33
DEFINIÇÃO DE SIMPLES NACIONAL
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: Quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
Ser facultativo;
Ser irretratável para todo o ano-calendário;
Ser “Simplificado”
44
PORTAL (SIMPLES NACIONAL)
https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/
55
No portal do Simples Nacional o contribuinte terá suporte para todas as
operações realizadas pelo Simples nacional. MANUAIS,
LEGISLAÇÃO, RECOMENDAÇÕES DO CGSN
66
Poderá o contribuinte esclarecer duvida através do PERGUNTAS E RESPOSTAS
e seguir os manuais de orientação.
NOTICIAS sobre o Simples Nacional também poderão ser consultadas através do portal
77
PESSOAS JURÍDICAS QUE PODEM OPTAR EM 2017
Conforme preceitua o art. 3° da Lei Complementar n° 123/2006, a opção pelo Simples Nacional, se limita às
microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
Para tanto, considera como microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
88
NOVOS LIMITES PARA O SIMPLES NACIONAL 2018
Para fins de enquadramento da EPP, a partir de 2018, a Lei Complementar n° 155/2016, estabeleceu o limite de
receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.
Sendo que, a empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31.12.2017 que, durante o ano-
calendário de 2017, auferir receita bruta total anual entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões, continuará
automaticamente incluída no Simples Nacional, com efeitos a partir de 01.01.2018.
ATENÇÃO! Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de receita bruta
será de R$ 3.600.000,00, sobe pena da empresa não poder recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional
Art. 13-A, incluído na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.
99
NOVOS LIMITES PARA O SIMPLES NACIONAL 2018
Art. 19, § 4o Para os Estados que não tenham adotado sublimite na forma do caput e para aqueles cuja participação no
Produto Interno Bruto brasileiro seja superior a 1% (um por cento), para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS,
observar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Art. 20, § 1o A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a que se referem o caput e o § 4o do art. 19 estará
automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente
àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federação
que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 13 do art. 3o.
1010
OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL
1111
OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL
A opção pelo Simples Nacional dar-se-á somente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples
Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-calendário.
O agendamento da opção pelo Simples Nacional - 2017 esteve disponível entre o dia 1º de novembro e o dia 29 de
dezembro de 2016, no Portal do Simples Nacional > Simples – Serviços > Opção > "Agendamento da Opção pelo
Simples Nacional, ou em “Serviços mais Procurados”. Após este prazo, a empresa ainda poderá solicitar a opção pelo
Simples Nacional para o ano de 2017 até o último dia útil do mês de janeiro.
1212
VEDAÇÕES AO SIMPLES NACIONAL
1313
VEDAÇÕES AO SIMPLES NACIONAL
Conforme preceitua o art. 3°, §4° da Lei Complementar 123/2006, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico
diferenciado previsto nesta Lei, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba
tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por
esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 no ano calendário de
2016 e R$ 4.800.000,00 a partir de 2018.
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 no ano calendário de 2016 e R$ 4.800.000,00 a partir de
2018.
1414
VEDAÇÕES AO SIMPLES NACIONAL
VII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de
sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos,
valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de
previdência complementar;
VIII - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha
ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
X - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade,
subordinação e habitualidade. Condição incluída pela Lei Complementar nº 147, de 2014.
1515
RECEITAS
MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO
1616
NOVO CONCEITO DE RECEITA BRUTA
Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos.
Não compõem a receita bruta do ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, para
aferir se a empresa pode ou não aderir ao regime em virtude do total do seu faturamento, os valores cobrados a
1717 título de IPI e de ICMS retido por substituição tributária.
SUBLIMITES DA RECEITA BRUTA
Sublimites são faixas diferenciadas de receita bruta para Empresas de Pequeno Porte (EPP), que podem ser adotados
pelos Estados e pelo Distrito Federal, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS.
Os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1%: poderão optar pela aplicação de sublimite
para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas
com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00.
Poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até 35%
(trinta e cinco por cento), ou até 50% (cinquenta por cento), ou até 70% (setenta por cento) do limite
previsto
Os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja igual ou superior a 5% = Ficam obrigados a adotar todas
as faixas de receita bruta anual.
1818
SUBLIMITES DA RECEITA BRUTA
Os Estados e o Distrito Federal devem se manifestar anualmente, até o último dia útil de outubro, quanto à adoção de
sublimites, com efeitos para o ano-calendário seguinte. Os sublimites adotados são obrigatoriamente válidos para os
Municípios neles localizados, e serão divulgados pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), ano a ano, por
meio de Resolução.
A Resolução CGSN nº 130 de 6 de Dezembro de 2016 traz a opção feita pelos estados para o ano calendário de 2017
de sublimites da receita bruta acumulada para efeitos de recolhimento de ICMS sob regime do Simples Nacional.
