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, essa taxa pode ser representada por uma
fração cujo numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100.
Dica:
A porcentagem vem
sempre associada a um
elemento, portanto,
sempre multiplicado a ele.
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Exemplos:
1. Calcule:
a) 20% de 450
b) 30% de 300
c) 40% de 400
d) 75% de 130
e) 215% de 120
f) 30% de 20% de 50
g) 20% de 30% de 50
Exemplo Resolvido
II. Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 75 faltas, transformando em
gols 8% dessas faltas. Quantos gols de falta esse jogador fez?
8 600
8% de 75 = .75 = =6
100 100
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Faça você
2. Calcule:
a)
b) (20%)²
c) (1%)³
2
3. A expressão (10%) é igual a:
a) 100%
b) 1%
c) 0,1%
d) 10%
e) 0,01%
4. Uma mercadoria que custava US$ 2.400 sofreu um aumento, passando a custar US$ 2.880. A
taxa de aumento foi de:
a) 30%
b) 50%
c) 10%
d) 20%
e) 15%
5. Em um exame vestibular, 30% dos candidatos eram da área de Humanas. Dentre esses
candidatos, 20% optaram pelo curso de Direito. Do total dos candidatos, qual a porcentagem
dos que optaram por Direito?
a) 50%
b) 20%
c) 10%
d) 6%
e) 5%
6. Uma certa mercadoria que custava R$ 10,50 sofreu um aumento, passando a custar R$ 11,34.
O percentual de aumento da mercadoria foi de:
a) 1,0%
b) 10,0%
c) 10,8%
d) 8,0%
e) 0,84%
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7. Se, em uma prova de matemática de 40 questões objetivas, um candidato ao concurso errar 12
questões, o percentual de acertos será:
a) 4,8%
b) 12%
c) 26%
d) 52%
e) 70%
8. Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres. Já têm
emprego 80% dos homens e 30% das mulheres. Qual é a porcentagem dos candidatos que já
têm emprego?
a) 60%
b) 40%
c) 30%
d) 24%
e) 12%
10. Numa melancia de 10 kg, 95% dela é constituída de água. Após desidratar a fruta, de modo que
se eliminem 90% da água, pode-se afirmar que a massa restante da melancia será, em kg, igual
a:
a) 1,45
b) 1,80
c) 5
d) 9
e) 9,5
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11. Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos homens devem
sair para que a percentagem de homens na sala passe a ser 98%?
a) 1
b) 2
c) 10
d) 50
e) 60
Gabarito: 1. * 2. * 3. B 4. D 5. D 6. D 7. E 8. A 9. D 10. A 11. D
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Questões
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6. (39479) As apostas na Mega-Sena consis- 8. (39526) Em uma academia de artes, 20%
tem na escolha de 6 a 15 números distintos, dos professores são músicos, 10% dos pro-
de 1 a 60, marcados em volante próprio. fessores são poetas e os 70% restantes são
No caso da escolha de 6 números tem-se a artistas plásticos. Tem-se ainda que 40%
aposta mínima e no caso da escolha de 15 desses artistas plásticos são pintores e os
números tem-se a aposta máxima. Como 60% restantes são escultores. Qual a pro-
ganha na Mega-sena quem acerta todos os porção de professores que são escultores
seis números sorteados, o valor mais próxi- nessa academia?
mo da probabilidade de um apostador ga-
nhar na Mega-sena ao fazer a aposta máxi- a) 42%
ma é o inverso de: b) 35%
c) 50%
a) 20.000.000 d) 52%
b) 3.300.000 e) 60%
c) 330.000
d) 100.000 9. (90709) O nível geral de preços em deter-
e) 10.000 minada região sofreu um aumento de 10%
em 1999 e 8% em 2000. Qual foi o aumento
7. (39465) Em uma universidade, 56% dos alu- total dos preços no biênio considerado?
nos estudam em cursos da área de ciências
humanas e os outros 44% estudam em cur- a) 8%
sos da área de ciências exatas, que incluem b) 8,8%
matemática e física. Dado que 5% dos alu- c) 10,8%
nos da universidade estudam matemática e d) 18%
6% dos alunos da universidade estudam físi- e) 18,8%
ca e que não é possível estudar em mais de
um curso na universidade, qual a proporção
dos alunos que estudam matemática ou físi-
ca entre os alunos que estudam em cursos
de ciências exatas?
a) 20,00%
b) 21,67%
c) 25,00%
d) 11,00%
e) 33,33%
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Gabarito: 1. (35776) A 2. (35782) D 3. (35785) C 4. (80570) C 5. (39501) E 6. (39479) E 7. (39465) C 8. (39526) A
9. (90709) E
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Módulo
Aula XX
8
EQUAÇÕES DO 1º GRAU
b
ax + b = 0 → x= −
a
Resolva as equações:
a) 10x – 2 = 0
b) – 7x + 18 = – x
c) x + 3 − x − 3 = 7
2 3
2x
d) +3= x
5
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Faça você
1 1
1. Gastei do dinheiro do meu salário e depois gastei do restante, ficando com R$ 120,00
3 4
apenas. Meu salário é de:
a) R$ 480,00
b) R$ 420,00
c) R$ 360,00
d) R$ 240,00
e) R$ 200,00
2. Duas empreiteiras farão conjuntamente a pavimentação de uma estrada, cada uma trabalhando
a partir de uma das extremidades. Se uma delas pavimentar 2 da estrada e a outra os 81 km
restantes, a extensão dessa estrada será de: 5
a) 125 km
b) 135 km
c) 142 km
d) 145 km
e) 160 km
d) 42
45
18
e)
21
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1
4. Uma pessoa gasta do dinheiro que tem e, em seguida, 2 do que lhe resta, ficando com
4 3
R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00
b) R$ 700,00
c) R$ 1400,00
d) R$ 2100,00
e) R$ 2800,00
1
5. Uma peça de tecido, após a lavagem, perdeu de seu comprimento e este ficou medindo 36
10
metros. Nessas condições, o comprimento, em m, da peça antes da lavagem era igual a:
a) 44
b) 42
c) 40
d) 38
e) 32
7
6. Do salário que recebe mensalmente, um operário gasta e guarda o restante, R$122,00, em
8
caderneta de poupança. O salário mensal desse operário, em reais, é:
a) R$ 868,00
b) R$ 976,00
c) R$ 1204,00
d) R$ 1412,00
e) R$ 1500,00
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Questões
1. (35797) Em uma prova de natação, um dos 2. (39523) Se a idade de uma criança hoje é a
participantes desiste de competir ao com- diferença entre a metade da idade que ela
pletar apenas 1/5 do percurso total da pro- teria daqui a dez anos e a metade da idade
va. No entanto, se tivesse percorrido mais que ela tinha há dois anos, qual a sua idade
300 metros, teria percorrido 4/5 do percur- hoje?
so total da prova. Com essas informações,
o percurso total da prova, em quilômetros, a) 3 anos
era igual a: b) 2 anos
c) 4 anos
a) 0,75 d) 5 anos
b) 0,25 e) 6 anos
c) 0,15
d) 0,5
e) 1
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Módulo
Aula XX
9
FUNÇÕES DE 1º GRAU
Faça você
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•• Coeficiente angular a:
a > 0 a < 0
Reta CRESCENTE Reta DECRESCENTE
•• Coeficiente linear b:
a) f(x) = – 3/2 x
b) f(x) = – 3/2 x +2
c) f(x) = – 3x +2
d) f(x) = – 2x + 3
e) f(x) = – 2/3x
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a) f(x) = – 3x + 2
b) f(x) = 2x – 3
c) f(x) = 2x – 1
d) f(x) = x – 2
e) f(x) = 2x – 2
4. Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
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Então, o valor de m³ + n é
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
e) 13
7. A tabela a seguir, obtida a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
mento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
Se mantida, nos anos subseqUentes, a tendência linear de crescimento mostrada na tabela, o
número de espécies ameaçadas de extinção em 2011 será igual a:
a) 461
b) 498
c) 535
d) 572
e) n.d.a
8. Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maiores frotas de
automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia.
O ciclista pode retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a
pedalada, paga 3 dólares por hora extra. Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f(x) = 27
d) f(x) = 3x + 24
e) f(x) = 24x + 3
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Módulo
Aula 10
XX
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0
5
−3x2 − + 4x = 0
2
2x2 – 8 = 0
2
6x – 3x = 0
ax2 + bx + c = 0
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Como solucionar uma equação do 2º grau?
Para solucionar equações do 2º grau, utilizaremos a fórmula de Bháskara.
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2 .
Substituindo na fórmula, temos:
Vale ressaltar que, de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
•• 1º Caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
•• 2º Caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
•• 3º Caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.
Atenção!
•• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.
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Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) +8 = 0 e (4)² – 6(4) +8 = 0
Faça você
Faça você
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SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b
a
Produto = x1 . x2 = ___
c
a
Faça você
2
4. O número – 3 é a raíz da equação x – 7x – 2c = 0. Nessas condições, o valor do coeficiente c é:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
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7. A diferença entre o quadrado de um número natural e o seu dobro é igual a 15. Qual é esse
número?
a) –5
b) –3
c) 1
d) 3
e) 5
8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha há 20 anos é igual a 2000. Assim,
minha idade atual é:
a) 41
b) 42
c) 43
d) 44
e) 45
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9. Se a soma das raízes da equação kx² + 3x – 4 = 0 é 10, podemos afirmar que o produto das
raízes é:
a) 40
3
40
b) −
3
c) 80
3
40
d) −
3
e) − 3
10
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Questões
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Gabarito: 1. (74641) B
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Módulo
Aula 11
XX
FUNÇÃO DE 2º GRAU
Definição
f(x)=ax2+bx+c
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Exemplos de funções quadráticas:
f(x) = 3x² – 4x + 1, onde a = 3, b = – 4 e c = 1
f(x) = x² – 1, onde a = 1, b = 0 e c = – 1
f(x) = – x² + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = – 4x², onde a = – 4, b = 0 e c = 0
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→ Outra relação importante na função do 2º grau é o ponto onde a parábola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente “c” na lei de formação da função corresponde ao valor do
eixo y onde a parábola o corta.
→ A análise do coeficiente "b" pode ser orientada pela analise de uma reta “imaginária” que
passa pelo “c” e pelo vértice. Assim:
Nos exemplos acima, se a reta “imaginária” for crescente, b > 0, caso contrário, b < 0, e no caso
em que o vértice e o “c” coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relação ao eixo Y.
Atenção!
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando ∆ , chamado discriminante:
Se ∆ > 0, há duas raízes Se ∆ = 0, há duas raízes Se ∆ < 0, não há raiz real.
reais e distintas; reais e iguais;
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Exemplo:
1. Complete as lacunas:
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Zero ou Raiz da Função
x=
−b ± b2 − 4a.c
2a
,sendo =b2 − 4.a.c
Exemplo:
2. Encontre as raízes de x² – 5x + 6.
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
b
Soma = X1 + X2 = −
a
c
Produto = X1 . X2 =
a
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Vértice da Parábola
O vértice da parábola constitui um ponto importante do gráfico, pois indica o ponto de valor
máximo e o ponto de valor mínimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos serão
definidos. Observe:
Para determinar o ponto de máximo (quando a < 0) ou ponto de mínimo (quando a > 0):
V(XV,YV)
b Δ
XV = − YV = −
2a 4a
Atenção: Xv é o ponto médio das raízes reais.
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Exemplo:
b) a > 0, Δ = 0
c) a > 0, Δ > 0
d) a < 0, Δ > 0
e) a < 0,
Δ = 0
2
7. A função f(x) = Ax + Bx + C, A ≠ 0 tem como gráfico a figura abaixo. Podemos então concluir
que:
2
a) A > 0, B < 4AC, C > 0
2
b) A > 0, B = 4AC, C > 0
2
c) A > 0, B > 4AC, C > 0
2
d) A < 0, B < 4AC, C < 0
2
e) A > 0, B < 4AC, C < 0
8. A expressão que define a função quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é:
2
a) f(x) = –2x – 2x + 4
2
b) f(x) = x + 2x – 4
2
c) f(x) = x + x – 2
2
d) f(x) = 2x + 2x – 4
2
e) f(x) = 2x + 2x – 2
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9. A função que define o lucro de uma empresa é L(x) = – 2x² + 32x + 10, sendo x o número de
peças vendidas e L o lucro em milhares de reais. Determine:
a) Qual é o lucro na venda de 10 peças?
10. O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, é descrito pela equação
y= – 40x2 + 200x. Onde y é a altura, em metros, atingida pelo projétil x segundos após
o lançamento. A altura máxima atingida e o tempo que esse projétil permanece no ar
corresponde, respectivamente, a:
a) 6,25 m, 5s
b) 250 m, 0s
c) 250 m, 5s
d) 250 m, 200s
e) 10.000 m, 5s
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Gabarito: 1. (90711) B
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Módulo
Aula 12
XX
SISTEMAS LINEARES
Todo sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções apresentadas por ele.
Métodos de Resolução
Método da Adição
Definição: Consiste em somar as equações, que podem ser previamente multiplicadas por uma
constante, com o objetivo de eliminar uma das variáveis apresentadas.
Atividades: Esse método consiste em multiplicar as equações de maneira que se criem valores
"opostos" da mesma variável que será eliminada quando somarmos as equações.
Vale ressaltar que nem sempre é necessária tal multiplicação.
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
⎪⎧ x + 2y = 16
Assim, multiplicaremos a segunda equação por 2, logo: ⎨ assim criamos os
valores opostos 2y e – 2y. ⎧ x + 2y = 16 ⎪⎩ 6x − 2y = 26
⎪
Agora somaremos as 2 equações, logo: ⎨ 6x − 2y = 26
⎪ 7x + 0y = 42
⎩
42
Logo x = → x = 6 e, para achar o valor de y, basta trocar o valor de x obtido em qualquer uma
7
das equações dadas:
Assim se x + 2 y = 16, então 6 + 2y = 16 → 2y = 10 e portanto y = 10/2 → y = 5
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1. Resolva usando o método da adição:
3x + y = 9
a) �
2x + 3y = 13
3x – 2y = 7
b) �
x+y=–1
Método da Substituição
Definição: Esse método consiste em isolar uma das variáveis numa equação e substituí-la na
outra.
Vale ressaltar que preferencialmente se deve isolar a variável que possuir “coeficiente” 1; assim
evitamos um trabalho com o M.M.C.
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
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3x + y = 9
a) �
2x + 3y = 13
3x – 2y = 7
b) �
x+y=–1
3. A diferença entre dois números positivos a e b é 5, e a razão entre eles é 5/3. O produto ab é:
a) 7,5
b) 8,333...
c) 12,5
d) 93
e) 93,75
5. Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao
fim de 50 exercícios tinha 10 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 35
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6. Uma família foi num restaurante onde cada criança paga a metade do buffet e adulto paga
R$ 12,00. Se nessa família há 10 pessoas e a conta foi de R$ 108,00, o número de adultos é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
7. O valor de dois carros de mesmo preço adicionado ao de uma moto é R$ 41.000,00. O valor de
duas motos iguais a primeira, adicionado ao de um carro de mesmo preço que os primeiros, é
de R$ 28.000,00. A diferença entre o valor do carro e o da moto é:
a) R$ 5.000,00
b) R$ 13.000,00
c) R$ 18.000,00
d) R$ 23.000,00
e) R$ 41.000,00
8. Uma pessoa comprou dois carros, pagando um total de 30 mil reais. Pouco tempo depois,
vendeu-os por 28 mil reais, ganhando 10% na venda de um deles e perdendo 10% na venda do
outro. Quantos milhares de reais custou cada carro?
a) 15,5 e 14,5
b) 10 e 20
c) 7,5 e 22,5
d) 6,5 e 23,5
e) 5 e 25
9. Para se deslocar de casa até o seu trabalho, um trabalhador percorre 550 km por mês. Para
isso, em alguns dias, ele utiliza um automóvel e, em outros, uma motocicleta. Considerando
que o custo do quilômetro rodado é de 21 centavos para o automóvel e de 7 centavos para a
motocicleta, calcule quantos quilômetros o trabalhador deve andar em cada um dos veículos,
para que o custo total mensal seja de R$ 70,00.
a) 300 km de carro e 250 km de motocicleta.
b) 350 km de carro e 200 km de motocicleta.
c) 330 km de carro e 220 km de motocicleta.
d) 250 km de carro e 300 km de motocicleta.
e) 225 km de carro e 325 km de motocicleta.
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10. Certo dia os professores Edgar e Zambeli estavam discutindo a relação e decidiram fazer uma
lista dos pagamentos das contas da casa onde moravam.
O professor Zambeli argumentava que havia pago exatamente R$ 1.000,00 em contas de
internet e gás.
As contas de gás todas tiveram o mesmo valor entre si, assim como as da internet.
Sabendo que o total de contas pagas de internet ou de gás foi de 40 e que o valor mensal destas
contas era de R$ 30,00 e R$ 20,00, respectivamente, podemos afirmar que o valor total das
contas de gás pagas pelo professor Zambeli foi de:
a) R$ 200,00
b) R$ 300,00
c) R$ 400,00
d) R$ 500,00
e) R$ 600,00
Gabarito: 1. * 2. * 3. E 4. E 5. B 6. D 7. B 8. E 9. E 10. C
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Questões
1. (73146) Dado o sistema de equações 4. (39431) A soma dos valores de x e y que so-
lineares lucionam o sistema de equações
⎧⎪ 2x + 4y = 6 ⎧⎪ x + 2y = 7
⎨ ⎨
⎪⎩ 3x + 6y = 9 ⎪⎩ 2x + y = 5
2. (57535) Em uma secretaria do Ministério 5. (90704) Achar uma fração equivalente a 7/8
da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A ra- cuja soma dos termos é 120.
zão entre o número de homens e o núme-
ro de mulheres é igual 4/5. A diferença en- a) 52/68
tre o número de mulheres e o número de b) 54/66
homens que trabalham nessa secretaria é c) 56/64
igual a: d) 58/62
e) 60/60
a) 8
b) 7
c) 6
d) 9
e) 5
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Gabarito: 1. (73146) E 2. (57535) B 3. (80088) C 4. (39431) B 5. (90704) C
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Módulo
Aula 13
XX
INEQUAÇÕES
DEFINIÇÃO
Inequação é uma sentença matemática, com uma ou mais incógnitas expressas por uma
desigualdade, diferenciando-se da equação, que representa uma igualdade.
Os principais tipos de inequações cobradas em concursos públicos são as de 1º e 2º graus, que
exigirão também conhecimentos básicos sobre as próprias equações de 1º e 2º graus.
INEQUAÇÃO DE 1º GRAU
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INEQUAÇÃO DE 2º GRAU
Nas inequações de 2º grau, será necessária a resolução gráfica. Para isso, resolveremos a
"equação", montaremos seu gráfico (parábola) e então iremos nos preocupar com a inequação.
Exemplo:
a) x² + 2x – 3 < 0
+ +
-3 – 1
Os sinais colocados referem-se ao valores de y. A parte do gráfico que fica acima do eixo x leva
o sinal + e a parte abaixo, o sinal de –.
Traçado o gráfico, basta agora perceber que a inequação pede a parte negativa (< 0). Logo a
solução seria:
+ +
-3 – 1
b) x² – 6x + 8 ≥ 0
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Faça você
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5. A solução da inequação x² ≤ x é o intervalo real:
a) (– �; – 11]
b) [– 1; + �)
c) [– 1; 0]
d) [– 1; 1]
e) [0; 1]
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INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
O 2º tipo (0 < base < 1) tem uma pequena diferença, que é a inversão do sinal da desigualdade
entre os expoentes após igualar as bases.
4x+5 2x+3
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
⎜⎝ 4 ⎟⎠ ≥⎜ ⎟ Já temos as bases igualadas.
⎝ 4⎠
4x + 5 ≥ 2x + 3 Vamos resolver a equação criada pelos expoentes, mas antes devemos inverter
4x + 5 ≤ 2x + 3 o sinal da desigualdade.
4x – 2 ≤ 3 – 5
2x ≤ –2 Esta é a resposta correta!
x ≤ –1
Observação:
Sempre que tivermos 0 < base < 1 devemos INVERTER o sinal da desigualdade ao "cortar" as
bases da inequação.
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Faça você
b) (0,3)x ≤ 0,09
c) (1/2)x < 8
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Questões
1. (35827) A solução da inequação 32(x-1) >1 é 2. (39500) Considere as inequações dadas por:
dada pelo conjunto solução: 2 2
f(x) = x – 2x + 1 ≤ 0 e g(x) = – 2x + 3x + 2 ≥ 0.
a) {x E R | x < – 1}
b) {x E R | x < 1} Sabendo-se que A é o conjunto solução de
c) {x E R | x ≥ 1} f (x) e B o conjunto solução de g(x), então o
d) {x E R | x > – 1} conjunto Y = A∩B é igual a:
e) {x E R | x > 1} ⎧ 1 ⎫
a) Y = ⎨x ∈!|− < x ≤ 2 ⎬
⎩ 2 ⎭
⎧ 1 ⎫
b) Y = ⎨x ∈!|− ≤ x ≤ 2 ⎬
⎩ 2 ⎭
{
c) Y = x ∈!|x = 1 }
d) Y = {x ∈!|x ≥ 0}
e) Y = {x ∈!|x ≤ 0}
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Módulo
Aula 14
XX
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Definição
Uma progressão aritmética (abreviadamente, P. A.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante r. O número r
é chamado de razão da progressão aritmética.
Alguns exemplos de progressões aritméticas:
• 1, 4, 7, 10, 13, ..., é uma progressão aritmética em que a razão (a diferença entre os números
consecutivos) é igual a 3.
• – 2, – 4, – 6, – 8, – 10, ..., é uma P.A. em que r = – 2.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.A. com r = 0.
Exemplo: (5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 – a1 = 9 – 5 = 4 ou r = a3 – a2 = 13 – 9 = 4 ou r = a4 – a3 = 17 – 13 = 4
e, assim por diante.
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.A. pode ser classificada em crescente, decrescente ou constante dependendo de como
é a sua razão (R).
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Exemplos:
I – (5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, ...) → CRESCENTE pois r = + 3
an = a1 + (n-1)r ou an = ap + (n-p)r
Atenção!
a20 = a1 + 19r ou a20 = a7 + 13r ou a20 = a14 + 6r
Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1º termo de uma P.A é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do
18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85 logo a18 = 87
O 18º termo da P.A em questão é igual a 87.
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Faça você
3. Calcule a razão da P.A. em que o terceiro termo vale 16 e o décimo primeiro termo vale 40.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Exemplo:
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que ou , etc.
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Dica:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.A, o termo central é a média
dos seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos é o dobro do termo central.
Além disso, a soma dos termos equidistantes dos extremos é constante.
Faça você
5. As idades das três filhas de Carlos estão em progressão aritmética. Colocando em ordem
crescente tem-se (1 + 3x, 4x + 2, 7x + 1). Calcule a idade da filha mais nova.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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Dica:
Essa fórmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do último termos,
multiplicada pelo número de casais ( ).
Exemplo Resolvido:
Na sequência numérica ( – 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
s20 = 740
A soma dos 20 primeiros termos da PA ( – 1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.
Observe que a soma do 1º termo com o último(20°) é 74, que multiplicada pelo número de
casais formados com 20 pessoas (10 casais), totalizará 740.
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Faça você
7. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da sequência (15, 21, 27, 33, ...).
a) 1140
b) 1240
c) 1340
d) 1440
e) 1540
8. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. é 180. Se o primeiro termo vale 8, calcule o último
termo dessa progressão.
a) 16
b) 18
c) 20
d) 22
e) 24
9. Devido à epidemia de gripe do último inverno, foram suspensos alguns concertos em lugares
fechados. Uma alternativa foi realizar espetáculos em lugares abertos, como parques ou praças.
