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Pára-raios: Aplicação em Subestações

Jorge Luiz De Franco

REP – Lima – 18 a 20 de Novembro, 2013

November 15, 2013


Seminário Técnico
Aplicação de Pára-raios em Subestações
• Função dos pára-raios nos sistemas elétricos.
• Sobretensões – Breve revisão.
• Coordenação do isolamento – Breve revisão - Método determinístico.
• Aspectos construtivos e tecnológicos dos pára-raios para SE´s.
• Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações.
– Seleção das características dos pára-raios de ZnO.
– Seleção das características de suportabilidade da isolação para os
equipamentos elétricos.
– Análise e avaliação da Coordenação do Isolamento.
• Ensaios em pára-raios.

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Função dos pára-raios nos sistemas elétricos

• Limitar as sobretensões transitórias nos


terminais dos equipamentos / sistemas a
níveis pré estabelecidos, de modo que
após a ocorrência dessas sobretensões Tensão com PR´s

a isolação dos sistemas / equipamentos Onda plena de


não fique com as suas características impulso atmosférico

comprometidas.
• Pára-raios protegem os equipamentos /
sistemas de danos e/ou falhas na
isolação após a ocorrência de distúrbios Tensão na isolação sem
a presença de PR´s
nos sistemas elétricos responsáveis
pelas sobretensões transitórias.

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Função dos pára-raios nos sistemas elétricos
Procedimentos para seleção e aplicação em SE´s
• Seleção das características dos pára-raios a partir das informações
do sistema e determinação das suas características de proteção

• Seleção das características de suportabilidade da isolação para os


equipamentos elétricos.

• Análise e avaliação da Coordenação do isolamento

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Sobretensões – Breve Revisão

• Definição – IEC 60.071-1 – Ed. 8.0 / 2006:


– Qualquer tensão entre fase e terra, ou entre fases, cujo valor de
crista excede o valor de crista deduzido da tensão máxima do
equipamento (Um.2 / 3 ou Um.2, respectivamente).
– Entende-se por tensão máxima de um equipamento, a máxima
tensão de linha eficaz que pode ser mantida em condições normais
de operação, em qualquer instante.
• Classificação: de acordo com a forma de onda, duração e seus
efeitos sobre a isolação ou dispositivos de proteção, as tensões e
sobretensões são divididas em:
– Tensões contínuas
– Sobretensões temporárias
– Sobretensões transitórias

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Sobretensões – Breve Revisão
Classificação das sobretensões

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões temporárias
• Sobretensão oscilatória entre
fase-terra ou entre fases e de
longa duração, não amortecidas
ou fracamente amortecidas.
• Pode originar-se de faltas,
operações de chaveamento
(como por exemplo rejeição de
carga), condições de
ressonância, não linearidades
(ferro-ressonâncias), efeito
Ferranti ou por uma combinação •1
dessas.

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões temporárias

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões temporárias

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões transitórias
• Sobretensões de curta duração de poucos milissegundos ou menos,
oscilatórios ou não oscilatórios e geralmente fortemente amortecidas.

– Sobretensões de frente lenta (usualmente associadas a eventos de


manobras nos sistemas elétricos)

– Sobretensões de frente rápida (usualmente associadas a descargas


atmosféricas)

– Sobretensões de frente muito rápida (SIG e eventos muito rápidos)

– Sobretensões combinadas

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões transitórias de frente lenta
• Energização e religamento de linhas.
• Aplicação e eliminação de faltas.
• Rejeição de carga.
• Energização de transformadores.
• Chaveamento de correntes capacitivas e indutivas.
• Descargas atmosféricas incidindo nos condutores fase distantes do
ponto considerado.

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões transitórias de frente rápida
• Sobretensões de frente rápida normalmente se originam de:
– Descargas atmosféricas incidindo diretamente nas linhas aéreas,
em seus condutores fase, nos cabos pára-raios ou nas estruturas;
ou por descargas à terra ou em estruturas próximas à linha
considerada (sobretensôes induzidas).
– Descargas atmosféricas afetando diretamente as subestações.
– Operações de manobra e faltas.
• O efeito da severidade das sobretensões devido às descargas
atmosféricas sobre os equipamentos de uma subestação e suas
taxas de ocorrência depende principalmente: do desempenho das
linhas aéreas conectadas a subestação frente às descargas
atmosféricas; do arranjo físico da subestação, seu tamanho e,
em particular, do número de linhas conectadas.
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Função dos pára-raios nos sistemas elétricos
Sobretensões transitórias

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Sobretensões – Breve Revisão
Sobretensões transitórias

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Função dos pára-raios nos sistemas elétricos

• Pára-raios são utilizados para proteger os equipamentos e os sistemas


elétricos contra os efeitos das sobretensões transitórias através da
redução das tensões nos terminais dos equipamentos a níveis pré-
estabelecidos, abaixo das tensões suportáveis da isolação desses
equipamentos / sistemas, evitando desta forma riscos de danos e/ou
falhas na isolação após a ocorrência dessas sobretensões.

• As amplitudes das tensões transitórias máximas nos terminais dos


equipamentos protegidos são calculadas a partir das características de
proteção oferecidas pelos pára-raios (níveis de proteção) e das
distâncias elétricas entre os pára-raios e os equipamentos a serem
protegidos.