1919
RECEITA DE EXPORTAÇÃO
A Lei nº 9.317/1996, revogada pela 123/2006, não excluía as receitas decorrentes de exportação dessa tributação.
Os contribuintes optantes pelo Simples Federal tributavam as receitas decorrentes de exportações da mesma forma
que as receitas auferidas no mercado interno. Mas, com o advento da Lei Complementar nº 123/2006, as empresas
devem segregar as receitas decorrentes de exportação das geradas no mercado interno, para fins de cálculo do
Simples.
O objetivo desta segregação é beneficiar o contribuinte, uma vez que, estas receitas serão excluídas da base de
tributação do IPI, ICMS, ISS, PIS/Pasep e Cofins. Citamos in verbis
2020
RECEITA DE EXPORTAÇÃO
PRATICANDO:
Teremos:
- O valor de R$ 12.000,00 (vendas internas) será tributado à alíquota de 7,60%:
R$ 12.000,00 x 7,60% = R$ 912,00
- O valor de R$ 10.000,00 (exportações) será também tributado pelo Anexo I, todavia, com dedução dos percentuais
relativos ao PIS, à COFINS e ao ICMS - alíquota de 3,72%.
Então teremos:
R$ 10.000,00 x 3,72% = R$ 372,00
O contribuinte desse exemplo deverá recolher na guia de recolhimento do Simples Nacional (DAS) o valor
2121 correspondente à soma de R$ 912,00 e R$ 372,00, ou seja, R$ 1.284,00
NOVIDADES PARA 2017
O procedimento simplificado de exportação permite às empresas optantes pelo Simples Nacional a contratação, sem
exigência de qualquer formalidade perante a RFB, de um operador logístico habilitado pela RFB para realizarem
exportações por sua conta e ordem.
Na declaração de exportação (DE) do operador logístico, deverá conter o nome empresarial e o CNPJ da microempresa
ou da empresa de pequeno porte que o contratou por conta e ordem e a informação de que ela é a real vendedora da
mercadoria.
As empresas interessadas em se habilitar como operadores logísticos devem instruir seu pedido com o
formulário de Requerimento de Habilitação de Operador Logístico, cópia do Ato Declaratório Executivo (ADE) de
habilitação para operar como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) em caráter permanente
ou de prova de contratação de área nesse tipo de recinto ou em recinto alfandegado, quando se tratar de empresa de
transporte internacional expresso ou transportador certificado como OEA; dentre outros documentos citados na norma.
2222
EXCESSO DE RECEITA _ MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO
Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no
mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente, receitas
decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive quando realizada por meio de
comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, desde que as receitas de exportação também não
excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Resolução CGSN nº 94/2011)
A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para exportação
previstos, fica excluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência do excesso. Os efeitos da exclusão
prevista dar-se-ão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a
20% (vinte por cento) de cada um dos limites previstos
2323
PENALIDADES POR OMISSÃO DE RECEITA
Para fins de suspeitas de omissão de receita, saídas sem nota fiscal, prevalecem as regras e gerais aplicáveis aos
tributos
GRANDES RISCOS
2424
ALÍQUOTAS
2525
ALÍQUOTAS ANEXO I - COMÉRCIO
2626
ALÍQUOTAS ANEXO II - INDÚSTRIA
2727
ALÍQUOTAS ANEXO III – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Algumas atividades:
• laboratórios, montagem de estantes de feiras, agencia de
viagem, lotérica, creche, pré-escola e estabelecimento de ensino
fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio,
de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem,
preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto
as tributadas pelo Anexo V.
• agência terceirizada de correios, agência de viagem e turismo e
agência lotérica
• centro de formação de condutores de veículos automotores de
transporte terrestre de passageiros e de carga
• serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral,
bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em
metais n transporte municipal de passageiros
2828• Fisioterapia, corretagem de seguros, ETC...
ALÍQUOTAS ANEXO IV – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Algumas atividades:
• construção de imóveis e obras de engenharia
em geral, inclusive sob a forma de
subempreitada, execução de projetos e
serviços de paisagismo, bem como decoração
de interiores
• serviço de vigilância, limpeza ou conservação
• serviços advocatícios
2929
ALÍQUOTAS ANEXO V – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Algumas atividades:
• consultoria, jornalismo, medicina, psicologia,
veterinária, odontologia, representação comercial, etc...
• administração e locação de imóveis de terceiros, exceto
a receita a título de corretagem de imóveis
• academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes
marciais, academias de atividades físicas, desportivas, de
natação e escolas de esportes, elaboração de programas
de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que
desenvolvidos em estabelecimento da Optante.
• administração e locação de imóveis de terceiros, exceto
a receita a título de corretagem de imóveis... Etc...