Para uma apresentação, precisou-se compor uma plateia com oito filas, de tal forma que na
primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda, 14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim
por diante. O total de cadeiras foi:
a) 384
b) 192
c) 168
d) 92
e) 80
10. Uma exposição de arte mostrava a seguinte sequência lógica formada por bolinhas de gude:
O primeiro quadro contém 5 bolas, o segundo contém 12 bolas, o terceiro contém 21 bolas, o
quarto contém 32 bolas ... . Cada quadro contém certa quantidade de bolas de gude e seguirá esse
padrão até chegar ao vigésimo quadro que tem n bolinhas. É correto afirmar que n vale:
a) 420
b) 440
c) 460
d) 480
e) 500
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PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (abreviadamente, P. G.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
número q é chamado de razão da progressão geométrica.
Alguns exemplos de progressões geométricas:
• 1, 2, 4, 8, 16, ..., é uma progressão geométrica em que a razão é igual a 2.
• – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ..., é uma P.G. em que q = 3.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.G. com q = 1.
• (3, 9, 27, 81, 243, ...) → é uma P.G. crescente de razão q = 3
1
• (90, 30, 10, 10/3, ...) → é uma P.G. decrescente de razão q =
3
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)
a2 2 a 4 a 8
q= = = 2 ou q = 3 = = 2 ou q = 4 = = 2 e assim por diante.
a1 1 a2 2 a3 4
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.G. pode ser classificada em crescente, decrescente, constante ou oscilante, dependendo
de como é a sua razão (q).
Exemplos:
I – (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...) → CRESCENTE pois a2 > a1 , a3 > a2 e assim por diante;
II – ( – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ...) → DECRESCENTE pois a2 < a1 , a3 < a2 e assim por diante;
III – (7, 7, 7, 7, 7, ...) → CONSTANTE pois q =1 e a2=a1 e assim por diante;
IV – (3, – 6, 12, – 24, 48, – 96, ...) → OSCILANTE pois há alternância dos sinais.
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TERMO GERAL ou enésimo termo ou último termo
Numa P.G. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.
an = a1.qn-1 ou an = ap.qn-p
Atenção!
Exemplo Resolvido
Em uma progressão geométrica, temos que o 1º termo equivale a 4 e a razão igual a 3.
Determine o 8º termo dessa PG.
a8 = 4 .37
a8 = 4 . 2187
a8 = 8748 Logo, o 8º termo da PG descrita é o número 8748.
Faça você
11. Dada a progressão geométrica (5, 10, 20, 40, ...), determine:
a) razão b) oitavo termo c) a10 d) termo geral
12. Calcule a razão da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 é o quarto termo vale 54.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
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Numa progressão geométrica, a partir do segundo termo, o termo central é a média geométrica
do termo antecessor e do sucessor, isto é an = an−1 .an+1
Exemplo Resolvido:
Na P.G (2,4,8,16,...) veremos que 4 = 2.8 ou 8 = 4.16 , etc.
Faça você
13. Na P.G. cujos três primeiros termos são x – 10, x e 3x, o valor positivo de x é:
a) 15
b) 10
c) 5
d) 20
e) 45
e) 0
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SOMA DOS FINITOS TERMOS
Caso deseje-se a soma de uma quantidade exata de termos, usaremos:
Exemplo:
Considerando a PG (3, 9, 27, 81, ...), determine a soma dos seus 7 primeiros elementos.
Faça você
15. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão (3, 6, 12, 24, ...)
a) 725
b) 735
c) 745
d) 755
e) 765
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Dica:
Essa fórmula é usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e também quando temos 0 < q < 1.
Faça você
⎛1 1 1 ⎞
16. A soma dos seis primeiros termos da PG ⎜ , , ,...⎟ é:
⎝ 3 6 12 ⎠
a) 12
33
15
b)
32
c) 21
33
d) 21
32
2
e)
3
(x) (x)
17. O valor de x na igualdade x + + +... = 12 , é igual a:
3 9
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) n.d.a.
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1 1 1
18. A soma da série infinita 1+ + + ... é:
5 25 125+
a) 6
5
b) 7
5
c) 5
4
d) 2
e) 7
4
19. Na 2ª feira, foram colocados 3 grãos de feijão num vidro vazio. Na 3ª feira, o vidro recebeu
9 grãos, na 4ª feira, 27 e assim por diante. No dia em que recebeu 2187 grãos, o vidro ficou
completamente cheio. Isso ocorreu:
a) num sábado
b) num domingo
c) numa 2ª feira
d) no 10º dia
e) no 30º dia
20. Considere que, em julho de 1986, foi constatado que era despejada uma certa quantidade de
litros de poluentes em um rio e que, a partir de então, essa quantidade dobrou a cada ano. Se
hoje a quantidade de poluentes despejados nesse rio é de 1 milhão de litros, há quantos anos
ela era de 500 mil litros?
a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade despejada em 1986.
b) Seis.
c) Quatro.
d) Dois.
e) Um.
Gabarito: 2. C 3. C 4. C 5. D 6. B 7. D 8. D 9. C 10. D 12. B 13. A 14. B 15. E 16. D 17. A
18. C 19. B 20. E
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Questões
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Módulo
Aula 15
XX
4X
PRINCÍPIO DA CONTAGEM
12
RESULTADOS
POSSÍVEIS
PARA ELEIÇÃO
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O esquema que foi montado recebe o nome de árvore das possibilidades, mas também
podemos fazer uso de tabela de dupla entrada:
VICE-PRESIDENTE
�
↓ PRESIDENTE L D C
A AL AD AC
M ML MD MC
B BL BD BC
R RL RD RC
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
Você sabe como determinar o número de possibilidades de ocorrência de um evento, sem
necessidade de descrever todas as possibilidades?
Vamos considerar a seguinte situação:
Edgar tem 2 calças (preta e azul) e 4 camisetas (marrom, verde, rosa e branca).
Quantas são as maneiras diferentes que ele poderá se vestir usando uma calça e uma camiseta?
Construindo a árvore de possibilidades:
Edgar tem duas possibilidades de escolher uma calça. Para cada uma delas, são quatro as
possibilidades de escolher uma camiseta. Logo, o número de maneiras diferentes de Edgar se
vestir é 2.4 = 8.
Como o número de resultados foi obtido por meio de uma multiplicação, dizemos que foi
aplicado o PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO.
LOGO: Se um acontecimento ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes, de tal modo
que:
•• p1 é o número de possibilidades da 1ª etapa;
•• p2 é o número de possibilidades da 2ª etapa;
.
.
.
•• pk é o número de possibilidades da k-ésima etapa;
Então o produto p1 . p2 ... pk é o número total de possibilidades de o acontecimento ocorrer.
•• De maneira mais simples poderíamos dizer que: Se um evento é determinado por duas
escolhas ordenadas e há “n” opções para primeira escolha e “m” opções para segunda, o
número total de maneiras de o evento ocorrer é igual a n.m.
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Problema:
Os números dos telefones da cidade de Porto Alegre têm oito dígitos. Determine a quantidade
máxima de números telefônicos, sabendo que os números não devem começar com zero.
Resolução:
9 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 90.000.000
Problema:
Utilizando os números 1,2,3,4 e 5, qual é o total de números de cinco algarismos distintos que
consigo formar?
Resolução: 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
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1. Quantos e quais números de três algarismos distintos podemos formar com os
algarismos 1, 8 e 9?
3. Uma pessoa está dentro de uma sala onde há sete portas (nenhuma trancada). Calcule de
quantas maneiras distintas essa pessoa pode sair da sala e retornar sem utilizar a mesma porta.
a) 7
7
b) 49
c) 42
d) 14
e) 8
4. Para colocar preço em seus produtos, uma empresa desenvolveu um sistema simplificado de
código de barras formado por cinco linhas separadas por espaços. Podem ser usadas linhas de
três larguras possíveis e espaços de duas larguras possíveis.
O número total de preços que podem ser representados por esse código é:
a) 1.440
b) 2.880
c) 3.125
d) 3.888
e) 4.320
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5. Uma melodia é uma sequência de notas musicais. Para compor um trecho de três notas
musicais sem as repetir, um músico pode utilizar as sete notas que existem na escala
musical. O número de melodias diferentes possíveis de serem escritas é:
a) 3
b) 21
c) 35
d) 210
e) 5.040
6. Quantos números inteiros positivos, com 3 algarismos significativos distintos, são múltiplos de 5?
a) 128
b) 136
c) 144
d) 162
e) 648
7. A figura abaixo pode ser colorida de diferentes maneiras, usando-se pelo menos duas de quatro
cores disponíveis.
Sabendo-se que duas faixas consecutivas não podem ter cores iguais, o número de modos de
colorir a figura é:
a) 12
b) 24
c) 48
d) 72
e) 108
8. O número de frações diferentes entre si e diferentes de 1 que podem ser formados com os
números 3, 5, 7, 11, 13, 19 e 23 é
a) 35
b) 42
c) 49
d) 60
e) 120
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9. Lucia está se preparando para uma festa e separou 5 blusas de cores diferentes (amarelo, preto,
rosa , vermelho e azul), 2 saias (preta, branca) e dois pares de sapatos (preto e rosa). Se nem o
sapato nem a blusa podem repetir a cor da saia, de quantas maneiras Lucia poderá se arrumar
para ir a festa?
a) 26
b) 320
c) 14
d) 30
e) 15
10. Sidnei marcou o telefone de uma garota em um pedaço de papel a fim de marcar um posterior
encontro. No dia seguinte, sem perceber o pedaço de papel no bolso da camisa que Sidnei
usara, sua mãe colocou-a na máquina de lavar roupas, destruindo assim parte do pedaço
de papel e, consequentemente, parte do número marcado. Então, para sua sorte, Sidnei se
lembrou de alguns detalhes de tal número:
•• o prefixo era 2.204, já que moravam no mesmo bairro;
•• os quatro últimos dígitos eram dois a dois distintos entre si e formavam um número par
que começava por 67.
Nessas condições, a maior quantidade possível de números de telefone que satisfazem as
condições que Sidnei lembrava é:
a) 24
b) 28
c) 32
d) 35
e) 36
Gabarito: 1. 6 2. A 3. C 4. D 5. D 6. B 7. E 8. B 9. C 10. B
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Questões
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Gabarito: 1. (35771) A 2. (35772) B 3. (35799) A 4. (80544) D 5. (80097) B
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Módulo
Aula 16
XX
ESTATÍSTICA
Nomenclatura
•• População: quantidade total de indivíduos com mesmas características submetidos a uma
determinada coleta de dados.
•• Amostra: Como em geral as populações são muito grandes, se faz necessário o uso de
amostras para representá-las. Estas são formadas por uma fração da população em estudo.
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Modalidade Esportiva Frequência Absoluta Frequência Relativa
Futebol 70 70/200 = 0,35 = 35%
Vôlei 50 50/200 = 0,25 = 25%
Basquete 40 40/200 = 0,20 = 20%
Natação 20 20/200 = 0,10 = 10%
Tênis 15 15/200 = 0,75 = 7,5%
Cilismo 5 5/200 = 0,025 = 2,5%
Total 200 100%
Exemplo Resolvido 2:
Em uma empresa, os salários dos 60 funcionários foram divididos de acordo com a seguinte
informação:
R$ Frequência Absoluta
600 α 690 6
690 α 780 15
780 α 870 30
870 α 960 6
960 α 1050 3
Exemplo Resolvido 3:
Numa prova de matemática a nota 6 foi obtida por cinco alunos. Sabendo que essa turma
possui um total de 20 alunos, qual é a frequência relativa dessa nota?
Sabendo q a nota 6 foi obtida por 5 dos 20 alunos, temos que sua frequência absoluta é 5 e a
frequência relativa é 5 = 1 = 25%.
20 4
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Exemplo Resolvido 4:
Às pessoas presentes em um evento automobilístico foi feita a seguinte pergunta: Qual é a sua
marca de carro preferida?
Foi então construída uma tabela para melhor dispor os dados:
Exemplo Resolvido 5:
Em uma empresa foi realizada uma pesquisa a fim de saber a quantidade de filhos de cada
funcionário. Os dados da pesquisa foram organizados na seguinte tabela:
Veja a análise:
18,75% dos funcionários não possuem filhos. 22,5% possuem exatamente um filho. 37,5%
possuem dois filhos. 15% possuem três filhos. 6,25% possuem quatro filhos.
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Representação Gráfica
O uso do gráfico nas representações de situações estatísticas é de grande valia, pois auxilia
na visualização dos dados. É prudente, porém, observar o tipo de gráfico escolhido para a
representação, pois um gráfico inadequado pode omitir dados.
Os tipos de gráficos mais comuns são: o gráfico de colunas, de barras, o histograma, o gráfico
de setores, também chamado de “torta” ou “pizza” e o gráfico de linha poligonal.
Gráfico de colunas
Exemplo: Distribuição das notas de Matemática de cinco alunos da 2ª série, ao longo do ano de
2008.
Responda:
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Gráfico de barras
Exemplo: Salário mensal dos engenheiros da empresa “Minérios Brasil”.
Histograma
Exemplo: Estatura dos alunos do curso de Física.
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Gráfico de Setores
Exemplo: Durante o primeiro semestre de 2009 a fatura telefônica de uma residência ficou
distribuída conforme o gráfico:
Responda:
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ATA – Matemática – Prof. Dudan
Linha Poligonal
Exemplo: Do ano 2002 a 2008 o mercado financeiro registrou uma grande oscilação no valor
das ações X e Y, conforme representado no gráfico a seguir:
Valores em R$
Responda:
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Medidas de tendência central
Média Aritmética
A média aritmética é uma das formas de obter um valor intermediário entre vários valores. É
considerada uma medida de tendência central e é muito utilizada no cotidiano.
Para calculá-la basta somar todos os elementos e dividí-los pelo total de elementos.
x1 + x2 + ... + xn
Ma =
n
Exemplo Resolvido 1:
Calcule a média anual de Carlos na disciplina de Matemática com base nas seguintes notas
bimestrais:
1ºB = 6,0 2ºB = 9,0 3ºB = 7,0 4ºB = 5,0
Logo: Ma = (6,0 + 9,0 + 7,0 + 5,0) / 4
Ma = 27/4
Ma = 6,75
Exemplo Resolvido 2:
O dólar é considerado uma moeda de troca internacional, por isso o seu valor diário possui
variações. Acompanhando a variação de preços do dólar em reais durante uma semana
verificou-se as variações de acordo com a tabela informativa:
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ATA – Matemática – Prof. Dudan
Média Ponderada
Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada, multiplicamos cada valor do
conjunto por seu “peso”, isto é, sua importância relativa.
Exemplo Resolvido 3:
Paulo teve as seguintes notas nas provas de Matemática no ano de 2008: 8,5; 7,0; 9,5 e 9,0,
nas quais os pesos das provas foram 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Para obter uma nota que
representará seu aproveitamento no bimestre, calculamos a média aritmética ponderada (MP).
Exemplo Resolvido 4:
Marcos participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português, Matemática,
Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Marcos
tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a média
que ele obteve?
p =
MÉDIA GEOMÉTRICA
Essa média é calculada multiplicando-se todos os “n” valores e extraindo-se a raiz de índice n
deste produto.
www.acasadoconcurseiro.com.br 367
Exemplo: Calcule a média geométrica entre:
a) 2 e 32
b) 3, 3, 9, 81
MÉDIA HARMÔNICA
A média harmônica equivale ao inverso da média aritmética dos inversos de n valores.
n
M.H. =
1 1 1 1
+ + + ... +
x1 x 2 x 3 xn
Exemplo: Calcule a média harmônica entre 10, 10 e 1.
IMPORTANTE!!!
Em todas as médias o resultado estará entre o maior e o menor número dado.
Para os mesmos valores, a média aritmética terá o maior valor, seguida da média
geométrica e depois a média harmônica.
Calcule a média aritmética Ma, a média geométrica Mg e a média harmônica Mh dos
números 2 e 8 e compare os resultados.
Mediana (Md)
A mediana é o valor central dos dados estatísticos dispostos em ordem crescente ou
decrescente. Se o número de dados do rol for par, temos que a mediana é a média aritmética
dos dois valores centrais.
368 www.acasadoconcurseiro.com.br
ATA – Matemática – Prof. Dudan
Exemplos:
Não há um valor central, portanto a mediana é calculada tirando-se a média dos dois valores
centrais (no caso, o 3º e 4º elementos).
( )
Logo, o valor da mediana é = 4 + 8 = 6
2
Moda (Mo)
A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre com maior frequência. A moda pode
não existir e também não ser única.
Exemplos:
3. Seja o rol de dados: 1, 3, 7, 9, 10. Como todos os dados têm a mesma frequência, dizemos
que não existe moda.
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MEDIDAS DE DISPERSÃO
Variância
A variância deve ser calculada através da soma dos quadrados entre a diferença de um valor
observado e o valor médio. A diferença serve para mostrar quanto um valor observado se
distancia do valor médio.
Para amostra, a soma dessas diferenças deve ser dividida por n – 1, onde n é o número de
elementos da amostra. Para população dividiremos somente por n.
OBS.: a unidade da variância é igual a unidade de medida das observações elevada ao quadrado.
Assim:
•• Para amostra
•• Para População
DESVIO PADRÃO
O desvio padrão é calculado extraindo a raiz quadrada da variância.
D.P. = VA
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ATA – Matemática – Prof. Dudan
Faça você
1. (FCC – 2011) A média aritmética de 11 números é 45. Se o número 8 for retirado do conjunto, a
média aritmética dos números restantes será:
a) 48,7
b) 48
c) 47,5
d) 42
e) 41,5
2. Calcule a média aritmética de idade de 10 pessoas, sendo seis pessoas com 8 anos, três pessoas
com 10 anos e um pessoa com 11 anos:
a) 8 anos e 9 meses.
b) 8 anos e 10 meses.
c) 8 anos, 10 meses e 24 dias.
d) 8 anos, 10 meses e 8 dias.
e) 9 anos.
3. Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada um, 3 doces a R$ 1,50 e 2 doces a R$ 2,00 cada. O preço médio,
por doce, foi de:
a) R$ 1,75
b) R$ 1,85
c) R$ 1,93
d) R$ 2,00
e) R$ 2,40
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4. Suponha que a etapa final de uma gincana escolar consista em um desafio de conhecimentos.
Cada equipe escolheria 10 alunos para realizar uma prova objetiva, e a pontuação da equipe
seria dada pela mediana das notas obtidas pelos alunos. As provas valiam, no máximo, 10
pontos cada. Ao final, a vencedora foi a equipe Ômega, com 7,8 pontos, seguida pela equipe
Delta, com 7,6 pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a qual ficou na terceira e última
colocação, não pôde comparecer, tendo recebido nota zero na prova. As notas obtidas pelos 10
alunos da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7; 8; 6; 0. Se o aluno da equipe Gama que
faltou tivesse comparecido, essa equipe:
a) teria a pontuação igual a 6,5 se ele obtivesse nota 0.
b) seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
c) seria a segunda colocada se ele obtivesse nota 8.
d) permaneceria na terceira posição, independentemente da nota obtida pelo aluno.
e) empataria com a equipe Ômega na primeira colocação se o aluno obtivesse nota 9.
NÚMERO
FREQUÊNCIA
OBTIDO
1 4
2 1
4 2
5 2
6 1
a) 3, 2 e 1
b) 3, 3 e 1
c) 3, 4 e 2
d) 5, 4 e 2
e) 6, 2 e 4
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ATA – Matemática – Prof. Dudan
7. Para ser aprovado em um concurso, um estudante precisa submeter-se a três provas parciais
durante o período letivo e a uma prova final, com pesos 1, 1, 2 e 3, respectivamente,
e obter média no mínimo 7. Se um estudante obteve nas provas parciais as notas 5, 7 e 5,
respectivamente, a nota mínima que necessita obter na prova final para ser aprovado é:
a) 9
b) 8
c) 7
d) 6
e) 5
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8. No concurso para o Tribunal de Alçada, os candidatos fizeram provas de Português,
Conhecimentos Gerais e Direito, respectivamente com pesos 2, 4 e 6. Sabendo-se que
cada prova teve o valor de 100 pontos, o candidato que obteve 68 em Português, 80 em
Conhecimentos Gerais e 50 em Direito, teve média:
a) 53
b) 56
c) 63
d) 66
e) 72
Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E, pode-se concluir que os valores da moda e da
mediana são, respectivamente,
a) 1,5 e 2,0
b) 2,0 e 1,5
c) 2,0 e 2,0
d) 2,0 e 3,0
e) 3,0 e 2,0
374 www.acasadoconcurseiro.com.br
ATA – Matemática – Prof. Dudan
10. As 10 medidas colhidas por um cientista num determinado experimento, todas na mesma
unidade, foram as seguintes:
1,2 ; 1,2 ; 1,4 ; 1,5 ; 1,5 ; 2,0 ; 2,0 ; 2,0 ; 2,0 ; 2,2
Ao trabalhar na análise estatística dos dados, o cientista esqueceu-se, por descuido, de
considerar uma dessas medidas. Dessa forma, comparando os resultados obtidos pelo cientista
em sua análise estatística com os resultados corretos para esta amostra, podemos afirmar que
a) a moda e a média foram afetadas.
b) a moda não foi afetada, mas a média foi.
c) a moda foi afetada, mas a média não foi.
d) a moda e a medi não foram afetadas.
e) n.d.a.
11. O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo
desde a Copa de 1930 até a de 2006.
Quantidades de Gols dos Artilheiros das Copas do Mundo
A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantidades de gols marcados pelos
artilheiros das Copas do Mundo?
a) 6 gols.
b) 6,5 gols.
c) 7 gols.
d) 7,3 gols.
e) 8,5 gols.
www.acasadoconcurseiro.com.br 375
12. O Departamento de Comércio Exterior do Banco Central possui 30 funcionários com a seguinte
distribuição salarial em reais.
Nº de Funcionários Salários em R$
10 2.000,00
12 3.600,00
5 4.000,00
3 6.000,00
Quantos funcionários que recebem R$3.600,00 devem ser demitidos para que a mediana desta
distribuição de salários seja de R$2.800,00?
a) 8
b) 11
c) 9
d) 10
e) 7
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ATA – Matemática – Prof. Dudan
13. Num curso de iniciação à informática, a distribuição das idades dos alunos, segundo o sexo, é
dada pelo gráfico seguinte.
14. Considere as seguintes medidas descritivas das notas finais dos alunos de três turmas:
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15. O serviço de atendimento ao consumidor de uma concessionária de veículos recebe as
reclamações dos clientes via telefone. Tendo em vista a melhoria nesse serviço, foram anotados
os números de chamadas durante um período de sete dias consecutivos. Os resultados obtidos
foram os seguintes:
Gabarito: 1. A 2. C 3. A 4. D 5. B 6. E 7. A 8. C 9. C 10. B 11. B 12. D 13. D 14. D 15. B
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Questões
1. (35828) Se a média aritmética dos números 5. (39508) Considere a seguinte amostra ale-
6, 8, X e Y é igual a 12, então a média arit- atória das idades em anos completos dos
mética dos números (X + 8) e (Y – 4) será: alunos em um curso preparatório. Com re-
lação a essa amostra, marque a única opção
a) 9,5 correta:
b) 13
c) 19 29, 27, 25, 39, 29, 27, 41, 31, 25, 33, 27, 25, 25,
d) 20 23, 27, 27, 32, 26, 24, 36, 32, 26, 28, 24, 28, 27,
e) 38 24, 26, 30, 26, 35, 26, 28, 34, 29, 23, 28.
