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Marcos Soares Da Mota e Silva
Marcos Soares Da Mota e Silva
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br
Administração Pública
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L I M P E
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
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Princípio da legalidade
O princípio da legalidade impõe que, em qualquer atividade, a Adminis-
tração Pública deverá agir de forma estritamente vinculada à lei. Logo, se
não houver previsão legal, a Administração sequer poderá agir.
Enquanto o particular pode fazer tudo que a lei não proibir, a Adminis-
tração Pública só pode fazer o que a lei autoriza. Seus atos têm que estar
sempre pautados na legislação.
Princípio da impessoalidade
Todos os atos da Administração Pública deverão ter como finalidade obri-
gatoriamente o interesse público, e não o interesse do administrador ou de
algum grupo específico.
Todos devem ser tratados de forma isonômica, sendo vedado, por exem-
plo, o nepotismo e outras práticas que venham a favorecer ou prejudicar
alguma categoria.
Princípio da moralidade
Ao administrador não basta seguir o que a lei impõe, ele tem fazer o que
for melhor e mais útil ao interesse público.
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Princípio da publicidade
O Princípio da Publicidade impõe que a Administração Pública dê ciência
a todos de seus atos. Isso dá transparência e possibilita questionamentos e
um controle da atividade administrativa por parte da sociedade.
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XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena
de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado;
[...]
[...]
Princípio da eficiência
Esse princípio foi introduzido na Constituição por meio da Emenda Cons-
titucional 19/98, chamada de emenda da reforma administrativa, que deu
nova redação ao artigo 37 e a outros artigos.
Os agentes públicos devem agir com rapidez, presteza e rendimento. Nas deci-
sões a serem tomadas deve-se levar em conta sempre a relação custo-benefício.
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I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
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Concurso público
A Constituição Federal, no artigo 37, II, determinou que:
Art. 37. [...]
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III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
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§2.º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso
anterior com prazo de validade não expirado.
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Nessa linha, inclusive, o STF editou a súmula 679, que proíbe a convenção
coletiva para fixação de vencimentos dos servidores públicos.
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
[...]
O artigo 37, inciso VII da CF, em sua redação original, garantiu o direito
de greve ao funcionário público nos termos e limites definidos em lei com-
plementar. Em função da não elaboração da referida lei complementar, a
doutrina se dividia quanto à eficácia e abrangência do dispositivo, surgindo
duas interpretações: uma que afirmava que o direito de greve por ter sido
assegurado pela CF teria que ser garantido em sua plenitude. E a outra que
defendia o efeito limitado da norma, sendo necessária a publicação de lei
complementar para o exercício efetivo do direito.
Além disso, destacava o STF que a própria Lei 7.783/89, em seu artigo 16,
possuía uma determinação expressa que impedia sua aplicação no âmbito
do serviço público, ao dizer:
Art. 16. Para os fins previstos no art. 37, inciso VII, da Constituição, lei complementar
definirá os termos e os limites em que o direito de greve poderá ser exercido.
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Mesmo com a nova redação da CF, que não exigia mais lei complementar
para disciplinar o tema, o STF manteve o posicionamento de eficácia limita-
da do dispositivo em decisão proferida no Mandado de Injunção 20/DF de
19/05/94, cuja ementa se transcreve:
Mandado De Injunção Coletivo - Direito de Greve do Servidor Público Civil - Evolução desse
Direito no Constitucionalismo Brasileiro - Modelos Normativos no Direito Comparado -
Prerrogativa Jurídica Assegurada pela Constituição (Art. 37, VII) - Impossibilidade de seu
Exercício antes da edição de Lei Complementar - Omissão Legislativa - Hipótese de sua
configuração reconhecimento do Estado de Mora do Congresso Nacional - Impetração
por Entidade de Classe - Admissibilidade - Writ Concedido. (Mandado de Injunção N. 20/
DF, Dju: 22/11/1996, p. 45690, Rel. Min. Celso de Mello).
Remuneração
Os servidores públicos possuem um limite máximo de vencimentos co-
nhecido como teto remuneratório. A imposição desse teto impede que os
servidores públicos recebam vencimentos acima de determinados valores,
com o objetivo de se evitar o excesso no pagamento das remunerações e
subsídios pelo Estado aos seus servidores.
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§11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI
do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
§12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados
e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições
e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto
neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
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XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
[...]
Por fim, cabe registrar o disposto no inciso XV do artigo 37, que trata da
irredutibilidade de subsídios e vencimentos dos ocupantes de cargos e em-
pregos públicos, in verbis:
Art. 37. [...]
[...]
Atividades de aplicação
1. (Esaf ) O princípio constitucional da legalidade significa:
a) que tudo que não estiver proibido por lei é lícito ao administrador
público fazer.
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3. (Esaf ) Pela regra do teto remuneratório, ficou estabelecido que, nos Esta-
dos-federados, o limite de remuneração no âmbito do Poder Judiciário é
o subsídio dos desembargadores. Esse mesmo teto, conforme a integri-
dade da norma constitucional, abrange, ademais dos membros do Minis-
tério Público, a(s) categoria(s) de:
d) somente procuradores.
Dica de estudo
Livro Direito Administrativo, de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Editora Atlas.
Referências
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo: Malheiros,
1997.
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CONSTITUIÇÃO. In: DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico, 22. ed. Rio de Janei-
ro: Forense, 2003.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 1999.
MORAES, Alexandre de. Direto Constitucional. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Gabarito
1. B
2. C
3. A
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