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PROTOCOLO DE ENTREGA

São Paulo, 25 de setembro de 2014.

À
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Av. Dr. Alcides Fagundes Chagas, nº 222
Aviação - Araçatuba– SP.
CEP:16055-585

At.: Enga Jorge Héctor Rozas

Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Ref.: Aterro Sanitário Municipal de Araçatuba


Entrega de Projeto Executivo

Prezado Secretário,

Atendendo à solicitação de V.Sa, segue o segundo produto referente à “Elaboração do


projeto executivo de ampliação e encerramento do Aterro Sanitário Municipal de
Araçatuba”, intitulado:

 Projeto Executivo de Ampliação, Junção das Células e Encerramento do Aterro


Sanitário Municipal de Araçatuba.

Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Fral Consultoria Ltda.


ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL
DE ARAÇATUBA /SP

PROJETO EXECUTIVO DE
JUNÇÃO DOS MACIÇOS EXISTENTES E
ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO

PMAR- 250914
Setembro/2014
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA
PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR250914 – SETEMBRO/2014

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA


PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR 250914 – SETEMBRO/2014

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ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA
PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR250914 – SETEMBRO/2014

SÃO PAULO, 25 DE SETEMBRO DE 2014.

PMAR 250914

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA

At.: Engº Jorge Héctor Rozas

Ref.: Aterro Sanitário Municipal de Araçatuba


Projeto Executivo de Junção dos Maciços
Existentes e Encerramento do Aterro Sanitário

Prezado Engenheiro,

Atendendo à solicitação de V.Sa, encaminhamos o segundo produto referente à


TOMADA DE PREÇO nº 009/2014, intitulado “Projeto Executivo de Junção dos Maciços
Existentes e Encerramento do Aterro Sanitário”.

Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

_______________________________

Eng. Francisco J. P. Oliveira

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 7 
1  INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8 
2  CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ........................................................................ 9 
2.1  Dados do Empreendimento .............................................................................. 9 
2.2  Localização da Área ......................................................................................... 9 
2.3  Bacia Hidrográfica .......................................................................................... 11 
2.4  Diagnóstico do Aterro ..................................................................................... 13 
2.5  Caracterização Geológico-Geotécnica ........................................................... 14 
3  CONCEPÇÃO BÁSICA DO SISTEMA PROPOSTO ...................................... 15 
3.1  Metodologia Executiva .................................................................................... 15 
3.2  União dos Maciços de Resíduos Existentes ................................................... 15 
3.3  Readequação da galeria de águas pluviais e rede de esgoto ........................ 16 
3.4  Sistema de Impermeabilização de Base ......................................................... 16 
3.5  Projeto do Sistema de Drenagem de Gases e Líquidos Percolados .............. 17 
3.5.1  Dreno Principal ......................................................................................... 17 
3.5.2  Dreno Secundário..................................................................................... 18 
3.5.3  Drenos Verticais de Gases ....................................................................... 18 
3.5.4  Drenos de Célula ...................................................................................... 18 
3.5.5  Sistema Coletor e Condutor de Drenagem de Percolados ....................... 18 
3.6  Sistema de Drenagem Superficial .................................................................. 19 
3.6.1  Canaleta de Berma................................................................................... 19 
3.6.2  Descida de água em Geocélula ............................................................... 20 
3.6.3  Tubos de Travessias de Viários e Bermas ............................................... 21 
3.6.4  Sarjetão .................................................................................................... 21 
3.6.5  Caixas de Passagem................................................................................ 21 
3.6.6  Caixa de Dissipação ................................................................................. 22 
3.6.7  Plantio de grama ...................................................................................... 22 
4  MONITORAMENTO GEOTÉCNICO .............................................................. 24 
5  MONITORAMENTO AMBIENTAL .................................................................. 25 

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5.1  Monitoramento de águas subterrâneas .......................................................... 25 


5.2  Monitoramento das águas superficiais ........................................................... 26 
5.3  Monitoramento pluviométrico .......................................................................... 27 
6  ANÁLISE DE ESTABILIDADE DOS TALUDES .............................................. 28 
6.1  Análises considerando ru=0,3 (pleno funcionamento do sistema de drenagem)
........................................................................................................................ 29 
6.1.1  Seção 1 .................................................................................................... 29 
6.1.2  Seção 2 .................................................................................................... 30 
6.2  Análises considerando ru=0,5 (deficiência no sistema de drenagem)............. 31 
6.2.1  Seção 1 .................................................................................................... 31 
6.2.2  Seção 2 .................................................................................................... 32 
7  MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................................. 34 
7.1  Vida Útil Adicional ........................................................................................... 34 
7.2  Sistema de Drenagem de Líquidos Percolados .............................................. 35 
7.2.1  Dreno Principal ......................................................................................... 35 
7.2.2  Dreno Secundário..................................................................................... 37 
7.2.3  Tubo coletor e condutor............................................................................ 38 
7.3  Sistema de drenagem superficial .................................................................... 39 
7.3.1  Intensidade de chuva crítica ..................................................................... 39 
7.3.2  Análise das vazões de pico da bacia........................................................ 39 
7.3.3  Projeto hidráulico dos elementos do sistema de drenagem superficial .... 41 
8  ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................... 48 
8.1  Dique de Partida, Reaterro e Aterro (Regularização de Base e Proteção
Termomecânica) ............................................................................................. 48 
8.2  Tubos Corrugados de PEAD – Águas Pluviais e Esgoto ................................ 50 
8.2.1  Valores mínimos de rigidez ...................................................................... 51 
8.3  Concreto – Envelopamento das tubulações ................................................... 51 
8.4  AÇO CA-50 – Envelopamento das tubulações ............................................... 51 
8.5  Tubo Perfurado de PEAD – Drenagem de Percolados ................................... 52 
8.6  Tubo liso de PEAD – Coleta e Condução de Percolados ............................... 53 

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8.7  Materiais Geossintéticos ................................................................................. 53 


8.7.1  Geocomposto Argiloso (GCL) .................................................................. 53 
8.7.2  Geomembrana de PEAD .......................................................................... 55 
8.7.3  Geotêxtil nãotecido – Proteção termomecânica do sistema de
impermeabilização.................................................................................... 56 
8.7.4  Geotêxtil nãotecido – Base para o dreno principal e para instalação da
Geocélula ................................................................................................. 57 
8.7.5  Geocélula ................................................................................................. 58 
8.7.6  Recebimento na obra ............................................................................... 58 
8.7.7  Estocagem ............................................................................................... 59 
8.7.8  Instalação ................................................................................................. 59 
8.8  Especificações Técnicas da Instrumentação de Monitoramento .................... 60 
8.8.1  Marcos superficiais ................................................................................... 60 
8.8.2  Piezômetros ............................................................................................. 61 
8.8.3  Poços de monitoramento .......................................................................... 62 
9  MANUAL DE OPERAÇÃO.............................................................................. 63 
9.1  Lançamento, espalhamento e compactação dos resíduos ............................. 63 
9.2  Operação de espalhamento e compactação dos Resíduos............................ 66 
9.3  Sistema de Cobertura Diária e Final ............................................................... 66 
9.4  Plano de emergência ...................................................................................... 68 
9.4.1  Gestão em operação normal .................................................................... 68 
9.4.2  Gestão em situação de emergência ......................................................... 70 
9.4.3  Procedimentos referentes aos cuidados .................................................. 74 
10  ENCERRAMENTO E PREVISÃO DE USO FUTURO .................................... 75 
11  PLANILHA DE QUANTITATIVOS ................................................................... 76 
12  CRONOGRAMA ............................................................................................. 76 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 77 
ANEXO A – DESENHOS .......................................................................................... 80 
ANEXO B – SONDAGENS........................................................................................ 81 
ANEXO C – ESTUDOS DE ESTABILIDADE ............................................................ 82 

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ANEXO D – PLANILHA DE QUANTITATIVOS ......................................................... 83 


ANEXO E – CRONOGRAMA .................................................................................... 84 
ANEXO F – ART ....................................................................................................... 85 

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APRESENTAÇÃO

Em atendimento ao contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Araçatuba e a Fral


Consultoria Ltda., referente à TOMADA DE PREÇOS no 009/2014 da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, apresenta-se a seguir o produto II,
intitulado Projeto Executivo de Junção dos Maciços Existentes e Encerramento do Aterro
Sanitário Municipal de Araçatuba, incluindo obras para readequação das galerias de
águas pluviais e rede esgoto existentes na área.

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1 INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo apresentar o projeto executivo de junção dos maciços
de resíduos existentes no aterro sanitário municipal de Araçatuba, incluindo obras para
readequação das galerias de águas pluviais e esgoto existentes na área. Serão
apresentadas neste relatório: as características da área (localização, bacia
hidrográfica, diagnóstico do aterro e características geológico-geotécnicas) juntamente
com a concepção do sistema proposto, memorial de cálculo e especificações técnicas
pertinentes.

Por fim será apresentada planilha contendo o quantitativo dos serviços e cronograma
de execução das obras.

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2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

2.1 DADOS DO EMPREENDIMENTO

ƒ Razão Social: Prefeitura Municipal de Araçatuba - Aterro Sanitário

ƒ Endereço: Estrada Municipal ART-450 - km 2,66 – CEP: 01610-000 – Bairro


Cafezópolis – Araçatuba (SP)

ƒ CNPJ: 45.511.847/0001-79

ƒ Nº do Cadastro na CETESB: 177-0005979

ƒ Descrição da Atividade: Aterro Sanitário

ƒ Licença de Operação: n°13001875, válida até 23/11/2015

2.2 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

O empreendimento localiza-se a nordeste da cidade de Araçatuba no Bairro


Cafezópolis mais especificamente na Estrada Municipal ART-450, quilômetro dois mais
seiscentos e sessenta metros, no município de Araçatuba (SP).

A localização do empreendimento pode ser visualizada na figura 2.2-1.

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Figura 2.2-1: Localização do Aterro Sanitário Municipal de Araçatuba (Fonte: Google Earth com imagem do ano de 2014)

Aterro Sanitário

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2.3 BACIA HIDROGRÁFICA

A área do aterro dista, aproximadamente, 600 metros do ribeirão Baguaçu, em sua


margem direita. A bacia do ribeirão Baguaçu localiza-se entre as coordenadas
geográficas S 21º02’ / 21º29’ e W 50º35’/50º19’ sendo sua área de contribuição igual a
585,06 km² e perímetro de 123,2 km.

O ribeirão Baguaçu pertence à UGRHI-19 (Bacia do Baixo Tietê), nasce no município


de Coroados – SP e percorre os municípios de Coroados, Birigui, Bilac e Araçatuba,
com distância da nascente à foz de, aproximadamente, 65,4 km, sendo sua foz no rio
Tietê.

A figura 2.3-1, a seguir, ilustra a Bacia Hidrográfica do ribeirão Baguaçu. Na sequência


apresenta-se a Figura 2.3-2 através da qual é possível se observar a localização do
Aterro Municipal de Araçatuba dentro da bacia

Figura 2.3-1: Localização da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Baguaçu no Estado de São Paulo
Fonte: Milani, 2007.

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Aterro Sanitário

Figura 2.3-2: Mapa da Bacia do Ribeirão Baguaçu e localização do Aterro Sanitário Municipal de
Araçatuba.
Fonte: Milani, 2007.

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2.4 DIAGNÓSTICO DO ATERRO

Desde o ano de 2002, os resíduos sólidos urbanos (RSU) gerados no município de


Araçatuba têm como destinação final ambientalmente adequada a disposição no
Aterro Sanitário Municipal.

Atualmente, o aterro recebe 180 t/dia de RSU e 10 t/dia de resíduos de lodo


provenientes da ETE de Araçatuba.

A área onde se localiza o empreendimento encontra-se em região de ocupação


predominantemente rural, sendo o bairro Água Branca o conjunto residencial mais
próximo.

Em visita técnica realizada na data de 26 de agosto de 2014 percebeu-se que o


empreendimento encontra-se cercado, com adequada manutenção de acessos e
bermas. A cobertura dos resíduos no maciço novo apresenta-se em boas condições.
Os taludes do maciço sanitário antigo apresentam revestimento vegetal em grama,
entretanto, a grama encontrava-se parcialmente seca.

Com relação aos acessos do aterro os mesmos têm boas condições de tráfego e, em
sua maioria, correta inclinação superficial.

Não se observam na área evidências de movimentações e/ou instabilização do maciço


sanitário.

Não é possível se perceber odor de resíduos/chorume no local. Os líquidos percolados


atualmente são encaminhados à ETE Baguaçu para tratamento em conjunto com os
esgotos domésticos afluentes àquela estação. O tratamento realizado pela ETE é do
tipo secundário com processo básico de lodos ativados, modalidade aeração
prolongada. Este tratamento de percolados do aterro sanitário é uma prática
recomendada para o caso e vem sendo feita há anos, sem registro de ocorrência de
problemas.

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O chorume coletado pelas caixas apresenta uma vazão média e, aparentemente, uma
baixa carga poluidora, uma vez que sua coloração e odor são brandos.

Com relação ao isolamento da área, a mesma possui cercamento em bom estado de


conservação. A barreira vegetal é composta por eucaliptos.

O empreendimento, desde sua implantação até os dias atuais, conta com sistemas de
proteção ambiental, sendo os mesmos: sistema de impermeabilização de base,
sistema de drenagem de lixiviados e gases, compactação dos resíduos, divisão em
células, cobertura operacional diária, cobertura final do maciço, drenagem de águas
pluviais, poços de monitoramento de águas subterrâneas, monitoramento ambiental
(águas superficiais e subterrâneas) e tratamento de lixiviados (ETE externa).

As práticas operacionais, de maneira geral, são consideradas adequadas.

2.5 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA

De acordo com as sondagens realizadas no local, juntamente com dados fornecidos


pelo Cliente, o subsolo da área é composto por uma camada de areia fina siltosa fofa,
com espessura variando entre 3,0 m e 5,0 m, com índices NSPT inferiores a 5.

Abaixo desta camada, existe uma camada de areia fina silto-argilosa compacta a
muito compacta, com espessura variando entre 2,0 m e 3,0 m, com índices NSPT
superiores a 30. Subjacente a esta camada, encontra-se uma camada de silte areno-
argiloso compacto a muito compacto, com espessura variando entre 2,0 m e 3,0 m,
com índices NSPT entre 20 e 30 no primeiro metro e NSPT acima de 40 nos dois
metros subsequentes, a partir do qual se tem o impenetrável.

O nível d’água não foi identificado durante a realização das sondagens


(Setembro/2014).

Uma cópia do relatório de sondagens realizado no local é apresentada no Anexo B.

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3 CONCEPÇÃO BÁSICA DO SISTEMA PROPOSTO

3.1 METODOLOGIA EXECUTIVA

Todas as áreas de implantação, incluindo vias de acesso, serão convenientemente


limpas antes do início dos trabalhos de terraplenagem propriamente ditos. Tal limpeza
incluirá o desmatamento (quando necessário) de toda a área a ser utilizada e também
a raspagem do solo de superfície, numa espessura média em torno de 0,30 m
(suficiente para remoção de toda a camada de origem vegetal).

As operações de desmatamento/raspagem serão executadas mecanicamente e/ou


manualmente, com a utilização de equipamentos adequados.

Após os serviços de limpeza da área, os trabalhos de execução deverão ser


desenvolvidos de acordo com a metodologia executiva descrita nos itens a seguir.

3.2 UNIÃO DOS MACIÇOS DE RESÍDUOS EXISTENTES

A concepção do projeto consiste em dar prosseguimento à disposição dos resíduos,


em área impermeabilizada adequadamente, de forma a unir os dois maciços de
resíduos existentes. A implantação bem como a operação deste módulo ocupará uma
área em planta de, aproximadamente, 6.500 m².

Para garantir a estabilidade geotécnica dos maciços de resíduos também foi proposta
a reconformação geral dos taludes existentes, apresentando a geometria final a seguir:

• Inclinação máxima dos taludes: 2H:1V

• Largura mínima de bermas: 5,0 m

• Altura das células do aterro: variável, com máxima de 5,0 m

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3.3 READEQUAÇÃO DA GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS E REDE DE ESGOTO

Atualmente, a condução das águas pluviais é feita por meio de uma galeria composta
por uma tubulação de concreto com 0,60m de diâmetro e a condução do esgoto é
realizada por meio de tubulação em PVC de 0,10m de diâmetro.