3030
ALÍQUOTAS ANEXO VI – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Algumas atividades:
• medicina, inclusive laboratorial e enfermagem
• outras atividades do setor de serviços que tenham por
finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício
de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,
desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão
regulamentada ou não, desde que não sujeitas
especificamente à tributação na forma previstas nos incisos
III, IV ou V
• As atividades intelectuais incluídas no Anexo VI pagam o
ISS com base no movimento econômico
3131
INCLUSÃO E EXCLUSÃO
DE NOVAS ATIVIDADES
3232
NOVIDADES PARA 2017
• Exclui o código CNAE “7810-8/00 – Seleção de Agenciamento de mão-de-obra” do Anexo VII, que relaciona os
código ambíguos da CNAE, que são aqueles que abrangem, simultaneamente, atividades impeditivas e permitidas
ao Simples Nacional.
• Inclui o código CNAE “8299-7/04 – Leiloeiros Independentes” no Anexo VI, que relaciona os códigos da CNAE
impeditivos ao Simples Nacional.
• Aprovação do Projeto de Lei: “Salão Parceiro” (Estética em geral), para que o segmento possa sair da informalidade
(Regulamentação da relação de trabalho entre profissionais e os salões de beleza)
3333 http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-10/camara-aprova-projeto-sobre-relacao-entre-saloes-de-
beleza-e-os
ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 155 DE 2016
REVOGAÇÃO: Deixa de existir o Anexo VI – Prestação de Serviço, com isso, as atividades integrantes do atual
anexo serão distribuídas entre os anexos III e V.
b) as atividades que hoje integram o parágrafo 5°-D do artigo 18 da Lei Complementar 123/2006 (atividades
tributadas no anexo V) serão tributadas pelo Anexo III. No entanto, quando a relação entre a folha de salários e a
receita bruta da ME ou EPP for inferior a 28%, a tributação ocorrerá no Anexo V;
c) as demais atividades integrantes do Anexo VI serão enquadradas no Anexo V do Simples Nacional, havendo a
possibilidade de tributação na forma do Anexo III, quando a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa
jurídica for igual ou superior a 28%.
ANÁLISE: Se a empresa não tem uma estrutura com folha de pagamentos superior a 28% dos tributos, não valerá a
pena permanecer no Simples Nacional, é o caso das atividades regulamentadas (médico, engenheiro, advogado, etc.)
3434
ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 155 DE 2016:
Em 2001, ficaram impedidas de inscrever-se no Simples Nacional, as empresas que exerciam a atividade de
industrialização, por conta própria ou por encomenda, dos produtos classificados nos Capítulos 22 e 24 da Tabela de
Incidência do IPI (TIPI), na qual a cachaça se encontrava.
Com a aprovação da Lei 155/2016, possibilita a volta do setor de cachaça ao Simples Nacional a partir de 2018
O setor agora tem como principal expectativa a redução da grande informalidade, já que a opção pelo SIMPLES vai
permitir que produtores, que hoje produzem de forma clandestina, possam entrar para o mercado legalizado.
3535
ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 155 DE 2016:
Poderão pedir inclusão no Simples Nacional as organizações da sociedade civil (Oscips), as sociedades cooperativas e
as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social, além de organizações
religiosas que se dediquem a atividades de cunho social. Entre as Oscips, não podem participar sindicatos,
associações de classe ou de representação profissional e os partidos.
3636
BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES
NACIONAL
3737
BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL
O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será
determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes
das tabelas dos Anexos I a V sobre a base de cálculo de que trata o § 3º do artigo 18 da Lei 123/2006, observando
separadamente as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação.
3838
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional
será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme
opção feita pelo contribuinte.
Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os
estabelecimentos.
Na hipótese de DEVOLUÇÃO de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em período de
apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte:
I - o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da
devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;
II - caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao
mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.
As empresas optantes pelo Simples Nacional, tributadas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao
valor efetivamente devolvido ao adquirente.
3939
CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL
4040
CÁLCULO DOS TRIBUTOS PELO SIMPLES ATÉ 31/12/2017
O calculado do Simples Nacional é obtido como a aplicação de um percentual simples sobre o faturamento. Para
cada tipo de atividade e de faixa de faturamento é aplicado um valor de alíquota.
Depois, é só multiplicar.
Exemplo: Comércio = Encontra-se na faixa de faturamento anual de até R$180.000, (alíquota de 4.0% na tabela de
comércio) e faturou R$10 mil no mês em questão:
O contribuinte deve identificar o valor correto da alíquota de imposto. Ela depende de 2 fatores:
O faturamento da empresa nos últimos 12 meses (soma das vendas dos últimos 12 meses). Empresas criadas
recentemente a base será proporcional ao número de meses de atividade no período.
