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Princípios de Geologia Sedimentar

Depósitos eólicos

   
Princípios de Geologia Sedimentar

Onde desenvolvem-se depósitos


eólicos?
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- Disponibilidde de areia e silte ===>

- Cobertura vegetal mínima ===>

- Praias, desertos, planícies periglaciais,


lagos secos.
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Campos de dunas interiores


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Planaltos de baixa latitude, áres próximas a


correntes oceânicas frias, sobras de chuva.
   
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Mudançs climáticas
Campos de dunas de 
desertos atuais

Máximo glacial (18ka)

Trilhas de loess and poeira 
de aerosol no máximo 
glacial

   
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Máximo glacial = 
maiores campos de 
dunas!

Aridez e energia dos 
ventos aumentdas.

   
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White Sands (NM, EUA)
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White Sands (NM, EUA)
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White Sands (NM, EUA)
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White Sands (NM, EUA)
Princípios de Geologia Sedimentar 31 km 17 km

Cratera Rabe (NASA/JPL/MOLA) Cratera Proctor (NASA/JPL/MOLA) 
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Campos de dunas costeiros


Princípios de Geologia Sedimentar
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Elementos morfológicos
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- Campo de dunas (erg – sand seas)


- Marcas onduladas eólicas (H ≤ 0.1 m; λ =
0.02 a 2.0 m) λ/Η =25 a 40+
- Dunas
- Draas
- Interdunas

- Lançóis de areia

- Pavimentos de deflação
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Methods  of  eolian  grain  transport.  A)  Surface 


creep.  B)  In­air  collisions  of  saltating  grains 
maintains  momentum,  keeping  grains  aloft. 
Ground  impacts  induce  new  grains  to  saltate. 
C) Impact of saltating grains with grains on bed 
drives reptation. D)
The ballistic trajectory of a saltating sand grain. 
W  and  U  represent  vertical  and  horizontal 
velocities,  respectively.  a  is  the  approach 
angle, b is the take­off angle.

Moutney (2006)
Princípios de Geologia Sedimentar

Mountney (2006)
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Ondulações
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Mountney (2006)
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Draa

Duna
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Lençol de areia

Campo de dunas
(dunas e depressões
interdunares)

Zona de deflação
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Lençol de areia
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Morphology of modern sand sheets. A) 
Skeleton Coast, northern Namibia. Note dune 
field in far distance. B) Askja, central Iceland.

Mountney (2006)
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Zonas de deflação
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Depressão interdunar
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Classificação de 
dunas
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Dunas livres

Menor variabilidade

RDP/DP = variabilidade do regime de ventos


EST = disponibilidade de areia
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Dunas barcanas (crescentic) e


cadeias barcanóides
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Dunas transversais
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Dunas longitudinais (seif)


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Duna estrela
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Dunas vegetadas
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Duna parabólica
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Duna frontal
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Lobos de deflação (blowout)


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Dunas livres = aporte sedimentar eólico elevado


Dunas vegetadas = aporte sedimentar eólico reduzido

Vento (aporte sedimentar)


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Fácies sedimentares
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Estratificação eólica:

- Chuva de grãos (grain fall)

- Fluxo de grãos (grain flow)

- Laminação por migração de marcas


onduladas (cruzada e transladante)
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- Laminação cruzada por migração de marca ondulada

- Laminação transladante (translatent lamination)

Migração e cavalgamento de marcas onduladas

Marcada por variação granulométrica da crista para o pé da m.o. (ressalta apenas


os planos de cavalgamento em baixo ângulo)

Raramente há também cruzadas de estratos fontrais da m.o.

   
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Grãos maiores estacionam na zona de impacto 
e sofrem arrasto para a crista até decolarem 
novamente.

Grãos menores ficam aprisionanados na zona 
de sombra e não param na zona de impacto.

   
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Laminação transladante

   
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Fluxo de grãos

Lentes mais espessas no pé da duna

Empacotamento aberto

Gradação inversa

Espessura de centímetros

   
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Fluxo de grãos

   
ecanismo de sustentação: choque entre grãos (pressão dispersiva)
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Clemmensen & Abrhamsen (1983)

   
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Chuva de grãos

Repouso da areia em saltação

Laminação fina inclinada na frente da duna

   
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Fácies de dunas
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Fácies de interdunas
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Eriksson & Simpson (1998)
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Eriksson & Simpson (1998)
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Depressão interdunar

Gretas de contração

Interação eólico­fluvial
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Lençol de areia
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Namíbia

Image  of  part  of  the  central  Namib  Desert.  A) 


Separate  elements  composed  of  morphologically 
distinct bedform types are evident. B) Complex linear 
draa  with  superimposed  transverse  dune  ribs.  Net 
sand  transport  is  from  SSW  to  NNE.  C)  Mosaic  of 
pyramid  star  draa  with  isolated  interdune  hollows. 
White  color  represents  salt  and  calcrete  deposits, 
green  color  represents  ponded  water  in  wet 
interdunes.  Image  courtesy  of  NASA  Earth 
Observatory collection.

Mountney (2006)
Princípios de Geologia Sedimentar

FIG.  30.—Models  illustrating  the 


geometry  of  reactivation  surfaces, 
superposition  surfaces,  interdune 
migration  surfaces,  and  supersurfaces  in 
eolian systems. The hierarchical nature of 
the  bounding  surfaces,  as  described  by 
Brookfield (1977), is not always
readily identifiable in the rock record. The 
surfaces do not necessarily break into 
universally distinct groups by extent or dip 
angle.
However, higher­order bounding surfaces 
always truncate lower­order bounding 
surfaces. Modified after Kocurek (1991).