2. (80102) A variância da amostra formada pe- a) A média e a mediana das idades são
los valores 2, 3, 1, 4, 5 e 3 é igual a: iguais a 27.
b) A moda e a média das idades são iguais
a) 3 a 27.
b) 2 c) A mediana das idades é 27 e a média é
c) 1 26,08.
d) 4 d) A média das idades é 27 e o desvio-pa-
e) 5 drão é 1,074.
e) A moda e a mediana das idades são
3. (80111) O desvio-padrão da amostra iguais a 27.
8 4 3 2 1 7 9 3 8 6. (90678) Em um experimento, obteve-se
É igual a uma amostra de 15 valores da variável dis-
creta x. A amostra é dada pelo conjunto
a) 5 {1, 2, 3, 1, 3, 4, 3, 4, 3, 2, 3, 5, 2, 4, 5}. As-
b) 3 sim, para esta amostra, a média aritmética,
c) 4 a moda, a mediana e o tipo de distribuição
d) 2 obtidas são, respectivamente:
e) 6
a) 3, 5, 3, assimétrica positiva
4. (39494) Obtenha o valor mais próximo da va- b) 3, 5, 3, assimétrica negativa
riância amostral da seguinte distribuição de c) 3, 5, 3, simétrica
frequências, onde Xi representa o i-ésimo va- d) 3, 3, 3, simétrica
lor observado e fi a respectiva frequência. e) 3, 3, 5, assimétrica negativa
Xi 5 6 7 8 9
fi 2 6 6 4 3
a) 1,429
b) 1,225
c) 1,5
d) 1,39
e) 1,4
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Gabarito: 1. (35828) C 2. (80102) B 3. (80111) B 4. (39494) C 5. (39508) E 6. (90678) D
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Módulo
Aula 17
XX
PROBABILIDADE
Definição
Exemplo:
I – Se a probabilidade de chover num dia de um determinado período é 0,6, então:
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Faça você
2. Em relação aos alunos de uma sala, sabe-se que 60% são do sexo feminino, 30% usam óculos
e 37,5% dos homens não usam óculos. Escolhendo-se, ao acaso, um aluno dessa sala, a
probabilidade de que seja uma mulher de óculos é:
a) 10%
b) 15%
c) 5%
d) 8%
e) 12%
3. Em um recipiente existem 12 aranhas, das quais 8 são fêmeas. A probabilidade de se retirar
uma aranha macho para um experimento é:
a) 4
b) 1
4
c) 1
3
d) 1
2
4. Em uma gaveta, cinco pares diferentes de meias estão misturados. Retirando-se ao acaso duas
meias, a probabilidade de que sejam do mesmo par é de:
1
a)
10
1
b)
9
1
c)
5
d) 2
5
e) 1
2
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8. Uma caixa contém bolas azuis, brancas e amarelas, indistinguíveis a não ser pela cor. Na
caixa, existem 20 bolas brancas e 18 bolas azuis. Retirando-se ao acaso uma bola da caixa, a
probabilidade de ela ser amarela é 1 . Então, o número de bolas amarelas nessa caixa é de:
3
a) 18
b) 19
c) 20
d) 21
e) 22
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9. Numa gaiola estão 9 camundongos rotulados, 1, 2, 3, ... , 9. Selecionando-se conjuntamente 2
camundongos ao acaso (todos têm igual possibilidade de serem escolhidos), a probabilidade de
que na seleção ambos os camundongos tenham rótulo ímpar é:
a) 0,3777...
b) 0,47
c) 0,17
d) 0,2777...
e) 0,1333...
10. Em uma reserva florestal existem 263 espécies de peixes, 122 espécies de mamíferos, 93
espécies de répteis, 1132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.
Disponível em: http://www.wwf.org.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
Se uma espécie animal for capturada ao acaso, qual a probabilidade de ser uma borboleta?
a) 63,31%
b) 60,18%
c) 56,52%
d) 49,96%
e) 43,27%
11. As 23 ex-alunas de uma turma que completou o Ensino Médio há 10 anos se encontraram em
uma reunião comemorativa. Várias delas haviam se casado e tido filhos. A distribuição das
mulheres, de acordo com a quantidade de filhos, é mostrada no gráfico abaixo.
Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas. A probabilidade de que a criança
premiada tenha sido um(a) filho(a) único(a) é:
a)
b)
c)
d)
e)
12. Numa família com 9 filhas, a probabilidade de o décimo filho ser homem é:
a) 50%
b) 70%
c) 80%
d) 90%
e) 25%
384 www.acasadoconcurseiro.com.br
ATA – Matemática – Prof. Dudan
13. Uma parteira prevê, com 50% de chance de acerto, o sexo de cada criança que vai nascer. Num
conjunto de três crianças, a probabilidade de ela acertar pelo menos duas previsões é de:
a) 12,5%
b) 25%
c) 37,5%
d) 50%
e) 66,6%
14. Numa urna há três bolas, sendo uma vermelha, uma azul e uma preta. Se retirar uma bola e
com reposição, retirar outra bola, a probabilidade de que nessa escolha tenha alguma bola
vermelha é:
a) 0,111...
b) 0,222...
c) 0,333...
d) 0,444...
e) 0,555...
15. Em um colégio foi realizada uma pesquisa sobre as atividades extracurriculares de seus alunos.
Dos 500 alunos entrevistados, 240 praticavam um tipo de esporte, 180 frequentavam um curso
de idiomas e 120 realizavam estas duas atividades, ou seja, escolhiam um tipo de esporte e
frequentavam um curso de idiomas. Se, nesse grupo de 500 alunos, um é escolhido ao acaso,
a probabilidade de que ele realize pelo menos uma dessas duas atividades, isto é, pratique um
tipo de esporte ou frequente um curso de idiomas, é:
18
a)
25
3
b)
5
12
c)
25
6
d)
25
e) 6
25
Gabarito: 1. C 2. C 3. C 4. B 5. C 6. B 7. A 8. B 9. D 10. D 11. E 12. A 13. D 14. E 15. B
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Questões
1. (35769) Sorteando-se um número de uma por tecla, e, assim, para digitar sua senha, o
lista de 1 a 100, qual a probabilidade de o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla
número ser divisível por 3 ou por 8? que contém a respectiva letra de sua senha.
Deseja-se saber qual o valor mais próximo
a) 41% da probabilidade de ele apertar aleatoria-
b) 44% mente em sequência três das cinco teclas
c) 42% à disposição e acertar ao acaso as teclas da
d) 45% senha?
e) 43%
a) 0,001
2. (80103) O Ministério da Fazenda pretende b) 0,0001
selecionar ao acaso 3 analistas para execu- c) 0,000125
tar um trabalho na área de tributos. Esses d) 0,005
3 analistas serão selecionados de um gru- e) 0,008
po composto por 6 homens e 4 mulheres.
A probabilidade de os 3 analistas serem do 5. (39495) Três amigas participam de um cam-
mesmo sexo é igual a: peonato de arco e flecha. Em cada tiro, a
primeira das amigas tem uma probabilida-
a) 40% de de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem
b) 50% uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6,
c) 30% e a terceira tem uma probabilidade de acer-
d) 20% tar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas
e) 60% der um tiro de maneira independente dos
tiros das outras duas, qual a probabilidade
3. (80571) Ao se jogar dois dados, qual a pro- de pelo menos dois dos três tiros acertarem
babilidade de se obter o número 7 como o alvo?
soma dos resultados?
a) 90/100
a) 7/12 b) 50/100
b) 6/12 c) 71/100
c) 4/12 d) 71/90
d) 2/12 e) 60/90
e) 0
6. (39432) Dois dados de seis faces são lan-
4. (39493) Para acessar a sua conta nos caixas çados simultaneamente, e os números das
eletrônicos de determinado banco, um cor- faces voltadas para cima são somados. A
rentista deve utilizar sua senha constituída probabilidade da soma obtida ser menor do
por três letras, não necessariamente distin- que cinco ou igual a dez é igual a:
tas, em determinada sequência, sendo que
as letras usadas são as letras do alfabeto, a) 35%
com exceção do W, totalizando 25 letras. b) 20%
Essas 25 letras são então distribuídas alea- c) 30%
toriamente, três vezes, na tela do terminal, d) 15%
por cinco teclas, em grupos de cinco letras e) 25%
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7. (39541) Uma urna possui 5 bolas azuis, 4 9. (90688) Do total de moradores de um con-
vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando- domínio, 5% dos homens e 2% das mulhe-
-se simultaneamente 3 bolas, qual o valor res tem mais do que 40 anos. Por outro
mais próximo da probabilidade de que as 3 lado, 60% dos moradores são homens. Em
bolas sejam da mesma cor? uma festa de final de ano realizada neste
condomínio, um morador foi selecionado
a) 3,96% ao acaso e premiado com uma cesta de fru-
b) 4,24% tas. Sabendo-se que o morador que ganhou
c) 4,50% a cesta de frutas tem mais do que 40 anos,
d) 5,15% então a probabilidade de que este morador
e) 11,53% seja mulher é igual a:
8. (90682) Uma moeda é dita não viciada a) 3/7
quando a probabilidade de ocorrer cara for b) 8/15
igual à probabilidade de ocorrer coroa. As- c) 3/15
sim, lançando-se 6 vezes uma moeda não d) 1/30
viciada, a probabilidade de se obter exata- e) 4/19
mente 5 caras é igual a:
10. (113217) Uma caixa contém seis bolas
a) 3/32 brancas e quatro pretas. Duas bolas serão
b) 1/64 retiradas dessa caixa, uma a uma e sem re-
c) 3/64 posição, então a probabilidade de uma ser
d) 1/32 branca e a outra ser preta é igual a
e) 5/32
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.
e) 11/15.
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Gabarito: 1. (35769) A 2. (80103) D 3. (80571) D 4. (39493) E 5. (39495) D 6. (39432) E 7. (39541) A 8. (90682) A
9. (90688) E 10. (113217) D
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Módulo
Aula 18
XX
MATRIZES
Matrizes
⎡ 10 ⎤ → M é uma matriz 2 x 3.
M= ⎢ 4 9 ⎥
⎣ 8 6 5 ⎦
Cada elemento da matriz é indicado por aij, onde “i” refere-se à linha e “j” refere-se à coluna na
qual o elemento se encaixa. Na matriz acima, temos:
a11 = 4 a21 = 8
a12 = 9 a22 = 6
a13 = 10 a23 = 5
Elementos
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Faça você
Tipos de Matrizes
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4. Seja A a matriz A = (aij)2x3 cuja lei de formação é dada abaixo. É correto afirmar que:
⎧⎪ 3i + j, se i≠ j ⎫⎪
aij = ⎨ ⎬
⎩⎪ 2i − 3j, se i= j ⎭⎪
⎡ −1 −5 ⎤
⎢ ⎥
a) A = ⎢ 6 7 ⎥
⎢ 2 9 ⎥
⎣ ⎦
⎡ −1 7 ⎤
⎢ ⎥
b) A = ⎢ −5 2 ⎥
⎢ 6 9 ⎥
⎣ ⎦
⎡ 5 ⎤
c) A = ⎢ −1 7 ⎥
⎣ 6 2 9 ⎦
⎡ 6 ⎤
d) A = ⎢ −1 5 ⎥
⎣ 7 −2 9 ⎦
⎡ −1 7 −5 ⎤
e) A = ⎢ ⎥
⎣ −6 −2 9 ⎦
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Operações Básicas Com Matrizes
Igualdade de matrizes
Duas matrizes, A e B, serão iguais se forem do mesmo tipo e se os elementos correspondentes
forem iguais.
Exemplo:
Determine x e y para que as matrizes A e B sejam iguais.
⎡ 3 1+ x ⎤ ⎡ ⎤
A=⎢ ⎥ B= ⎢ 2 4 ⎥
⎣ 2− y 5 ⎦ ⎣ 1 5 ⎦
Solução:
⎪⎧ 1+ x = 4 ⎪⎧ x = 3
⎨ →⎨
⎪⎩ 2 − y = 1 ⎪⎩ y = 1
⎡ 4 6 ⎤ B= ⎡ 1 8 4 −1 ⎤
A = ⎢ −10 1 ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 2 3 2 8 ⎦ ⎣ 0 6 3 −3 ⎦
⎡ 4 + 4 6 −1 ⎤
A +B = ⎢ −10 +1 1+ 8 ⎥
⎣ 2 + 0 3+ 6 2+3 8−3 ⎦
⎡ 8 5 ⎤
A +B = ⎢ −9 9 ⎥
⎣ 2 9 5 5 ⎦
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Faça você
⎡ 2 ⎤e ⎡ −8 −9 12 ⎤
5. Determine a matriz C, resultado da soma das matrizes A = ⎢ −3 5 ⎥ B= ⎢ ⎥
⎣ 6 4 8 ⎦ ⎣ 45 6 −3 ⎦
⎡ 1 2 3 ⎤ ⎡ −7 −8 9 ⎤ ⎡ 2 3 −4 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
6. Dadas as matrizes A = ⎢ −4 5 6 ⎥ , B = ⎢ 12 6 5 ⎥ e C = ⎢ 6 7 1 ⎥ , determine a
⎢ 4 6 8 ⎥ ⎢ 8 7 4 ⎥ ⎢ 2 8 7 ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
matriz D resultante da operação A + B – C.
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Multiplicação Com Matrizes
⎡ 2 1 ⎤ ⎡ 2 1 ⎤ ⎡ 3.2 3.1 ⎤ ⎡ 6 3 ⎤
⎢
A=⎢ 3 0
4
⎥
⎥ ⇒ ⎢
3.A = 3 ⎢ 3
⎢ 1
0
4
⎥ ⎢
⎥ = ⎢ 3.3
⎥ ⎢ 3.1
3.0
3.4
⎥ ⎢
⎥=⎢ 9
⎥ ⎢ 3
0
12
⎥
⎥
⎥
⎢ 1 ⎥ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
⎣ ⎦
Multiplicação de matrizes
Sendo A uma matriz do tipo mxn e B uma matriz do tipo nxp, define-se produto da matriz A
pela matriz B a matriz C, do tipo mxp, tal que cada elemento de C é calculado multiplicando-
se ordenadamente os elementos da linha i da matriz A pelos elementos correspondentes da
coluna j da matriz B e , a seguir, somando-se os produtos obtidos.
ATENÇÃO: O produto entre duas matrizes A e B é definido se, e somente se, o número de
colunas da matriz A for igual ao numero de linhas da matriz B. Assim:
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Faça você
⎡ −1 ⎤
⎡ ⎤
3 por B = ⎢ 2 ⎥
7. Calcule o produto de A = ⎢ 1 2 ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 3 1 2 ⎦ ⎢ 0 ⎥
⎣ ⎦
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10. O valor de a para que a igualdade matricial abaixo seja verdadeira é:
⎡ 2 1 ⎤ ⎡ 1 −1 ⎤ ⎡ 1 0 ⎤
⎢ ⎥⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣ 1 1 ⎦ ⎣ −1 a ⎦ ⎣ 0 1 ⎦
a) 1
b) 2
c) 0
d) –2
e) –1
Matriz Inversa
→ Uma matriz quadrada A é dita invertível quando existe outra matriz denotada A-1, tal que A.
-1
A = I onde I, é a matriz identidade.
Exemplo Resolvido:
⎡ ⎤ ⎡ a b ⎤
A=⎢ 2 1 ⎥ e A =⎢
−1
⎥
⎣ 4 3 ⎦ ⎣ c d ⎦
Associamos símbolos à inversa da nossa matriz original – nosso objetivo é determinar os valores
de a ,b, c e d. Para isso, aplicaremos a definição de inversa.
⎡ 2 1 ⎤ ⎡ a b ⎤ ⎡ 1 0 ⎤
⎢ ⎥. ⎢ =
⎥ ⎢ ⎥
⎣ 4 3 ⎦ ⎣ c d ⎦ ⎣ 0 1 ⎦
Resolvendo essa multiplicação chegamos a um sistema de equações.
⎧ 2a+ c = 1
⎪⎪
⎡ 3 1 ⎤
2b + d = 0 → A = 2
−1 ⎢ − ⎥
⎨ ⎢ 2 ⎥
⎪ 4a+ 3c = 0 ⎢⎣ −2 1 ⎥⎦
⎪⎩ 4b + 3d = 1
No caso dessa matriz ser invertível, o sistema será impossível.
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MÉTODO PRÁTICO
É necessário calcular o determinante da matriz (caso o determinante de igual a zero, não existe
matriz inversa para ela).
Em seguida, basta inverter a ordem dos elementos da diagonal principal e trocar o sinal dos
elementos da diagonal secundária.
⎡ ⎤ 1 ⎡ d −b ⎤ 1 ⎡ d −b ⎤
A −1 = ⎢ a b ⎥ = ⎢ ⎥= ⎢ ⎥
⎣ c d ⎦ det(A) ⎣ −c a ⎦ ad−bc ⎣ −c a ⎦
Faça você
⎡ ⎤
11. Determine a inversa da matriz A = ⎢ 1 2 ⎥ .
⎣ 0 3 ⎦
⎡ ⎤
12. Caso exista, encontre a inversa da matriz B = ⎢ 2 1 ⎥
⎣ 1 3 ⎦
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13. Sejam as matrizes,
⎡ ⎤ ⎡ x −1 ⎤
A = ⎢ 1 2 ⎥ e M= ⎢ ⎥
⎣ 2 6 ⎦ ⎣ −1 y ⎦
Onde x e y são números reais e M é a matriz inversa de A. Então o produto xy é:
3
a)
2
2
b)
3
1
c)
2
3
d)
4
1
e)
4
⎡ 1 −1 ⎤
⎢ ⎥ ⎡ ⎤
14. Multiplicando-se a matriz A = ⎢ 3 ⎥ pela matriz B = ⎢ 3 2 ⎥ , obtém-se a matriz
−1 ⎣ 2 x ⎦
⎢⎣ 2 ⎥⎦
⎡ ⎤
I = ⎢ 1 0 ⎥ . Então o valor de x é:
⎣ 0 1 ⎦
a) – 1
b) 0
c) 1
d) 2
e) 3
⎡ 2 −1 ⎤ 2. Zero 3. Oposta: ⎡ −1 −2 ⎤ ⎡ 4 −2 −5 ⎤ ⎡⎣ ⎤⎦
Gabarito: 1. −A = −B = −C = +4 −2 −1
⎣ 1 4 ⎦ ⎣ −3 −4 ⎦ ⎢⎣ −3 −1 −7 ⎥⎦
t t ⎡ −4 3 ⎤ t ⎡ −4 ⎤ ⎡ −11 −4 14 ⎤ ⎡ −8 −9 16 ⎤
Transposta: A = ⎡ 1 3 ⎤ B = ⎢ 2 1 ⎥ C = ⎢ 2 ⎥ 4. D 5. C = ⎢ ⎥ 6. D = ⎢ 2 4 10 ⎥
⎣ 2 4 ⎦ ⎣ 5 7 ⎦ ⎣ 1 ⎦ ⎣ 51 10 5 ⎦ ⎣ 10 5 5 ⎦
⎡3⎤ ⎡
⎢ 1 −
2 ⎤
⎥
⎡ 3
⎢
1 ⎤
− ⎥
7. = ⎢ ⎥ 8. C 9. B 10. B 11. ⎢ 3
⎥ 12. B−1 = ⎢ 5 5 ⎥ 13. A 14. D
⎢ 1 2 ⎥
⎣ ⎦
1
−1 ⎢ 0 ⎥ ⎢ −5 5 ⎥
⎣ 3 ⎦ ⎣ ⎦
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Questões
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Gabarito: 1. (80083) C
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Matemática Financeira
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Edital
BANCA: ESAF
CARGO: Assistente Técnico Administrativo
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Matemática Financeira
PORCENTAGEM
p
p% =
100
Exemplos:
27% = 27/100 = 0,27 0,5% = 0,5/100 = 0,005
Observação
p
p%o =
1000
Exemplos:
2‰ = 2/1000 = 0,002 29‰ = 29/1000 = 0,029 315‰ = 315/1000 = 0,315
Exemplo 01: Um fichário tem 25 fichas numeradas, sendo que 52% dessas fichas estão
etiquetadas com número par. Quantas fichas têm a etiqueta com número par?
Solução:
Representando por x o número de fichas que têm etiqueta com número par e lembrando que
52% = 52/100 = 0,52, temos:
x = 52% de 25 ∴ x = 0,52 . 25 ∴ x = 13
Resposta: Nesse fichário há 13 fichas etiquetadas com número par.
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Exemplo 02: No torneio pré-olímpico de basquete, realizado na Argentina em agosto de
1995, a seleção brasileira disputou 4 partidas na 1ª fase e venceu 3. Qual é a porcentagem de
vitórias obtidas pelo Brasil nessa fase?
Solução:
1ª Solução:
Vamos indicar por x% o número que representa essa porcentagem. O problema pode, então,
ser expresso por:
x% de 4 é igual a 3
Isso resulta na equação:
x
.4 = 3 ∴ 4x = 300 ∴ x = 75
100
2ª Solução:
3 75
Do Enunciado temos: = 0,75 = = 75%
4 100
Resposta: O Brasil venceu 75% dos jogos que disputou nessa fase.
Exemplo 03: Numa indústria trabalham 255 mulheres. Esse número corresponde a 42,5% do
total de empregados. Quantas pessoas trabalham, ao todo, nessa indústria?
Solução:
Vamos representar por x o número total de empregados dessa indústria. Esse problema pode
ser expresso por:
42,5% de x é igual a 255
42,5
Sabendo que 42,5% = = 0,425, podemos formar a equação:
100
255
0,425 . x = 255 ∴ x = ∴ x = 600
0,425
Resposta: Nessa indústria trabalham, ao todo, 600 pessoas.
Exemplo 04: Ao comprar uma mercadoria, obtive um desconto de 8% sobre o preço marcado
na etiqueta. Se paguei R$ 690,00 pela mercadoria, qual o preço original dessa mercadoria?
Solução:
Se obtive 8% de desconto, o preço que paguei representa 100% − 8% = 92% do preço original.
Representando o preço original da mercadoria por x, esse problema pode ser expresso por:
92% de x é igual a 690
92
Sabendo que 92% = = 0,92, podemos formar a equação:
100
690
0,92 . x = 690 ∴ 0,92x = 690 ∴ x = ∴ x = 750
0,92
Resposta: O preço original da mercadoria era R$ 750,00.
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Exemplo 06: Uma geladeira, cujo preço à vista é de R$ 680,00 tem um acréscimo de 5% no seu
preço se for paga em 3 prestações iguais. Qual é o valor de cada prestação?
Solução:
5% de 680 = 0,05 . 680 = 34 (acréscimo)
680 + 34 = 714 (preço em 3 prestações iguais)
714 /3 = 238 (valor de cada prestação)
Resposta: Então, o valor de cada prestação é de R$ 238,00.
Exemplo 07: O salário de um trabalhador era de R$ 840,00 e passou a ser de R$ 966,00. Qual
foi a porcentagem de aumento?
Solução:
1ª Solução:
966 – 840 = 126 (aumento em reais)
x% de 840 = 126
126 18 3 15 (aumento em porcentagem)
= = =
840 120 20 100
2ª Solução:
x% de 840 = 966 (salário anterior mais aumento)
966 138 23 115
= = = = 115%
840 120 20 100
115% – 100% = 15%
Resposta: Logo, a porcentagem de aumento foi de 15%.
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Exemplo 08: Paulo gastou 40% do que tinha e ainda ficou com R$ 87,00. Quanto ele tinha e
quanto gastou, em reais?
Solução:
Se ele gastou 40%, a quantia de R$ 87,00 corresponde a 60% do que possuía.
Fazemos então 60% de ? = 87.