A atividade exercida pela empresa: Existem alíquotas diferentes para serviços diferentes.
4141
CÁLCULO DOS TRIBUTOS PELO SIMPLES APÓS 1° JANEIRO/2018
NOVIDADE
Cálculo:
1.060.000,00 x 10,70% = 113.420,00 – 22.500,00
(90.920,00 : 1.060.000,00) *100 = 8,58% Alíquota aplicável
50.000,00 x 8,58% = R$ 4.290,00 a recolher.
CONCLUSÃO:
4444
VEDAÇÕES AOS BENEFÍCIOS FISCAIS
Parágrafo único. Não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros
fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela
União, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar nº 123, de
2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 24, parágrafo único).
4545 Estas regras não se aplicam a Substituição Tributária e a incidência Monofásica do PIS/Pasep e da COFINS
RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011
ISENÇÃO, REDUÇÃO OU VALOR FIXO DO ICMS OU ISS E DOS BENEFÍCIOS E INCENTIVOS FISCAIS
O Estado, o Distrito Federal . ou o Município tem competência com relação à ME ou à EPP optante pelo Simples
Nacional para:
I - Conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS;
II - Estabelecer valores fixos para recolhimento do ICMS ou do ISS.
No caso de isenção ou redução do ICMS ou do ISS, à ME ou à EPP optante pelo Simples Nacional, o benefício deve ser
concedido na forma de redução do percentual original do ICMS ou do ISS constante das tabelas dos Anexos I a V e V-
A. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02 de dezembro de 2014)
4646
ISENÇÃO, REDUÇÃO OU VALOR FIXO DO ICMS OU ISS E DOS BENEFÍCIOS E INCENTIVOS FISCAIS
Art. 31, §2º, caso o Estado, o Distrito Federal ou o Município opte por aplicar percentuais de redução diferenciados
para cada faixa de receita bruta, estes devem constar da respectiva legislação, de forma a facilitar o processo de
geração do DAS pelo contribuinte. O percentual de redução do ICMS ou do ISS deve ser calculado, para cada faixa de
receita bruta dos últimos doze meses, da seguinte forma:
Deverão constar da legislação veiculadora da isenção ou redução da base de cálculo todas as informações a serem
observadas pela ME ou EPP.
Salvo disposição em contrário do respectivo ente federado, para fins de concessão dos benefícios, será considerada a
receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo.
4747
PRAZO E FORMA DE RECOLHIMENTO
DOS TRIBUTOS DEVIDOS
4848
PRAZOS DE RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS
Os tributos devidos, apurados, deverão ser pagos até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido
auferida a receita bruta.
Quando a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da
matriz.
O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação
do imposto sobre a renda.
Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido no caput, os tributos deverão ser pagos até o dia útil
imediatamente posterior.
4949
FORMA DE ARRECADAÇÃO
A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional (DAS). O DAS será gerado exclusivamente:
a) para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI,
b) para as demais ME e para as EPP: a partir do período de apuração janeiro de 2012, por meio do PGDAS-D.
O DAS relativo a rotinas de cobrança, parcelamento, autuação fiscal ou dívida ativa poderá ser gerado por
aplicativos próprios disponíveis no Portal do Simples Nacional ou na página da RFB na internet.
5050
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
5151
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS AOS SÓCIOS COM ISENÇÃO
A empresa poderá distribuir lucro sem incidência de Imposto de Renda na Fonte, devendo, registrar o pagamento como
saída de caixa sob a rubrica de "lucros distribuídos". Estão isentos do imposto de renda, os valores pagos ao titular ou
sócio da microempresa ou da empresa de pequeno porte, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou
serviços prestados. O limite da retirada de lucros isenta é o montante da receita bruta do período, suportado pelo saldo
de caixa existente.
A opção pelo Simples não obriga a pessoa jurídica a manter escrituração comercial completa. Assim, os valores
efetivamente pagos e devidamente escriturados em Livro Caixa (saldo do Livro Caixa no final de cada período, após a
dedução do valor de Simples devido e até o limite da receita bruta) são isentos de imposto de renda na fonte e na
declaração de ajuste do beneficiário. Os valores pagos, que extrapolarem o montante da receita bruta do período,
excluídas aquelas com tributação definitiva (ganhos de capital) e aquelas de tributação exclusiva na fonte (aplicações
financeiras), deverão ser tributados na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário. (Lei nº 9.317, de 1996, art. 25; e
IN SRF nº 608, de 2006, art. 38)
5353
INVESTIDOR ANJO
O QUE É: é um aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa, com a finalidades de fomento
a inovação e investimentos produtivos.
VIGENCIA: Deverão constar do contrato de participação, com vigência não superior a sete anos.
