Você está na página 1de 192

RI – Recuperação Intensiva

Coletânea de Atividades – 5o ano


8a edição
(versão compilada, revisada e atualizada
dos volumes 1, 2 e 3 da 7a edição)

ALUNO(A):__________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

TURMA:____________________________NÚMERO DA CHAMADA:____________________

PROFESSOR(A): _____________________________________________________________

___________________________________________________________________________

São Paulo, 2015

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 1 11/5/14 4:51 PM


Governo do Estado de São Paulo

Governador
Geraldo Alckmin

Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação
Herman Voorwald

Secretária Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional


Raquel Volpato Serbino

Coordenadora de Gestão da Educação Básica


Maria Elizabete da Costa

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE


Barjas Negri

Diretora de Projetos Especiais da FDE


Claudia Rosenberg Aratangy

Este material foi impresso pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, por meio da Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, para uso da rede estadual de ensino e das prefeituras integrantes do
Programa de Integração Estado/Município – Ler e Escrever, com base em convênios celebrados nos
termos do Decreto estadual no 54.553, de 15/7/2009, e alterações posteriores.

Agradecemos à Prefeitura da Cidade de São Paulo por ter cedido parte desta
obra à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, permitindo sua
adaptação para atender aos objetivos do Programa Ler e Escrever.

Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.


S239L Ler e escrever: RI – Recuperação Intensiva; coletânea de atividades
– 5º ano / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da
Educação. – 8. ed. rev. e atual. São Paulo : FDE, 2015.
192 p. : il.

Versão compilada, revisada e atualizada dos volumes 1, 2 e 3 da 7.


edição.

1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Leitura 4. Atividade Pedagógica 5.


Programa Ler e Escrever 6. São Paulo I. Fundação para o Desenvolvimento
da Educação. III. Título.

CDU: 372.4(815.6)

Tiragem: 22.134 exemplares

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 2 05/11/14 19:51


Querido aluno
Este livro de atividades foi preparado para que você, com
orientação de seu professor, aprenda mais sobre leitura e
escrita.
Você encontrará muitas situações interessantes nos proje-
tos, sequências didáticas, entre outros, que serão trabalha-
das durante este ano.
As atividades apresentadas auxiliarão você a ler e escrever
melhor fazendo uso de diversos gêneros textuais presentes
no cotidiano.
Ao realizar as atividades, procure esclarecer suas dúvidas e
compartilhar com seus colegas o que for aprendendo.
Cuide deste livro e faça as atividades propostas com dedicação.
Bons estudos!

Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 3 11/5/14 4:51 PM


CALENDÁRIO 2015
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

MAIO JUNHO JULHO AGOSTO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
31 30 31

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 27 28 29 30 31

CALENDÁRIO 2016
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 1 2
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30 28 29 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
31

MAIO JUNHO JULHO AGOSTO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6
8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20
22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27
29 30 31 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31
31

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 2 3
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31

Feriados 2015 | 2016

Dia Mundial da Paz________________________________ 1o de janeiro Revolução Constitucionalista___________________________ 9 de julho


Aniversário de São Paulo___________________________ 25 de janeiro Independência do Brasil___________________________7 de setembro
Carnaval__________________________ 17 de fevereiro | 9 de fevereiro Nossa Senhora Aparecida__________________________ 12 de outubro
Paixão_________________________________ 3 de abril | 25 de março Finados_______________________________________ 2 de novembro
Páscoa_________________________________ 5 de abril | 27 de março Proclamação da República_______________________ 15 de novembro
Tiradentes________________________________________ 21 de abril Dia da Consciência Negra________________________ 20 de novembro
Dia do Trabalho_____________________________________ 1o de maio Natal________________________________________ 25 de dezembro
Corpus Christi___________________________ 4 de junho | 26 de maio

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 4 11/5/14 4:51 PM


Sumário
ATIVIDADES PERMANENTES ............................................................................. 07
Leitura e escrita pelo aluno .................................................................................... 09
Adivinhas ................................................................................................................... 19
Cruzadinhas .............................................................................................................. 27
Para gostar de ler .................................................................................................... 33
Roda de jornal .......................................................................................................... 63
Diário do aluno ......................................................................................................... 69
Roda de curiosidades............................................................................................... 77

1º SEMESTRE
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – Leitura de poemas .................................................... 95

PROJETO DIDÁTICO – Jogos .......................................................................... 109

PROJETO DIDÁTICO – Contos de assombração ............................................. 117

2º SEMESTRE
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – Ler para saber mais sobre o corpo humano............ 137

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – Ler para estudar sobre a cultura afro-brasileira...... 153

PROJETO DIDÁTICO – Mitos e lendas............................................................. 167

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 5

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 5 11/5/14 4:51 PM


6 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 6 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADES PERMANENTES

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 7

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 7 11/5/14 4:51 PM


8 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 8 11/5/14 4:51 PM


Leitura e escrita pelo aluno

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 9

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 9 11/5/14 4:51 PM


12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 10 11/5/14 4:51 PM
ATIVIDADE 1

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

QUADRINHAS
A quadrinha abaixo está toda fora de ordem. Vocês deverão escrevê-la na ordem
correta:

PRECISA ACHAR UMA ARARA URGENTE


QUE NÃO SAIBA DIZER NÃO
CONTADOR DE PIADA DE SALÃO PAPAGAIO IMPACIENTE

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 11

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 11 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

PROVÉRBIOS
Você sabe o que são provérbios? Seu(Sua) professor(a) vai ler no dicionário o que
significa essa palavra.

Agora seu(sua) professor(a) vai ler três provérbios chineses e vocês vão discutir o
que entenderam sobre eles. Depois, em duplas, tentem ler o restante e discutam
entre si.

1. “A QUEM SABE ESPERAR, O TEMPO ABRE AS PORTAS.”

2. “ ANTES DE COMEÇAR O TRABALHO DE MODIFICAR O MUNDO, DÊ TRÊS VOL-


TAS DENTRO DE SUA CASA.”

3. “ AQUELE QUE PERGUNTA PODE SER UM TOLO POR CINCO MINUTOS. AQUE-
LE QUE DEIXA DE PERGUNTAR SERÁ UM TOLO PARA O RESTO DA VIDA.”

4. “BONDADE EM BALDE É DEVOLVIDA EM BARRIL.”

5. “QUEM QUER COLHER ROSAS DEVE SUPORTAR OS ESPINHOS.”

6. “TEMOS UMA BOCA E DOIS OUVIDOS, MAS JAMAIS NOS COMPORTAMOS


PROPORCIONALMENTE.”

12 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 12 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

ESCRITA DOS NOMES DOS ALUNOS DA CLASSE


Escreva os nomes dos alunos da classe, separando os nomes das meninas dos
nomes dos meninos, no quadro abaixo:

NOMES DAS MENINAS NOMES DOS MENINOS

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 13

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 13 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 4

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

BINGO DE NOMES
Vamos jogar bingo de nomes:
O(A) professor(a) irá entregar uma cartela que deverá ser completada com os no-
mes de alguns colegas da sala.
• Entregue sua cartela para um colega e pegue a cartela de outro colega.
• Cada um escreverá para o outro os nomes de alunos da classe.
• Escreva somente nos retângulos em branco.
• Depois que todos estiverem com suas cartelas preenchidas, o (a) professor
(a) sorteará os nomes. Você vai localizar cada nome sorteado, marcando com
um X, que indica que ele foi sorteado.
• Quem preencher a cartela primeiro diz “Bingo!” e ganha a partida.
• Marque o X a lápis no canto do retângulo do nome para que possa apagar e
jogar mais vezes com a mesma cartela.
• Escreva abaixo os nomes dos colegas que ganharam as partidas do bingo:

1a partida:

2a partida:

3a partida:

4a partida:

5a partida:

14 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 14 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 5

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

LEITURA DE LISTA

Produtos de comer e produtos de limpar


A diretora da escola de vocês recebeu vários materiais e solicitou que os guar-
dassem em dois armários, tendo que separar os produtos de limpeza em um e os
alimentos em outro.
Abaixo, temos a relação de tudo o que ela recebeu. Separem-nos em duas listas:

MACARRÃO BOLACHA DETERGENTE ARROZ


FEIJÃO SABÃO BOMBRIL ESPONJA
DESINFETANTE CAFÉ SAL MILHO
ÓLEO AÇÚCAR ESCOVA SACO DE LIXO

ALIMENTOS MATERIAIS DE LIMPEZA

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 15

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 15 11/5/14 4:51 PM


MATERIAIS ESCOLARES
Abaixo segue uma lista de materiais escolares. Marquem os materiais básicos
que serão usados este ano, indicados pelo(a) professor(a):

APONTADOR LÁPIS DE COR FICHÁRIO


BORRACHA LAPISEIRA AGENDA
ESTOJO CANETA TESOURA
CADERNO COMPASSO LIVRO
LÁPIS COLA GIZ

CONTOS DE BRUXAS
Abaixo vocês encontram uma lista de histórias conhecidas. Façam um círculo
nas histórias que têm bruxa.

O PATINHO FEIO

RAPUNZEL

BRANCA DE NEVE

CHAPEUZINHO VERMELHO

A BELA ADORMECIDA

CINDERELA

O GATO DE BOTAS

JOÃO E MARIA

O REI SAPO

16 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 16 11/5/14 4:51 PM


TÍTULOS DE CONTOS
Abaixo vocês encontram uma lista de contos conhecidos. Façam um círculo nos
contos que têm príncipes e princesas:

OS TRÊS MOSQUETEIROS

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO

CHAPEUZINHO VERMELHO

OS TRÊS PORQUINHOS

CINDERELA

ALADIM

CACHINHOS DOURADOS

A BELA E A FERA

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 17

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 17 11/5/14 4:51 PM


18 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 18 11/5/14 4:51 PM


Adivinhas

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 19

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 19 11/5/14 4:51 PM


20 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 20 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 6

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

LEITURA DE ADIVINHAS I

Você já ouviu falar em adivinhas?


As adivinhas são pequenos textos que dão dicas sobre o que podem estar falan-
do, mas não dizem o que é. Vamos ver se você “adivinha” as respostas!

Escrevam as respostas das adivinhas abaixo:

1. NÃO TEM CABELO NEM CABEÇA, MAS QUANDO ENVELHECE FICA CARECA.
O QUE É?

RESPOSTA:

2. O
 QUE É, O QUE É: QUANDO ESTAMOS DEITADOS ESTÁ EM PÉ E QUANDO
ESTAMOS EM PÉ ESTÁ DEITADO?

RESPOSTA:

3. O
 QUE É, O QUE É: TEM LINHA, MAS NÃO É CARRETEL; FALA, MAS NÃO TEM
BOCA; OUVE, MAS NÃO TEM OUVIDO?

RESPOSTA:

4. O
 QUE É, O QUE É: QUEM FEZ NÃO QUER; QUEM USA NÃO VÊ; QUEM VÊ
NÃO DESEJA, POR MAIS BONITO QUE SEJA?

RESPOSTA:

5. O QUE É, O QUE É: QUANTO MAIS CRESCE, MENOS SE VÊ?

RESPOSTA:

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 21

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 21 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 7

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

DESCUBRAM AS RESPOSTAS DAS ADIVINHAS

Leiam e resolvam as adivinhas em duplas. Depois, confiram as respostas com a


ajuda do(a) professor(a).

1. O que é que na mesa se parte e reparte, mas não se come?

RESPOSTA:

2. O que é que quanto mais se tira mais aumenta?

RESPOSTA:

3. O que fica molhado na hora que seca?

RESPOSTA:

4. Tem barba, mas não é homem; tem dente, mas não é gente?

RESPOSTA:

5. Tem mais de vinte cabeças, mas não sabe pensar?

RESPOSTA:

22 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 22 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 8

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

LEITURA DE ADIVINHAS II

Adivinhe qual é o bicho


Leiam a descrição dos bichos e adivinhem quem eles são:

1. É UM BICHO PEQUENO, TEM QUATRO PATAS,


SUAS PATAS SÃO PEQUENAS,
ANDA DEVAGAR E CARREGA A CASA NAS COSTAS.

QUAL É O BICHO?

2. É UM INSETO,
PODE SER VISTO NOS JARDINS, ESTÁ SEMPRE EM GRUPOS,
NÃO VOA E TRABALHA BASTANTE.

QUAL É O BICHO?

3. É UM BICHO GRANDE, TEM QUATRO PATAS, COME VEGETAIS,


COSTUMA SER CRIADO EM FAZENDAS, BEBEMOS DE SEU LEITE.

QUAL É O BICHO?

4. É
 UM BICHO QUE VOA, TEM PENAS,
É COLORIDO,
SEU BICO É BEM GRANDE E BONITO.

QUAL É O BICHO?

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 23

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 23 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 9

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

LEITURA DE ADIVINHAS III


Você já fez algumas atividades com adivinhas. Vamos realizar agora mais algu-
mas para que você amplie seu conhecimento sobre esse tipo de texto. Então,
junte-se a um colega, leiam as adivinhas e tentem resolvê-las.

1. O que é, o que é que está na boca, mas não é boca; tem dentes, mas não
mastiga?

2. O que é, o que é que tem cinco dedos, mas não tem carne nem ossos?

3. O que é, o que é que, quando entra, está do lado de fora?

4. O que é, o que é que entra na água e não se molha?

5. O que é, o que é que dá um pulo e se veste de noiva?

6. O que é, o que é que tem cara, mas nunca se lava?

24 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 24 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 10

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

ESCRITA PELO ALUNO


Você já conheceu algumas adivinhas. Os textos abaixo são parecidos.
Leia cada um e descubra o que é ou quem é miloquito.

1. Miloquito pode ser de várias cores e tamanhos e deve ser guardado no estojo.
Miloquito apaga os erros e rabiscos. Miloquito não pode faltar na escola. Milo-
quito é:

RESPOSTA:

2. Miloquito gosta de namorar, subir nos telhados das casas e tomar leite. Mi-
loquito é dengoso e toma banho lambendo o corpo. Dizem que Miloquito tem
sete vidas. Miloquito é:

RESPOSTA:

3. Miloquito mora nos pântanos. Miloquito tem uma boca enorme para comer
piranhas. Miloquito tem o corpo esverdeado e um grande rabo. Miloquito gosta
de tomar sol nas margens dos rios. Miloquito é:

RESPOSTA:

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 25

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 25 11/5/14 4:51 PM


26 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 26 11/5/14 4:51 PM


Cruzadinhas

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 27

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 27 11/5/14 4:51 PM


28 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 28 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 11

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Esta atividade é uma cruzadinha. Você já a conhece?


Converse com seu (sua) professor (a) e seus colegas sobre as regras desse jogo.
Discutam como se brinca de cruzadinha.
Agora que você já relembrou ou sabe como fazer, comece sua cruzadinha e di-
virta-se! Esta também é uma atividade que ajuda muito a pensar sobre como se
escreve.
Completem a cruzadinha com os nomes de jogos:

Ilustrações: ©Robson Minghini/IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 29

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 29 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 12

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Vamos ver se vocês conhecem bem contos de fadas!

1. Quem usou sapatinhos de cristal no baile oferecido pelo príncipe?


2. Do que era feita a casa do porquinho mais esforçado?
3. Qual a cor do capuz da Chapeuzinho?
4. Quem morava na casa feita de doces encontrada por João e Maria?
5. Por onde João subiu para chegar ao palácio do gigante?
6. Quantos anões viviam com Branca de Neve?
7. Quantos anos tinha a Bela Adormecida quando espetou o dedo no fuso da
roca?
8. Qual parte do corpo crescia quando Pinóquio mentia?

7
1 6 8

30 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 30 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 13

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Preencham a cruzadinha com os nomes de algumas partes do nosso corpo:

Ilustrações: ©Robson Minghini/IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 31

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 31 11/5/14 4:51 PM


32 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 32 11/5/14 4:51 PM


Para gostar de ler

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 33

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 33 11/5/14 4:51 PM


34 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 34 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 14

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

QUANDO USAR R OU RR
Leia o trava-língua e observe que todas as palavras grifadas têm a letra R. Classifique
essas palavras, agrupando-as em função do som que produzem e da posição que
ocupam na palavra.
No final, formule uma regra para saber quando usar R ou RR.

Galinha que cisca muito


Borra tudo e quebra o caco
Pois agora você diga
Certo, sem fazer buraco:
“Aranha arranhando o jarro
E o sapo socando o saco.”

Livro de Textos do Aluno,


Secretaria da Educação de São Paulo/FDE, São Paulo, 2008.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 35

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 35 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 15

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

ORDEM ALFABÉTICA
Certamente você já leu algum livro do importante escritor brasileiro chamado
Monteiro Lobato, ou ao menos ouviu falar dele. Lobato escreveu histórias para
crianças, que são muito conhecidas, como as de O sítio do picapau amarelo, onde
vivem personagens que encantam todas as crianças: a boneca Emília, a vovó
Benta, Pedrinho, Narizinho...
Leia, a seguir, os títulos de alguns livros escritos por Monteiro Lobato. Se você
tivesse de colocar esses livros em uma estante, em ordem alfabética, em que
ordem ficariam? Escreva esta lista em seu caderno.

História das invenções

Reinações de Narizinho

Histórias de tia Nastácia

A reforma da natureza

O poço do Visconde

Caçadas de Pedrinho

O sítio do picapau amarelo

O saci

A chave do tamanho

Memórias da Emília

O Minotauro

36 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 36 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 16

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

QUANDO USAR S E SS
Esta fábula que você vai ler é muito conhecida, existindo diversas versões dela
espalhadas pelo mundo.
Ao ler, veja bem as palavras grifadas. Quando terminar a leitura, copie-as em seu cader-
no, colocando-as em grupos de acordo com o som que representam.
Depois, escreva uma regra para saber quando utilizar S ou SS.

O corvo e a raposa
Um corvo surripiou um pedaço de carne e foi pousar numa árvore, mas uma raposa
o avistou e quis tomar-lhe a carne. Parou, então, diante da árvore e se pôs a fazer
elogios à sua beleza e ao seu porte vistoso, dizendo também que ele era perfeito
para ser o rei dos pássaros, e que isso certamente aconteceria se ele tivesse voz. E o
corvo, querendo mostrar-lhe que tinha voz também, soltou a carne e ficou grasnando
bem alto. A raposa, então, agarrou correndo a carne e disse-lhe: “Ei, corvo, se você
também tivesse inteligência, nada lhe faltaria para ser rei de todos nós.” [...]

Fonte: “O corvo e a raposa”. In: Esopo - Fábulas completas, Maria Celeste D. Dezotti,
ilustrações de Eduardo Berliner. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 37

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 37 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 17

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS


Você já reparou que existe um espaço entre as palavras, não é? Tais espaços
existem porque fica muito difícil entender o que está escrito se estiver tudo
emendado.
Hoje, seu desafio será revisar o “modo de fazer” da receita de pipoca, colo-
cando espaços adequados entre as palavras. Passe a limpo o texto revisado.
Use as linhas abaixo.

Pipoca salgada

Ingredientes
1 xícara de milho de pipoca
½ colher de manteiga ou óleo
sal a gosto, mas sem exagerar

Modo de fazer
Colo que amanteigaouo óleo numapanela gran de eleveaofogo forte.Junte omilho
emexasemparar.
Quando omilho come çaraestourar, tampe apanela eabaixe ofogo paranãoqueimar.
Quandovocê não ouvirmaisos estouros, des ligueofogo esaboreieapipoca.

38 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 38 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 18

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

LETRA MAIÚSCULA
Leia este trecho de um conto que você conhece muito bem. Em seguida, liste as
oito palavras que começam com letra maiúscula e explique por que estão grafa-
das assim:

Era uma vez uma menina que vivia numa aldeia; era a coisa mais linda que
se podia imaginar. Sua mãe era louca por ela, e a avó mais louca ainda. A
boa velhinha mandou fazer para ela um chapeuzinho vermelho, e esse cha-
péu assentou-lhe tão bem que a menina passou a ser chamada por todo
mundo de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, tendo feito alguns bolos, sua mãe disse-lhe:

– Vá ver como está passando a sua avó, pois fiquei sabendo que ela está
um pouco adoentada. Leve-lhe um bolo e este potinho de manteiga.

No primeiro parágrafo aparecem duas maneiras de escrever “Chapeuzinho Verme-


lho”: em uma delas, as iniciais estão em letras maiúsculas e na outra, em minúscu-
las. Por que você acha que isso ocorreu? Escreva nas linhas abaixo.
Converse com seu colega, para vocês tentarem, juntos, explicar o uso da inicial
maiúscula.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 39

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 39 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 19

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

PALAVRAS DA MESMA FAMÍLIA


Você sabia que existem palavras que pertencem à mesma família porque têm a
mesma origem?
Por exemplo: as palavras grifadas na quadrinha abaixo são da mesma família!

Roseira, dá-me uma rosa


Craveiro, dá-me um botão;
Menina, dá-me um abraço.
Que eu te dou meu coração.

Atenção!
A escrita das palavras que são da mesma “família” sempre é parecida. Assim, se
você estiver em dúvida na hora de escrever, pense em outra palavra que seja da
mesma família, para ver se ela dá uma dica da escrita certa. Veja este exemplo:

ROSA – ROSEIRA – ROSADO

Agora, escreva ao lado de cada palavra abaixo outra que seja da mesma família:

Jornal
Pastel
Laranja
Brasil

40 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 40 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 20

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

CONHECENDO UMA REGRA


Leia a fábula “O leão e o rato”, prestando atenção nas palavras destacadas em
verde. Observe que as letras M ou N entram no meio de todas elas.
Agrupe as palavras em que entram o M e copie-as em seu caderno.
Faça o mesmo com as palavras que têm N.
Você e seu colega devem, agora, formular uma regra para saber quando usar
M ou N no meio das palavras. Escreva essa regra em seu caderno.

O leão e o rato
Em uma vasta floresta, vivia um leão muito bravo, que sempre rugia muito alto e
assustava todos os animais. Ele tinha garras poderosas e dentes bem afiados.
Todas as tardes, após sua refeição, ele descansava e não gostava que ninguém
interrompesse seu sono.
Certo dia, um rato decidiu cortar caminho e passar perto do leão que dormia tranquilo.
Mesmo andando com cuidado, quando ele deu o terceiro passo, o bravo leão acordou.
O rato levou um grande susto, deu um pulo e fugiu, correndo o mais rápido que podia.
Quando tentou pular a cauda do grande felino, vupt... o leão pegou o ratinho com
sua enorme pata! Coitado do ratinho! Ele começou a suar de tanto medo. Não sabia
como poderia escapar do rei dos animais.
O leão apertou ainda mais o pequenino e o levou em direção a sua boca enorme e
cheia de dentes afiados.
O rato desesperado juntou suas patinhas e, tremendo, suplicou:
– Senhor leão, você é forte e tem um grande coração, por favor, não faça isso! Sei
que terei como retribuir sua bondade!
O leão pensou, pensou e achou o pedido engraçado, então, soltou o rato.
Alguns dias depois, enquanto procurava algo para comer, o leão foi capturado por
caçadores. Ele ficou muito assustado e, por mais que reagisse, não conseguia se
soltar. Os caçadores o prenderam em uma rede e o penduraram em uma árvore.
Pouco tempo depois, o rato passou por ali e viu o leão amarrado. Imediatamente,
ele começou a roer as cordas e, assim, soltou o leão.
Moral da história: Os pequenos amigos podem se tornar grandes aliados.

Crédito: Ciranda Cultural. O Leão e o Rato. In: Fábulas de Esopo. Coleção 5 Lindas Histórias.
São Paulo: Ciranda Cultural, 2012. p. 25-32

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 41

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 41 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 21

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

PIADA
Acompanhe enquanto seu(sua) professor(a) lê esta piada. Analise os sinais de pon-
tuação usados neste texto. Quais funções eles estão cumprindo? Pense nisso e
depois vamos todos discutir as conclusões de cada um de vocês.

Sempre Juquinha
Juquinha vai com o amigo ao médico, que lhes pergunta:
– O que querem?
– Doutor, engoli uma bolinha de gude – diz Juquinha.
– E seu amigo?
– Está só esperando, a bolinha é dele!