60 3 5.87
.x = 87 ∴ .x = 87 ∴ x = ∴ x = 145 (quanto ele tinha)
100 5 3
INTRODUÇÃO
A matemática financeira está presente em nosso cotidiano de forma direta ou indireta. Quanto
mais dominarmos esse assunto, maiores serão os benefícios que teremos, tanto para ganhar
dinheiro como para evitar perde-lo. Como por exemplo, na escolha do melhor financiamento
de um bem ou onde fazer aplicações financeiras.
O estudo da Matemática Financeira é todo feito em função do crescimento do capital (C)
aplicado com o tempo. Definiremos capital como qualquer quantidade de moeda ou dinheiro.
O montante (M), ou seja, o valor final do capital aplicado é dado pela soma do capital inicial e
uma segunda parcela, que é uma fração do capital inicial, à qual damos o nome de juro. Juro (J)
é, portanto, a compensação financeira conseguida por um aplicador durante um certo tempo
ou ainda o aluguel pago por uma pessoa que, durante algum tempo, usa o capital de outra.
O juro é cobrado em função de um coeficiente, chamado taxa de juro (i), que é dado geralmente
em percentagem e sempre se refere a um intervalo de tempo (ano, semestre, mês, etc), tomado
como unidade, denominado período financeiro ou, abreviadamente período (t ou n).
Existem duas formas de serem calculados os juros a cada período: calculando sobre o capital
inicial ou sobre o montante acumulado. Entenda que no primeiro caso esse crescimento se
comporta como um progressão aritmética (P.A.) e no segundo caso o montante aumenta
segundo uma progressão geometrica (P.G.).
De outra forma temos:
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Regime Simples
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Regime Composto
FIQUE DE OLHO!
• O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos, devido aos juros, segundo duas
modalidades a saber: Juros Simples ou Composto.
• Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um capital através juros simples e juros
compostos, com um exemplo:
• Suponha que $ 100,00 são empregados a uma taxa de 10% a.m. Teremos:
PRINCIPAL = 100
Nº DE MESES MONTANTE SIMPLES
1 100 + 10%.100 = 110,00
2 110 + 10%.100 = 120,00
3 120 + 10%.100 = 130,00
4 130 + 10%.100 = 140,00
5 140 + 10%.100 = 150,00
JUROS COMPOSTOS − após cada período, os juros são incorporados ao principal e passam, por
sua vez, a render juros. Também conhecido como "juros sobre juros".
PRINCIPAL = 100
Nº DE MESES MONTANTE COMPOSTO
1 100,00 + 10%.100,00 = 110,00
2 110,00 + 10%.110,00 = 121,00
3 121,00 + 10%.121,00 = 133,10
4 133,10 + 10%.133,10 = 146,41
5 146,41 + 10%.146,41 = 161,05
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GRÁFICOS
•• Observe que o crescimento do principal segundo juros simples é LINEAR enquanto que o
crescimento segundo juros compostos é EXPONENCIAL, e portanto tem um crescimento
muito mais "rápido". Isto poderia ser ilustrado graficamente como no gráfico abaixo.
JUROS SIMPLES
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R$ 600,00 + R$ 108,00 = R$ 708,00
Vamos generalizar, deduzindo uma fórmula para calcular os juros simples.
{
C = capital aplicado
i = taxa % por período de tempo
t = número de períodos de tempo
Então, temos
•• Após o 1º período, o total de juros será: C.i;
•• Após o 2º período, o total de juros será: C.i+C.i;
•• Após o 3º período, o total será: C.i+C.i+C.i;
•• Após o t-ésimo período, o total de juros será:
C.i + C.i + C.i + .... + C.i.
t parcelas
O montante final é de:
Vamos resolver novamente nosso problema, utilizando as fórmulas citadas. Calculando os juros
simples, temos:
J = 600.0,06.3 = 108
O montante será de:
M = C + J = 600 + 108 = 708
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TAXAS PROPORCIONAIS
Se estamos no regime simples, e temos uma taxa ao mês, e queremos transformá-la numa taxa
ao ano, pensaremos assim: taxa ao mês para taxa ao ano; mês para ano; mês é menor do que
ano; logo, taxa menor para taxa maior. Do menor para o maior, nós multiplicaremos! E um ano
tem quantos meses? Doze. Então, multiplicaremos por doze. Teremos:
SE LIGA!
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JUROS COMERCIAIS (ORDINÁRIOS)
Adotam o ano comercial, ou seja, 30 dias para os meses e 360 dias para o ano.
Nas aplicações práticas e por convenção, quando nos referimos apenas ao número de meses,
utilizaremos o mês comercial com 30 dias, de forma indiferente.
Já falamos acima a respeito dos Juros Comerciais ou Ordinários! Dissemos que eles consistem na
consideração, que é regra, de que todos os meses do ano têm 30 dias, e o ano inteiro, portanto,
360 dias! Frisamos que se o enunciado nada dispuser a respeito disso, entenderemos que
estaremos trabalhando com essa consideração. Os juros comerciais ou ordinários, portanto,
consistem na nossa regra! E qual seria a exceção?
Juros Exatos – exceção à regra – é aquele em que se consideram os meses do ano com o número
de dias do nosso calendário comum. Apenas isso. Ou seja: janeiro com 31 dias; fevereiro com
28 (ou 29, se for ano bissexto); março com 31; abril com 30; maio com 31; junho com 30; julho
com 31; agosto com 31; setembro com 30; outubro com 31; novembro com 30; e dezembro
com 31 dias.
Fica implícito que deve ser usado o juro exato quando forem dadas as datas da negociação
e do vencimento, portanto a contagem dos dias deve ser exata, inclusive considerando anos
bissextos.
FIQUE DE OLHO!
Nas aplicações financeiras, frequentemente os bancos comerciais adotam convenção diferente
para contagem do prazo.
O tempo pode ser contado de duas formas:
• ANO CIVIL: 365 dias
• ANO COMERCIAL: 360 dias
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DESCONTO SIMPLES
Aqui nós pretendemos saber o quanto representa hoje um valor que era devido numa data
futura. Em outras palavras, queremos agora “retroceder” no tempo com determinado valor
monetário, e descobrir o quanto este valerá no dia de hoje, ou numa outra data anterior àquela
do seu vencimento.
Ilustrando uma operação de desconto, de uma forma genérica (sem estabelecer valores),
teremos o seguinte:
NOMENCLATURA
DESCONTO (D)
Valor obtido pela diferença entre o Valor Nominal e o Valor Atual de um compromisso, quando
quitado “n” períodos antes do vencimento.
TEMPO (t ou n)
Prazo compreendido entre a data da operação (desconto) e a data do vencimento. Os dias serão
contados excluindo−se o dia da operação e incluindo−se a data do vencimento.
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TAXA (i)
Representa a quantidade de unidade que se desconta de cada 100 (cem) unidades, num
determinado período, ou seja, o percentual de juros.
DESENHO MODELO
Essas são também equações “visuais”. Só temos que nos lembrar do “desenho-modelo” de uma
operação de desconto, e já as deduziremos!
Pelo que foi dito até aqui, concluímos que uma questão de Desconto poderá apresentar quatro
diferentes “feições”:
→ Desconto Simples por Dentro;
→ Desconto Simples por Fora;
→ Desconto Composto por Dentro; e
→ Desconto Composto por Fora.
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É também chamado de Desconto Simples Racional. Aliás, este sinônimo é mais freqüente
nos enunciados de prova que a própria nomenclatura “desconto por dentro”. Destarte, não
podemos jamais esquecer disso:
Desconto por Dentro = Desconto Racional.
→ “O Trato”
Todas as questões de desconto apresentam dois lados: o lado do Atual (A) e o lado do Nominal
(N).
Estão todos vendo? Pois bem! Nós vamos fazer um trato! Doravante, nós vamos combinar o
seguinte: o lado do Desconto por Dentro será o lado do Atual. E o lado do Desconto por Fora
será o lado do Nominal.
A grosso modo podemos dizer que as operações de Juros Simples e de Desconto Simples por
Dentro são na verdade uma só! Apenas que, enquanto uma “leva” a outra “traz de volta”!
A partir do desenho-modelo do Desconto Simples por Dentro (Desconto Simples Racional)
já somos capazes de criar três equações possíveis, as quais utilizaremos para resolver as
questões. Basta imaginarmos um traço divisor entre os elementos (Valor Atual, Valor Nominal e
Desconto) e seus números representativos. Da seguinte forma, semelhante ao que fizemos nos
Juros Simples:
A Dd A N Dd N
= = =
100 i.n 100 100 +i.n i.n 100 +i.n
Facilmente observamos que em todas três haverá os elementos taxa (i) e tempo (n). Será
que estamos lembrados ainda da exigência universal da matemática financeira? Qual é esta
exigência?
É que TAXA e TEMPO têm sempre que estar na mesma unidade!
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ENUNCIADO “OMISSO” QUANTO À MODALIDADE DO DESCONTO
Também chamado de Desconto Simples Comercial. Esse sinônimo tem que estar bem nítido
em nossa lembrança, pois é muito freqüente em questões de prova.
E o raciocínio será o seguinte: “se o lado do Desconto por Fora é o lado do Nominal, então
diremos que Nominal está para 100. Ora, se o Nominal está para 100, e o Atual é menor que o
Nominal, então diremos que o Atual está para 100 menos alguma coisa; e essa alguma coisa é
“taxa vezes tempo”.
E o desconto, da mesma forma que o racional, estará também para “taxa vezes tempo”.
Teremos que o desenho-modelo para toda questão de Desconto Simples por Fora é o seguinte:
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Daí, baseados no desenho acima, riscaremos o “traço divisor” entre os elementos (A, N e Df) e
seus números representativos, para conhecermos as três equações que poderemos utilizar na
resolução das questões de Desconto Simples Comercial (por Fora).
Teremos:
N A
=
100 100 −i.n
N Df
=
100 i.n
Df A
=
i.n 100 −i.n
Df = Dd (1 + i.n)
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Essa equação é especial. Ela nos fornece a relação entre o valor do Desconto Simples por
Dentro e o valor do Desconto Simples por Fora, mantidos a mesma Taxa e o mesmo Tempo de
antecipação.
2. O desconto racional simples de uma nota promissória, cinco meses antes do vencimento, é de
R$ 800,00, a uma taxa de 4% ao mês. Calcule o desconto comercial simples correspondente,
isto é, considerando o mesmo título, a mesma taxa e o mesmo prazo.
Solução:
Df = Dd (1 + i.n) ∴ Df = 800 (1 + 0,04.5) ∴ Df = 800 x 1,20
Daí: Df = 960,00
JUROS COMPOSTOS
Dando nomes aos elementos desta operação, teremos que o valor depositado no início é o
Capital; este ficará aplicado durante um prazo de tempo “n”; ao fim deste prazo, resgataremos
o Montante. Por enquanto, o desenho de nossa questão de juros é o seguinte:
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Já vimos que o capital vai ficar aplicado durante um período de tempo n. No desenho, este
valor n surge no final da nossa “linha do tempo”.
Se estivermos bem lembrados, a natureza de uma taxa de juros compostos é tal que, a cada
período que passa, ela incidirá sempre sobre o resultado da operação no período anterior.
Podemos relembrar um exemplo, em que tínhamos um capital de R$ 1000,00 e que seria
aplicado durante um prazo de três meses, sob uma taxa de juros compostos de 10% ao mês.
Encontramos que:
→ No primeiro mês:
R$ 1.000,00 x (10/100) = 100,00 ∴ R$ 1.100,00 ao final do 1º mês.
→ No segundo mês:
R$ 1.100,00 x (10/100) = 110,00 ∴ R$ 1.210,00 ao final do 2º mês.
→ No terceiro mês:
R$ 1.210,00 x (10/100) = 121,00 ∴ R$ 1.331,00 ao final do 3º mês.
Observemos que a cada novo período, a taxa incidirá sobre o resultado do período anterior! É
justamente essa a natureza da taxa composta!
Por isso os juros compostos são também chamados de juros cumulativos ou juros sobre juros!
Na hora de resolvermos uma questão de Juros Compostos, vamos nos lembrar de que há uma
fórmula fundamental, que deverá sempre ser colocada no papel. Trata-se do seguinte:
n
M = C.(1 + i)
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→ i é a nossa taxa de juros compostos.
Exemplos:
→ se a taxa é de 15%, vai na fórmula como 0,15;
→ se a taxa é de 30%, vai como 0,30 na fórmula;
→ se é de 8%, aparece na fórmula como 0,08.
Em suma, taxa unitária é aquela notação para a qual 100% = 1.
Portanto, NÃO ESQUEÇA: No regime composto (questões de juros compostos, desconto
composto, equivalência composta, rendas certas e amortização) trabalharemos sempre com
taxas unitárias! Não há exceção para essa regra.
Sabemos desde o início que Juros = Montante – Capital. Daí, se conhecermos os valores de
Capital e Montante, então saberemos também o valor dos juros!
FIQUE DE OLHO!
Portanto, você não precisa calcular o valor de (1 + 8%)6, basta olhar nessa tabela o resultado na
linha 6 (período) associada à coluna 8% (taxa), para encontrar 1,5869 (como visto na figura).
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EXEMPLOS:
TAXAS EQUIVALENTES
•• Duas ou mais taxas são equivalentes quando ao serem aplicadas a um mesmo capital,
em regime de juros compostos, capitalizados em prazos diferentes, durante um mesmo
período de tempo, produzem um mesmo montante no final do período.
•• Assim duas ou mais taxas são equivalentes se, e somente se:
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De maneira geral temos:
I − taxa do período maior.
i − taxa do período menor.
n − numero de vezes que o período maior contém o menor.
Podemos escrever que então:
Taxa Equivalente é o conceito que usaremos, como regra geral, sempre que precisarmos
alterar a unidade de uma taxa no regime composto! Ou seja, se estivermos em questões de
juros compostos, desconto composto, equivalência composta, rendas certas ou amortização, e
precisarmos, em qualquer uma delas, alterar a unidade de uma taxa, então trabalharemos com
esse conceito de taxas equivalentes.
O conceito de taxa equivalente se traduz por uma fórmula, que é a seguinte:
n
1 + I = (1 + i)
Só se aprende a usar esse conceito vendo um exemplo. Vamos fazer aquela alteração do
exemplo quatro: vamos passar a taxa composta de 21% ao bimestre para uma taxa mensal.
Então, trabalharemos nessa alteração com uma taxa ao mês, e com uma taxa ao bimestre. Mês
é menor que bimestre. Daí, diremos que a taxa ao mês será o nosso “izinho”, enquanto que a
taxa ao bimestre será o nosso “izão”.
Traduzindo para esse caso: “quantos meses cabem em um bimestre?” A resposta é dois. Logo,
nosso n da fórmula das taxas equivalentes será n = 2.
Feito essa análise prévia, chegamos aos seguintes valores:
→ I = 21% ao bimestre;
→ i = ? (taxa ao mês)
→ n = 2
Agora é só aplicar a fórmula das taxas equivalentes. Teremos:
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Voltando ao Exemplo
Um capital de R$ 1.000,00 é aplicado a uma taxa de juros compostos de 21% ao bimestre,
durante um período de tempo de 5 meses. Qual o valor do montante e dos juros obtidos
nesta operação?
Solução:
n
M = C.(1 + i)
Para aplicarmos esta fórmula, faz-se necessário que taxa e tempo estejam na mesma unidade.
Daí, vemos que a taxa está ao bimestre e o tempo está em meses. Imediatamente nos lembramos
que quando isso ocorrer no regime composto (taxa e tempo em unidades diferentes), teremos
de seguir duas tentativas, nesta ordem:
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→ 1ª Tentativa: Recorrer ao tempo, e tentar transformá-lo para a mesma unidade da taxa;
Só diremos que essa primeira tentativa deu certo se encontrarmos, após a alteração, um n
inteiro (um “valor redondo” de n)!
→ 2ª Tentativa: Alterar a unidade da taxa, transformando-a para a mesma unidade do tempo,
por meio do conceito de taxas equivalentes.
Passemos, pois, à primeira tentativa. Na hora de tentar transformar 5 meses para a unidade
bimestres, encontramos que: 5 meses = 2,5 bimestres.
Como 2,5 é um “valor quebrado”, concluímos que falhou nossa primeira tentativa.
Teremos que usar a segunda tentativa, e transformar a taxa bimestral para uma taxa mensal.
Como estamos no regime composto, usaremos o conceito de taxas equivalentes:
1 + I = (1 + i)n
O conceito acima traz I (“izão”), i (“izinho”) e n.
→ I representará a taxa com maior unidade de tempo;
→ i será a taxa de menor unidade de tempo;
→ n será encontrado pela pergunta: “quantas vezes o unidade de tempo menor cabe na
unidade de tempo maior?”. Só isso!
Neste caso, queremos transformar uma taxa ao bimestre em uma taxa ao mês. Bimestre é
maior que mês, logo a taxa bimestral será nosso I. Por outro lado, mês é menor que bimestre,
de modo que a taxa mensal será nosso i. E finalmente, cabem dois meses em um bimestre, de
modo que n será igual a 2.
Teremos:
→ I = 21% ao bimestre
→ i = ? ao mês
→ n = 2
Jogando os dados na fórmula das taxas equivalentes, teremos:
1 + I = (1 + i)n ∴ 1 + 0,21 = (1 + i)2 ∴ (1 + i)2 = 1,21
Neste momento, podemos nos valer da tabela financeira, para descobrirmos quem será o valor
do i.
E chegamos a uma taxa i = 10% ao mês.
Ora, todo esse trabalho inicial teve um único intuito: colocar taxa e tempo na mesma unidade!
Agora, sim: trabalharemos a operação de juros compostos. Nossos dados agora são os
seguintes:
→ C = 1000,00
→ i = 10% ao mês (juros compostos)
→ n = 5 meses
→ M = ? e J = ?
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IMPORTANTE
Pelo que vimos até aqui, vocês já estão aptos a estabelecer o seguinte raciocínio:
quando precisarmos alterar a unidade de uma taxa qualquer, teremos que observar
em qual dos regimes estamos trabalhando. Se estivermos no regime simples,
usaremos sempre (não tem exceção) o conceito de taxas proporcionais. Se estivermos
no regime composto, usaremos (como regra geral) o conceito de taxas equivalentes.
Assim, ilustrativamente:
Por que dizemos que o uso das taxas equivalentes no regime composto será apenas uma regra
geral? Exatamente porque haverá uma exceção!
Ou seja, haverá uma única exceção, um único momento em que estaremos no regime
composto e não utilizaremos o conceito de taxas equivalentes para alterar a unidade de uma
taxa. Isso acontece quando trabalhamos com a Taxa Nominal!
TAXA NOMINAL
•• A unidade de referência de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos
de capitalização, geralmente a Taxa Nominal é fornecida em tempos anuais, e os períodos
de capitalização podem ser mensais, trimestrais ou qualquer outro período, inferior ao da
taxa.
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EXEMPLO 1:
• 12% a.a. capitalizamos mensalmente.
• 20% a.a. capitalizamos semestralmente.
• 15% a.a. capitalizamos trimestralmente.
EXEMPLO 2:
• 36% a.a. capitalizados mensalmente (Taxa Nominal).
36%a.a.
• = 3%a.m. (Taxa Efetiva embutida na Taxa Nominal).
12 meses
Anotações
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TAXA EFETIVA
•• É aquela em que a unidade de referência de seu tempo coincide com a unidade de tempo
dos períodos de capitalização.
EXEMPLO 1:
• 15% a.a. capitalizados anualmente.
• 5% a.s. capitalizados semestralmente.
• 3% a.m. capitalizados mensalmente.
2. Um capital de R$1.000,00 é aplicado durante um prazo de 8 meses, a uma taxa de 60% ao ano,
com capitalização mensal. Qual o valor do Montante e dos Juros obtidos nesta operação?
Solução:
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Daí, teremos:
M = 1000.(1 + 0,05)8 ∴ M = 1000 . 1,477455 ∴ E: M = 1.477,45
E: J = M – C ∴ J = 1477,45 – 1000 ∴ J = 477,45
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4. Indique qual a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 8% ao ano, com
capitalização semestral.
a) 8,20%
b) 8,16%
c) 8,10%
d) 8,05%
e) 8,00%
Solução:
8% ao ano = (8/2) = 4% ao semestre = Taxa Efetiva!
Precisaremos, então, alterar a unidade da nossa taxa efetiva (semestral) para uma taxa anual.
Não há dúvida nenhuma: utilizaremos agora o conceito de taxas equivalentes! Teremos:
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1 + I = (1 + i)n
Onde:
→ i = 4% ao semestre;
→ I = ? % ao ano;
→ n = 2 (cabem dois semestres em um ano).
Jogando os dados na fórmula, teremos:
1 + I = (1 + 0,04)2
Recorrendo à Tabela Financeira, encontraremos que:
1 + I = 1,081600 ∴ I = 0,0816 ∴ I = 8,16% ao ano
Trata-se de um modelo típico de questão: o enunciado fornece uma taxa nominal (que será o
ponto de partida da resolução). Daí, transformaremos a taxa nominal em taxa efetiva usando
o conceito de taxas proporcionais. Feito isso, vem uma segunda transformação, só que agora
já da taxa efetiva, de modo que se faz essa nova alteração pelo conceito de taxas equivalentes.
Ilustrativamente, teremos:
5. Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 12% ao ano com
capitalização mensal.
a) 12,3600%
b) 12,6825%
c) 12,4864%
d) 12,6162%
e) 12,5508%
Solução:
Começaremos transformando a taxa nominal fornecida pelo enunciado em uma taxa efetiva. A
taxa nominal é a seguinte: 12% ao ano com capitalização mensal. A taxa efetiva, nesse caso, será
uma taxa ao mês (mesmo tempo da capitalização)! Essa primeira transformação, já sabemos,
será feita mediante o conceito de taxas proporcionais.
Teremos:
12% ao ano = (12/12) = 4% ao mês = Taxa Efetiva!
Nossa taxa efetiva agora é mensal. Ocorre que a questão está pedindo uma taxa anual. Daí,
partimos para uma segunda transformação, só que agora utilizando o conceito de taxas
equivalentes.
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Teremos:
1 + I = (1 + i)n
Onde:
→ i = 1% ao mês;
→ I = ? % ao ano;
→ n = 12 (cabem doze meses em um ano).
Jogando os dados na fórmula, teremos:
1 + I = (1 + 0,01)12
Visitando a Tabela Financeira, acharemos que:
1 + I = 1,126825 ∴ I = 0,126825 ∴ I = 12,6825% ao ano
Imaginemos duas pessoas conversando sobre negócios, e uma delas diz para a outra o seguinte:
“esse ano meus negócios foram de ‘vento em popa’. Ganhei lucros numa faixa de 230%!” Daí, o
interlocutor, meio desconfiado, pergunta: “Mas de quanto foi a inflação neste período?” Bem,
a inflação do período foi de 200%.
Ora, então, na verdade, aquele primeiro apenas pensa que teve lucros de 230%. Esse é um
ganho aparente. Mas, por quê? Porque não leva em consideração a inflação do período!
O ganho real foi outro!
Em suma, é apenas isso: a taxa aparente é uma que não é real, uma vez que não expressa a
perda causada pela inflação!
E a taxa real, por sua vez, é aquela que leva em consideração a perda da inflação.
Para trabalhar esses dois conceitos, só teremos que memorizar a seguinte fórmula:
Tudo o que precisamos nos lembrar é de que usaremos a notação unitária, já que estamos
falando em taxas compostas!
Vamos resolver o problema da situação colocada acima. Os dados são os seguintes:
→ IAPARENTE = 230% = 2,3
→ IINFLAÇÃO = 200% = 2,0
→ IREAL = ?