QUEM PODE REALIZAR: Pessoa Física ou por pessoa Jurídica, denominadas investidor-anjo
INVESTIDOR ANJO:
a) não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa;
b) não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o artigo 50
da Lei n° 10.406/2002 (CC);
c) será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de cinco anos.
ENQUADRAMENTO: Para enquadramento da sociedade como ME ou EPP, os valores de capital aportado não são
considerados receitas da sociedade
ATIVIDADE: A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome
5454 individual e sob sua exclusiva responsabilidade.
INVESTIDOR ANJO
TRIBUTAÇÃO SOBRE APORTE:O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do
capital investido.
5555
NOVIDADE PARA 2017
Foi publicada hoje no Diário Oficial da União a IN RFB nº 1719/2017 que trata de questões tributárias que envolvem
os aportes de capital em sociedade enquadradas como microempresas ou empresa de pequeno porte realizados por
investidores conhecidos com investidores anjo.
Tais aportes decorrem de contratos de participação firmados entre as sociedades enquadradas como microempresas ou
empresa de pequeno porte e o investidor-anjo.
Esse ato normativo define que à microempresa ou empresa de pequeno porte que receba os aportes na modalidade
tratada no dispositivo não é obrigatória a adoção do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), assim, pode a
microempresa ou empresa de pequeno porte adotar qualquer forma de tributação aceita pela legislação do imposto de
renda.
Quanto a regra de tributação pelo Imposto de Renda dos rendimentos decorrentes do aporte de capital, utiliza a
regressividade pelo prazo do contrato, iniciando em 22,5% para os contratos de participação de prazo de até 180 dias
e regredindo até 15% para os contratos de participação mantidos por prazo superior a 720 dias.
5656
SUPER NOVIDADE PARA 2017
RECEITA FEDERAL DISCIPLINA TRIBUTAÇÃO DE RENDIMENTOS RECEBIDOS PELO
INVESTIDOR ANJO
Via de regra incidirá a alíquota mínima de 15% dado que pela definição da própria Lei Complementar nº 123, de
2006, o resgate do valor aportado somente poderá ser efetuado se decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de
capital, o que pressupõe contratos de prazo mínimo de dois anos, podendo se estender a até sete anos por limitação do
mesmo texto legal.
Sofrem retenção na fonte, conforme a tabela definida no art. 5º, os rendimentos periódicos e o ganho obtido no
resgate do aporte obtidos pelas pessoas físicas e pessoas jurídicas quando do seu pagamento, sendo que o imposto
retido na fonte é considerado definitivo para investidores pessoas físicas e jurídicas isentas ou optantes pelo Simples
Nacional.
Na hipótese do investidor anjo alienar a titularidade dos direitos do contrato de participação incidirá imposto de renda
pelas alíquotas regressivas definidas no art. 5º da Instrução Normativa, com o tempo calculado entre a data do aporte
e a data da alienação dos direitos.
Para os fundos de investimentos ficam dispensadas as retenções do imposto de renda nas operações do fundo, todavia
no resgate das cotas aplicam-se as regras estabelecidas para os fundos de investimentos regidos por norma geral ou as
regras estabelecidas para os fundos de investimentos constituídos sob a forma de condomínio fechado.
NOVIDADE
De acordo com a Resolução do CGSN nº 131/2016, a partir de janeiro de 2017 a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional na condição de ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista do investidor anjo, deverá
manter Escrituração Contábil Digital (ECD) e fica desobrigada a cumprir os registros e controles das operações e
prestações por ela realizadas.
Ao transmitir a ECD a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ficará desobrigada:
I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária; e
II - Apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão.
5858
EXCLUSÃO DO SIMPLES
NACIONAL
5959
EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÃO
II - obrigatoriamente, quando:
a) a receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites previstos:
• até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites
previstos
• até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% (vinte por cento) um dos limites previstos
b) a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites previstos:
• Até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites
previstos;
• Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% (vinte por cento) um dos limites previstos
6060
EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÃO
d) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou
Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa:
• Deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação;
• Produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação;
Alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do
Simples Nacional nas seguintes hipóteses:
1) Alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações,
Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;
2) Inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;
3) Inclusão de sócio pessoa jurídica;
4) Inclusão de sócio domiciliado no exterior;
5) Cisão parcial; ou
6) Extinção da empresa.
6161
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
A Receita Federal do Brasil através de Ato Declaratório Executivo - ADE, deu inicio em 26 de Setembro de 2016 a
exclusão de oficio de optantes do Simples Nacional com débitos de exigibilidade não suspensa, previdenciários e não
previdenciários por motivo de inadimplência.