Conforme orientações da Prefeitura Municipal de Araçatuba, durante reunião e visita


técnica realizada no Aterro Sanitário, em 26 de Agosto de 2014, a concepção básica
do projeto de readequação da galeria de águas pluviais e rede de esgoto existentes na
área consiste na substituição das tubulações existentes, por tubulações em PEAD
(Polietileno de Alta Densidade) de maiores diâmetros.

Desta forma, a condução das águas pluviais será realizada por meio de tubulação de
PEAD corrugado com 1,0m de diâmetro e a condução do esgoto será feita por meio
de tubulação de PEAD corrugado com 0,20m de diâmetro.

Para garantia do desempenho adequado das tubulações e tendo em vista a


distribuição de tensões uniforme no perímetro do duto, será previsto o envelopamento
dos tubos em concreto armado fck ≥ 30 MPa, conforme Desenhos do Anexo A.

O item 8 e respectivos subitens apresentam as especificações técnicas de cada um


dos materiais a ser utilizado.

3.4 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE

O sistema de impermeabilização de base proposto contempla: a regularização do


terreno de modo a garantir declividades adequadas; implantação do dique de partida;
implantação do geocomposto argiloso (Geosynthetic Clay Liner - GCL), atuando como
camada de segurança; instalação da geomembrana de PEAD (Polietileno de Alta
Densidade) e execução da camada de proteção termomecânica, conforme Desenhos
do Anexo A.

O item 8 e respectivos subitens apresentam as especificações técnicas de cada um


dos materiais do sistema de impermeabilização de base.

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3.5 PROJETO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE GASES E LÍQUIDOS PERCOLADOS

As águas provenientes da precipitação direta sobre o aterro, bem como as do


escoamento superficial das áreas adjacentes, tendem a percolar através do maciço de
resíduos, carreando poluentes que, juntamente com o chorume oriundo da
decomposição dos resíduos depositados, constituem material de alta carga poluidora
(percolado).

De modo a permitir a drenagem do percolado gerado nas células do aterro de


resíduos, deverá ser executado o sistema de drenagem de base, previamente ao
lançamento de resíduos. Este sistema é constituído basicamente de estruturas
drenantes com escoamento em meio poroso, formado por drenos horizontais, imersos
em “berço” de brita, com inclinação de fundo longitudinal mínima de 1,0%.

O sistema de drenagem de base é composto por dois conjuntos de sistemas de


coletores de percolados em formato de “espinha de peixe”: Dreno Principal e Dreno
Secundário. Além do sistema de drenagem de base, deverão ser executados os
drenos verticais de gases e os drenos de célula. Ver Desenhos no Anexo A.

Os elementos supracitados, devidamente interligados entre si, irão compor o sistema


de drenagem de líquidos percolados, cuja finalidade é captar o chorume proveniente
dos resíduos e conduzi-los para a Estação de Tratamento existente.

O adequado funcionamento do sistema de drenagem é importante para evitar a


geração de excesso de pressões neutras no maciço, comprometendo a estabilidade
do mesmo.

3.5.1 Dreno Principal

Será composto por um tubo de PEAD perfurado tipo “Kananet” de 100 mm de


diâmetro, imerso em um berço, revestido por Geotêxtil Nãotecido de Polipropileno (PP)
de 300g/m² (especificação conforme item 8.7.4), e preenchido com brita 4.

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3.5.2 Dreno Secundário

Os drenos horizontais secundários são elementos lineares, de seção trapezoidal,


constituído por brita 4. Os líquidos percolados captados pelos drenos secundários
serão encaminhados para o dreno principal.

3.5.3 Drenos Verticais de Gases

Os drenos verticais de gases consistem basicamente de tubos perfurados de concreto


armado (Classe EA-3), com diâmetro de 0,60m, justapostos uns sobre os outros,
formando uma coluna vertical.

Os furos existentes ao longo desse tubo deverão apresentar diâmetro mínimo de


1,50cm, espaçados em linhas, a cada 0,20m, sendo ainda, em linhas adjacentes,
desencontrados em metade do espaçamento.

Ao redor desses tubos deverá ser disposta uma camada de rachão, com espessura
mínima de 0,30m, que possibilitará a interligação do dreno vertical com os drenos
horizontais (de fundação e de célula). A camada vertical de rachão será contida
através de Tela Telcon Q335, ou similar.

3.5.4 Drenos de Célula

Além do sistema de drenagem de base, deverão ser executados os drenos de célula,


antes do início de uma nova descarga de resíduos para conformação das células.
Estes drenos deverão ser interligados aos drenos verticais que, por gravidade,
conduzem o percolado das células até a drenagem de fundação na base do aterro. Os
drenos de célula são elementos lineares, de seção trapezoidal, constituído por rachão.

3.5.5 Sistema Coletor e Condutor de Drenagem de Percolados

O sistema de coleta e condução do percolado será feito por meio de tubulação dupla
de PEAD liso com diâmetro igual a 200 mm, conforme Desenhos do Anexo A.

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3.6 SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL

O sistema de drenagem superficial foi projetado de modo a garantir a coleta e o


escoamento superficial das águas pluviais, evitando sua infiltração na massa de
resíduos, bem como a ocorrência de eventuais focos de erosão.

O sistema de drenagem superficial será composto por:

• Canaleta de berma (meia-cana de concreto);

• Descida de água em geocélula;

• Tubo de travessia;

• Sarjetão;

• Caixa de Passagem

• Caixa de dissipação;

• Proteção superficial com grama.

Os elementos básicos de drenagem superficial serão executados após a cobertura


final do aterro, a qual será constituída basicamente por uma camada de solo argiloso
com 0,60m de espessura, garantindo, no mínimo, 0,5% de declividade nas bermas, e
implantação da cobertura vegetal, para evitar a formação de processos erosivos. Os
Desenhos do Anexo A apresentam o sistema de drenagem superficial proposto para o
aterro de resíduos.

3.6.1 Canaleta de Berma

As Canaletas de Berma das células de resíduo deverão ser implantadas com as


características apresentadas nos desenhos de projeto.

Previamente à implantação, a área deverá ser regularizada com solo argiloso


compactado, a fim de corrigir eventuais depressões oriundas de recalques do aterro.

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A seguir, deverá ser feita a escavação da vala para a sua implantação, devendo todo o
material oriundo desta operação ser espalhado ao lado, evitando a formação de leiras
que possam impedir o afluxo de água para a canaleta. Nos locais em que a escavação
da canaleta diminuir o selo de vedação aquém do especificado, deverá ser feita
escavação adicional para a reconstituição do solo.

3.6.2 Descida de água em Geocélula

Com o objetivo de drenar e conduzir as águas pluviais, coletadas através das


canaletas de bermas, para fora da área do aterro, serão implantadas descidas de
água em Geocélula, em formato trapezoidal, conforme características indicadas nos
desenhos de projeto.

A descida de água na superfície do aterro deve possuir borda livre elevada, prevendo-
se concentrações de vazão não previstas no projeto, e pelo fato do escoamento se
processar a altas velocidades (> 4m/s), portanto, excessivamente turbulento.

As Geocélulas deverão ser colocadas sobre um geotêxtil nãotecido (300 g/m² - ver
especificação conforme item 8.7.4) e preenchidas com brita 2 ou 3.

Nas bermas com previsão de constante tráfego de equipamentos de manutenção e de


coletores ou carretas, serão instaladas tubulações embutidas e interligadas nas Caixas
de Passagem, conforme indicado nos desenhos de projeto.

Os trabalhos deverão ser iniciados pela escavação da vala na massa do resíduo, na


área de sua implantação, com a utilização de equipamentos apropriados. Todo
material escavado deverá ser removido para frente de disposição de resíduo.

Na seqüência, deverá ser realizado o recobrimento do resíduo das áreas expostas


com solo argiloso compactado, assegurando um recobrimento mínimo.

Uma vez concluído este recobrimento com solo argiloso, deverá ser realizado o
revestimento da área de implantação das descidas sobre o talude com geotêxtil

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nãotecido e, na sequência, a instalação da Geocélula com o preenchimento de brita 2


ou 3.

O item 8.7.5 apresenta a especificação técnica da Geocélula a ser utilizada.

3.6.3 Tubos de Travessias de Viários e Bermas

As travessias serão executadas com tubulações de concreto, instaladas onde for


previsto o tráfego de caminhões coletores e carretas. Para a sua implantação, deverão
ser executadas valas de dimensões apropriadas às tubulações previstas. Após a
escavação cada vala deverá ser preparada de forma a garantir um fundo uniforme e
com a declividade indicada nos desenhos de projeto. Após a regularização do fundo,
será executado o berço da tubulação com areia grossa. Em seguida, deverão ser
lançados os tubos de concreto armado, com diâmetro de 0,40m, e, por fim, executado
o reaterro da vala em solo compactado.

3.6.4 Sarjetão

O sarjetão deverá ser implantado com as características apresentadas nos desenhos


de projeto.

Previamente à implantação, a área deverá ser regularizada com solo argiloso


compactado, a fim de corrigir eventuais depressões oriundas de recalques do aterro.

3.6.5 Caixas de Passagem

Sempre que ocorrer mudanças de direção ou confluência de canaletas e tubos de


drenagem, deverão ser instaladas Caixas de Passagem com as características
indicadas nos desenhos de projeto.

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As Caixas de Passagem terão suas lajes de fundo executadas em concreto e as


paredes em alvenaria estrutural de blocos de concreto. Degraus de dissipação de
energia para adequação do fluxo deverão ser previstos, sempre que possível.

As Caixas de Passagem serão construídas concomitantemente às canaletas.

3.6.6 Caixa de Dissipação

No final das obras de drenagem definitiva (canaletas em concreto), onde a água passa
a escoar pelo terreno natural, serão executados revestimentos para dissipação de
energia e/ou controle de erosão no pé das estruturas, conforme especificado nos
desenhos de projeto.

3.6.7 Plantio de grama

Os serviços de proteção vegetal dos taludes consistem no plantio de grama com a


finalidade de proteger superficialmente as áreas expostas dos taludes (cortes, aterros
encostas), proporcionando condições de resistência à erosão superficial e
preservando, quando possível, as características da paisagem natural vizinha.

A proteção vegetal será constituída por grama. Recomenda-se a utilização do sistema


de leivas, que consiste em placas de gramas já desenvolvidas e que são
transportadas para plantio no local desejado.

Para o bom desenvolvimento vegetal há necessidade de se espalhar, sobre o talude a


ser protegido, uma camada de, pelo menos, 5 cm de solo de regularização / solo
vegetal. Quando necessária, a utilização de adubos e corretivos só deverá ser feita por
meio de fórmulas obtidas após a análise química do solo a ser protegido e da camada
de solo de regularização utilizada. Pode ser utilizado o solo vegetal retirado na fase de

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limpeza do terreno, caso este tiver sido armazenado de maneira a preservar suas
propriedades.

Deverão ser utilizadas leivas e/ou sementes gramíneas de porte baixo, de sistema
radicular profundo e abundante, de preferência nativas ou adaptadas à região. No
caso de emprego de leivas, estas deverão ter dimensões uniformes, sendo extraídas
por processo manual ou mecânico. O plantio deverá ser preferencialmente feito 2
(dois) meses antes do período de chuvas e ser seguido por irrigação.

Quando houver necessidade, a irrigação deverá ser feita com equipamento aspersor,
não sendo admitidos métodos que possam comprometer a estabilidade dos maciços.
A irrigação será processada à medida que as leivas e ou sementes forem implantadas.

No caso de não aceitação dos serviços, deverá ser providenciado o replantio.

A fixação da grama, em leivas ou placas poderá ser realizada por meio de ripas de
madeira ou bambu, grampos de ferro, estacas de madeira etc., após cobertura com
uma camada de terra, devidamente compactada levemente com soquete de madeira
ou de ferro.

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4 MONITORAMENTO GEOTÉCNICO

Deverão ser implantados instrumentos de monitoramento para o acompanhamento do


comportamento geotécnico do maciço de resíduos, os quais deverão ser compostos
por:

• Marcos Superficiais (MS): para medir deslocamentos superficiais – medidas


horizontais e verticais;

• Piezômetros (PZ): para medições de pressões neutras de líquido percolado e


infiltrações.

A locação dos instrumentos de Monitoramento pode ser visualizada nos Desenhos do


Anexo A.

Visitas de rotina ao aterro devem ser realizadas periodicamente, de modo que possam
ser percebidos, visualmente, comportamentos localizados diferenciados/anômalos,
tais como:

• Fissuras na camada de cobertura ou inversões de caimento/declividade nos


sistemas de drenagem;
• Movimentação do talude que se manifesta através da abertura de fissuras e
trincas na cobertura das células, pavimentos, canaletas, guias, empoçamentos
etc.;
• Ocorrência de erosões na camada de cobertura das células, as quais podem
expor os resíduos;
• Comprometimento da integridade dos dispositivos de drenagem interna e
superficial;
• Existência de chorume nos taludes ou no sistema de drenagem superficial.

Caso tais constatações sejam observadas, estas deverão ser registradas, fotografadas
e devidamente analisadas para que sejam tomadas medidas de intervenção

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adequadas, ou para que sejam instalados instrumentos de medição para


monitoramentos específicos.

5 MONITORAMENTO AMBIENTAL

O monitoramento ambiental envolve a avaliação das alterações no meio físico,


biológico e antrópico. Neste empreendimento é suficiente a abordagem das alterações
no meio físico, constituído pelo monitoramento da qualidade das águas superficiais,
das águas subterrâneas e do chorume.

5.1 MONITORAMENTO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

O plano de monitoramento, através de poços, tem como objetivo acusar a influência


de uma determinada fonte de poluição na qualidade da água subterrânea. As
amostragens devem ser realizadas, em frequência trimestral ou de acordo com a
periodicidade determinada pelo órgão ambiental, no conjunto de poços existentes e
nos poços a serem implantados na área do aterro sanitário. Ressalta-se que estes
poços encontram-se distribuídos estrategicamente no entorno da área de disposição
de resíduos, de modo a oferecer subsídios para diagnósticos da situação do lençol
freático.

A locação dos poços de monitoramento (montante e jusante) pode ser visualizada nos
Desenhos do Anexo A.

Os resultados analíticos das amostras de águas subterrâneas, coletadas nos poços de


monitoramento instalados, devem permitir a verificação da existência, ou não, de
indícios de contaminação resultantes das atividades de implantação e operação do
empreendimento em questão (aterro sanitário).

Faz-se necessário informar que os resultados das análises devem atender aos valores
orientadores para água subterrânea no Estado de São Paulo estabelecidos, pela
CETESB, através da Decisão de Diretoria (DD) nº 45/2014/E/C/I, em 20 de fevereiro de
2014.

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5.2 MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

O monitoramento das águas superficiais visa analisar amostras de água coletadas a


montante e a jusante do corpo de água, de modo a averiguar as eventuais alterações
da qualidade do corpo de água, considerando seu enquadramento em relação ao que
determina a Resolução CONAMA 357 de 2005, devido ao lançamento das águas
captadas na área do maciço nos corpos de água receptores no entorno do aterro.

Tais alterações podem ocorrer devido à percolação e contribuição de água do lençol


freático, caso o mesmo esteja contaminado, ou pelo escoamento de águas
superficiais que passam sobre o Aterro e, consequentemente, sofrem contaminação.

A periodicidade do monitoramento das águas superficiais será trimestral ou de acordo


com o definido pelo órgão ambiental competente.

As campanhas de monitoramento das águas superficiais deverão contemplar os


seguintes parâmetros:

LISTAGEM COMPLETA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, BIOLÓGICAS E COMPONENTES INORGÂNICOS
ORGANOLÉPTICAS 1. Alumínio Total
1. Condutividade Elétrica 2. Alumínio Dissolvido
2. DBO/DQO 3. Bário
3. OD 4. Cádmio
4. Óleos e graxas 5. Chumbo
5. pH 6. Cloretos
6. SS 7. Cobre
7. Turbidez 8. Cromo Total
9. Ferro total
10. Ferro dissolvido
COMPONENTES ORGÂNICOS 11. Fósforo total
1. BTEX 12. Manganês total
1. Cloreto de metileno 13. Manganês dissolvido
2. Cloreto de vinila 14. Mercúrio
3. Fenóis totais 15. Níquel
4. Tricloroetileno 16. Nitrogênio Amoniacal
17. Nitrogênio kjeidahi
BACTERIOLÓGICOS 18. Nitrogênio nitrato
1. Coliformes termotolerantes 19. Nitrogênio nitrito
20. Selênio
21. Zinco

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LISTAGEM MÍNIMA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, BIOLÓGICAS E COMPONENTES INORGÂNICOS


ORGANOLÉPTICAS 1. Alumínio Total
1. Condutividade Elétrica 2. Alumínio Dissolvido
2. DBO/DQO 3. Cádmio
3. OD 4. Chumbo
4. Óleos e graxas 5. Cloretos
5. pH 6. Cromo Total
7. Ferro total
COMPONENTES ORGÂNICOS 8. Ferro dissolvido
5. BTEX 9. Fósfato total
1. Cloreto de metileno 10. Manganês total
2. Cloreto de vinila 11. Manganês dissolvido
3. Fenóis totais 12. Mercúrio
4. Tricloroetileno 13. Níquel
14. Nitrogênio Amoniacal
BACTERIOLÓGICOS 15. Nitrogênio kjeidahi
1. Coliformes termotolerantes 16. Nitrogênio nitrato
17. Nitrogênio nitrito

2.