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Lançando os dados na fórmula, teremos que:
(1 + IAPARENTE) = (1 + IREAL).(1 + IINFLAÇÃO)
3,3
(1 + 2,3) = (1 + IREAL).(1 + 2,0) ∴ (1 + IREAL) = ∴ 1 + IREAL = 1,10
3,0
IREAL = 1,10 – 1 ∴ IREAL = 0,10 = 10%
DESCONTO COMPOSTO
O que é uma operação de Desconto? Ora, já sabemos disso. Trata-se daquela operação em que
desejamos projetar um valor conhecido de uma data futura para uma data anterior. É projetar
retrocedendo.
Sabemos inclusive que toda operação de desconto terá sempre um mesmo “desenho”.
É o seguinte:
→ n será o intervalo de tempo que separa as datas do valor nominal e do valor atual. É o
tempo de antecipação no pagamento do título.
→ d será o desconto! É o dono do assunto. Onde aparecerá o desconto no desenho da
operação? Teremos:
D=N–A
Isso vale sempre, para qualquer tipo de operação de desconto (simples ou composto, por
dentro ou por fora)!
Só nos falta falar de um último elemento para a operação de desconto composto. Trata-se da
taxa:
→ i será agora uma taxa composta! É isso que vai ser o diferencial entre uma questão de
desconto simples e outra de desconto composto: a natureza da taxa!
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N = A.(1 + i)n
n
A = N / (1 + i)
Passemos à construção da fórmula do Desconto Composto Comercial (ou Por Fora). O raciocínio
é muito semelhante ao que desenvolvemos acima.
n
A = N.(1 – i)
n
N = A / (1 – i)
Ei-la: esta é a segunda equação do desconto composto por fora, cuja exigência de aplicação é
aquela nossa velha conhecida: taxa e tempo na mesma unidade!
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JURO X DESCONTO – EXEMPLO
1. Uma empresa deve pagar R$ 20.000,00 hoje, R$ 10.000,00 ao fim de trinta dias e R$ 31.200,00
ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com os recursos necessários dentro de
sessenta dias e pretende negociar um pagamento único ao fim desse prazo, obtenha o capital
equivalente que quita a dívida ao fim dos sessenta dias, considerando uma taxa de juros
compostos de 4% ao mês.
a) R$ 63.232,00
b) R$ 64.000,00
c) R$ 62.032,00
d) R$ 62.200,00
e) R$ 64.513,28
Solução:
JUROS
C.i.n
J=
100
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MONTANTE
⎛ 100 +i.n ⎞
M = C.⎜
⎝ 100 ⎟⎠
A Dd N
= =
100 i.n 100 +i.n
A D N
= f=
100 −i.n i.n 100
⎛ 100 +i.n ⎞
D f = Dd . ⎜
⎝ 100 ⎟⎠
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Onde:
•• J: Juros
•• C: Capital
•• M: Montante
•• A: Valor Atual;
•• N: Valor Nominal;
•• D: Desconto;
•• i: Taxa;
•• n: Tempo;
JUROS
J=M–C
MONTANTE
M = C.(1 + i)n
N = A.(1 + i)n
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A = N.(1 – i)n
TAXAS EQUIVALENTES
Exemplo: Indique qual a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 8% ao ano,
com capitalização semestral.
a) 8,20%
b) 8,16%
c) 8,10%
d) 8,05%
e) 8,00%
Solução:
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8% ao ano = (8/20 = 4% ao semestre = taxa Efetiva!
Precisaremos, então, alterar a unidade da nossa taxa efetiva (semestral) para uma taxa anual.
Não há dúvida nenhuma: utilizaremos agora o conceito de taxas equivalentes! Teremos:
1 + I = (1 + I)n
Onde:
→ i = 4% ao semestre;
→ I = ? % ao ano;
→ n = 2 (cabem dois semestres em um ano).
Jogando os dados na fórmula, teremos:
→ 1 + I = (1 + 0,04)2
Recorrendo à Tabela Financeira, encontraremos que:
→ 1 + I = 1,081600 → I = 0,0816 → I = 8,16% ao ano
Resposta: B
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Questões de Concursos
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6. (FCC) Em dezembro de 2007, um investidor O funcionário poderá obter o preço do ca-
comprou um lote de ações de uma empresa tálogo acrescido de 20% se ele multiplicar o
por R$ 8.000,00. Sabe-se que: em 2008 as preço com desconto por
ações dessa empresa sofreram uma valori-
zação de 20%; em 2009, sofreram uma des- a) 2,2
valorização de 20%, em relação ao seu valor b) 1,5
no ano anterior; em 2010, se valorizaram c) 1,4
em 20%, em relação ao seu valor de 2009. d) 0,5
De acordo com essas informações, é verda- e) 0,4
de que, nesses três anos, o rendimento per-
centual do investimento foi de: 09. (CESGRANRIO) Um jovem aplicou R$ 500,00
em um fundo de investimento que, ao final
a) 20% de um mês, proporcionará um ganho bruto
b) 18,4% de 0,9%. No entanto, o banco comunicou ao
c) 18% jovem que 4% do ganho bruto deverá ser
d) 15,2% descontado por conta dos impostos.
e) 15%
Ao final de um mês, feito o desconto relati-
7. (CESGRANRIO) Amanda e Belinha são ami- vo aos impostos, o saldo do fundo de inves-
gas e possuem assinaturas de TV a cabo de timento será de
empresas diferentes. A empresa de TV a a) R$ 484,32
cabo de Amanda dá descontos de 25% na b) R$ 484,50
compra dos ingressos de cinema de um sho- c) R$ 500,50
pping. A empresa de TV a cabo de Belinha d) R$ 504,32
dá desconto de 30% na compra de ingressos e) R$ 504,50
do mesmo cinema. O preço do ingresso de
cinema, sem desconto, é de R$ 20,00. Em 10. (CESGRANRIO) Um funcionário público tem
um passeio em família, Amanda compra 4 uma poupança de R$ 200,00 e pretende uti-
ingressos, e Belinha compra 5 ingressos de lizá-la para pagar a 1ª prestação de um em-
cinema no shopping, ambas utilizando-se préstimo, a ser pago em 24 parcelas iguais
dos descontos oferecidos por suas respecti- de R$ 1.000,00. Sabendo-se que o valor da
vas empresas de TV a cabo. prestação não pode superar um terço do
Quantos reais Belinha gasta a mais que salário do funcionário, qual o menor valor,
Amanda na compra dos ingressos? em reais, que ficará disponível, após o paga-
mento da 1ª prestação, para os demais gas-
a) 10 tos?
b) 15
c) 20 a) 2.000,00
d) 25 b) 2.200,00
e) 30 c) 3.000,00
d) 800,00
8. (CESGRANRIO) O preço de catálogo de um e) 1.200,00
produto foi modificado equivocadamente
pelo funcionário de uma loja. Em vez de o 11. (ESAF) Uma pequena cidade possui 10.000
funcionário aumentá-lo em 20%, como pre- habitantes, dos quais 40% são produtores
visto, dele descontou 20%. rurais e 60% são do sexo masculino. Sabe-se
que 40% das mulheres são produtoras ru-
rais. Desse modo, o número de habitantes
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do sexo masculino e que não são produto- 15. (CESGRANRIO) Hugo emprestou certa quan-
res rurais é igual a: tia a Inácio a juros simples, com taxa mensal
de 6%. Inácio quitou sua dívida em um úni-
a) 1750 co pagamento feito 4 meses depois. Se os
b) 2200 juros pagos por Inácio foram de R$ 156,00,
c) 3600 a quantia emprestada por Hugo foi
d) 6000
e) 4000 a) menor do que R$ 500,00.
b) maior do que R$ 500,00 e menor do
12. (ESAF) Em um determinado período de que R$ 1.000,00.
tempo, o valor do dólar americano passou c) maior do que R$ 1.000,00 e menor do
de R$ 2,50 no início para R$ 2,00 no fim do que R$ 2.000,00.
período. Assim, com relação a esse período, d) maior do que R$ 2.000,00 e menor do
pode-se afirmar que: que R$ 2.500,00.
e) maior do que R$ 2.500,00.
a) O real se valorizou 20% em relação ao
dólar. 16. (FCC) Um capital foi aplicado a juros sim-
b) O real se valorizou 25% em relação ao ples, à taxa anual de 36%. Para que seja
dólar. possível resgatar-se o quádruplo da quantia
c) O dólar se desvalorizou 25% em relação aplicada, esse capital deverá ficar aplicado
ao real. por um período mínimo de:
d) O real se desvalorizou 20% em relação
ao dólar. a) 7 anos, 6 meses e 8 dias.
e) O real se desvalorizou 25% em relação b) 8 anos e 4 meses.
ao dólar. c) 8 anos, 10 meses e 3 dias.
d) 11 anos e 8 meses.
e) 11 anos, 1 mês e 10 dias.
REGIME SIMPLES – JUROS E DESCONTOS
17. (ESAF) Um capital unitário aplicado a juros
gerou um montante de 1,1 ao fim de 2 me-
13. (ESAF) O capital que, investido hoje a ju- ses e 15 dias. Qual a taxa de juros simples
ros simples de 12% ao ano, se elevará a anual de aplicação deste capital?
$ 1.296,00 no fim de 8 meses, é de: a) 4%
a) $ 1.100,00 b) 10%
b) $ 1.000,00 c) 60%
c) $ 1.392,00 d) 54%
d) $ 1.200,00 e) 48%
e) $ 1.399,68
18. (ESAF) Qual o valor mais próximo do mon-
14. (CESGRANRIO) Se a taxa de uma aplicação é tante que atinge uma dívida de R$ 2.000,00,
de 120% ao ano, quantos meses serão ne- quatro meses e meio depois, a uma taxa de
cessários para dobrar um capital aplicado juros simples de 1,5% ao mês?
através de capitalização simples? a) R$ 2.115,00
a) 3 b) R$ 2.092,00
b) 6 c) R$ 2.090,00
c) 8 d) R$ 2.105,00
d) 10 e) R$ 2.120,00
e) 12
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19. (ESAF) O preço à vista de uma mercadoria para a qual os dois planos de pagamento
é de $ 1.000,00. O comprador pode, en- são equivalentes, é de
tretanto, pagar 20% de entrada no ato e o
restante em uma única parcela de $ 922,60 a) 5%
vencível em 90 dias. Admitindo-se o regime b) 10%
de juros simples, a taxa de juros anuais co- c) 11%
brada na venda a prazo é de: d) 12%
e) 15%
a) 98,4%
b) 122,6% 23. (CESGRANRIO) Maria quer comprar uma
c) 22,6% bolsa que custa R$ 85,00 à vista. Como
d) 49,04% não tinha essa quantia no momento e não
e) 61,3% queria perder a oportunidade, aceitou a
oferta da loja de pagar duas prestações de
20. (ESAF) Nas compras à vista, um comercian- R$ 45,00, uma no ato da compra e outra um
te oferece 10% de desconto sobre o preço mês depois. A taxa de juros mensal que a
de etiqueta e, a prazo, divide o preço de loja estava cobrando nessa operação era de
etiqueta em dois pagamentos iguais sem
acréscimo: uma entrada e um pagamento a) 5,0%
em 30 dias. Na verdade, o comerciante está b) 5,9%
embutindo nessa transação uma taxa men- c) 7,5%
sal de juros de: d) 10,0%
e) 12,5%
a) 10%
b) 15% 24. (ESAF) Em determinada data, uma pessoa
c) 20% aplica R$ 10.000,00 à taxa de juros simples
d) 25% de 2% ao mês. Decorridos 2 meses, outra
e) 30% pessoa aplica R$ 8.000,00 à taxa de juros
simples de 4% ao mês. Determine quan-
21. (CESGRANRIO) Uma empresa oferece aos tos meses depois da primeira aplicação o
seus clientes desconto de 10% para paga- montante referente ao valor aplicado pela
mento no ato da compra ou desconto de primeira pessoa será igual ao montante re-
5% para pagamento um mês após a com- ferente ao valor aplicado pela segunda pes-
pra. Para que as opções sejam indiferentes, soa.
a taxa de juros mensal praticada deve ser,
aproximadamente, a) 22
b) 20
a) 0,5% c) 24
b) 3,8% d) 26
c) 4,6% e) 18
d) 5,0%
e) 5,6% 25. (ESAF) João colocou metade de seu capital
a juros simples pelo prazo de 6 meses e o
22. (CESGRANRIO) Um determinado produto restante, nas mesmas condições, pelo pe-
pode ser comprado à vista, por R$ 950,00, ríodo de 4 meses. Sabendo-se que, ao fi-
ou em duas parcelas, uma de R$ 450,00 no nal das aplicações, os montantes eram de
ato da compra e outra de R$ 550,00, um $ 117.000,00 e $ 108.000,00, respectiva-
mês após a compra. A taxa mensal de juros mente, o capital inicial do capitalista era de:
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33. (ESAF) Um título de valor nominal igual a operação de desconto comercial sim-
R$ 15.000,00 foi descontado 6 meses antes ples com uma taxa de 2,5% ao mês.
do seu vencimento. O desconto pela anteci-
pação do título foi de acordo com o sistema •• Uma outra duplicata, descontada 4 me-
de desconto comercial simples a uma taxa ses antes de seu vencimento, através
de 10% ao trimestre. O valor ao qual o título de uma operação de desconto racional
foi descontado é igual a: simples com uma taxa de 2% ao mês.
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39. (ESAF) Uma empresa descontou uma dupli- d) simples, se o período do empréstimo
cata em um banco que adota uma taxa de for maior do que a unidade de tempo.
84% ao ano, e o desconto comercial simples. e) simples, se o período do empréstimo
O valor do desconto foi de R$ 10.164,00. Se for menor do que a unidade de tempo.
na operação fosse adotado o desconto ra-
cional simples, o valor do desconto seria re- 41. (ESAF) Marta aplicou R$ 10.000,00 em um
duzido em R$ 1.764,00. Nessas condições, o banco por 5 meses, a uma taxa de juros sim-
valor nominal da duplicata é de: ples de 2% ao mês. Após esses 5 meses, o
montante foi resgatado e aplicado em outro
a) R$ 45.000,00 banco por mais 2 meses, a uma taxa de ju-
b) R$ 46.700,00 ros compostos de 1% ao mês. O valor dos
c) R$ 47.300,00 juros da segunda etapa da aplicação é igual
d) R$ 48.400,00 a
e) R$ 50.000,00
a) R$ 221,10.
b) R$ 220,00.
REGIME COMPOSTO – c) R$ 252,20.
d) R$ 212,20.
JUROS, TAXAS E DESCONTOS
e) R$ 211,10.
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b) maior do que 2.000 e menor do que Dados: valores resultantes de (1 + i)n
2.200.
c) maior do que 2.200 e menor do que
2.400.
d) maior do que 2.400 e menor do que a) 3.950
2.600. b) 4.100
e) maior do que 2.600. c) 1.950
d) 3.100
44. (FCC) Uma pessoa fez um empréstimo em e) 3.400
um banco no valor de R$ 25.000,00, tendo
que pagar todo o empréstimo após 18 me- 47. (CESGRANRIO) Um título de valor nominal
ses a uma taxa de juros de 24% ao ano, com R$ 24.200,00 será descontado dois meses
capitalização mensal. O valor dos juros a se- antes do vencimento, com taxa composta
rem pagos no vencimento pode ser obtido de desconto de 10% ao mês. Sejam D o va-
multiplicando R$ 25.000,00 por: lor do desconto comercial composto e d o
a) [(1,02)18 −1] valor do desconto racional composto. A di-
ferença D – d, em reais, vale
b) [1818 1,36 −1]
a) 399,00
c) [1812 1,24 −1] b) 398,00
d) [3 1,24 −1] c) 397,00
d) 396,00
e) [6 3 1,24 −1] e) 395,00
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30 e 60 dias depois de contraída a dívida. 60. (ESAF) Um financiamento externo é con-
Se quiser quitar a dívida 90 dias depois da tratado a uma taxa nominal de 12% ao ano
compra, quanto deverá pagar, em reais? com capitalização semestral. Obtenha a
taxa efetiva anual desse financiamento.
a) 110,00
b) 108,00 a) 12,36%
c) 106,00 b) 11,66%
d) 104,00 c) 10,80%
e) 102,00 d) 12,44%
e) 12,55%
57. (ESAF) Antônio tomou um empréstimo de
R$ 5.000,00 a uma taxa de juros mensal de 61. (ESAF) O capital de R$ 10.000,00 foi aplica-
4% sobre o saldo devedor, ou seja, a cada do por 6 meses, à taxa de juros compostos
mês é cobrado um juro de 4% sobre o que de 6% ao semestre, com juros capitalizados
resta a pagar. Antônio pagou R$ 700,00 ao trimestralmente. Calcule o montante dessa
final do primeiro mês e R$ 1.680,00 ao final aplicação.
do segundo; se Antônio decidir quitar a dívi-
da ao final do terceiro mês, terá de pagar a a) R$ 10.600,00
seguinte quantia: b) R$ 10.615,00
c) R$ 10.620,00
a) R$ 3.500,00 d) R$ 10.612,00
b) R$ 3.721,15 e) R$ 10.609,00
c) R$ 3.898,42
d) R$ 3.972,16 62. (CESGRANRIO) O capital de R$ 24.000,00 é
e) R$ 3.120,00 aplicado a juros compostos, durante 6 me-
ses, à taxa nominal de 20% ao ano, com
58. (CESGRANRIO) Uma loja oferece um apare- capitalização trimestral. O rendimento, em
lho celular por R$ 1.344,00 à vista. Esse apa- reais, proporcionado por esse investimento,
relho pode ser comprado a prazo, com juros é
de 10% ao mês, em dois pagamentos men-
sais iguais: um, no ato da compra, e outro, a) 2.400,00
um mês após a compra. O valor de cada um b) 2.420,00
dos pagamentos mensais é, em reais, de c) 2.460,00
d) 2.500,00
a) 704,00 e) 2.520,00
b) 705,60
c) 719,00 63. (ESAF) No sistema de juros compostos um
d) 739,20 capital PV aplicado durante um ano à taxa
e) 806,40 de 10 % ao ano com capitalização semestral
resulta no valor final FV. Por outro lado, o
59. (ESAF) Assinale a opção correta. Se a taxa mesmo capital PV, aplicado durante um tri-
nominal de juros é de 12% a.a., conside- mestre à taxa de it% ao trimestre resultará
rando capitalizações mensais, a taxa efetiva no mesmo valor final FV, se a taxa de aplica-
será de: ção trimestral for igual a:
a) 12% a.a. a) 26,25 %
b) 12% a.m. b) 10,25 %
c) 1% a.m. c) 13,12 %
d) 1% a.a. d) 40 %
e) 12,5% a.a. e) 20 %
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64. (CESGRANRIO) A taxa efetiva quadrimestral 68. (CESGRANRIO) A taxa efetiva anual de 50%,
de 44%, no sistema de juros compostos, no sistema de juros compostos, equivale a
equivale a uma taxa nominal de i% ao se- uma taxa nominal de i % ao semestre, capi-
mestre, capitalizada bimestralmente é talizada bimestralmente. O número de divi-
1/6
sores inteiros positivos de i é: (Dado: (1,5)
a) 12% = 1,07)
b) 15%
c) 30% a) 4
d) 60% b) 5
e) 75% c) 6
d) 7
65. (CESGRANRIO) Realizar uma operação fi- e) 8
nanceira a uma taxa de 60% a.a., com ca-
pitalização mensal, é equivalente a realizar 69. (ESAF) A taxa efetiva anual de uma aplica-
essa mesma operação, à taxa de juros com- ção que rende juros compostos, a uma taxa
posto semestral de nominal de 10% ao ano, com capitalização
semestral, é igual a:
a) 24,00%
b) 26,53% a) 10%
c) 27,40% b) 10,50%
d) 30,00% c) 10,25%
e) 34,01% d) 10,75%
e) 11%
66. (CESGRANRIO) Nas operações de emprés-
timo, uma financeira cobra taxa efetiva de 70. (FCC) A taxa efetiva trimestral referente a
juros, no regime de capitalização composta, uma aplicação foi igual a 12%. A correspon-
de 10,25% ao ano. Isso equivale a cobrar ju- dente taxa de juros nominal (i) ao ano, com
ros com taxa anual e capitalização semestral capitalização mensal, poderá ser encontra-
de da calculando:
1/3
a) 10,25% a) i = 4 . [(1,12) – 1]
1/4
b) 10,51% b) i = 12 . [(1,12) – 1]
1/3
c) 5% c) i = 12 . [(1,12) – 1]
12
d) 5,51% d) i = (1,04) – 1
e) 10% e) i = 12 . [(0,04) + 3]
67. (CESGRANRIO) Qual a taxa efetiva semes- 71. (CESGRANRIO) Um investimento obteve
tral, no sistema de juros compostos, equiva- variação nominal de 15,5% ao ano. Nesse
lente a uma taxa nominal de 40% ao quadri- mesmo período, a taxa de inflação foi 5%.
mestre, capitalizada bimestralmente? A taxa de juros real anual para esse investi-
mento foi
a) 75,0%
b) 72,8% a) 0,5%
c) 67,5% b) 5,0%
d) 64,4% c) 5,5%
e) 60,0% d) 10,0%
e) 10,5%
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72. (ESAF) A inflação acumulada no primeiro 74. (ESAF) O capital de R$ 12.000,00 foi aplica-
semestre de determinado ano foi de 20%. do por um ano e gerou R$ 1.860,00 de ju-
Uma pessoa aplicou R$ 12.000,00 no início ros. Se a inflação desse ano foi de 5%, então
deste período e resgatou R$ 18.000,00 no a taxa real de juros desse ano foi:
final. A taxa real de retorno no período de
aplicação foi de a) 11%
b) 10%
a) 25% c) 10,5%
b) 27,5% d) 9,5%
c) 30% e) 9%
d) 45%
e) 50% 75. (CESGRANRIO) Em um período no qual a in-
flação acumulada foi de 100%, R$ 10.000,00
73. (CESPE) Se a quantia de R$ 5.000,00, inves- ficaram guardados em um cofre, ou seja,
tida pelo período de 6 meses, produzir o não sofreram qualquer correção. Nessas
montante de R$ 5.382,00, sem se descontar condições, houve uma desvalorização dos
a inflação verificada no período, e se a taxa R$ 10.000,00 de
de inflação no período for de 3,5%, então a
taxa de juros desse investimento no período a) 1/4
será de b) 1/2
c) 2/3
a) 4,5% d) 3/4
b) 4% e) 1
c) 3,5%
d) 3%
e) 2,5%
Gabarito: 1. C 2. A 3. E 4. A 5. B 6. D 7. A 8. B 9. D 10. B 11. C 12. B 13. D 14. D 15. B 16. B 17. E
18. D 19. E 20. D 21. E 22. B 23. E 24. A 25. D 26. E 27. E 28. B 29. B 30. B 31. B 32. A 33. E 34. A
35. C 36. D 37. E 38. A 39. D 40. E 41. A 42. D 43. C 44. A 45. E 46. B 47. B 48. D 49. C 50. B
51. B 52. D 53. C 54. B 55. E 56. E 57. E 58. A 59. C 60. A 61. E 62. C 63. B 64. D 65. E 66. E 67. B
68. A 69. C 70. C 71. D 72. A 73. B 74. B 75. B
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ANEXO
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Raciocínio Lógico
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Edital
BANCA: ESAF
CARGO: Assistente Técnico Administrativo
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Raciocínio Lógico
RACIOCÍNIO LÓGICO
Tema: Proposições
Noções preliminares
A proposição lógica é alicerce da construção do conhecimento da lógica proposicional. Para
entendermos o conceito de proposição lógica, é necessário termos uma noção básica de frases.
Vamos relembrar juntos?