42 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 42 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 22

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Existem muitas palavras que precisamos escrever quase todos os dias aqui na
escola. Então, temos de aprender muito bem a escrevê-las, para não errarmos
mais.
Vamos construir juntos uma lista dessas palavras que você escreve quase todos
os dias durante as aulas e os estudos.

Lembre-se!
É importante memorizá-las
para não errar ao escrevê-las!

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 43

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 43 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 23

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

AJUDE UM COLEGA
Um colega seu começou a escrever esta fábula, mas teve dúvidas ao tentar es-
crever determinadas palavras. Você pode ajudá-lo?

A formiga e a pomba
Uma formiga sedenta ____________________________ (desceu–descel) a
uma fonte para beber água, mas ____________________________ (começou–
começol) a afogar-se. Então, uma pomba, pousada em uma árvore ao lado,
____________________________ (arrancou–arrancol) um galhinho e lançou-o na
água. A formiga subiu nele e salvou-se. Mais tarde, um caçador de passarinhos
parou ali e, no desejo de apanhar a pomba, juntou seus caniços com visgo. Então,
a formiga veio e deu uma mordida no pé do caçador. Ele se desequilibrou, sacudiu
os caniços e, como resultado, a pomba fugiu e se ____________________________
(salvou–salvol). [...]

Fonte: “A formiga e a pomba”. In: Esopo - Fábulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustrações de
Eduardo Berliner. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

Existe alguma regra para ajudar esse colega a se lembrar da escrita correta des-
sas palavras? Qual?

44 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 44 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 24

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Vamos fazer hoje um ditado diferente. O(A) professor(a) vai ditar uma quadrinha.
Antes de escrevê-la, vamos discutir a forma de grafar cada palavra. Preste muita
atenção!

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 45

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 45 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 25

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

VOCÊ PODE AJUDAR?


Esta é uma lista de palavras que os alunos do 3o ano costumam errar.
Corrija-as, escrevendo do jeito certo ao lado.

Mamteiga
canpeonato
tenpo
trimta
elefamte
mamdioca
damça
cachinbo

De qual regra os alunos do 3o ano precisam se lembrar para escrever corretamen-


te essas palavras? Registre abaixo.

46 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 46 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 26

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO


Leia estas quadrinhas, que falam de amor. Reúna-se com um colega e marquem
juntos todas as palavras que considerarem difíceis de escrever. Depois, vamos
discutir em conjunto por que vocês acharam que era difícil.

Mocinha de blusa branca


Com lenço da mesma cor
Mocinha diga a seu pai
Que eu quero ser seu amor.

Tirei meu anel do dedo


Botei na palma da mão
Se eu contigo não casar
A outro não dou a mão.
Livro de Textos do Aluno,
Secretaria da Educação de São Paulo/FDE, São Paulo, 2008.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 47

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 47 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 27

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

FAÇA A REVISÃO
Hoje você vai fazer a revisão do trecho de um texto escrito por uma criança do
3o ano. Leia-o com cuidado e observe que algumas palavras estão escritas incor-
retamente. Grife essas palavras e depois junte-se a um colega para decidir qual a
forma correta de escrevê-las. Consultem o dicionário se acharem necessário.
Depois, vamos conversar para verificar o que foi possível perceber e como você e
seus colegas descobriram a forma correta. Quando terminarmos, você pode com-
pletar sua revisão, se for preciso, e copiar nas linhas abaixo o texto revisado.

O gato de botas

Um lavrador trabalhara muito, durante a vida toda, ganhando senpre o çuficien-


te para os sustemto da familha. Cuando faleceu deichou sua heranssa para os
filhos: um cítio, um burinho e um gato.
Ao filio mais velho coube o cítio; ao segundo, o burinho; e o cassula ficou com o gato.
Livro de Textos do Aluno,
Secretaria da Educação de São Paulo/FDE, São Paulo, 2008.

48 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 48 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 28

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

UM TEXTO SEM ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS E SEM PONTUAÇÃO!


Você deve conhecer muitos diálogos de histórias, como o trecho que você vai ler aqui.

O problema é que, nesta escrita, o texto está sem espaço entre as palavras e
também sem pontuação. Tente ler. Depois seu(sua) professor(a) vai ler em voz
alta, e aí você confere com o que entendeu.

Uma dica:
Observe que há algumas letras maiúsculas.
Isso ajuda a entender o diálogo!

QueolhostãograndesvovódisseChapeuzinhoSãoparatevermelhorfalouoloboves-
tidodevovóEessabocatãograndeChapeuzinhofalouÉparatecomermelhorassimros-
nouolobo

Agora, coloque os espaços e os sinais de pontuação no texto:

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 49

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 49 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 29

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

ESA ou EZA
Certamente você já ouviu a história da Branca de Neve... Lembra-se da rainha in-
vejosa que falava com o espelho? Leia, abaixo, um trecho do diálogo dela.

– Dizei-me espelhinho, com toda franqueza, quem é nesse mundo


que tem mais beleza?
– Sois vós minha alteza, com toda certeza.

Observe as palavras em destaque nesse texto: franqueza vem de “franco”; beleza


vem de “belo”; certeza vem de “certo”.

1. S
 eguindo esses exemplos, quais palavras vêm de “duro”, de “esperto”, de
“mole”, de “rico” e de “pobre”? Escreva-as abaixo.

2. A gora, leia estas palavras:

chinesa japonesa inglesa

Que som elas têm em comum com as que estão destacadas no diálogo que você
leu? Com que letras esse som pode ser escrito?

50 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 50 11/5/14 4:51 PM


3. Chinesa é a mulher que nasce na China; a que nasce no Japão é japonesa; a
que nasce na Inglaterra é inglesa. E a mulher que nasce na França? E a da
Holanda?

Você acha que essas palavras são escritas com “s” ou com “z”?

4. A gora, tente escrever uma regra para saber quando usamos Z (EZA) e quando
usamos S (ESA).

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 51

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 51 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 30

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

DITADO INTERATIVO
Você já ouviu falar do palhaço Piolim? Leia o texto abaixo e saiba um pouco mais
sobre ele.

Piolim, nosso palhaço!


Piolim nasceu em 27 de março de 1897, em Ribeirão Preto (SP), e morreu em São
Paulo, com 76 anos. Iniciou sua carreira aos 7 anos, foi considerado o maior pa-
lhaço do mundo e ainda se destacou como ginasta e equilibrista. No dia de seu
nascimento se comemora o Dia do Circo no Brasil.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

Agora, prepare-se para outro ditado interativo! Em dupla com um colega, marque
todas as palavras que considerar difícil de escrever. Depois, vamos fazer uma dis-
cussão coletiva para conhecer as dificuldades identificadas por todos da classe.

52 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 52 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 31

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

CADÊ OS SINAIS DE PONTUAÇÃO?


Observe que não está fácil compreender o texto abaixo, pois em uma parte dele
está faltando a pontuação. Vamos fazer a leitura agora; preste muita atenção,
porque depois você precisará colocar todos os sinais de pontuação necessários
para entender bem o texto.

O lobo e o cão
Ao ver um cão enorme preso na coleira um lobo perguntou Quem foi que prendeu
você e lhe deu tanta comida E o cão Um caçador E o lobo Tomara que não acon-
teça uma coisa dessas com um lobo que é amigo meu A fome é mais leve que a
coleira [...]
Fonte: “O lobo e o cão” . In: Esopo - Fábulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustrações de
Eduardo Berliner. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 53

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 53 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 32

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO


Leia a fábula a seguir com um colega. Tenham o cuidado de marcar todas as pala-
vras que acharem que possam apresentar dificuldade se precisarem escrevê-las.
Depois, em uma discussão conjunta, vocês explicam por que consideraram essas
palavras difíceis de escrever.

O cão e o osso
Era uma vez um cão que estava muito feliz, pois havia encontrado um osso delicio-
so. Ele estava se sentindo com muita sorte e resolveu não largar aquele achado
por nada.
Ao passar por uma ponte, o cão olhou para baixo e viu sua própria imagem refletida
na água.
Pensando ser outro cão, ele logo desejou ter também aquele osso. Então, ansioso
para finalmente ter dois ossos só para ele, o cão começou a latir!
Porém, mal abriu a boca e pluft. O osso caiu na água!
- Oh, não! – Disse o cão, arrependido!
O cão, por desejar o osso do “outro”, acabou ficando sem nada!

Moral da história: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

Fonte: O Cão e o Osso – Coleção Fábulas de Esopo - Para Ler e Ouvir –


Editora Ciranda Cultural. 2013 - I.S.B.N.: 9788538044253.

54 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 54 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 33

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

LISTA DE DICAS
Leia o texto a seguir, no qual há vários erros encontrados nas produções da lenda
“Como nasceu a primeira mandioca”. As palavras erradas estão escritas em le-
tras maiúsculas. Suas tarefas são:
JJ Escrevê-las corretamente.
JJ Fazer uma lista com dicas para evitar que esses erros sejam cometidos
pela turma.
JJ Indicar as palavras de uso frequente que aparecem no trecho e que nin-
guém deve errar mais.

Na mesma ORA a planta se DIVIDIL. Uma parte foi FICANO rasteirinha, rasteirinha
e VIROL raiz. Sua mãe AXOU que podia levar aquela raiz para CAZA.
Era a MAMDIOCA.

Escrita correta das palavras:

Dicas para não errar algumas palavras:

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 55

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 55 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 34

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

SE VOCÊ NÃO SOUBESSE...


Leia a fábula a seguir e escolha sete palavras que acha difíceis de escrever. Em
seguida, discuta com seu colega o que acha de difícil nessa escrita.

Por exemplo: você poderia pensar em escrever GANSA com Ç, mas nunca com
SS – pois SS só pode ficar entre duas vogais.

A gansa dos ovos de ouro


Por receber de um homem reverências em excesso, Hermes o gratificou com uma
gansa que botava ovos de ouro. Mas o homem não teve paciência para guardar o
lucro parcelado e, supondo que a gansa fosse por dentro toda de ouro, matou-a
sem nenhuma hesitação. Resultou que ele não apenas teve frustradas suas ex-
pectativas como também ficou sem os ovos, pois descobriu que as entranhas da
gansa eram de carne. [...]
Fonte: “A gansa dos ovos de ouro”. In: Esopo - Fábulas completas, Maria Celeste D. Dezotti,
ilustrações de Eduardo Berliner. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

56 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 56 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 35

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

INDICAÇÃO LITERÁRIA
Ao copiar a indicação de leitura, o digitador se esqueceu de colocar a pontuação.
Ajude-o, copiando o texto com a pontuação nos locais adequados. Não se esque-
ça da letra maiúscula e do parágrafo.

É o maior
a bicharada está na maior campanha eleitoral e é o leitor que vai decidir quem
é o maior de todos os candidatos eles têm o mesmo espaço para se apresentar
e as mesmas chances de provar que merecem o seu voto nesta eleição qualquer
um pode ser o maior em alguma coisa o maior comilão o mais inteligente o maior
palhaço o mais alto o mais chato o melhor amigo aqui o leitor vira eleitor solta os
bichos e descobre que este livro é o maior

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 57

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 57 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 36

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

O QUE VOCÊ ERRARIA?


Vamos ler este texto sobre previsão do tempo. Acompanhe a leitura em seu livro,
prestando muita atenção.

Previsão do tempo
Acertar a previsão do tempo é desejo antigo do homem. Será que vai chover, fa-
zer frio ou calor? Partes do corpo e calos doloridos são sinais de chuva, segundo
crenças populares. Como é difícil fazer previsões do tempo!
Atualmente, a Organização Meteorológica Mundial disponibiliza dados sobre o
comportamento da atmosfera da Terra, sua interação com os oceanos e distribui-
ção de recursos hídricos. Mesmo com tantos dados e poderosos computadores,
muito da previsão vem da leitura que os meteorologistas fazem dessas informa-
ções – é por isso que as previsões para o mesmo local em um mesmo dia podem
variar. É interessante que, quanto maior a antecedência, menor o grau de acerto
das previsões.

Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

Leia o texto novamente e marque cinco palavras que você acha difíceis de escre-
ver e que poderia errar na hora de produzir um texto.

58 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 58 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 37

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

VOCÊ SABIA? – DITADO INTERATIVO


Hoje vamos fazer de novo um ditado interativo. Você se lembra como é? Todos os
alunos poderão discutir a forma de grafar cada palavra antes de escrevê-las.
Preste bem atenção!

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 59

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 59 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 38

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

AUTOAVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM


Apresentamos aqui uma série de questões para orientar sua avaliação a respeito
do seu processo de aprendizagem. Pense se você conseguiu, ou não, dar conta
de certos procedimentos e atitudes importantes na vida de estudante. E, princi-
palmente, reflita se isso ajudou ou atrapalhou sua aprendizagem.

1. Como foi a organização de seus materiais durante as aulas?


Os itens a seguir podem ajudar você em sua reflexão.
JJ Colocar na mesa o material necessário para a realização das atividades
propostas.
JJ Trazer para a escola os materiais necessários.
JJ Fazer registros em seu caderno de maneira organizada.
JJ Cuidar do material utilizado em sala de aula, para não amassar nem su-
jar cadernos, livros e pastas; manter o caderno e as pastas organizados.
JJ Manter o estojo completo e organizado.
JJ Responsabilizar-se por materiais individuais e coletivos.

2. Como você interagiu com seus colegas e com seu(sua) professor(a) durante as
atividades?

Os itens a seguir podem ajudar você em sua reflexão.


JJ Saber ouvir e respeitar as opiniões dos colegas.
JJ Esperar a vez de falar.
JJ Ouvir com atenção as explicações e instruções dadas pelos professores.
JJ Respeitar os colegas, aceitando trabalhar com diferentes parcerias e co-
laborando na discussão e na produção.
JJ Respeitar o espaço escolar, os combinados da sala e as regras da escola.
JJ Manifestar opiniões, fazer e responder perguntas em situações coletivas
ou em grupos menores.
JJ Participar de maneira cooperativa das situações de trabalho.
JJ Resolver, por meio do diálogo, situações de conflito e brigas com os colegas.
JJ Ajudar os colegas a resolver desentendimentos, em vez de entrar tam-
bém na briga.

60 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 60 11/5/14 4:51 PM


3. C
 omo foi seu ritmo de trabalho para copiar da lousa e realizar as atividades no
tempo combinado?

4. C
 omo foi sua pontualidade para cumprir horários e entregar as atividades nos
prazos estabelecidos?

5. Como você avalia a qualidade de sua produção? Você realizou todas as tarefas
com empenho, cuidado e capricho?

6. V
 ocê se lembra como lia, escrevia e fazia cálculos no começo do ano? Quais
foram seus avanços em relação à leitura, à escrita e à matemática?

7. Você estudou vários assuntos e tipos de texto. O que mais gostou de estudar?

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 61

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 61 11/5/14 4:51 PM


62 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 62 11/5/14 4:51 PM


Roda de jornal

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 63

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 63 11/5/14 4:51 PM


64 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 64 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 39

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

JORNAIS CONHECIDOS
Semana passada o(a) professor(a) leu uma notícia de um jornal. Escrevam uma lis-
ta com os nomes dos jornais que vocês conhecem.

Leiam os nomes dos jornais que vocês escreveram para o(a) professor(a) e façam
uma lista dos conhecidos da sua classe.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 65

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 65 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 45

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Roda de Jornal
O(A) professor(a) selecionou um texto de jornal para leitura. Depois de ouvi-lo, de
que caderno do jornal você acha que esse texto foi retirado?

TÍTULO DO TEXTO: ______________________________________________

CADERNO DO JORNAL: __________________________________________

Vocês prepararão uma pesquisa para saber o hábito de leitura de jornal das pesso-
as do seu bairro e de suas casas.

Para que vocês tenham um modelo de entrevista, o(a) professor(a) selecionará al-
gumas para ler para vocês e as afixará no mural. Depois disso, elaborem coletiva-
mente as melhores perguntas.

Quais perguntas seria interessante fazer?

Hoje organizamos uma entrevista que será realizada por vocês fora da escola. Combi-
nem com o(a) professor(a) onde será, com quem farão e quando precisam entregá-la.

Anote abaixo as questões:

66 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 66 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 50

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

1. V
 ocê sabe onde encontrar a previsão do tempo em um jornal? Há dois lugares
em que você pode localizar informações desse tipo. Anote-os aqui:

2. P
 rocure no jornal que você tem disponível em sua sala qual é a previsão do
tempo para hoje e para os próximos dias – temperaturas mínima e máxima,
presença de sol ou de chuva. Registre aqui.

Previsão do tempo para hoje:

Previsão do tempo para os próximos dias:

3. A
 proveite que você está com o jornal e dê uma olhada nas principais notícias
do dia. Boa leitura!

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 67

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 67 11/5/14 4:51 PM


68 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 68 11/5/14 4:51 PM


Diário do aluno

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 69

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 69 11/5/14 4:51 PM


70 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 70 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 57

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Acompanhe a leitura feita pelo(a) professor(a) de um trecho do diário de uma ado-


lescente chamada Catarina:

O Diário de Catarina
15 de março, quinta-feira – A bronca de uma professo-
ra me desconcertou e sentimentos distintos afloraram,
numa mistura de revolta e vergonha, mudando meu
humor. Afinal, pra quê e por quê isso na escola? No-
tei, entretanto, que a advertência, de fato me descon-
trolou. Vejo que perdi tempo e sonhos e projetos foram
desfeitos. Preciso retomar os estudos, me faltam porém
ainda algumas etapas, afinal, sonhar é mais fácil do
que encarar a realidade.

Estamos lendo esse diário, mas lembre-se: normalmente um diário é confidencial.


Então, escreva em seu diário o que você sentiu durante os acontecimentos do dia.

Ilustração: ©Robson Minghini/IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 71

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 71 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 58

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Você irá conhecer um pouco sobre uma menina que morreu vítima do nazismo
na Segunda Guerra Mundial. Ela também escreveu um diário, que foi encontrado
depois de sua morte.

O diário
No dia 12 de junho de 1942, quando Anne completou 13 anos de idade, ela
recebeu de presente um caderno para diário, revestido de tecido xadrezado
vermelho e verde e fechado por um fecho simples, sem chave. Nesse mesmo
dia ela escreveu:
”Espero poder contar tudo a você, como nunca
pude contar a ninguém, e espero que você seja uma
grande fonte de conforto e ajuda.” (12 de junho
de 1942).
Um mês após seu aniversário a família se mudou para o Anexo Secreto onde
Anne escreveu grande parte de seu diário.
Um lugar quase seguro...
“Como esconderijo, a casa detrás é ideal; ainda que seja
úmida e esteja toda inclinada, estou segura de que em
toda a Amsterdam, e talvez em toda a Holanda, não
há outro esconderijo tão confortável como o que temos
instalado aqui.”
Fonte: O Diário de Anne Frank, por Otto H. Frank e Mirjam Pressler,
Editora Record Ltda. - Edição definitiva.

Provavelmente vocês querem saber mais sobre o assunto. Peçam que o(a)
professor(a) leia o livro. Assim poderão aprender muito sobre esse momento da
história e da vida de Anne.
Agora é a sua vez: escreva em seu diário o que desejar, pois ele guardará passa-
gens de sua vida para serem relembradas.

72 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 72 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 61

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Leia um trecho do livro Diário de um adolescente hipocondríaco e se inspire nele


para escrever no seu diário. Este trecho fala de brigas em família:

“Sexta feira, 15 de fevereiro


Minha mãe e meu pai tiveram uma
tremenda briga ontem. Tinha
alguma coisa a ver com a gente ir
acampar no verão com a vovó. [...]
Hoje de manhã parecia que já estava
tudo bem, mas eles não quiseram
contar nada pra gente. Quando
perguntei, papai mandou eu parar
de ouvir a conversa dos outros escondido. Como se ele
tivesse moral para falar alguma coisa. Ele ainda fuma
escondido, só que finge que não toca mais no cigarro.”
Fonte: Aidan Macfarlane e Ann McPherson. Diário de um adolescente hipocondríaco.
Trad. André Cardoso. São Paulo: Editora 34, 1995. p. 33.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 73

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 73 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 62

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

DIÁRIO DO ALUNO
Para que você conheça outros tipos de diários que viraram livros, leia a sinopse
abaixo. Se você se interessar por ler este livro, fale com seu(sua) professor(a). De-
pois disso, escreva no seu diário ou desenhe e cole o que quiser.

O Diário de Susie
Este livro é o Diário de Susie. Anotações de uma Garo-
ta de 16 anos. A obra aborda de modo divertido temas
do cotidiano de uma adolescente, como dieta, namoro,
saúde, drogas, família, sexo, problemas na escola etc.
O livro inclui recortes, folhetos, cartas e várias anota-
ções da protagonista – e retoma a série de aventura
iniciada por seu irmão, Peter Payne.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

Crédito: Aidan Macfarlane e Ann McPherson. O Diário de Susie. Anotações de uma garota de 16 anos.
Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Editora 34, 2009 (4a ed.).

74 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 74 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 63

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

DIÁRIO COLETIVO I
Você já escreveu muita coisa em seu diário, não é? Relatou fatos de sua vida e
contou o que fez na escola. Além disso, leu trechos de alguns diários famosos,
como o Diário de Anne Frank e o Diário de um adolescente hipocondríaco.
Agora, você e seus colegas farão um diário coletivo. Pode ser em forma de livro,
com textos, desenhos e fotos. Mas também pode ser feito no computador, em
forma de blog – se vocês tiverem condições para isso em sua escola.

O que é um blog?
Blog é uma publicação feita na internet. Em geral, é um registro cronológico inver-
so, atualizado com frequência, de opiniões, emoções, fatos, imagens ou qualquer
outro tipo de conteúdo que o autor, ou os autores, quiser publicar, tornando-o
disponível a todos.

@ blog
Pode ser espaço para observações do co-
tidiano, mural de recados, laboratório de
experimentações literárias, espaço para
informações curiosas, diário de viagem ou
tudo isso ao mesmo tempo. 1º/9/2014

Algumas pessoas chamam o blog de “diá- Quais são os melhores filmes de


ação que já assisti?
rio virtual”, mas ele é público e um diário Gosto muito das produções de
Hollywood que falem de ficção
é particular. científica e também de histórias
que tenham grandes aventuras.
Os filmes de ação têm muita
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP. emoção e prefiro aqueles que
costumam nos ensinar uma
lição sobre como superar as
dificuldades que podem aparecer.

Para iniciar o diário coletivo com a “ca- Marcelo Daniel

ra” de seu grupo, escreva três caracterís- 2/9/2014

ticas suas e faça seu autorretrato. O título


da página pode ser:
O nosso grupo.
Ilustração: ©Robson Minghini/IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 75

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 75 11/5/14 4:51 PM


76 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 76 11/5/14 4:51 PM


Roda de curiosidades

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 77

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 77 11/5/14 4:51 PM


78 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 78 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 71

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Uma vez por semana seu(sua) professor(a) vai organizar uma atividade que chama-
mos de Roda de Curiosidades. Nesse momento você irá apresentar ou ouvir tex-
tos com informações interessantes, curiosas, divertidas, polêmicas, estranhas ou
com descobertas recentes sobre acontecimentos científicos e históricos.
Abaixo, selecionamos algumas curiosidades para iniciar essa roda.

