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Harrell
A FOTOGRAFIA DIGITAL
CAPITULO IX
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CAPITULO IX © Thomaz. W.M. Harrell
P A
raticamente tudo o que dissemos em relação à fotogra tecnologia do CCD não é tão nova quanto poderi se pen
fia convencional aplica igualmente para a fotografia di sar. Ha mais de vinte anos sistemas de gravação de
gital. Os princípios básicos da câmara escura, das ob- vídeo e de televisão já utilizam CCDs dentro das câmaras
jetivas e da formação da imagem dentro ca câmara continu- para captar imagens . Essa tecnologia deu tão certo que levou os
tubos de vídeo a uma rápida e definitiva obsolescência. Hoje os
am sendo práticamente idênticos aos da fotografia conven-
únicos remancentes desses tubos são os tubos de imagem encon-
cional. Algumas coisas mudam porém. Não podemos esque-
trados dentro dos aparelhos de televisão e estes logo irão ceder
cer que trata-se afinal de um meio novo. As principais e mais lugar às telas de cristal liquido. Abaixo, vemos um esquema que
radicais mudanças na fotografia digital dizem respeito aos mostra como funcionava o sistema de captação de imagens de
dispositivos de captação, armazenagem e de suporte. vídeo/televisão antes da introdução dos CCD.
DISPOSITIVOS DE CAPTAÇÃO
Na fotografia digital a imagem formada pela objetiva
dentro da câmara não mais atinge uma emulsão fotossensível
(o filme) e sim um dispositivo eletrônico sensívlel à luz cha-
mado de CCD (Charge Coupled Device) ou Dispositivo de
Carga Acoplada. Este dispositivo é responsável por interpre-
tar os impulsos luminosos da imagem quanto à sua intensi-
dade (luminância) e coloração (crominância). Estas infor-
mações são codificadas de forma digital e armazenadas numa
memória temporária (buffer memory) e posteriormente envi-
adas para um dispositivo de armazenagem (memory stick,
disquete, hard disk, ou outro) ou enviadas diretamente para
um computador ou fita magnética. Acima vemos um esquema típico de reprodução de imagem por meio
do sistema eletrônico de vídeo. A imagem (A) é captada pela lente(B) que a
O CCD é o dispositivo responsável envia à superficie de captação do tubo (C). O tubo (D) transforma a imagem
por receber a imagem e tranformá- em pulsos eletrônicos e os envia simultâneamente para o visor da câmara
la em implulsos digitais. O elemento e para o tubo de uma televisão ou monitor (F). O tubo de TV por sua parte,
básico do CCD é o pixel. é porvido de um canhão eletrônico [CRT ou tubo de raios catódico] que dis-
para pulsos eletro-eletrônicos contra a superficie interna do tubo (G) que é
sensibilizada para reagir a esses impulsos e brilha reproduzindo a ima-
gem. O uso de tubos de imagem em câmaras de vídeo impedia a reduçào
do seu tamanho. Com a substituição dos tubos por CCDs as câmaras pude-
ram diminuir em tamanho, ficaram mais sensíveis, mais leves e muito me-
nos delicadas.
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O
que aconteceu com as câmaras de vídeo nos anos 60 e 70 VANTAGENS DA FOTOGRAFIA DIGITAL
U
serve para mostrar como o mesmo principio foi aplicado ma grande vantagem de se utilizar um CCD em lugar do
para se criar as primeiras câmaras fotográficas digitais. filme é o custo. Inicialmente o custo de uma câmara com
Como já dissemos o filme foi substituido por um dispositivo ele- CCD pode parecer mais alto mas este pode ser reutilizado
trônico de captação que fica posicionado no ponto onde a objetiva milhares de vezes. Os primeiros dispositivos deste tipo não forne-
forma a imagem que seria registrada no filme. Abaixo vemos como ciam imagens com a mesma qualidade de filme mas hoje muitos
esse mesmo princípio foi aplicado nas câmaras fotográficas digi- CCDs ja se aproximam de uma qualidade comparável a de um
tais. filme. Outra grande vantagem da imagem digital é que não é ne-
cessário esperar a revelação para ver a imagem que foi gravada.
