índice
1. 1. Resumo
2. 2. Introdução
3. 3. Educação à Distância(ead)
6. 6. Conclusão
7. 7. Referências
1. RESUMO
Este tem a finalidade de analisar a Educação à Distancia (EAD) e seu reflexo na
educação, fazendo ainda uma analogia entre o ensino presencial, na tentativa de buscar
uma melhor compreensão entre as duas modalidades de ensino, a qualidade, que é tão
criticada por alguns especialistas. Tendo em vista que a EAD é uma forma de
democratização do ensino superior, tendo o Brasil dimensões continentais, e desta forma
por meio das novas tecnologias alcançar mais pessoas que buscam uma qualificação em
nível de graduação, e praticamente sem sair de casa. No entanto, sem fechar os olhos
para as instituições que não tem compromisso na formação de profissionais.
2. INTRODUÇÃO
O ensino a distância surgiu em decorrência da necessidade social de proporcionar
educação aos segmentos da população não adequadamente servidos pelo sistema
tradicional de ensino. Eles podem ter um papel complementar ou paralelo aos
programas do sistema tradicional de ensino. Por vezes, são a única oportunidade de
estudos oferecida a adultos engajados na força de trabalho e às donas de casa, que não
podem deixar crianças e outras obrigações familiares para frequentarem cursos
totalmente presencias que requerem frequência obrigatória e cujos professores, nem
sempre estão preparados para atender às necessidades do estudante adulto.
3. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA(EAD)
3.1 Breve Histórico da Educação à Distância
Existe, nos dias de hoje, EAD em praticamente quase todo o mundo, tanto em nações
industrializadas como também em países em desenvolvimento.
Inexistem registros precisos acerca da criação da EAD no Brasil. Tem-se como marco
histórico a implantação das "Escolas Internacionais" em 1904, representando
organizações norte-americanas. Entretanto, o Jornal do Brasil, que iniciou suas
atividades em 1891, registra na primeira edição da seção de classificados, anúncio
oferecendo profissionalização por correspondência (datilógrafo), o que faz com que se
afirme que já se buscavam alternativas para a melhoria da educação brasileira, e coloca
dúvidas sobre o verdadeiro momento inicial da EAD.
Nessa época, a crise na educação nacional já era notada, buscando-se desde então
opções para a mudança do status quo. Vale transcrever a citação contida no relatório de
1906, do Dr. Joaquim José Seabra, Ministro da Justiça e Negócios Interiores (que
abrangia a Educação), ao Presidente da República.
Em 1923, com a fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por um grupo liderado
por Henrique Morize e Roquete Pinto, iniciou-se a educação pelo rádio. A emissora foi
doada ao Ministério da Educação e Saúde em 1936, e no ano seguinte foi criado o
Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação.
Outra experiência surgida em São Paulo foi à do Instituto Rádio Técnico Monitor,
fundado em 1939, com opção no ramo da eletrônica.
(C.E.R.), fundado em 1981. O objetivo do C.E.R. era permitir que crianças, cujas
famílias se mudavam temporariamente para o exterior, continuassem a estudar pelo
sistema educacional brasileiro.
Sabe-se que nestes tempos também tem havido uma grande invasão de Faculdades à
Distância muitas delas deixando a desejar quanto a sua metodologia de ensino, só que
isso não seria empecilho ou justificativa para que um professor formado por esta
instituição tenha uma atuação deficitária enquanto profissional. A verdade é que muitos
estão apenas em busca de um diploma de nível superior para terem um melhor salário.
Sendo que esta não é uma regra, pois uma parte dos alunos estão mesmo em busca de
conhecimento, sendo este meio o mais viável para ele, uma vez que muitos trabalham e
não teriam tempo de estudarem em um curso regular, e encontram comodidade e
adequação para suas horas de estudos, mesmo sabendo que este requer uma disciplina
maior do aluno, pois ele vai está sozinho para realização de trabalhos, tendo uma data
determinada para entrega dos tais.
O Brasil com sua dimensão continental se torna um país difícil de atender a todos com o
ensino superior regular, as despesas se tornariam de grandes proporções e sabemos que
o interesse em investir em educação é muito pouca, mas com a Educação a Distância
(EAD) isto se torna mais fácil, bastando o aluno ter acesso à internet, que este também é
um problema ainda a ser resolvido, tendo em vista que a internet não chega a todos os
brasileiros, principalmente os que moram em Estados da região Norte e algumas cidades
da Região Nordeste, e quando chegam é de péssima qualidade.