5.3 MONITORAMENTO PLUVIOMÉTRICO

Além dos parâmetros acima descritos, há ainda a necessidade de se monitorar a


pluviometria, diariamente, devido a sua fundamental importância para a análise do
comportamento geotécnico e ambiental do aterro.

Devido ao acréscimo da precipitação, observa-se um incremento na geração de


chorume e, consequentemente, uma elevação no nível da linha piezométrica,
reduzindo assim a estabilidade do talude.

Além disso, as concentrações dos poluentes no chorume gerado são inversamente


proporcionais ao índice de precipitação, sendo desta forma de suma importância o
monitoramento pluviométrico na avaliação da quantidade de chorume gerado e no
grau de tratamento necessário para se atingir padrões aceitáveis para o descarte do
efluente.

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6 ANÁLISE DE ESTABILIDADE DOS TALUDES

O estudo de estabilidade dos taludes é feito a partir da avaliação do Fator de


Segurança, o qual visa caracterizar o risco de ruptura instantânea por meio do conceito
de equilíbrio limite, quando as tensões atuantes se igualam à resistência do solo. Esta
avaliação é de suma importância para avaliar a estabilidade de aterros de resíduos, de
modo a impedir a ruptura dos mesmos.

O fator de segurança (FS) é o valor numérico da relação estabelecida entre a


resistência ao cisalhamento do solo e a resistência ao cisalhamento mobilizado para
garantir o equilíbrio do corpo deslizante, sob o efeito dos esforços atuantes.

Os fatores de segurança admitidos neste relatório foram definidos com base na NBR
11682 (2009), segundo a qual o fator de segurança (FS) mínimo recomendado para
situação definitiva é de 1,5, para alto grau de segurança necessário ao local.

Para o estudo de estabilidade foi utilizado um software específico, o SLIDE 5.0 da


RocScience, utilizando-se o método de Bishop simplificado.

Os parâmetros de resistência adotados para os diferentes materiais são apresentados


na Tabela 6-1. Para os parâmetros de resistência dos resíduos, considerou-se uma
diferença nos parâmetros de resistência entre resíduos existentes e resíduos novos,
devido às diferentes fases de disposição. Os parâmetros do solo de fundação foram
definidos com base na caracterização geológico-geotécnica descrita no item 2.5.

Tabela 6-1: Parâmetros de resistência adotados para análise de estabilidade

Material γ (kN/m3) c’ (kPa) φ' (º)

Resíduos Novos 9 18 23
Resíduos Existentes 10 18 25
Solo de Fundação e Dique 17 40 25

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Os estudos geotécnicos de estabilidade dos maciços de resíduos, para as Seções 1 e


2, foram desenvolvidos utilizando-se o parâmetro de poro-pressão (ru) para a avaliação
das pressões neutras no maciço. Este parâmetro consiste na relação entre a pressão
neutra (poro-pressão=u) ao longo da superfície potencial de ruptura e a tensão total
de resíduos atuante nesta mesma superfície. Dessa forma, são consideradas as
pressões neutras que podem ocorrer dentro da massa de resíduos devido ao nível
piezométrico e/ou eventual acúmulo de biogás, que podem ocorrer durante a
operação do Aterro.

Para os estudos geotécnicos de estabilidade neste projeto foi utilizado o valor do


parâmetro ru igual a 0,30, considerando o pleno funcionamento do sistema de
drenagem (superficial e interna) do aterro.

Também foram realizadas análises de estabilidade para as Seções 1 e 2,


considerando uma possível deficiência no sistema de drenagem do aterro. Neste caso,
o valor do parâmetro ru considerado foi igual a 0,50.

A planta contendo a locação das seções é apresentada nos Desenhos do Anexo A e


os relatórios completos dos estudos de estabilidade são apresentados no Anexo C.

6.1 ANÁLISES CONSIDERANDO RU=0,3 (PLENO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE DRENAGEM)

6.1.1 Seção 1

Este estudo resultou em um fator de segurança correspondente a FS = 2,4 e, portanto,


corroborando para uma condição estável, tendo em vista o fator de segurança mínimo
recomendado pela NBR 11682 (FS ≥ 1,50), para alto grau de segurança necessário ao
local.

A figura 6.1.1-1 apresenta a Seção de Estabilidade para a Seção 1.

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Figura 6.1.1-1 - Fator de Segurança – Seção 1

6.1.2 Seção 2

Este estudo resultou em um fator de segurança correspondente a FS = 2,1 e, portanto,


corroborando para uma condição estável, tendo em vista o fator de segurança mínimo
recomendado pela NBR 11682 (FS ≥ 1,50), para alto grau de segurança necessário ao
local.

A figura 6.1.2-1 apresenta a Seção de Estabilidade para a Seção 2.

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Figura 6.1.2-1 - Fator de Segurança – Seção 2

6.2 ANÁLISES CONSIDERANDO RU=0,5 (DEFICIÊNCIA NO SISTEMA DE DRENAGEM)

6.2.1 Seção 1

Este estudo resultou em um fator de segurança correspondente a FS = 2,0 e, portanto,


corroborando para uma condição estável, tendo em vista o fator de segurança mínimo
recomendado pela NBR 11682 (FS ≥ 1,50), para alto grau de segurança necessário ao
local.

A figura 6.2.1-1 apresenta a Seção de Estabilidade para a Seção 1.

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Figura 6.2.1-1 - Fator de Segurança – Seção 1

6.2.2 Seção 2

Este estudo resultou em um fator de segurança correspondente a FS = 1,7 e, portanto,


corroborando para uma condição estável, tendo em vista o fator de segurança mínimo
recomendado pela NBR 11682 (FS ≥ 1,50), para alto grau de segurança necessário ao
local.

A figura 6.2.2-1 apresenta a Seção de Estabilidade para a Seção 2.

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Figura 6.2.2-1 - Fator de Segurança – Seção 2

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7 MEMORIAL DE CÁLCULO

7.1 VIDA ÚTIL ADICIONAL

As células de união dos maciços de resíduos existentes do Aterro Sanitário Municipal


de Araçatuba foram projetadas para um volume útil adicional de 178.078m³.

Considerando:

• Capacidade de recebimento de resíduos: 180 tf/dia;


• Peso específico dos resíduos: 0,90 tf/m3 (valor médio esperado para o tipo de
processo executivo, de acordo com os equipamentos propostos para este
Aterro).

Tem-se:

P =V × γ

P = 178.078× 0,9 = 160.270 tf

160.270 890 dias


VU = = ≅ 30 meses
180 30

Em que:

P: peso total dos resíduos

V: volume total dos resíduos

γ: peso específico dos resíduos

VU: vida útil

Portanto, o projeto de união dos maciços existentes corresponderá a uma vida útil
adicional da ordem de 30 meses.

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7.2 SISTEMA DE DRENAGEM DE LÍQUIDOS PERCOLADOS

7.2.1 Dreno Principal

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7.2.2 Dreno Secundário

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7.2.3 Tubo coletor e condutor

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7.3 SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL

7.3.1 Intensidade de chuva crítica

A intensidade de chuva crítica foi determinada por meio da equação geral, válida para
cidades de todo o Brasil, desenvolvida por CETESB (1979).

1
Ic = (0,21Ln(T ) + 0,52)(0,54tc0, 25 − 0,5) P60,10
tc
Em que:

Ic: Intensidade de chuva crítica (mm/min);

tc: Tempo de concentração (min);

tc=5 min

T: Período de retorno (anos);

T=10 anos (Mínimo exigido pela ABNT NBR 13896/97 é de 5 anos)

P60,10: Precipitação com duração de 60 minutos e período de retorno de 10 anos (mm), já ocorrida.

P60,10 = 50,3mm, para Araçatuba/SP (Ferreira et al., 2005).

Os parâmetros utilizados resultam em:

1
I c = (0,21Ln(10) + 0,52)(0,54.50,25 − 0,5) 50,3 = 3,104mm / min
5

7.3.2 Análise das vazões de pico da bacia

As vazões críticas utilizadas no dimensionamento dos elementos de drenagem


superficial foram determinadas pelo Método Racional. Este método é largamente
utilizado para áreas de drenagem inferiores a 2,5 km2.

As vazões de pico foram dimensionadas através da seguinte expressão:

Q = A . Ic . C

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− Q - Vazão de Pico;

− A - Área de contribuição;

− Ic - Intensidade de chuva crítica (calculado em 7.3.1);

− C - Coeficiente de escoamento superficial (Tabela 7.3.2-1).

Tabela 7.3.2-1: Coeficientes de escoamento superficial (C)

Solo Arenoso Solo argiloso


Tipo de cobertura Declividades Declividades
<7% >7% <7% >7%
Áreas com matas 0,2 0,25 0,25 0,3
Campos cultivados 0,3 0,35 0,35 0,4
Áreas gramadas 0,3 0,4 0,4 0,5
Solos sem cobertura vegetal 0,3 0,6 0,6 0,7
Fonte: CETESB (1979)

A determinação da capacidade de vazão deve levar em consideração não só a bacia


de contribuição atual, mas também uma previsão para a bacia futura.

A Tabela 7.3.2-2 apresenta os resultados do cálculo da vazão para o dimensionamento


dos elementos de drenagem previstos em projeto.

Tabela 7.3.2-2: Cálculo da vazão para dimensionamento dos elementos de drenagem

Sub-bacia A (m2) C Q (m3/s) Q (L/s)

I - Canaleta de Berma 4.600 0,4 0,095 95,2

II - Descida d' água - Geocélula 23.000 0,5 0,595 595,0

III - Tubo de Travessia 23.000 0,4 0,476 476,0

IV - Sarjetão 4.600 0,4 0,095 95,2

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7.3.3 Projeto hidráulico dos elementos do sistema de drenagem superficial

Os elementos de drenagem foram dimensionados por meio da equação de Manning


apresentada a seguir:

1 2
Q= Sh Rh 3 I o0,5
η
Em que:

− η: Coeficiente de rugosidade de Manning;

− Io - Declividade do canal;

− Sh - Área molhada;

− Ph - Perímetro molhado;

− Rh - Raio hidráulico: Rh = Sh / Ph

A Figura 7.3.3-1 apresenta os parâmetros de cálculo para determinação da vazão,


para diversos tipos de elementos de drenagem.

41
ATTERRO SANIT
TÁRIO MUNIC
CIPAL DE ARA
AÇATUBA
PROJETO EXECCUTIVO DE JUNÇÃO DOSS MACIÇOS
EXISTE
ENTES E ENC
CERRAMENT TO DO ATERR
RO SANITÁRIIO
PMAR250914 – SETTEMBRO/201
14

I - Canaleta de
d Berma – “mmeia cana” de
d
II – Descida d’águ
ua - Geocélula
concreto

III – Tubo de Trravessia – Tubo de Concreto IV – Sarjetão

Figura 7.3
3.3-1: Parâmetros para a determinaçã
ão do raio hid
dráulico e perrímetro molha
ado.

Canaleta de Berma / Tubo


T de Travvessia:
(θ − senn θ ) (1 − senθ θ )

Sh = D Rh = D
2
e
8 4

• Descida D’Água:
D S h
= y(b + yzz) e P h
= b + 2 y 1 + z2

y2
• Sarjetão: Sh = (z1 + z 2 ) e P h
= y ( 1 + z1 + 1 + z 2 )
2 2

42
2
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Devem ser respeitadas também as seguintes condições:

• Altura livre mínima igual a 20% da lâmina líquida;

• Velocidade máxima de acordo com o material do canal (ver Tabela 7.3.3-1).

Tabela 7.3.3-1: Velocidade máxima de escoamento

Velocidade (m/s) Tipo de Material


0,23 a 0,3 Areia muito fina
0,3 a 0,46 Areia solta média
0,46 a 0,61 Areia grossa
0,61 a 0,76 Terreno arenoso comum
0,76 a 0,84 Terreno silte argiloso
0,84 a 0,91 Terreno de aluvião
0,91 a 1,14 Terreno argiloso compacto
1,14 a 1,22 Terreno argiloso duro
1,22 a 1,52 Solo cascalhado
1,52 a 1,83 Cascalho grosso, pedregulho, pirraça
1,83 a 2,44 Rochas sedimentares moles-xistos
2,44 a 3,05 Alvenaria
3,05 a 4,00 Rochas compactas
4,00 a 6,00 Concreto
Fonte: PORTO (1999).

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8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Todas as atividades e/ou materiais deverão ter sua qualidade certificada de modo a
garantir não só a segurança durante a execução das obras, mas também o
desempenho de segurança estrutural e de minimização de riscos ambientais na fase
de operação do Aterro.

Assim sendo, deverão ser certificados e controlados os materiais e sua aplicação,


conforme orientações descritas a seguir.

8.1 DIQUE DE PARTIDA, REATERRO E ATERRO (REGULARIZAÇÃO DE BASE E PROTEÇÃO


TERMOMECÂNICA)

O dique de partida deverá ser executado em solo compactado, e possuir dimensões


conforme indicado nos desenhos de projeto. Este dique possui funções
complementares ao aterro de impermeabilização, tais como: alojamento do sistema de
drenagem, contenção do percolado, além de suporte aos esforços de empuxo no pé
do talude.

Os solos a serem utilizados, tanto para a execução do dique de partida quanto para os
aterros e reaterros, devem possuir as seguintes características:

a) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas (máximo de 5% de


material);

b) Não devem apresentar uma incidência de pedregulhos maior que 5% e uma fração
de finos (silte e argila) maior que 40%;

c) Possuir CBR ≥ 2% e expansão < 4%;

d) Em regiões em que ocorra a presença de materiais rochosos e ocorra falta de


material de 1ª e 2ª categoria, admite-se a construção de aterros com material
rochoso, desde que haja especificação complementar de projeto.

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Características adicionais:

• LL (Limite de liquidez) < 60%


• LP (Limite de plasticidade) < 30%
• IP (Índice de Plasticidade) ≤ 18%
• Peso específico seco máximo (γd Max) - Proctor Normal ≥ 16 kN/m3

Após a execução de todos os serviços de limpeza e escavação, será implantada uma


camada de solo compactado em toda a área de implantação do maciço do aterro,
para impermeabilização da fundação, com espessura mínima de 0,60m.

Esta regularização visa não só dar à superfície final a conformação topográfica


requerida no projeto, mas, sobretudo, garantir que a superfície final esteja isenta de
qualquer material perfurante (como pedra, por exemplo) que possa por em risco a
integridade do sistema de impermeabilização.

O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser executado em


camadas sucessivas, de 0,20m em 0,20m, e em extensões tais que permitam seu
umedecimento e compactação de acordo com as especificações de projeto. No caso
do solo lançado estar excessivamente úmido, deverá ser providenciada a sua aeração.
Tal aeração e exposição deverão ser feitas com revolvimento do solo com grade de
disco e secagem, se possível, à sombra.

Para o lançamento de uma nova camada sobre uma já executada, deverá ser feita
uma escarificação superficial da camada existente de modo a assegurar uma boa
ligação entre camadas.

No caso do solo estar excessivamente seco, deverá ser promovida a umectação do


mesmo com caminhão pipa e posterior homogeneização do solo com grade de
discos.

Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos


aterros, a compactação deve ser procedida com o solo na umidade ótima, até +5%,
até se obter a massa específica aparente seca entre 93% e 98% da massa específica

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seca máxima, definida no ensaio de PROCTOR NORMAL (ABNT NBR 7182). Os


trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser
escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente
compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.

O número de passadas será de 8 a 10, com rolo pé de carneiro de 20 a 30t, ou em


função de determinações experimentais. Deverá ser atingido, em toda a extensão da
camada, o grau de compactação especificado.