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Função dos pára-raios nos sistemas elétricos
Nível de Proteção dos pára-raios

1200

1000
Tensão Residual (kV)

800

600

400

200

0
10 100 1000 10000 100000

Corrente (A)

Switching impuse (maximum) Lightning (maximum) Steep current (maximum)

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Função dos pára-raios nos sistemas elétricos
Efeito da distância elétrica

Distância → VT

800

Lightning overvoltage (kVcr)


700
600
500
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Distance (m)
LIWV Lightning Overvoltage LIWV / 1.2

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Coordenação do Isolamento – Breve Revisão
Método determinístico
• Coordenação do Isolamento:
– Se baseia na seleção da suportabilidade da isolação dos
equipamentos / sistemas elétricos consistente com as
sobretensões transitórias esperadas, de modo a se obter um risco
de falha aceitável.

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Coordenação do Isolamento – Breve Revisão
Método determinístico

Margem de Proteção:

TSIACF TSNIA TSNIM


MP1  MP2  MP3 
NPFO  V1 NPIA  V2 NPIM

TSIACF Tensão suportável de impulso atmosférico cortado na frente


NPFO Nível de proteção do PR para frente de onda (Ures @ In – 1 µs)
TSNIA Tensão suportável normalizada de impulso atmosférico
NPIA Nível de proteção do PR a impulso atmosférico (Ures @ In – 8/20 µs)
TSNIM Tensão suportável normalizada de impulso de manobra
NPIM Nível de proteção do PR a impulso de manobra (Ures @ Im – 30/60 µs)

V Tensão a ser adicionada devido ao efeito da distância elétrica


entre o pára-raios e os equipamentos a serem protegidos

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Coordenação do Isolamento – Breve Revisão
Método determinístico

TSNIA - BIL
PM ≥ 1,20
VMAX
NPIA PR
TSNIM - BSL
PM ≥ 1,15
VMAX
NPIM PR

VMAX t   VRES t   V t 

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Aplicação de pára-raios

Subestações Redes de distribuição Linhas de Transmissão

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Aplicação de pára-raios em subestações

• Apesar do aumento significativo no número de pára-raios de ZnO


sem centelhadores recentemente instalados, ainda existe uma
quantidade significativa de pára-raios de SiC instalados nos sistema
elétrico brasileiro, sendo que muitos dessas pára-raios apresentam
tempo médio de operação superiores a 30 anos. Tal cenário
evidencia a necessidade:
– Substituição de uma quantidade significativa de pára-raios de SiC
por pára-raios novos de ZnO - confiabilidade dos sistemas.
– Necessidade de uma melhor relação entre benefício e custo para a
aquisição de novos equipamentos.
– Especificações Técnicas para os pára-raios mais adequadas às
reais necessidades dos sistemas

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Aplicação de pára-raios em subestações

• Novos projetos e ampliação de Subestações.


• Substituição dos pára-raios de SiC atualmente instalados e
apresentando tempos médios de operação superiores a 30 anos por
pára-raios de ZnO.
• Aplicação de pára-raios com invólucros de porcelana e
poliméricos, com uma tendência de crescimento significativo do
mercado de pára-raios poliméricos a partir do final da década de 90.

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Aspectos construtivos e tecnológicos

• Centelhadores com dielétrico de ar (A)

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Centelhadores com dielétrico de ar
• Subestação COPEL – 230 kV

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Aspectos construtivos e tecnológicos

• Centelhadores com dielétrico de ar (A)


• Pára-raios de Carbeto de Silício (SiC) com centelhadores invólucro
de porcelana (B, C)

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios de Carbureto de Silício (SiC)
• Constituídos basicamente por um
conjunto de resistores não-lineares
a base de Carbeto de Silício (SiC)
em série com um conjunto de
centelhadores limitadores de
corrente.

• Pára-raios de SiC com centelhador ativo em formato ”zig-zag”

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Aspectos construtivos e tecnológicos

• Centelhadores com dielétrico de ar (A)


• Pára-raios de Carbeto de Silício (SiC) com centelhadores invólucro
de porcelana (B, C)
• Pára-raios de Óxido de Zinco sem centelhadores com invólucros de
porcelana e polimérico (D)

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios de Óxido de Zinco (ZnO)
• Constituídos basicamente por um conjunto de resistores não-lineares
de Óxido de Zinco (ZnO).

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios de Óxido de Zinco (ZnO)
• Os blocos de resistência não-lineares a base de ZnO são constituídos
de um material cerâmico denso, com um elevado grau de não-
linearidade na sua característica “tensão - corrente”.

• A ausência dos centelhadores deve-se a essa elevada não-


linearidade.

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Comparação de desempenho PR´s SiC x ZnO

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Comparação de desempenho PR´s SiC x ZnO

Pára-raios de ZnO Pára-raios de SiC

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios de ZnO - Características construtivas

Porcelana Polimérico
Coluna única Série- Paralelo
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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana
• Ensaio de tensão suportável do invólucro (IEC 60.099-4)

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana
• Ensaio de tensão suportável do invólucro (IEC 60.099-4)
– Para impulsos atmosféricos:
• Tensão de ensaio igual a 1,3 x Nível de proteção para impulso
atmosférico do pára-raios (IEC 60.099-4).
– Para impulsos de manobra:
• Pára-raios de 10 kA e 20 kA com Ur ≥ 200 kV (IEC 60.099-4)
• Tensão de ensaio igual a 1,25 x Nível de proteção para impulso
de manobra do pára-raios.
– A frequência industrial:
• Pára-raios de 1,5 kA; 5 kA; 10 kA; e 20 kA com Ur < 200 kV
• Tensão de ensaio (valor de crista) igual a 1,06 x Nível de proteção
para impulso de manobra do pára-raios.

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana
• Mecanismos de alívio de
sobrepressão devem ser
incorporados dentro das
flanges terminais, de modo a
evitar a fragmentação ou a
explosão dos pára-raios em
caso de uma eventual falha.