A ciência dada à pessoa jurídica pelo DTE-SN será considerada pessoal para todos os efeitos legais. Para tanto, se a
pessoa jurídica efetuar a consulta do ADE de exclusão dentro do prazo de 45 dias contados da data em que este foi
disponibilizada no DTE-SN:
a) a ciência se dará no dia em que for efetuada a consulta, se a consulta ocorrer em dia útil;
b) a ciência se dará no primeiro dia útil seguinte ao da consulta, se a consulta ocorrer em dia NÃO útil. Caso não seja
realizada a consulta a ciência do ADE de exclusão ocorrerá no 45° dia contado da data da disponibilização do ADE de
exclusão no DTE-SN.
O Comitê gestor do Simples Nacional (CGSN) publicou no dia 10 de maio de 2016 a resolução número 127 que altera a resolução
CGSN 94/11, tornando-se obrigatório o uso do domicílio tributário eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN): uma caixa postal que
permite ao contribuinte consultar as comunicações eletrônicas pela Receita Federal do país, estados, municípios e Distrito Federal.
6262
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
A contar da data de conhecimento do ADE de exclusão, a pessoa jurídica terá um prazo de 30 (trinta) dias para a
regularização da totalidade dos débitos à vista, em parcelas, ou por compensação. A pessoa jurídica que regularizar a
totalidade dos débitos dentro desse prazo terá a sua exclusão do Simples Nacional automaticamente tornada sem
efeito.
É muito importante que o contribuinte verifique se os créditos que estão sendo cobrados não estão prescritos ou
incorreram em decadência. Este ano foi regulado pela Lei Federal nº.13.259/2016 o mecanismo de extinção de
crédito através da dação em pagamento em bens imóveis, é interessante que o contribuinte verifique se não vale a
pena utilizar essa ferramenta legal para saldar a sua dívida.
RESPONSABILIDADE CIVIL: O contador de acordo com o Código Civil, tem responsabilidade solidaria por atos
dolosos perante terceiros. Conduta ilegal, existência de dano e relação entre conduta e dano.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: A responsabilidade tributaria poderá ocorrer quando o contador age como
procurador da administração da empresa. Nestes casos, ele poderá ser responsabilizado pelos créditos tributários da
empresa, nos casos de ato lesivo.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL: O contador pode ser preso se comprovada a conduta ilegal. Isso poderá
ocorrer nos termos dos Artigos 297 e 298 do Código Penal. A previsão destes artigos é de pena para aqueles que
falsificarem documentos públicos ou privados, incluindo os livros mercantis da empresa, falsificações que atinjam a
Previdência Social e adulteração de balanço pela Lei de falência.
CONTADOR! Esteja atento as responsabilidade e penalidades impostas, tenha uma relação organizada com as
empresas, estabelecendo os limites profissionais, atualize-se para evitar erros técnicos e fique seguro da
responsabilidade civil.
6464
REGRAS ESPECIAIS PARA O
ISS E O ICMS
NO SIMPLES NACIONAL
6565
ADOÇÃO DE COBRANÇAS FIXAS DE ISS E ICMS
Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em determinado ano-calendário,
1. só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte, 2. deverão abranger todas as empresas ou apenas aquelas que
se situem em determinado ramo de atividade, que tenham, em qualquer caso, auferido receita bruta no ano-calendário
anterior até o limite 3. Deverão ser estabelecidos obrigatória e individualmente para cada faixa de receita
Fica impedida de adotar os valores fixos mensais as ME que possua mais de um estabelecimento; esteja no ano-
calendário de início de atividade; exerça mais de um ramo de atividade com valores fixos distintos, para o mesmo
imposto, estabelecidos pelo respectivo ente federado ou quando pelo menos um dos ramos de atividade exercido não
esteja sujeito ao valor fixo, para o mesmo imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado.
6666
ICMS DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS
6767
FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA COBRANÇA DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
6868
EXIGÊNCIA DO DIFAL EM OPERAÇÕES COM NÃO CONTRIBUINTES
PE
https://www.sefaz.pe.gov.br/publicacoes/manuais%20de%20
duvidas%20tributrias%20%20informativos%20fiscai/ec%20
87%202015%20-%20icms%20consumidor%20final.pdf
Com fundamentos no art. 13 § 6º, II, da Lei Complementar nº 123/2006, o Comitê Gestor do Simples Nacional poderá
disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o regime de antecipação do ICMS, no que tange as
operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em
outros Estados e Distrito Federal, seja com com encerramento da tributação, e/ou sem encerramento da tributação,
hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de
qualquer valor.