Quando se pensa em EAD, logo vem à ideia de facilidade nos estudos, e uma conclusão
mais rápida, mas, será que muitos formandos terão um aproveitamento de uma
instituição de ensino superior? Será que estarão aptos para o exercício da função?
Nas questões aqui apresentadas, pode o leitor achar que existe uma contradição entre as
vantagens e desvantagens de estudar em uma Instituição de EAD, achando que é mais
fácil por escolher seu horário de estudo. No entanto, entende-se que esta modalidade de
ensino requer disciplina do aluno, justamente por ele está estudando sozinho, sem
acompanhamento direto de um professor em sala de aula. Dependerá dele mesmo o bom
andamento de seu curso, pois, os estudos devem ser categoricamente instituídos dentro
dos parâmetros de sua disponibilidade, sem o qual, ficará seu curso em uma deficiência
que dificilmente será superada.
Um dos equívocos de muitos alunos é pensar que essa modalidade de curso é apenas
para ter um diploma de ensino superior, esquecendo-se da qualidade, pois, são crianças
que esperam por estes profissionais e, onde teoricamente aplicarão seus conhecimentos.
Mas, como aplicarão algo que não obtiveram durante o curso? Haja vista, que muitos
alunos não fazem os trabalhos, mas sim, encomendam, ou seja, preferem pagar alguém
para fazer, a eles mesmos fazerem e adquirirem conhecimento.
Seja qual for o estilo de aprendizagem do indivíduo, motivação é o elemento chave que
auxilia os estudantes a vencerem barreiras e obter sucesso acadêmico.
O desafio para a universidade consiste hoje em oferecer novas formas de acesso aos
conhecimentos que possibilitem a compreensão das ideias e o pensamento analítico e
crítico através da modalidade de educação a distância inserida em propostas
participativas, democráticas consistentes que possam assegurar a qualidade.
É bem verdade que muitos dos problemas são comuns tanto à universidade em
particular quanto à sociedade em geral. Porém, se a universidade não toma distância
crítica para melhor ver a sociedade, ela se perde, e, então, perde a sociedade sua mais
legítima instância de reflexão e de síntese. Se a universidade adere acriticamente aos
"objetivos" da sociedade, hoje mais identificados com a orientação tecnocrática e
gestionária, ela abdica de sua função de formação, de educação e de autonomização dos
sujeitos, em favor da organização da produção e de um pretendido controle das relações
entre indivíduos. Quando obsessivos e reduzidos a uma mera dimensão econômica e
pragmática, os fetichismos da máxima proficiência, da produtividade, da excelência, e a
compulsão pelo conhecimento de pronta aplicação constituem uma ameaça à construção
histórica da universidade crítica. A desfiguração da universidade não vitima somente a
ela; tem como consequência o empobrecimento da própria sociedade, pois esta se
desprovê de sua principal instância reflexiva, cultural e civilizacional.
Ainda sobre educação e capitalismo cabe citar mais um texto de Freire, que demonstra a
sua preocupação com os meios de produção. Nunca este tão atual a advertência de Paulo
Freire: “a liberdade do comércio não pode estar acima da liberdade do ser humano. A
liberdade do comércio sem limite é licenciosidade do lucro. Vira privilégio de uns
poucos que, em condições favoráveis, robustece (sic!) seu poder contra os direitos de
muitos, inclusive o direito de sobreviver” (FREIRE, 2004, p. 129-130).
A profissão docente é uma prática educativa que, como tantas outras, é uma forma de
intervenção na realidade social. Entende-se que a atividade docente é uma das
atividades de ensino e formação ligadas à prática educativa mais ampla que ocorre na
sociedade. Para Pimenta (2006), “É preciso uma política que transforme as jornadas
fragmentadas em integrais; é preciso elevar os salários a patamares decentes, que
dignifiquem a profissão docente”. No entanto, a formação sólida só pode ser
desenvolvida por universidades compromissadas com a formação e o desenvolvimento
de professores, e que, ainda sejam capazes de aliarem pesquisas ao processo formativo.
Não basta apenas formar o docente, a universidade tem que ter um projeto
emancipatório, comprometido com a responsabilidade de tornar a escola parceira na
democratização social, econômica, política, tecnológica e cultural, para que seja mais
justa e igualitária. Portanto, nota-se que há hoje uma separação entre estes paradigmas
da profissão docente e a prática pedagógica, uma dissociação que só tem elevado o
distanciamento entre sociedade e universidade, criando assim, um modelo de professor
que ainda persiste nas escolas, o tradicional, aquele que se coloca como detentor do
saber. Ainda mais, por terem sidos formados por universidades que se preocupam
apenas com o lucro e não com a qualidade de seus futuros profissionais, esquecendo-se
talvez, que tais profissionais não trabalharam com máquinas, mas sim, com pessoas, e
uma má formação em uma universidade, pode levar o profissional acometer sérios erros
em sua prática pedagógica, seja na frustração de um aluno ou a sua própria desilusão de
ter escolhera a profissão errada.