O controle de compactação consiste na execução de, no mínimo, 2 (dois) ensaios


para cada 500m³ de solo compactado.

Durante a construção, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa


conformação e permanente drenagem superficial.

8.2 TUBOS CORRUGADOS DE PEAD – ÁGUAS PLUVIAIS E ESGOTO

Tubos corrugados, fabricados em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), com parede


interna lisa.

Deverão cumprir os requisitos para tubos Tipo “S” da AASHTO M252 e M294 e,
também, os procedimentos de ensaios, dimensões e marcações, segundo a norma
ASTM F2648, os quais deverão ser demonstrados pelo fabricante em laudo e teste dos
lotes fornecidos.

O sistema de juntas deve cumprir os requisitos da norma ASTM D3212.

Ressalta-se ainda a necessidade de supervisão do fabricante durante a instalação das


tubulações.

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8.2.1 Valores mínimos de rigidez

A Tabela 8.2.1-1 apresenta os valores mínimos de rigidez de placas paralelas, quando


a tubulação é testada de acordo com a norma ASTM D2412.

Tabela 8.2.1-1: Rigidez do Tubo Mínima para 5% de Deflexão

Diâmetro Nominal Rigidez a 5%


Aplicação
Polegada mm (kN/m²)

Esgoto 8” 200 345


Águas Pluviais 42’’ 1050 140

8.3 CONCRETO – ENVELOPAMENTO DAS TUBULAÇÕES

O concreto utilizado deve atender as seguintes normas ABNT: NBR 6118, NBR 12654 e
NBR 12655.
O concreto deve ser dosado racionalmente e possuir resistência característica
fck≥30MPa.

8.4 AÇO CA-50 – ENVELOPAMENTO DAS TUBULAÇÕES

As armaduras para concreto armado devem ser constituídas por barras e telas de aço
que atendam, em suas respectivas categorias, às regulamentações normativas da
NBR 7480 e NBR 7481.
Além das armaduras são utilizados arames, espaçadores e pastilhas. A executante
deve receber os aços e efetuar inspeção rigorosa do material, verificando a
procedência, tipo e bitola.
Deve ainda programar ensaios para comprovação estatística de qualidade, estocar e
catalogar separadamente o material, por fornecedor, categoria e bitola, em local
protegido contra intempéries e contaminações.

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É importante observar a homogeneidade geométrica do lote, linearidade das barras,


inexistência de bolhas, esfoliações, corrosão precoce, impurezas e respectivos
boletins comprobatórios das características físicas de resistência.
Os lotes que não atendam aos quesitos de qualidade devem ser rejeitados.
É vetado armazenamento em contato com o solo. Preferencialmente, o
armazenamento deve ser realizado sobre plataformas de madeira, contínua ou não,
0,20 m acima do solo, nivelado e coberto com lona ou capa plástica impermeáveis.

8.5 TUBO PERFURADO DE PEAD – DRENAGEM DE PERCOLADOS

O tubo perfurado para drenagem deverá ser fabricado em polietileno de alta


densidade (PEAD), corrugado para aumentar a resistência mecânica e evitar obstrução
por materiais granulares, conforme esquema da Figura 8.5-1.

Figura 8.5-1: Tubo dreno de PEAD perfurado tipo “Kananet”

Os tubos perfurados para drenagem devem atender a norma ABNT NBR 15073 e,
também, DNIT 093/2006-EM Tubo dreno corrugado de polietileno da alta densidade
(PEAD) para drenagem rodoviária – Especificação de material.

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8.6 TUBO LISO DE PEAD – COLETA E CONDUÇÃO DE PERCOLADOS

Tubo liso de PEAD (PN 6 / PE 80), de parede maciça, utilizado para condução de
líquido sob pressão, com 200 mm de diâmetro.

Os tubos devem atender a norma ABNT NBR 15561 - Sistemas para distribuição e
adução de água e transporte de esgoto sanitário sob pressão - Requisitos para tubos
de polietileno PE 80 e PE 100.

8.7 MATERIAIS GEOSSINTÉTICOS

8.7.1 Geocomposto Argiloso (GCL)

Produto composto por fina camada de bentonita sódica, envolvida por dois geotêxteis
100% polipropileno (tecido como elemento de suporte e nãotecido como elemento
filtrante) formando um único material.

O geocomposto impermeabilizante - GCL (Geosynthetic Clay Liner) deverá atender às


especificações técnicas descritas na Tabela 8.7.1-1.

Tabela 8.7.1-1: Especificações técnicas do GCL.

Frequência Mínima
Característica Unid. Valor Método de ensaio
de Amostragem

Massa de Bentonita Sódica por unidade


g/m2 ≥3600 ASTM D5993 10.000m²
de área (seca)
Coeficiente de Permeabilidade m/s ≤5x10-11 ASTM D5887 10.000m²
Massa por unidade de área do Geotêxtil
g/m² ≥300 ABNT NBR ISO 9864 n.a.
nãotecido
Massa por unidade de área do Geotêxtil
g/m² ≥100 ABNT NBR ISO 9864 n.a.
tecido
Ligação entre as camadas Agulhagem n.a.

n.a.: não se aplica.

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As especificações apresentadas na Tabela 8.7.1-1 deverão ser atendidas na íntegra,


tanto em relação à freqüência de amostragem, quanto em relação à metodologia a ser
aplicada nos ensaios, de forma a garantir o correto funcionamento do elemento a ser
utilizado na impermeabilização do aterro.

O FABRICANTE deverá possuir um sistema de controle de qualidade do material


durante a sua fabricação.

Além disso, deverá ser fornecido o Certificado de Controle de Qualidade de


Fabricação do material, garantindo as especificações técnicas exigidas, a quantidade
de bobinas fornecidas com as respectivas identificações de cada bobina, conforme
prescrito na ABNT NBR ISO 10320.

Os lotes deste material somente deverão ser liberados após a apresentação dos
resultados dos testes de, pelo menos, 10% (dez por cento) dos mesmos, sendo
comprovadas que as amostragens atendem aos critérios especificados.

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8.7.2 Geomembrana de PEAD

A Tabela 8.7.2-1 apresenta a especificação técnica da Geomembrana de PEAD a ser


utilizada.

Tabela 8.7.2-1: Especificação Técnica da Geomembrana de PEAD.

Frequência
Propriedade Método de ensaio Valor mínima de
amostragem

Espessura (média mínima) ABNT NBR ISO 9863-1 2,00 mm


9.000 kg
• Menor valor individual de 10 valores ASTM D5199 -10%
Densidade (valor mínimo) ASTM D1505/D792 0,940 g/cm3 90.000 kg
1. Resistência no Escoamento 29 kN/m – mínimo
2. Alongamento no Escoamento ABNT NBR 15856 12 % - mínimo
ASTM D6693 9.000 kg
3. Resistência na Ruptura Tipo IV 53 kN/m – mínimo
4. Alongamento na Ruptura 700 % - mínimo
Resistência ao Rasgo ASTM D1004 249 N - mínimo 20.000 kg
Resistência ao Puncionamento ASTM D4833 640 N - mínimo 20.000 kg
Teor de Negro de Fumo ASTM D4218 2,0 – 3,0% 9.000 kg
Dispersão de Negro de Fumo ASTM D5596 Nota (1) 20.000 kg
Resistência ao Stress Cracking ASTM D 5397 300 h - mínimo 90.000 kg
(1) Classificação mínima para avaliação de 10 amostras:
9 amostras nas Categorias 1 e 2 e 1 amostra na Categoria 3

As especificações apresentadas na Tabela 8.7.2-1 deverão ser atendidas na íntegra,


tanto em relação à freqüência de amostragem, quanto em relação à metodologia a ser
aplicada nos ensaios, de forma a garantir o correto funcionamento do elemento a ser
utilizado na impermeabilização do aterro.

A FABRICANTE deverá possuir um sistema de controle de qualidade do material


durante a fabricação da geomembrana, como parte de seu plano de CQ/GQ (Controle
de Qualidade / Garantia de Qualidade).

O controle de qualidade deverá ser baseado em especificações contidas na GRI-


GM13 e/ou ABNT NBR 15352.

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Além disso, deverá ser fornecido o Certificado de Controle de Qualidade de


Fabricação do material, garantindo as especificações técnicas exigidas, a quantidade
de bobinas fornecidas com as respectivas identificações de cada bobina, conforme
prescrito na ABNT NBR ISO 10320.

Os lotes deste material somente deverão ser liberados após a apresentação dos
resultados dos testes de, pelo menos, 10% (dez por cento) dos mesmos, sendo
comprovadas que as amostragens atendem aos critérios especificados.

Todos os serviços de instalação deverão ser baseados na ABNT NBR 16199.

A INSTALADORA deverá comprovar a qualidade dos serviços de instalação da


geomembrana por meio da apresentação das planilhas do registro dos trabalhos de
instalação e dos relatórios dos ensaios não destrutivos e destrutivos realizados durante
os serviços.

8.7.3 Geotêxtil nãotecido – Proteção termomecânica do sistema de


impermeabilização

A especificação técnica do geotêxtil nãotecido é apresentada na Tabela 8.7.3-1.

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Tabela 8.7.3-1: Especificação Técnica do Geotêxtil Nãotecido.

Frequência Mínima
Propriedade Método de ensaio Valor Mínimo
de Amostragem

Massa por unidade de área ABNT NBR ISO 9864 500 g/m² 10.000 m²
Resistência à tração – Transversal 25 kN/m
ABNT NBR ISO 10319
Alongamento na ruptura – Transversal 50%
10.000 m²
Resistência à tração – Longitudinal 23 kN/m
ABNT NBR ISO 10319
Alongamento na ruptura – Longitudinal 50%
Resistência ao Puncionamento – CBR ABNT NBR ISO 12236 4,50 kN 10.000 m²
Matéria Prima 100% Polipropileno n.a.

n.a.: não se aplica.

8.7.4 Geotêxtil nãotecido – Base para o dreno principal e para instalação da


Geocélula

A Tabela 8.7.4-1 apresenta a especificação técnica do geotêxtil nãotecido a ser


utilizado

Tabela 8.7.4-1: Especificação Técnica do Geotêxtil Nãotecido.

Frequência Mínima
Propriedade Método de ensaio Valor Mínimo
de Amostragem

Massa por unidade de área ABNT NBR ISO 9864 300 g/m² 10.000 m²
Resistência à tração – Transversal 15 kN/m
ABNT NBR ISO 10319
Alongamento na ruptura – Transversal 50%
10.000 m²
Resistência à tração – Longitudinal 14 kN/m
ABNT NBR ISO 10319
Alongamento na ruptura – Longitudinal 50%
Resistência ao Puncionamento – CBR ABNT NBR ISO 12236 2,40 kN 10.000 m²
Matéria Prima 100% Polipropileno n.a.

n.a.: não se aplica.

O FABRICANTE deverá possuir um sistema de controle de qualidade do material


durante a sua fabricação.

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Além disso, deverá ser fornecido o Certificado de Controle de Qualidade de


Fabricação do material, garantindo as especificações técnicas exigidas, a quantidade
de bobinas fornecidas com as respectivas identificações de cada bobina, conforme
prescrito na ABNT NBR ISO 10320.

Os lotes deste material somente deverão ser liberados após a apresentação dos
resultados dos testes de, pelo menos, 10% (dez por cento) dos mesmos, sendo
comprovadas que as amostragens atendem aos critérios especificados.

8.7.5 Geocélula

A Tabela 8.7.5-1 apresenta a especificação técnica da Geocélula a ser utilizada.

Tabela 8.7.5-1: Especificação Técnica da Geocélula.

Propriedade Unidade Valor

Altura da Célula cm 10,0


Dimensão média da célula cm 27,0 x 27,0
Área nominal das células cm² 729,0
Dimensão da Peça m 6,0 x 2,60
Polipropileno rígido termofixado (PP) ou Polietileno de Alta
Matéria Prima
Densidade (PEAD)

8.7.6 Recebimento na obra

O descarregamento na obra deve ser realizado com equipamento adequado, como


por exemplo, empilhadeiras, caminhão Munck, trator com pá etc. O içamento das
bobinas deve ser efetuado utilizando-se, por exemplo, cintas de poliéster, içando-as
por meio de, no mínimo, dois pontos de sustentação, para evitar deformações.

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8.7.7 Estocagem

Os materiais devem ser mantidos dentro da sua embalagem original, de preferência,


em local coberto e apropriado para o perfeito abrigo à luz (ultravioleta) e intempéries
em geral.

Os materiais não devem ser estocados em locais sujeitos ao excesso de poeira e de


sujeiras em geral (lama, graxa, óleo etc.), pois o desempenho de suas funções pode
ser prejudicado.

No caso de uma estocagem defeituosa é, no mínimo, indispensável, a eliminação das


primeiras “voltas” da bobina antes da instalação do geossintético.

Quanto ao empilhamento, devem ser seguidas as recomendações do fabricante que


acompanham o produto. Na falta destas, é aconselhável o empilhamento em no
máximo 3 (três) níveis de bobinas.

8.7.8 Instalação

Deverá ser realizado um planejamento da instalação, de acordo com as instruções do


FABRICANTE, contendo, pelo menos, os seguintes itens:

• Disposição das mantas, com indicação das direções, sentidos e ordem de


instalação;

• Tipos de união das mantas, com comprimento da sobreposição, direção e


sentido;

• Procedimentos e detalhes construtivos de preparo do solo base; cuidados com o


transporte, estocagem e manuseio.

Ressalta-se que, na presença de vento com alta velocidade, deverão ser dispostos
sacos de areia sobre a superfície do material. Além disso, não proceder à aplicação do
material em dias de chuva forte ou sobre áreas alagadas.

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8.8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA INSTRUMENTAÇÃO DE MONITORAMENTO

8.8.1 Marcos superficiais

Marcos superficiais são instrumentos incorporados ao aterro, superficialmente, que


têm como função servir como orientadores dos deslocamentos aos quais o aterro está
sujeito. São constituídos de uma base de concreto e de um pino de referência para as
medições topográficas, além de receberem uma placa de identificação para um
melhor acompanhamento e registro da movimentação deste local.
Na execução destes instrumentos é realizada uma escavação de, aproximadamente,
0,50m de profundidade, onde é executada a base de concreto do instrumento, sendo
que nesta base é fixado um pino metálico, que servirá como elemento de orientação
das medições topográficas. Este procedimento garante que o instrumento esteja
solidarizado ao aterro.
Serão distribuídos de forma a caracterizar linhas de estudo, com direções de
deslocamento esperadas, para possibilitar um monitoramento da evolução da
movimentação do aterro e, portanto, nortear as ações preventivas que se façam
necessárias para se manter o controle do maciço. Para efetuar este monitoramento
serão implantados, fora da área do aterro, marcos fixos, irremovíveis, de referência de
nível e de posição relativa. Baseado nestes, serão observados por levantamento
topográfico, os deslocamentos verticais e horizontais de marcos superficiais no aterro
durante a fase de operação.
Com base nas leituras de coordenadas e cotas dos marcos superficiais serão
calculados os deslocamentos horizontais e verticais de cada um deles, bem como as
respectivas velocidades, de forma a avaliar a situação atual de estabilidade e de
definição dos níveis de decisão das ações preventivas, no caso destas serem
necessárias.
Os Desenhos do Anexo A apresentam um perfil típico, bem como a localização, dos
marcos superficiais a serem instalados.

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8.8.2 Piezômetros

Para garantia de estabilidade de um Aterro é de fundamental importância que não


existam pressões neutra de grande magnitude, pois elas diminuem as tensões efetivas
e favorecem os mecanismos de escorregamento. Portanto, é indispensável que as
condições de pressão sejam monitoradas no interior da massa de resíduos
depositados. Com um monitoramento constante pode-se perceber com razoável
antecedência qualquer acréscimo de pressão neutra e agir, preventivamente, no
sentido de diminuir tal pressão. Para que se possa obter uma análise mais detalhada e
real possível, estes piezômetros deverão ser instalados de forma a caracterizar linhas
de estudo, associando-se estas as linhas formadas pelos marcos superficiais, fazendo
com que, em conjunto, estas linhas possibilitem uma visão global sobre a
movimentação do maciço e suas possíveis causas.