Icc

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana
• Ensaio de curto-circuito

100 % ≈ 50 % ≈ 25 %

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana
• Ensaio de curto-circuito

• Diâmetro do círculo de ensaio aumentado em 20 %


• Partes com até 60 g são permitidas fora do círculo de ensaio

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucros de porcelana
• Ensaio de curto-circuito

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios de ZnO - Características construtivas

Porcelana Polimérico
Coluna única Série- Paralelo
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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipos construtivos

1 Invólucro polimérico
(Silicone, EPDM ou
liga EPDM/Silicone)
2 Tubo de fibra de vidro
reforçado (FRP)
3 Flanges metálicas
4 Coluna de blocos de
Óxido de Zinco (ZnO)
5 Espaçamento de ar
interior do pára-raios

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipos construtivos

1 Invólucro polimérico
(Silicone, EPDM ou
liga EPDM/Silicone)
2 Tubo de fibra de vidro
reforçado (FRP)
3 Flanges metálicas
4 Coluna de blocos de
Óxido de Zinco (ZnO)
5 Espaçamento de ar
interior do pára-raios

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo Hollow-Core

1 - Diafragma de alívio de
sobrepressão
2 – Mola de compressão
3 – Meio interno (ar sêco)
4 – Blocos espaçadores de alumínio
5 - Invólucro polimérico de silicone
6 - Coluna de blocos de ZnO
7 - Anel de fixação
8 - Tubo reforçado de fibra de vidro
9 - Flange metálica (alumínio)

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico

Pára-raios polimérico - 420 kV utilizado como isolador de


pedestal (Station Post) - EnBW - Alemanha
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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipos construtivos

1 Invólucro polimérico
(Silicone, EPDM ou
liga EPDM/Silicone)
2 Tubo de fibra de vidro
reforçado (FRP)
3 Flanges metálicas
4 Coluna de blocos de
Óxido de Zinco (ZnO)
5 Espaçamento de ar
interior do pára-raios

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Wrap”

1 1 - Terminal de linha
2 2 - Flange metálica
3 3 - Bloco metálico de alumínio
(terminação)
4 – Encapsulamento dos blocos em um
4 tubo de fibra de vidro (wrapping)
5 - Invólucro polimérico de silicone
5 6 - Espaçadores metálicos
6
7 - Coluna de blocos de ZnO
7

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Wrap”

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Wrap”

Pára-raios tipos HSR,


2HSR e 3HSR

Corrente de descarga nominal de


10 kA, classe 2 de descarga de
linhas de transmissão, faixa de
tensão de 6 a 132 kV, coluna
única.

Construção pelo processo de


injeção da borracha de silicone
sobre o núcleo do pára-raios.

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico

Sistema de 88 / 138 kV – AES Eletropaulo


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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico

Sistema de 110 kV - Estônia

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipos construtivos

1 Invólucro polimérico
(Silicone, EPDM ou
liga EPDM/Silicone)
2 Tubo de fibra de vidro
reforçado (FRP)
3 Flanges metálicas
4 Coluna de blocos de
Óxido de Zinco (ZnO)
5 Espaçamento de ar
interior do pára-raios

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design

page 55 / November 15, 2013


Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design – Ensaio de curto-circuito

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design

Pára-raios tipo PAA


Corrente de descarga nominal - 10 kA,
Classe 2 de descarga de linhas de
transmissão (4,1 kJ / kV)
Faixa de tensão de 3 a 120 kV
Corrente de curto-circuito: 40 kA
SLL = 0,25 kN.m / SSL = 0,35 kN.m

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design

Pára-raios tipo PBA


Corrente de descarga nominal - 10 kA,
Classe 2 de descarga de linhas de
transmissão (6,4 kJ / kV)
Faixa de tensão de 3 a 192 kV
Corrente de curto-circuito: 65 kA
SLL = 0,6 kN.m / SSL = 1,0 kN.m

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Tipo “Gaiola” – Cage design

Pára-raios tipo PCA


Corrente de descarga nominal - 10 kA
Classe 3 de descarga de linhas de
transmissão (7,8 kJ / kV)
Faixa de tensão de 18 a 360 kV
Corrente de curto-circuito: 65 kA
SLL = 2,0 kN.m / SSL = 2,5 kN.m

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico

Sistema de 230 kV - CHESF

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico

Sistema de 230 kV - CHESF

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios de ZnO - Características construtivas

Porcelana Polimérico
Coluna única Série- Paralelo
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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Configuração Série – Paralelo:

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Crescimento significativo do número de pára-raios poliméricos
instalados, em especial para sistemas até 245 kV.
• Devido as características construtivas dos pára-raios com invólucro
de porcelana, em caso de falha do pára-raios ocorre a passagem da
corrente de falta do sistema, com a formação de gases de alta
pressão que tendem a provocar a fragmentação do invólucro ou até
mesmo a explosão do pára-raios, caso este não possua um
dispositivo de alívio de alta pressão.
• Os dois grandes maiores problemas verificados nos pára-raios ao
longo do tempo (perda de estanqueidade e fragmentação / explosão
do invólucro) vêm sendo bastante minimizados pela utilização de
pára-raios com invólucro polimérico.

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• Os projetos de pára-raios sem espaçamento interno de ar não
necessitam de dispositivos de alívio de sobrepressão:
– Projetos dimensionados de forma que os pára-raios devem suportar
mecanicamente os efeitos de uma corrente de curto-circuito sem
desprendimento dos elementos de ZnO, no caso de uma eventual
falha do pára-raios.
– Projetos mais simples e de menor custo.

• Melhor desempenho dos pára-raios poliméricos, especialmente os de


silicone, sob condições de poluição, devido as características do
material polimérico e a maior distância de escoamento do invólucro
polimérico comparada aos de porcelana de mesmo comprimento.