Abaixo imagem de capa da revista FHOX mostrando grupo
O retangulo verme- sendo fotografado com a imagem dentro do visor e também visível
lho (1.) indica onde (4.)
no painel de cristal liquido da câmara. Dúvida nunca mais! A
é colocado o CCD
imagem pode ser vista e avaliada logo depois de executada.
ou outro dispositvo
de captação na câ-
( 1.)
mara digital. Ve-
mos ainda a objeti-
va (2.), o diafragma
ou iris (3.), o corpo
da câmara, e o fil-
me ,no caso de
uma câmara con- (2.)
vencional (5.). A li-
nha azul represen-
ta a trajetoria da
luz.
(3.)
(5.)
SUPER
CCD
DA Câmara Fine Pix
FUJI 6900 da Fujifilm
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OS DISPOSITIVOS DE CAPTAÇÃO DIGITAL Uma solução que vem sendo utilizada por algum tempo pa-
O CCD ( Charge Coupled Device ) ralelamente aos CCD utiliza o sistema parecido ao do scanner de
O CCD é o dispositivo mais utilizado na captação de imagens imagens. Normalmente os dispositivos de captação deste tipo vem
digitais fotográficas. CCD’s são elementos caros e embora tenham sob a forma de um “film back” ou melhor um chassis a a ser colo-
sido continuamente melhorados atravez dos anos, a tecnologia se cado no lugar do filme em câmaras que permitem este tipo de
aproxima de um limiar. Muito dinheiro está sendo investido atu- adaptação (normalmente as câmaras de grande formato e algu-
almente na pesquisa de CCDs e outros dispositivos que possam mas de formato médio). Embora este tipo de dispositivo tenha a
ser utilizados na captação de imagens digitais. A Fuji film do japão, capacidade de produzir ima-
desenvolveu alguns anos atrás um novo design de CCD que me- gens de grande qualidade o seu
lhora o desempenho em aproximadamente 30% sem aumentar o preço costuma ser ainda muito
custo .É o chamado Super CCD da Fuji do qual falaremos mais elevado. Ainda outra desvanta-
detalhadamente. gem é que alguns destes dis-
O CMOS positivos exigem três varridas,
Um outro dispositivo de captação que está sendo pesquisado uma para cada cor, para cap-
e que já se encontra em algumas câmaras digitais é o COMOS ou tar a imagem. Por isto são co-
semicondutor complementar a base de oxido de metal nhecidos como backs “three
(Complementary Metal Oxide Semiconductor) cujo custo é muito shot” Isto significa que são len-
mais baixo mas com desempenho inferior aos CCD. Atualmente tos e geralmente só servem para
os equipamentos que utilizam o COMOS oferecem uma única van- fotografia de produtos.
tagem sobre o CCD- custo. Os ‘backs digitais” evoluem
com tanta rapidez que não te-
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é o back de maior resolução para fotos de uma exposição (one foco como uma câmara fotográfica. Na realidade o scanner é uma
shot) copiadora cuja principal função é reproduzir imagens planas ou
Outros fabricantes como a Sinar e a Mega Vision (embaixo) estão material impresso de forma digital. O foco do scanner fica num só
lançando os seus própios backs digitais. plano que é uma chapa de vidro embaixo da qual um CCD linear
móvel faz uma varredura ao mesmo tempo iluminando o objeto e
registrando-o por reflexão. Embora não seja capaz de fotografar,
o scanner é o meio mais pratico de digitalizar imagens fotograficas
ja existentes e por isto é muito utilizado em laboratórios fotográfi-
cos e birôs. Mesmo que o scanner não tenha sido desenvolvido
para trabalhos em tres D (três dimensões) Muitos artistas plásti-
Back Digital da Mega cos e gráficos já descobriram que ele tem muitos mais usos que
Vision para câmara de
aqueles para os quais foi criado. Veja exemplos abaixo.
formato médio com area
de captura de 3 x 3 cm.