Entretanto, o Comitê Gestor do Simples Nacional não disciplinou a forma e as condições em que será
estabelecido o regime de antecipação do ICMS, concedendo desta forma uma brecha para que os Estados se
acharam livres para estabelecer a obrigatoriedade de antecipação parcial, limitados apenas pela vedação à
agregação de valor e pela possibilidade de exigir tão-somente a diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
Ou seja, os Estados estão se valendo da antecipação parcial como um modo de majorar a alíquota do tributo e como
instrumento de proteger os contribuintes internos da concorrência daqueles estabelecidos em outros Estados.
Por força do art. 42. § 14, da Parte Geral do RICMS/MG, o contribuinte enquadrado como microempresa ou
empresa de pequeno porte (...)
Art. 91. Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário a que se refere o art. 966 da Lei n°
10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário
anterior e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e que: (Lei Complementar n° 123, de 2006, art. 18-A, §
1° e § 7°, inciso III)
7272
ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
7373
BASES DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM MINAS GERAIS
Sendo o estado de Minas Gerais, destinatário das operações em que ensejar a cobrança da Substituição Tributária
Subsequente, a base de cálculo será definida pelo art. 19, Parte 1, Anexo XV do RICMS/MG:
a) tratando-se de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária cujo preço final a consumidor, único ou
máximo, seja fixado por órgão público competente.
b) tratando-se de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária que não tenha seu preço fixado por
órgão público competente, observada a ordem:
1. o preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) divulgado em portaria da Superintendência de
Tributação;
2. o preço final a consumidor sugerido ou divulgado pelo industrial, pelo importador ou por entidade
representativa dos respectivos segmentos econômicos aprovado em portaria da Superintendência de
Tributação; ou
3. o preço praticado pelo remetente acrescido dos valores correspondentes a descontos concedidos,
inclusive o incondicional, frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e de outros
encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante
da aplicação sobre o referido montante do percentual de margem de valor agregado (MVA) estabelecido
para a mercadoria submetida ao regime de substituição tributária relacionada na Parte 2 do Anexo XV do
RICMS/MG;
7474
AJUSTE DO MVA - SITUAÇÃO ESPECIAL PARA AS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL
Nas operações interestaduais com as mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária relacionadas,
quando o coeficiente for maior que o coeficiente correspondente à alíquota interestadual, para efeitos de apuração da
base de cálculo com utilização de margem de valor agregado (MVA), esta será ajustada à alíquota interestadual
aplicável, observada a fórmula:
“MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] -1}x 100”
Onde, MVA ajustada é o percentual, com duas casas decimais, correspondente à margem de valor agregado a ser
utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação interestadual;
A MVA Ajustada não se aplica à operação que tenha como “REMETENTE” microempresa ou empresa de pequeno
porte enquadrada no Regime do Simples Nacional – Fundamentação: Item 8, letra “f”, da Orientação Tributária
DOLT/SUTRI n° 001/2008 – ST/MVA Ajustada
7575
DECRETO Nº 46.927, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 - RELAÇÃO DOS PRODUTOS SUJEITOS AO FEM
7676
FUNDO DE ERRADICAÇÃO DA MISÉRIA DEVIDO PELAS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL
16 – Em quais hipóteses o contribuinte optante pelo 17 – O contribuinte optante pelo Simples Nacional
Simples Nacional deverá apurar e recolher o deverá recolher o adicional de alíquota do FEM ao
adicional de alíquota do FEM? promover operações internas com mercadoria não
sujeita à substituição tributária destinadas a
R: O contribuinte optante pelo Simples Nacional deverá consumidor final?
apurar e recolher o adicional de alíquota do FEM nas
seguintes hipóteses: - quando for responsável pela R: Não, tendo em vista que nessa operação a tributação
apuração e recolhimento do ICMS por substituição da mercadoria ocorrerá integralmente no âmbito do
tributária; - quando adquirir mercadoria em operação regime Simples Nacional
interestadual na condição de consumidor final,
relativamente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual.
7777
NCM – NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL
A partir de 01.01.2018, o Convênio ICMS 92/2015 será revogado pelo Convênio ICMS 52/2017, que dispõe
sobre as normas gerais a serem aplicadas aos regimes de substituição tributária e de antecipação do ICMS com
encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, instituídos por convênios ou protocolos
firmados entres os Estados e o Distrito Federal.
Com a publicação do Convênio ICMS 52/2017, tendo em vista a cláusula vigésima primeira, inciso I, e a cláusula
trigésima sexta, inciso II, foi mantida a obrigatoriedade indicação do CEST no documento fiscal. Todavia, será
observado o seguinte cronograma de obrigatoriedade, dado pelo Convênio ICMS 60/2017:
79
GRANDES MUDANÇAS NA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ATUALIZEM SEUS CADASTROS!
