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TURMA 26

Economia Empresarial
Profo. Luiz Gustavo Baptista

Aluno: Raimundo Carneiro de Oliveira Júnior

Estudo de Caso: Caso da Princess Burger


QUESTÃO 01 – Dentre os fatores que determinam a demanda de um produto,
qual deles influenciou a mudança do perfil do comércio do Sr. João da Silva?

Resposta: Preferências dos consumidores, já que houve uma mudança no perfil de


frequentadores/consumidores do local.

QUESTÃO 02 – Com relação à classificação dos diversos tipos de bens


(complementares de substitutos), como pode-se considerar o combo Hamburguer
e Batata Frita comercializado pela Princess Burguer? E em relação aos sanduiches
da concorrência, como podem ser classificados os hamburguers oferecidos pela
Princess Burguer?

Resposta: Em relação ao combo (Sanduiche+ batata) trata-se bens complementares, já que um


é vendido em conjunto com o outro. Já em relação À concorrência, estamos falando de um
mesmo tipo de produto, isto é, o sanduiche, logo podemos classifica-los como sendo bens
substitudos.

QUESTÃO 03 – João Carlos estacionou seu veiculo particular, no centro da cidade


em que mora. Ao entrar no estacionamento leu a placa que encontrava-se afixada
com os seguintes dizeres: “Para sua comodidade e segurança, este
estacionamento possui seguro. Não nos responsabilizamos por objetos deixados
no interior do veículo em valor que ultrapasse o previsto na apólice, ou seja, R$
1.000,00 (hum mil reais)por evento”. João entregou a chave ao manobrista e
quando retornou verificou que seu computador pessoal, avaliado em R$ 4.000,00
(quatro mil reais) não se encontrava dentro do veículo. O estacionamento, por seu
gerente, informou que não poderia responsabilizar pelo suposto furto alegando
que: a) João deveria provar que o computador estava no interior do veículo; b)
uma vez feita a prova, o estacionamento só se responsabilizar-se-ia pelo
montante de R$ 1.000,00 (hum mil reais), afirmando, ainda, que ao entrar no

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estacionamento e ler a placa, João teria concordado com os termos do contrato
assinado entre o estacionamento e a seguradora.
Analise o caso à luz do CDC, identificando relação de consumo, responsabilidade e
eventuais práticas e cláusulas abusivas.

No caso de estabelecimentos comerciais que ofertam estacionamento, aplica-se a


responsabilidade objetiva, inserida pelo art. 14 do CDC, já que cabem aos fornecedores de
serviços à responsabilização dos danos causados aos seus consumidores, independentemente
de culpa do mesmo, ou seja, os fatos ocorridos em seus estacionamentos devem ser alvo de
reparação, de modo que qualquer dano causado ao usuário deve ser reparado, inclusive com a
inversão do ônus da prova em favor do consumidor quanto as alegações dos bens existentes
em seu interior.

Inclusive, possui o estabelecimento comercial no caso narrado, dever de guarda e


vigilância sobre os veículos ali estacionados, respondendo por indenização em caso de furto ou
roubo, não cabendo qualquer estipulação através de avisos ou cartazes nos estacionamentos,
comunicando a não responsabilidade pelos veículos ou por bens no interior do veículo.

Qualquer imposição em contrário deve ser considerada nula, conforme dispõe o artigo
25 do Código de Defesa do Consumidor, que diz: “É vedada a estipulação de cláusula que
impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções
anteriores”, portanto, independente de haver o estabelecimento comercial contratado seguro
com estipulação de valor máximo de cobertura em apólice, não deve ser essa limitação ser
imposta ao consumidor, por caracterizar clausula abusiva.

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