De certo que alguns professores ainda não têm intimidade com as novas tecnologias. Os
baixos salários impedem muitos de terem um computador em casa com acesso à
internet, que ainda é muito cara para um país em desenvolvimento, além de sua péssima
qualidade. O Governo vem instalando telecentros com acesso gratuito, mas também
com sinal ruim, aliás, a internet no Brasil é muito lenta, e quem quiser obter uma maior
velocidade tem de pagar mais caro. Continua a exclusão, mesmo diante da tentativa do
Governo Federal promover a inclusão.
As dificuldades no ensino presencial são muitas, e com o virtual não quer dizer que veio
para solucionar os problemas. Com um olhar mais profundo, percebe-se que o problema
não está se é presencial ou virtual, mas sim, no processo de ensino-aprendizagem, não
“espalhando-nos” ou “concectando-nos que encontraremos a solução” automaticamente,
mas sim aproveitando e sintetizando os dois modos de comunicação, valorizando o
melhor de cada um dos dois modos de estar.
Quando ainda veremos alunos que buscam conhecimento e outros que buscam
diplomas. Isso ainda perdurará por muito tempo, sempre teve e sempre haverá. E o texto
abaixo nos remete a uma reflexão enquanto educadores.
O professor não pode ficar aquém das novas tecnologias e simplesmente ignorá-las,
pois, elas vieram e para ficar, e o profissional tem que se adequar, ou ficará refém de
alunos, que por terem o tempo mais disponível estão mais “antenados” nas
informações, no entanto, muitos não buscam informações e sim diversão, mas o
professor deve por obrigação saber utilizar das ferramentas como auxilio em suas
aulas, tornando-as mais interessantes e atrativas. As inovações tecnológicas quando
bem aproveitadas são de grande valia em sala de aula. Ainda segundo MERCADO
(2000),
Mesmo diante das altas cargas horárias em que são postas ao professor, para que este
tenha um salário compatível, ele, não pode esquecer que tem de ser um pesquisador,
mesmo quando está em um curso de EAD, a pesquisa torna-se mais constante, pois tudo
o que vai precisar se encontra na internet, e para fazer um curso desses, se não tiver
disponibilidade de aprender pelo menos o básico de informática e dispor de tempo para
os estudos, que são diante de um computador e navegando na internet, provavelmente
não terá um curso com aproveitamento suficientemente para aplicação em sala de aula,
ou seja, concluirá o curso mais o principal, que é o conhecimento não adquiri, e fica um
questionamento: como este professor, agora licenciado atuará em sala de aula? E mais
ainda; que alunos este professor estará formando? Alunos críticos e reflexivos ou
alienados?
Com o passar do tempo vem à academia, neste caso, para aqueles que buscam uma
melhor qualificação. Mas o que se quer dizer mesmo é sobre as finalidades distintas de
cada instituição: família, escola e universidade. Finalidades que se diferenciam, mas, ao
mesmo tempo, se convergem, e num círculo que acabam se encontrando com a outra,
nas funções quase antagônicas e não dissociadas do ensino-aprendizagem. Só que, o
conhecimento é uma forma de obter produção e para as camadas dominantes não é
interessante que a classe trabalhadora não obtenha o conhecimento necessário para
atingir um processo produtivo, mas o mínimo possível. “Em suma, pode-se afirmar que
o trabalho foi, é e continuará sendo princípio educativo do sistema de ensino em seu
conjunto. Determinou o seu surgimento sobre a base da escola primária, o seu
desenvolvimento e diversificação e tende a determinar, no contexto das tecnologias
avançadas, a sua unificação”. (SAVIANI, 2000).