Definição: Frase é qualquer enunciado (curto ou longo) que estabelece uma comunicação. As
frases são divididas em cincos tipos, de acordo com a gramática tradicional.
•• Declarativa: O enunciado é afirmativo ou negativo e termina em ponto (.) ou em reticências
(...).
Exemplos:
•• A lua é um satélite natural. (Frase declarativa afirmativa)
•• Jorge não é paraibano. (Frase declarativa negativa)
•• Imperativa: O enunciado apresenta um tom de ordem, pedido, súplica, exortação,
advertência, etc. Verbos no imperativo (afirmativo ou negativo) marcam tal tipo de frase, a
qual termina em ponto (.), ponto de exclamação (!) ou reticências (...).
Exemplos:
•• Faça seu trabalho corretamente.
•• Quando for à Salvador, visite o pelourinho.
•• Interrogativa: O enunciado apresenta um questionamento direto ou indireto e termina em
ponto de interrogação (?) se a indagação for direta e em ponto (.), se for indireta.
Exemplos:
•• Qual o melhor livro de Raciocínio Lógico?
•• Não sei onde ele pode estar.
Dica: O exemplo acima é uma interrogativa indireta, pois é possível realizar uma pergunta direta
com a frase “onde ele pode estar (?)”.
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•• Exclamativa: O enunciado exprime um sentimento e uma altissonância (Produz um som
alto ou intenso); termina em ponto de exclamação(!)
Exemplos:
•• Que alegria!
•• Meus pêsames!
•• Optativa: O enunciado exprime um desejo e termina em ponto (.) ou ponto de exclamação (!).
Exemplos:
•• Sucesso, viu!
•• Deus te ouça, meu amor!
Proposição lógica
Definição: Proposição é toda sentença declarativa (com sujeito e predicado) à qual pode se
atribuir, sem ambiguidade, apenas um valor lógico: verdadeiro (V) ou falso (F).
Exemplos:
O sol é uma estrela.
8 é divisível por 4.
João é paulista.
As proposições lógicas dividem-se em: “proposição fechada” (proposição lógica) e “proposição
aberta” (“sentença aberta”). A proposição lógica é chamada de proposição fechada, pois o
valor do enunciado está definido.
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ATA – Raciocínio Lógico – Prof. Bruno Villar
Resumo:
PROPOSIÇÃO
Treinamento
2. (FCC) Uma proposição de uma linguagem é uma expressão de tal linguagem que pode
ser classificada como verdadeira ou falsa. Com base nessa definição, analise as seguintes
expressões:
I. 3 + 8 < 13
II. Que horas são?
III. Existe um número inteiro x tal que 2x > − 5.
IV. Os tigres são mamíferos.
V. 36 é divisível por 7.
VI. x + y = 5
É correto afirmar que são proposições APENAS as expressões:
a) I e IV.
b) I e V.
c) II, IV e VI.
d) III, IV e V.
e) I, III, IV e V
Gabarito: 1. C 2. E
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Tema: Princípios fundamentais da lógica
Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo, isto é, uma proposição verdadeira
é sempre verdadeira e uma proposição falsa é sempre falsa.
Princípio da não contradição: Uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e
falsa.
Princípio do Terceiro Excluído: Toda proposição ou é só verdadeira ou é só falsa, nunca
ocorrendo um terceiro caso.
2. (CESPE) Toda proposição lógica pode assumir no mínimo dois valores lógicos.
( ) Certo ( ) Errado
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ATA – Raciocínio Lógico – Prof. Bruno Villar
Definição: a negação de uma proposição é mudança do valor lógico, sem perder o sentido.
A forma simbólica da negação é ∼ p ou ¬p (banca Cespe).
p ∼p
V F
F V
p ¬p
= ≠
≥ <
≤ >
> ≤
< ≥
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Exemplos:
p : 2 + 3 = 5 ¬p:2 + 3 ≠ 5 .
q: Maria tem mais de 20 anos trabalhando no INSS.
¬q : Maria não tem mais de 20 anos trabalhando no INSS. (Forma simples, porém pouco
utilizada)
¬q : Maria tem de 20 anos ou menos trabalhando no INSS. (Forma mais cobrada em prova)
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ATA – Raciocínio Lógico – Prof. Bruno Villar
Treinamento
1. (CESPE – 2014) Julgue o item seguinte, acerca da proposição P: Quando acreditar que estou
certo, não me importarei com a opinião dos outros.
Uma negação correta da proposição “Acredito que estou certo” seria “Acredito que não estou
certo”.
( ) Certo ( ) Errado
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4. (MPOG – 2009) A negação de “À noite, todos os gatos são pardos” é:
a) De dia, todos os gatos são pardos.
b) De dia, nenhum gato é pardo.
c) De dia, existe pelo menos um gato que não é pardo.
d) À noite, existe pelo menos um gato que não é pardo.
e) À noite, nenhum gato é pardo.
Disjunção
Dadas duas proposições p e q, chama-se “disjunção de p e q” a proposição “ p ∨ q ” (lê-se: p ou q).
Exemplo:
1. p: O sol é uma estrela. q: O céu é azul.
p ∨ q : O sol é uma estrela ou céu é azul.
Seguem outras formas filosóficas de escrever a forma p q:
p ∨ q : p ou q
P ou q ou ambos
P e/ou q (documentos legais)
p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
Disjunção exclusiva
Dadas duas proposições p e q, chama-se “disjunção de p e q” a proposição “p v q” (lê-se: ou p
ou q).
Transmite uma ideia de exclusão, isto é, conjuntos disjuntos (sem elementos comuns).
Exemplo: Ou Bruno é baiano ou Bruno é paraibano.
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ATA – Raciocínio Lógico – Prof. Bruno Villar
p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
Conjunção
“Dadas duas proposições p e q, chama-se conjunção de p e q” a proposição “p ∧ q ” (lê-se: p e
q). A conjunção p ∧ q será verdadeira quando p e q forem ambas verdadeiras; e será falsa nos
outros casos.
Exemplo:
1) p: O sol é uma estrela. q: A lua é um satélite.
P ∧ q : O sol é uma estrela e a lua é um satélite.
Fique esperto!
A expressão p ∧ q também pode ser escrita nas seguintes formas:
peq
p, mas q
p, porém q
Tanto p como q
p, apesar de q
p,q
Em provas de concurso, já foram cobradas as seguintes formas:
peq
p, mas q
Tanto p como q
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
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Condicional
Dadas duas proposições p e q, a proposição “se p, então q”, que será indicada por “p → q”, é
chamada de condicional.
Exemplo:
1) p: Mário é inocente.
q: Jorge é culpado.
p → q: Se Mário é inocente, então Jorge é culpado.
Se Mário é inocente, Jorge é culpado.
Fique esperto!
As outras formas filosóficas de escrever a condicional são:
Se p, então q
p implica q
p é suficiente para q
q é necessário para p
p consequentemente q
Quando p, q
No caso de p, q
q, contanto p
q, se p
q, no caso de p
Todo p é q.
P, logo q
Já foram cobradas as formas: p implica q; p é suficiente para q; q é necessário para p;
p consequentemente q; q, se p e todo p é q.
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p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Bicondicional
Dadas duas proposições p e q, a proposição “p se, e somente se, q”, que será indicada por
“p ↔ q”, é chamada de bicondicional.
p ↔ q (lê-se: p se e somente se q)
Exemplo:
p: Perereca se transforma em sapo.
q: Sapo se transforma em perereca.
p ↔ q: Perereca se transforma em sapo se e somente se o sapo se transforma em perereca.
Outra opção: Perereca se transformar em sapo é condição suficiente e necessária para o sapo
se transformar em perereca.
Estudo da tabela da bicondicional
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
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Resumo da linguagem
Resumo da tabela
2. (MPOG – 2009) Considere que: “se o dia está bonito, então não chove”. Desse modo:
a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.
b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.
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3. (AFC – STN – 2005 – ESAF) A afirmação “Alda é alta, ou Bino não é baixo, ou Ciro é calvo” é falsa.
Segue-se, pois, que é verdade que:
a) se Bino é baixo, Alda é alta, e se Bino não é baixo, Ciro não é calvo.
b) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino é baixo, Ciro é calvo.
c) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino não é baixo, Ciro não é calvo.
d) se Bino não é baixo, Alda é alta, e se Bino é baixo, Ciro é calvo.
e) se Alda não é alta, Bino não é baixo, e se Ciro é calvo, Bino não é baixo
4. (MPOG – 2009) Entre as opções abaixo, a única com valor lógico verdadeiro é:
a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.
b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da Inglaterra.
e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.
5. (ESAF – 2016) Sabendo que os valores lógicos das proposições simples p e q são, respectivamente,
a verdade e a falsidade, assinale o item que apresenta a proposição composta cujo valor lógico
é a verdade.
a) ∼ p ∨ q→ q
b) p ∨ q→ q
c) p→q
d) p↔q
e) q∧(p ∨ q)
7. (ESAF – MPOG – 2009) Considere que: “se o dia está bonito, então não chove”. Desse modo:
a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.
b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.
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Tema: Tabela Verdade
É uma maneira prática de organizar os valores lógicos de uma proposição simples ou composta.
Treinamento
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Tautologia
Definição: Uma proposição composta representa uma tautologia quando o seu valor lógico
é sempre verdade, independente dos valores das proposições componentes da proposição
composta.
Exemplo:
Chove ou não chove (p∨ ∼ p)
A tabela verdade é:
p ∼p p∨ ∼ p
V F V
F V V
Contradição
Definição: Uma proposição composta representa uma contradição quando o seu valor lógico
é sempre falso, independente dos valores das proposições componentes da proposição
composta.
Exemplo:
Chove e não chove (p∧ ∼ p)
A tabela verdade é:
p ∼p p∧ ∼ p
V F F
F V F
Indeterminação ou contingência
Uma proposição (simples ou composta) representa uma indeterminação quando os valores da
proposição apresentam dois resultados V e F.
Exemplo:
Fulano é culpado (V ou F)
Maria é alta ou Mário é baixo. (V ou F)
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Treinamento
1. (MPOG – 2009) Entre as opções abaixo, qual exemplifica uma contradição formal?
a) Sócrates não existiu ou Sócrates existiu.
b) Sócrates era ateniense ou Sócrates era espartano.
c) Todo filósofo era ateniense e todo ateniense era filósofo.
d) Todo filósofo era ateniense ou todo ateniense era filósofo.
e) Todo filósofo era ateniense e algum filósofo era espartano.
3. (ESAF – 2014) Assinale qual das proposições das opções a seguir é uma tautologia.
a) p ∨ q→ q
b) p ∧ q→ q
c) p∧q↔ q
d) (p ∧ q)∨ q
e) p∨q↔ q
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Negação da conjunção
Fórmula: ∼ (p ∧ q) ≡∼ p∨ ∼ q
Dica: Negar a primeira proposição (simples ou composta), depois colocar o conectivo “ou” e
negar a segunda proposição (simples ou composta).
P: Mário é alto e Jorge é culpado.
~ P: Mário não é alto ou Jorge não é culpado.
~ P: Mário é baixo ou Jorge é inocente.
Negação da condicional
Fórmula: ∼ (p → q) ≡∼ p∧ ∼ q
Dica: Conservar a primeira proposição (simples ou composta), colocar o conectivo “e” e depois
negar somente a segunda proposição (simples ou composta)
Exemplo:
P: Se corro , então canso.
~P: Corro e não canso.
Negação da bicondicional
Fórmula: ∼ (p ↔ q) =∼ p ↔ q outra opção p ↔∼ q ou p V q
Dica: Conservar o conectivo e depois temos a livre escolha de negar apenas uma proposição e
conservar a outra.
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Outra opção: Dica: mantemos as proposições e colocamos o conectivo “se e somente se”.
P: 2 é par se e somente se 3 é ímpar.
~P: 2 não é par se e somente se 3 é ímpar.
~P: 2 é par se e somente se 3 não é ímpar.
~P: ou 2 é par ou 2 é ímpar.
Treinamento
1. (AFP-SP – 2009 – ESAF) A negação de "Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra"
é:
a) Milão não é a capital da Itália.
b) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
d) Paris não é a capital da Inglaterra.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
2. (MPOG – 2009) A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José” é:
a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José
3. (ANEEL – 2006 – ESAF) Dizer que não é verdade que A = B e C = D, é logicamente equivalente a
dizer que é verdade que:
a) A não é B e C não é D.
b) A não é B ou C não é D.
c) A é B ou C não é D.
d) se A não é B, então C é D.
e) se A não é B, então C não é D.
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4. (MF – 2009) A negação da de “Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em Casa” é:
a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.
b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.
5. (ATRFB – ESAF – 2012) A negação da proposição “se Paulo estuda, então Marta é atleta” é
logicamente equivalente à proposição
a) Paulo não estuda e Marta não é atleta.
b) Paulo estuda e Marta não é atleta.
c) Paulo estuda ou Marta não é atleta.
d) se Paulo não estuda, então Marta não é atleta.
e) Paulo não estuda ou Marta não é atleta.
6. (ESAF – 2016) A negação da proposição “se choveu, então o voo vai atrasar” pode ser
logicamente descrita por
a) não choveu e o voo não vai atrasar.
b) choveu e o voo não vai atrasar.
c) não choveu ou o voo não vai atrasar
d) se não choveu, então o voo não vai atrasar.
e) choveu ou o voo não vai atrasar.
7. (ESAF – 2013) A negação da proposição “se Curitiba é a capital do Brasil, então Santos é a capital
do Paraná” é logicamente equivalente à proposição:
a) Curitiba não é a capital do Brasil e Santos não é a capital do Paraná.
b) Curitiba não é a capital do Brasil ou Santos não é a capital do Paraná.
c) Curitiba é a capital do Brasil e Santos não é a capital do Paraná.
d) Se Curitiba não é a capital do Brasil, então Santos não é a capital do Paraná.
e) Curitiba é a capital do Brasil ou Santos não é a capital do Paraná.
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Tema: Equivalência lógica
As proposições P e Q são equivalentes quando apresentam tabelas verdades idênticas.
Indicamos que p é equivalente a q do seguinte modo: p ⇔ q.
P.q.r − proposições
Referências τ − tautologia
γ − contradição
Dupla Negação ∼ (∼ p) ≡ p
⎪⎧ p ∧p ≡ p
Leis Idempotentes ⎨
⎪⎩ p ∨p ≡ p
⎧⎪ p ∧p ≡ q∧p
Leis Comutativas ⎨
⎪⎩ p ∨p ≡ q∨p
⎧⎪ p ∧(q∧r) ≡ (p ∧ q)∧r
Leis Associativas ⎨
⎩⎪ p ∨ (q∨r) ≡ (p ∨ q)∨r
⎧⎪ ∼ (p ∨ q) ≡∼ p∧ ∼ q
Leis de Morgan ⎨
⎩⎪ ∼ (p ∧ q) ≡∼ p∨ ∼ q
⎧ p∨ γ ≡p
⎪
⎪ p∧ γ ≡ γ
Leis de Identidade ⎨
⎪ p∧τ ≡p
⎪ p∨τ ≡ τ
⎩
⎧ p∨ ∼ p ≡ τ
⎪
⎪ p∧ ∼ p ≡ γ
Leis Complementares ⎨
⎪ ∼τ≡γ
⎪ ∼γ ≡τ
⎩
p → q ≡∼ (p∧ ∼ q) ≡∼ p ∨ q
Condicional
p → q ≡∼ q→∼ p
∼ (p → q) ≡ p∧ ∼ q
Bicondicional p ↔ q ≡ (p → q)∧ (q→ p)
∼ (p ↔ q) ≡ p ↔∼ q ≡∼ p ↔ q
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Treinamento
1. (AFRFB – 2009) Considere a seguinte proposição: “Se chove ou neva, então o chão fica
molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar que:
a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.
b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou
2. (ATRFB – 2009) A afirmação: “João não chegou ou Maria está atrasada” equivale logicamente a:
a) Se João não chegou, Maria está atrasada.
b) João chegou e Maria não está atrasada.
c) Se João chegou, Maria não está atrasada.
d) Se João chegou, Maria está atrasada.
e) João chegou ou Maria não está atrasada.
4. (TFC – CGU – 2008 – ESAF) Um renomado economista afirma que “A inflação não baixa ou a taxa
de juros aumenta”. Do ponto de vista lógico, a afirmação do renomado economista equivale a
dizer que:
a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.
b) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
d) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.
5. (SMF-RJ – 2010) A proposição "um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado for
par" equivale logicamente à proposição:
a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número inteiro não for
par, então o seu quadrado não é par.
b) se um número inteiro for ímpar, então o seu quadrado é ímpar.
c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então o número é ímpar.
d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o quadrado de um número
inteiro não for par, então o número não é par.
e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par.
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6. (AFRFB – ESAF – 2012) A afirmação “A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro” tem como
sentença logicamente equivalente:
a) se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis.
b) se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro.
c) se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro.
d) não é verdade que se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro.
e) não é verdade que se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis.
7. (ESAF – 2016) A proposição “se o voo está atrasado, então o aeroporto está fechado para
decolagens” é logicamente equivalente à proposição:
a) o voo está atrasado e o aeroporto está fechado para decolagens.
b) o voo não está atrasado e o aeroporto não está fechado para decolagens.
c) o voo está atrasado, se e somente se, o aeroporto está fechado para decolagens.
d) se o voo não está atrasado, então o aeroporto não está fechado para decolagens.
e) o voo não está atrasado ou o aeroporto está fechado para decolagens.
9. (ESAF – 2015) Dizer que “Se Marco é marinheiro, então Míriam é mãe” equivale a dizer que
a) se Míriam é mãe, Marco não é marinheiro.
b) se Marco não é marinheiro, então Míriam não é mãe.
c) se Míriam não é mãe, então Marco não é marinheiro.
d) Marco é marinheiro ou Míriam é mãe.
e) Marco não é marinheiro e Míriam não é mãe.
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I. Quantificador universal: ∀ (lê-se “qualquer que seja”, ou, ainda, “para todo”).
II. Quantificadores existenciais: ∃ (lê-se “existe pelo menos um”) e ∃ | (lê-se “existe um").
Essa relação mostra que o conjunto M está dentro do conjunto N. Logo, M é subconjunto de N.
Exemplo: Todo homem é sábio.
O conjunto homem está dentro do conjunto sábio.
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Caso 02: Nenhum M é N.
O termo nenhum tem a função de exclusão, por isso os conjuntos não possuem elementos
comuns. Logo, M e N são conjuntos distintos.
A palavra algum representa elemento comum, isto é, que pertence aos dois conjuntos ao
mesmo tempo. Logo M∩N (intersecção de conjuntos).
Nesse caso, a expressão representa um elemento que pertence ao conjunto M, mas não
pertence ao conjunto. Logo M – N (diferença de conjuntos).
Cuidado! “Algum M não é N” é equivalente a “Algum não N é M”. Agora “Algum M não é N” é
diferente de “Algum N não é M”, conforme vemos no diagrama abaixo:
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Tema: Argumento
O argumento lógico é um conjunto de premissas que resultam em uma conclusão (P1,P2,...Pn ⇒ C).
1. (PF – CESPE – 2004) É válido o seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde
é vegetal, logo todo cachorro é vegetal.
( ) Certo ( ) Errado
2. (CESPE) Considere como premissas as proposições “Todos os hobits são baixinhos” e “Todos
os habitantes da Colina são hobits”, e, como conclusão, a proposição “Todos os baixinhos são
habitantes da Colina”. Nesse caso, essas três proposições constituem um raciocínio válido.
( ) Certo ( ) Errado
3. (PC-ES – CESPE – 2011) Nessas condições, é correto concluir que o argumento de premissas
P1 e P2 e conclusão P3 é válido. Se as premissas P1 e P2 de um argumento forem dadas,
respectivamente, por "Todos os leões são pardos" e "Existem gatos que são pardos", e a sua
conclusão P3 for dada por "Existem gatos que são leões", então essa sequência de proposições
constituirá um argumento válido.
( ) Certo ( ) Errado
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Caso 3: Todo e Nenhum
4. Considere uma argumentação em que duas premissas são da forma Nenhum A é B. Todo C é A
e a conclusão é da forma “Nenhum C é B”. Essa argumentação não pode ser considerada válida
( ) Certo ( ) Errado
5. (ESAF) Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum G é R”, então é necessariamente
verdadeiro que:
a) algum A não é G;
b) algum A é G.
c) nenhum A é G;
d) algum G é A;
e) nenhum G é A.
6. (ESAF) Se é verdade que “alguns escritores são poetas” e que “nenhum músico é poeta”, então,
também é necessariamente verdade que
a) nenhum músico é escritor.
b) algum escritor é músico.
c) algum músico é escritor.
d) algum escritor não é músico.
e) nenhum escritor é músico.
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Questões especiais
1. (SERPRO – 2001 – ESAF) Todos os alunos de matemática são, também, alunos de inglês, mas
nenhum aluno de inglês é aluno de história. Todos os alunos de português são também alunos
de informática, e alguns alunos de informática são também alunos de história. Como nenhum
aluno de informática é aluno de inglês, e como nenhum aluno de português é aluno de história,
então:
a) pelo menos um aluno de português é aluno de inglês.
b) pelo menos um aluno de matemática é aluno de história.
c) nenhum aluno de português é aluno de matemática.
d) todos os alunos de informática são alunos de matemática.
e) todos os alunos de informática são alunos de português.
2. (MPOG – 2009) Numa empresa de nanotecnologia, sabe-se que todos os mecânicos são
engenheiros e que todos os engenheiros são pós-graduados. Se alguns administradores da
empresa também são engenheiros, pode-se afirmar que, nessa empresa:
a) todos os administradores são pós-graduados.
b) alguns administradores são pós-graduados.
c) há mecânicos não pós-graduados.
d) todos os trabalhadores são pós-graduados.
e) nem todos os engenheiros são pós-graduados
Gabarito: 1. C 2. B
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Treinamento
1. (ATA – ESAF – 2012) Se Marta é estudante, então Pedro não é professor. Se Pedro não é
professor, então Murilo trabalha. Se Murilo trabalha, então hoje não é domingo. Ora, hoje é
domingo.
Logo,
a) Marta não é estudante e Murilo trabalha.
b) Marta não é estudante e Murilo não trabalha.
c) Marta é estudante ou Murilo trabalha.
d) Marta é estudante e Pedro é professor.
e) Murilo trabalha e Pedro é professor.
2. (ATRFB – ESAF – 2012) Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é prima de Carlos. Se Natália é
prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo. Se Marta não é mãe de Rodrigo, então
Leila é tia de Maria. Ora, Leila não é tia de Maria. Logo
a) Marta não é mãe de Rodrigo e Paulo é irmão de Ana.
b) Marta é mãe de Rodrigo e Natália é prima de Carlos.
c) Marta não é mãe de Rodrigo e Natália é prima de Carlos.
d) Marta é mãe de Rodrigo e Paulo não é irmão de Ana.
e) Natália não é prima de Carlos e Marta não é mãe de Rodrigo.
3. (AFRFB – ESAF – 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou não caso. Vou morar em
Pasárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou morar em Pasárgada. Assim,
a) não viajo e caso.
b) viajo e caso.
c) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
d) compro uma bicicleta e não viajo.
e) compro uma bicicleta e viajo.
