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RESENHA DO FILME: SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

O filme sociedade dos poetas mortos, dirigido por Peter Weir é um drama vivido na Academia
Welton no ano 1959, nos Estados Unidos, uma escola tradicional de segundo grau, que aplica
um ensino rígido como na academia militar e adota uma concepção didática racionalizada com
prospecção para formação superior.
No início do filme, uma solenidade de abertura do ano letivo, onde os alunos adentram o
auditório com trajes formais exibindo os brasões, a farda e o comportamento sisudo exigido pela
escola. Na platéia, os pais e funcionários acompanham o hino exaltando a herança histórica e os
legados da colonização. O discurso formal do diretor Nolan (Norman Lioyd), enfatizando os
cem anos da escola e o orgulho estribado nos quatro pilares, que ainda garantiam o sucesso
daquela instituição: Tradição; Honra; Disciplina; Excelência. A menção desses princípios
empolga muito os pais de alunos no auditório, pois sabem que ali as chances são bem maiores
de seus filhos ingressarem em curso superior e a garantia de um futuro promissor.
A apresentação do novo professor John Keating (Robin Willins) que já fora aluno dessa escola.

Na sua primeira aula, o professor Keating inicia a leitura com uma frase de um poema de Walt
Whitman a respeito de Abraham Lincoln : “Meu Capitão, Meu Capitão”, o que se pode entender
teria chamado assim também seu mestre que o inspirou. Pede aos alunos que leiam o primeiro
verso do poema “Às virgens para aproveitar o tempo” da página 542 do livro de hinos:
“Pegue seus botões de rosas enquanto podem…”. O professor explica que o termo em latim
para esse termo é Carpe Diem – Aproveite o dia. Viver cada dia intensamente como se fosse o
último.

Na aula seguinte, solicita a leitura da introdução do livro: “Entendendo a Poesia”.O texto diz
que a poesia pode ser demonstrada com gráfico matemático, não parece ser aplicação da
interdisciplinaridade, mas apenas um método antiquado de olhar a poesia. Keating pede que
arranquem essa e outras páginas semelhantes. Diz ele: “Poesia é para ser vivida e não
calculada”. Que não pensem como são mandados, mas pensem por si mesmos. Com certa
dificuldade consegue convencê-los. O professor sobe na mesa, pede aos alunos que subam
também e vejam de forma diferente. Ver de outro ângulo,por si mesmos e não apenas como são
induzidos.
O professor Keating é do tipo que entra na sala assoviando; Descontrai os alunos; Leva-os para
aulas ao ar livre; Pede que façam poesias espontâneas; Incute neles o desejo de viver cada
momento intensamente. Adota um estilo divergente da escola tradicional. Leva os alunos a uma
nova forma de ver as coisas.
Os alunos começam a tomar gosto pela literatura e a perceberem a sensação de viver a poesia.
Sentem o ambiente, que aliás é propício para aulas ao ar livre. O ambiente evoca a tradição
inglesa: Árvores altas, extensos jardins, a exuberância da natureza,espaços bem definidos.

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