A EAD é um tema que sempre será discutido em todas as esferas da sociedade, pois o
que motiva tanta discussão, não é o motivo de o ensino ser à distância, semi ou
presencial, mas sim o que levam as pessoas a buscarem as diversas modalidades de
ensino, se a facilidades nos estudos, o preço acessível ou a qualidade mesmo. Este
debate ainda perdurará por muito tempo, pois, a cada dia aumenta o número de
universidades, tanto de EAD quanto presencial. Um exemplo é o Estado de Alagoas,
quem há pelo menos uma década só tinha duas Universidades, a UFAL (Universidade
Federal de Alagoas) e o CESMAC (Centro de Estudos Superiores de Maceió, hoje:
Centro Universitário Cesmac). Atualmente existem várias Universidades, dentre as
quais, se destacam: A UFAL, Cesmac, a FITS e a UNEAL (Universidade Estadual de
Alagoas). Tudo isso decorre da demanda pela educação superior, onde grande parte dos
alagoanos buscam uma qualificação melhor, já que o mercado do trabalho exige cada
vez mais uma mão de obra especializada e, o ensino médio já não é suficientemente
adequado para as exigências do mercado. Se bem que a graduação, também já está
ficando para trás, e a pós-graduação é exigida com mais frequência, embora esta
também já esteja perdendo espaço para o mestrado e, “assim caminha a humanidade”,
uma vez que a educação, o conhecimento em geral é uma forma de dominação e quem
não o tem é “dominado”.
Hoje as facilidades são tantas para se fizer um curso superior, podendo até dizer que a
universidade vem até o aluno. Basta ter um computador conectado a internet e grande
parte de seus estudos podem ser realizados sem sair de casa.
O que poderia dar errado nesta modalidade de ensino? O Problema não estaria na
modalidade de ensino, mas sim, no aluno. Como já foi citado, a falta de disciplina nos
estudos e o problema em que muitos não fazem seus trabalhos, encomenda-os a
terceiros, mas isso não é uma exclusividade de alunos dos cursos de EAD, se bem que
nas universidades presenciais isso acontece muito. Desta forma, percebe-se que a
desvalorização do ensino acontece com maior frequência por parte de quem deveria
valorizá-la, os alunos, que fazem cursos sem a preocupação de buscar a qualidade
própria de uma academia.
Estamos acostumados a ouvir esta frase: Brasil, país do futebol! E são vários os
programas nas “principais” emissoras de televisão que tratam do assunto, é de domingo
a domingo, sempre a mesma coisa. Os repórteres e seus convidados debatendo sobre o
desempenho e fracasso dos times, as principais contratações e os milhões investidos,
mas também é o que dá audiência, “IBOPE”. A torcida fica em frente à TV, esperando
as notícias de seu time. Chingam, reclamam, exigem a demissão de jogadores ou técnico
que não estejam satisfazendo os anseios da torcida.
Mas, quanto à educação. Quantos programas existem para debater o alto índice de
reprovação e evasão escolar. Alguém já viu algum programa exclusivo para debater
sobre o desvio do dinheiro da merenda ou do FUNDEB? É contraditório quando se fala
em educação de qualidade. O Brasil um país tão rico e ao mesmo tempo tão pobre. Um
paradoxo que deixa qualquer sociólogo desnorteado, sem entender a causa de tudo isso,
simplesmente, sem entender.
Tomando por exemplo a cidade de Passo de Camaragibe, onde parte dos professores
ainda permanece em um tradicionalismo, podendo dizer até ortodoxo, professores que
são oriundos de faculdades presenciais, até mesmo renomadas, mais que, preferem
permanecer estagnados na mesmice, ou seja não tem a atitude de modificarem suas
metodologias de ensino, ficando seus alunos reféns de um ensinamento onde só aliena e
não leva o aluno a criar, impedindo o crescimento intelectual de alunos com grande
potencial de criatividade e desenvolver em qualquer área do conhecimento.
Nota-se que na cidade existe uma cultura muito rica, no entanto pouco explorada, já em
decorrência de uma educação “atrofiada” e deficitária. São professores sem
compromisso com a verdadeira missão da educação que é formar cidadãos críticos e
reflexivos, e sejam capazes de fazer uma leitura de mundo diferente daquela que nos é
imposta. Mas, se o professor teve uma formação sem qualidade o resultado em sala de
aula desse professor, será o reflexo de seu aprendizado, lembrando que estão inclusos
professores da rede municipal e estadual de ensino, claro que não são todos.