Nariz e orelhas nunca param de crescer


O tecido cartilaginoso que forma o nariz e as orelhas não deixa de crescer nem
mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de
um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque
os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.
Fonte: http://www.terra.com.br/curiosidades/

Flatulência dos dinossauros pode ter causado sua extinção


Há várias teorias sobre a causa da extinção repentina dos dinossauros. Algu-
mas apontam a queda de um meteoro, outras culpam uma transformação brusca
nas condições climáticas do planeta e há ainda aqueles que dizem que os di-
nossauros sumiram da Terra por causa dos seus próprios gases intestinais.
Segundo o jornal chinês Diário da Juventude de Pequim, que cita cientistas
franceses anônimos, as flatulências dos dinossauros eram ricas em metano,
um gás extremamente perigoso. O jornal afirma que “os animais, pesando en-
tre 80 e 100 toneladas, devoravam em média entre 130 e 260 quilos de
alimentos por dia. Eles deviam p ... sem parar”. A teoria explica que há 100 mi-
lhões de anos a atmosfera do planeta foi fortemente danificada pelo acúmulo
de metano, o que causou danos à camada de ozônio e consequentemente a
morte das plantas. Sem alimento, os dinos acabaram morrendo de fome, cau-
sada pela sua própria ventosidade.
Fonte: http://www.terra.com.br/curiosidades/fatos absurdos

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 79

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 79 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 72

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Leia com seu(sua) professor(a) a curiosidade abaixo:

O animal mais alto do mundo


Com suas pernas compridas e pescoço alongado, a girafa é o mais alto dos
animais. Sua língua é longa e flexível para ser capaz de pegar as folhas de
árvores, sua principal fonte de alimentação. Chega a ter 6 metros de altura
e a pesar 1,5 tonelada. Entre os seus predadores estão o leão, a hiena e o
leopardo.
O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 25 anos. Gostam de
viver em amplos espaços, onde podem usar a sua maior arma, a velocidade.
Para se defenderem só podem dar coices, que podem ser mortais se acerta-
rem em alguém ou algum animal.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.
Referência: http://www.zoologico.com.br/animais/mamiferos/girafa

80 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 80 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 73

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Leia e cole no seu caderno o texto de curiosidade que você trouxe.


O(A) professor(a) vai entregar uma ficha técnica de um animal, o peixe-boi. Leia-a
com um colega para saber mais sobre esse bicho que está ameaçado de extinção
no Brasil.

Peixe-boi amazônico
Onde vive: rios, região do Amazonas

©Peixe-boi do Aquário de São Paulo


O que come: no Aquário, verduras. Em
hábitat natural, vegetação aquática
Peso: pode chegar até 300kg
Tamanho: aproximadamente 2,5m
Tempo de vida: em média 60 anos

Curiosidade:
Cada espécime apresenta uma man-
cha na barriga que o identifica, assim
como a impressão digital nos seres Peixe-boi
humanos. O peixe-boi amazônico não
tem unhas.
Fonte: Aquário de São Paulo.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 81

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 81 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 74

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Você sabe por que a cor rosa é das meninas e a azul, dos meninos? Descubra lendo
o texto abaixo.

Por que o azul é associado aos meninos,


e o rosa, às meninas?
Na antiguidade, povos primitivos acreditavam que o azul, por ser a mesma
cor do céu, era um meio poderoso para afastar o demônio. Por esse motivo,
muitos pais vestiam bebês do sexo masculino de azul por acreditarem que
assim impediriam entidades malignas de se apoderarem da alma dos recém-
-nascidos.
Já as meninas, consideradas de menor valor para as famílias, eram consi-
deradas imunes à maldição. Outro costume, também antigo, de vesti-las de
rosa, remonta a uma lenda europeia que afirmava que as pequeninas nas-
ciam do interior de rosas. A lenda europeia dizia, ainda, que os meninos sur-
giam de dentro de repolhos azuis.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

Agora, em grupos, comentem o que pensam sobre o assunto.

82 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 82 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 75

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Você acha que pode existir um animal com 4 patas e um bico?


Converse com seus colegas para ver se alguém já ouviu falar em um.
( ) Sim
( ) Não

Qual? ________________________________________________________
Agora ouça a leitura do texto realizada pelo(a) professor(a).

Qual é o animal que tem quatro patas e um bico?


É uma verdadeira charada ambulante. Tem quatro patas, um bico e dentes
quando é pequeno. É peludo, mas as patas dianteiras são como asas. As tra-
seiras têm esporões venenosos. Bota ovos, choca-os e depois amamenta os
filhotes.
É o ornitorrinco. Durante um século após sua descoberta, os cientistas que-
braram a cabeça pensando em um modo de classificá-lo como um mamífero
numa ordem especial, a dos Monotremados. O ornitorrinco vive na Austrália e
na Tasmâmia, às margens dos rios e banhados.
Tem patas palmadas e por isso é um bom nadador, capaz de ficar debaixo
da água por cinco minutos. Dentro da água seus olhos e ouvidos fecham. Ele
cavuca a lama com seu bico, à procura de comida. O bico não é ósseo, mas
coberto por uma membrana sensível. Alimenta-se de girinos, crustáceos, ver-
mes e peixinhos. Embora passe a maior parte do tempo na água, o ornitorrin-
co cava sua toca na margem.
A fêmea cava uma toca de até 1,80m de comprimento, onde choca seus
ovos. Ela amamenta os filhotes durante quatro meses. Os filhotes têm menos
de 2,5cm ao nascer e chegam a 30cm de comprimento antes de serem des-
mamados.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 83

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 83 11/5/14 4:51 PM


©Tom Mchugh/Getty Images
Ornitorrinco

Nome científico: Ornithorhynchus anatinus


Nome em inglês: Duck-Billed Platypus - The platypus
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Monotremata
Familia: Ornithorhynchidae

CARACTERÍSTICAS
Comprimento do macho: 40cm, mais 13cm de cauda;
esporões nas patas traseiras
Período de incubação: 10 dias
Ovos: 2 ou 3 de cada vez
Maturidade: 1 ano
Tempo de vida: 15 anos
Ornitorrinco, de Lúcia Helena Salvetti De Cicco, editora chefe.
Fonte: Saúde Animal – www.saudeanimal.com.br

84 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 84 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 76

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Para conhecer um pouco mais a história de um esporte que é paixão nacional...

Futebol: A palavra “futebol” vem do inglês foot (pé) e ball (bola). O futebol
moderno surgiu na Inglaterra, em 1863. No Brasil, esse esporte foi introduzi-
do em 1884 por Charles Miller, um brasileiro que estudou na Inglaterra e se
tornou um grande conhecedor de futebol. Foi ele quem fundou a Liga Paulista
de Futebol.

O futebol
O futebol, esporte mais popular do mundo, também é o preferido dos brasilei-
ros. O jogo disputado com os pés tem origem na China, há aproximadamente 3
mil a.C., praticado como um treino militar. O formato atual, com duas equipes de
cada lado, foi definido em 1848, numa conferência que padronizou regras em
Cambridge, na Inglaterra.
No Brasil, a primeira bola chegou em 1894, com o ferroviário paulistano Charles
Miller, filho de um escocês com uma brasileira, na volta de um período de estu-
dos na ilha britânica. No início o esporte bretão era restrito à aristocracia e foi
adotado pelas escolas inglesas e americanas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
E os matches (partidas) eram disputados apenas em clubes da elite.
Entretanto, o futebol logo se popularizou no Brasil, com as peladas sendo joga-
das em campos improvisados, nas várzeas dos rios, ruas e terrenos baldios. Em
1904, foi criada a Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) que organi-
za até hoje o esporte em todo mundo e promove, a cada quatro anos, a Copa do
Mundo.
Nas primeiras décadas do século 20 surgiram muitos times e federações esta-
duais. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a primeira seleção brasileira
foram criadas em 1914. A equipe é considerada a mais vitoriosa da história do
esporte, jogou todas as edições da Copa do Mundo e segue recordista em con-
quistas do torneio, com cinco títulos obtidos em três continentes (Europa, Améri-
ca e Ásia).
Na década de 1920, os negros passam a ser aceitos nos clubes e durante os
anos seguintes foi feito um grande esforço governamental para promover o fute-
bol no País. A construção do Maracanã para a primeira Copa do Mundo disputada
no Brasil, em 1950, por exemplo, foi na Era Vargas.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 85

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 85 11/5/14 4:51 PM


Entretanto, o primeiro título mundial do escrete canarinho só viria em 1958,
na Copa da Suécia. O time comandado pelos negros Didi e Pelé, com o mes-
tiço Garrincha e o capitão paulista Bellini, confirmou o futebol como principal
elemento da identificação nacional. Na época, o esquadrão multiétnico reunia
pessoas de todas as raças, condições sociais e provenientes de várias regiões
brasileiras.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

86 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 86 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 77

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

O texto abaixo fala sobre o animal mais raro do mundo. Você sabe qual é?

Uma raridade
No alto dos Andes, a 4 mil metros de altura, vive uma das maiores raridades do
mundo: o gato-andino. Esse animal é o felino mais raro, tanto que até hoje ninguém
conseguiu pegá-lo vivo. Ele só foi visto por duas vezes por cientistas que conseguiram
fotografá-lo.
O pouco que se sabe sobre esse felino muito peludo e de cauda grossa foi por obser-
vação de gatos-andinos mortos por caçadores. Descobriu-se que ele se alimenta de
passarinhos, lagartos, coelhos selvagens e patos que, de vez em quando, rouba em
galinheiros. Seu tamanho é de aproximadamente 60 centímetros, sem contar mais
40 centímetros de cauda.
A raridade desse felino é determinada pela falta de alimento. Como vive numa região
quase desértica, as plantas que nascem no alto da montanha são poucas para sus-
tentar os herbívoros de que o gato se alimenta. Por isso, cada gato-andino precisa ter
um território de caça de 10 quilômetros quadrados para arranjar comida.

Depois da leitura, selecionem as seguintes informações sobre o animal mais raro


do mundo:
ALIMENTAÇÃO:

CARACTERíSTICAS FíSICAS:

CURIOSIDADES:

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 87

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 87 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 79

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Hoje o(a) professor(a) vai ler algumas curiosidades sobre o corpo humano. Leia as
perguntas e selecione quais a sua classe quer saber primeiro.
„„ O ferro que existe no nosso organismo é o mesmo de um carro?
„„
Como saber se um esqueleto é de homem ou de mulher?
„„
O que é febre?

O ferro que existe no nosso organismo


é o mesmo de um carro?
O elemento químico é o mesmo. Há apenas uma diferença: o dos carros é
insolúvel em água e o que circula pelo corpo é solúvel porque está na forma
de ícons (átomos com carga elétrica) que reagem com a água.
Caso não fosse solúvel, não se ligaria aos aminoácidos para formar a hemo-
globina, o pigmento do sangue que carrega oxigênio até os tecidos do corpo.
A falta de ferro resulta em anemia.

Como saber se um esqueleto é de homem ou de mulher?


Além do tamanho dos ossos, as principais diferenças podem ser notadas no
crânio e na pelve (bacia). Os ossos cranianos do homem têm saliências e sua
fronte é achatada, enquanto o crânio da mulher é mais liso e a fronte reta. Es-
sas diferenças aparecem após a puberdade e são disparadas por hormônios.
A pelve feminina tem formato mais circular que a do homem e uma cavidade
pélvica maior que facilita a passagem do bebê no parto.

O que é febre?
A febre é a elevação da temperatura do corpo. A sua flutuação é de 1 grau
acima ou abaixo de 37 graus Celsius (37,22-37,55). Em geral está associada
a uma infecção. As temperaturas mais baixas ocorrem na madrugada e as
mais altas, à tarde. A existência de febre está relacionada à resposta imuno-
lógica. A febre significa combate a agentes infecciosos como o vírus e a bac-
téria. Durante a febre há redução no volume sanguíneo e de urina, ocorrendo
aumento da respiração. As proteínas se quebram aumentando o nitrogênio
urinário. Na febre ocorrem tremores. Ao tratarmos a febre, precisamos saber
a sua causa.
Fonte: Saúde Animal - www.saudeanimal.com.br

88 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 88 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 80

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Você sabia que muitos dinossauros viveram aqui, nestas terras que hoje são
do Brasil?
E você sabia que naquela época também existiam outros animais, além dos
dinossauros? Mas eles eram animais bem diferentes dos que encontramos
atualmente.
Na Roda de Curiosidades de hoje você aprenderá um pouco sobre os dinossauros
que viveram no Brasil.

Boa leitura!

Pegadas de dinos no Brasil


O Brasil foi berço de dinossauros e de outros tipos de animais pré-históricos.
Ainda hoje, pesquisadores encontram vestígios daquela época. Na cidade de
Sousa, na Paraíba, o Vale dos Dinossauros abriga trilhas de pegadas dos fa-
mosos dinos, a maioria de carnívoros, e uma grande reserva técnica de peda-
ços fossilizados. Possui uma trilha de pegadas, com 43 metros em linha reta,
é a mais longa que se conhece no mundo. De acordo com os paleontólogos,
esses rastros têm pelo menos 143 milhões de anos. Os pterossauros eram
répteis voadores que conheciam bem o céu de nosso país. Se suas asas fos-
sem esticadas, chegariam a medir 4 metros de comprimento. A estrutura ós-
sea e a dentição dos pteurossauros sugerem que fossem animais carnívoros.
O maior dinossauro brasileiro, o titanossauro, media 12 metros de compri-
mento, mais que o de um ônibus, mas não oferecia perigo nem ameaçava
outros animais, era herbívoro.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 89

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 89 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 81

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

RODA DE CURIOSIDADES
Você sabe quem foi Neil Armstrong? Ele foi o astronauta que pela primeira vez
pisou na Lua. Você sabe quando isso aconteceu? Quantas pessoas estavam com
ele? Como foi a repercussão mundial desse acontecimento?
No texto a seguir você encontrará essas informações e muitas outras!

Chegada do homem à Lua


No dia 20 de julho de 1969, a nave Apolo 11 pousou na planície lunar. Às 23
horas, 56 minutos e 20 segundos, horário de Brasília, o astronauta e coman-
dante da missão, Neil Armstrong, colocou seu pé esquerdo no chão fino e
poroso da superfície da Lua. Avistou de lá a Terra e deu os primeiros passos,
seguido por Edwin Aldrin Jr., numa experiência de duas horas. O terceiro as-
tronauta da missão, Michael Collins, permaneceu na nave-mãe.
O foguete partiu da Flórida, nos Estados Unidos, no dia 16 de julho, e estima-
-se que 1,2 bilhão de pessoas tenham testemunhado, via satélite, o aconte-
cimento em transmissão televisiva, ao vivo. As imagens eram de Armstrong
pisando na Lua pronunciando a célebre frase: “É um pequeno passo para o
homem, um gigantesco salto para a humanidade.”
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

90 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 90 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 82

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Você sabia que...


Estudo mostra que golfinhos se chamam pelo nome?
Os golfinhos são animais que desenvolveram uma linguagem. Usam um sis-
tema complexo de assobios e apitos. Socialmente, se comunicam utilizando
nomes próprios.
Cientistas usaram alto-falantes para reproduzir debaixo d’água esses sons, jun-
to a outros assobios. Resultados mostraram que os golfinhos só atendiam ao
ruído característico ligado à identidade de cada um, como um nome.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.
Referência: http://www.sotalia.com.br

©Marcos Santos – fotógrafo


©Acervo USP Imagens

Golfinhos em Fernando de Noronha

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 91

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 91 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 83

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Hoje a roda será sobre curiosidades do mundo animal.


Para começar, você lerá um texto sobre a função da cauda nos mamíferos.
Você sabe o que são animais mamíferos? São os animais que amamentam seus
filhotes.
Quando terminar de ler, pesquise em revistas e livros outras curiosidades sobre
animais.

Qual a função da cauda dos mamíferos?


A cauda dos mamíferos é formada pela continuação da coluna vertebral.
Dependendo da espécie, varia de tamanho, forma e função. É através dela que
os animais demonstram suas intenções e humor, e seus movimentos podem evi-
denciar agressividade, submissão e outros sentimentos. Poucos mamíferos não
possuem cauda, e nós humanos estamos incluídos entre esses.
Mico-leão – Utiliza sua cauda para manter equilíbrio nos movimentos entre os
galhos das árvores.
Lontra – Utiliza sua cauda como leme durante a natação.
Macaco-aranha – Sua cauda é como um quinto membro, utilizada para “segurar-
-se” nos galhos e ter grande mobilidade, tal como as mãos e os pés.
Por não ter pelos na ponta, é chamada de cauda palmada.
©Mike Dunning/Getty Images

©Lontra do Aquário de São Paulo

©Genivaldo Carvalho/IMESP

Mico-leão-dourado Lontra Macaco-aranha

Texto - Crédito: ©Guilherme A. Domenichelli - Biólogo Dersa.

92 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 92 11/5/14 4:51 PM


1º SEMESTRE

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 93

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 93 11/5/14 4:51 PM


94 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 94 11/5/14 4:51 PM


SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Leitura de poemas

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 95

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 95 11/5/14 4:51 PM


96 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 96 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1A

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Leiam o poema musicado de Vinicius de Moraes. É um poema que fala de como


era uma moradia.
A CASA
ERA UMA CASA
MUITO ENGRAÇADA
NÃO TINHA TETO
NÃO TINHA NADA
NINGUÉM PODIA
ENTRAR NELA NÃO
PORQUE NA CASA
NÃO TINHA CHÃO
NINGUÉM PODIA
DORMIR NA REDE
PORQUE NA CASA
NÃO TINHA PAREDE
NINGUÉM PODIA
FAZER PIPI
PORQUE PENICO
NÃO TINHA ALI
MAS ERA FEITA
COM MUITO ESMERO
NA RUA DOS BOBOS
NÚMERO ZERO.

In: A arca de Noé: Poemas infantis, São Paulo, Cia. Das Letras, Editora Schwarcz LTDA., 1991, p. 28.
Autorizado pela VM Empreendimentos Artísticos e Culturais LTDA.
Crédito: ©VM e ©Cia. Das Letras (Editora Schwarcz).

Vinicius de Moraes foi poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro. Nas-


ceu no Rio de Janeiro, em 1913, e morreu na mesma cidade, em 1980. Escreveu
seu primeiro poema aos 7 anos. Muitas poesias escritas por ele foram musica-
das, como a conhecida “A casa”. Outra música famosa que Vinicius compôs com
seu amigo Tom Jobim foi “Garota de Ipanema”, que diz assim: “Olha que coisa
mais linda, mais cheia de graça...

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 97

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 97 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1C

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Acompanhe a leitura do(a) professor(a):

Verdinho bonitão
©Almir Correia
PAPAGAIO IMPACIENTE
CONTADOR DE PIADA DE SALÃO
PRECISA ACHAR UMA ARARA URGENTE
QUE NÃO SAIBA DIZER NÃO

Para compromisso sério


©Almir Correia
CENTOPEIA DE BOA FAMÍLIA
DESEJA UM GRILO NAMORADO
DONO DE SAPATARIA
E BEM APESSOADO.

Noite
©Sérgio Capparelli
“A NOITE
FOI EMBORA
LÁ NO FUNDO
DO QUINTAL
ESQUECEU
A LUA CHEIA
PENDURADA
NO VARAL.”

Fonte: Sérgio Capparelli. Tigres no Quintal. São Paulo, Global Editora, 2008, p. 72.

98 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 98 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1F

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Hoje, vamos apresentar você a outro tipo de poema: os haicais.

Haicais são poemas bem pequenos. Esse tipo de poema surgiu no Japão,
não se sabe dizer exatamente quando, mas foi há muito, muito tempo, pelo
menos 200 anos atrás.
Diferentemente das quadrinhas, que têm 4 versos, os haicais só têm 3 versos.

Vamos conhecer alguns.


Este haicai foi escrito pelo mais famoso poeta desse estilo no Japão. Ele se cha-
mava Bashô (1644-1694).
Acompanhe a leitura de seu(sua) professor(a):
AO SOL DA MANHÃ
UMA GOTA DE ORVALHO
PRECIOSO DIAMANTE
Bashô – autor em domínio público.

Vamos apreciar agora os haicais de Paulo Leminski


CASCA OCA
A CIGARRA
CANTOU-SE TODA
Bashô/Leminski*

AMEIXAS
AME-AS
OU DEIXE-AS
Leminski**

Paulo Leminski Filho nasceu em Curitiba, no Paraná, em 1944. Foi músico, le-
trista e poeta, tendo sido considerado um dos maiores conhecedores da cultura
japonesa no Brasil. Estudou muito os haicais e escreveu uma biografia de Bashô.
Morreu em 1989, em Curitiba.

* Crédito: Leminski, Paulo. Vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 100.
** Crédito: Leminski, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 105.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 99

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 99 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1G

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Hoje faremos a leitura de dois poemas que tratam do mesmo tema: cidade. Um deles
é de Carlos Drummond de Andrade e o outro é de Mário Quintana. Acompanhe a lei-
tura realizada pelo(a) professor(a).

CIDADEZINHA QUALQUER*
Carlos Drummond de Andrade

CASAS ENTRE BANANEIRAS


MULHERES ENTRE LARANJEIRAS
POMAR AMOR CANTAR.
UM HOMEM VAI DEVAGAR.
UM CACHORRO VAI DEVAGAR.
UM BURRO VAI DEVAGAR.
DEVAGAR... AS JANELAS OLHAM.
ETA VIDA BESTA, MEU DEUS.

CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA**


Mário Quintana
CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA...
TÃO PEQUENINA QUE ATÉ CAUSA DÓ!
COM SEUS BURRICOS A PASTAR NA PRAÇA...
SUA IGREJINHA DE UMA TORRE SÓ...
NUVENS QUE VÊM, NUVENS E ASAS,
NÃO PARAM NUNCA, NEM UM SÓ SEGUNDO...
E FICA A TORRE SOBRE AS VELHAS CASAS,
FICA CISMANDO COMO É VASTO O MUNDO!...
EU QUE DE LONGE VENHO PERDIDO, SEM
POUSO FIXO (A TRISTE SINA!),
AH, QUEM ME DERA TER LÁ NASCIDO!
LÁ TODA A VIDA PODE MORAR!
CIDADEZINHA... TÃO PEQUENINA QUE

TODA CABE NUM SÓ OLHAR...

* In: Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Companhia das Letras, São Paulo.
Crédito: Carlos Drummond de Andrade ©Graña Drummond - www.carlosdrummond.com.br
** In: Canções: seguido de Sapato Florido e a Rua dos Cataventos, Mário Quintana, Alfaguara,
Rio de Janeiro; Crédito: ©by Elena Quintana.

100 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 100 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1H

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Acompanhe a leitura dos poemas “Canção do africano” e “As duas flores” de


Castro Alves, que será feita por seu(sua) professor(a).

CANÇÃO DO AFRICANO
Castro Alves

LÁ NA ÚMIDA SENZALA,
SENTADO NA ESTREITA SALA,
JUNTO AO BRASEIRO, NO CHÃO,
ENTOA O ESCRAVO O SEU CANTO,
E AO CANTAR CORREM-LHE EM PRANTO
SAUDADES DO SEU TORRÃO...

DE UM LADO, UMA NEGRA ESCRAVA


OS OLHOS NO FILHO CRAVA,
QUE TEM NO COLO A EMBALAR...
E À MEIA-VOZ LÁ RESPONDE
AO CANTO, E O FILHINHO ESCONDE,
TALVEZ P’RA NÃO O ESCUTAR!

“MINHA TERRA É LÁ BEM LONGE,


DAS BANDAS DE ONDE O SOL VEM;
ESTA TERRA É MAIS BONITA,
MAS A OUTRA EU QUERO BEM!”

“O SOL FAZ LÁ TUDO EM FOGO,


FAZ EM BRASA TODA A AREIA;
NINGUÉM SABE COMO É BELO
VER DE TARDE A PAPA-CEIA!”

“AQUELAS TERRAS TÃO GRANDES,


TÃO COMPRIDAS COMO O MAR,
COM SUAS POUCAS PALMEIRAS
DÃO VONTADE DE PENSAR...”

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 101

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 101 11/5/14 4:51 PM


“LÁ TODOS VIVEM FELIZES,
TODOS DANÇAM NO TERREIRO;
A GENTE LÁ NÃO SE VENDE
COMO AQUI, SÓ POR DINHEIRO.”

O ESCRAVO CALOU A FALA,


PORQUE NA ÚMIDA SALA
O FOGO ESTAVA A APAGAR;
E A ESCRAVA ACABOU SEU CANTO,
P’RA NÃO ACORDAR COM O PRANTO
O SEU FILHINHO A SONHAR!