A instalação do piezômetro será feita perfurando-se a camada de resíduos até a


profundidade especificada em planta, no diâmetro de 12”, sendo instalados no interior
da perfuração dois tubos de PVC, sendo um externo e outro interno, ambos centrados
no eixo da perfuração, possuindo respectivamente, 3” e 1 ½” de diâmetro. O tubo de
PVC externo será do tipo ranhurado (protegido com malha de nylon). O espaço
compreendido entre o tubo externo de PVC e os resíduos será preenchido por
pedrisco, areia grossa, areia fina e bentonita, conforme detalhe em planta. Para a
proteção do mesmo será executada uma caixa de concreto ao redor deste
instrumento.

O piezômetro sifonado de câmara simples ou dupla possibilita, devido ao seu modelo


construtivo, obter a leitura do gás acoplando um manômetro no bocal do registro.

Desta forma, recomenda-se manômetro de medição de leitura com escala máxima de


pressão de 2,0 kgf/cm2. Após a abertura do registro e alívio de toda pressão de gás, é
possível se obter a leitura do nível do chorume sem a influência da pressão de gás, no
ponto específico.

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O funcionamento do piezômetro sifonado de câmara simples ou dupla, se dá


conforme descrito abaixo:

• O gás e o chorume penetram no instrumento através do trecho ranhurado do


tubo externo de 3”;
• O chorume tende a penetrar no tubo de 1 ½”e estabilizar-se (teoria dos vasos
comunicantes). O gás tende a preencher todo instrumento.
• Procedimento de leitura: Acopla-se um manômetro no registro do piezômetro; o
registro então é aberto, obtendo-se a leitura de pressão de gás; fecha-se o
registro e retira-se o monômetro; novamente o registro é aberto até todo gás ser
expelido, podendo assim, obter a medida do nível do chorume, com um
medidor elétrico de nível, sem a interferência das subpressões existentes no
interior do maciço do Aterro.

Os Desenhos do Anexo A apresentam um perfil típico, bem como a localização, dos


piezômetros a serem instalados.

8.8.3 Poços de monitoramento

A instalação do poço de monitoramento será feita perfurando-se o solo até a


profundidade especificada em planta, no diâmetro de 6”, revestindo-se o furo com
tubo de PVC ranhurado (protegido com malha de nylon) de diâmetro de 4”. Para a sua
proteção será executada uma caixa de concreto ao redor deste instrumento. Após o
término da construção o poço deverá ser esgotado tantas vezes quantas forem
necessárias de modo se obter água com turbidez menor ou inferior a 5 N.T.U.

Os Desenhos do Anexo A apresentam um perfil típico, bem como a localização, dos


poços de monitoramento a serem instalados.

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9 MANUAL DE OPERAÇÃO

Apresenta-se a seguir uma descrição da forma de operação, bem como todos os


sistemas de proteção ambiental, visando garantir a disposição adequada dos resíduos
sólidos urbanos.

9.1 LANÇAMENTO, ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DOS RESÍDUOS

O caminhão coletor ou basculante descarrega os resíduos no sopé da frente de


operação. O lançamento e espalhamento dos resíduos, após identificação dos
veículos coletores serão realizados a partir das áreas de acesso e manobra com o
auxílio de equipamento trator CAT-D6.

A operação de espalhamento consiste no arranjo das camadas de resíduos. A


espessura requerida das camadas será controlada topograficamente mediante a
utilização de cruzetas de referência, sendo os acertos em locais especiais, como
próximo aos drenos de percolados, realizados através de operações manuais
complementares.

O Figura 9.1-1 apresenta a relação entre a espessura da camada de resíduos e o peso


específico após a compactação.

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Figura 9.1-1: Relação entre o peso específico dos resíduos e a espessura das camadas após o
espalhamento para posterior compactação

Fonte: SCHOMAKER (1972) citado e adaptado por MARQUES (2001)

Foi adotada espessura após o espalhamento entre 40 e 60cm. Posteriormente os


resíduos espalhados serão compactados pelo trator sobre esteiras, que deverá subir e
descer sobre os resíduos, de 3 a 6 vezes, dependendo da espessura inicial da
camada de lixo, formando-se a rampa de inclinação máxima de 1(V):3(H). No estudo
de MARQUES (2001) foi verificado que após 6 passadas o acréscimo de tensões não
se faz mais presente. A Figura 9.1-2 apresenta a relação entre o número de passadas
e o peso específico após a compactação.

Figura 9.1-2: Relação entre o peso específico dos resíduos e o número de passadas do equipamento
Fonte: SCHOMAKER (1972) citado e adaptado por MARQUES (2001)

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Após a operação de compactação dos resíduos sólidos, estes deverão receber


cobertura com a finalidade de evitar a proliferação de vetores transmissores de
doenças e controlar odores, podendo utilizar camada de solo de 0,15 a 0,30 m (solo
ou material inerte) e camada de cobertura final das células, com espessura de 0,60 m
de solo compactado.

Em função da quantidade de lixo recebido no aterro e das dimensões da célula em


execução (altura de 5 m), a cobertura do topo da célula de lixo deverá ser feita
continuamente, deixando exposta apenas a frente de lançamento.

A manutenção da frente de trabalho, em épocas normais e de chuva, deverá contar


com acessos locais de descarga cascalhados e drenados.

Frente de trabalho

Cobertura intermediária (30 cm)


Espalhamento e compactação
com trator de esteira Cobertura diária (15 a 20 cm)

Célula anterior

Figura 9.1-3: Frente de trabalho do aterro

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9.2 OPERAÇÃO DE ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DOS RESÍDUOS.

Previamente ao lançamento e compactação, deverão ser executados os devidos


elementos de drenagem subsuperficial, tais como:

• Drenos de chorume sobre a célula;

• Drenos verticais de chorume;

• Drenos provisórios e definitivos de águas pluviais;

• Impermeabilização da base e drenagem da fundação.

Deverão ser atendidas as especificações técnicas constantes nos demais documentos


de projeto.

9.3 SISTEMA DE COBERTURA DIÁRIA E FINAL

Em Aterros Sanitários a cobertura diária é necessária para prevenir a proliferação de


moscas e roedores, dentre outros vetores transmissores de doenças, evitando
também o arraste de resíduos pelo vento e chuva, incêndios e reduzindo impactos
visuais. A espessura desta cobertura deve levar em consideração o tempo entre a
conclusão da célula e o início de nova célula acima desta. Nos trechos onde haverá
reinício das operações em períodos relativamente curtos, uma espessura de 0,15 m a
0,20 m é suficiente. Quando o reinício for feito em prazos mais longos, ou se tratar de
cobertura final, a espessura a ser utilizada deverá ser de 0,30 cm.

Em longo prazo, a cobertura final previne a proliferação de insetos e outros vetores


transmissores de doenças, além de reduzir o escape dos gases e proporcionar
condições adequadas para a circulação de veículos.

Durante os horários de pico de recepção de resíduos às dimensões da frente de


trabalho aumentam significativamente. No intuito de se evitar a emissão de

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substâncias odoríferas que venham a ocorrer na área de lixo a céu aberto adotará a
seguinte meta de cobertura diária:

• Frente de Trabalho não superior a 50m, com comprimento do talude igual a


15m (equivalente à declividade 1:3 na compactação, para altura de célula de
5m), e comprimento na plataforma não superior à 10m, totalizando área de
projeção do lixo a céu aberto inferior a 1250m2.

Para manter esta meta faz-se necessário armazenar diariamente, junto à frente de
trabalho, uma reserva de material de cobertura com o objetivo de aumentar o
rendimento deste serviço nos horários de pico.

Imediatamente após a aplicação da cobertura diária prossegue-se com o plantio de


grama sobre o talude e implantação dos elementos de drenagem superficial. Desta
forma, minimizam-se os impactos relacionados à drenagem superficial, tais como
erosão da cobertura dos taludes e deposição de material nas imediações.

De forma a evitar os impactos negativos do excesso de impermeabilização, como o


aumento do escoamento superficial, aplica-se também uma camada de solo orgânico,
precedida por uma escarificação para garantir ligação entre as duas camadas. Sobre
esta camada é efetuada o plantio de grama. Desta forma garante-se tanto
impermeabilização como aumento dos índices de Evapotranspiração, reduzindo-se a
vazão de percolados e a vazão de pico da drenagem superficial.

A experiência demonstra que em aterros bem operados o volume de material de


cobertura diária e final corresponde a aproximadamente 12% do volume da célula.

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9.4 PLANO DE EMERGÊNCIA

O Plano de Emergência tem por objetivo o direcionamento de ações na ocorrência de


emergências, estabelecendo uma rápida e eficiente comunicação com as pessoas
responsáveis, a orientação na preparação e realização de exercícios de simulação, o
plano de treinamento da equipe deverá atuar no plano de emergência e postura de
cada um no tratamento com as pessoas.

É possível distinguir os acidentes, que são emergências possíveis de serem


controladas com os próprios recursos do Aterro (como por exemplo, incêndios e
derramamentos) das catástrofes e calamidades, que são praticamente fora de controle
quando ocorrem.

Portanto, as emergências podem ser classificadas segundo dois níveis:

• Nível 1: Gestão em operação normal, que inclui a manutenção e inspeção tendo


por base o Plano de Monitoramento Geotécnico, com a finalidade de detectar
qualquer irregularidade que possa por em perigo a médio e longo prazo a
estabilidade do Aterro;

• Nível 2: Gestão em situação de emergência, que inclui a definição e a


mobilização dos meios, materiais, recursos técnicos e humanos necessários à
gestão da crise e a minimização dos danos na eventualidade da ocorrência de
um acidente.

9.4.1 Gestão em operação normal

A gestão em operação normal tem suas ações definidas em função do Plano de


Monitoramento Geotécnico e Ambiental.

As principais patologias abordadas por esta parte do plano estão relacionadas à


movimentação dos taludes de resíduos do Aterro, a qual pode colocar em risco a
integridade do maciço. E com isto, a ocorrência de um deslizamento constituindo-se
em uma das catástrofes mais graves.

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Com base em TERZAGHI (1950), as causas dos deslocamentos excessivos e/ou


escorregamentos podem ser consideradas em três níveis:

• Causas externas

São devidas a ações externas que alteram o estado de tensão sobre o maciço.

• Causas internas

São aquelas que atuam reduzindo a resistência ao cisalhamento do solo sem ferir seu
aspecto geométrico visível, tais como:

o Aumento da pressão neutra;

o Decréscimo da coesão.

• Causas intermediárias

São aquelas que não podem ser explicitamente classificadas em uma das classes
supracitadas, tais como:

o Liquefação espontânea;

o Erosão interna;

o Rebaixamento do nível d’água.

Dada a natureza das prováveis causas de deslocamentos excessivos, conclui-se que a


análise dos deslocamentos superficiais deve ser feita, no mínimo, sempre em conjunto
com a análise dos dados piezométricos, dados pluviométricos e registro das
operações do Aterro.

Considerando que a Gestão em operação normal é dependente do Plano de


Monitoramento Geotécnico, as ações e recomendações deverão ser apresentadas
juntamente a este Plano.

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9.4.2 Gestão em situação de emergência

Coordenador de emergência

Funcionário designado para tomar todas as medidas necessárias para o controle em


casos de emergência. A função de coordenador de emergência deverá ser ocupada
pelo Engenheiro do Aterro. Na sua ausência esta função poderá ser ocupada em
caráter substitutivo, pelo Encarregado do Aterro, na ocorrência de emergências de
menor gravidade.

Este coordenador deve estar familiarizado com o plano de emergência, com as


operações existentes nas instalações e a localização e características dos
equipamentos de segurança, assim como deve ter autoridade para liberar os recursos
materiais e financeiros, necessários para a execução de tal plano.

Equipamentos de Segurança

A instalação deve ser equipada e manter adequadamente todos os tipos de


equipamentos de segurança necessários aos tipos de emergência possíveis de
ocorrer.

Listagem de equipamentos mínimos necessários ao Plano de Emergência.

Finalidade Equipamento Local / funcionário


Escritório Administrativo /
Alarme Sinalizador sonoro
Oficina
Comunicação interna 06 Walk talk
02 Telefones fixos Escritório
Comunicação interna / externa
01 Celular Engenheiro Aterro
Controle de emergência
Edificações (no mínimo 1
Controle de incêndio Extintores de gás e espuma
por prédio)
Equipamento para controle de
Bomba submersível de 0,5 cv Oficina
derramamento de percolado
Todas as edificações do
Atendimento a ferimentos simples e
Kit de primeiros socorros aterro, veículos leves e
escoriações
pesados.

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Órgãos contatáveis em casos de emergência

O quadro a seguir deverá estar em local visível e ser periodicamente atualizado.

Órgãos contatáveis em casos de emergência.

Instituição
Consultoria Técnica
*Corpo de Bombeiros
*Pronto Socorro
Hospital – Santa Casa
*Polícia Militar
*Polícia Municipal
CPRH
IBAMA
* A ser constantemente atualizado e mantido.

Atendimento a emergências

Apresenta-se a seguir os procedimentos de emergência mínima à operação do Aterro


Sanitário:

a) Em caso de incêndio

• não entrar em pânico;

• soar o alarme de incêndio;

• seguir as informações dos membros da Brigada e proceder como no exercício


simulado;

• permanecer na área de refúgio até orientação da Brigada de Emergência para


saída das instalações.

b) Em caso de primeiros socorros (incidentes/acidentes internos)

• não entrar em pânico;

• não tome ações das quais você não sabe as conseqüências;

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• avise ao Departamento Administrativo/Coord. Geral da ocorrência do acidente


e/ou incidente, para que seja localizado o membro da Brigada que irá prestar os
primeiros socorros;

• se necessário encaminhar o acidentado ao médico.

c) Em caso de explosão

• não entrar em pânico;

• soar o alarme de incêndio;

• seguir as informações dos membros da Brigada de Emergência para saída do


local;

• permanecer na área de refúgio até orientação da Brigada de Emergência para


saída das instalações.

d) Em caso de vazamentos/derramamentos

• não entrar em pânico;

• avise ao Departamento Administrativo/Coord. Geral;

• aguarde instruções da Brigada de Emergência para contenção do


vazamento/derramamento;

• a Brigada fornecerá instruções para conter ou mitigar os impactos ambientais


decorrentes.

e) Em caso de emissões anormais

• não entre em pânico;

• avise ao Departamento Administrativo/Coord. Geral;

• aguarde instruções da Brigada de Emergência para contenção do


vazamento/derramamento;

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• a Brigada fornecerá instruções para conter ou mitigar os impactos ambientais


decorrentes.

f) Em caso de acidentes externos

• Os veículos que executam serviços externos devem possuir a lista de telefones


úteis e a dos brigadistas com telefones e endereços;

• ao receber o aviso de acidente externo deve ser acionado o Coordenador Geral


da Brigada e este tomará as ações cabíveis.

g) Em caso de incidente/acidentes causados por fenômeno natural

Havendo constatação de danos causados por descargas elétricas (raios),


desmoronamento de terra, tombamento de caminhão e outras situações, ligue
imediatamente para o Depto. Administrativo/Coord. Geral e relate o ocorrido.

h) Em caso de acidentes ambientais

Havendo constatação de situações específicas sobre o Meio Ambiente e ecossistema


interno e externo tais como: queimadas, descarte de resíduos em locais impróprios e
outras situações similares, ligue, tão logo seja possível para o Depto. Administrativo–
Coord. Geral e relate o ocorrido.

i) Em caso de tumultos ou greves

• comunicar ao Coordenado Geral da Brigada de Emergência para que o mesmo


acione toda a equipe para a proteção do patrimônio da empresa e negociar
com os representantes envolvidos.

j) Em caso de ruído fora do normal

• sair imediatamente da área de ruído;

• caso ainda necessário, usar o EPI adequado;

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• comunicar ao Coordenador Geral da Brigada de Emergência para as devidas


providências;

• aguardar outras instruções.

k) Vibração fora do normal

• não entre em pânico;

• comunique a ocorrência ao Coordenador Geral da Brigada de Emergência;

• aguarde instruções.

l) Em caso de outras situações emergenciais não relacionadas

• não entre em pânico;

• comunique a ocorrência ao Coordenador Geral da Brigada de Emergência;

• aguarde instruções.

9.4.3 Procedimentos referentes aos cuidados

O acesso dos funcionários à frente de trabalho deverá ser cuidadosamente controlado,


não sendo permitido livre acesso sem a utilização dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s) adequados.

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10 ENCERRAMENTO E PREVISÃO DE USO FUTURO

Após o encerramento do recebimento de resíduos, deverá ser mantido o


monitoramento, sobretudo no acompanhamento dos efluentes líquidos e gasosos, que
continuam sendo gerados e lançados no meio ambiente.