Em determinados casos acontece de o aluno ter uma visão durante sua graduação e
depois que vai para a sala de aula ele muda totalmente o foco daquilo que imagina ser a
educação, enveredando pelo caminho de professores que já estão desencantados pela
educação e desistindo de tudo quanto ainda se pode ser feito para resgatar o já falido
sistema de educação do estado. Em detrimento dessa deficiência, nota-se o grande
reflexo nos alunos e um exemplo disso é que antes, crianças e adolescentes tinham o
desejo de seguir uma carreira acadêmica; onde muitos sonhavam em ser médico,
advogado, engenheiro e como sempre as meninas querendo ser professoras, mas hoje é
diferente, a mídia mostra jogadores de futebol que ganham milhões, mesmo com pouco
estudo, e muitos jovens acham que todos podem chegar a esse patamar e acabam
deixando de lado o concreto por uma ilusão, uma área onde poucos conseguem chegar,
mais influenciados pela mídia, acabam deixando os estudos na tentativa de ganhar
milhões, Jô entanto o que encontram são frustrações, e o que parecia ser fácil, torna-se
uma dura realidade de ser encarada.
Talvez o que esteja faltando é o professor tornar suas aulas atrativas, por meio de vídeo-
aulas, com temas que os levem a reflexão sobre os acontecimentos sociais, políticos e
culturais não só do país, mas também do Estado e Município, para que no futuro
tenhamos cidadãos críticos e reflexivos, acabando assim, ou pelo menos reduzindo a
alienação social e política em que se encontra uma parte da sociedade alagoana e a
grande maioria da camaragibana.
Mas, se o problema encontra-se no professor, fica difícil esta interação. Lembrando que
devemos fazer a nossa parte independente de outro fazer ou não, pois só assim,
alcançaremos uma aprendizagem significativa.
6. CONCLUSÃO
Com vistas a um ensino de qualidade e consequentemente a formação principalmente de
docentes, sendo esta uma profissão que dela depende as outras, mesmo que não tenha o
reconhecimento merecido. Muitos estão buscando a formação docente como forma de
obter estabilidade, mas, isso também traz em seu bojo uma quantidade significativa de
profissionais que não estão compromissados com a formação do indivíduo e continuam
formando pessoas alienadas. Pessoas que apenas buscam uma melhoria em seu salário.
O mercado busca profissionais capazes de se relacionar com os outros e que por meio
desta comunicação haja um retorno, pois, o capitalismo como sempre busca lucro, e a
formação superior tem conseguido elevar o nível na qualidade de vida de muitos tendo
esses acessos ao que não tinha antes e com esta conquista financeira fazem o que o
capitalismo gostar, que é o consumismo. Mas, este debate entre as duas modalidades de
ensino ainda perdurará por muito tempo. Outro fator preponderante, dentro de cada
modalidade de ensino é a falta de relações interpessoais e, por se tratar de ciências
humanas, fica muito a desejar a prática com a teoria, e as faculdades deveriam valorizar
mais esta parte, deixando as formalidades técnicas um pouco de lado e valorizando mais
os alunos como seres humanos com sentimentos e outras especificidades, para que os
modos como a faculdade lhes tratam não reflitam em seu ambiente de trabalho: a escola.
O reflexo na sociedade deve ser positivo, ou seja, o professor deve ter em mente que
estarão com crianças que serão adolescentes e, por conseguinte adultos e estes deverão
está preparados para ter uma visão crítica e reflexiva, buscando a oportunidade de atuar
como um verdadeiro formador de opinião.
Este também direciona para um trabalho de pesquisa que busque apontar as principais
causas que levam os indivíduos cursos de graduação e especialização para sua
formação, além de direcionar para resultados que esta escolha reflete na sociedade e na
educação e na sociedade. O texto ainda trás informações relevantes que pode ajudar na
escolha de uma instituição ou modalidade de curso, não esquecendo que as novas
tecnologias cada vez mais invadem não só a escola, mas, também os lares e não tem
como ficar fora desta realidade e, estas tecnologias sendo usadas para fins educacionais
tendem a produzir resultados altamente qualitativos. Portanto, o docente deve usar os
recursos tecnológicos em suas aulas, visando um melhor aproveitamento de sua prática
pedagógica, atraindo a atenção dos alunos e direcionando-os para o gosto pela pesquisa,
e sem esquecer que para haver uma educação de qualidade, o professor deve passar por
formação continuada e que a academia ofereça suporte para tal.
7. REFERÊNCIAS
CARVALHO, Ruy de Quadros. Novas tecnologias, trabalho e educação. In: FERRETTI,
Celso João et al. (Org.). Capacitação tecnológica, revalorização do trabalho e educação.
2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
SOBRINHO, José Dias. Rev. Bras. Educ. no.28 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2005 –
Educação superior, globalização e democratização. Qual
universidade?.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
24782005000100014Acessado em janeiro de 2012.
[1] SOBRINHO, José Dias. Rev. Bras. Educ. no.28 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2005 -
Educação superior, globalização e democratização. Qual universidade?
Publicado por: Anilson Alves de Barros