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Pára-raios com invólucro polimérico
• A maior distância de escoamento do invólucro polimérico para um
mesmo comprimento, permite geralmente a montagem de pára-raios
com invólucros de menor comprimento, facilitando a montagem.
• Melhor capacidade de dissipação de calor, melhorando as
propriedades térmicas e a capacidade de absorção de energia.
• .Melhor distribuição de tensão ao longo do pára-raios, minimizando o
efeito das maiores solicitações elétricas sobre os elementos de
ZnO montados próximos aos terminais AT.

• Necessidade de cuidados em relação aos requisitos mecânicos e ao


comportamento sob condições de poluição quando da aplicação em
Alta e Extra Tensão (efeito do campo elétrico radial).

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Contadores de descargas - eletromecânico

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Contadores de descargas - eletromecânico
• Detalhes de um projeto de contador de descargas eletromecânico

1 - Caminho principal da
corrente - Enrolamento
primário
2 - Núcleo toroidal
3 - Enrolamento secundário
4 - Parte eletrônica
5 - Contador de operações
(mecânico)

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Contadores de descargas - eletrônico

1.Strike Detected
2.Surge amplitude &
width measured Remote
and time stamp Server
recorded 6. Data uploaded to
3. Data transmitted server via GPRS
to PAC-G using if available on
Zigbee protocol Laptop or else by
5.Download stored connecting the
data using Laptop Laptop to the
internet

4. Surge data processed and


stored for manual retrieval
later

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Aspectos construtivos e tecnológicos
Contadores de descargas - eletrônico

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Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações
• Seleção das características dos pára-raios a partir das informações
do sistema e determinação das suas características de proteção:
– Regime permanente: COV (MCOV) e tensão nominal
– Características de proteção: níveis de tensão residual
– Requerimentos de energia & definição da classe de DLT
– Requerimentos de curto-circuito
– Condições ambientais

• Seleção das características de suportabilidade da isolação para os


equipamentos elétricos.

• Análise e avaliação da Coordenação do isolamento

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Sobretensões de frente
Contaminação e rápida e de frente lenta
Condições ambientais
Voltage

U rw
Sobretensões
temporárias
Up
Tensão de operação
contínua

Uc

t1
Time

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Condição 1 – Seleção da tensão nominal Ur com base na máxima
tensão de operação do sistema: definição da tensão de operação
contínua do pára-raios (COV)

U max
Ur1  K 
3

U rated
K
MCOV

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Condição 2 – Seleção da tensão nominal Ur com nas características
das sobretensões temporárias (amplitudes e duração)
• Necessidade de conhecer às sobretensões temporárias do sistema
• Em sistemas com Umax ≤ 245 kV, em geral as faltas são responsáveis
pelas máximas amplitudes das sobretensões temporárias. No
entanto, sobretensões devido a ferro-ressonância também devem ser
consideradas.
– O tipo de falta mais comum que aparece em um sistema é o curto-
circuito fase-terra. A elevação de tensão nas fases sãs está
diretamente relacionada com o tipo de falta e com o tipo de
aterramento do neutro do sistema no ponto em consideração.
– A duração da sobretensão corresponde a duração da falta.

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Para faltas fase-terra:

TOV  K U MAX
• TOV Amplitude da sobretensão no ponto considerado.
•K Fator de aterramento.
• Umax Máxima tensão fase-terra de operação do sistema antes da
ocorrência da falta.

 3  Z0  Z0 Impedância de seqüência
 Z1 
K  0,5    j 3 zero do sistema: Z0 = R0 + jX0
2 0 Z  Z1 Impedância de seqüência + do
 Z1  sistema: Z1 = R1 + jX1

page 76 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Para sistemas com neutro efetivamente aterrado (0  X0 / X1  3 e 0 
R0 / X1  1) o fator de aterramento é inferior a 1,4.
– A duração das sobretensões devido a uma falta fase-terra para um
sistema efetivamente aterrado é normalmente inferior a 0,2 s em
caso de proteção de linha e de 1 s para proteção de “Back-up”.
• Para sistemas com neutro isolado, ou aterrado por impedância, as
sobretensões nas fases sãs podem exceder à tensão fase-fase do
sistema. Isto se deve ao fato de que esse tipo de sistema é acoplado
à terra através de suas capacitâncias parasitas..
– Neste caso, a duração da falta pode ser de poucos segundos a
algumas horas, em função da corrente de falta bem como do
dispositivo de detecção / abertura da falta.

page 77 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Condição 2 – Seleção da tensão nominal Ur com nas características
das sobretensões temporárias (amplitudes e duração)
• Necessidade de conhecer às sobretensões temporárias do sistema

Tipo de Sistema Caracterização Fator de


Aterramento (K)
A Multi aterrado ≤1,30
B Eficazmente ≤1,40
aterrado
C Não eficazmente 1,73
aterrado
D Isolado ≥ 1,73 (1,90)

page 78 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Condição 2 – Seleção da tensão nominal Ur com nas características
das sobretensões temporárias (amplitudes e duração)
– Suportabilidade às sobretensões temporárias versus tempo

1.30
Prior Energy 600C - 4,50 kJ/kV
1.25 No prior Energy - 60C
TOV
Ur2 
Prior Energy 60C - 2,25 kJ/kV
1.20

1.15
K2
U/Ur

1.10

1.05

1.00 TOV
0.95 K2 
0.90 U rated
0.10 1.00 10.00 100.00 1000.00
Time (s)

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal
• Para um mesmo projeto de pára-
raios é possível reduzir as
características de proteção dos
pára-raios a partir da redução da
tensão nominal.
UNOMINAL