Mountney (2006)
Princípios de Geologia Sedimentar

Mountney (2006)
Princípios de Geologia Sedimentar
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Eólico Pré-Cambriano
Mais antigos depósitos eólicos ­ . 2.1 Ga Deweras Group (Zimbabwe) and Hurwitz Group I (Canada).

Diversos exemplos a partir de 1.8 Ga 

Ausência de depósitos arqueanos e escassez pré 1.8 Ga ­  
 ­crescimento crustal 
­ atmosfera menos densa? Não – depósitos fluvias implicam em chuva desde o 
Arqueano
­ não reconhecimento

Abundância após 1.8 G.a. ­ estabelecimeto dos ciclos de supercontinentes.
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Eriksson & Simpson (1998)

Crustal growth models and temporal distribution of eolian deposits; ages of deposits are rounded to 100 million years. Precratonic 
(greenstone) sedimentary successions dominate the pre­2.5­Ga record. Cratonic sedimentary successions are mostly younger than 2.5 
Ga. Curves are from Veizer and Jansen (1979), McLennan and Taylor (1982) and Nelson and DePaolo (1985). Eolianite units shown and 
the sources of their ages are: 1 D Hurwitz Group, Canada (Aspler et al., 1992); 2 D Deweras Group, Zimbabwe (Master, 1991); 3 D 
Makgabeng Formation, South Africa (Tankard et al., 1982); 4 D Mount Isa Inlier, Australia (Page, 1983a,b); 5 D Hornby Bay Group and 
Thelon Formation, Canada (Ross, 1983a,b; Jackson et al., 1984); 6 D Dala Sandstone, Sweden (Patchett, 1978); 7 D Nebraska 
subsurface, U.S.A. (Carlson et al., 1992); 8 D Hazel Formation, U.S.A. (Walker, 1992); 9 D Calyie Formation, Australia (Goode and Hall, 
1981); 10 D Copper Harbor Formation, U.S.A. (Taylor and Middleton, 1990); 11 D Mancheral Quartzite and Venkatpur Sandstone, India 
(Chakraborty, 1991; Chakraborty and Chaudhuri, 1993); (12) Bakoye 3 Formation, Morocco (Deynoux et al., 1989).
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● Preservação de depósitos eólicos pré-vegetação


– Ocorrência mais abrangente (vegetação ausente)
– Preservação – controle climático?
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Tirsgaard & Oxnevad (1998)
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Clemmensen,  L.  D.  &  Abrahamsen,  K.  (1983),  'Aeolian  stratification  and  facies  association  in  desert  sediments, 
Arran basin (Permian), Scotland', Sedimentology 30, 311­339.
Eriksson,  K.  A.  &  Simpson,  E.  L.  (1998), 'Controls on  spatial and temporal  distribution of  Precambrian  eolianites', 
Sedimentary Geology 120, 275­294.
Kocurek,  G.  (1996),  Desert  aeolian  systems,  in H.  G.  Reading,  ed.,'Sedimentary  environments,  processes,  facies  and 
stratigraphy', Oxford. Blackwell Science, , pp. 125­153.
Kocurek,  G.  (1988),  'First  order  and  super  bounding  surfaces  in  eolian  sequences  –  bounding  surfaces  revisited', 
Sedimentary Geology 56, 193­206.
Kocurek,  G.  &  Dott,  R.  H.  J.  (1981),  'Distinctions  and  uses  of  stratification  types  in  the  interpretation  of  eolian  sands', 
Journal of Sedimentary Petrology 51(2), 579­595.
Langford,  R.  P.  (1989),  'Modern  and  ancient  fluvial­eolian  interactions:  Part1,  Modern  systems',  Sedimentology  36,  1023­
1035.
Langford, R. P. & Chan, M. A. (1989), 'Modern and ancient fluvial­eolian interactions: Part 2, Ancient systems',  Sedimentology 36, 
1038­1051.
Marconato,  A.;  Almeida,  R.  P.;  Santos,  M.  G.  M.;  Nóbrega,  J.  E.  S.  &  Souza,  R.  B.  (2009),  'Alluvial­eolian  interaction  in  a 
Cambrian rift margin: the Pedra das Torrinhas and Pedra Pintada formations (Guaritas  Group, RS)', Anais da Academia
Brasileira de Ciências 81(4), 819­836.
Mountney, N. P. (2006), Facies Models Revisited, SEPM, chapter Eolian facies models, pp. 23­83.
Paim,  P.  S.  G.  &  Scherer,  C.  M.  S.  (2007),  'High­resolution  stratigraphy  and  depositional  model  of  wind­  and  water­laid 
deposits in the ordovician Guaritas rift (Southernmost Brazil)', Sedimentary Geology 202, 776­ 795.
Tirsgaard,  H.  &  Oxnevad,  I.  E.  I.  (1998),  'Preservation  of  pre­vegetational  fluvio­aeolian  deposits  in  a  humid  climatic 
setting:  an  example  from  the  Middle  Proterozoic  Eriksfjord  Formation,  southwest  Greenland',  Sedimentary Geology 
120, 295­317.

   

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