A noradrenalina ou norepinefrina (NA) é o neurotransmissor do sistema nervoso
simpático. A NA age em receptores do tipo a (alfa) e B (beta) adrenérgicos. É
encontrada no tronco encefálico, mas especificamente no locus coeruleus, o locus libera noradrenalina sobre várias estruturas do encéfalo quando estamos acordados, e quando eventos importantes acontecem ou são esperados. A noradrenalina é uma das monoaminas mais importantes: No sistema de “alerta”, controlando o despertar e o alerta; Na regulação da pressão sanguínea (uma das funções fisiológicas mais importantes da noradrenalina); No controle do humor Atua como mediador dos batimentos cardíacos e conversão de glicogênio (glicose) em energia. Além de ser o responsável pela resposta de defesa do organismo, o “lutar ou fugir”. Quando o organismo percebe uma ameaça, ele produz a noradrenalina para preparar o corpo para lutar contra a ameaça ou fugir dela. Indicações clinicas – A noradrenalina é utilizada na prática clínica como um reversor da hipotensão arterial (agindo como hipertensor) em casos de hipotensão grave, como consequência choque séptico (infecção generalizada, é o estado mais grave de uma infecção, provoca a diminuição da PA. Uma das referências que utilizei na pesquisa cita que há uma hipótese das catecolaminas (principal teoria bioquímica da depressão proposta por Schildkraut em 1965) para distúrbios afetivos, sugerindo que a depressão resulta de uma deficiência funcional da noradrenalina em certas partes do cérebro, enquanto a mania resulta do excesso de noradrenalina. Mas essa hipótese permanece controversa e alguns autores sugerem que a 5-HT (hidroxitriptamina) pode ser mais importante que a noradrenalina em relação ao humor.