TOV PR TOV 2
TOV 1
COV
VMAX

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Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Tensão do sistema (fase-fase)
– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV
– Caso 1: sistema aterrado: TOV = 198 kV (1,4 pu) - 1 s
– Caso 2: sistema de alta impedância: TOV = 219 kV (1,55 pu) - 1 s
– Caso 3: sistema isolado: TOV = 245 kV (1,73 pu) - 1 s
– Caso 4: condição geral: TOV = 184 kV (1,3 pu) - 10 s

• Para uma primeira avaliação:

U rated
K  1.25
MCOV

page 81 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Tensão do sistema (fase-fase)
– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV

Um
Ur1  K1  MCOVmin  1,25 
3

245
Ur1  1,25   176,8kV
3

page 82 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Tensão do sistema (fase-fase)
– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV
– Caso 1: sistema aterrado: TOV = 198 kV (1,4 pu) - 1 s

TOV
Ur2 
K2

198
Ur2   172,2kV
1.15

page 83 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Tensão do sistema (fase-fase)
– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV
– Caso 2: sistema de alta impedância: TOV = 219 kV (1,55 pu) - 1 s

TOV
Ur2 
K2

219
Ur2   190.4kV
1.15

page 84 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Tensão do sistema (fase-fase)
– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV
– Caso 3: sistema isolado: TOV = 245 kV (1,73 pu) - 1 s

TOV
Ur2 
K2

245
Ur2   213.0kV
1.15

page 85 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Tensão do sistema (fase-fase)
– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV
– Caso 4: condição geral: TOV = 184 kV (1,3 pu) - 10 s

TOV
Ur2 
K2

184
Ur2   170.4kV
1.08

page 86 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Seleção da tensão nominal - Exemplo
• Resumo dos resultados:

• Tensão do sistema (fase-fase)


– Tensão nominal: 230 kV
– Máxima tensão do sistema: 245 kV
– Caso 1 - Ur1 = 176.8 kV / Ur2 = 172.2 kV ▬ Ur ≥ 177 kV
– Caso 2 - Ur1 = 176.8 kV / Ur2 = 190.4 kV ▬ Ur ≥ 190 kV
– Caso 3 - Ur1 = 176.8 kV / Ur2 = 213.0 kV ▬ Ur ≥ 213 kV
– Caso 4 - Ur1 = 176.8 kV / Ur2 = 170.4 kV ▬ Ur ≥ 177 kV

page 87 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Classificação dos pára-raios
• IEC 60.099-4
– Classe de descarga de linhas de transmissão: 1 - 5
• Corrente de descarga nominal de 10 kA: Classes 1, 2 & 3
• Corrente de descarga nominal de 20 kA: Classes 4 & 5

• ANSI IEEE Std. 62.11


– Classe intermediária: 5 kA
– Classe estação: 10 kA / 15 kA / 20 kA

page 88 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Requerimentos de Energia
• Dois aspectos a serem considerados:
– Integridade mecânica dos blocos de ZnO
• Capacidade de absorção de energia intrínseca

– Estabilidade térmica do pára-raios completo


• Capacidade de absorção de energia térmica

page 89 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Requerimentos de Energia

• Definição dos requerimentos de energia para os pára-raios


– IEC 60.099-4: definição da classe de descarga de LT´s
– ANSI IEEE Std. C62.11: Classe estação ou intermediária

• Requerimento por descargas atmosféricas


• Requerimentos por eventos de manobra:
– Energização e religamento de linhas longas
– Manobra de bancos de capacitores ou Cabos através de disjuntores
que permitam o reacendimento ”restrike’’

page 90 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Requerimentos de Energia

page 91 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Requerimentos de Energia
• Necessidade de se avaliar as reais condições dos pára-raios com
relação as energias a serem absorvidas por estes, durante a
ocorrência de sobretensões transitórias.
• Possibilidade, em alguns casos, de redução da capacidade de
absorção de energia dos pára-raios, com redução significativa nos
preços finais desses equipamentos, otimizando a relação benefício x
custo.
• Definição dos pára-raios a partir da capacidade de absorção de
energia ao invés de se definir somente a classe de descarga de
linhas de transmissão.

page 92 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Requerimentos de Energia

page 93 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais
• A característica de proteção de um dado tipo de pára-raios depende do
tipo de bloco utilizado no projeto do pára-raios e deve ser comparada
com os níveis de suportabilidade dos equipamentos a serem protegidos.
• A tensão residual de um determinado pára-raios aumenta com o
aumento da amplitude da corrente de descarga.
• Para uma mesma amplitude de corrente de descarga, o valor da tensão
residual aumenta com a redução no tempo de frente da onda de corrente
(dependência da frequência).

page 94 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais
– IEC 60.099-4
• Tensão residual para frente íngreme: 1 µs / In do pára-raios
• Tensão residual para impulso atmosférico: 8/20 µs / 0.5.In, In e 2.In
• Tensão residual para impulso de manobra: 30/60 µs / correntes de
descarga com base na classe de DLT & corrente nominal de
descarga do pára-raios
– ANSI IEEE Std. C62.11
• Característica tensão – corrente de descarga: 8/20 µs / 1.5 - 20 kA,
dependendo da classificação do pára-raios
• Corrente de classificação para impulso atmosférico: 1 µs, 2 µs & 8 µs
• Corrente de classificação para impulso de manobra: Tf de 45 a 60 µs
• Nível de proteção para impulso cortado: 0.5 µs – Iclassificação

page 95 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais
– IEC 60.099-4
• Tensão residual para frente íngreme: 1 µs / In do pára-raios

page 96 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais
– IEC 60.099-4
• Tensão residual para impulso atmosférico: 8/20 µs / 0.5.In, In e 2.In

page 97 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais
– IEC 60.099-4
• Tensão residual para impulso atmosférico: 8/20 µs / 0.5.In, In e 2.In

page 98 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais
– IEC 60.099-4
• Tensão residual para impulso de manobra: 30/60 µs / correntes de
descarga com base na classe de DLT & corrente nominal de
descarga do pára-raios

page 99 / November 15, 2013


Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Níveis de Proteção – Tensões residuais