O ESCRAVO ENTÃO FOI DEITAR-SE,


POIS TINHA DE LEVANTAR-SE
BEM ANTES DO SOL NASCER,
E SE TARDASSE, COITADO,
TERIA DE SER SURRADO,
POIS BASTAVA ESCRAVO SER.

E A CATIVA DESGRAÇADA
DEITA SEU FILHO, CALADA,
E PÕE-SE TRISTE A BEIJÁ-LO,
TALVEZ TEMENDO QUE O DONO
NÃO VIESSE, EM MEIO DO SONO,
DE SEUS BRAÇOS ARRANCÁ-LO!

102 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 102 11/5/14 4:51 PM


AS DUAS FLORES
Castro Alves

SÃO DUAS FLORES UNIDAS,


SÃO DUAS ROSAS NASCIDAS
TALVEZ NO MESMO ARREBOL,
VIVENDO NO MESMO GALHO,
DA MESMA GOTA DE ORVALHO
DO MESMO RAIO DE SOL.

UNIDAS, BEM COMO AS PENAS


DAS DUAS ASAS PEQUENAS
DE UM PASSARINHO DO CÉU...
COMO UM CASAL DE ROLINHAS,
COMO A TRIBO DE ANDORINHAS
DA TARDE NO FROUXO VÉU.

UNIDAS, BEM COMO OS PRANTOS,


QUE EM PARELHA DESCEM TANTOS
DAS PROFUNDEZAS DO OLHAR...
COMO O SUSPIRO E O DESGOSTO,
COMO AS COVINHAS DO ROSTO,
COMO AS ESTRELAS DO MAR.

UNIDAS... AI QUEM PUDERA


NUMA ETERNA PRIMAVERA
VIVER, QUAL VIVE ESTA FLOR.

JUNTAR AS ROSAS DA VIDA


NA RAMA VERDE E FLORIDA,
NA VERDE RAMA DO AMOR!

©Castro Alves, autor em domínio público.

Castro Alves nasceu em Muritiba, Bahia, em 1847. É considerado um dos poetas


brasileiros mais importantes. Enquanto viveu, o Brasil ainda mantinha o regime
da escravidão. Castro Alves escreveu muito sobre esse tema em seus poemas.
Morreu com 24 anos, em 1871, antes da abolição da escravatura.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 103

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 103 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1I

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Agora vamos ler dois poemas de Vinicius de Moraes.

O RELÓGIO A PORTA
Vinicius de Moraes Vinicius de Moraes

PASSA, TEMPO, TIC-TAC EU SOU FEITA DE MADEIRA


TIC-TAC, PASSA, HORA MADEIRA, MATÉRIA MORTA
CHEGA LOGO, TIC-TAC MAS NÃO HÁ COISA NO MUNDO
TIC-TAC, E VAI-TE EMBORA MAIS VIVA DO QUE UMA PORTA
PASSA, TEMPO
EU ABRO DEVAGARINHO
BEM DEPRESSA
PRA PASSAR O MENININHO
NÃO ATRASA
EU ABRO BEM COM CUIDADO
NÃO DEMORA
PRA PASSAR O NAMORADO
QUE JÁ ESTOU
EU ABRO BEM PRAZENTEIRA
MUITO CANSADO
PRA PASSAR A COZINHEIRA
JÁ PERDI
EU ABRO DE SUPETÃO
TODA A ALEGRIA
PRA PASSAR O CAPITÃO
EU FECHO A FRENTE DA CASA
FECHO A FRENTE DO QUARTEL
FECHO TUDO NO MUNDO
SÓ VIVO ABERTA NO CÉU!

In: A arca de Noé: poemas infantis, São Paulo, Cia. Das Letras, Editora Schwarcz LTDA., 1991,
p. 24 e 26. Autorizado pela VM Empreendimentos Artísticos e Culturais LTDA.
Crédito: ©VM e ©Cia. Das Letras (Editora Schwarcz).

104 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 104 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1J

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Acompanhe a leitura de seu(sua) professor(a) e viaje nas palavras.

GAROTA DE IPANEMA*
Vinicius de Moraes e Tom Jobim

OLHA QUE COISA MAIS LINDA, MAIS CHEIA DE GRAÇA


É ELA MENINA, QUE VEM E QUE PASSA
NUM DOCE BALANÇO, A CAMINHO DO MAR.

MOÇA DO CORPO DOURADO, DO SOL DE IPANEMA


O SEU BALANÇADO É MAIS QUE UM POEMA
É A COISA MAIS LINDA QUE EU JÁ VI PASSAR.

AH, POR QUE ESTOU TÃO SOZINHO?


AH, POR QUE TUDO É TÃO TRISTE?
AH, A BELEZA QUE EXISTE
A BELEZA QUE NÃO É SÓ MINHA
QUE TAMBÉM PASSA SOZINHA.

AH, SE ELA SOUBESSE QUE QUANDO ELA PASSA


O MUNDO INTEIRINHO SE ENCHE DE GRAÇA
E FICA MAIS LINDO POR CAUSA DO AMOR.

BILHETE**
SE TU ME AMAS, AMA-ME BAIXINHO
NÃO O GRITES DE CIMA DOS TELHADOS
DEIXA EM PAZ OS PASSARINHOS
DEIXA EM PAZ A MIM!
SE ME QUERES,
ENFIM,
TEM DE SER BEM DEVAGARINHO, AMADA,
QUE A VIDA É BREVE, E O AMOR MAIS BREVE AINDA...

* Crédito: Vinicius de Moraes - ©by Universal Music Publishing


MGB Brasil Ltda. /Tonga Edições Musicais Ltda.
Tom Jobim - ©Jobim Music Ltda. - Todos os direitos reservados.
** In: Esconderijos do Tempo, de Mário Quintana, Alfaguara, Rio de Janeiro;
Crédito: ©by Elena Quintana.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 105

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 105 11/5/14 4:51 PM


SONETO DE FIDELIDADE
Vinicius de Moraes

DE TUDO, AO MEU AMOR SEREI ATENTO


ANTES, E COM TAL ZELO, E SEMPRE, E TANTO
QUE MESMO EM FACE DO MAIOR ENCANTO
DELE SE ENCANTE MAIS MEU PENSAMENTO.

QUERO VIVÊ-LO EM CADA VÃO MOMENTO


E EM SEU LOUVOR HEI DE ESPALHAR MEU CANTO
E RIR MEU RISO E DERRAMAR MEU PRANTO
AO SEU PESAR OU SEU CONTENTAMENTO.

E ASSIM, QUANDO MAIS TARDE ME PROCURE


QUEM SABE A MORTE, ANGÚSTIA DE QUEM VIVE
QUEM SABE A SOLIDÃO, FIM DE QUEM AMA

EU POSSA ME DIZER DO AMOR (QUE TIVE):


QUE NÃO SEJA IMORTAL, POSTO QUE É CHAMA
MAS QUE SEJA INFINITO ENQUANTO DURE

In: Nova Antologia Poética de Vinicius de Moraes, seleção e organização, Antonio Cícero e Eucanaã
Ferraz, São Paulo, Cia. das Letras, Editora Schwarcz LTDA., 2008, p.39
Autorizado pela VM Empreendimentos Artísticos e Culturais LTDA
Crédito: ©VM e ©Cia. Das Letras (Editora Schwarcz).

106 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 106 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1K

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____
Acompanhe a leitura de seu(sua) professor(a):

CANÇÃO DO EXÍLIO
Gonçalves Dias
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS,
ONDE CANTA O SABIÁ;
AS AVES, QUE AQUI GORJEIAM,
NÃO GORJEIAM COMO LÁ.

NOSSO CÉU TEM MAIS ESTRELAS,


NOSSAS VÁRZEAS TÊM MAIS FLORES,
NOSSOS BOSQUES TÊM MAIS VIDA,
NOSSA VIDA MAIS AMORES.
EM CISMAR, SOZINHO, À NOITE,
MAIS PRAZER ENCONTRO EU LÁ;
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS,
ONDE CANTA O SABIÁ.

MINHA TERRA TEM PRIMORES,


QUE TAIS NÃO ENCONTRO EU CÁ;
EM CISMAR SOZINHO, À NOITE,
MAIS PRAZER ENCONTRO EU LÁ;
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS,
ONDE CANTA O SABIÁ.

NÃO PERMITA DEUS QUE EU MORRA,


SEM QUE EU VOLTE PARA LÁ;
SEM QUE DESFRUTE OS PRIMORES
QUE NÃO ENCONTRO POR CÁ;
SEM QU’INDA AVISTE AS PALMEIRAS,
ONDE CANTA O SABIÁ.
©Autor em domínio público.
Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br

Gonçalves Dias nasceu em Caxias, no Maranhão, em 1823. Sua poesia, uma das
mais importantes do Romantismo, trata, além do amor, da valorização do índio e
do amor à Pátria, ao Brasil. Ele morreu em 1864, num naufrágio.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 107

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 107 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1L

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Leia com o(a) professor(a) o poema de Arnaldo Antunes.


Para vermos as diferentes formas de ler este poema, seu(sua) professor(a) vai
escrevê-lo na lousa.
Acompanhe a leitura e pense em outras formas de lê-lo.
SOLTO
©Arnaldo Antunes
s l
t
d
s l

Fonte: ANTUNES, Arnaldo. 2 ou + corpos no mesmo espaço. 3. ed.
São Paulo: Editora Perspectiva, 2005. p.13.
©Arnaldo Antunes.

Vamos ver e ler, agora, um poema de outro poeta famoso que também gosta de
fazer poesia usando as formas, os espaços, os recursos gráficos: Décio Pignatari.
Para ler este poema, é preciso ao mesmo tempo prestar atenção ao escrito e à
forma em que está escrito.
Leiam-no e experimentem:
TERRA
©Décio Pignatari
RA TERRA TER
RAT ERRA TER
RATE RRA TER
RATER RA TER
RATERR A TER
RATERRA TERR
ARATERRA TER
RARATERRA TE
RRARATERRA T
ERRARATERRA
TERRARATERRA
Fonte: Poesia pois é poesia. São Paulo: Ateliê Editorial;
Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2004; Crédito: ©Décio Pignatari.

Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo, capital, em 1960. Compositor, cantor, escritor
e poeta, foi um dos fundadores do grupo de rock Titãs. Atualmente vive em São Paulo
e faz shows pelo Brasil e pelo mundo. Tem vários livros publicados e CDs gravados.
Décio Pignatari nasceu em Jundiaí, São Paulo, em 1927. Junto com Augusto de
Campos e Haroldo de Campos, escreveu poemas desse estilo chamado poesia
concreta. O autor faleceu em 2 de dezembro de 2012, aos 85 anos, em São Paulo.

108 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 108 11/5/14 4:51 PM


PROJETO DIDÁTICO
Jogos

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 109

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 109 11/5/14 4:51 PM


110 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 110 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1B

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

FICHA DE PESQUISA DE JOGOS

NOME DO ALUNO

NOME DO JOGO

COMO SE JOGA

NOME DO
ENTREVISTADO

TELEFONE
PARA CONTATO

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 111

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 111 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1D

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

TABELA PARA REGISTRAR E AVALIAR OS JOGOS APRENDIDOS

NOME NÚMERO DE
AVALIAÇÃO NÍVEL DE DIFICULDADE
DO JOGO PARTICIPANTES

REGULAR BOM ÓTIMO FÁCIL MÉDIO DIFÍCIL

JOGO DA VELHA

DOMINÓ

BURACO

DAMAS

PEGA-VARETAS

XADREZ

ROUBA-MONTE

112 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 112 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 5

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

JOGO DE DADOS
Leia com o(a) professor(a) as regras de mais um jogo interessante. Depois, apren-
da a jogar com seus colegas.
Pig (porco)
Material: 1 dado
Jogadores: qualquer número
Descrição: cada jogador pode lançar o dado quantas vezes quiser, somar os pon-
tos e marcar o valor em seu placar. Mas se ele tirar 1, perde todos os pontos
da rodada e passa o dado ao jogador seguinte. Para não correr esse risco, pode
parar a qualquer momento e passar o dado para o próximo, mantendo assim os
pontos conquistados. O primeiro jogador a atingir 100 pontos vence.
Tente jogar!

PLACAR

NOMES DOS PARTICIPANTES PONTOS

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 113

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 113 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 6A

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Conheça mais um jogo de cartas!

VOCÊ SABIA que antigamente os baralhos eram extremamente luxuosos e


totalmente feitos à mão, o que fazia com que somente os ricos pudessem ter
acesso a eles?

Seu(Sua) professor(a) vai ler em voz alta as regras do jogo.

JOGUE OU PAGUE
Número de jogadores: 3 ou mais.
Material necessário: cartas de baralho comum e fichas. Cada jogador começa
com 20 fichas (feijões ou palitos de fósforo também servem).
Objetivo: ser o primeiro a se livrar de todas as cartas.
Distribuição: um jogador é escolhido para a distribuição de todas as cartas, em
sentido horário, uma a uma, fechadas. Não importa se algum jogador ficar com
uma carta a mais que os outros.
Jogo: digamos que o jogo esteja sendo disputado por João, Paulo, Ana e Lúcia.
Lúcia distribui as cartas e João, à sua esquerda, inicia o jogo: escolhe uma de
suas cartas e a coloca aberta no centro da mesa.
Paulo, à sua esquerda, olha as suas cartas para ver se tem a próxima carta, na
sequência.
Uma carta está em sequência se pertencer ao mesmo naipe que a última carta
jogada e seguir a ordem: ás, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, valete, dama e rei. Se a
última carta for um rei, a carta seguinte da sequência será o ás do mesmo naipe.
Isso é chamado de sequência circular.
Suponhamos que João tenha jogado uma dama de paus. Se Paulo tiver o rei
de paus, poderá jogá-lo; caso contrário, terá de colocar uma ficha no centro da
mesa.
Ana, a jogadora seguinte, tem o rei de paus e o coloca na mesa. A seguir, Lúcia
deve jogar o ás de paus. O jogo continua, jogando um de cada vez, ou pagando
com uma ficha.
Quando todas as cartas de um naipe tiverem sido jogadas, a pessoa que colocou
a última carta nessa sequência terá direito a uma jogada extra, podendo jogar a
carta que desejar.

114 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 114 11/5/14 4:51 PM


Fim: o primeiro jogador a se livrar de todas as suas cartas será o vencedor da ro-
dada e receberá todas as fichas que estiverem no centro. Cada perdedor deverá
pagar-lhe também uma ficha, para cada carta que sobrou na mão.

Jogue com seus colegas, anotando aqui:

Nomes dos participantes:

Quantas jogadas foram realizadas:

Como se faz para ganhar o jogo:

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 115

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 115 11/5/14 4:51 PM


116 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 116 11/5/14 4:51 PM


PROJETO DIDÁTICO
Contos de assombração

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 117

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 117 11/5/14 4:51 PM


118 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 118 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Para começar esta aula do projeto, acompanhe a leitura feita pelo(a) professor(a)
deste novo conto:

Maria Angula
©Neide Maia González

Maria Angula era uma menina alegre e viva, filha de um fazendeiro de Cayambe.
Era louca por uma fofoca e vivia fazendo intrigas com os amigos para jogá-los uns
contra os outros. Por isso tinha fama de leva e traz, linguaruda, e era chamada
de moleca fofoqueira.
Assim viveu Maria Angula até os 16 anos, decidida a armar confusão entre os vizi-
nhos, sem ter tempo para aprender a cuidar e a preparar pratos saborosos.
Quando Maria Angula se casou, começaram os seus problemas. No primeiro dia,
o marido pediu-lhe que fizesse uma sopa de pão com miúdos, mas ela não tinha
a menor ideia de como prepará-la.
Queimando as mãos com uma mecha embebida em gordura, acendeu o carvão e
levou ao fogo um caldeirão com água, sal e colorau, mas não conseguiu sair dis-
so: não fazia ideia de como continuar.
Maria lembrou-se então de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinhei-
ra de mão-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu até lá.
— Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer sopa de pão com miúdos?
— Claro, dona Maria. É assim: primeiro coloca-se o pão de molho em uma xícara
de leite, depois despeja-se este pão no caldo e, antes que ferva, acrescentam-se
os miúdos.
— Só isso?
— Só, vizinha.
— Ah — disse Maria Angula —, mas isso eu já sabia!
E voou para a sua cozinha a fim de não esquecer a receita.
No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas
com toicinho, a história se repetiu:
— Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com toi-
cinho?
E como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações, Ma-
ria Angula exclamou:
— Ah! É só? Mas isso eu já sabia! — E correu imediatamente para casa a fim de
prepará-lo.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 119

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 119 11/5/14 4:51 PM


Como isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou se enfezando.
Maria Angula vinha sempre com a mesma história: “Ah, é assim que se faz o
arroz com carneiro? Mas isso eu já sabia! Ah, é assim que se prepara a dobradi-
nha? Mas isso eu já sabia!”. Por isso a mulher decidiu dar-lhe uma lição e, no dia
seguinte…
— Dona Mercedinha!
— O que deseja, dona Maria?
— Nada, querida, só que meu marido quer comer no jantar um caldo de tripas e
bucho e eu…
— Ah, mas isso é fácil demais! — disse dona Mercedes. E antes que Maria Angu-
la a interrompesse, continuou:
— Veja: vá ao cemitério levando um facão bem afiado. Depois espere chegar o
último defunto do dia e, sem que ninguém a veja, retire as tripas e o estômago
dele. Ao chegar em casa, lave-os muito bem e cozinhe-os com água, sal e cebo-
las. Depois que ferver uns dez minutos, acrescente alguns grãos de amendoim e
está pronto. É o prato mais saboroso que existe.
— Ah! — disse como sempre Maria Angula. — É só? Mas isso eu já sabia!
E, num piscar de olhos, estava ela no cemitério, esperando pela chegada do de-
funto mais fresquinho. Quando já não havia mais ninguém por perto, dirigiu-se em
silêncio à tumba escolhida. Tirou a terra que cobria o caixão, levantou a tampa
e… Ali estava o pavoroso semblante do defunto! Teve ímpetos de fugir, mas o
próprio medo a deteve ali. Tremendo dos pés à cabeça, pegou o facão e cravou-
-o uma, duas, três vezes na barriga do finado e, com desespero, arrancou-lhe
as tripas e o estômago. Então voltou correndo para casa. Logo que conseguiu
recuperar a calma, preparou a janta macabra que, sem saber, o marido comeu
lambendo os beiços.
Nessa mesma noite, enquanto Maria Angula e o marido dormiam, escutaram-se
uns gemidos nas redondezas. Ela acordou sobressaltada. O vento zumbia miste-
riosamente nas janelas, sacudindo-as, e de fora vinham uns ruídos muito estra-
nhos, de meter medo a qualquer um.
De súbito, Maria Angula começou a ouvir um rangido nas escadas. Eram os pas-
sos de alguém que subia em direção ao seu quarto, com um andar dificultoso e
retumbante, e que se deteve diante da porta. Fez-se um minuto eterno de silêncio
e logo depois Maria Angula viu o resplendor fosforescente de um fantasma. Um
grito surdo e prolongado paralisou-a.
— Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou
da minha santa sepultura!
Maria Angula sentou-se na cama, horrorizada, e, com os olhos esbugalhados de
tanto medo, viu a porta se abrir, empurrada lentamente por essa figura luminosa
e descarnada.

120 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 120 11/5/14 4:51 PM


A mulher perdeu a fala. Ali, diante dela, estava o defunto, que avançava mostran-
do-lhe o seu semblante rígido e o seu ventre esvaziado.
— Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou
da minha santa sepultura!
Aterrorizada, escondeu-se debaixo das cobertas para não vê-lo, mas imediata-
mente sentiu umas mãos frias e ossudas puxarem-na pelas pernas e arrastarem-
-na gritando:
— Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou
da minha santa sepultura!
Quando Manuel acordou, não encontrou mais a esposa e, muito embora tenha
procurado por ela em toda parte, jamais soube do seu paradeiro. [...]

Fonte: Contos de Assombração. Trad. Neide T. Maia González.


São Paulo: Ática, 1994 (coedição Latino-Americana);
Crédito: ©tradução Neide Maia González.

PARA SABER MAIS:

Colorau: condimento de cor vermelha feito especificamente da semente do


urucu, como manda o costume equatoriano, mas que pode ser feito também
à base de pimentão, e que serve sobretudo para dar cor aos alimentos.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 121

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 121 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2C

NOME _________________________________________ _DATA _____ /_____ /_____

Hoje você ouvirá outro conto lido pelo(a) professor(a).

Antes da leitura, vamos escrever na tabela os dados relacionados ao livro que


será lido. Isso é importante, pois você ouvirá muitos contos de assombração e, ao
registrar os dados desses contos, poderá dar a sua opinião no espaço da tabela
indicado “apreciação”.

= GOSTEI MUITO, O CONTO É ÓTIMO!


= GOSTEI MAIS OU MENOS.
= NÃO GOSTEI, ACHEI BEM FRAQUINHO...

CONTOS DE ASSOMBRAÇÃO

TÍTULO DO LIVRO TÍTULO DO CONTO AUTOR(A) EDITORA APRECIAÇÃO

1.

