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Articulacao Entre o Conceito de Governanca e As Funcoes de Planejamento e Controle Na Gestao de Politicas Publicas PDF
Articulacao Entre o Conceito de Governanca e As Funcoes de Planejamento e Controle Na Gestao de Politicas Publicas PDF
RESUMO
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 03
OBJETIVO.................................................................................................................. 07
METODOLOGIA......................................................................................................... 08
A FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO............................................................................. 09
A FUNÇÃO DE CONTROLE...................................................................................... 11
ARTICULAÇÃO ENTRE GOVERNANÇA, PLANEJAMENTO E CONTROLE...........15
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................................... 19
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 22
3
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
A FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
A FUNÇÃO DE CONTROLE
por um dos poderes sobre o outro ou pela Administração Direta sobre a Indireta, o
controle é denominado externo. Nos Estados democráticos de direito, atribui-se ao
Legislativo o poder de fiscalização sobre a Administração Pública para que esta não
exceda aos seus limites de atuação, seja por abuso de poder ou por desvio da
finalidade pública. A burocracia estatal também possui poderes administrativos,
todavia, vinculados ao enunciado da lei e discricionários, na medida em que há
liberdade de decisão, no entanto, dentro dos limites da lei.
Dessa forma, percebe-se que toda a ação, tanto do controlador quanto do
controlado, é regulada, acima de tudo, pelo ordenamento jurídico. Entretanto, SILVA
(2005), reconhece que o princípio da legalidade seria ineficaz se não houvesse
meios de controle para fazê-lo valer na prática. No entendimento de PETREI (1997),
o controle público sustenta-se em três pilares: a necessidade de implementar
mecanismos que assegurem o menor desvio possível entre as ações dos indivíduos
em relação à vontade do Estado; a concepção democrática que, na maioria dos
países ocidentais, atribui ao Legislativo um papel de controle sobre o Executivo; e a
necessidade que têm os responsáveis por uma organização de contar com um
sistema informativo para verificar o cumprimento dos objetivos fixados e, por outro
lado, a natureza do indivíduo que necessita de normas para induzi-lo a trabalhar em
função de um grupo ou organização frente aos seus próprios interesses.
A importância dos mecanismos de controle é fortalecida, uma vez que
uma burocracia completamente autônoma, como todo poder auto-referenciado, traz
riscos à sociedade e à democracia. A discussão ganha novos contornos com os
processos de reforma do Estado, nos quais uma das principais marcas foi o
repasse da execução de atividades antes estatais a entes privados e, nesse
contexto, instrumentos de accountability precisaram ser repensados. Além disso,
cada vez mais, o controle e a accountability do Estado são inseridos num contexto
de ampliação dos espaços democráticos, que precisam chegar aos cidadãos
(CLAD, 2000).
Apesar de existirem áreas superpostas entre controle e accountability, é
possível estabelecer uma diferenciação operacional básica entre os termos. Para o
controle, é assumida a definição de Dahl e Lindblom (1971) que o consideram
como a capacidade de um ator em fazer que outro atenda às demandas daquele,
pela imposição de restrições, penalidades e incentivos. A accountability é um
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
DI PIETRO, M. S. Z. (2007). “Direito Administrativo”. 20ª. ed. São Paulo, SP. Ed.: Atlas.
GIACOMONI, J. (2003). “Orçamento Público”. 12ª ed. São Pulo, SP. Ed.: atlas.
SILVA, J. A. da (2005). “Curso de Direito Constitucional Positivo”. 24ª ed. São Paulo,
SP. Ed.: Malheiros.
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AUTORIA
Andréa Naritza Silva Marquim de Araújo – Engenheira Civil, Especialista em Gestão e Controle
Ambiental pela Universidade de Pernambuco (UPE), Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos
Hídricos pela Universidade de Brasília (UnB), Aprimoramento em Desenvolvimento e Políticas
Públicas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Curso de Especialização em Gestão
Pública pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) (em andamento). Atua como Analista
de Infra-Estrutura do Ministério da Saúde na gestão das ações de edificações, saneamento ambiental
e saúde em áreas indígenas desempenhadas pelo Departamento de Engenharia de Saúde Pública
da FUNASA. Ministério da Saúde/FUNASA.
Endereço eletrônico: andrea.araujo@funasa.gov.br; annaritza@hotmail.com