1200

1000
Tensão Residual (kV)

800

600

400

200

0
10 100 1000 10000 100000

Corrente (A)

Switching impuse (maximum) Lightning (maximum) Steep current (maximum)

page 100 November 15, 2013


/
Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Capacidade de curto-circuito

• Em caso de uma eventual falha do pára-raios esses representarão


uma baixa impedância para o terra e serão submetidos a corrente de
curto-circuito do sistema.
• Os pára-raios devem ser projetados para suportar mecanicamente
aos efeitos das correntes de curto-circuito, sem fragmentação ou
explosão do invólucro (pára-raios de porcelana ou polimérico “tipo
tubo”) ou sem desprendimento dos elementos de ZnO (pára-raios de
ZnO com invólucros poliméricos sem espaços internos de ar).

PMVA
• A corrente de falta prospectiva é dada por:
I Falta 
3 Vn

page 101 November 15, 2013


/
Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Definição da distância de escoamento
• Quando especificação de um pára-raios deve-se levar em
consideração as condições de contaminação, de modo a se
especificar adequadamente o invólucro.

• 4 Níveis de contaminação são definidos pela IEC 60.815:


– Leve: distância de escoamento: 16 mm / kVfase-fase
– Moderado: distância de escoamento: 20 mm / kVfase-fase
– Alto: distância de escoamento: 25 mm / kVfase-fase
– Muito alto: distância de escoamento: 31 mm / kVfase-fase

page 102 November 15, 2013


/
Seleção das características dos pára-raios de ZnO
Definição da distância de escoamento

Exemplo: Pára-raios de 192 kV para um sistema com máxima tensão


de operação de 245 kV - Nível de poluição alto

DLF - Distância de escoamento mínima:

DAS = 25 mm / kVfase-fase x 245 kV

DAS = 6.125 mm para H ≤ 1000 m.a.n.m

page 103 November 15, 2013


/
Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações
• Seleção das características dos pára-raios a partir das informações
do sistema e determinação das suas características de proteção:
– Regime permanente: COV (MCOV) e tensão nominal
– Características de proteção: níveis de tensão residual
– Requerimentos de energia & definição da classe de DLT
– Requerimentos de curto-circuito
– Condições ambientais

• Seleção das características de suportabilidade da isolação para os


equipamentos elétricos.

• Análise e avaliação da Coordenação do isolamento

page 104 November 15, 2013


/
Seleção das características de suportabilidade da
isolação para os equipamentos elétricos

• Tensão suportável normalizada de impulso atmosférico:


– Pode ser expressa como convencional ou estatística

• Tensão suportável normalizada de impulso de manobra:


– Pode ser expressa como convencional ou estatística

page 105 November 15, 2013


/
Seleção das características de suportabilidade da
isolação para os equipamentos elétricos

• Tensão suportável convencional:


– Corresponde ao valor de crista que uma dada isolação é capaz de
suportar sem a ocorrência de falha ou de descarga disruptiva sob
condições específicas de ensaio, sendo aplicada especificamente a
isolações não auto-recuperantes.

• Tensão suportável estatística:


– Corresponde ao valor de crista que uma dada isolação é capaz de
suportar para uma determinada probabilidade de falha, sendo
aplicada especificamente a isolações auto-recuperantes.

page 106 November 15, 2013


/
Seleção das características de suportabilidade da
isolação para os equipamentos elétricos

NBR 6939

page 107 November 15, 2013


/
Seleção das características de suportabilidade da
isolação para os equipamentos elétricos

ANSI IEEE Std. 1313.1 / 1996

page 108 November 15, 2013


/
Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações
• Seleção das características dos pára-raios a partir das informações
do sistema e determinação das suas características de proteção:
– Regime permanente: COV (MCOV) e tensão nominal
– Características de proteção: níveis de tensão residual
– Requerimentos de energia & definição da classe de DLT
– Requerimentos de curto-circuito
– Condições ambientais

• Seleção das características de suportabilidade da isolação para os


equipamentos elétricos.

• Análise e avaliação da Coordenação do isolamento

page 109 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento

VMAX t   VRES t   V t 

page 110 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento

• Métodos para análise e avaliação do efeito distância


– Métodos analíticos:
• Método simplificado
• Método proposto na Norma IEC 60.099-5
• Método proposto na Norma ANSI IEEE Std. C62.22

– Simulação computacional:
• A análise das tensões impulsivas nos terminais dos equipamentos
através da utilização de programs digitais apresenta geralmente
resultados mais realísticos porém, o resultado final depende dos
modelos e dos parâmetros utilizados durante a análise.

page 111 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Método analítico simplificado

2  S  D  d1  d 2 
U T  U PR 
v
UT Tensão nos terminais do equipamento protegido (kV);
UPR Tensão residual do pára-raios (kV);
S Taxa de crescimento do surto de tensão (kV / s);
D Distância elétrica total entre o pára-raios e o equipamento
protegido (m);
d1 Distância elétrica de conexão entre os terminais de linha e de
terra do pára-raios (m);
d2 Altura do pára-raios (m);
v velocidade de propagação da onda de tensão
(v = 300 m/ s)

page 112 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Método analítico IEC 60.099-5