122 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 122 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2D

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

O baile do caixeiro-viajante
Reginaldo Prandi
Sábado é dia de baile, tanto na roça quanto na cidade.
Numa cidade pequena do interior o baile é sempre um grande acontecimento.
Melhor situação para namorar e para arranjar namorado não tem.
O sábado é um dia muito propício para o nascimento de grandes amores. Pois
foi num baile de sábado que o moço de fora apaixonou-se por uma donzela da
terra. Foi mais ou menos assim que aconteceu.
Leôncio, sim, era esse o seu nome, conheço bem sua incrível história de amor.
Leôncio era um caixeiro-viajante da capital e vinha à cidade uma vez por mês
prover de mercadorias as vendas do lugar. Ia e voltava no mesmo dia, mas houve
algum problema com sua condução e daquela vez ele teve que dormir na cidade.
Cidade pequena, sem muitos atrativos, o que se poderia fazer à noite para
distração?
Era dia de baile na cidade, um sábado especial, e uma orquestra de fora tinha
sido contratada.
O moço do hotel que servia o jantar comentou:
— Seu Leôncio, este baile o senhor não pode perder.
E não podia mesmo, mal sabia ele.
Leôncio mandou passar o terno e foi ao baile.
Gostava de dançar, sabia até dar uns bons passos, mas era tímido, relutava em
tirar as moças.
Passou boa parte do tempo de pé, apreciando, bebericando um vermute só para
ter o que fazer com as mãos.
Por volta de meia-noite sentiu que chegava o sono e pensou em se re­tirar. Foi
quando viu Marina entrar no salão. Ficou sabendo depois que seu nome era
Marina.
Marina chegou só e, ao entrar, passou junto a Leôncio. Bem perto dele ela parou
e se virou para trás.
— Oh! Deixei cair minha chave no chão.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 123

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 123 11/5/14 4:51 PM


Ela falava consigo mesma, distraída que estava, mas para Leôncio, que tudo
ouviu atentamente, suas palavras funcionaram como uma deixa. Ele se abaixou
rapidamente, pegou a chave do chão e a estendeu à sua dona.
Antes que ela dissesse qualquer coisa ele falou:
— Pode agradecer com uma contradança, senhorita.
— Marina, meu nome é Marina. Sim, vamos dançar.
Dançaram aquela contradança e mais outra e outras mais. Dançaram o resto
da noite, até o baile terminar.
Parecia que os dois eram velhos parceiros de dança, tão leves e tão graciosos
eram seus passos.
Leôncio se sentia completamente enlevado, como se o encontro com a bela
dançarina fosse um presente enviado pelo céu. Presente que ele nem merecia,
chegou a pensar. Agradeceu à providência ter permanecido na cidade. Já nem
queria ir embora no dia seguinte.
Em nenhum momento Marina fez menção de o deixar para encontrar amigos ou
conhecidos no salão. Ele tinha a sensação de que ela fora ao baile só por ele,
de que era com ele que queria dançar a noite toda.
Não teria namorado, noivo, marido?
Muitas paixões chegam enquanto se dança.
Leôncio apaixonou-se por Marina ao dançar com ela.
Então, a orquestra tocou a música de encerramento e o baile acabou, já era
alta madrugada.
Leôncio insistiu em acompanhar a moça até sua casa. Ela aceitou a companhia,
era perto, iriam a pé.
Estava frio lá fora, uma fina garoa molhava as calçadas. Na portaria do clube
Leôncio pegou a capa que tinha deixado ali guardada. Ele tinha uma capa da
qual nunca se separava. Viaja a muitos lugares diferentes, enfrentando os climas
mais imprevisíveis. A capa era sempre o abrigo garantido.
Leôncio ofereceu a capa à companheira para que se protegesse do mau tempo.
— Para você não se resfriar, faz frio.
Ela aceitou, vestiu o sobretudo e os dois foram andando pelas calçadas.
Caminhavam de mãos dadas, como namorados, falavam pouco, só o essencial.
Próximo à saída da cidade, a moça disse ao caixeiro-viajante:

124 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 124 11/5/14 4:51 PM


— Despedimo-nos aqui.
E explicou por quê:
— Não fica bem você ir comigo até onde moro.
— Está bem, como quiser — ele consentiu.
Começando a despir o sobretudo, ela disse:
— Leve sua capa.
— Não, fique com ela. Está frio.
E completou:
— Depois você me devolve.
Era difícil para Leôncio deixar a moça ir, mas havia a possibilidade do amanhã
e do futuro todo.
Ele propôs, com o coração na mão:
— Amanhã, às oito da noite, em frente à matriz?
Ela assentiu e o beijou.
A garoa fria tinha se transformado em densa neblina, mal se vislumbrava a luz
dos postes de iluminação.
O silêncio reinava soberano.
Um cão uivou ao longe.
Leôncio viu Marina desaparecer na bruma da madrugada. Com as mãos nos
bolsos e o corpo retesado pela friagem, o caixeiro retornou ao hotel.
O dia seguinte foi de grande ansiedade, mas finalmente a noite chegou para
Leôncio. Muito antes da hora marcada lá estava ele em frente à igreja esperando
por Marina. Só quando o relógio da matriz bateu doze badaladas Leôncio aceitou
com tristeza que ela não viria mais. Temeu que alguma coisa grave tivesse
acontecido. Tinha certeza de que ela gostara dele tanto quanto ele gostara dela.
Alguma coisa grave teria acontecido.
Ele ia descobrir.
Era tarde e só restava ir dormir, mas na manhã seguinte, mal se levantou, já foi
perguntando pela moça. Na rua, no largo da matriz, em todo lugar, interrogava
sobre a moça e nada.
Estranhamente ninguém sabia dizer quem era ela. Numa cidade pequena
todo mundo se conhece, todos sabem da vida de todos, todos se controlam,

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 125

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 125 11/5/14 4:51 PM


vigiam-se uns aos outros. A fofoca é cultivada como se fosse uma obrigação,
como se representasse um dever cívico.
Uma linda moça da cidade vai ao baile desacompanhada, dança a noite toda
com um desconhecido e ninguém sabe quem ela é?
Ele continuou perguntando por sua dançarina. Foi aos armazéns e lojas que
tinha como clientes, descrevia a moça, dizia seu nome e ninguém sabia dizer
quem era a donzela.
— Aquela com quem dancei ontem a noite toda.
Ninguém tinha visto.
Desanimado, voltou para sua hospedagem.
Então um velho se apresentou, era um empregado do hotel, empregado que
Leôncio nunca tinha visto, nem nessa nem em outras estadas na cidade. Era
alto, magro e de uma palidez desconcertante.
O velho empregado do hotel lhe disse:
— Moço, conheci uma tal Marina igualzinha à sua.
E completou, baixando a voz respeitosamente:
— Mas ela está morta, morreu há muito tempo.
Disse que a moça pereceu num desastre de carro, quando estava fugindo para
se casar com um caixeiro-viajante, casamento que a família dela não queria, de
jeito nenhum.
Leôncio ficou chocado com a história, que absurdo! Imaginar que se tratava da
mesma pessoa!
— Nem pensar. Eu a tive nos braços a noite toda!
Mas o velho funcionário insistiu:
— No túmulo dela tem a fotografia, quer ver?
— Não pode ser, é um disparate, mas quero ver.
O velho não se fez de rogado.
Em poucos minutos estavam os dois subindo a ladeira que levava ao afastado
cemitério da cidade.
Com a cabeça girando, cheio de dúvidas e incertezas, Leôncio se perguntava:
— O que é que eu estou fazendo aqui?
Chegaram ao portão do campo-santo e o velho disse a Leôncio que entrasse

126 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 126 11/5/14 4:51 PM


sozinho. Não gostava de cemitérios, desculpou-se. Explicou como chegar ao
túmulo da moça, despediu-se com uma reverência e foi embora.
Não foi difícil para o caixeiro-viajante encontrar a campa que seu acompanhante
descreveu com precisão.
A tardinha se fora, escurecia, a noite já caía sobre o cemitério. A neblina voltava
a descer e esfriara um pouco. Leôncio sentia frio, tremia, mas podia enxergar
perfeitamente.
Estava de pé diante da tumba. E o retrato da defunta que ali jazia era mesmo o
dela. “Aqui descansa em paz Marina, filha querida”, era o que dizia a inscrição
em letras de bronze, havia muito tempo enegrecidas, fixadas sobre o mármore
gasto da lápide mortuária.
O olhar aturdido de Leôncio desviou-se do retrato, não queria ver mais o rosto
amado aprisionado na pedra pela morte. Triste desdita a do viajante, havia mais
coisa para ver ali.
Uma tragédia nunca se completa sem antes multiplicar o desespero.
O olhar de Leôncio subiu em direção à parte alta do sepulcro.
Na cabeceira do jazigo estava uma peça que lhe era bastante familiar.
Sentiu um calafrio lhe percorrer a espinha, tinha as pernas bambas, o coração
disparado.
Aproximou-se mais do túmulo para ver melhor.
Estendida sobre a sepultura, à sua espera, repousava sua inseparável capa.
Fonte: O baile do caixeiro viajante. Prandi, Reginaldo. In: Minha querida assombração.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 127

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 127 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2E

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Acompanhe a leitura que o(a) professor(a) fará do conto intitulado “Encurtando


caminho”, de Ângela Lago.
Não se esqueça de anotar na tabela que fez no caderno o título do livro, o título
do conto, a autora e a editora. Depois da leitura, faça a sua apreciação.

Encurtando caminho
Ângela Lago
Tia Maria, quando criança, se atrasou na saída da escola, e na hora em que
foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu uma outra menina passando
pelo cemitério e resolveu cortar caminho, fazendo o mesmo trajeto que ela.
Tratou de apressar o passo até alcançá-la e se explicou:
— Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga! Será que você se im-
porta se nós formos juntas?
— Claro que não. Eu entendo você — respondeu a outra. — Quando eu esta-
va viva, sentia exatamente a mesma coisa.
Fonte: Encurtando caminho. Lago, Ângela. In: Sete histórias para sacudir o
esqueleto. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.

128 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 128 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2H

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Chegou novamente o dia dos contos de assombração. Acompanhe a leitura feita


pelo(a) professor(a) de um conto popular da Colômbia.

Da Marimonda, a mãe da mata, não se deve falar


Neide Maia González
Quando Jacinto voltava cabisbaixo à sua chácara, encontrou-se com a velha Joana.
— Escuta, filho, por que essa cara? — disse-lhe a velha ao cumprimentá-lo.
— Ah, nhá Joana — suspirou Jacinto —, é que hoje, quando eu fui buscar água
pra regar minhas laranjeiras, vi que o rio estava seco. Não tinha nem uma gota
d’água. Faz tanto tempo que não chove! Não sei o que fazer, nhá Joana!
— O rio estava seco, é? Mau sinal, filho, mau sinal! — E a velha balançou a cabe-
ça como se pressentisse calamidades.
— Mau sinal por que, nhá Joana?
— Pois olha, filho, tu é muito jovem e tu não sabe de nada. Mas eu te digo que, se o
rio secou, é porque ela anda por aí, e então... pobre de quem se encontrar com ela!
— Com ela quem? De quem é que vosmecê está falando, nhá Joana?
Jacinto estava muito assustado.
— É da Marimonda, a mãe da mata, filho. E de quem mais que ia ser? Mas eu
não quero falar dela não. Não pode, filho, dá azar. Só de pensar fico toda arre-
piada. E vê se tu toma cuidado. Tu é um bom moço, Jacinto, tu não é como os
outros, como esse tal de Runcho.
E a velha seguiu o seu caminho, apressada.
Jacinto sentiu imediatamente um calafrio percorrer-lhe a espinha. Lembrou-se,
então, do Runcho Rincão. Já fazia tempo que esse sujeito derrubava árvores na
cabeceira do rio, lá no alto do morro. Quando os lavradores perceberam, pergun-
taram-lhe por que fazia aquilo e ele explicou que os homens da serraria lhe pa-
gavam pelas árvores que ele cortava. Serafim, o mais velho dos habitantes do
povoado, advertiu-o então:
— Olha, Runcho, é melhor tu não fazer estrago na floresta que a Mari­mon­da pode
aparecer.
Mas o Runcho não fez caso das palavras do velho e continuou destruindo todas
as árvores que encontrava.
Pouco tempo depois, os lavradores começaram a notar que o rio descia com me-
nos água e que cada vez ouviam-se menos os gritos dos papagaios e o canto dos
melros nas matas.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 129

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 129 11/5/14 4:51 PM


A caminho de sua chácara, Jacinto continuou pensando no que fazer com os seus
pezinhos de laranja recém-plantados, já que não tinha água para regá-los. Come-
çava a escurecer e detrás do morro despontava uma lua redonda e amarela. Tal
era a sua preocupação que nem se deu conta do alvoroço que o seu cãozinho
Canijo fez ao vê-lo. Mas logo percebeu que o animal estava muito inquieto: gru-
nhia, ladrava, cercava o dono e mordia as suas calças, tentando conduzi-lo para o
caminho que levava ao morro. Jacinto sentiu a angústia de Canijo e decidiu segui-
-lo. Depois de se benzer várias vezes, começou a subir, deixando-se guiar pelo
cachorro, que não parava de ladrar e grunhir.
Pouco depois, ouviu um ruído: chuiss, chuiss, sibilava um facão derrubando ma-
monas, sarças e samambaias. De longe, Jacinto avistou o Runcho, que, aprovei-
tando a escuridão, estava abrindo uma trilha até um lugar onde havia uns cedros
enormes que ele desejava derrubar. Com o vento, as folhas das árvores rangiam,
dando a impressão de que estavam chorando.
De súbito, a lua se escondeu detrás de uma nuvem e Jacinto não conseguiu en-
xergar mais nada. Canijo parou. Cessou também o ruído do facão na folhagem. A
escuridão e o silêncio dominaram a floresta e um resplendor surgiu no meio da
mata espessa.
O Runcho, como que hipnotizado, deixou cair o facão e se levantou com os olhos
fixos no resplendor, o qual pouco a pouco foi tomando a forma de uma bela mu-
lher. Seus cabelos longos e escuros caíam-lhe sobre os ombros e cobriam-lhe
todo o corpo. Seus olhos grandes e muito pretos lançavam centelhas de fogo e
seus lábios delineavam um sorriso feroz. Uma voz repetia:
— Vem... vem... vem...
Tão logo o Runcho conseguiu tocar a mulher, esta soltou uma aguda gargalhada,
que retumbou no silêncio da noite. Rápida como um raio, sacudiu a cabeça e
imediatamente os seus longos cabelos se transformaram num espesso musgo
pardacento e em grossos cipós que, como serpentes, enroscaram-se no pescoço,
nos braços e nas pernas do moço.
Jacinto fechou os olhos. Seu coração saltava como louco e suas pernas pareciam
estar cravadas na terra. Alguns instantes depois, ele ouviu novamente os latidos
furiosos de Canijo e o ranger das folhas sacudidas pelo vento. Abriu os olhos e
aproximou-se do Runcho. Estava morto. Um cipó apertava-lhe o pescoço e, ao
seu lado, estendia-se um rastro de musgo pardacento que se perdia no matagal.
Ao longe, começou-se a escutar a água do rio que voltava a correr.
Jacinto jamais disse nada a ninguém. Da Marimonda, a mãe da mata, não se
deve falar.
Fonte: Contos de Assombração. Trad. Neide T. Maia González. São Paulo: Ática, 1994.
(Coedição Latino-Americana); Crédito: ©tradução Neide Maia González.

130 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 130 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 5A

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Hoje você vai acompanhar a leitura feita pelo professor de um conto chamado
“O tesouro enterrado” e, após a leitura, reescreva o final da história.

O TESOURO ENTERRADO
Neide Maia González

Numa das ruas que davam na pracinha de Belém, na antiga cidade de Huaraz, ha-
via uma casa dos tempos coloniais que sempre estava fechada e que vivia cerca-
da de mistérios. Diziam que estava repleta de almas penadas, que era uma casa
mal-assombrada.
Quando esta história começou, a casa já havia passado por vários donos, desde
um avaro agiota até o padre da paróquia. Ninguém suportava ficar lá. Diziam que
estava ocupada por alguém que não se podia ver e que em noites de luar provoca-
va um tremendo alvoroço.
De repente, ouviam-se lamentos atrás da porta, objetos incríveis apareciam vo-
ando pelos ares, ouvia-se o ruído de coisas que se quebravam e o tilintar de um
sino de capela. O mais comum, porém, era se ouvirem os passos apressados de
alguém que subia e descia escadas: toc, toc, tum; toc, toc, tum... As pessoas
morriam de medo de passar por ali de noite.
Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A
única que lhe convinha, por ficar no centro, era a casa do mistério.
Muito segura, a tal costureira afirmou que não acreditava em fantasmas e alugou o
imóvel. Instalou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um grande espe-
lho, cabides e uma mesa de passar a ferro.
Com a costureira moravam uma moreninha chamada Ildefonsa e um cachorrinho
preto, de nome Salguerito. E foi o pobre do animal que acabou pagando o pato,
pois o fantasma da casa decidiu fazer das suas com ele: puxava-lhe o rabo, as
orelhas e vivia empurrando o coitadinho. Dormisse dentro ou dormisse fora da
casa, à meia-noite Salguerito se punha a uivar de tal modo que dava medo. Arquea-
va o lombo, se arrepiava todo e ficava com os olhos faiscando de medo. Só dormia
tranquilo na cozinha, ao pé do pilão.
As pessoas costumavam ir bisbilhotar para ver como era a tal costureirinha e sa-
ber como aqueles três estavam se arrumando na casa mal-assombrada. As duas
mulheres não demonstravam em absoluto estar assustadas nem se davam por
vencidas. A única coisa é que tinham que dormir com a lamparina acesa e com o
cão na cozinha.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 131

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 131 11/5/14 4:51 PM


O fantasma acabou se cansando de infernizar o animal, mas começou então a dei-
xar suas marcas na oficina da costureira: o espelho entortava sem que ninguém o
tocasse; a máquina de costura começava a costurar sozinha; os carretéis caíam e
ficavam rolando no chão; desapareciam as tesouras, o alfineteiro, o dedal e o ca-
seador; as mulheres sentiam a presença de alguém que as seguia o tempo todo
e, às vezes, o espelho ficava embaçado, como se alguém estivesse se olhando
muito próximo dele.
Várias vezes o padre passou pela casa levando água-benta, mas o copinho onde
ela ficava sempre aparecia misteriosamente entornado.
— Isso não é coisa do diabo — esclareceu o padre. — As coisas do diabo se ma-
nifestam de outra maneira e acabam com água-benta, invocações ou com a santa
missa.
Com isso, as mulheres ficaram mais tranquilas.
— O que eu acho é que deve haver alguma coisa enterrada por aí. Dinheiro ou
joias guardados em algum lugar. Talvez alguma alma penada queira mostrar a vo-
cês o lugar em que está o tesouro para poder repousar em paz e, neste caso, é
preciso ajudá-la — sentenciou o padre.
Havia, nessa época, pelas bandas de Huaraz, um homem que se dedicava a pro-
curar tesouros, cujo nome era Floriano. Era famoso e possuía uma larga experiên-
cia nesse tipo de trabalho. Chamaram-no muito em segredo e, certo dia, chegou
sem que ninguém soubesse. Entrou na casa recitando rezas e súplicas, mascando
coca, fumando cigarros e queimando incenso:
— Alma abençoada, sabemos que estás aqui e que nos ouves. Se queres alcan-
çar o reino da paz, mostra-nos onde está enterrado o tesouro. Usa os sinais que
quiseres, mas comunica-te conosco.
O homem ia de canto em canto repetindo a mesma coisa. Salguerito olhava para Flo-
riano, latia e, em seguida, ia se deitar na cozinha, ao pé do pilão.
Floriano passou dois anos inteiros procurando o tal tesouro. A cada mudança de
lua, lá estava ele, mas nunca encontrava uma resposta. Removeu o piso da casa
inteira, bateu em todas as paredes, revistou as janelas e nada. Salguerito fazia
sempre a mesma coisa: olhava para ele, latia e corria até a cozinha para atirar-se
ao pé do pilão. Até que um dia Floriano se foi, dizendo que nessa casa não havia
nenhum tesouro enterrado.
Mas um domingo, quando Ildefonsa estava socando milho no pilão da cozinha
para fazer pamonhas [...]

Fonte: Contos de Assombração. Trad. Neide T. Maia González. São Paulo: Ática, 1994.
(Coedição Latino-Americana); Crédito: ©tradução Neide Maia González.

132 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 132 11/5/14 4:51 PM


COLETÂNEA DE ATIVIDADES 133

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 133 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 6A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Hoje, o(a) professor(a) vai entregar um bilhete com algumas dicas importantes
para auxiliar você e seu colega de dupla na última revisão do conto escrito ante-
riormente.
Depois de lerem o bilhete, retomem seu conto e o melhorem seguindo as dicas
do(a) professor(a). Entreguem novamente o texto de vocês ao(à) professor(a), pois
ele(a) fará a revisão final para que fique bem bacana para compor o livro.

Preparação da leitura do conto


Você e os colegas do seu grupo devem ter treinado e preparado bastante a lei-
tura em voz alta do conto escolhido por vocês. Hoje deverão se reunir e decidir
como será realizada a leitura no dia do lançamento do livro. Se preferirem, podem
dividir o conto para que cada um da sala leia um trecho ou, ainda, optar pela lei-
tura de uma única pessoa ou de uma dupla etc. Isso fica a critério de vocês. O
importante é que a leitura seja bem ensaiada.
Depois dos acertos, compartilhem com a classe como será realizada a leitura
nos grupos e façam na tabela abaixo anotações dos contos escolhidos e os no-
mes dos colegas que irão lê-lo no dia do lançamento do livro.

NOMES DOS CONTOS NOMES DOS ALUNOS

É importante que os colegas escolhidos leiam em classe para que todos possam
ajudá-los a aprimorar a leitura.

134 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 134 11/5/14 4:51 PM


2º SEMESTRE

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 135

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 135 11/5/14 4:51 PM


136 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 136 11/5/14 4:51 PM


SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Ler para saber mais
sobre o corpo humano

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 137

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 137 11/5/14 4:51 PM


138 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 138 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1

NOME _________________________________________ D
_ ATA _____ /_____ /_____

Escute com atenção a leitura deste texto pelo(a) professor(a):

Você vai ler agora um trecho de um diá-


rio publicado: “DIÁRIO DE UM ADOLESCENTE
HIPOCONDRÍACO”, que foi escrito por Aidan
Macfarlane e Ann McPherson. Para começar,
junto com o(a) professor(a), procure no dicioná-
rio o que quer dizer a palavra HIPOCONDRÍACO.
Pois bem, o personagem principal deste livro é
Peter Payne, um adolescente com mania de do-
ença... Ele é inglês e vive em Londres.

Se puder, leia este livro, porque você irá


se divertir bastante!

Quarta-feira, 23 de outubro

“A minha mãe levou a gente ao dentista. [...] Eu


detesto dentista. Eles conseguem mentir mais do que os
políticos. Prometem que não vai dar para sentir nada,
mas você sai de lá morrendo de dor e com a impressão
de que os seus lábios estão do tamanho do traseiro de
um gorila. Alguns ainda têm algo de humano. Que
nem esse dentista novo em que fui. Ele é legal. No
consultório dele tem um monte de modelos de nave
espacial e ele fica contando piada o tempo todo. [...]
Ele diz que é um saco ficar tratando de dentes podres
todo dia só porque as pessoas não se dão ao trabalho de
cuidar deles direito. [...]

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 139

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 139 11/5/14 4:51 PM


[...] Tive que fazer uma obturação. O pior foi quando
ele enfiou um monte de pedaços de algodão, um sugador
e uma broca na minha boca, tudo ao mesmo tempo.
Pensei que fosse me afogar no meu próprio cuspe. [...]
Disse que basta escovar os dentes com cuidado. [...]
Se todo mundo fizesse isso e parasse de comer doces a
toda hora, [...] quase não ia ter problemas de dente.
Se o governo botasse flúor na água, [...] também ia
melhorar.” [...]
Crédito: Aidan Macfarlane e Ann McPherson. Diário de um adolescente hipocondríaco.
Trad. André Cardoso. São Paulo: Editora 34, 1995. p. 142/145.

Para saber mais…


O c uidado com os dentes é fundamental para a manutenção
da saúde. Af inal, quem não quer ter uma boca cheirosa
e dentes fortes, brancos, bonitos e saudáveis?
O segredo é a higiene diária.
Cárie Placas
Quando nos A placa bacteriana é
alimentamos, restos o “conjunto” de micro­-
de comida sempre -organismos que se
permanecem nos forma na boca e na
dentes. Se não
forem removidos pela
língua, quando deixamos
de escovar e passar
Flúor
escovação e pelo uso do fio-dental regularmente Substância natural, o
fio-dental, as bactérias nos dentes. Além de flúor confere força e
presentes na boca cáries, as bactérias resistência aos dentes
podem provocar cáries. lesam também as e ossos do nosso
Os micro-organismos gengivas cujos sinais do corpo. É fundamental
atacam o revestimento problema são dores e para combater a
dos dentes (esmalte) sangramentos. Se este placa bacteriana e é
e vão penetrando no processo inflamatório encontrado em vários
seu interior, causando não for combatido, a alimentos, como nozes,
buracos e dor. Alimentos gengiva e o osso que ovos, peixes e também
ricos em açúcar (balas, seguram os dentes na água que chega
doces e chicletes) são ficam prejudicados. E pelas torneiras. Lembre­-
os que mais favorecem os dentes começam a -se: a saúde começa
o surgimento de cáries. amolecer e a cair. sempre pela boca!
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

140 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 140 11/5/14 4:51 PM


Agora que você já ouviu a leitura, converse com o(a) professor(a) e colegas
sobre o que vocês aprenderam e organizem essas informações em uma lista com
dicas para bons cuidados com os dentes.

Caso sinta necessidade, busque mais informações sobre o assunto.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 141

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 141 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Durante a leitura, preste atenção às informações que podem ajudar a descobrir


por que os índios passaram a ter cáries e como seus hábitos culturais podem
preveni-las.