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ATA – Raciocínio Lógico – Prof. Bruno Villar
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Tema: Raciocínio Analítico (conteúdo implícito)
1. (MPOG – ESAF – 2006) Sete meninos, Armando, Bernardo, Cláudio, Délcio, Eduardo, Fábio e
Gelson, estudam no mesmo colégio e na mesma turma de aula. A direção da escola acredita
que se esses meninos forem distribuídos em duas diferentes turmas de aula haverá um
aumento em suas respectivas notas. A direção propõe, então, a formação de duas diferentes
turmas: a turma T1 com 4 alunos e a turma T2 com 3 alunos. Dada as características dos alunos,
na formação das novas turmas, Bernardo e Délcio devem estar na mesma turma. Armando não
pode estar na mesma turma nem com Bernardo, nem com Cláudio. Sabe-se que, na formação
das turmas, Armando e Fábio foram colocados na turma T1. Então, necessariamente, na turma
T2, foram colocados os seguintes alunos:
a) Cláudio, Délcio e Gelson.
b) Bernardo, Cláudio e Gelson.
c) Cláudio, Délcio e Eduardo.
d) Bernardo, Cláudio e Délcio.
e) Bernardo, Cláudio e Eduardo.
2. (AFC – ESAF – 2006) Cinco irmãs nasceram, cada uma, em um Estado diferente do Brasil. Lúcia é
morena como a cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais velha do que Maria. A cearense,
a paulista e Helena gostam de teatro tanto quanto Norma. A paulista, a mineira e Lúcia são,
todas, psicólogas. A mineira costuma ir ao cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça
do que a goiana, mas é mais velha do que a mineira; esta, por sua vez, é mais velha do que
Paula. Logo:
a) Norma é gaúcha, a goiana é mais velha do que a mineira, e Helena é mais moça do que a
paulista.
b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que Helena, e a mineira é mais velha do que Maria.
c) Norma é mineira, a goiana é mais velha do que a gaúcha, e Maria é mais moça do que a
cearense.
d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cearense, e Norma é mais velha do que a
mineira.
e) Paula é cearense, Lúcia é mais velha do que a paulista, e Norma é mais moça do que a
gaúcha.
3. (MPU – Administrativa – 2004 – ESAF) Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se sentados
quatro sindicalistas. Oliveira, o mais antigo entre eles, é mineiro. Há também um paulista, um
carioca e um baiano. Paulo está sentado à direita de Oliveira. Norton, à direita do paulista. Por
sua vez, Vasconcelos, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,
a) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano.
b) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano.
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista.
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista.
e) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista.
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4. (AFRFB – 2009) Três meninos, Zezé, Zozó e Zuzu, todos vizinhos, moram na mesma rua em três
casas contíguas. Todos os três meninos possuem animais de estimação de raças diferentes e
de cores também diferentes. Sabe-se que o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó; a
calopsita é amarela; Zezé tem um animal de duas cores – branco e laranja – ; a cobra vive na
casa do meio. Assim, os animais de estimação de Zezé, Zozó e Zuzu são, respectivamente:
a) cão, cobra, calopsita.
b) cão, calopsita, cobra.
c) calopsita, cão, cobra.
d) calopsita, cobra, cão.
e) cobra, cão, calopsita.
5. (AFC – CGU – 2003 – 2004 – ESAF) Três homens são levados à presença de um jovem lógico.
Sabe-se que um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a verdade.
Sabe-se, também, que um outro é um pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que
tem o estranho costume de sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o
restante é um vulgar ladrão que ora mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe
quem, entre eles, é quem. À frente do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente,
as seguintes declarações:
O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que:
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
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Informática
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Edital
BANCA: ESAF
CARGO: Assistente Técnico Administrativo
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Informática
WINDOWS 7
A tela de boas-vindas é aquela que você usa para fazer logon no Windows. Ela exibe todas as
contas do computador. Você pode clicar no seu nome de usuário em vez de digitá-lo, e depois
pode trocar facilmente para outra conta com a Troca Rápida de Usuário. No Windows XP, a
tela de boas-vindas pode ser ativada ou desativada. Nesta versão do Windows, não é possível
desativá-la. Por padrão, a Troca Rápida de Usuário está ativada.
A tela de boas-vindas
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Para identificar a edição do Windows 7, clicar no Menu Iniciar, Painel de Controle e abrir o
ícone “Sistema”.
Área de Trabalho
A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, tam-
bém é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser.
A área de trabalho é definida às vezes de forma mais abrangente para incluir a barra de tarefas.
A barra de tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em execução
e permite que você alterne entre eles. Ela também contém o botão Iniciar , que pode ser
usado para acessar programas, pastas e configurações do computador.
Se você clicar duas vezes em um ícone da Área de trabalho, o item que ele representa será
iniciado ou aberto.
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ATA – Informática – Prof. Sérgio Spolador
será removido, e não o item original. É possível identificar atalhos pela seta no ícone correspon-
dente.
2. Clique com o botão direito do mouse no item, clique em Enviar para e em Área de Trabalho
(criar atalho). O ícone de atalho aparecerá na área de trabalho.
1. Clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho e clique em
Personalizar (Observação: Essa opção não está disponível na edição do Windows Started).
3. Em Ícones da área de trabalho, marque a caixa de seleção referente a cada ícone que dese-
ja adicionar à área de trabalho ou desmarque a caixa de seleção referente a cada ícone que
deseja remover da área de trabalho. Em seguida, clique em OK.
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Movendo Ícones
O Windows empilha os ícones em colunas no lado esquerdo da área de trabalho, mas você não
precisa se prender a essa disposição. Você pode mover um ícone arrastando-o para um novo
local na área de trabalho.
Também pode fazer com que o Windows organize automaticamente os ícones. Clique com o
botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em Exibir e em Orga-
nizar ícones automaticamente. O Windows empilha os ícones no canto superior esquerdo e
os bloqueia nessa posição. Para desbloquear os ícones e tornar a movê-los novamente, clique
outra vez em Organizar ícones automaticamente, apagando a marca de seleção ao lado desta
opção.
Por padrão, o Windows espaça os ícones igualmente em uma grade invisível. Para colocar os
ícones mais perto ou com mais precisão, desative a grade. Clique com o botão direito do mouse
em uma parte vazia da área de trabalho, aponte para “Exibir” e clique em “Alinhar ícones à gra-
de”. Repita essas etapas para reativar a grade.
Lixeira
Quando você não precisar mais de um arquivo, poderá removê-lo do computador para ganhar
espaço e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para ex-
cluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a tecla
“Delete” no teclado e, na caixa de diálogo Excluir Arquivo, clique em “Sim”.
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Um arquivo excluído é armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurança que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excluídos por engano. De vez em
quando, você deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos indesejados
no disco rígido.
Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fa-
zer isso, excluirá permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE será colocado no mesmo local onde foi
excluído.
Em situações normais, todos os arquivos são enviados para Lixeira, mas existe algumas exce-
ções:
a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada;
b) Excluir de dispositivos com armazenamento removível (pen drive);
c) Excluir da rede.;
d) Configurar o tamanho de Lixeira como “0”.
e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira;
f) Configurar a Lixeira selecionando a opção “Não mover arquivos para a Lixeira”;
g) Excluir arquivos maiores que o espaço livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos
sejam excluídos.
Gadgets
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Menu Iniciar
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•• Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é possível acessar e exibir imagens digitais e
arquivos gráficos.
•• Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possível acessar e tocar música e outros arqui-
vos de áudio.
•• Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual é possível acessar todos os jogos no computador.
•• Computador. Abre uma janela na qual é possível acessar unidades de disco, câmeras, im-
pressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
•• Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual é possível personalizar a aparência
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexões
de rede e gerenciar contas de usuário.
•• Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde é possível exibir informações sobre a im-
pressora, o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
•• Programas Padrão. Abre uma janela onde é possível selecionar qual programa você deseja
que o Windows use para determinada atividade, como navegação na Web.
•• Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde você pode procurar e pesquisar
tópicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
•• Na parte inferior do painel direito está o botão de Desligar. Clique no botão Desligar para
desligar o computador.
Barra de Tarefas
A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da
área de trabalho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a barra de tarefas
está quase sempre visível. Ela possui três seções principais:
•• O botão Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
•• A seção intermediária, que mostra quais programas e arquivos estão abertos e permite que
você alterne rapidamente entre eles.
•• A área de notificação, que inclui um relógio e ícones (pequenas imagens) que comunicam o
status de determinados programas e das configurações do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar aparecia a “Barra de Inicialização Rápida” que não
existe no Windows 7, pois agora temos a opção de “Fixar” os programas na Barra de Tarefas.
Como é provável que você use a seção intermediária da barra de tarefas com mais frequência,
vamos abordá-la primeiro.
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Observe que o botão na barra de tarefas para o Campo Minado está realçado. Isso indica que
o Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na frente das demais janelas abertas e que
você pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da barra de tarefas. Neste exemplo, se você
clicar no botão da barra de tarefas referente à Calculadora, sua janela será trazida para frente.
Clicar em botões da barra de tarefas é apenas uma das diversas formas de alternar entre janelas.
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Minimizar e Restaurar Janelas
Quando uma janela está ativa (seu botão da barra de tarefas aparece realçado), o clique no
botão correspondente minimiza a janela. Isso significa que a janela desaparece da área de tra-
balho. Minimizar uma janela não a fecha, nem exclui seu conteúdo. Simplesmente a remove da
área de trabalho temporariamente.
Na figura abaixo, a Calculadora foi minimizada, mas não fechada. Você sabe que ela ainda está
em execução porque existe um botão na barra de tarefas.
A ação de minimizar a Calculadora deixa visível somente seu botão da barra de tarefas
Também é possível minimizar uma janela clicando no botão de minimizar, no canto superior
direito da janela.
Para restaurar uma janela minimizada (fazê-la aparecer novamente na área de trabalho), clique
no respectivo botão da barra de tarefas.
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Área de Notificação
Esses ícones comunicam o status de algum item no computador ou fornecem acesso a deter-
minadas configurações. O conjunto de ícones que você verá varia em função dos programas ou
serviços instalados e de como o fabricante configurou seu computador.
Quando você mover o ponteiro para um determinado ícone, verá o nome desse ícone e o status
de uma configuração. Por exemplo, apontar para o ícone de volume mostrará o nível de vo-
lume atual do computador. Apontar para o ícone de rede informará se você está conectado a
uma rede, qual a velocidade da conexão e a intensidade do sinal.
Na Área de Notificação temos um recurso novo do Windows 7, a “Central de Ações”. Ela é um
local central para exibir alertas e tomar providências que podem ajudar a executar o Windows
uniformemente. A Central de Ações lista mensagens importantes sobre configurações de segu-
rança e manutenção que precisam da sua atenção. Os itens em vermelho na Central de Ações
são rotulados como Importante e indicam problemas significativos que devem ser resolvidos
logo, como um programa antivírus que precisa ser atualizado. Os itens em amarelo são tarefas
sugeridas que você deve considerar executar, como tarefas de manutenção recomendadas.
Em geral, o clique simples em um ícone na área de notificação abre o programa ou a configura-
ção associada a ele. Por exemplo, a ação de clicar uma vez no ícone de volume abre os contro-
les de volume. O clique simples no ícone de rede abre a Central de Rede e Compartilhamento.
De vez em quando, um ícone na área de notificação exibirá uma pequena janela pop-up (de-
nominada notificação) para informá-lo sobre algo. Por exemplo, depois de adicionar um novo
dispositivo de hardware ao seu computador, é provável que você veja o seguinte:
A área de notificação exibe uma mensagem depois que o novo hardware é instalado
Clique no botão Fechar no canto superior direito da notificação para descartá-la. Se você não
fizer nada, a notificação desaparecerá após alguns segundos.
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Para evitar confusão, o Windows oculta ícones na área de notificação quando você fica um
tempo sem usá-los. Se os ícones estiverem ocultos, clique no botão “Mostrar ícones ocultos”
para exibi-los temporariamente.
Desligando o Computador
Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente não apenas
para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar a
mantê-lo mais seguro. Há três maneiras de desligar o computador: pressionando o botão liga/
desliga do computador, usando o botão Desligar no Menu Iniciar e, caso tenha um laptop, fe-
chando a tampa.
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Nesse caso, ao se clicar no botão Desligar, o Windows instala as atualizações e desliga seu com-
putador.
A ação de iniciar o computador após seu desligamento demora mais do que iniciá-lo quando
ele está em modo de suspensão.
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Quando Desligar
Ainda que colocar o computador em suspensão seja uma maneira rápida de desligá-lo e a me-
lhor opção para retomar o trabalho rapidamente, há situações em que é necessário desligá-lo
completamente:
•• Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar me-
mória, disco rígido, placa de som ou placa de vídeo). Desligue o computador e desconecte-
-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualização.
•• Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo
de hardware que não se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, não é necessário desligar o computador primei-
ro. A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta é a aparência de um cabo USB:
Cabo USB
Sempre que você abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada janela (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows, que
significa Janelas em inglês). Como as janelas estão em toda parte no Windows, é importante
saber como movê-las, alterar seu tamanho ou simplesmente fazê-las desaparecer.
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•• Barra de título. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se você
estiver trabalhando em uma pasta).
•• Botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botões permitem ocultar a janela, alargá-la
para preencher a tela inteira e fechá-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em bre-
ve).
•• Barra de menus. Contém itens nos quais você pode clicar para fazer escolhas em um pro-
grama.
•• Barra de rolagem. Permite rolar o conteúdo da janela para ver informações que estão fora
de visão no momento.
•• Bordas e cantos. É possível arrastá-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da
janela.
Outras janelas podem ter botões, caixas ou barras adicionais, mas normalmente também têm
as partes básicas.
Para mover uma janela, aponte para sua barra de título com o ponteiro do mouse . Em se-
guida, arraste a janela para o local desejado. (Arrastar significa apontar para um item, manter
pressionado o botão do mouse, mover o item com o ponteiro e depois soltar o botão do mou-
se).
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Alterando o Tamanho de uma Janela
•• Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu botão Maximizar ou clique
duas vezes na barra de título da janela.
•• Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu botão Restaurar
(ele é exibido no lugar do botão Maximizar). ou clique duas vezes na barra de título da
janela.
•• Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou
canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a
figura abaixo), arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.
Não é possível redimensionar uma janela maximizada. Você deve primeiro restaurá-la ao
tamanho anterior.
Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e redimensionada, existem algumas janelas
que têm tamanho fixo, como as caixas de diálogo.
Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na área de trabalho, clique em seu res-
pectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá exatamente como estava antes de ser
minimizada.
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Colocar o cursor sobre o botão de uma janela na barra de tarefas exibe uma visualização da janela
Observação: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.
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Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a área de trabalho mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que você as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip
3D.
2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab
repetidamente ou gire a roda do mouse para percorrer as janelas abertas. Você também
pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avançar uma janela, ou
pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.
3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em
qualquer parte da janela na pilha para exibir essa janela.
Aero Flip 3D
O Flip 3D faz parte da experiência de área de trabalho do Aero. Se o computador não oferecer
suporte para o Aero, você poderá exibir os programas e janelas abertos no computador pres-
sionando Alt+Tab. Para percorrer as janelas abertas, pressione a tecla Tab, pressione as teclas
de direção ou use o mouse.
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Organize as janelas em cascata (à esquerda), lado a lado (à direita) ou em uma pilha vertical (no centro)
Para escolher uma dessas opções, abra algumas janelas na área de trabalho, clique com o bo-
tão direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em “Janelas em cascata”,
“Mostrar janelas empilhadas” ou “Mostrar janelas lado a lado”.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando você as move ou ajusta
na borda da tela. Você pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.
Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la até metade da tela.
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Para Expandir uma Janela Verticalmente – Aero SNAP
1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta até o ponteiro mudar para uma
seta de duas pontas .
2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela
na altura total da área de trabalho. A largura da janela não é alterada.
Arraste uma janela para a parte superior da área de trabalho para expandi-la totalmente
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1. Clique na barra de título da janela e arraste rapidamente para os dois lados. O tamanho da
janela se mantém o mesmo, mas as demais janelas são minimizadas. Isso também pode ser
feito, usando as teclas Windows +Home.
2. Para restaurar as janelas que foram minimizadas, basta repetir umas das opções acima.
1. Basta apontar para a extremidade da barra de tarefas, para ver as janelas abertas ficarem
transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets ocultos. Essa funcionalidade
também é conhecida como Visão de raio-X
Caixa de Diálogo
Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informações
ou permite que você selecione opções para executar uma tarefa. Você verá caixas de diálogo
com frequência quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.
Uma caixa de diálogo aparecerá se você sair de um programa sem salvar o trabalho
Ao contrário das janelas comuns, a caixa de diálogo não pode ser maximizada, minimizadas ou
redimensionadas, mas podem ser movidas.
Um arquivo é um item que contém informações, por exemplo, texto, imagens ou música. Quan-
do aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com uma ima-
gem que você poderia encontrar na mesa de alguém ou em um arquivo convencional Em seu
computador, os arquivos são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento de um
tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de arquivo
comuns:
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Ícones de alguns tipos de arquivo
Uma pasta é um contêiner que pode ser usado para armazenar arquivos. Se você tivesse cente-
nas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossível encontrar um arquivo específico
quando você dele precisasse. É por isso que as pessoas costumam armazenar os arquivos em
papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador funcionam exa-
tamente da mesma forma. Veja a seguir alguns ícones de pasta comuns:
As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de uma pasta
é chamada subpasta. Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.
Windows Explorer
Windows Explorer (literalmente do inglês “Explorador do Windows”, nome pelo qual é encon-
trado na versão portuguesa de todas as versões do Windows) é um gerenciador de arquivos e
pastas do sistema operacional Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia, exclusão, organiza-
ção, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, podendo também ser
utilizado para a instalação de programas.
Seu ícone é uma pasta (diretório) amarela e o nome de seu arquivo é Explorer.exe, o qual nor-
malmente se encontra em C:\Windows. Para encontrar esse programa, clique no botão “Ini-
ciar”, em seguida, em Programas e em Acessórios, lá estará o Windows Explorer. Também pode
ser aberto clicando no ícone Computador do Menu Iniciar.
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Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Músicas, clique no botão Iniciar e, em
seguida, em Documentos, Imagens ou Músicas.
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•• Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos
•• Não mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
A Barra de Menus não apresentada por padrão no Windows Explorer do Windows 7. Para fazê-
-lo aparecer temporariamente pressione a tecla “ALT”. Para que a barra fique aparecendo defi-
nitivamente, clique “Organizar”, “Layout” e marque a opção “Barra de menus”. Outras altera-
ções na aparência do Windows Explorer também estão disponíveis nessa opção.
Em bibliotecas, você pode ir além, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que você deseja organizar os arquivos na biblioteca Músicas por gênero
(como Jazz e Clássico):
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Localizando Arquivos
No Windows 7, você encontra mais coisas em mais lugares – documentos, e-mails, músicas – e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).
Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e você verá instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Você pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e até no conteúdo. Para ver ainda mais correspondências,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa serão destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Então, o Windo-
ws 7 também é projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em rede e bibliotecas.
A pesquisa mostrou muitos resultados? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias úteis.
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles estão organizados, loca-
lizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma tarefa
nada simples. Para poupar tempo e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o arquivo,
programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, cli-
que na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual
com base no texto que você digita.
A caixa de pesquisa
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, cli-
que na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual
com base no texto que você digita.
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Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poderá refinar a pesquisa antes de começar a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionará um filtro de
pesquisa (como “tipo”) ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.
Caso não esteja visualizando o arquivo que está procurando, você poderá alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opções na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas não consiga encontrá-lo,
você poderá clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas.
De vez em quando, você pode querer alterar o local onde os arquivos ficam armazenados no
computador. Por exemplo, talvez você queira mover os arquivos para outra pasta ou copiá-los
para uma mídia removível (como CDs ou cartões de memória) a fim de compartilhar com outra
pessoa.
A maioria das pessoas copiam e movem arquivos usando um método chamado arrastar e soltar.
Comece abrindo a pasta que contém o arquivo ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma
janela diferente, abra a pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado
na área de trabalho para ver o conteúdo de ambas.
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a segunda. Isso é tudo.
Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta é copiado e,
outras vezes, ele é movido. Se você estiver arrastando um item entre duas pastas que estão no
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mesmo disco rígido, os itens serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta
não sejam criadas no mesmo local. Se você estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mídia removível (como um CD), o item
será copiado.
A maneira mais fácil de organizar duas janelas na área de trabalho é usar a função Aero Snap
(ou Ajustar).
Se você copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele será armazenado no
local de salvamento padrão da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padrão de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegação. Com isso, não será necessário abrir duas janelas distin-
tas.
Arquivos e Extensões
Uma extensão de nome de arquivo é um conjunto de caracteres que ajuda Windows a enten-
der qual tipo de informação está em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela é chamada
de extensão porque aparece no final do nome do arquivo, após um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extensão é txt. Ela diz ao Windows que esse é um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extensão, como WordPad ou Bloco de Notas. Ex-
tensões de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
Áudio e Vídeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executáveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Páginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt
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Caracteres curingas: * ?
Caracteres outros: < >
Ferramentas do Sistema
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Limpeza de Disco
A Limpeza de Disco é uma forma conveniente de excluir arquivos que não são mais necessários
e liberar espaço no disco rígido do computador. Para liberar espaço no disco rígido, a Limpeza
de Disco localiza e remove arquivos temporários no computador quando você decide que não
os quer mais. Agendar a Limpeza de Disco para que seja executada regularmente evita que
você precise se lembrar de fazer isso.
Essa ferramenta só permite que você exclua arquivos que não sejam fundamentais para o
sistema operacional. Em termos gerais você pode selecionar todas as opções apresentadas.
Observe que no topo, aparece a quantidade de espaço em disco que pode ser liberada.
Com a Limpeza de Disco, também é possível entrar na ferramenta para desinstalação de progra-
mas instalados ou limpar os pontos de restauração antigos, mantendo sempre o mais recente.
Desfragmentador de Disco
Desfragmentação de disco é o processo de consolidação de dados fragmentados em um volume
(como um disco rígido ou um dispositivo de armazenamento removível) para que ele funcione
de forma mais eficiente.
A fragmentação ocorre em um volume ao longo do tempo à medida que você salva, altera
ou exclui arquivos. As alterações que você salva em um arquivo geralmente são armazenadas
em um local do volume diferente do arquivo original. Isso não muda o local em que o arquivo
aparece no Windows — apenas o local em que os pedaços de informações que compõem o
arquivo são armazenados no volume em si. Com o tempo, tanto o arquivo quanto o volume
em si se tornam fragmentados, e o computador fica mais lento por ter que procurar em locais
diferentes para abrir um único arquivo.
O Desfragmentador de Disco é uma ferramenta que reorganiza os dados no volume e reúne
dados fragmentados para que o computador trabalhe de forma mais eficiente. É executado
por agendamento para que você não tenha que se lembrar de executá-lo, embora ainda seja
possível executá-lo manualmente ou alterar o agendamento usado.
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A tela acima representa o agendamento padrão (todas quartas-feiras à 01 hora). Na interface
gráfica não há uma indicação se é necessário ou não rodar a ferramenta. A recomendação é de
executar o desfragmentador se o índice de fragmentação for superior a 10%.
Firewall do Windows
Firewall é um software ou hardware que verifica informações vindas da Internet ou de uma
rede, rejeitando-as ou permitindo que elas passem e entrem no seu computador, dependendo
das configurações definidas. Com isso, o firewall pode ajudar a impedir o acesso de hackers e
software mal-intencionado ao seu computador.
O Firewall do Windows vem incorporado ao Windows e é ativado automaticamente.
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uma rede, o firewall perguntará se você deseja bloquear ou desbloquear (permitir) a conexão.
Se você optar por desbloquear a conexão, o Firewall do Windows criará uma exceção para que
você não se preocupe com o firewall quando esse programa precisar receber informações no
futuro.
Agendador de Tarefas
Agenda a execução automática de programas ou outras tarefas. Se você costuma usar um de-
terminado programa regularmente, poderá usar o Assistente de Agendador de Tarefas para
criar uma tarefa que abre o programa para você automaticamente de acordo com a agenda que
você escolher. Por exemplo, se você usa um programa financeiro em um determinado dia de
cada mês, poderá agendar uma tarefa que abra o programa automaticamente para que você
não corra o risco de esquecer.
