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Centro de Supervisão e Controle do

Sistema Elétrico de Potência.


Alípio Caram Jaime Neto1, Francisco Soares2, Reinaldo Machado Cavalheiro3, Guilherme4
Faculdade Estácio de Belém

I. INTRODUÇÃO

atividade de geração, transmissão e

A distribuição de toda a energia que o


Brasil produz é distribuída pala
grande malha de Linha de
Transmissão que integra todos os sites
de geração do Pais, constituídos de usinas gerados de
vários tipos como hidroelétricas, termoelétricas,
eólicas etc... Este sistema de integração é denominado
SIN Sistema integrado Nacional que possui um
padrão de qualidade para garantir a qualidade e a Figura 1 Estrutura tradicional do Sistema Elétrico de
eficiência da energia inserida no Sistema Nacional de Potência (SEP)
Potência (SEP) e para controlar a grande quantidade
de variáveis envolvidas nos diversos equipamentos
que compõem o SEP, se faz ter um grande e complexo O sistema de energia elétrica e baseado em usinas de
sistema de informação para monitora os índices, geração de grande porte,como usinas hidrelétricas,
assim garantir a qualidade da energia entregue aos usinas termelétricas movidas a carvão mineral, óleo
diversos consumidores. combustível, gás natural e nucleares que consomem
urânio enriquecido, temos também as fontes
alternativas como a solar fotovoltaica, usinas eólicas
II. DESENVOLVIMENTO e as termelétricas que utilizam a queima de biomassa
como madeira e cana de açúcar, que transmitem
1. SEP - Sistema Elétrico de Potencia energia a uma frequência constante, no Brasil é de
60Hz , a tensão varia conforme a estrutura da linha de
O Sistema Elétrico de Potencia no Brasil é formado
transmissão que se classifica em alta, media e baixa
por vários conjuntos de instalações e equipamentos
tensão, veja figura 2 que mostra a forma de geração
destinados à geração, transmissão e distribuição da
de energia no Brasil, imagem extraída do site a da
energia elétrica, com características hidro-termo-
ONS[1].
eólico de grande porte, que atende a padrões rígidos
A rede de transmissão tem a função de ligar as usinas
de confiabilidade, disponibilidade, qualidade e o
de geração às áreas consumidoras. Nas usinas há a
máximo de segurança.
subestação elevadora que transformara a energia para
Confiabilidade e disponibilidade são duas
um nível de tensão adequado para transporte,
importantes grandezas expressas em % que o SEP
evitando as perdas devido às grandes distancias, até a
apresenta com características distintas.
subestação que vai baixar a tensão para distribuição
Confiabilidade é a probabilidade de componentes,
em seus diversos níveis.
partes e sistemas realizarem suas funções sem falha
O transporte da energia é realizado por diferentes
em um determinado período de tempo.
seguimentos da rede elétrica que são caracterizados
Disponibilidade é a probabilidade que o sistema
pela função que exercem:
esteja operando adequadamente para uso quando
requisitado.  Transmissão: interliga a geração aos
Qualidade é a condição de compatibilidade entre centros de cargas;
sistema supridor e carga atendendo critérios de  Interconexão: interliga sistemas
conformidade senoidal, tensão distribuida.[2] independentes;
Segurança é uma grandeza que esta vinculada a  Subtransmissão: rede formada onde a
capacidade que o sistema possui de responder a distribuição não se conecta a transmissão,
distúrbios que possam ocorrer no sistema. havendo estágios intermediários de
Geralmente os SEPs são constituídos para repartição de energia entre várias regiões;
permanecerem operando após ser submetido a uma  Distribuição: rede que interliga a
contingência. A figura 1 ilustra a estrutura tradicional transmissão ou subtransmissão ao ponto de
do SEP, mostrando a geração, transmissão e consumo, subdividindo se em distribuição
distribuição junto com todos os seus componentes. primária e secundária.