Um pesquisador estuda desde 1997 a saúde bucal dos


índios, para saber se eles também têm cárie
Cathia Abreu

Quando bate aquela dor de dente, já sabemos do que se trata: cárie! Afinal, to-
dos os povos, de qualquer parte do mundo, podem sofrer desse mal que aparece
por causa de microrganismos que há na boca. Eles se alimentam dos restos de
comida deixados nos dentes e, nesse processo, geram ácidos, que os destro-
em, criando as cáries.
Para não enfrentar esse problema, é preciso cuidar da saúde da boca. A recei-
ta é simples – e tenho certeza de que você conhece: ir ao dentista, escovar
os dentes, passar fio dental... Pudera! Na nossa sociedade, tudo isso já é
natural, pois é algo que aprendemos desde pequenos. Mas você já se pergun-
tou se os índios, vivendo no meio da mata e com hábitos diferentes, têm cáries?
O dentista Rui Arantes levantou essa questão e foi atrás da resposta. Para saber
como anda a saúde bucal dos povos indígenas, ele percorre, desde 1997, várias
aldeias dos índios Xavante, no Estado de Mato Grosso. [...]
Rui examinou os dentes dos índios e fez um levantamento de casos de den-
tes cariados ou perdidos e doenças da gengiva. Ele constatou que, nas áreas
em que os índios tiveram mais contato com a sociedade não índia, trans-
formando seus hábitos de vida, a população apresentava mais cáries. Já os
indígenas que, apesar do contato com outra sociedade, preservaram sua tra-
dição, tinham menor índice da doença.
“Por tradição, os xavantes praticavam a caça e a coleta de frutos e raízes, culti-
vavam milho, feijão e abóbora”, conta Rui. “Mas a alimentação mudou em algu-
mas aldeias quando os índios, com a renda da venda de artesanato e outros
recursos, começaram a consumir produtos industrializados, como açúcar de
cana, sucos, biscoitos, refrigerantes e outros alimentos, como o macarrão.”
O dentista, no entanto, revela que, em algumas regiões, onde a alimentação in-
dígena é pastosa – composta por mingaus de mandioca ou de milho, além de
muito mel –, os índios já apresentavam cáries antes do contato com outra
sociedade. Isso porque esses alimentos são à base de amido – uma subs-
tância que, quando ingerida, se transforma em açúcar em nosso organismo –, o
que favorece o surgimento de cáries.

142 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 142 11/5/14 4:51 PM


Seja resultado do contato com a nossa sociedade ou não, o fato é que o surgi-
mento de cáries em certas aldeias se torna um problema grave porque, dife-
rentemente de nós, os índios não têm como preveni-las, por falta de acesso
aos produtos de higiene, como o creme dental ou a água com flúor – um
elemento que atua nos dentes e dificulta a perda de cálcio, uma das causas
das cáries.
Para prevenir a cárie, escovar os dentes e manter uma boa higiene bucal conti-
nuam sendo a melhor receita!
Se você, porém, quer saber por que os dentes dos índios que mantiveram
suas tradições permaneceram saudáveis, mesmo sem produtos de higiene,
aqui vai a resposta: o segredo está na mastigação. Algumas frutas e certos
legumes crus precisam ser bem triturados e, com isso, provocam a autolim-
peza dos dentes. “A mistura dos movimentos dos dentes, dos alimentos e
da nossa saliva, estimulados pela mastigação, ajuda a remover a placa bac-
teriana: a camada de bactérias que se forma no dente e provoca a cárie”,
conta Rui. [...]
Texto retirado de www.chc.org.br. Cathia Abreu/ Instituto Ciência Hoje/RJ.

Discuta as seguintes questões com seus colegas e professor(a) e, juntos, orga-


nizem as explicações:
a) Por que os índios passaram a ter cáries?

b) Quais hábitos da cultura indígena previnem a formação de cáries?

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 143

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 143 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Leia com atenção o texto, pois algumas dúvidas poderão ser esclarecidas duran-
te a leitura.

Respiração
Costumamos lembrar do nosso par de brônquios quando eles se inflamam e pro-
vocam falta de ar (bronquite). Situados dentro da cavidade pulmonar e da caixa
torácica, o brônquio direito e o esquerdo dão continuidade a uma rede interna de
dutos por onde o ar percorre caminhos que se afinam progressivamente, até che-
garem nos alvéolos, locais em que são feitas as trocas gasosas na respiração.
De modo involuntário e permanente, durante o repouso ou em qualquer atividade,
ao longo do dia e da noite, o organismo humano faz trocas gasosas. De modo ge-
ral, inspirar e expirar é o processo de eliminação do gás carbônico produzido pelos
milhões de células do corpo durante a respiração – e também é a reposição do
oxigênio no organismo, o “combustível” de todos os processos corporais.
Quando o coração bate, faz circular o sangue pelas veias e artérias. O sangue,
dentre outras funções, é responsável pelo transporte por todo o corpo dos
gases envolvidos na respiração (oxigênio e gás carbônico) e também de outras
substâncias vitais.

O caminho do ar até as células


Quando entra no corpo pela boca, o ar não é filtrado. Quando vem pelas na-
rinas, encontra nos pelos um anteparo. Aliás, a função deles é essa mesmo:
reter impurezas e impedir que essas cheguem nos pulmões. O espirro é um
comportamento do corpo involuntário como a respiração, e tem função parecida
com a dos pelos: serve para expulsar substâncias que vêm com o ar inspirado.
Uma vez dentro do nosso corpo, o ar passa por um grande túnel, cheio de cavi-
dades. Depois dos pelos, a segunda barreira é a glote, cuja função é bloquear a
passagem de alimentos e garantir que apenas ar entre. Na sequência, vem outro
obstáculo, a laringe, cuja abertura abriga as cordas vocais e nos permite falar.
Por fim, a traqueia é o último ponto de passagem do ar antes de chegar aos
pulmões, assim como é o primeiro quando o ar está saindo, quando expiramos.
Assim como o nariz, a traqueia tem pelos, cuja função também é impedir a pas-
sagem de partículas para os pulmões.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

144 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 144 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 4

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Leia com atenção o texto, pois algumas dúvidas poderão ser esclarecidas du-
rante a leitura.

Circulação - caminhos do sangue


Formado por um conjunto de músculos que se contraem e relaxam ininterrup-
tamente, o coração é um órgão único no corpo humano: acompanha e dita
o ritmo da nossa vida. Fica localizado no meio do peito, entre os pulmões e
dentro da chamada caixa torácica, ligeiramente deslocado para a esquerda.
Em média, um homem adulto possui 5,5 litros de sangue. Ao bater, o coração
bombeia o sangue e o faz circular para todas as células do organismo, ali-
mentando-as e possibilitando as trocas gasosas, que são vitais e realizadas
no interior dos dois pulmões.
Quando nos exercitamos ou praticamos esportes, há um aumento no gasto e
na necessidade de energia pelo organismo. Assim, o sistema circulatório, com-
posto pelo coração e vasos sanguíneos (veias e artérias), responsável pelo
transporte de diversas substâncias pelo organismo, acelera seu trabalho.
Assim como a água potável chega às torneiras domésticas diretamente da
estação de tratamento, o sistema circulatório humano tem também suas li-
gações internas. No coração o sangue, com o gás carbônico proveniente da
respiração, chega pelas veias. E pelas artérias é redistribuído com oxigênio
para todo o organismo.
A parte líquida do sangue é chamada de plasma e contém dois tipos de cé-
lulas: glóbulos vermelhos e glóbulos brancos. Os primeiros transportam oxi-
gênio; os segundos, ajudam o sistema imunológico, combatendo micro-orga-
nismos como vírus e bactérias que provocam doenças. Além deles, há ainda
as plaquetas, que ajudam na coagulação do sangue e na reconstituição dos
tecidos danificados, quando, por exemplo, nos cortamos.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 145

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 145 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 5

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Leia com atenção o texto, pois algumas dúvidas poderão ser esclarecidas du-
rante a leitura.

Como nosso cabelo cresce


Em média, cada adulto tem 3,5 milhões de fios. O cabelo é formado na sua
maioria por queratina, uma substância que também origina e compõe as unhas
dos pés e das mãos. Pode ser liso, crespo, ondulado e de muitas cores.
Cresce, em média, um centímetro por mês e varia de acordo com fatores
como a alimentação, períodos do dia (durante a manhã e final da tarde esse
crescimento mínimo se acelera) e época do ano (no verão é mais rápido).
Além da função estética, o cabelo humano também funciona como isolante
térmico, protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão mecânica.
Em geral, tem a mesma estrutura dos demais pelos do corpo, porém, com
características próprias.
Na chamada raiz, localizada debaixo da pele, há quatro diferentes tipos de ca-
madas de tecidos. Ao redor dela, células de gordura trazem os materiais dos
quais cada fio é feito, combinando células com um formato de telha, que vão
endurecendo e se tornando mais flexíveis ao longo do comprimento.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

146 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 146 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 6

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Após a leitura do texto abaixo realizada pelo (a) professor(a), organizados em duplas,
criem um título para ele. Não esqueça que o título de um texto ajuda o leitor a com-
preendê-lo com mais rapidez, pois antecipa o sentido global do que está escrito.

TÍTULO: ______________________________________________________________

Desde o nascimento, o corpo humano passa por diversas transformações ao


longo do tempo. Compreendê-las e fazer exercícios físicos são medidas fun-
damentais para ter e manter a qualidade de vida em todas as suas etapas.
Depois de aprender a andar e falar, a primeira grande mudança na criança
ocorre em média a partir dos 7 anos, com a substituição da dentição infantil
(de leite) pela definitiva.
A puberdade é uma transição ainda mais radical – chega por volta dos 12
anos e marca o início da adolescência. Nesse período de desenvolvimento
físico, fisiológico e psíquico, hormônios em profusão pelo corpo masculino e
feminino ajudam a iniciar a sensibilidade sexual nas pessoas.
Surgem pelos na região genital e nas axilas. Além disso, nos garotos, a altura
aumenta, a voz engrossa, a barba cresce no rosto, os músculos se desenvol-
vem e surgem as ejaculações. Nas garotas, ocorre a primeira menstruação e
a silhueta muda, com o aumento no volume dos seios, além da elevação do
peso e da estatura.
Em média, aos 21 anos, o ciclo de crescimento termina com o surgimento, na ca-
vidade oral da boca, dos quatro dentes do siso. A chamada fase adulta se esten-
de até a maturidade, e a velhice começa por volta do 50º aniversário. Rugas, ca-
belos brancos e perda progressiva da mobilidade sinalizam a parte final da vida.
Há diferenças individuais, mas, de modo geral, sentidos como visão e audi-
ção diminuem progressivamente de capacidade, assim como os ossos e mús-
culos naturalmente enfraquecem. Há grande propensão ao surgimento de do-
enças cardiovasculares, osteoporose, obesidade e diabetes, entre outras.
Entretanto, a evolução médica e científica, aliada ao maior acesso da popu-
lação às redes de saúde e de educação, vem trazendo notícias positivas. Le-
vantamento realizado em dezembro de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística (IBGE) identificou aumento na expectativa média de vida
dos brasileiros – o salto foi de 73,1 anos, em 2010, para 74,6 anos.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 147

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 147 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 7

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Leia com atenção o texto, pois algumas dessas dúvidas poderão ser esclareci-
das durante a leitura. Ajude seu(sua) professor(a) a organizar as respostas en-
contradas na lousa, comentando partes do texto que podem responder a algu-
mas dessas perguntas.
Doutor cheiroso
Segue abaixo uma série de perguntas sobre os cheiros do nosso corpo. Leia as
perguntas que foram feitas para o Dr. Cheiroso e veja como são interessantes.
JJ Por que a gente tem chulé, cê-cê e mau hálito?
JJ Quando a criança vira adolescente, o cê-cê aumenta?
JJ Por que temos aquele bafo horrível quando acordamos?
JJ Como se faz para acabar com o chulé?
JJ Como exterminar o mau hálito?
Agora, faça a leitura para verificar o que você e seus colegas responderam sobre o mau hálito.

Mau hálito
Há mais de 60 causas diferentes para o mau hálito. Embora não seja uma
doença, o cheiro ruim indica desequilíbrio no organismo e requer identificação
e tratamento. Segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), cerca de
30% da população do País sofre com o problema.
Muitas vezes, o portador não sente o odor desagradável. Porém, tem a auto-
estima afetada com prejuízos pessoais e profissionais e fica mais suscetível
a isolamentos e constrangimentos. A recomendação médica e odontológica
para o paciente é procurar ajuda, com profissional honesto e de confiança.
Em mais de 90% das situações, o mau hálito tem origem na cavidade oral
(boca). A causa pode ser fisiológica, como o hálito matinal, jejum prolongado
e dieta inadequada. São também consideradas questões como higiene bucal
deficiente, placas bacterianas retidas na língua, baixa produção de saliva ou,
ainda, decorrente do uso crônico de medicamentos, diabetes e doenças na
gengiva, renais, hepáticas e intestinais.
Para quem tem o problema, algumas dicas são: alimentar-se a cada três horas,
priorizar frutas ácidas na dieta para estimular a salivação e promover a autolim-
peza da língua, dosar alimentos ricos em enxofre, gorduras e proteínas, tomar
dois litros de água diariamente, evitar bebidas ricas em cafeína, como refrige-
rante, café e chá-preto e, depois de escovar os dentes, sempre usar fio dental
e limpador de língua.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

148 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 148 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 8

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Formatos da língua
Leia o texto abaixo e saiba mais sobre a língua.

A capacidade de falar está associada ao formato da língua. Todos os animais


que possuem língua redonda são capazes de emitir sons bem articulados,
como a fala no ser humano. Se o animal tiver capacidade mental para con-
seguir imitar a fala humana e tiver a língua redonda, como a nossa, imitará a
fala. O papagaio, periquito, maritaca, cacatua, mainá etc. são pássaros que
possuem língua redonda, por isso conseguem imitar nossa fala.
Fonte: Saúde Animal - www.saudeanimal.com.br

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 149

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 149 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 9

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Converse com seu(sua) professor(a) sobre as seguintes perguntas:


JJ Você já ouviu falar na palavra “puberdade”?
JJ O que você acha que significa puberdade?
JJ Leia as questões abaixo e procure encontrar as respostas no texto abaixo:
JJ Quais mudanças ocorrem no corpo das meninas na puberdade?
JJ Que mudanças ocorrem no corpo dos meninos nessa mesma fase?
JJ Por que essas mudanças ocorrem?

Desenvolvimento do corpo na puberdade


A puberdade é uma etapa obrigatória de transição entre a infância e a vida
adulta, tendo início entre os 10 e os 14 anos, sem, contudo, ter uma data de-
finida. Do ponto de vista fisiológico, é expressada pelo aumento da produção
de hormônios no organismo e o amadurecimento das gônadas em ambos os
sexos. Sob o aspecto biológico, com o desenvolvimento esquelético, há um
aumento no peso e estatura e o surgimento de pelos na região pubiana, per-
nas, braços e peito.
Essa transformação possibilita a iniciação sexual e o início da fase fértil e
reprodutiva. No homem, o hormônio principal é a testosterona e ocorre o de-
senvolvimento dos testículos, saco escrotal e início da produção de esper-
matozoides e das ejaculações. Nas mulheres, os hormônios principais são o
estrógeno e a progesterona e incluem a produção de produção de óvulos e o
início dos ciclos menstruais.
A primeira menstruação se chama menarca – e a partir dela já existe a pos-
sibilidade de engravidar. Assim, a recomendação é a menina procurar um gi-
necologista para aprender a cuidar de sua saúde e tirar dúvidas. Em linhas
gerais, a menstruação é a eliminação de sangue e tecidos do útero, que pe-
riodicamente se prepara para receber um óvulo fecundado – e gerar um bebê.
Em média, cada ciclo dura 28 dias e se prolonga até por volta dos 50 anos,
com a chamada menopausa.
Uma das características da puberdade é o surgimento de acne, principalmen-
te na face. As populares “espinhas” são uma inflamação da pele causada
pela formação de cravos, espinhas e lesões vermelhas. Por causa dos hormô-
nios, o organismo fabrica mais gordura, o que favorece a formação de uma
capa lubrificante nos poros que, quando são obstruídos, originam as feridas.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

150 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 150 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 10

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Leia com atenção o texto, pois algumas dessas dúvidas poderão ser esclareci-
das durante a leitura.

Tudo o que você precisa saber sobre aids


A aids é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo HIV,
vírus que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o orga-
nismo de doenças.
Entretanto, com tratamento médico adequado é possível o portador do HIV
(soropositivo) viver sem desenvolver a doença e seus sintomas. Porém, o pa-
ciente pode transmitir o vírus em relações sexuais desprotegidas, comparti-
lhando seringas contaminadas e, se for mãe, infectar o filho durante as fases
da gravidez e da amamentação.
Assim, a recomendação, importante, é sempre usar preservativo (camisinha)
em todas as relações sexuais e fazer o teste para detecção do HIV se houver
dúvida. A identificação precoce do vírus aumenta a expectativa de vida do so-
ropositivo.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 151

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 151 11/5/14 4:51 PM


O vírus HIV NÃO se transmite:
JJ n um abraço, beijo no rosto, beijo na boca, espirro, tosse, carinho, aperto de
mão, lágrimas, suor, saliva;
JJ em assentos públicos, picadas de insetos, pias, piscinas, sauna, ônibus,
elevadores;
JJ dormindo no mesmo quarto, na mesma cama, usando as mesmas roupas
e lençóis, batom, toalhas e sabonetes;
JJ trabalhando no mesmo ambiente, frequentando a mesma sala de aula, ci-
nema, teatro, academia de ginástica, restaurante;
JJ doando sangue, desde que se utilize material descartável.

O vírus HIV É transmitido:


JJ através de líquido seminal, esperma, secreção vaginal, sangue e leite materno;
JJ durante relações sexuais com pessoas infectadas pelo HIV sem uso do
preservativo;
JJ pelo uso de agulhas, seringas e objetos perfurocortantes infectados;
JJ da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou aleitamento;
JJ por transfusão de sangue infectado.

Como se prevenir?
JJ U sar a camisinha em todas as relações sexuais (vaginal, anal e oral), desde
o início das carícias.
JJ Transfusões de sangue somente com sangue testado e negativo para HIV.
JJ Não compartilhar agulhas, seringas e material perfurocortante sem esteri-
lizá-lo antes.
JJ As mães soropositivas não devem amamentar seus filhos.

Fonte: Ministério da Saúde sobre Aids. Portal do Governo Federal.

152 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 152 11/5/14 4:51 PM


Fonte: Ministério da Saúde - sobre Aids.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Ler para estudar sobre
a cultura afro-brasileira

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 153

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 153 11/5/14 4:51 PM


154 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 154 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Abra seu livro, onde fez suas anotações. Encontre todas as informações sobre
máscaras e releia-as. O(A) professor(a) vai ler com vocês e vai ler também as
legendas das fotos e os textos sobre a máscara Guedelé. Você vai, então, ditar
o que aprendeu nesse texto sobre as máscaras africanas. O(A) professor(a) vai
registrar tudo na lousa.
Depois disso, você vai escolher um dos tópicos listados na lousa para escrever,
nas linhas a seguir, um texto do tipo “Você sabia...?”.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 155

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 155 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

O texto que vamos ler é sobre festas. Folheie o livro e encontre as páginas que tra-
tam desse tema, orientando-se por sua cor.
Leia inicialmente o título e reflita:
JJ De quais festas o texto irá falar? Conte-nos o que pensou e ouça as
ideias de seus colegas. Na lousa serão anotadas as sugestões de vo-
cês; quando terminar a leitura do texto, vamos ler o que está registrado
e comparar com o que o texto diz.
JJ Elabore com seu colega algumas perguntas para as quais a leitura do
texto poderá dar as respostas. Também na lousa serão anotadas essas
perguntas, para que possamos retomá-las após a leitura.

Já discutimos as perguntas a que o texto responde. Marque em seu livro cada tre-
cho que você achar que pode ser uma resposta. Numere esses trechos e escreva
aqui as perguntas que elaborou, para retomarmos posteriormente.

156 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 156 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3C

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Você lerá o texto a seguir, que fala sobre escravidão. Antes, converse com
seu(sua) professor(a) a respeito das questões:
JJ O que é escravidão?
JJ Em que lugares aconteceu?
JJ Por que as pessoas eram escravizadas?
JJ Hoje em dia existe escravidão?

Escravidão na história da humanidade


Escravidão é quando um ser humano assume direitos de propriedade sobre
outro, o escravo, usando a força, intimidação e até mesmo a lei. Acredita-se
que não exista mais escravagismo no mundo, embora, às vezes, apareçam
notícias denunciando essa prática. O cativo era considerado uma mercado-
ria e seu proprietário podia vendê-lo, dá-lo ou trocá-lo, sem que ele pudes-
se interferir nesse negócio comercial. A escravidão da era moderna, como a
do Brasil e do restante das Américas, tinha como fundamento um extremado
preconceito racial, em que o senhor se considerava pertencente a uma etnia
superior à do explorado.
Essa prática ocorreu de formas diferentes no decorrer da história da huma-
nidade em diversas sociedades. Na Antiguidade, por exemplo, os escravos
eram povos derrotados por outros superiores na guerra. Embora tenha havido
compra e venda de pessoas, naquela época o derrotado não era visto como
mercadoria, mesmo assim não tinha os direitos dos demais cidadãos.
Com o passar dos anos, a escravidão foi incorporada nas sociedades e aca-
bou se tornando uma mão de obra, mas pouco produtiva. Povos da China,
Judeia, Mesopotâmia, Índia, Egito utilizaram escravos. Na América pré-colom-
biana, aztecas, incas e maias também usaram essa prática no plantio e na
guerra. Entre os incas, que viveram no atual Peru, o cativo recebia terras para
alimentar sua família. Na Grécia, berço da democracia, mulheres e escravos
não votavam e, na antiga Roma, os cativos viravam soldados no exército.
Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 157

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 157 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3D

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Preencha o quadro abaixo a partir da leitura feita sobre a escravatura.

Em que lugares e em que


épocas houve escravos?

Quais as diferenças entre a


escravidão da Antiguidade, a
escravidão pré-colombiana e
a moderna?

O que há em comum
na escravidão desses
diferentes povos e lugares?

Você acha que ainda existe


escravidão? Justifique sua
resposta.

158 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 158 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3E

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Preencha o quadro abaixo a partir da leitura feita sobre a escravatura.

1) Trabalhos dos escravos

2) Cuidados mínimos

Quais eram? Por que os donos cuidavam?

3) Castigos

Como eram castigados? Por quê?

4) Da resistência à abolição

Quais as principais ideias desse trecho do texto?

5) De todo o texto lido

Quais informações ou ideias você considera mais importante? Por quê?

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 159

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 159 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3F

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Faça a leitura do texto abaixo:

Como tantãs na floresta


[...] Devemos relembrar que a presença dos africanos no nosso país, trazidos
para cá contra a sua vontade, separados de sua gente e postos longe de sua ter-
ra, é um dado histórico carregado de dramas e de dor, sem dúvida. Mas o impul-
so de vida, o brilho de seu espírito, a história que trouxeram com eles, sua cultu-
ra, seus saberes e conhecimentos técnicos também fizeram deles uma força de
caráter civilizatório. Os africanos ensinaram aos habitantes do território brasileiro
e das Américas escravistas muitas coisas fundamentais para a sobrevivência e
o crescimento do chamado “Novo Mundo”. E realizaram outras tantas criações, a
partir de sua capacidade de aprendizado. Foram artífices, construtores, cirurgiões-
-barbeiros, cozinheiras. Foram agricultores que trouxeram plantas novas, que ser-
viram e servem como alimento e remédio, e também introduziram diferentes téc-
nicas de cultivo. Entre esses escravos havia artistas e músicos com novos instru-
mentos, ritmos e movimentos que encheram nossa terra de cores e sons – que
hoje são nossos, tão brasileiros. E suas línguas modificaram o português, fizeram
dele a língua nacional, levando-o pelo território, introduzindo palavras e tonalida-
des. E também trouxeram novas maneiras de se comportar nas relações familia-
res, de se relacionar com o sagrado, novos modos de celebrar e de se ligar aos
antepassados, ou seja, posturas diante da vida e da morte. Todos esses conteú-
dos permearam a sociedade brasileira, transformaram-se e a transformaram. Por
isso, hoje todos somos herdeiros dessas culturas.
Crédito: Como tantãs na floresta - In: Mônica Lima. “A cor da cultura - saberes e fazeres”.
Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2006.