Você deve estar com logon de administrador para executar essas etapas. Se não tiver efetuado
logon como administrador, você só poderá alterar as configurações que se aplicarem à sua con-
ta de usuário.
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Pontos de Restauração
O ponto de restauração é uma representação de um estado armazenado dos arquivos do sis-
tema de seu computador. Você pode usar um ponto de restauração para restaurar arquivos do
sistema do computador para um ponto anterior no tempo. Os pontos de restauração são cria-
dos automaticamente pela Restauração do Sistema semanalmente e quando a Restauração do
Sistema detecta o começo de uma alteração no computador, como ao instalar um programa ou
driver.
Os backups de imagem do sistema armazenados em discos rígidos também podem ser usados
para Restauração do Sistema, assim como os pontos de restauração criados pela proteção do
sistema. Mesmo que os backups de imagem do sistema tenham seus arquivos de sistema e
dados pessoais, os seus arquivos de dados não serão afetados pela Restauração do Sistema.
A Restauração do Sistema pode ser configurada clicando no menu Iniciar, Painel de Controle,
Sistema, Proteção do Sistema e envolve também a funcionalidade chamada Versões Anteriores
dos Arquivos.
Instalação de Programas
A maneira como você adiciona um programa depende de onde estão localizados os arquivos
de instalação do programa. Normalmente, os programas são instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instruções
na tela. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação,
digite a senha ou forneça a confirmação.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalação do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de diálogo Reprodução Automática será exibida e você
poderá optar por executar o assistente.
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Introdução à Impressão
Você pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, páginas
da Web ou emails.
O que é DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) é uma medida de resolução de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. É um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.
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Impressoras a Laser
As impressoras a laser usam toner, uma substância fina em pó, para reproduzir texto e elemen-
tos gráficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos coloridos
sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto e branco
pode ser chamada de impressora monocromática.
As impressoras a laser geralmente têm bandejas de papel maiores do que as impressoras a jato
de tinta, de modo que não é preciso adicionar papel com tanta frequência. Elas também impri-
mem mais rápido (mais páginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de tinta.
Além disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais. Dependen-
do do seu volume de impressão, pode ser mais econômico comprar uma impressora a laser.
Impressora a laser
Impressoras Multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras é a Multifuncional (MFP),
também chamadas de impressoras tudo em um (AIO – All in one). Como o nome já diz, são
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocópias e até mesmo
enviam fax.
Qual é a diferença entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porém, alguns dispositivos ven-
didos como impressoras multifuncionais são maiores e criados para uso em escritórios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais é a conveniência.
Operações que normalmente exigiam três equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocópia, não exigem uma conexão com um
computador.
Multifuncional
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Uma impressora sem fio se conecta a um computador usando ondas de rádio através da
tecnologia Bluetooth ou Wi-Fi.
Para conectar uma impressora Bluetooth, pode ser necessário adicionar um adaptador
Bluetooth ao computador. A maioria dos adaptadores Bluetooth se conecta a uma porta USB.
Quando você conecta o adaptador e liga a impressora Bluetooth, o Windows tenta instalá-la
automaticamente ou pede que você a instale. Se o Windows não detectar a impressora, você
poderá adicioná-la manualmente.
Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos métodos de impressão. O método escolhido depende do que
você quer imprimir.
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Escolhendo Opções de Impressão
Frente e verso ou somente um lado. Monocromático ou colorido. Orientação paisagem ou
retrato. Essas são apenas algumas das opções disponíveis ao imprimir.
A maioria das opções encontra-se na caixa de diálogo Imprimir, que você pode acessar no menu
Arquivo em quase todos os programas.
As opções disponíveis e também como elas são selecionadas no Windows dependem do mo-
delo da impressora e do programa utilizado. Para obter informações específicas, consulte a do-
cumentação que acompanha a impressora ou o software. (Para acessar algumas opções, talvez
você precise clicar em um link ou botão chamado “Preferências”, “Propriedades” ou “Opções
Avançadas” na caixa de diálogo Imprimir.)
Aqui está uma lista das opções de impressão mais comuns e o que elas significam:
•• Seleção da impressora. A lista de impressoras disponíveis. Em alguns casos, também é pos-
sível enviar documentos como fax ou salvá-los como documentos XPS.
•• Intervalo de páginas. Use vírgulas ou hifens para selecionar páginas ou um intervalo espe-
cífico de páginas. Por exemplo, digite 1, 4, 20-23 para imprimir as páginas 1, 4, 20, 21, 22 e
23.
A opção Seleção imprime apenas o texto ou os elementos gráficos selecionados em um
documento. Página Atual imprime apenas a página atualmente exibida.
•• Número de cópias. Imprima mais de uma cópia do documento, imagem ou arquivo. Mar-
que a caixa de seleção Agrupar para imprimir todo o documento antes de passar para a
próxima cópia.
•• Orientação da página. Também chamada de layout da página. Escolha entre uma página na
vertical (Retrato) ou uma página na horizontal (Paisagem).
•• Tamanho do papel. Selecione tamanhos de papel diferentes.
•• Saída ou fonte de papel. Também chamada de destino de saída ou bandeja de papel. Sele-
cione uma bandeja de papel. Isso é principalmente útil se você carregar cada bandeja com
um tamanho de papel diferente.
•• Impressão em frente e verso. Também chamada de impressão duplex ou dos dois lados.
Selecione essa opção para imprimir nos dois lados de uma folha.
•• Imprimir em cores. Escolha entre impressão preto e branco e colorida.
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A fila de impressão
Neste tópico trabalharemos com as configurações de Resolução de Tela, Cores, Fontes, Aparên-
cia, Segundo plano, Protetor de Tela. Todas estas funções podem ser acessadas pelos menos
de duas formas diferentes. Clicando com o botão da direita do mouse sobre uma área vazia da
área de Trabalho, Personalizar ou no Painel de Controle, Categoria Aparência e Personalização,
Personalização.
Resolução de Tela
Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em reso-
luções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também parecem
menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como 800 x
600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente têm resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels e funcionam
bem em resoluções diferentes. Monitores LCD (também chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas e funcionam melhor em
uma resolução específica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou
não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vídeo instalada.
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Painel de Controle
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* Central de Facilidade de Acesso – Apresenta as ferramentas de acessibilidade como: Lupa,
Teclado Virtual, Narrador e Configuração de Alto Contraste. Também aparecem opções para
ajustar a configuração do vídeo, mouse e teclado para usuários com dificuldades motoras ou
visuais.
* Central de Rede e Compartilhamento – Utilizado para realizar as configurações de rede com
fio, rede sem fio (Wireless), e ativar o compartilhamento de recursos em uma rede.
** Contas de Usuários – Tem duas principais funções: Gerenciar as contas dos usuários e Con-
figurar o UAC (Controle de Conta de Usuário). O gerenciamento de usuários, permite entre
outras coisas, a criação de novos usuários (Padrão ou Administrador), Alteração da figura do
usuário que aparece na Tela de Boas Vindas e Alteração ou criação da Senha. UAC é uma nova
funcionalidade do Windows 7 (não existia no Windows XP) que notificará antes que sejam fei-
tas alterações no computador que exijam uma permissão no nível de administrador. A configu-
ração de UAC padrão o notificará quando programas tentarem fazer alterações no computador,
mas você pode alterar a frequência com que o UAC o notifica. Existe quatro níveis de configura-
ção, de baixo para cima (na tela de configuração) a segurança vai aumentando. A primeira de-
sativa a funcionalidade do UAC, a segunda irá notificar o usuário quando um programa tentar
fazer alguma alteração, sem deixar a Área de Trabalho bloqueada, a terceira é a configuração
padrão, também notifica sobre alterações e bloqueia a Área de Trabalho quando houver so-
licitação de consentimento. A quarta e última configuração, notifica o usuário para qualquer
alteração sugerida por programas ou pelo próprio usuário.
Data e Hora – Função idêntica a clicar no relógio na Área de Notificação e escolher a opção “Al-
terar configurações de data e hora”. É possível alterar a data e hora do Windows, ajustar o fuso
horário, configurar se o computador irá modificar o relógio automaticamente para o horário
de verão e incluir relógios adicionais para outros fusos horários. Não há opção para ocultar o
relógio.
Dispositivos e Impressoras – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Dispo-
sitivos e Impressoras”. Item discutido anteriormente nessa apostila.
Firewall do Windows – Utilizado para gerenciar o Firewall do Windows. Item discutido anterior-
mente nessa apostila
Fontes – Permite incluir ou remover fontes do Windows. Item discutido anteriormente nessa
apostila
Gadgets da Área de Trabalho – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de Tra-
balho e escolher a opção “Gadgets”. Permite incluir novos Gadgets que já estão instalados ou
fazer download de novos.
Gerenciador de Credenciais – Permite salvar ou excluir senhas previamente salvas. As senhas
são salvas em um “cofre” e isso facilita a acesso a sites que exigem senha. A senha pode ser gra-
vada e toda vez que for feito acesso ao site, o usuário não precisará digitá-las novamente, pois
o Windows irá apresentar as credenciais gravadas no cofre.
* Gerenciador de Dispositivos – Com esse ícone é possível visualizar e alterar os componentes
de hardware instalados no computador. As impressoras são os únicos equipamentos que não
aparecerem nesta ferramenta.
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Ícones da Área de Notificação – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de Noti-
ficação e escolher a opção Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila
* Informações e Ferramentas de Desempenho – Permite verificar o Índice de Experiência do
Windows. É uma nota atribuída ao computador baseado na configuração do hardware. A nota
vai de 1,0 até 7,9). A nota geral é sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse – Permite alterar algumas configurações do mouse como inverter os botões, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a função da Roda (Scroll) entre outras.
* Opções da Internet – Função idêntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opções de Inter-
net dentro do Internet Explorer. Os detalhes são abordados no conteúdo relacionado ao Inter-
net Explorer.
* Opções de Energia – Apresenta ao usuário as opções para gerenciamento de energia e tam-
bém opções em relação à bateria para notebooks. O Windows traz três planos de energia, Equi-
librado (padrão), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes
planos existem inúmeras configurações, como: Esmaecer vídeo (somente notebooks), Desligar
vídeo, Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opções de Indexação – Traz opções de configuração do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e então, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opções de Pasta – Função idêntica a clicar Organizar e escolher a opção “Opções de pasta e
pesquisa” no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configurações no Windo-
ws Explorer. As mais comuns são utilizadas na guia “Modo de Exibição” e são elas: “Ocultar as
extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e “Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas”.
* Personalização – Permite alteração nas configurações da Área de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteção de Tela, Ícones da Área de Trabalho entre outros.
** Programas e Recursos – Esse ícone possibilita a ativação ou desativação do componentes no
Windows e a desinstalação de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que vem
com o Windows 7 é um componente, e não um programa. Desta forma, para retirá-lo do com-
putador é necessário desativar o recurso Internet Explorer.
* Programas Padrão – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Programas
Padrão”. Utilizado para escolher o programa que irá ser utilizado, quando um documento ou
link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extensão .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
* Recuperação – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Fer-
ramentas do Sistema e escolher a opção “Restauração do Sistema”. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
* Região e Idioma – Permite configurações do formato de data, hora e moeda e configuração
do layout do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra Ç).
** Sistema – Ícone bastante importante pois traz várias informações. Permite identificar a edi-
ção do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64 bits),
permite identificar se o computador pertence à uma rede corporativa ou rede doméstica (do-
mínio ou grupo de trabalho), traz informações sobre a quantidade de memória RAM e o nome
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do processador. Nesse ícone também temos acesso ao “Gerenciador de Dispositivos” (traz uma
lista de todos os componentes de hardware instalados no computador), ou “Configurações re-
motas” (local onde se configura a Assistência Remota e Área de Trabalho Remota, configura-
ções que definem se o acesso remoto será permitido ou não e os usuários que terão acesso),
“Proteção do sistema” (gerenciamento das configurações da Recuperação do Sistema, aborda-
do anteriormente nesta apostila) e “Configurações Avançadas do sistema” (onde existem confi-
gurações relacionadas à Desempenho, Perfis do Usuário e Inicialização e Recuperação).
Soluções de Problemas – Permite verificar a funcionalidade de “Programas”, “Hardware e
Sons”, “Rede e Internet” e “Sistema e Segurança”. Para cada um destes 4 componentes existem
assistentes que irão conduzir o usuário para testar os itens relacionados.
Som – Ícone bem simples que contém apenas informações sobre os dispositivos de áudio e
permite testar o alto-falante e o microfone.
Teclado – Permite ajustar configurações relacionadas ao teclado como o tratamento para repe-
tições de caracteres, e a intermitência com que o cursor fica piscando. Não é neste ícone que se
altera o layout do teclado, isso é feito no ícone “Região e Idioma”.
Telefone e Modem – Mostra os modens instalados no computador e permite definir o código
de área (051 para Porto Alegre) e outras regras de discagem (tecla para discagem externa e
outros).
Vídeo – Traz a opção de aumentar o tamanho de todos os itens da Área de Trabalho de 100%
para 125% e eventualmente 150%. Também apresenta atalhos para os itens “Ajustar resolu-
ção”, “Calibrar a cor”, “Alterar configurações de vídeo” e “Ajustar texto ClearType”.
* Windows Defender – O Windows 7 já vem com uma ferramenta de anti-spyware instalada,
que se chama Windows Defender. Nesse ícone podemos fazer as configurações da ferramenta.
* Windows Update – O Windows Update é o nome do processo de atualização do sistema ope-
racional, Nesse ícone, pode-se ativar ou desativar a instalação das atualizações e também defi-
nir a agenda de instalação das mesmas.
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Edições
O Windows 10 foi lançado em 29 de julho de 2015 e tem atualização gratuita para todos os usu-
ários de Windows 7 e Windows 8/8.1 até 29 de julho de 2016.
O Windows 10 possui três edições (Windows 10 Home, Windows 10 Pro e Windows 10 Enter-
prise). A edição Home é destinada ao usuário doméstico e as edições Pro e Enterprise são vol-
tadas ao ambiente empresarial. Também há uma versão para rodar em smartphones, chamada
de Windows 10 Mobile, que tem lançamento previsto para o início do ano de 2016.
Principais Novidades
Cortana no ambiente de trabalho: você agora pode usar a assistente-pessoal nascida no Windo-
ws Phone em seu desktop, usando comandos de voz. É importante observar que, no momento,
ela só entende comandos ditos na língua inglesa – ainda assim, você já pode se divertir pedindo
que ela pesquise alguma informação, insira algum evento em seu calendário e muito mais;
Novo Menu Iniciar: você notará algumas mudanças visuais no Menu Iniciar, que mescla o me-
lhor dos dois mundos (Windows 7 e Windows 8/8.1). Agora é possível expandi-lo para que ele
ocupe maior parte da tela;
Novo app de configurações: simplificado e intuitivo, ele facilita o seu trabalho na hora de con-
figurar o seu computador. Ele foi desenvolvido para substituir o antigo Painel de Controle que
será removido completamente do sistema em sua próxima atualização, e conta com um con-
junto de ícones inéditos;
Aplicativos universais redesenhados: programas como Pessoas, Outlook, Loja, Fotos e Mapas
tiveram seu design totalmente remodelados; além dos aplicativos Música e Vídeo foram substi-
tuídos pelo Groove Música e pelo Filmes e TV, respectivamente;
Conexão wireless de áudio e vídeo: o Windows 10 torna mais fácil a conexão entre seu compu-
tador e dispositivos sem fio como caixas de som Bluetooth e televisores compatíveis com a tec-
nologia Miracast (nome dado pela WiFi Alliance para o padrão de comunicação sem fios entre
dispositivos móveis (smartphones, tablets e computadores) e HDTVs).
Novo app do Xbox: veja as atividades de seus amigos, poste na sua timeline, veja vídeos de
gameplay em DVR, faça streaming dos seus jogos diretamente para o PC ou tablet rodando o
Windows 10, bata papo com seus amigos da Xbox Live entre outras funcionalidades.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_10
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Menu Iniciar
O Menu Iniciar foi totalmente redesenhado. Ele é composto pelo painel da esquerda com as op-
ções “Todos os aplicativos”, “Ligar/Desligar”, “Configurações”, “Explorador de Arquivos”, um espa-
ço para mostrar as últimas aplicações instaladas, um espaço para mostrar as aplicações mais usa-
das e bom no topo, o nome do usuário. O Painel da Direita é composto por “Blocos” ou “Apps”.
Os Apps podem ser redimensionados (pequeno, médio, largo, grande) e movidos para qualquer lu-
gar que você desejar. Eles também podem ser organizados em grupos (Ex.: Aplicativos Office 2013,
Executar e explorar). Para incluir novos apps, você pode instalar aplicativos da Loja, ou arrastar os
atalhos dos aplicativos já instalados que aparecem no painel da esquerda. O painel da direita pode
ser redimensionado tanto no sentido vertical como no sentido horizontal. Os gadgets do Windows 7
não estão disponíveis no Windows 10; foram substituídos pelos “Apps” do Menu Iniciar.
Pesquisar
Explorador de Arquivos
O Windows Explorer teve seu nome alterado para Explorador de Arquivos. Além disso, ele tem
o formato parecido com o Microsoft Office, com o menu “Arquivo”, “Guias” e “Faixas de Op-
ções”. As funções mais usadas estão na guia “Exibir”. Nesta guia, encontramos os modos de
exibição do Windows 7, que agora são chamados de “Layout”, e duas opções usadas para exibir
“Extensões de nomes de arquivos” e “Itens ocultos”.
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Opções de Logon
Ao finalizar a instalação do Windows 10, o usuário deve escolher se efetuará o logon com uma
conta criada localmente ou utilizará sua conta da Microsoft (@hotmail.com, por exemplo). Ao
usar uma conta da Microsoft, o usuário terá acesso automático para armazenar informações na
nuvem (OneDrive) e terá sua conta de e-mail já configurada.
Painel de Controle
O Painel de Controle no Windows 10 possui o mesmo formato (8 categorias, ícones grandes
ícones pequenos), mas alguns ícones foram incluídos em relação ao Windows 7.
Novos ícones: Histórico de arquivos (substitui a função Versões Anteriores), Infravermelho (ge-
renciamento do hardware e configurações para Infravermelho) e Windows To Go (permite ins-
talação do Windows em um pendrive). O ícone “Região e Idioma” do Windows 7 foi separado
em dois ícones com os nomes “Idioma” e “Região”.
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Elimine as distrações – Não deixe a Internet atrapalhar uma boa leitura. O recurso Modo de
Exibição de Leitura elimina conteúdo que distrai sua atenção. Você só lê o que deseja.
Tudo o que é seu em um único local Chega de procurar arquivos baixados ou sites marcados. O
Hub permite o acesso com um clique a itens favoritos, arquivos baixados, listas de leituras e
mais. O Hub é acionado pelo ícone e contém os ícones “Favoritos” “Lista de leitura”,
“Histórico” e “Downloads”
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“ Esse material é uma coletânea de informações sobre o Microsoft Word com intuito de ajudar
você a estudar para Concursos Públicos. Diversos trechos deste material foram retirados das
ajudas e do site de suporte de diversas versões do Microsoft Office, que podem ser acessados
para maiores informações (https://support.office.com/pt-br/). ”
A nova interface de usuário do Office Fluent no Word 2013 parece muito diferente da interface
do usuário do Word 2003. Os menus e as barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa
de Opções e pelo modo de exibição Backstage. Para os novos usuários do Word, a interface é
muito intuitiva. Para os usuários do Word mais experientes, a interface requer um pouco de
reaprendizado.
A nova Faixa de Opções, um componente da interface do usuário do Office Fluent, agrupa suas
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais frequência estão facilmente acessíveis.
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No Word, você pode até personalizar essa Faixa de Opções para que os comandos usados com
frequência fiquem juntos.
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Ao clicar na guia Arquivo, você vê muitos dos mesmos comandos básicos que via quando
clicava no Botão Microsoft Office ou no menu Arquivo nas versões anteriores do Microsoft
Office. Você encontrará Abrir, Salvar e Imprimir, bem como uma nova guia modo de exibição
Backstage chamada Salvar e Enviar, que oferece várias opções de compartilhamento e envio de
documentos.
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Se você salvar o documento no formato de arquivo padrão .docx, os usuários do Microsoft
Word 2003, Word 2002 e Word 2000 terão de instalar o Pacote de Compatibilidade do
Microsoft Office para Formatos de Arquivo Open XML do Word, Excel e PowerPoint para abrir
o documento. Como alternativa, você pode salvar o documento em um formato que possa
ser aberto diretamente nas versões anteriores do Word — mas a formatação e layout que
dependem dos novos recursos do Word 2013 podem não estar disponíveis na versão anterior
do Word.
5. Na lista Salvar como tipo, clique em Documento do Word 97-2003. (Isso altera o formato
do arquivo para .doc.)
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.docx ou .doc, poderá usar formatos como texto simples (.txt), Formato Rich Text (.rtf), Texto
OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).
PDF e XPS são formatos que as pessoas podem ler em uma variedade de softwares disponíveis.
Esses formatos preservam o layout de página do documento.
Páginas da Web: As páginas da Web são exibidas em um navegador da Web. Esse formato
não preserva o layout da página do seu documento. Quando alguém redimensionar a janela
do navegador, o layout do documento será alterado. Você pode salvar o documento como
uma página da Web convencional (formato HTML) ou como uma página da Web de arquivo
único (formato MHTML). Com o formato HTML, quaisquer arquivos de suporte (tais como
imagens) são armazenados em uma pasta separada que é associada ao documento. Com o
formato MHTML, todos os arquivos de suporte são armazenados junto com o documento em
um arquivo.
2. Clique em Novo.
Geralmente é mais fácil criar um novo documento usando um modelo do que começar de uma
página em branco. Os modelos do Word estão prontos para serem usados com temas e estilos.
Tudo o que você precisa fazer é adicionar seu conteúdo.
Sempre que você iniciar o Word 2013, você poderá escolher um modelo da galeria, clicar em
uma categoria para ver os modelos contidos nela ou procurar mais modelos online. (Se você
preferir não usar um modelo, basta clicar em Documento em branco.)
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Para analisar melhor qualquer modelo, basta clicar nele para abrir uma visualização maior.
A Guia Página Inicial contempla várias ferramentas, que em tese são as mais utilizadas, dividida
em 5 grupos:
Fonte
Área de Transferência
Estilo
Parágrafo
Edição
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ÁREA DE TRANSFERÊNCIA
A Área de Transferência do Office permite que você colete texto e itens gráficos de qualquer
quantidade de documentos do Office ou outros programas para, em seguida, colá-los em
qualquer documento do Office. Por exemplo, você pode copiar parte do texto de um documento
do Microsoft Word, alguns dados do Microsoft Excel, uma lista com marcadores do Microsoft
PowerPoint ou texto do Microsoft Internet Explorer, voltando para o Word e organizando alguns
ou todos os itens coletados em seu documento do Word.
A Área de Transferência do Office funciona com os comandos Copiar e Colar padrão. Basta
copiar um item para a Área de Transferência do Office para adicioná-lo à sua coleção (24 itens).
Depois, cole-o em qualquer documento do Office a qualquer momento. Os itens coletados
permanecerão na Área de Transferência do Office até que você saia dele.
Você pode acessar os comandos de Recortar (CTRL + X),
Copiar (CTRL + C) e Colar (CTRL + V) no Grupo Área de
Transferência da guia Início.
Para acessar o painel da área de transferência clique no
canto inferior direito do grupo Área de Transferência.
É po