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1. ESCOPO:
2. DOCUMENTOS REFERENCIADOS:
2.1 Padrões ASTM:
C 31 – Práticas de ensaios e cura do concreto no campo;
C 78 – Método de teste de resistência á flexão do concreto; usando
feixe simples com carga no terceiro ponto;
C 192 – Práticas de ensaio e cura do concreto no laboratório;
C 617 – Práticas para nivelamento de corpos de prova cilíndricos;
C 1077 – Métodos de ensaios de concretos e agregados para critérios
de avaliação em laboratório;
E 4 – Práticas para a verificação da força da maquina de teste;
3. SIGNIFICADO E USO:
3.1 Este método de teste é usado para determinar o módulo de ruptura de
amostras preparadas e curadas de acordo com a C 31 e C 192. A força
determinada variará onde há diferenças de tamanho, preparação, condição
de umidade ou cura.
3.2 Os resultados deste método de teste podem ser usados para determinar
conformidades com as especificações ou como base para a proporção,
operações de mistura e colocação. Este método de teste produz valores de
resistência à flexão significativamente superior ao teste do método C 78.
Nota 1 – O laboratório de teste que executa este método pode ser avaliado de
acordo com a prática C 1077.
4. APARELHAGEM:
4.1 – A maquina de ensaio deve estar em conformidade com os requisitos das
seções sobre Bases de Verificação, correções e tempo de intervalo entre as
verificações práticas E 4.
4.2 Aparelho de carregamento – o mecanismo pelo qual as forças são aplicadas
para a amostra deve empregar um bloco de aplicação da carga e dois blocos
de suporte da amostra. Deve garantir que todas as forças sejam aplicadas
perpendicularmente á face da amostra sem excentricidade. Um diagrama de
um aparelho que cumpre isso é mostrado na figura 1.
Figura 1. Vista de um aparelho adequado para teste de flexão de concreto pelo método de carregamento do
ponto central
5. EXEMPLO DE TESTE:
5.1 A amostra deve estar em conformidade com todos os requisitos das normas C 31
ou C 192 aplicáveis às amostras de vigas e prismas e deve ter um intervalo de teste
dentro de 2%, sendo sua superfície testada três vezes. Os lados da amostra devem
estar à direita com os ângulos com a parte superior e inferior. Todas as superfícies
devem estar livres, lisas, sem furos ou identificação escrita.
6. PROCEDIMENTO:
6.1 Testes de flexão de amostras curadas por via úmida devem ser feitas logo
após a remoção do armazenamento úmido. A secagem da amostra resulta
em uma redução na medida de módulo de ruptura.
6.2 Gire o corpo de prova em relação ao lado moldado e centralize nos blocos de
suporte. Centralize o sistema de carregamento em relação á força aplicada.
Colocar o bloco de aplicação de carga em contato com a superfície do corpo
de prova no centro e aplicar uma carga entre 3 e 6% da carga máxima
estimada. Determine se existe algum espaço entre o corpo de prova e a
carga ou suporte do bloco é maior ou menor do que cada um dos apoios ao
longo do comprimento de 25 mm ou mais. Molde tampas ou use calços na
superfície de contato da amostra para eliminar qualquer espaço em excesso
que ultrapasse 0,10 mm. Os calços de couro devem ser uniformes e de 6,4
mm de espessura e de 25 a 50 mm de largura, e deve estender-se através da
largura total da amostra. Se o corpo apresentar variação maior que 0,38 mm,
é necessário que o mesmo passe pelo processo de rasamento. Esse processo
necessita de atenção, pois o rasamento pode alterar as características físicas
das amostras. O procedimento deve estar de acordo com a norma C 617.
6.3 Carregar a amostra continuamente e sem choque. A carga deve ser
constante para o ponto de ruptura. Aplicar a carga de modo que a tensão
aumente numa taxa entre 0,9 a 1,2 Mpa/min. A taxa de carga é calculada
usando:
2𝑆𝑏𝑑²
𝑟=
3𝐿
Onde:
L = comprimento em mm.
8. CÁLCULO:
8.1 Calcule o módulo de ruptura da seguinte maneira:
3 𝑃𝐿
𝑅=
2𝑏𝑑²
Onde:
L = Comprimento, em mm;
9. RELATÓRIO:
9.1 Informar as seguintes informações:
9.1.1 Numero de identificação;
9.1.2 Largura média para 1 mm mais próxima da fratura;
9.1.3 Profundidade média para o mais próximo de 1 mm, na fratura;
9.1.4 Comprimento de extensão em milímetros;
9.1.5 Carga máxima aplicada em Newtons;
9.1.6 Módulo de ruptura calculado para o mais próximo de 0,05
Mpa;
9.1.7 Registro de cura e condição de umidade aparente das amostras
no momento da ruptura;
9.1.8 Se os corpos de provas foram cobertos, molhados ou se foram
utilizados encalços de couro;
9.1.9 Defeito da amostra;
9.1.10 Idade da amostra.