Anote no quadro abaixo quais pontos de nossa lista foram esclarecidos pelo texto
a respeito da influência dos africanos no nosso cotidiano e na nossa cultura e
quais deixaram dúvidas.
Influências das culturas africanas na nossa cultura

Confirmadas pelo texto Não confirmadas pelo texto

160 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 160 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3G

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Vamos discutir as semelhanças e diferenças dos três textos lidos, para que você
possa preencher o quadro abaixo:

Ideias e informações sobre a escravidão: textos “Escravidão


na história da humanidade”, “Trabalho e escravidão”
e “Como tantãs na floresta”

Pontos diferentes Pontos em comum nos três textos

Quando terminar de preencher o quadro, escreva um texto do tipo “Você sabia


que...? para colocar em nosso mural. Pensando em toda a análise que fez do as-
sunto de hoje, escolha uma informação que tenha achado interessante.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 161

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 161 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3H

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Desigualdade nas questões racial e social


Sobre o modelo brasileiro de relações sociais
[...]
O preconceito racial e o racismo no Brasil se manifestam no cotidiano das relações
pessoais, na mídia, nas empresas (quando dos processos de contratação, políticas
de promoção e na tomada de decisão sobre as demissões), nas escolas e universi-
dades (no cotidiano escolar, no racismo em sala de aula, nos livros didáticos, nas
estruturas curriculares, nas bolsas de pesquisa concedidas para pessoas negras e
temas reportados às relações raciais), nas lojas, nas livrarias e bibliotecas, nos hos-
pitais, clínicas médicas e postos de saúde, nos tribunais, nas delegacias, nos pro-
cessos eleitorais e mesmo, infelizmente, no interior das famílias, pois, por intermédio
de diversos trabalhos acadêmicos, sabe-se que existem não poucos casos de crian-
ças negras, na hipótese de terem irmãos ou irmãs de pele mais clara, que tendem a
ser proporcionalmente mais discriminadas, inclusive pelos próprios pais.
[...]
Sobre o modelo brasileiro de relações sociais - In: Marcelo Paixão. “A cor da cultura - saberes e
fazeres”. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2006

162 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 162 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 3I

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Analise o gráfico abaixo e discuta com seu colega:


JJ O que este gráfico nos diz a respeito da discriminação racial?
JJ Por que vocês acham que existem essas diferenças?
JJ Este gráfico confirma as conclusões de vocês? Por quê?

Agora, conte para todos os colegas quais foram as suas conclusões e ouça os rela-
tos deles.

DUAS DÉCADAS DE ATRASO


Taxa de analfabetismo entre pardos e negros cai pela metade
e chega ao patamar em que os brancos estavam há 20 anos

Brancos
Negros
Pardos
Total
31,5%

27,8%

21,5%
19,4%
18,2%

14,4%
12,9% 13%
11,9%
9,6%
8,3%
5,9%

1991 2000 2010

Fonte: http://www.ibge.gov.br – Acesso 17/11/2011.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 163

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 163 05/11/14 19:50


ATIVIDADE 4A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Leia com seu(sua) colega o texto indicado pelo(a) professor(a) e planeje pergun-
tas para o dia da visita ao museu. É importante escolher quais objetos ou obras
você dedicará mais tempo para conhecer neste dia.

1. ACERVO – ÁFRICA – DIVERSIDADE E PERMANÊNCIA


Nesse núcleo da exposição do acervo do Museu Afro Brasil se encontram elemen-
tos que mostram a diversidade das culturas africanas e da arte por elas produzi-
da. Gravuras e fotografias retratam poderosas figuras de reinos africanos do pas-
sado, bem como situações cotidianas, mostrando a variedade étnica dos povos
da África, depois reduzidos à escravidão no Brasil.

2. ACERVO – TRABALHO E ESCRAVIDÃO


Esse núcleo trata do papel dos africanos escravizados e seus descendentes na
construção da sociedade brasileira, como mão de obra essencial em todos os
seus ciclos de desenvolvimento econômico. A condição desse processo foi a vio-
lência brutal que impôs o domínio sobre o corpo e a alma do escravo, suscitando,
em contrapartida, diferentes estratégias de resistência, da rebelião aberta à si-
lenciosa impregnação da sociedade e da cultura do Brasil pelos seus costumes e
valores.

3. ACERVO – O SAGRADO E O PROFANO


Esse núcleo mostra a apropriação pelos escravos africanos e seus descendentes
dessas celebrações festivas a partir das referências de suas culturas de origem,
permitindo-lhes preservar muitos de seus elementos, que se conservam ainda
hoje no catolicismo popular e nas festas consideradas “folclóricas”.

4. ACERVO – RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRA


No Brasil, a escravidão colocou em contato as religiões de diferentes povos afri-
canos, que acabaram por assimilar e trocar entre si elementos semelhantes de
suas culturas. Assim se sobrepuseram e se fundiram divindades, ritos e cultos
de origem distinta num amálgama comum de que surgiram as religiões afro-bra-
sileiras. O candomblé de origem ioruba é uma das religiões afro-brasileiras mais
difundidas em todo o País, tendo assimilado ao panteão de seus deuses – os
orixás – divindades de várias culturas africanas. Seu culto é também conhecido
como xangô ou tambor de mina no Nordeste, batuque no Sul ou macumba no Su-
deste, distinguindo-se igualmente as diferentes “nações” de que se originam as

164 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 164 11/5/14 4:51 PM


formas de seus ritos, keto, gege, angola etc. Isso evidencia as transformações e
as permanências africanas nas religiões afro-brasileiras.

5. ACERVO – HISTÓRIA E MEMÓRIA


Esse núcleo procura resgatar como negro quem negro foi e quem negro é na his-
tória do Brasil, apresentando personalidades negras que se destacaram em diver-
sas áreas, da colônia aos dias atuais.

6. ACERVO – ARTE
A maioria dos artistas atuantes nesse período era formada por negros ou mes-
tiços de negros com brancos e muitos produziam obras coletivas nas confrarias
de artes e ofícios. A religião católica fomentou a produção artística do século
18 por meio de encomendas de esculturas em madeira representando imagens
de santos; encomendas de pinturas para tetos de igrejas e objetos litúrgicos
confeccionados em ouro e, ou, prata; além dos “desenhos” das próprias igre-
jas. Esse período, que abrange artes plásticas, arquitetura, literatura e música,
é conhecido como barroco, considerado a primeira expressão artística com ca-
racteríticas brasileiras.
Crédito: ©Associação Museu Afro Brasil.

Que perguntas vocês gostariam de fazer à monitoria do museu? Registre aqui.

Quais objetos ou obras vocês gostariam de obervar melhor? Por quê?

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 165

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 165 11/5/14 4:51 PM


166 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 166 11/5/14 4:51 PM


PROJETO DIDÁTICO
Mitos e lendas

As atividades não constantes neste capítulo estão con­tem­pla­das


apenas no livro do professor.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 167

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 167 11/5/14 4:51 PM


168 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 168 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1A – Parte I

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Vamos ler agora “O uapé”. Acompanhe com atenção.

O uapé
Pitá e Moroti amavam-se muito e, se ele era o mais esforçado dos guerrei-
ros da tribo, ela era a mais gentil e formosa das donzelas. Porém, Nhandé
Iara não queria que eles fossem felizes; por isso, encheu a cabeça da jovem
de maus pensamentos e instigou a sua vaidade.
Uma tarde, na hora do pôr do sol, quando vários guerreiros e donzelas pas-
seavam pelas margens do rio Paraná, Moroti disse:
– Querem ver o que este guerreiro é capaz de fazer por mim? Olhem só!
E, dizendo isso, tirou um de seus braceletes e atirou-o na água. Depois,
voltando-se para Pitá, que como bom guerreiro guarani era um excelente na-
dador, pediu-lhe que mergulhasse para buscar o bracelete. E assim foi.
Em vão esperaram que Pitá retornasse à superfície. Moroti e seus acom­
panhantes, alarmados, puseram-se a gritar… Mas era inútil, o guerreiro não
aparecia.
A desolação logo tomou conta de toda a tribo. As mulheres choravam e se
lamentavam, enquanto os anciãos faziam preces para que o guerreiro voltas-
se. Só Moroti, muda de dor e de arrependimento, como que alheia a tudo,
não chorava.
O pajé da tribo, Pegcoé, explicou o que ocorria. Disse ele, com a certeza de
quem já tivesse visto tudo:
– Agora Pitá é prisioneiro de I Cunhã Pajé. No fundo das águas, Pitá foi pre-
so pela própria feiticeira e conduzido ao seu palácio. Lá Pitá esqueceu-se
de toda a sua vida anterior, esqueceu-se de Moroti e aceitou o amor da fei-
ticeira, por isso não volta. É preciso ir buscá-lo. Encontra-se agora no mais
rico dos quartos do palácio de I Cunhã Pajé. E se o palácio é todo de ouro, o
quarto onde Pitá se encontra agora, nos braços da feiticeira, é todo feito de
diamantes. E dos lábios da formosa I Cunhã Pajé, que tantos belos guerrei-
ros nos tem roubado, ele sofre esquecimento. É por isso que Pitá não volta.
É preciso ir buscá-lo.
– Eu vou! – exclamou Moroti – Eu vou buscar Pitá!
– Você deve ir, sim – disse Pegcoé. – Só você pode resgatá-lo do amor da
feiticeira. Você é a única, se de fato o ama, capaz de vencer, com esse amor
humano, o amor maléfico da feiticeira. Vá, Moroti, e traga Pitá de volta!

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 169

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 169 11/5/14 4:51 PM


Moroti amarrou uma pedra aos seus pés e atirou-se ao rio.
Durante toda a noite, a tribo esperou que os jovens aparecessem – as mu-
lheres chorando, os guerreiros cantando e os anciãos esconjurando o mal.
Com os primeiros raios da aurora, viram flutuar sobre as águas as folhas
de uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer
uma flor muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada, como ja-
mais se vira outra na região.
As pétalas do meio eram brancas e as de fora, vermelhas. Brancas como
o nome da donzela desaparecida: Moroti. Vermelhas como o nome do guer-
reiro: Pitá. A bela flor exalou um suspiro e submergiu nas águas.
Então Pegcoé explicou aos seus desolados companheiros o que ocorria:
– Alegria, meu povo! Pitá foi resgatado por Moroti! Eles se amam de verda-
de! A malévola feiticeira, que tantos homens já roubou de nós para satis-
fazer o seu amor, foi vencida pelo amor humano de Moroti. Nessa flor que
acaba de aparecer sobre as águas, eu vi Moroti nas pétalas brancas, que
eram abraçadas e beijadas, como num rapto de amor, pelas pétalas ver-
melhas. Essas representam Pitá.
E são descendentes de Pitá e Moroti esses belos uapés que enfeitam as
águas dos grandes rios. No instante do amor, as belas flores brancas e ver-
melhas do uapé aparecem sobre as águas, beijam-se e voltam a submergir.
Elas surgem para lembrar aos homens que, se para satisfazer um capricho
da mulher amada um homem se sacrificou, essa mulher soube recuperá-lo,
sacrificando-se também por seu amor. E, se a flor do uapé é tão bela e per-
fumada, isso se deve ao fato de ter nascido do amor e do arrependimento.
Fonte: Alfabetização: Livro do Aluno volume 2 ©2000
Projeto Nordeste/Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf

Você gostou desse texto? Conhece outra história em que um homem e uma mu-
lher sacrificam suas vidas pelo amor? Se conhecer, conte-a para seus colegas e
professor(a).

170 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 170 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1A – Parte II

Vamos ler agora uma história chamada “O Maravilhoso homem das neves”, de
Heloisa Prieto.

O Maravilhoso homem das neves


Heloisa Prieto

A criatura era gigantesca, peluda como um urso, mas tinha o focinho acha-
tado como o de um cão pequinês. Uma franja sedosa e brilhante encobria
olhos que pareciam ser dourados, seus longos braços terminavam em patas
imensas e arredondadas, pernas que pareciam grossos troncos de árvores
acabavam em pés de formato quase idêntico ao das patas de gorila.
“Por onde ela entrou?”, pensou Steven, paralisado por completo, boquiaber-
to e com os olhos arregalados diante da criatura que simplesmente lhe es-
tendia a pata como se o convidasse a sentar-se na cadeira.
Incapaz de emitir um único som, o garoto observou o ser abrir a porta da
geladeira da cozinha de sua cabana e retirar dela um pacote de manteiga de
um modo tão desajeitado que o resto dos alimentos despencou no chão.
A criatura ia enfiar o pacote de manteiga fechado na boca quando Steven a
segurou pelo braço.
O garoto estava acostumado a lidar com os ursos da região, sabia que tocar
um animal tão grande poderia ser perigoso, mas esse não era um bicho nor-
mal. O gesto nasceu de forma espontânea, como se ele estivesse tentando
treinar um cãozinho teimoso. Steven tocou o ser e ele simplesmente aceitou
o comando. Sentou o enorme corpo brilhante sobre o chão, pousou os olhos
dourados no garoto e aguardou.
Steven desembrulhou o pacote de manteiga e, em lugar de entregá-lo dire-
tamente à criatura, colocou o alimento sobre a mesa, depois se aproximou
mais e apontou para a manteiga com a mão.
O ser enfiou a barra de manteiga goela abaixo, depois balançou a cauda
como se estivesse satisfeito. Produziu um som musical, que imediatamente
tranquilizou o menino, encorajando-o a aproximar-se ainda mais.
Contrariando todas as recomendações de seu pai, Roger B., o melhor guar-
da-florestal da região, Steven aninhou-se na pelagem macia da criatura.
Aquilo não deveria estar acontecendo de verdade, a sensação de proteção e
aconchego era tão intensa que o menino logo se lembrou da época em que
seu avô ainda vivia.
Jonas, seu avô, havia sido um guarda-florestal, assim como seu pai. Amava
aquelas florestas, conhecia todos os seus segredos. Sempre caminhavam

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 171

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 171 11/5/14 4:51 PM


juntos entre as árvores. Às vezes sentavam nas imensas raízes de uma
velha árvore e seu avô lhe contava sobre os guardiões secretos da nature-
za. Jonas afirmava que o mais poderoso era o Pé Grande, uma espécie de
urso mágico que defendia crianças e animais silvestres.
Votando ao presente, Steven afastou-se do ser e o observou cuidadosamente.
Será que era tudo uma visão? Será que tinha ficado completamente louco?
Nada daquilo tinha a menor lógica. Principalmente a confiança instintiva que
ele sentiu ao ver-se diante de uma criatura sobrenatural. Seus amigos na
certa teriam medo, sairiam correndo e berrando de pavor. Mas não Steven,
ele teria ficado ali, sentado ao lado daquela espécie de cachorro gigante,
porém, um tiro de revólver súbito quebrou o vidro produzindo um estrondo
dentro da pequena cabana.
“Meu pai! Outra vez em perigo!”
O menino deu um salto e correu até a janela. Na noite anterior seu pai havia
feito uma apreensão de armas na floresta. Um grupo de caçadores tinha
saído de madrugada tentando liquidar animais na calada da noite. Mas era
difícil enganar o experiente Roger, o melhor guarda-florestal de toda a região.
Ele os pegara em flagrante e lhes tomara as armas. Porém, sempre que
acontecia isso, Steven já sabia, era perigo na certa, pois não havia espécie
mais vingativa que um caçador frustrado. Impedidos de caçar animais, resol-
viam caçar seu pai.
Completamente esquecido da criatura, Steven se expôs ao perigo colando o
rosto contra a janela. O pai vinha correndo pela neve, pois estavam em pleno
inverno.
Steven correu para a porta da cabana e abriu-a. Roger saltou para dentro,
caindo deitado no meio da cozinha. Uma segunda bala estilhaçou o vidro da
outra janela da pequena sala ao lado. Estavam cercados.
O garoto agarrou o pai e o calor daquele abraço o fez lembrar-se do monstro.
Monstro? Só porque era criatura anormal? Aquele ser era uma criatura prote-
tora, talvez fosse uma espécie de guardião mágico!
- Pai, você não sabe, eu vi... – o garoto começou a gritar.
- Filho! Olhe! O que é isso? – interrompeu o pai, fascinado.
Steven correu até a porta em busca do amigo. E viu que o maravilhoso ser
das neves estava parado no meio do quintal. As balas o atravessavam como
se não o atingissem, os quatro caçadores atiravam sem parar, acabando ra-
pidamente com toda a munição.
O Pé Grande cruzou os braços e balançou o corpanzil como se estivesse
dando risada. Impassível, novamente deixou-se atingir pelos tiros e, quan-
do teve certeza de que a munição dos caçadores havia terminando, deu

172 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 172 11/5/14 4:51 PM


dois largos passos para a frente, estendendo os braços brancos e esvoa-
çantes como se fosse abraçá-los.
Bem que os caçadores tentaram fugir, mas era tarde demais. Dois deles
caíram na lama e vieram rodopiando pelo chão como se estivessem sendo
atraídos por um buraco invisível no ar. Tocaram nos comparsas que estavam
ao seu lado e eles grudaram todos uns nos outros como se fossem uma
massa de alfinetes escorregando sobre um pedaço de ímã.
Steven e o pai se aproximaram, mas tiveram a impressão de que uma pare-
de invisível os impedia de entrar naquela cena.
O Pé Grande ergueu a pata para o alto e os caçadores subiram lentamente
no ar para depois despencarem rápido no lago negro que ficava um pouco
adiante da casa.
Quando o primeiro deles saiu das águas, correu para a floresta, sendo logo
seguido por seus três companheiros.
Ninguém precisou dizer nada. Steven e o pai tiveram a plena certeza de que
eles nunca mais retornariam. Viraram-se ao mesmo tempo para agradecer à
criatura gigante.
O Pé Grande balançou os pelos como se fosse um cachorro enorme tentan-
do secar-se. As nuvens de chuva subitamente desapareceram e raios de luz
espalharam-se sobre sua pelagem, produzindo uma cor prateada que Steven
nunca mais voltaria a ver.
A criatura abanou a cauda e movimentou a cabeça como para se despedir
do garoto e de seu pai. Agachou-se e curvou o corpo, tomando um impulso
para pular, depois desapareceu de um salto como se houvesse atravessado
uma janela invisível.
Imóvel, sem palavras a dizer, Steven percebeu que o pai o abraçava com carinho.
– É, meu filho, é como seu avô sempre me dizia, a natureza tem seus estra-
nhos guardiões...

Fonte: O maravilhos homem das neves. Prieto, Heloisa. In: Monstros e mundos misteriosos:
quase tudo o que você gostaria saber. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 2008.

Você gostou desse texto? Conhece outra história em que seres imaginários pro-
tegem ou atacam os seres humanos? Se conhecer, conte-a para seus colegas e
professor(a).

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 173

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 173 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 1C

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Aqui no Brasil também há muitas histórias lendárias. Algumas delas são conheci-
das no País todo; outras, apenas nas regiões em que foram criadas. Veja a lista a
seguir, com um pequeno resumo a respeito de lendas e mitos de diversas regiões.
Acompanhe enquanto fazemos a leitura.

Lendas comuns em todo o Brasil


Curupira ou Caipora. Personagem protetor das florestas e dos animais,
tem os pés voltados para trás. Dizem que ele é originário do Sudeste, mas é
comum em todo o Brasil, com pequenas variações entre as regiões.
Boitatá. Animal extraordinário que vive nos rios e tem os olhos de fogo.
Além de ser conhecido entre os índios, também é muito comum em todo o
País, bem como na América do Sul e na América Central.
Matintaperera. Misteriosa criatura que vive nas matas, ora pássaro, ora
gente. Embora muito comum nos estados da região Norte, é conhecido no
País inteiro, já que é uma variação das lendas do saci-pererê e do caipora.
Lobisomem. Criatura metade homem, metade lobo, a quem se atribui a
preferência por alimentar-se de crianças. Lenda europeia que se tornou co-
mum em todo o mundo.
Mula sem cabeça. Estranha aparição que corre pelas ruas dos pequenos
povoados assustando todo mundo; em algumas regiões, ela aparece com
cabeça, soltando fogo pelo nariz e pela boca.
A mulher da meia-noite. Aparição na forma de uma mulher jovem e bo-
nita que encanta a todos e desaparece na porta dos cemitérios. Essa lenda
é contada nas Américas e na Europa, com relatos desde a Idade Média e
características variadas.

Lenda da região Centro-Oeste


Romãozinho. Lenda de um menino que era a maldade em pessoa. Era tão
ruim que cometeu falso-testemunho contra a própria mãe e, então, foi amal-
diçoado a não morrer nunca.

174 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 174 11/5/14 4:51 PM


Lendas da região Nordeste
Besta-fera. Terrível criatura que assusta as pessoas das cidades do inte-
rior e, segundo a crença, é o próprio demônio.
Papa-figo. Personagem que sofre de uma terrível doença, a qual só pode
ser curada com o fígado de crianças. Equivale ao papão, ou bicho-papão,
lembrando também a lenda europeia do velho do saco.
Barba-ruiva. A história nasceu no Piauí, às margens da lagoa Paranaguá.
Trata-se de um estranho homem de barba ruiva ou branca que corre atrás das
mulheres.

Lendas da região Norte


Mãe-d’água ou Iara. Sereia que, com seu canto mágico, atrai as pessoas
para o fundo dos rios.
Cobra-grande, boiuna ou cobra-norato. Serpente que vive nos rios da
Amazônia. Pode assumir várias formas, como as de uma canoa, um barco ou
uma cobra grande e escura que solta fogo pelos olhos e come pessoas.

Lendas da região Sudeste


Saci. Duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guar-
dião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos aver-
melhados, encantador de crianças e adultos que perturbava o silêncio das
matas. Em contato com a cultura africana e a superstição dos brancos, tor-
nou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. É o perso-
nagem símbolo de nosso folclore.
Missa dos mortos. Lenda que fala de uma misteriosa missa que, de tem-
pos em tempos, é realizada para aliviar as almas penadas.

Lenda da região Sul


Negrinho do pastoreio. Personagem do folclore gaúcho, datado do final
do século 19. Ele cavalga pelos pampas montado em seu cavalo baio e aju-
da a encontrar coisas perdidas, socorrendo a quem lhe pede.

Você já leu ou ouviu alguém ler alguma dessas lendas? De qual mais gostou?
Por quê?
Durante o projeto, você e seus colegas terão muitas oportunidades de comentar
as histórias lidas ou conhecidas. As lendas aqui comentadas não estão entre as
que vamos trabalhar em nosso projeto. Mas se você quiser conhecê-las melhor,
procure-as nos livros que houver na escola.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 175

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 175 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Narciso
(Mitologia grega)

Há muito tempo, na floresta, passeava Narciso, o filho do sagrado rio Ki-


phissos. Era lindo, porém tinha um modo frio e egoísta de ser. Era muito
convencido de sua beleza e sabia que não havia no mundo ninguém mais
bonito que ele.
Vaidoso, a todos dizia que seu coração jamais seria ferido pelas flechas
de Eros, filho de Afrodite, pois não se apaixonava por ninguém.
As coisas foram assim até o dia em que a ninfa Eco o viu e imediatamen-
te se apaixonou por ele.
Ela era linda, mas não falava. O máximo que conseguia era repetir as últi-
mas sílabas das palavras que ouvia.
Narciso, fingindo-se de desentendido, perguntou:
– Quem está se escondendo aqui perto de mim?
– …de mim – repetiu a ninfa assustada.
– Vamos, apareça! – ordenou – Quero ver você!
– …ver você! – repetiu a mesma voz em tom alegre.
Assim, Eco aproximou-se do rapaz. Mas nem a beleza nem o misterioso
brilho nos olhos da ninfa conseguiram amolecer o coração de Narciso.
– Dê o fora! – gritou, de repente – Por acaso pensa que eu nasci para ser
um da sua espécie? Sua tola!
– Tola! – repetiu Eco, fugindo de vergonha.
A deusa do amor não poderia deixar Narciso impune depois de fazer uma
coisa daquelas. Resolveu, pois, que ele deveria ser castigado pelo mal
que havia feito.
Um dia, quando estava passeando pela floresta, Narciso sentiu sede e
quis tomar água.
Ao debruçar-se num lago, viu seu próprio rosto refletido na água. Foi na-
quele momento que Eros atirou uma flecha direto em seu coração.