Auto retrato
feito diretamen-
te no scanner
O SCANNER
Um outro e importante elemento de cap-
tação digital de imagens é o scanner. Este
praticamente dispensa maiores explana-
ções pois hoje o scanner é quase que um
equipamento obrigatório em computação
e em laboratórios. Existem básicamente
dois tipos de scanners. O modelo de mesa
é o mais conhecido em escritórios e pelo
público em geral. O scanner de filmes é
um equipamento obrigatório em laborató-
rios e gráficas. E necessário porém lembrar que o scanner não
cria imagens fotográficas de objetos tridimensionais. O scanner
não possui lentes ou objetivas e não tem obturador ou ajuste de
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entro do universo de sistemas de captação temos portanto manuseio e
uma enorme varfiedade de equipamentos e dispositivos porque podem
que confundem o público. Como fizemos com as câmaras ser utilizadas
convencionais, podemos dividir as câmaras fotográficas digitais tanto no estú-
exestentes em três classes: as profissionais de altissima resolu- dio como em
ção, as semi profissionais de alta resolução, e as amadoras de externas para
média a baixa resolução. matérias de
moda editorial
CÂMARAS PROFISSIONAIS e outras. As
FORMATO GRANDE câmaras de
Entre as câmaras profissionais temos em primeiro lugar as formato médio
de formato grande que podem receber de filme formato grande,os que tantas
já mencionados backs digitais que podem proporcionar qualidade vantagens
insúperável e resolução atltissima comparável ao filme. Nesta apresentam
classe estão câmaras de estúdio sobre as menores do tipo 35mm são hoje a escolha de quem quer
como a Sinar , Horseman, Cambo um significativo aumento na qualidade sem sacrificar mobilidade.
e Toyo View. São câmaras possu-
em recursos práticamente ilimi- FORMATO PEQUENO TIPO 35mm SLR
tados e utilizam objetivas da mais Podemos incluir nesta classe câmaras digitais do tipo SLR (Single
alta resolução. Estas câmaras po- Lens Reflex) de marcas como Canon, Nikon, Sigma, e outras do
dem receber backs digitais da tão conhecido formato 35mm. Estas câmaras, dependendo do
Phase One, da Mega Vision, da modêlo, podem atingir resolução suficiente para uma página du-
Kodak, da Fujifilm e outros. O cus- pla de revista. Possuindo recursos de intercamabilidade de objeti-
to desses equipamentos é muito vas e múltiplos recursos servem muito bem para as necessidades
alto. de fotojornalismo, moda e estúdio. Podem custar milhares de
FORMATO MÉDIO dolares portanto sómente grandes redações ou fotógrafos muito
Em segunda instância estão as câ- afluentes podem obté-las. As vantagens são básicamente aquelas
maras de fotmato médio como já mencionadas como a economia de tempo , de material e sobre-
Hasselblad, Mamiya, Bronica e ou- tudo a rapidez. A Canon EOS D-60 é um exemplo deste tipo de
tras. Estas câmaras também po- câmara cujo preço é mais acessível devido ao CMOS que ela usa
dem receber backs digitais para como dispositivo de captação. Outra câmara de preço médio e
Câmara Toyo view 4x5 que elas desenvolvidos Embora o CCD desempenho elevado é a Fuji Finepix Pro S2 cujo exclusivo super
pode receber back digital de seja menor nestas câmaras, são a CCD eleva a sua resoluçào a nives de câmaras muito mais caras e
alta resolução escolha de muitos fotógrafos de- sofisticadas. Câmaras deste tipo custam entre US$2.000,00
vido a sua portabilidade e fácil US$4.000,00 só o corpo.
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te que sómente cabe uma única imagem por cartão ! Isto quer Estas observações cabem aqui no sentido de orientar com-
dizer que os fabricantes devem penar que o consumidor não irá pradores no atual momento pois com certeza em pouquissimo
utilizar a sua câmara na mais alta resolução. Mas porque alguem tempo irão mudar.
iria pagar mais caro por uma câmara de 5 megapixels para tirar
fotos de baixa ou média resolução ( 640 x 480 pixels)? A verdade AS CAMARAS AMADORAS
é que sómente os fabrican- Por fim, temos as câmaras amadoras. Como acontece com
tes podem responder esta as câmaras de filme estas existem em miriades em todos os for-
pergunta pois um cartão de matos, cores e preços. O básico apelo destas câmaras é a facilida-
16 megabytes é adequado de de uso e o preço. São essas duas qualidades que levam milhões
sómente para câmaras de de pessoas a comprar essas pequenas máquinas ano após ano.