A  DT 
 Ra
UT  UPR   Lf 
N  Lsp  Lf 

RT

DT Distância elétrica total entre o pára-raios e o equipamento.


protegido (m), considerando a distância de conexão do PR’s.
A Fator constante - A = 4.500 (para um condutor – Pág. 57).
N Número de linhas de transmissão conectadas.
Lsp Comprimento do vão da linha aérea chegando a subestação.
Lf Comprimento da linha aérea que fornece uma taxa de
desligamento igual à taxa de falhas aceitável do equipamento.
Ra Taxa de falhas aceitável para o equipamento protegido
(número de falhas por ano) - Ra = 0,25% valor típico.
RT Taxa anual de desligamentos da linha aérea, correspondendo
a um quilômetro da subestação.

page 113 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Método analítico IEC 60.099-5

Fator A para diferentes tipos de linhas aéreas

Tipo de linha A
(kV)
Linhas de distribuição ( descargas fase-fase ):

- com cruzetas aterradas ( descarga a terra com 900


tensão baixa)
- linhas em poste de madeira ( descarga a terra 2700
com uma tensão mais elevada)
Linhas de transmissão ( descarga monofásica a
terra )

- condutor simples 4500


- feixe de dois condutores 7000
- feixe de quatro condutores 11000
- feixe de seis e oito condutores 17000

page 114 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Método analítico ANSI C62.22

D - Distância máxima de separação entre a


"Junção J” e o "Terminal do transformador" (m)

J - Ponto comum entre as conexões do trafo, do


PR’s e a linha sob surto

S - Taxa de crescimento do surto equivalente


incidente na "Junção J” (kV/s)

UT - Solicitação de tensão nos terminais do


equipamento protegido - transformador (kV)

page 115 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Método analítico ANSI C62.22

2.30 U T / U PR

0 ,117.c.Vsa   0 ,957.TSNIA  Vsa  2.10


D  
S  2 ,92.Vsa  0 ,957.TSNIA 
1.90

1.70

1 1  0 ,117.c.Vsa  1.50
VT  .   2 ,92  
MP  1 0 ,117.c   D.S 
0 ,957.  
 Vsa D.S  1.30

1.10 D(S) / c U PR

0.01 0.10 1.00

page 116 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• A simulação dos componentes envolvidos em estudos de propagação
de surtos em subestações deve considerar os seguintes modelos:
– Modelo do surto de tensão a ser injetado na subestação
– Modelo da linha de transmissão (últimas estruturas)
– Modelo para representação dos barramentos
– Modelos para os equipamentos das subestações

page 117 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Modelos para representação dos equipamentos das subestações

page 118 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Modelos para representação dos pára-raios
– O efeito da dependência da frequência sobre os valores de tensão
residual deve ser considerado – Modelo IEEE & outros modelos

page 119 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Modelos para representação dos pára-raios
– O efeito da dependência da frequência sobre os valores de tensão
residual deve ser considerado – Modelo IEEE & outros modelos

page 120 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado antes do equipamento a ser protegido

page 121 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado antes do equipamento a ser protegido

page 122 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado antes do equipamento a ser protegido

600

500

400

300

200

100

0
0,01 0,1 1 10 100

page 123 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado antes do equipamento a ser protegido

page 124 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado após o equipamento a ser protegido

page 125 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado após o equipamento a ser protegido

page 126 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Pára-raios localizado após o equipamento a ser protegido

page 127 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Localização do pára-raios em relação ao equipamento a ser protegido

page 128 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Efeito do pára-raios instalado na entrada da subestação

page 129 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Efeito do pára-raios instalado na entrada da subestação

page 130 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância – Simulação computacional
• Exemplo: Efeito do pára-raios instalado na entrada da subestação

• Ao se instalar um pára-raios na entrada de linha, a proteção oferecida


aos equipamentos de uma subestação é aumentada.

Distância entre PR´s na entrada Tensão no


PR e trafo (m) da linha transformador
30 NÃO 652
30 SIM 539

page 131 November 15, 2013


/
Avaliação da Coordenação do Isolamento
Efeito distância
• Comparação modelo analítico simplificado x simulação

page 132 November 15, 2013


/
Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações

VMAX t   VRES t   V t 
TSNIA - BIL
MP ≥ 1,20
VMAX
NPIA PR
TSNIM - BSL
MP ≥ 1,15
VMAX
NPIM PR

TOV PR
TOV PR
TOV sistema
1.3 – 2.0 pu
COV COV PR
1.0 pu VMAX

page 133 November 15, 2013


/
Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações
• A importância das características de proteção dos pára-raios e do seu
correto posicionamento em relação ao(s) equipamento(s)
protegido(s).

• Maiores valores de tensão residual dos pára-raios, bem como


maiores distâncias dos pára-raios em relação aos equipamentos
protegidos reduzem as margens do proteção.

page 134 November 15, 2013


/
Procedimentos para seleção e aplicação de pára-
-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em Subestações
• Reduzir a distância elétrica entre os pára-raios e os equipamentos a
serem protegidos, em especial os transformadores de potência.
– Instalação dos pára-raios o mais próximo possível dos
equipamentos a serem protegidos
• Possibilidade de aumentar as Margens de Proteção (MP)
• Possibilidade de redução das tensões suportáveis da isolação

Pára-raios como parte integral dos equipamentos

page 135 November 15, 2013


/
Pára-raios como parte integral dos equipamentos:
Proteção de transformadores de potência

page 136 November 15, 2013


/
Pára-raios como parte integral dos equipamentos:
Proteção de transformadores de potência

CHESF – Brasil - Sistema 230 kV


page 137 November 15, 2013
/
Pára-raios como parte integral dos equipamentos:
Proteção de transformadores de potência

Cazaquistão – Sistema 220kV

page 138 November 15, 2013


/
Ensaios em pára-raios de ZnO
Classificação dos ensaios

• Principais normas aplicáveis a pára-raios sem centelhadores


– IEC 60099-4 Ed. 2.2 – 2009: Surge Arresters - Part 4: "Metal-Oxide
surge arresters without gaps for a.c. systems".
– ANSI C62.11/2005 "IEEE Standard for Metal-Oxide surge arresters
for AC power circuits".