Com relação ao monitoramento, os principais setores a serem avaliados ao longo do


tempo são:

• Recalques verticais e horizontais (período mínimo de 10 anos);

• Eficiência de tratamento do líquido percolado (período mínimo de 10 anos);

• Águas superficiais e subterrâneas (período mínimo de 20 anos).

Após esse período, a área está preparada a ser devolvida à população em condições
de uso parcial, uma vez que a sua liberação total está vinculada ao seu
acompanhamento e monitoramento durante os 20 anos.

Diante deste cenário, mesmo com toda a preocupação técnica e ambiental com a
área, existem muitas restrições com relação a sua utilização antes do prazo de 20
anos, onde se considera que somente após esse período, os resíduos ali confinados
estarão totalmente mineralizados e incorporados ao solo e ao ambiente como um
todo.

Após a comprovação obtida pelos sistemas de monitoramento realizados de uma


condição de normalidade do maciço de resíduos (estabilidade geotécnica e
ambiental), poderão ser implantados no local alguns sistemas de lazer, como áreas de
contemplação, áreas verdes, quadras de esportes, parques e outros equipamentos de
lazer compatíveis. A implantação de tais sistemas de lazer deverão ser devidamente
avaliada e aprovada pela CETESB, mediante a comprovação dos dados de
monitoramento.

Não será permitida em nenhuma hipótese a escavação ou perfuração da camada de


cobertura final do aterro.

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11 PLANILHA DE QUANTITATIVOS

O Anexo D apresenta a Planilha de Quantitativos referente ao Projeto de Readequação


da galeria de águas pluviais e esgoto e, também, ao Projeto de União dos Maciços de
Resíduos Existentes.

12 CRONOGRAMA

O Anexo E apresenta o Cronograma de execução das atividades previstas no Projeto.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AASHTO M252 (2009). Standard Specification for Corrugated Polyethylene Drainage


Pipe. American Association of State and Highway Transportation Officials.

AASHTO M294 (2013), Standard Specification for Corrugated Polyethylene Pipe, 300-
to 1500-mm (12- to 60-in.) Diameter. American Association of State and Highway
Transportation Officials.

ABNT (2014). NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto — Procedimento.


Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (1988). NBR 7182 – Solo - Ensaio de compactação. Associação Brasileira de


Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (2007). NBR 7480 – Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto
armado - Especificação. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de
Janeiro, Brasil.

ABNT (1990). NBR 7481 – Tela de aço soldada - Armadura para concreto. Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (2009). NBR 11682 – Estabilidade de encostas. Associação Brasileira de Normas


Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (2000). NBR 12654 – Controle tecnológico de materiais componentes do


concreto - Procedimento. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de
Janeiro, Brasil.

ABNT (2006). NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e


recebimento – Procedimento. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de
Janeiro, Brasil.

ABNT (1997). NBR 13896 – Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto,
implantação e operação. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de
Janeiro, Brasil.

ABNT (2004). NBR 15073 – Tubos corrugados de PVC e de polietileno para drenagem
subterrânea agrícola. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro,
Brasil.

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ABNT (2006). NBR 15352 - Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade


(PEAD) e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização. Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (2011). NBR 15561 – Sistemas para distribuição e adução de água e transporte
de esgoto sanitário sob pressão – Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE
100. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (2013). NBR ISO 10320 - Geotêxteis e produtos correlatos — Identificação na


obra. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT (2013). NBR ISO 16199 - Geomembranas termoplásticas — Instalação em obras


geotécnicas e de saneamento ambiental. Associação Brasileira de Normas
Técnicas. Rio de Janeiro, Brasil.

ASTM D 2412 (2011). Standard Test Method for Determination of External Loading
Characteristics of Plastic Pipe by Parallel-Plate Loading. American Society for
Testing and Materials.

ASTM D 3212 (2013). Standard Specification for Joints for Drain and Sewer Plastic
Pipes Using Flexible Elastomeric Seals. American Society for Testing and
Materials.

ASTM F 2648 (2013). Standard Specification for 2 to 60 inch [50 to 1500 mm] Annular
Corrugated Profile Wall Polyethylene (PE) Pipe and Fittings for Land Drainage
Applications. American Society for Testing and Materials.

CETESB. Drenagem Urbana: Manual de Projeto. Companhia Ambiental do Estado de


São Paulo, São Paulo, 1979, 468p.

DNIT 093/2006-EM – Tubo dreno corrugado de polietileno da alta densidade (PEAD)


para drenagem rodoviária – Especificação de material. Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes. Rio de Janeiro, Brasil.

Ferreira, J.C.; Daniel, L.A.; Tomazela, M. (2005). Parâmetros para equações mensais
de estimativas de precipitação de intensidade máxima para o estado de São
Paulo – Fase 1. Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 29, n. 6, p. 1175-1187.

Marques, A.C.M (2001). Compactação e compressibilidade de resíduos sólidos


urbanos. Tese (Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de
São Paulo.

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Milani, R: (2007). Diagnóstico da influência da bacia hidrográfica na qualidade da água


do Ribeirão Baguaçu. Dissertação (mestrado). 96 p. Universidade Estadual
Paulista. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira/SP. Área de conhecimento:
Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais.

PORTO, R.M. (1999). Hidráulica Básica. 591pp. EDUSP. São Paulo/SP.

Terzaghi, K., 1950, Mechanism of landslides, in Application of Geology to Engineering


Practice, Berkey Vol., Geological Society of America, p.83-123.

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ANEXO A – DESENHOS

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ANEXO B – SONDAGENS

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Interessado: Código
FRAL CONSULTORIA LTDA R 2 3 1 6 / 1 4
Referência / Assunto: Data
RELATÓRIO DE SONDAGENS DE RECONHECIMENTO DE SOLOS 319/09/2014
NBR 6484/01 1

INTERESSADO: FRAL CONSULTORIA LTDA

PROJETO/OBRA: ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

LOCAL: ARAÇATUBA - SP

SETEMBRO DE 2014

OESTE ENGENHARIA LTDA


Rua Regente Feijó,436 Araçatuba- SP CEP: 16010540
Fone/Fax:18-36236540 e-mail: oeste.oesteengenharia@gmail.com
MEMORIAL DESCRITIVO

1. MÉTODO
As sondagens foram executadas pelo processo à percussão, de acordo com as orientações da norma técnica
NBR 6484 /01–Sondagens de Simples Reconhecimento de Solo com SPT (Standard Penetration Test),
objetivando a identificação dos tipos de solo, a determinação da posição do nível d’água e dos índices de
resistência à penetração(N) para cada metro.
2. PROCEDIMENTOS DE PERFURAÇÃO
As sondagens foram iniciadas utilizando-se para a perfuração trado cavadeira manual,até a profundidade 1,00
metro. Nas operações seguintes foi utilizado trado helicoidal. Os ensaios e as amostragens foram intercalados
às perfurações.
3. ENSAIOS DE PENETRAÇÃO (SPT-Standard Penetration Test)
O ensaio de penetração consiste na cravação do barrilete amostrador no solo através de quedas sucessivas do
martelo. A cada metro, a partir do primeiro metro de profundidade, foi registrado o número de golpes
necessários para a penetração dos 45 cm do amostrador padrão SPT, através da queda de um peso de 65 kg,
caindo de uma altura de 75 cm. As dimensões e detalhes construtivos do penetrômetro estão rigorosamente de
acordo com as normas da ABNT.
4. AMOSTRAGEM DE SOLOS
As amostras obtidas das sondagens foram dos seguintes tipos:amostras do trado, constituídas por material
obtido durante a perfuração e coletadas na parte inferior do trado; amostras do barrilete amostrador SPT,
constituídas pela parte inferior do amostrador. As amostras de cada metro de profundidade acondicionadas e
enviadas para a classificação tátil-visual.
5. CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
O equipamento padrão utilizado nas perfurações compõe-se dos seguintes elementos: torre com roldana, tubos
de revestimento (d=64mm), trado concha ou cavadeira, trado helicoidal, trépano de lavagem, amostrador
padrão tipo Terzaghi& Peck, cabeças de batente, martelo padronizado para a cravação do amostrador, balde,
medidor de nível d’água, trena, recipientes para armazenamento das amostras, bomba d’água, caixa d’água e
ferramentas gerais necessárias para a operação da aparelhagem.
6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados finais de cada sondagem estão apresentados em forma de perfis individuais que se encontram
anexosao presente trabalho.

Marcelo Camargo Furtado


CREA SP: 0600695180

OESTE ENGENHARIA LTDA


Rua Regente Feijó,436 Araçatuba- SP CEP: 16010540
Fone/Fax:18-36236540 e-mail: oeste.oesteengenharia@gmail.com
INTERESSADO: FRAL CONSULTORIA LTDA
SONDAGEM A PERCUSSÃO
OBRA: ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA SPT-01
INÍCIO: 16/09/2014 TÉRMINO: 16/09/2014

LOCAL: ARAÇATUBA - SP COTA:( Não fornecida)


COORD.: N : ( não fornecida) E: ( não fornecida)

INTERPRETAÇÃO
CONSITÊNCI A
PENETRAÇÃO NÚMERO DE AMOSTRADOR:

PROFUNDIDADE
COMPCIDADE

DA CAMADA(M)
GEOLÓGICO
(golpes/30cm) GOLPES Dinterno : 34,9 mm Peso : 65 kg

NÍVEL D'ÁGUA
GEOLÓGICA

PERFIL
S. P. T. S.P.T.

AVANÇO
D Externo: 50,8 mm Altura de queda: 75cm
GRAF. Esc. 1:2000 N N N N Revestimento: 63,5 mm

OU
50 40 30 20 10 30 15 15 15 DESCRIÇÃO DO MATERIAL

MED. 0 TC
COMPACTA
S TE

Formação Adamantina - Grupo Bauru


10 3 4 6 1 E TE
30 15 15 15
FOFA C TE

4 2 2 2 2 AREIA FINA ARGILO-SILTOSA O TE


30 15 15 15
VERMELHA TE

20 5 8 12 COMPACTA 3 TE
30 15 15 15
TE

36 10 15 21 4 TE
30 15 15 15
MUITO com manchas cinzas e pretas TE

46 16 20 26 COMPACTA 5 5,45 TE
30 15 15 15

LIMITE DE SONDAGEM: 5,45m

Lavagem por tempo - 10min. Notas:


Leitura Data / Hora N. A.( m ) Método Início (m) Fim (m)
Prof. de início (m) : ----- N.A.= seco
1 16/09/2014 seco TC: Trado Cavadeira 0,00 1,00 Estágio 1 (cm) : ------ Camada Vegetal: 0,00 m
2 Após 24h seco T: Trado Espiral 1,00 5,00 Estágio 2 (cm) : ----- TC - Trado Concha
Revestimento:0,00 L: Lavagem 0,00 0,00 Estágio 3 (cm) : ------ TE- Trado Espiral

PERFIL GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO INDIVIDUAL DE RECONHECIMENTO DO SUB-SOLO


Relatórionº : Escala Vertical: Código Empreend.: Folha :

R2316/14 1 : 100 --------- 1/3


Resp. Técnico : Data:

19/09/2014 Rua Regente Feijó,436 Araçatuba- SP CEP: 16010540


Marcelo Camargo Furtado CREA/SP: 600 695 180 Fone/Fax:18-36236540 - e-mail: oeste.oesteengenharia@gmail.com
INTERESSADO: FRAL CONSULTORIA LTDA
SONDAGEM A PERCUSSÃO
OBRA: ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA SPT-02
INÍCIO: 15/09/2014 TÉRMINO: 15/09/2014

LOCAL: ARAÇATUBA - SP COTA:( Não fornecida)


COORD.: N : ( não fornecida) E: ( não fornecida)

INTERPRETAÇÃO
CONSITÊNCI A
PENETRAÇÃO NÚMERO DE AMOSTRADOR:

PROFUNDIDADE
COMPCIDADE

DA CAMADA(M)
GEOLÓGICO
(golpes/30cm) GOLPES d interno : 34,9 mm Peso : 65 kg

NÍVEL D'ÁGUA
GEOLÓGICA

PERFIL
S. P. T. S.P.T.

AVANÇO
d. Externo: 50,8 mm Altura de queda: 75cm
GRAF. Esc. 1:2000 N N N N REVESTIMENTO: 63,5 mm

OU
50 40 30 20 10 30 15 15 15 DESCRIÇÃO DO MATERIAL
0 TC
COMPACTA
TE

Formação Adamantina - Grupo Bauru


36 17 18 18 1 S TE
15 15 15 15
POUCO E TE

7 2 3 4 COMPACTA 2 AREIA FINA ARGILO-SILTOSA C TE


30 15 15 15
VERMELHA O TE

11 4 5 6 MED. 3 TE
30 15 15 15 COMPACTA
TE

18 7 8 10 4 TE
30 15 15 15
COMPACTA TE

19 7 5 14 5 TE
30 15 15 15
MUITO com manchas cinzas e pretas TE

65 24 30 45 COMPACTA 6 6,15 TE
15 15 15 15

LIMITE DE SONDAGEM: 6,15m

Lavagem por tempo - 10min. Notas:


Leitura Data / Hora N. A.( m ) Método Início (m) Fim (m)
Prof. de início (m) : ----- N.A.= seco
1 15/09/2014 seco TC: Trado Cavadeira 0,00 1,00 Estágio 1 (cm) : ------ Camada Vegetal:0,00 m
2 Após 24h seco T: Trado Espiral 1,00 6,00 Estágio 2 (cm) : ----- TC - Trado Concha
Revestimento:0,00 L: Lavagem 0,00 0,00 Estágio 3 (cm) : ------ TE- Trado Espiral

PERFIL GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO INDIVIDUAL DE RECONHECIMENTO DO SUB-SOLO


Relatórionº : Escala Vertical: Código Empreend.: Folha :

R2316/14 1 : 100 2/3


Resp. Técnico : Data:

19/09/2014 Rua Regente Feijó,436 Araçatuba- SP CEP: 16010540


Marcelo Camargo Furtado CREA/SP: 600 695 180 Fone/Fax:18-36236540 - e-mail: oeste.oesteengenharia@gmail.com
INTERESSADO: FRAL CONSULTORIA LTDA
SONDAGEM A PERCUSSÃO
OBRA: ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA SPT-03
INÍCIO: 16/09/2014 TÉRMINO: 16/09/2014

LOCAL: ARAÇATUBA - SP COTA:( Não fornecida)


COORD.: N : ( não fornecida) E: ( não fornecida)

INTERPRETAÇÃO
CONSITÊNCI A
PENETRAÇÃO NÚMERO DE AMOSTRADOR:

PROFUNDIDADE
COMPCIDADE

DA CAMADA(M)
GEOLÓGICO
(golpes/30cm) GOLPES d interno : 34,9 mm Peso : 65 kg

NÍVEL D'ÁGUA
GEOLÓGICA

PERFIL
S. P. T. S.P.T.