baixa resolução.Quem Algumas podem ter uma lente zoom, possibilitar aproximação
compra uma câmara nesta (macro) e com certeza possuir um flash embutido.
classe terá que adquirir um Estas câmaras nunca poderão ultrapassar 1.5 ou 2 megapixels e
cartão de memória de no podem produzir imagens adecuadas para visualização no monitor,
mínimo 128 megabytes envio pela internet, inclusão em sites e home pages assim como
para poder colocar 8 ima- para uma eventual impressão em papel (hard copy) desde que em
gens no tamanho tamanho reduzido (10 x15cm ou menor ). Nunca produzirão ima-
2560x1920 pixels. A solu- gens de qualidade mesmo nas mãos de um profissional pois os
ção é ter vários cartões de seus recursos limitados e automatismo sem opção fazem delas
memória ou comprar os máquinas roboticas. São ótimas para o que foram feitas produzir
super cartões de 400 retratos do dia a dia para pessoas não interessadas em fotografia
megabytes ou até de 2 mas em fotografias.
GygaBytes que podem cus-
tar o preço de uma câmara! A escolha é sua. FUNDAMENTOS DA FOTOGRAFIA DIGITAL
Por fim, a espontaniedade da fotografia digital sofre um pou-
co pelo tempo que um arquivo demora para ser gravado. Um ar- Como já dissemos uma câmara digital é parecida com
quivo em alta resolucão pode demorar até um minuto para ser
uma 35mm . A diferença está no que ela tem dentro. Quan-
gravado no cartão. Durante esse tempo é impossível tirar outra
do tiramos uma foto com a câmera digital a luz penetra na
fotografia ou fazer qualquer coisa com a câmara.
Estas desvantagens servem para mostrar que antes de se câmera e atinge o CCD e não maiso filme. A luz é então
investir numa câmara digital é importante pensar qual será o uso medida no CCD e enviada á memória interna da câmera
para o qual será submetido o equipamento. (chamada de buffer memory). Assim que a informação da
Para fotografar situaçòes de ação com digital desta classe a imagem alcança o buffer ela écomprimida para o fotmato de
câmara tem que ter auto foco muito rápido coisa rara entre câma- gravação (TIF ou JPEG). A imagem é então transferida para
ras deste tipo. Caso contrário, melhor usar uma câmara profissi- a midia de armazenamento da câmera via de regra um car-
onal convencional com motor drive e auto foco. tão de memória onde ela será armazenda. Algumas câmaras
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precisam terminar este processo todo antes de poder tirar imagem em filme. Mas em filme não se contam os grãos que
outra foto, outras tem um buffer interno rápido o suficiente compõem a imagem. Em filme falamos simplesmente de
para permitir que outras fotos sejam captadas emquanto a grão fino, grão médio, granulado e mais recentemente em
memória armazena outras. grãos T. Tudo isto quer dizer que os dois sistemas são análo-
No começo deste capítulo descrevemos o CCD que é fei- gos mas não idênticos. Longe está ainda o dia em que umCCD
to de milhoes de pequenos sensores que registram a quanti- possua tantos pixels quanto um filme tem grãos mas esse
dade de luz que sobre eles incide. Os sensores gravam ape- dia ha de chegar.