• 1. Inclusão e 2. Exclusão de Estados signatários de acordo com diversos Protocolos para a aplicação da
substituição tributária (citamos como exemplo: 1. Vinhos – CEST 02.024.00 e Outras Bebidas alcoólicas –
CEST 02.999.00; 2. Água Sanitária – CEST 3402.20.00)
• Alteração dos percentuais de MVA e/ou descrição do produto para aplicação da substituição tributária (citamos
como exemplo: Águas minerais – CEST 03.007.00, Bebidas energéticas e hidroeletrolíticas – CESTs 03.013.00,
014.00, 015.00 e 016.00, Algodão, ataduras(...) – CEST 13.011.00)
• Exclusão de produtos da substituição tributária (Citamos como exemplo: Café torrado e moído em embalagem
inferior, igual e/ou superior a 2kg – CESTs 17.096.00 e 01).
Este Decreto representou significativa mudança da Substituição Tributária em Minas Gerais para 2017, razão
pela qual, recomendamos um estudo aprofundado.
8080
CONVÊNIO ICMS N° 149/2015 – ESCALA INDUSTRIAL NÃO RELEVANTE
A mercadoria ou bem será considerado fabricado em escala industrial não relevante quando produzido por contribuinte
que atender, cumulativamente, as seguintes condições:
a) ser optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006;
b) auferir, nos últimos 12 (doze) meses, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais).
c) possuir estabelecimento único.
Importante destacar que, não sendo atendida qualquer das condições citadas, a mercadoria automaticamente estará
sujeita ao regime de substituição tributária, a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da ocorrência..
8181
DILAÇÃO DO PRAZO DE RECOLHIMENTO
DO ICMS/ST E DA ANTECIPAÇÃO DO ICMS
8282
PRAZO E FORMA DE RECOLHIMENTO – EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL
A Lei Complementar nº 147/2014, que incluiu o art. 21-B na Lei Complementar nº 123/2006, e regulamentada pelo
Comitê Gestor do Simples Nacional por meio da Resolução CGSN nº 122/2015, que incluiu o art. 133-B na
Resolução CGSN nº 94/2011, consiste na dilação do prazo de pagamento do imposto para os contribuintes do Simples
Nacional, uma vez que foi previsto um prazo mínimo de 60 (sessenta dias) dias, contado do primeiro dia do mês do
fato gerador da obrigação tributária, para o vencimento do imposto devido por substituição tributária, nas hipóteses
em que a responsabilidade recair sobre operações ou prestações subsequentes.
As empresas optantes pelo Simples Nacional que praticarem operações ou prestações sujeitas aos regimes acima
mencionados deverão recolher o imposto devido a este Estado até o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da
ocorrência do fato gerador, conforme disposto no § 11 do art. 46 da Parte 1 do Anexo XV e no § 9º do art. 85, todos
do RICMS/2002.
Este prazo se aplica ao recolhimento do ICMS/ST e da Antecipação do ICMS, já o recolhimento do DIFAL o imposto
deverá ser recolhido até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.
É o que dispõe o art. 85, § 9º, Inciso V, da Parte Geral do RICMS/MG.
8383
DILAÇÃO DO PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO EMPRESAS DO SIMPLES
8484
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA ESPECÍFICA PARA
O DIFAL, ICMS/ST E ANTECIPAÇÃO DO ICMS
8585
DESTDA
Com a publicação do Decreto nº 46.965/2016, responsável por regulamentar a nova data de envio DeSTDA, a mesma
deverá ser transmitida mensalmente, até o dia 28 do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração ou
até o 1º dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia não útil, pelos contribuintes optantes pelo Simples
Nacional.
A SEFAZ/MG, desde 19/08/2016, já está habilitada para recepcionar a DeSTDA. A versão disponível do aplicativo
SEDIF-SN (1.0.2.11 - rgv3.39), somente está permitindo a transmissão para o estado de MG com certificado digital.
Podendo ser o certificado digital utilizado para emissão dos documentos fiscais eletrônicos: NF-e, CT-e, MDF-e; com
mesma raiz do CNPJ ou o certificado digital do contabilista devidamente cadastrado na empresa.
A transmissão da DESTDA - WebServices X Aplicativo TED: Minas Gerais NÃO utiliza o TED para a transmissão
dos arquivos, considerando que o serviço é realizado via Web Services. Para que o aplicativo SEDIF-SN possa
estabelecer comunicação com o ambiente de recepção da SEFAZ/MG é não pode haver restrição de firewall ou proxy
sobre a aplicação para os endereços, portas e protocolos abaixo listados:
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“O conhecimento é uma arte, é o que muda o
mundo e nos faz seres humanos melhores...
E poder compartilhar este conhecimento
é um dom divino, ao qual aprendemos cada vez
mais...”
MUITO OBRIGADA!
SUCESSO E FELICIDADES...
ferrazconsultoriatributaria@gmail.com
www.ferrazse.com.br
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