AVANÇO
d. Externo: 50,8 mm Altura de queda: 75cm
GRAF. Esc. 1:2000 N N N N REVESTIMENTO: 63,5 mm

OU
50 40 30 20 10 30 15 15 15 DESCRIÇÃO DO MATERIAL
0 TC

MED. TE

Formação Adamantina - Grupo Bauru


COMPACTA 1 TE
12 4 6 6 S
15 15 15 15
E TE

10 3 4 6 2 AREIA FINA ARGILO-SILTOSA C TE


30 15 15 15
VERMELHA O TE

17 6 7 9 3 TE
30 15 15 15
TE

19 8 9 10 4 TE
30 15 15 15
COMPACTA TE

27 10 13 14 5 TE
30 15 15 15
com manchas cinzas e pretas TE

38 10 16 22 6 6,45 TE
15 15 15 15

LIMITE DE SONDAGEM: 6,45m

Lavagem por tempo - 10min. Notas:


Leitura Data / Hora N. A.( m ) Método Início (m) Fim (m)
Prof. de início (m) : ----- N.A.= seco
1 16/09/2014 seco TC: Trado Cavadeira 0,00 1,00 Estágio 1 (cm) : ------ Camada Vegetal: 0,00 m
2 Após 24h seco T: Trado Espiral 1,00 6,00 Estágio 2 (cm) : ----- TC - Trado Concha
Revestimento:0,00 L: Lavagem 0,00 0,00 Estágio 3 (cm) : ------ TE- Trado Espiral

PERFIL GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO INDIVIDUAL DE RECONHECIMENTO DO SUB-SOLO


Relatórionº : Escala Vertical: Código Empreend.: Folha :

R2316/14 1 : 100 3/3


Resp. Técnico : Data:

19/09/2014 Rua Regente Feijó,436 Araçatuba- SP CEP: 16010540


Marcelo Camargo Furtado CREA/SP: 600 695 180 Fone/Fax:18-36236540 - e-mail: oeste.oesteengenharia@gmail.com
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA
PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR250914 – SETEMBRO/2014

ANEXO C – ESTUDOS DE ESTABILIDADE

82
Slide Analysis Information
Document Name
File Name: seção 1_ru_0,3

Project Settings
Project Title: SLIDE - An Interactive Slope Stability Program
Failure Direction: Left to Right
Units of Measurement: SI Units
Pore Fluid Unit Weight: 9.81 kN/m3
Groundwater Method: Ru Coefficient
Data Output: Standard
Calculate Excess Pore Pressure: Off
Allow Ru with Water Surfaces or Grids: Off
Random Numbers: Pseudo-random Seed
Random Number Seed: 10116
Random Number Generation Method: Park and Miller v.3

Analysis Methods
Analysis Methods used:
Bishop simplified
Spencer

Number of slices: 25
Tolerance: 0.005
Maximum number of iterations: 50

Surface Options
Surface Type: Circular
Radius increment: 10
Minimum Elevation: Not Defined
Composite Surfaces: Disabled
Reverse Curvature: Create Tension Crack

Material Properties
Material: Solo de Fundação
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 17 kN/m3
Cohesion: 40 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.3

Material: Resíduos Existentes


Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 10 kN/m3
Cohesion: 18 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.3
Material: Dique de contenção
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 17 kN/m3
Cohesion: 40 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.3

Global Minimums
Method: bishop simplified
FS: 2.428440
Center: 1494.275, 1430.716
Radius: 88.880
Left Slip Surface Endpoint: 1439.071, 1361.059
Right Slip Surface Endpoint: 1507.854, 1342.880
Resisting Moment=240468 kN-m
Driving Moment=99021.3 kN-m

Method: spencer
FS: 2.426690
Center: 1494.275, 1430.716
Radius: 88.880
Left Slip Surface Endpoint: 1439.071, 1361.059
Right Slip Surface Endpoint: 1507.854, 1342.880
Resisting Moment=240294 kN-m
Driving Moment=99021.3 kN-m
Resisting Horizontal Force=2561.66 kN
Driving Horizontal Force=1055.62 kN
Slide Analysis Information
Document Name
File Name: seção 2_ru_0,3

Project Settings
Project Title: SLIDE - An Interactive Slope Stability Program
Failure Direction: Right to Left
Units of Measurement: SI Units
Pore Fluid Unit Weight: 9.81 kN/m3
Groundwater Method: Ru Coefficient
Data Output: Standard
Calculate Excess Pore Pressure: Off
Allow Ru with Water Surfaces or Grids: Off
Random Numbers: Pseudo-random Seed
Random Number Seed: 10116
Random Number Generation Method: Park and Miller v.3

Analysis Methods
Analysis Methods used:
Bishop simplified
Spencer

Number of slices: 25
Tolerance: 0.005
Maximum number of iterations: 50

Surface Options
Surface Type: Circular
Radius increment: 10
Minimum Elevation: Not Defined
Composite Surfaces: Disabled
Reverse Curvature: Create Tension Crack

Material Properties
Material: Solo de Fundação
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 17 kN/m3
Cohesion: 40 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.3

Material: Resíduos Existentes


Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 10 kN/m3
Cohesion: 18 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.3
Material: Resíduos Novos
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 9 kN/m3
Cohesion: 18 kPa
Friction Angle: 23 degrees
Ru value: 0.3

Global Minimums
Method: bishop simplified
FS: 2.108660
Center: 1600.280, 692.682
Radius: 50.681
Left Slip Surface Endpoint: 1583.799, 644.756
Right Slip Surface Endpoint: 1640.977, 662.478
Resisting Moment=129686 kN-m
Driving Moment=61501.7 kN-m

Method: spencer
FS: 2.107340
Center: 1600.280, 692.682
Radius: 50.681
Left Slip Surface Endpoint: 1583.799, 644.756
Right Slip Surface Endpoint: 1640.977, 662.478
Resisting Moment=129605 kN-m
Driving Moment=61501.7 kN-m
Resisting Horizontal Force=2343.08 kN
Driving Horizontal Force=1111.87 kN
Slide Analysis Information
Document Name
File Name: seção 1_ru_0,5

Project Settings
Project Title: SLIDE - An Interactive Slope Stability Program
Failure Direction: Left to Right
Units of Measurement: SI Units
Pore Fluid Unit Weight: 9.81 kN/m3
Groundwater Method: Ru Coefficient
Data Output: Standard
Calculate Excess Pore Pressure: Off
Allow Ru with Water Surfaces or Grids: Off
Random Numbers: Pseudo-random Seed
Random Number Seed: 10116
Random Number Generation Method: Park and Miller v.3

Analysis Methods
Analysis Methods used:
Bishop simplified
Spencer

Number of slices: 25
Tolerance: 0.005
Maximum number of iterations: 50

Surface Options
Surface Type: Circular
Radius increment: 10
Minimum Elevation: Not Defined
Composite Surfaces: Disabled
Reverse Curvature: Create Tension Crack

Material Properties
Material: Solo de Fundação
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 17 kN/m3
Cohesion: 40 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.5

Material: Resíduos Existentes


Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 10 kN/m3
Cohesion: 18 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.5
Material: Dique de contenção
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 17 kN/m3
Cohesion: 40 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.5

Global Minimums
Method: bishop simplified
FS: 2.036430
Center: 1491.948, 1429.040
Radius: 87.065
Left Slip Surface Endpoint: 1437.553, 1361.059
Right Slip Surface Endpoint: 1507.017, 1343.290
Resisting Moment=203795 kN-m
Driving Moment=100075 kN-m

Method: spencer
FS: 2.036360
Center: 1491.948, 1429.040
Radius: 87.065
Left Slip Surface Endpoint: 1437.553, 1361.059
Right Slip Surface Endpoint: 1507.017, 1343.290
Resisting Moment=203788 kN-m
Driving Moment=100075 kN-m
Resisting Horizontal Force=2218.77 kN
Driving Horizontal Force=1089.58 kN
Slide Analysis Information
Document Name
File Name: seção 2_ru_0,5

Project Settings
Project Title: SLIDE - An Interactive Slope Stability Program
Failure Direction: Right to Left
Units of Measurement: SI Units
Pore Fluid Unit Weight: 9.81 kN/m3
Groundwater Method: Ru Coefficient
Data Output: Standard
Calculate Excess Pore Pressure: Off
Allow Ru with Water Surfaces or Grids: Off
Random Numbers: Pseudo-random Seed
Random Number Seed: 10116
Random Number Generation Method: Park and Miller v.3

Analysis Methods
Analysis Methods used:
Bishop simplified
Spencer

Number of slices: 25
Tolerance: 0.005
Maximum number of iterations: 50

Surface Options
Surface Type: Circular
Radius increment: 10
Minimum Elevation: Not Defined
Composite Surfaces: Disabled
Reverse Curvature: Create Tension Crack

Material Properties
Material: Solo de Fundação
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 17 kN/m3
Cohesion: 40 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.5

Material: Resíduos Existentes


Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 10 kN/m3
Cohesion: 18 kPa
Friction Angle: 25 degrees
Ru value: 0.5
Material: Resíduos Novos
Strength Type: Mohr-Coulomb
Unit Weight: 9 kN/m3
Cohesion: 18 kPa
Friction Angle: 23 degrees
Ru value: 0.5

Global Minimums
Method: bishop simplified
FS: 1.737230
Center: 1602.074, 694.821
Radius: 52.914
Left Slip Surface Endpoint: 1584.391, 644.948
Right Slip Surface Endpoint: 1643.954, 662.478
Resisting Moment=120144 kN-m
Driving Moment=69158.3 kN-m

Method: spencer
FS: 1.737680
Center: 1600.280, 692.682
Radius: 50.681
Left Slip Surface Endpoint: 1583.799, 644.756
Right Slip Surface Endpoint: 1640.977, 662.478
Resisting Moment=106870 kN-m
Driving Moment=61501.7 kN-m
Resisting Horizontal Force=1933.75 kN
Driving Horizontal Force=1112.84 kN
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA
PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR250914 – SETEMBRO/2014

ANEXO D – PLANILHA DE QUANTITATIVOS

83
QUANTITATIVO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE
PARA JUNÇÃO DOS MACIÇOS E OBRAS DE READEQUAÇÃO DAS GALERIAS DE
ÁGUA E ESGOTO EXISTENTES NA ÁREA

ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

Item Descrição dos serviços Quantidade Unidade

Terraplenagem para rebaixamento da cota de terreno para retirada de galeria de A.P. e rede de esgoto existentes e
1
descobrimento das extremidades das geomembranas existentes
1.1 Escavação e carga de material de 1ª categoria 1.062,00 m³
1.2 Transporte de material de 1ª categoria escavado, até 1 km 1.062,00 m³x km
1.3 Espalhamento, regularização e compactação de material em bota-fora 1.062,00 m³

2 Retirada de tubo de concreto Ø60 cm em galeria de A.P. e rede de esgoto exitentes


2.1 Retirada de tubo de concreto Ø 600 mm 238,00 m

3 Execução de galeria de Águas Pluviais e rede de esgoto


3.1 Fornecimento de tubo PEAD corrugado Ø 1000 mm para a galeria 238,00 m
3.2 Instalação de tubo PEAD corrugado Ø 1000 mm pra a galeria 238,00 m
3.3 Fornecimento de tubo PEAD corrugado Ø 200 mm para a rede de esgoto 242,00 m
3.4 Instalação de tubo PEAD corrugado Ø 200 mm para a rede de esgoto 242,00 m
3.5 Lastro de brita ( Cascalho ou bica corrida e= 0,07 cm ) 34,02 m³
3.6 Forma sem reaproveitamento 788,90 m²
3.7 Envelopamento em concreto armado Fck ≥ 30 Mpa 458,15 m³
3.8 Carga de material de 1ª categoria para reaterro 282,00 m³
3.9 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km 282,00 m³xkm
3 10
3.10 Compactação de reaterro ≥ 95% PN 282 00
282,00 m³
3.11 Fornecimento e instalação de geomembrana PEAD 2,0 mm lisa 2.450,00 m²

4 Poço de visita 2,00 x 2,00 m x 3,50 m, com tampão de ferro fundido para a galeria de águas pluviais (PVAP 01)
4.1 Compactação manual da base 6,25 m²
4.2 Lastro de brita para a base esp. = 5 cm 2,50 m³
4.3 Forma de madeira para a base e tampa 1,50 m²
4.4 Aço CA-50 para base, tampa e alvenaria 179,00 Kg
4.5 Concreto magro Fck>10Mpa para base esp. = 10 cm 0,26 m³
4.6 Lastro de concreto magro Fck> 25 Mpa para base esp. = 5 cm 2,21 m³
4.7 Concreto Fck≥25 Mpa para base, tampa e alvenaria 1,57 m³
4.8 Alvenaria de bloco de concreto e=20 cm 16,00 m²
4.9 Argamassa de assentamento interno Fak> 8Mpa traço 1:3 base e chaminé 1,14 m³
4.10 Graute Fgk> 15Mpa para a base e chaminé 5,20 m³
4.11 Tampão de ferro fundido 1,00 un

5 Poço de visita Ø1,00m x 3,50 m, com tampão de ferro fundido para redes de esgoto (PVE 01)
5.1 Lastro de brita 2 para a base esp.= 10 cm 0,08 m³
5.2 Lastro de concreto fck = 8,0Mpa para a base esp. = 10 cm 0,08 m³
5.3 Aduela pré-moldada Ø1,00m x 40 cm 1,00 un
5.4 Anéis pré-moldados Ø1,00m x 50 cm balão 4,00 un
5.5 Laje intermediária excêntrica pré-moldada Ø1,16 m esp. = 10 cm 1,00 un
5.6 Anéis pré-moldados Ø60 cm x 50 cm chaminé 1,00 un
5.7 Anéis pré-moldados Ø60 cm x 20 cm chaminé 2,00 un
5.8 Tampão de ferro fundido 1,00 un

6 Aterro de regularização
6.1 Carga de material de 1ª categoria para reaterro 4.181,00 m³
6.2 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km 4.181,00 m³xkm
6.3 Compactação de reaterro ≥ 95% PN 4.181,00 m³

7 Execução de dique de disparo à montante e à jusante com solo compactado


7.1 Carga de material de 1ª categoria para reaterro 941,00 m³
7.2 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km 941,00 m³xkm
7.3 Compactação de reaterro ≥ 95% PN 941,00 m³
QUANTITATIVO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE
PARA JUNÇÃO DOS MACIÇOS E OBRAS DE READEQUAÇÃO DAS GALERIAS DE
ÁGUA E ESGOTO EXISTENTES NA ÁREA

ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

Item Descrição dos serviços Quantidade Unidade

8 Impermeabilização da base
8.1 Fornecimento de geocomposto bentonítico 3.467,00 m²
8.2 Instalação de composto bentonítico 3.467,00 m²
8.3 Fornecimento de Geotêxtil nãotecido (500g/m²) 3.467,00 m²
8.4 Instalação de Geotêxtil nãotecido (500g/m²) 3.467,00 m²
8.5 Fornecimento de geomembrana PEAD 2,0 mm lisa 3.467,00 m²
8.6 Instalação de geomembrana PEAD 2,0 mm lisa 3.467,00 m²

9 Camada de proteção mecânica para a impermeabilização da base


9.1 Carga de material de 1ª categoria para reaterro 1.386,80 m³
9.2 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km 1.386,80 m³xkm
9.3 Compactação de reaterro ≥ 95% PN 1.386,80 m³

10 Caixa de passagem à jusante do dreno horizontal 1,20 x 1,20 m x 1,00 m, com tampão de ferro fundido (CP 01)
10.1 Alvenaria estrutural (14x19x39) 5,60 m²
10.2 Laje de fundo com armação 0,56 m³
10.3 Concreto Armado (fck = 20MPa) 0,10 m³
10.4 Revestimento de Argamassa (3cm) 0,14 m³
10.5 Pintura "EPOXI" 4,80 m²
10.6 Lastro de concreto magro (fck = 10MPa) 0,30 m³
10.7 Tampa de concreto 0,56 m³

11 Caixa de passagem da rede de condução do percolado 1,20 x 1,20 m x 3,50 m, com tampão de ferro fundido (CP 02)
11.1 Alvenaria estrutural (14x19x39) 19,60 m²
11.2 Laje de fundo com armação 0,56 m³
11.3 Concreto Armado (fck = 20MPa) 0,33 m³
11.4 Revestimento de Argamassa (3cm) 0,50 m³
11.5 Pintura "EPOXI" 16,80 m²
11.6 Lastro de concreto magro (fck = 10MPa) 0,30 m³
11.7 Tampa de concreto 0,56 m³

12 Rede dupla de condução de percolado (interligando a CI 01 e a CI 02)


12.1 Escavação mecânica de vala 100,00 m³
12.2 Lastro de brita para a base esp. = 5 cm 2,50 m³
12.3 Fornecimento de tubo PEAD liso Ø 200 mm 100,00 m
12.4 Assentamento de tubo PEAD liso Ø 200 mm 100,00 m
12.5 Reaterro manual de vala 99,21 m³

13 Drenos horizontais de base


13.1 Dreno principal - Manta geotextil não tecido 300 g/m² 1.294,08 m²
13.2 Dreno principal - Tubo para dreno PEAD Ø 200 mm 192,00 m
13.3 Dreno principal - Rachão 236,16 m³
13.4 Dreno secundário - Manta geotextil nãotecido 300 g/m² 2.154,30 m²
13.5 Dreno secundário - Rachão 160,32 m

14 Dique de partida
14.1 Solo compactado 264,00 m³

15 Dreno de Célula
15.1 Rachão 11.187,00 m³

16 Dreno vertical com altura de 3,00 m


16.1 Dreno vertical de gases - Tubo de concreto Ø 60 cm 75,00 m
16.2 Dreno vertical de gases - Tela eletrosoldada 360,75 m²
16.3 Dreno vertical de gases - Rachão 73,50 m³