nas a quantidade de luz que os atinge não a cor da luz. Este Hoje, muito mais do que em pixels ouvimos falar em
é o princípio da luminância. Para que a câmera digital detec- MEGAPIXELS. Isto é porque como podemos imaginar são
te qual é a cor de cada pixel, um filtro de cor é colocado sobre necesárias quantidades enormes de pixels para compor uma
os sensores individuais (este é o princípio da crominância) imagem digital de lata resolução. Quanto mais pixels uma
Depois que a luz atinge o CCD os sensores individudis con- imagem possuir mais qualidade e portanto RESOLUÇÃO ela
vertem a quantidade de luz tranformando-os em sinais elé- terá. Um megapixel é equivalente a um milhão de pixels. Como
tricos, que sao originalmente aramazenados como um sinal exemplo, uma câmera com a capacidade de gravar imagens
analógico, convertido pra um sinal digital por un conversor de um megapixel deve possuir um CCD com um milhão de
de analógigo para digital. (conversor A-D) sensores Isto quer dizer que um sensor CCD de um megapixel
Cada sensor representa um pixel e a cor atual de 24 bits é poderia ter as dimensões teóricas de 1.000 por 1.000mil
determinada pala média de um pixed e todos os seus próxi- pixels.
mos. A informação no CCDé então lida, uma linha horizontal Sabemos porém que as imagens fotográficas não são
por vez pela memória interna da câmera e passa desta for- tradicionalmente quadradas então as dimensões do retân-
ma pelos filtros internos, como os de white balance, cor, e
correção de aliasing. A memória interna então transforma
todos os pixeis individuais em uma só imagem que é então Largura 1152 pixels
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comprimida e salva no cartão de memória CD ou disquete. 123456789012345678901234567890121234567890123
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A 123456789012345678901234567890121234567890123
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l 123456789012345678901234567890121234567890123
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PIXELS e RESOLUÇÃO Total 1152 pixels
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t 123456789012345678901234567890121234567890123
123456789012345678901234567890121234567890123
123456789012345678901234567890121234567890123
Entre os termos mais ouvidos quando se fala em ima- de largura x 864
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u 123456789012345678901234567890121234567890123
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gens digitais o termo pixel * é dos mais citados. Isto é por- altura =995.328
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r 123456789012345678901234567890121234567890123
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que o pixel é a menor unidade de uma imagem digital. Da a 123456789012345678901234567890121234567890123
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mesma forma que o grão de prata é a menor unidade de uma 123456789012345678901234567890121234567890123
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* pixel. O termo vem de duas palavras picture = pix e element = el (CCD DE UM MEGAPIXEL)
ergo: pix + el = PIXEL
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gulo devem ser especificadas de forma que a resolução espe- AS RESOLUÇÕES MAIS COMUNS
cifique a equação largura versus altura. Ou seja uma ima- Abaixo temos uma tabela com as resoluções mais comuns
gem com 1152 pixels de largura por 864 pixels de altura em câmaras do tipo 35mm.
tem um total de 995.328 pixels ou um megapixel de resolu-
ção.
Baseado no que acabamos de expor, torna-se evidente
que um CCD de dois megapixels deve possuir dobro de pixels
e assim por diante. Torna-se igualmente evidente que há
um limite para o número de pixels que um CCD pode ter.
Porém existe um fator importante que muitos ignoram
- o tamanho do CCD. É lógico que quanto maior um CCD
mais pixels ele pode possuir. É justamente o tamanho dos
CCD’s utilizados em câmaras profissionais de formato gran-
de e de formato médio que permite com que tenham uma
resolução tão elevada impossível em câmaras de formato
menor.
MIDIAS DE ARMAZENAMENTO
Nas páginas 87 e 88 mostramos os dispositivos utiliza-
No momento em que é capturada e digitalizada, a ima-
dos nessas câmaras e em câmaras de formato médio. Como
gem pode ser armazenada de diversas formas. Inicialmente
se pode ver, estes tem uma area muito maior que aquela
ela é colocada numa memória volátil da câmara ( buffer
disponível em câmaras menores do tipo 35mm. Abaixo ve-
memory) e depois transferida para o cartão de memória da
mos um exemplo de CCD típico de camara 35mm com ta-
câmara.
manho de 1/3” ao lado de um CCD três vezes maior.
As formas de descarregar imagens de câmara para um
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computador variam. Básicamente existem duas formas de
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12345678901234567890123456 se fazer isto:
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12345678901234567890123456 1. O cartão pode ser removido e colocado num leitor
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que o repassa para o HD do computador.
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2. As imagens podem ser descarregadas diretamente
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12345678901234567890123456 da câmara para o computador.
