DIAGNÓSTICO1

Observando as semelhanças, durante os estudos, entre os transtornos

de esquizofrenia, TOC (Transtorno de Obsessão Compulsiva), TT (Transtorno
de Tourette), ansiedade, depressão e bipolar, destacou-se a dificuldade de
realizar um diagnóstico preciso. O profissional deve buscar todos os meios de
avaliação possíveis, desde o histórico do paciente com familiares até o que aos
que as tecnologias podem oferecer. Pois as tentativas de tratamento
dependem dos resultados do diagnóstico, e um tratamento errado, pode
impedir a evolução do paciente, ou até mesmo piorar os sintomas
apresentados.

Tradando-se de pacientes com sintomas de depressão e transtorno de

ansiedade, uma conversa detalhada com o próprio paciente e seus familiares já
colaboram muito para a realização do diagnóstico.

Enquanto distúrbio bipolar, esquizofrenia, TOC e TT, de acordo com os

sintomas que o paciente apresenta, é necessário solicitar uma tomografia, além
de observar o período de duração, a frequência e a intensidade em que os
sintomas são apresentados, para que, além do transtorno seja identificado,
seus subtipos e níveis também sejam percebidos.

Portanto, para um diagnóstico preciso, o profissional deve:

- Observar o histórico familiar, cargas genéticas e sintomas em parentes;

- Conversar com familiares e pessoas próximas do paciente,

questionando detalhes desde o pré-natal até o dia da consulta;

- Observar o período de duração dos episódios e a frequência;

- Solicitar uma tomografia, pois o que aparenta ser uma depressão, pode
ser um transtorno bipolar depressivo;

- E conversar com o próprio paciente, criando uma zona de proximidade

para que o mesmo sinta-se a vontade de expor o que sente durante os
episódios.

Com um diagnóstico preciso, o profissional estará dando chances ao

paciente de ter uma vida “normal”, pois sendo encaminhado aos devidos
tratamentos, o paciente possuirá maiores possibilidades de evolução.

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Vanessa Maghry de Andrades, acadêmica de pedagogia e neuropsicopedagogia. 13 de Abril de 2013