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo
• Conjunto de ensaios realizados em corpos-de-
prova, específicos para cada ensaio, montados com componentes
normais de fabricação, que tem por objetivo verificar as
características de projeto do pára-raios e a conformidade do projeto
com as normas técnicas aplicadas.

• Salvo acordo entre fabricante e o comprador, enquanto não houver


alteração no projeto, nos materiais ou no processo de fabricação,
estes ensaios não precisam ser repetidos.

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de rotina
• Consiste em um conjunto de ensaios realizados
em cada elemento de pára-raios ou pára-raios completo, com o
objetivo de verificar as características mínimas de qualidade e
uniformidade de produção em conformidade com o projeto.

• Ensaios de rotina (IEC 60.099-4 – Ed. 2.2 / 2009):


– Medição da tensão de referência.
– Medição da tensão residual para impulso atmosférico In.
– Ensaio de medição das descargas parciais.
– Medição da corrente de fuga a COV do pára-raios.
– Ensaio de estanqueidade.
– Ensaio de distribuição de corrente, em pára-raios multi colunas.

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de rotina
• Ensaios de rotina na fábrica em Bragança Paulista

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de rotina – Fábrica em Bragança Paulista

– Medição da tensão de referência.


– Ensaio de medição das descargas parciais.
– Medição da corrente de fuga a COV do pára-raios.
– Ensaio de estanqueidade

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de recebimento
• Consiste em um conjunto de ensaios realizados em elementos de
pára-raios, ou pára-raios completo, na presença do comprador ou seu
representante, com o objetivo de verificar a conformidade dos
resultados obtidos com os valores garantidos pelo fabricante.

• Ensaios de recebimento (IEC 60.099-4 – Ed. 2.2 / 2009):


– Medição da tensão de referência.
– Medição da tensão residual para impulso atmosférico à In.
– Medição de descargas parciais.
– Ensaio de estanqueidade.
– Ensaio especial de estabilidade térmica.
– Medição da componente resistiva da corrente de fuga a MCOV.

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de recebimento

– Medição da corrente resistiva e das perdas Watts

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de recebimento

– Ensaio de estanqueidade utilizando método de vácuo sob água

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de recebimento

– Ensaio de estanqueidade utilizando câmara de Gás Hélio

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – IEC 60.099-4 Ed. 2.2 / 2009
• Ensaios de tensão suportável no invólucro sem a parte interna ativa.
• Ensaio de tensão residual:
– para impulso de corrente íngreme.
– para impulso atmosférico.
– para impulso de manobra.
• Ensaios de corrente suportável de impulso:
– Ensaio de corrente de impulso retangular de longa duração.
– Ensaio de descarga de linhas de transmissão: pára-raios 10 kA
classes 1 a 3 e 20 kA classes 4 e 5.
• Ensaio de ciclo de operação:
– Ensaio de ciclo de operação sob impulso de corrente elevada.
– Ensaio de ciclo de operação sob impulso de manobra.

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – IEC 60.099-4 Ed. 2.2 / 2009
• Levantamento da característica "tensão de frequência industrial
versus tempo“.
• Ensaios de corrente de curto-circuito.
• Ensaio “Environmental Test” – Pára-raios de porcelana.
• Ensaio de medição de descargas parciais.
• Ensaios de tensão de radiointerferência e de ionização interna.
• Ensaios do desligador automático, quando aplicável.
• Ensaio de poluição artificial em pára-raios multi-unidades.
• Ensaio de momento fletor (Bending moment).
• Ensaio de distribuição de corrente, em pára-raios multi colunas.
• Ensaios aplicáveis a pára-raios poliméricos (*).

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de curto-circuito

Critério de aprovação
• Diâmetro do círculo de ensaio aumentado em 20 %
• Partes com até 60 g são permitidas fora do círculo de ensaio

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de curto-circuito

Montagem do recipiente para o ensaio de curto-circuito – IEC 60.099-4

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de curto-circuito

Montagem do recipiente para o ensaio de curto-circuito – IEC 60.099-4

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de curto-circuito

Corpos-de-prova após ao ensaio de curto-circuito

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Outros ensaios

• Ensaio de poluição artificial com respeito a solicitações térmicas em


pára-raios multi-unidades com invólucro de porcelana – Anexo F
• Considerações mecânicas – Ensaio de momento fletor - Anexo N
• Ensaios específicos a pára-raios poliméricos:
– Com o crescimento do mercado dos pára-raios com invólucro
polimérico, ensaios específicos têm se mostrado muito importantes
para a avaliação do desempenho desses pára-raios:
– Ensaios mecânicos.
– Ensaio de penetração de umidade.
– Ensaio de envelhecimento acelerado do invólucro.

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: 1000 ciclos com aplicação da SLL

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: 1000 ciclos com aplicação da SLL

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: ciclo com aplicação da SSL

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: ciclo com aplicação da SSL

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: ciclo térmico de 96 horas

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: ciclo térmico de 96 horas

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Ensaios em pára-raios de ZnO
Ensaios de tipo – Ensaio de momento fletor

• Ensaio de momento fletor “Bending Moment test” em pára-raios


com invólucro polimérico: “boiling test” – 42 horas

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Obrigado pela atenção!

November 15, 2013

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