17 BSTC (Bueiro Simples Tubular de Concreto)


17.1 Escavação 94,92 m³
17.2 Reaterro 54,24 m³
17.3 Tubo 0,40 PA-3 113,00 m
17.4 Areia 22,60 m³

18 Caixa de transição
18.1 Graute 0,27 m³
18.2 Alvenaria de blocos 295,68 m²
18.3 Laje de fundo 4,53 m³
QUANTITATIVO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE
PARA JUNÇÃO DOS MACIÇOS E OBRAS DE READEQUAÇÃO DAS GALERIAS DE
ÁGUA E ESGOTO EXISTENTES NA ÁREA

ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

Item Descrição dos serviços Quantidade Unidade

19 Tampa
19.1 Concreto 0,70x1,40x0,10 6,47 m³
19.2 Forma 25,87 m²

20 Descida d'água em geocélula


20.1 Concreto 11,27 m³
20.2 Geocélula 159,00 m²
20.3 Geotêxtil nãotecido 348,00 m²
20.4 Brita nº 2 25,40 m³

21 Canaleta (meia-cana)
21.1 Meia-cana de concreto  0,60m 4.149,00 m
21.2 Areia Grossa (esp.: 0,05m) 207,45 m³

22 Muro de Ala
22.1 Concreto Armado (fck = 20MPa) 1,06 m³
22.2 Forma 9,34 m²
22.3 Alvenaria de blocos 5,04 m²
22.4 Revestimento 5,04 m²
22.5 Graute 0,88 m³
22.6 Lastro 0,22 m³

23 Dissipador
23.1 Enrocamento de pedra marroada médio = 0,30m 0,20 m³

24 Bacia de captação
24.1 Alvenaria de pedra argamassada ‫ ׎‬médio = 0,20m; e=0,30m 2,70 m³

25 Boca de lobo dupla


25.1 Concreto estrutural 0,88 m³
25.2 Formas 6,39 m²
25.3 Concrto magro 0,41 m³
25.4 Guia pré-moldada 2,00 unidade
25.5 Alvenaria de blocos 6,93 m²
25.6 Revestimento de argamassa 6,36 m³
25.7 Graute 0,16 m³
25.8 Aço CA-50 - Ø6,3mm 20,00 kg
25.9 Aço CA-50 - Ø8mm 73,00 kg

26 Viário Sob Lixo


26.1 Corte 3.049,90 m³
26.2 Compactação Fundo da Vala 4.357,00 m²
26.3 Rachão (esp.: 0,35 m) 1.524,95 m³
26.4 Brita 2 (esp.: 0,25 cm) 1.089,25 m³
26.5 Bica corrida 326,78 m³
26.6 Brita 1 326,78 m³

26 Poços de Monitoramento
26.1 Instalação e Desenvolvimento de poço de monitoramento (profundidade aproximada de 15 metros) 2,00 unidade

27 MONITORAMENTO
27.1 Marcos Superficiais 60,00 unidade
27.2 Piezômetros 90,00 m

28 Cobertura Vegetal
28.1 Cobertura Vegetal - grama batatais 46.887,00 m²

29 Serviços diversos
29.1 Equipe de topografia 6,00 diária
29.2 Laboratório de solos 1,00 verba
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA
PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR250914 – SETEMBRO/2014

ANEXO E – CRONOGRAMA

84
CRONOGRAMA DA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE
PARA JUNÇÃO DOS MACIÇOS E OBRAS DE READEQUAÇÃO DAS GALERIAS DE
ÁGUA E ESGOTO EXISTENTES NA ÁREA

ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

Período
Item Descrição dos serviços
(Semanas)
Terraplenagem para rebaixamento da cota de terreno para retirada de galeria de A.P. e rede de esgoto
1 1 2 3 4 5 6 7 8
existentes e descobrimento das extremidades das geomembranas existentes
1.1 Escavação e carga de material de 1ª categoria

1.2 Transporte de material de 1ª categoria escavado, até 1 km

1.3 Espalhamento, regularização e compactação de material em bota-fora

2 Retirada de tubo de concreto Ø 60 cm em galeria de A.P. e rede de esgoto exitentes

2.1 Retirada de tubo de concreto Ø 60 cm

2.2 Retirada de tubo de PVC Ø 100 mm

3 Execução de galeria de Águas Pluviais e rede de esgoto

3.1 Fornecimento de tubo PEAD corrugado Ø 1000 mm para a galeria

3.2 Instalação de tubo PEAD corrugado Ø 1000 mm pra a galeria

3.3 Lastro de brita ( cascalho ou bica corrida e = 0,07 cm)

3.4 Forma de madeira sem reaproveitamento

3.5 Envelopamento em concreto armado Fck ≥ 30 MPa

3.6 Fornecimento de tubo PEAD corrugado Ø 200 mm para a rede de esgoto

3.7 Instalação de tubo PEAD corrugado Ø 200 mm para a rede de esgoto

3.8 Carga de material de 1ª categoria para reaterro

3.9
39 Transporte de material de 1ª
1 categoria para reaterro,
reaterro até 1 km

3.10 Compactação de reaterro ≥ 95% PN

3.11 Fornecimento e instalação de geomembrana PEAD 2,00 mm

4 Poço de visita 2,0 x 2,0 m x 3,50 m, com tampão de ferro fundido para a galeria de águas pluviais (PVAP 01)

4.1 Compactação manual da base

4.2 Lastro de brita para a base esp. = 5 cm

4.3 Forma de madeira para a base e tampa

4.4 Aço CA-50 para base, tampa e alvenaria

4.5 Concreto magro Fck≥10 MPa para base esp.=10 cm

4.6 Lastro de Concreto magro Fck≥25 MPa para base esp.= 5 cm

4.7 Concreto Fck≥25 MPa para base, tampa e alvenaria

4.8 Alvenaria de bloco de concreto e=20 cm

4.9 Argamassa de assentamento interno Fak≥8 MPa traço 1:3 base e chaminé

4.10 Graute Fgk≥ 15 MPa para a base e chaminé

4.11 Tampão de ferro fundido

5 Poço de visita ф 1,00m x 3,50m, com tampão de ferro fundido para redes de esgoto (PVE 01)

5.1 Lastro de brita 2 para a base esp.= 10 cm

5.2 Lastro de concreto Fck= 8,0 MPa para a base esp. = 10 cm

5.3 Aduela pré- moldada Ø 1,00m x 40 cm

5.4 Anéis pré-moldados Ø 1,00m x 50 cm balão

5.5 Laje intermediária excêntrica pré-moldada Ø 1,16 m esp.= 10 cm

5.6 Anéis pré-moldados Ø 60 cm x 50 cm chaminé

5.7 Anéis pré-moldados Ø 60 cm x20 cm chaminé

5.8 Tampão de ferro fundido

6 Aterro de Regularização

6.1 Carga de material de 1ª categoria para reaterro

6.2 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km

6.3 Compactação de reaterro ≥ 95% PN


CRONOGRAMA DA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE
PARA JUNÇÃO DOS MACIÇOS E OBRAS DE READEQUAÇÃO DAS GALERIAS DE
ÁGUA E ESGOTO EXISTENTES NA ÁREA

ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

Período
Item Descrição dos serviços
(Semanas)

7 Execução de dique de disparo à montante e jusante com solo compactado

7.1 Carga de material de 1ª categoria para reaterro

7.2 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km

7.3 Compactação de reaterro ≥ 95% PN

8 Impermeabilização da base

8.1 Fornecimento de geocomposto bentonítico

8.2 Instalação de composto bentonítico

8.3 Fornecimento de geomembrana PEAD 2,0 mm lisa

8.4 Instalação de geomembrana PEAD 2,0 mm lisa

8.5 Fornecimento de geotêxtil nãotecido 500 g/m²

8.6 Instalação de geotêxtil nãotecido 500 g/m²

9 Camada de proteção mecânica para a impermeabilização da base

9.1 Carga de material de 1ª categoria para reaterro

9.2 Transporte de material de 1ª categoria para reaterro, até 1 km

9.3 Compactação de reaterro ≥ 95% PN

10 Caixa de passagem à jusante do dreno horizontal 1,20 x 1,20 m x 1,0 m, com tampão de ferro fundido (CP 01)

10.1 Alvenaria Estrutural (14x19x39)

10.2 Laje de fundo com armação

10.3 Concreto Armado (Fck = 20 MPa)

10.4 Revestimento de Argamassa (3cm)

10.5 Pintura "EPOXI"

10.6 Lastro de Concreto Magro (Fck = 10MPa)

10.7 Tampa de Concreto

Caixa de inspeção de passagem de condução do percolado 1,20 x 1,20 m x 3,50 m, com tampão de ferro
11
fundido (CP 02)
11.1 Alvenaria Estrutural (14x19x39)

11.2 Laje de fundo com armação

11.3 Concreto Armado (Fck = 20 MPa)

11.4 Revestimento de Argamassa (3cm)

11.5 Pintura "EPOXI"

11.6 Lastro de Concreto Magro (Fck = 10MPa)

11.7 Tampa de Concreto

12 Rede dupla de condução de percolado (interligando a CI 01 e a CI 02)

12.1 Escavação mecânica de vala

12.2 Lastro de brita para a base esp. = 5 cm

12.3 Fornecimento de tubo PEAD liso Ø 200 mm

12.4 Assentamento de tubo PEAD liso Ø 200 mm

12.5 Reaterro manual de vala


CRONOGRAMA DA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE
PARA JUNÇÃO DOS MACIÇOS E OBRAS DE READEQUAÇÃO DAS GALERIAS DE
ÁGUA E ESGOTO EXISTENTES NA ÁREA

ATERRO SANITÁRIO DE ARAÇATUBA

Período
Item Descrição dos serviços
(Semanas)

13 Drenos horizontais de base

13.1 Dreno principal - Manta geotêxtil nãotecido 300 g/m²

13.2 Dreno principal - Tubo para dreno PEAD Ø 100 mm

13.3 Dreno principal - Rachão

13.4 Dreno secundário - Manta geotêxtil nãotecido 300 g/m²

13.5 Dreno secundário - Rachão

14 Dreno vertical com altura de 3,0 m

14.1 Dreno vertical de gases - Tubo de concreto Ø 60 cm

14.2 Dreno vertical de gases - Tela eletrosoldada

14.3 Dreno vertical de gases - Rachão

15 BSTC (Bueiro Simples Tubular de Concreto)

15.1 Escavação

15.2 Reaterro

15.3 Tubo 0,60 PA-3

15.4 Areia

16 Bacia de Captação

16.1 Alvenaria de pedra argamassada  médio = 0,20m; e=0,30m

17 Boca de lobo dupla

17.1 Concreto estrutural

17.2 Formas

17.3 Concreto magro

17.4 Guia pré-moldada

17.5 Alvenaria de blocos

17.6 Revestimento de argamassa

17.7 Graute

17.8 Aço CA-50 -  6,3mm

17.9 Aço CA-50 -  8mm

18 Poços de monitoramento

18.1 Instalação e desenvolvimento de 02 poços de monitoramento (profundidade aproximada de 15 metros)

19 Serviços diversos

19.1 Equipe de topografia

19.2 Laboratório de solos


CRONOGRAMA DE OPERAÇÃO E ENCERRAMENTO

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA

Período
Duração
Item Descrição dos serviços (Trimestre)
(Meses) 1 2 3 4 6 7 8 9 10

1 Operação

1.1 Espalhamento e compactação de resíduos sólidos 30

1.2 Conformação Geométrica para junção dos maciços existentes 12

1.3 Implantação do sistema de drenagem de células 27

1.4 Instalação de Instrumentos de Monitoramento Ambiental e Geotécnico 9

1.5 Monitoramento Geotécnico e Ambiental 30

1.6 Mão de Obra 30

1.7 Instalação de Elementos de Drenagem Provisórios 27

1.8 Equipamentos - Operação 30

2 Encerramento

2.1 Conformação Geométrica Final 6

2.2 Cobertura Final do Aterro 12

2.3 Drenagem Superficial Definitiva 12

2.4 Instalação de Instrumentos de Monitoramento Ambiental e Geotécnico 12

2.5 Plantio de grama em placas 12

2.6 Mão de Obra (exclusiva para as atividades de encerramento) 6

2.7 Equipamentos (exclusivos para as atividades de encerramento) 6

2.8 Investigação Confirmatória para Encerramento do Aterro 3


ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA
PROJETO EXECUTIVO DE JUNÇÃO DOS MACIÇOS
EXISTENTES E ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
PMAR250914 – SETEMBRO/2014

ANEXO F – ART

85
Resolução nO 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A

Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço


Lei nO 6.496, de 7 de dezembro de 1977
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo 92221220141205778
.--~--- 1. Responsável Técnico -----

FRANCISCO JOSE PEREIRA DE OLIVEIRA


Título Profissional: Engenheiro Civil RNP: 2605801705

Registro: 0600793880-SP
Empresa Contratada: FRAL - CONSUL TORIA LTOA Registro: 0575815-SP

.------ 2. Dados do Contrato _


Contratante: Prefeitura Municipal de Araçatuba CPF/CNPJ:45.511.847/0001-79
Endereço: Rua RUA COELHO NETO W: 73
Complemento: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA Bairro: VILA SÃO PAULO
Cidade: Araçatuba UF: SP CEPo 16015-920
Contrato: 068/2014 Celebrado em: 13/08/2014 Vinculada à Ar! n":
Valor: R$ 82.267,00 Tipo de Contratante: Pessoajurídica de direito público
Ação Institucional:

.-- 3. Dados da Obra Serviço _


Endereço: Rua CAMANDOCAIA W:77

Complemento:PROJETO - REF. ATERRO SANITARIO DE ARAÇATUBA Bairro: CAMPO BELO


Cidade: São Paulo UF: SP CEPo04606-040
Data de Início: 26/08/2014
Previsão de Término: 26/09/2014
CoordenadasGeográficas:

Finalidade:Ambiental Código:
Proprietário: CPF/CNPJ:

.------4. Atividade Técnica _

Quantidade Unidade
Consultoria
1 Projeto executivo Aterro Estudo Ambiental 1,00 unidade
Aterro Sanitário

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

---- 5. Observações

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAÇÃO E


ENCERRAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL CONFORME ESPECIFICAÇÕES DO EDITAL TOMADA DE PREÇOS N°
009/2014 - PROCESSO 861/2014.
---- 6. Declarações

Acessibilidade: Declaro que as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação especifica e no Decreto n°
5.296, de 2 de dezembro de 2004, não se aplicam às atividades profissionais acima relacionadas.
Resolução n° 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A

Página 2/2

.---- 9. Informações
---- 7. Entidade de Classe
- A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
O-NÃO DESTINADA constantes no roda pé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.

- A autenticidade deste documento pode ser verificada no site


www.creasp.org.br ou www.confea.org.br

- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional


e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.

www.creasp.org.br
Prefeitura Municipal de Araçatuba - CPF/CNPJ: 45.511.847/0001-79 tel: 0800-17-18-11

Valor ART R$ 167,68 Registrada em: 04/09/2014 Valor Pago R$ 167,68 Nosso Numero: 92221220141205778 Versão do sistema
Banco Itaú SI A Página 1 de 1

:ltaúEmpresas 30
horas

Banco Itaú - Comprovante de Pagamento


Títulos Outros Bancos
Dados da conta debitada:
Nome FRAL CONSUL TORIA LTDA
Agência: 6494 Conta: 07256-1
Dados do pagamento:
Código de barras: 00199.2221029222.12201141205.7782141 61850000016768
Valor do documento: R$ 167,68
Valor de juros/multa: R$ 0,00
Valor de R$ O 00
desconto/abatimento: '
Data do vencimento: 13/09/2014
...........................

Operação efetuada em 04/09/2014 às 16:31 :48 via bankline, CTRL 929850397.


Autorizado débito de diferenças relativas a informações inexatas.
Autenticação:
A96EF628ACA00952383FB1A043CA8FF73B1F8214

Dúvidas, sugestões e reclamações, se necessário, utilize o SAC ltaú 0800728 0728, todos os
dias, 24h, ou o Fale Conosco (www.itau.com.br). Se desejar a reavaliação da solução
apresentada após utilizar esses canais, recorra à Ouvidoria Corporativa Itaú 0800 570 0011, dias
úteis, das 9 às 18h, Caixa Postal n? 67.600, CEP 03162-971. Deficientes auditivos ou de fala 0800
7221722, disponível 24hs todos os dias.

file:IIIC:/Users/LUCIAN~ 1.PUGI AppData/Local/Temp/GS75C9TD .htm 04/09/2014

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