CCD de 3.1 megpixels de
1/3” polegadas típico de
câmaras tipo 35mm CCD de uma polegada (3x) maior que o de Nos dois casos acima a forma mais utilizada para a
1/3” que pode ser utilizado em câmaras de transferência das imagens é por meio de uma conexão do
formato médio ou grande
tipo USB no computador .
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As mídias de armazenamento de imagens digitais são mória que não tem partes móveis (são essencialmente chips)
diversas e variadas indo desde os onipresentes disquetes até e os discos graváveis CDs e que possuemuma relação custo
novas midias que estão ainda sendo desenvolvidas. As mais benefíco muito maior.
comuns são as seguintes:
Cartões de Memória.
Discos Floppy. Os discos Floppy tambem conhecidos sim- Os cartões de memória são sem dúvida o meio mais uti-
plesmente como “disquetes” são uma das midias mais anti- lizado em câmaras digitais hoje. São pe-
gas e mais conhecidas da quenos, confiaves e não são muito caros
informática moderna. A Sony ca- considerando a sua durabilidade. A longo
pitalizou dessa ubiquidade e criou prazo é possível armazernar o equivalente
a uma linha de câmaras Mavica a milhares de rolos de filme num cartão
que utilizam essa mídia barata e de memória. O cartão mostrado tem ca-
de fácil acesso diretamente no pacidade para 16 megabytes mas é possí-
drive da câmara. Infelizmente os vel comprar cartões com capacidades de
disquetes floppy tem uma capaci- 8 MB até mais de 2 GB (Gigabytes) Quan-
dade muito limitada e sómente to maior a capacidade mais elevado é o preço. A relação
servem para câmaras de média ou ideal custo_ benefício parece estar na ordem dos 128 a 256
baixa resolução. A Sony querndo MB. Os dois tipos mais populares destes cartões são os do
manter a sua liderança lançou tipo Flash Midia e Compact Flash.
recentemente câmaras Mavica que gravam diretamente em
DC-Rom. CD -Rom
O CD Rom existe ha tempo e
Zip Disks, Jazz Disks, Super Disk, Hi FD. foi provavelmente uma das
Estas mídia são aparimoramentos do floppy sendo que maiores e mais revolucioná-
representam maior capacidade de armazenamento, maior rias invenções para fins de
confiabilidade embora sejam mais caras e não compatíves armazenamentona
com os drives floppy. São concorrentes fortes para substituir informática. O CD-Rom co-
todos os usos do floppy tanto nos drives de computadores mum tem capacidade para
como em outros aparelhos. Todos ganharam popularidade aproximadamente 750 MB de
como meios de traferir dados de um computador para outro. informaçõ o que faz com que
São porém meios baseados numa tecnologia que provavel- seja otimo para uso de ima-
mente chegou ao seu limiar e que provavelmente será gens. Devido a sua alta ca-
substituida por outras tecnologias como os cartões de me- pacidade e baixo custo este
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Hard Disk
Compressão: Compressão é um recurso pelo qual uma imagem pode ser reduzi-
O HD (Hard Disk) ou Disco rígido é uma mídia que da em tamanho fazendo-se uma amostragem de pixeis com valores idênticos que
comprovadamente possui alta capaciadade e confiabilidade. seriam repetidos em diferentes areas dessa imagem. Estes pixels em lugar de
É o principal meio de armazenamento em computadores mas ser gravados da forma convencional são “aglutinados” por um sinal codificado.
Este sinal guarda o lugar e outras características desses pixels em lugar de re-
hoje ganha portabilidade podendo ser tansportada e utiliza- produzir cada um individualmente fazendo com que o arquivo fique muito me-
da para levar dados de um lugar para outro. HD ‘s destacáveis nor. No momento da descompressão o código indica onde cada pixel deve ser
e externos estão sendo lançados com muito sucesso todos os reproduzido e as suas exatas caracteriaticas. Em termos de perda de qualidade
a diferença emtre um arquivo compactado ou comprimido e um não comprimido
d i a s deve ser imperceptível a olho nu. O formato JPEG criado pelo esforço de um
grupo de fotógrafos e especialistas em imagens é um dos mais eficazes a úteis
formatos na fotografia digital
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