176 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 176 11/5/14 4:51 PM


Sem saber que o reflexo era de seu próprio rosto, Narciso imediatamente
se apaixonou pela imagem.
Quando se abaixou para beijá-la, seus lábios se encostaram na água e
a imagem se desfez. A cada nova tentativa, Narciso ia ficando cada vez
mais desapontado e recusando-se a sair de perto do lago. Passou dias e
dias sem comer nem beber, ficando cada vez mais fraco.
Assim, acabou morrendo ali mesmo, com o rosto pálido voltado para as
águas serenas do lago.
Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio.
Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao
despertar, Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar ha-
via uma bela flor perfumada.
Hoje, ela é conhecida pelo nome de “narciso”, a flor da noite.
Livro de Textos do Aluno, Secretaria da Educação de São Paulo/FDE,
São Paulo, 2008.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 177

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 177 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 2B

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Hoje vamos ler uma lenda nova! Depois da leitura, faça sua apreciação.

A menina que caiu do céu


Heloisa Prieto
Um homem cultivava as melhores batatas da região onde morava. Era um
bom agricultor e seu bondoso filho o ajudava. Certa noite, as suas batatas
foram roubadas. O homem, desesperado, pôs o filho para vigiar a plantação.
O jovem, porém, estava cansado e acabou adormecendo. Na manhã seguin-
te, quando despertou, percebeu que as batatas haviam sido roubadas de
novo. Seu pai ficou ainda mais furioso e ordenou que ele passasse toda
aquela noite em claro cuidando da plantação. O jovem obedeceu e, quando
deu meia-noite, viu a plantação ser invadida por lindas moças. Elas dança-
vam entre as plantas e, com delicadeza, arrancavam as batatas do solo. O
rapaz começou a persegui-las e deparou-se com a mais bela de todas: seus
olhos eram duas estrelas de tão brilhantes, seu cabelo era pura cor e movi-
mento e ele se apaixonou perdidamente.
– Fique comigo, case-se comigo, menina-estrela – ele lhe pediu.
– Deixe-me, preciso ir embora, mas prometo que devolveremos todas as ba-
tatas de seu pai – respondeu a garota.
Mas tanto o jovem implorou que ela ficasse que a moça resolveu atendê-
-lo. Os dois saíram passeando pelos campos e ele esqueceu completamen-
te que precisava voltar para casa. A mãe do garoto, preocupada com sua
demora, foi até a plantação procurá-lo. Quando o jovem e a menina-estrela
avistaram a mulher ao longe, ela lhe disse:
– Jamais conte a seus pais sobre mim. Mantenha segredo.
O rapaz, porém, estava tão feliz e apaixonado que, ao cair da noite, contou
tudo a seus pais. Esses, satisfeitos com a alegria do filho, foram procurar a
menina-estrela e pediram-lhe que passasse a viver com eles. A garota ca-
sou-se com o jovem, mas logo começou a emagrecer e enfraquecer a olhos
vistos. Um dia ela simplesmente desapareceu. Vendo a grande tristeza do
rapaz, o condor, o grande pássaro, sentiu pena dele e resolveu ajudá-lo.
Mandou o jovem montar nele, que o levaria até o reino do céu, onde a meni-
na-estrela devia estar escondida. A viagem foi tão longa e dura que, quando
chegaram ao céu, ambos estavam velhos. Mas o condor sabia que lá havia

178 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 178 11/5/14 4:51 PM


uma fonte da juventude. Dirigiram-se até a fonte e mergulharam em suas
águas, de onde saíram jovens de novo, e continuaram procurando a menina-
-estrela. Foi então que a viram, no meio de uma grande festa, ao lado de
suas irmãs. Dessa vez foi a menina que escondeu o rapaz. Durante dias
eles se amaram secretamente até que ela disse:
– Nosso amor é impossível. Você pertence à terra e eu aos céus. Precisa-
mos nos separar.
O rapaz voltou para a casa dos pais e durante muitos anos viveu só e infeliz.
Um dia, as meninas-estrelas voltaram à plantação, devolveram as batatas
roubadas ao garoto e lhe disseram:
– Nossa irmã morre de saudade de você. Você seria capaz de abandonar a
terra e morar no céu?
O jovem concordou. E, ao contrário da menina-estrela, que não gostava da
vida na terra, ele adorou a vida celeste. Pouco a pouco, foi se transformando
num astro do céu, onde irá habitar até o final dos tempos.
Fonte: A menina que caiu do céu. Prieto, Heloisa. In: Lá vem história outra vez.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.

O que você achou dessa lenda? Gostou do final? A história terminou como você
havia imaginado? Vamos compartilhar suas ideias?

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 179

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 179 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 4A

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Acompanhe atentamente a leitura desta lenda indígena brasileira.

As lágrimas de Potira
(lenda indígena)

Muito antes de os brancos atingirem os sertões de Goiás em busca de


pedras preciosas, existiam por aquelas partes do Brasil muitas tribos in-
dígenas, vivendo em paz ou em guerra e seguindo suas crenças e hábitos.
Numa dessas tribos, que por muito tempo manteve a harmonia com seus
vizinhos, viviam Potira, menina contemplada por Tupã com a formosura
das flores, e Itagibá, jovem forte e valente.
Era costume na tribo as mulheres se casarem cedo e os homens, assim
que se tornassem guerreiros.
Quando Potira chegou à idade do casamento, Itagibá adquiriu sua con-
dição de guerreiro. Não havia como negar que se amavam e que tinham
escolhido um ao outro. Embora outros jovens quisessem o amor da india-
zinha, nenhum ainda possuía a condição exigida para as bodas, de modo
que não houve disputa, e Potira e Itagibá se uniram com muita festa.
Corria o tempo tranquilamente, sem que nada perturbasse a vida do
apaixo­nado casal. Os curtos períodos de separação, quando Itagibá saía
com os demais para caçar, tornavam os dois ainda mais unidos. Era ad-
mirável a alegria do reencontro!
Um dia, no entanto, o território da tribo foi invadido por vizinhos cobiço-
sos, devido à abundante caça que ali havia, e Itagibá teve que partir com
os outros homens para a guerra.
Potira ficou contemplando as canoas que desciam rio abaixo, levando sua
gente em armas, sem saber exatamente o que sentia, além da tristeza
de se separar de seu amado por um tempo não previsto. Não chorou
como as mulheres mais velhas, talvez porque nunca houvesse visto ou
vivido o que sucede numa guerra.
Mas todas as tardes ia sentar-se à beira do rio, numa espera paciente
e calma. Alheia aos afazeres de suas irmãs e à algazarra constante das
crianças, ficava atenta, querendo ouvir o som de um remo batendo na água
e ver uma canoa despontar na curva do rio, trazendo de volta seu amado.

180 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 180 11/5/14 4:51 PM


Somente retornava à taba quando o sol se punha e depois de olhar uma
última vez, tentando distinguir no entardecer o perfil de Itagibá.
Foram muitas tardes iguais, com a dor da saudade aumentando pouco a
pouco. Até que o canto da araponga ressoou na floresta, dessa vez não
para anunciar a chuva, mas para prenunciar que Itagibá não voltaria, pois
tinha morrido na batalha.
E pela primeira vez Potira chorou. Sem dizer palavra, como não haveria
de fazer nunca mais, ficou à beira do rio para o resto de sua vida, solu-
çando tristemente. E as lágrimas que desciam pelo seu rosto sem cessar
foram-se tornando sólidas e brilhantes no ar, antes de submergir na água
e bater no cascalho do fundo.
Dizem que Tupã, condoído com tanto sofrimento, transformou suas lágri-
mas em diamantes, para perpetuar a lembrança daquele amor.
Fonte: Alfabetização: Livro do Aluno volume 2 ©2000
Projeto Nordeste/Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 181

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 181 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 4B

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Faça a leitura do mito indígena e converse com seus colegas, dê sua opinião e
ouça as dos outros.

Como a noite apareceu


No princípio não havia noite, somente havia, em todo tempo, dia. A noite es-
tava adormecida no fundo das águas. Não havia animais e todas as coisas
falavam.
A filha da Cobra Grande – contam – casara-se com um moço.
Esse moço tinha três fâmulos fiéis. Um dia, ele chamou os três fâmulos e
disse-lhes:
– Ide passear, porque minha mulher não quer dormir comigo.
Os fâmulos foram-se, e então ele chamou sua mulher para dormir com ele. A
filha da Cobra Grande respondeu-lhe:
– Ainda não é noite.
O moço disse-lhe:
– Não há noite, somente há dia.
A moça falou:
– Meu pai tem noite. Se queres dormir comigo, manda buscá-la lá pelo
grande rio.
O moço chamou os três fâmulos; mandou-os à casa de seu pai para traze-
rem um caroço de tucumã.
Os fâmulos foram, chegaram à casa da Cobra Grande, essa lhes entregou
um caroço de tucumã muito bem fechado e disse-lhes:
– Aqui está; levai-o. Eia! Não abram, senão todas as coisas se perderão.
Os fâmulos foram-se e estavam ouvindo barulho dentro do coco de tucumã,
assim: tem, tem, tem... xi... Era o barulho dos grilos e dos sapinhos que can-
tam de noite.
Quando já estavam longe, um dos fâmulos disse a seus companheiros:
– Vamos ver que barulho é este?
O piloto disse:
– Não, do contrário nos perderemos. Vamos embora, eia, remai!
Eles foram e continuaram a ouvir aquele barulho dentro do coco de tucumã e
não sabiam que barulho era.

182 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 182 11/5/14 4:51 PM


Quando já estavam muito longe, ajuntaram-se no meio da canoa, acenderam
fogo, derreteram o breu que fechava o coco e abriram-no. De repente, tudo
escureceu.
O piloto então disse:
– Nós estamos perdidos, e a moça, em sua casa, já sabe que abrimos o
coco de tucumã!
Eles seguiram viagem.
A moça, em sua casa, disse então a seu marido:
– Eles soltaram a noite; vamos esperar a manhã.
Então, todas as coisas que estavam espalhadas pelo bosque se transforma-
ram em animais e pássaros.
As coisas que estavam espalhadas pelo rio se transformaram em patos e
em peixes. Do paneiro gerou-se a onça; o pescador e sua canoa se trans-
formaram em pato; de sua cabeça nasceram a cabeça e o bico do pato; da
canoa, o corpo do pato; dos remos, as pernas do pato.
A filha da Cobra Grande, quando viu a estrela-d’alva, disse a seu marido:
– A madrugada vem rompendo. Vou dividir o dia da noite.
Então, ela enrolou um fio e disse-lhe:
– Tu serás cujubim.
Assim ela fez o cujubim; pintou a cabeça do cujubim de branco, com tabatin-
ga; pintou-lhe as pernas de vermelho com urucum e, então, disse-lhe:
– Cantarás para todo sempre, quando a manhã vier raiando.
Ela enrolou o fio, sacudiu cinza em riba dele e disse:
– Tu serás inhambu, para cantar nos diversos tempos da noite e de madru-
gada.
De então pra cá todos os pássaros cantaram em seus tempos para alegrar
o princípio do dia.
Quando os três fâmulos chegaram, o moço disse-lhes:
– Não fostes fiéis – abristes o caroço de tucumã, soltastes a noite e todas
as coisas se perderam, e vós também, que vos metamorfoseastes em ma-
cacos, andareis para todo sempre pelos galhos dos paus.
A boca preta e a risca amarela que eles têm no braço, dizem que são ainda
o sinal do breu que fechava o caroço de tucumã e que escorreu sobre eles
quando o derreteram.
Fonte: Livro de textos do Aluno, Secretaria da Educação de São Paulo/
FDE, São Paulo, 2008, pg. 147.

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 183

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 183 11/5/14 4:51 PM


ATIVIDADE 5

NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

Vamos continuar a falar da lenda da origem da mandioca, que, como já comen-


tamos, tem diferentes versões. Essas diferenças existem porque as histórias va-
riam de acordo com a região e com o povo que as conta.
Leia agora mais duas versões dessa lenda.

Como nasceu a primeira mandioca


(lenda latino-americana)

Era uma vez uma índia chamada Atiolô. Quando o chão começou a ficar co-
berto de frutinhas de murici, ela se casou com Zatiamarê.
As frutinhas desapareceram, as águas do rio subiram, apodrecendo o chão.
Depois, o sol queimou a terra, um ventinho molhado começou a chegar do
alto da serra.
Quando os muricis começaram outra vez a cair, numa chuvinha amarela,
Atiolô começou a rir sozinha. Estava esperando uma menininha.
Zatiamarê, porém, vivia resmungando:
– Quero um menino. Para crescer feito o pai. Flechar capivara feito o pai. Pin-
tar o rosto assim de urucum feito o pai.
O que nasceu mesmo foi uma menina. Zatiamarê ficou tão aborrecido que
nem lhe deu um nome. E ficou muitas luas sem olhar a sua cara. A mãe, por
sua própria conta, começou a chamar a menininha de Mani.
O único presente que Zatiamarê deu a Mani foi um teiú de rabo amarelo.
Mas não conversava com ela. Se Mani perguntava alguma coisa, ele respon-
dia com um assobio.
– Por que você não fala com sua filha? – perguntava Atiolô, muito triste.
– Porque essa filha eu não pedi – respondia ele. – Pra mim é como se fosse
de vento.
Até que Atiolô ficou esperando criança de novo.
– Se dessa vez não for um homem, feito o pai – jurava Zatiamarê –, vou bo-
tar em cima de uma árvore. E nem por assobio vou falar com ela.
Foi, porém, um menininho que chegou: Tarumã.
Com ele, o pai conversava, carregava nas costas pra atravessar o rio, empo­
leirava no joelho pra contar história.

184 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 184 11/5/14 4:51 PM


Mani pediu à mãe que a enterrasse viva. Assim, o pai ficaria mais feliz. E tal-
vez ela servisse para alguma coisa.
Atiolô chorou muitos dias com o desejo da filha. Mas tanto Mani pediu que
ela fez.
Fez um buraco no alto do morro e enterrou Mani.
– Se eu precisar de alguma coisa – explicou ela –, você saberá.
Atiolô voltou para casa. De noite, sonhou que a filha sentia muito calor. De
manhãzinha foi até lá e a desenterrou.
– Onde você quer ficar enterrada? – perguntou.
– Onde tiver mais água – pediu Mani. – Me leva pra beira do rio. Se eu não
estiver satisfeita, você saberá.
Na primeira noite, Atiolô não sonhou nadinha. Achou que a filha estava ale-
grinha no novo lugar. De tardinha, porém, quando tomava banho no rio, não
é que recebeu um recado? Boiando na água, era a voz de Mani:
– Me tira da beira do rio. O frio não me deixa dormir.
Atiolô obedeceu. Levou a filha pra bem longe, na mata.
– Quando você pensar em mim – disse a menina – e não se lembrar mais do
meu rosto, está na hora de me visitar. Aí, você vem.
Passou muito tempo. Bastante que bastante. Um dia, Atiolô sentiu saudade
da filha, mas cadê que lembrou da cara que ela tinha?! Foi na mata.
Em vez de Mani, encontrou uma planta muito alta e muito verde.
– Uma planta tão comprida não pode ser a minha filha! – resmungou.
Na mesma hora a planta se dividiu. Uma parte foi ficando rasteirinha, rastei-
rinha e virou raiz. Sua mãe achou que podia levar aquela raiz pra casa.
Era a mandioca.
Fonte: Alfabetização: Livro do Aluno volume 2 ©2000
Projeto Nordeste/Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 185

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 185 11/5/14 4:51 PM


Mani
(lenda dos tupis, indígenas brasileiros)

Há muitos anos apareceu grávida a filha de um cacique. Querendo punir o


autor da infelicidade de sua filha, o cacique usou de todos os meios para
saber quem havia sido o autor da desonra de sua filha, que, apesar dos
castigos recebidos, nunca disse quem lhe havia tirado a virgindade.
O pai resolveu, então, matar, sacrificar a filha, quando, num sonho, lhe
apareceu um homem branco que lhe disse para não matar a moça, pois
ela era inocente.
Passados os nove meses, nasceu uma menina muito bonita e, para sur-
presa de todos, de cor branca. A menina, que recebeu o nome de Mani,
morreu após um ano, sem haver adoecido nem sofrido nenhuma dor.
Mani foi enterrada na sua própria casa e, de sua sepultura, nasceu uma
planta que, por ser desconhecida, nunca foi arrancada.
Um dia, a sepultura se abriu e, nas suas raízes, brancas como Mani, os
indí­genas encontraram alimento para matar a fome.
Mandioca, na língua tupi, vem de “Mani-oca”, que significa “casa de Mani”.
Crédito: Dicionário de Folclore para Estudantes, de autoria de
Mário Souto Maior e Rúbia Lóssio. Editora Massangana.

186 COLETÂNEA DE ATIVIDADES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 186 11/5/14 4:51 PM


Os dois textos que você acabou de ler falam do mesmo assunto, não é? Pro-
cure ver o que há de semelhante e de diferente entre eles. Vamos conversar sobre
isso. Depois, anote no quadro a seguir as diferenças e semelhanças que percebeu
entre as duas versões da lenda da mandioca.

DIFERENÇAS SEMELHANÇAS

COLETÂNEA DE ATIVIDADES 187

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 187 11/5/14 4:51 PM


ANOTAÇÕES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 188 11/5/14 4:51 PM


ANOTAÇÕES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 189 11/5/14 4:51 PM


ANOTAÇÕES

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 190 11/5/14 4:51 PM


Prefeitura da Cidade de São Paulo Prefeitura da Cidade de São Paulo Prefeitura da Cidade de São Paulo
Prefeito Prefeito Prefeito
Gilberto Kassab Gilberto Kassab Gilberto Kassab
Secretário Municipal de Educação Secretário Municipal de Educação Secretário Municipal de Educação
Alexandre Alves Schneider Alexandre Alves Schneider Alexandre Alves Schneider
Diretora de Orientação Técnica Diretora de Orientação Técnica Diretoria de Orientação Técnica
Iara Glória Areias Prado Iara Glória Areias Prado Iara Gloria Areias Prado
Equipe Responsável pela Equipe Responsável pela Concepção e Equipe Responsável pela Concepção e
Concepção e Elaboração Elaboração Elaboração
Antonio José Lopes Bigode, Claudia Antonio José Lopes Bigode, Claudia Claudia Rosenberg Aratangy, Elenita Neli
Rosenberg Aratangy, Elenita Neli Beber, Rosenberg Aratangy, Elenita Neli Beber, Beber, Eliane Mingues, Leika Watabe,
Eliane Mingues, Leika Watabe, Miriam Eliane Mingues, Leika Watabe, Miriam Margarete Buzinaro, Maria das Graças
Orensztein, Marília Costa Dias, Marta Orensztein, Maria das Graças Bezerra Bezerra Landucci, Maria Virgínia Ferrara
Durante, Regina Célia dos Santos Landucci, Marília Costa Dias, Marta de Carvalho Barbosa, Marília Costa Dias,
Câmara, Roberta Leite Panico, Rosanea Durante, Regina Célia dos Santos Marta Durante, Regina Célia dos Santos
Maria Mazzini Correa, Sandra Murakami Câmara, Roberta Leite Panico, Rosanea Câmara, Rosanea Maria Mazzini Correa,
Medrano, Suzete Borelli, Tânia Nardi de Maria Mazzini Correa, Sandra Murakami Sandra Murakami Medrano, Silvia Moretti
Pádua Medrano, Suzete de Souza Borelli, Tânia Ferrari, Suzete de Souza Borelli, Tânia
Consultoria Pedagógica Nardi de Pádua Nardi de Pádua
Antonio José Lopes Bigode Consultoria pedagógica Consultoria Pedagógica
Miriam Orensztein Antonio José Lopes Bigode Maria Virgínia Ferrara de Carvalho
Sandra Murakami Medrano Miriam Orensztein Barbosa
Sandra Murakami Medrano Marília Costa Dias
Agradecimentos ao Santander Banespa, Sandra Murakami Medrano
que viabilizou o projeto editorial desta Agradecimentos ao Santander Banespa,
publicação. que viabilizou o projeto editorial desta Agradecimentos ao Santander Banespa,
Coordenação Editorial e Gráfica publicação. que viabilizou o projeto editorial desta
Trilha Produções Educacionais publicação.
Coordenação Editorial e Gráfica
Revisão do Projeto de Texto Trilha Produções Educacionais Coordenação Editorial e Gráfica
Ione Ap. Cardoso Oliveira Trilha Produções Educacionais
Revisão do Projeto de Texto
Margareth Buzinaro Ione Aparecida Cardoso Oliveira Ilustrações
Ilustração Osires
Margareth Buzinaro
Ana Rita da Costa
Ilustração Os créditos acima são da publicação
Ana Rita da Costa original do ano de 2006, volume 3.
Os créditos acima são da publicação
original do ano de 2006, volume 1.
Os créditos acima são da publicação
original do ano de 2006, volume 2.

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 191 11/5/14 4:51 PM


COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO E REVISÃO DOS MATERIAIS

CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL DOS ANOS IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
INICIAIS – CEFAI
Sonia de Gouveia Jorge (Direção) Conteúdo Editorial - 2014 - IMESP
Ana Luiza Tayar de Lima Ana Maria Minadeo de Moura
Andréa Fernandes de Freitas Denise Campos
Daniela Galante Batista Cordeiro Maria das Graças Leocádio
Edgard de Souza Junior Maria Lúcia Zanelli
Edimilson de Moraes Ribeiro Otavio Nunes
Rogerio Mascia Silveira
Fabiana Cristine Porto dos Santos
Simone de Marco
Ivana Piffer Catão Viviane Gomes dos Santos
Leandro Rodrigo de Oliveira
Luciana Aparecida Fakri Licenciamentos feitos pela IMESP
Márcia Soares de Araújo Feitosa Agência Riff, Aquário de São Paulo,
Maria Helena Sanches de Toledo Associação Museu Afro Brasil, Ciranda Cultural,
Maria José da Silva Gonçalves Irmã Companhia das Letras, Companhia das Letrinhas,
Renata Rossi Fiorim Siqueira Cortez Editora, Editora 34, Editora Cosac Naify,
Silvana Ferreira de Lima Editora Massangana, Editora Record,
Soraia Calderoni Statonato Fundação Roberto Marinho, Ministério da Saúde
Vasti Maria Evangelista sobre Aids. Portal do Governo Federal,
Solange Guedes de Oliveira Portal Instituto Ciência Hoje, Portal Terra,
Tatiane Araújo Ferreira Saúde Animal

©Almir Correia
Adaptação do material original ©Aquário de São Paulo
Claudia Rosenberg Arantagy ©Arnaldo Antunes
Rosalinda Soares Ribeiro de Vasconcelos ©by Elena Quintana
©Cathia Abreu/Instituto Ciência Hoje/RJ
Colaboração ©Décio Pignatari/herdeiro
Equipe do Programa Ler e Escrever ©Graña Drummond
©Guilherme A. Domenichelli- Biólogo Dersa
©Marcos Santos- fotógrafo ©Acervo USP Imagens
©Mike Dunning/Getty Images
©Paulo Leminski/herdeiras
©Sergio Capparelli
Tom Jobim ©Jobim Music Ltda todos os direitos
reservados
©Tom Mchugh/Getty Images
©tradução Neide Maria González
Vinicius de Moraes ©by Universal Music Publishing
MGB Brasil Ltda/Tonga Edições Musicais Ltda
©VM e ©Cia das Letras (Editora Schwarcz)

Domínio Público
Bashô
Castro Alves
Gonçalves Dias
Projeto Nordeste/Fundescola/Secretaria de Ensino
Fundamental

Diagramação
Ricardo Ferreira

Revisão ortográfica
Heleusa Angélica Teixeira

Ilustrações
Robson Minghini

Tratamento de imagem
Leandro A. Branco

Impressão e acabamento
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

12239 RI Coletanea Quinto Ano.indd 192 11/5/14 4:51 PM

Você também pode gostar