A segurança é um aspecto fundamental para as redes


de transmissão. Qualquer falta neste nível pode levar
a descontinuidade de suprimento para um grande (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas
número de consumidores. isolados do país, sob a fiscalização e regulação da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Instituído como uma pessoa jurídica de direito
privado, sob a forma de associação civil sem fins
lucrativos, o ONS foi criado em 26 de agosto de 1998,
pela Lei nº 9.648, com as alterações introduzidas pela
Lei nº 10.848/2004 e regulamentado pelo Decreto nº
5.081/2004.
Para o exercício de suas atribuições legais e o
cumprimento de sua missão institucional, o ONS
Figura 2 Fontes de geração de energia praticadas no desenvolve uma série de estudos e ações exercidas
Brasil. sobre o sistema e seus agentes proprietários para
gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de
A energia elétrica é permanentemente monitorada e transmissão, de forma a garantir a segurança do
gerenciada por um centro de controle. O nível de suprimento contínuo em todo o país, com os objetivos
tensão no Brasil para transmissão em corrente de:
alternada pode varias entre 138 KV a 765 KV, para (a) promover a otimização da operação do sistema
sistema de subtransmissão a tensão fica em níveis eletroenergético, visando ao menor custo para o
mais baixos no intervalo de 34,5 a 138 KV, a sistema, observados os padrões técnicos e os critérios
distribuição cujos alimentadores primários de saída de confiabilidade estabelecidos nos Procedimentos de
operam usualmente em níveis de 13,8 kV. Junto aos Rede aprovados pela Aneel;
pequenos consumidores existe uma outra redução do (b) garantir que todos os agentes do setor elétrico
nível de tensão para valores entre 110 V e 440 V, na tenham acesso à rede de transmissão de forma não
qual operam os alimentadores secundários. As redes discriminatória; e
com tensões nominais iguais ou superiores a 230 kV (c) contribuir, de acordo com a natureza de suas
são denominadas de Redes em EHV - Extra Alta atividades, para que a expansão do SIN se faça ao
Tensão e no Brasil formam a chamada rede “Básica” menor custo e vise às melhores condições
de transmissão. As redes com tensões nominais iguais operacionais futuras.
e entre 69 kV e 138 kV são denominadas Redes em O ONS é composto por membros associados e
AT – Alta Tensão. As redes com tensão nominal entre membros participantes, que são as empresas de
1 kV e 69 kV são denominadas Redes em MT – geração, transmissão, distribuição, consumidores
Média Tensão (ou em Tensão Primária) e os sistemas livres, importadores e exportadores de energia.
com tensões abaixo de 1 kV formam as Redes em Também participam o Ministério de Minas e Energia
Baixa Tensão (ou em Tensão Secundária). (MME) e representantes dos Conselhos de
Consumidores. [1]
2. SIN - Sistema Integrado Nacional A Figura 3 mostra o Sistema Interligado Nacional
O SEP – Sistema Elétrico de Potência no Brasil deve com as interligações existentes, fonte site
fornecer energia para todos as regiões brasileiras www.ons.org.br
atender consumidores e alimentar todas as cargas do
sistema. Para exercer com qualidade o fornecimento,
a solução encontrada foi a conexão dos sistemas
elétricos regionais de todo o Brasil, criando o Sistema
Interligado Nacional (SIN). A interligação das
regiões elétricas é feita por linhas de transmissão de
extra alta tensão (HEV) de 500 kV e 750 kV. Como a
geração da energia no Brasil é proveniente, em maior
parte, de usinas hidrelétricas, que estão localizadas
distantes dos consumidores de energia.
O Sistema Interligado Nacional e classificado como
um sistema hidrotérmico, com predominância de
usinas hidroelétricas. O objetivo do SIN e fazer com
que as áreas geradoras se comuniquem entre si,
possibilitando a troca de energia quando se fizer
necessário, visando aproveitar ao máximo os recursos
energéticos do País, a fim de ampliar a confiabilidade,
otimizar recursos, homogeneizar mercado e reduzir o
investimento para a produção de energia.
Figura 3 Mapa que demonstra o Sistema Integrado
O SIN é responsável por 99% do fornecimento Nacional
nacional, tendo sua operação coordenada e controlada
pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS O SIM é constituído pela rede básica, rede
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o complementar e usinas submetidas ao despacho
órgão responsável pela coordenação e controle da centralizado, sendo a rede complementar a que está
operação das instalações de geração e transmissão de situada fora dos limites da rede básica cuja os
energia elétrica no Sistema Interligado Nacional
fenômenos influenciam siguinificativamente sobre IV. REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS
ela.
Com o SIN há a possibilidade de permuta de energia [1] http://www.ons.org.br/ .
entre as diferentes regiões do Brasil, como o regime [2]Leão Ruth: GTD – Geração, Transmissão e
de chuvas é diferente nas regiões os grandes troncos Distribuição de Energia Elétrica - Universidade
HEV possibilitam que os pontos com produção Federal do Ceará, Centro de Tecnologia,
insuficiente de energia sejam abastecidos por centros Departamento de Engenharia Elétrica.
de geração em situação favorável. [3] http://www.aneel.gov.br/
Vantagens do Sistema Interligado [4] http://www.mme.gov.br/
 Aumento da estabilidade, o sistema [5]
torna-se mais robusto podendo [6]
absorver, sem perda de sincronismo,
maiores impactos elétricos;
 Aumento da confiabilidade, permite a
continuidade do serviço em
decorrências de falhas ou manutenção
de equipamentos ou ainda devido às
alternativas de rotas de rotas para fluxo
de energia;
 Aumento da disponibilidade do sistema,
a operação integrada cresce a
disponibilidade de energia do parque
gerador em relação ao que se teria se
cada empresa operasse suas usinas de
modo isolado e
 Mais econômia permite a troca de
reservas que pode resultar em econômia
na capacidade de reservas dos sistemas.
O intercâmbio de energia está baseado
no pressuposto de que a demanda
máxima dos sistemas envolvidos
acontece em horários diferentes. O
intercâmbio pode também ser motivado
pela importação de energia de baixo
custo de uma fonte geradora, como por
exemplo, a energia hidroelétrica para
outro sistema cuja fonte geradora
apresenta custo mais elevado
Desvantagens
 Distúrbio em um sistema afeta os
demais sistemas interligados;
 A operação e proteção tornam-se mais
complexas.

3. Variáveis de Controle
4. Sistema de Informação

5. Outas informaçções

III. CONCLUSÃO

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