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Mca Com eller nome hale PIN t , A | DCCC Asn Edigio 121 ano 16 foverciro do 2008 Rf 23.00 SHANGHAI j . FINANCIAL CENTER y, Omaioredificio =f da China g COMO CONSTRUIR Casa + sustentavel GESSO Revestimento projetado projets concebido em aco transformou-se ido-balanco de concreto armado Desde cedo vocé aprendeu a confiar em quem protegeu vocé. Leve mais protecao para sua obra. Escolha as Mantas Asfalticas Lwart. Seen ue Dre ese aoa Inspired nesta daa Lvart Quimica deserncveu PO oe ae Pee eae etd Cee ure rd eee Ce eee d De ee Lcd Pee eee en UE es td Ce eo oi) See teed deestrutura a fraidade do localeoutas varantes Se ere een ner Seed Ce eee era ey Be eens Re ee ere cE ee es [war Se er ne eet en ee ete eee ee] eee en eee et ey es ee ey Iwata ENTREVISTA Arquitetura éa baixa renda Arquiteto Wilson ch aa dos desafios «de projeto des condominios papules 26 GESSO Acabamento projetado 0S ouidados para preparer e prejetar _argamasses & base de gesso 30 SHANGHAI WORLD FINANCIAL CENTER Conforto nas alturas China propara-se para inaugurar sua torre mais alta 40 ALVENARIA ESTRUTURAL Blocos delgades Norma abre espago para uso de bloces mais delgaos 42 TILT-UP Jogo de montar ‘Metodo eficaente de pré-moldar galpoes 46 CONTENCOES — ESPECIAL 60 ANOS Terras estaveis ‘essen ta aris de evolucao.contiaa, (orga da nawureza CAPA Balango conereto Hospital Sap Luiz mastraatrojo _arquitoténico @ nos balangos deestutura g 10 ARTIGO feciclagem de RCD de acordo com a Fesolucéo 1307 do Conama ‘Um roteiro para impiantaxao do Piano Inegrado de Gerenciamento dos Residues da Consirugao Clit 60 COMO CONSTRUIR Habitagdes de baixo custo mais sustentaveis (0s detalhes técnicas dopratstipo desenvolvido pela Universidade Fedleral do Rio Grande do Sul SECOES Editorial 2 Web ‘ res Const 8 Cartas 10 Indices: 2 Canis 4 6 24 sa tra Abort 7 Fonda 38 cana Layout: Leticia Mantovant Foto: Marcelo Scandar alt SON Contracultura arquitet6nica arquiteto Siegbert Zanettini élivre-docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Paulo (FAU- USP) desde 2001. Apesar de rejeitar o rétulo deespecialista, é recorhecido em todo o Pafs como autoridade no uso do ago na construgio civil. Sempre que o assunto sio estruturas metilicas tem convite certo, Quem 0 ouve pela primeira ver parece estar diante de um mestre renascentista, que se encanta com o passaro, ‘mas faz questao de entender como ele pode voar. Enquanto colegas mais novos lamentamas razes de o mercado deestruturas metilicas nao ultrapassar os 4% no Brasil, Zanettini vé um fosso mais profundo. O recorrente desejo politico de manter 0 caréter artesanal da construgao civil no Pais para empregar grandes contingentes de mao-de-obra, o marketing irresponsivel, o horror das construtoras & industrializagio ea falta de conhecimento sobre ‘©.aco continuarao a ditar o mercado, O desconforto sé nao é maior coma falta de cultura geral e de interesse técnico dos nossos profissionais. Pela FAU-USP, coube a ele tocar o programa que forma, desde 2005,em conjunto coma Escola Politécnica, engenheiros-arquitetos e vice-versa, resgatando a dupla formacao, extinta no final dos anos 1940. Ba visao holistica que preocupa o mestre. A obra de capa desta edigao é um bomexemplo. Projeto de Zaneitini, a Unidade Tatuapé do Hospital e Maternidade $40 Luiz migrou da estrutura metélica para o concreto armado quando os custos apontaram uma diferenga de 25%. Sem lamentar, Zanettini digpensou a idéia de uma'"caixa de concreto" ¢ recorreu a balangos excalonados, para "pendurar” os primeiros andares em uma ‘estrutura rigida no quarto pavimento, Enquantoa Cia de Engenharia Civil, do engenheiro Virgilio Ramos aceitava o desafio de projetar uma estrutura tio imusitada e complexa, Zanettini tecia pacientemente uma transicao bem-sucedida, Autor de projetos mazcantes tanto em ago quanto em concreto armado, o professor brindou a zona Leste da capital paulista com uma construgao ‘ousada e, ao mesmo tempo, equilibrada. Paulo Kiss VEJA EM AU 8 Novo terminal do aeroporto Santos Dumont, no Rio = Especial PINI 60 ANOS — Fechaduras VEJA EM CONSTRUCAO MERCADO ws Fusves w= Especial Nordeste ss Arbitragem 1 Tratamente de esgotos VEJAEM EQUIPE DEOBRA © Concreto estampado = Calan de tethas f= Planta de alvenaria = Instalaoes de PPR ECHNE 13) | FEVEREIRO UE 2008 VERGALHAO G6 50 CORTADO E DOBRADO, MAIS ECONOMIA E PRODUTIVIDADE PARA SUA OBRA. ON ke Keri eee ie een Y produtividade de sve obra. Ele pode vir cortado e dobrado e de acordo com cada projeto, eliminando desperdicios, diminvindo a maodeobra e reduzindo 0 copital de giro. Vocé ganha muito mais agilidade na consirucao. Além disso, é um produto com qualidade CATE tee eee esa rc ay versuntooss0 Se Ceres (om GS cerpau core Vendae de ssisturn, aneah thenios, ‘TORO esteaduveat so ulaanie Segunda asexa dis 9 1h 4001-6400 prnsipalcdadeet (0800 596 6400 dems meneapis fx (11) 2173-2485 veainswes www-LojaPINL.combr Aeimeato web: www pine. com/leoonosso ‘custo detuned local ms pieipts exes vers on were plnineh conto, inet ‘mal: upon poral@pinicombr Pbicdude fae G1) 2173-208 fex(uiy2i7s.2362 e-mill pbledideepln.com.ar Trifego(antacios fae 2173-20 c-mall talego@piaicombr Bagenhur ¢ urbe fone (1) 2173-2873 e-mil engenbari@patom.tr Repeints edtoree Pata olla relmpresoesdereporagens ow rtigoepebleador foe (1) 2173.28 e-mull publledsdeepn.com.r PINIrevistas Bae) 2173-30 facct 2173-2307 ‘id eoadrueto@platom.br PINimanuais técnicos fae Gn) 2173.28 ema mameas@platcom be PINIsistemas Soporte fae 1) 2173-240 nll eupore@pnned com Venda fue Gv 2173-2428 Grande Sio Fal) eee oss dea paid) -moil yeadus@plabrib.com PINIservicos de engenharia fen) 2173-208 ‘e-mail engenbara@peom. br Panadores Reba 1 Pia (19271960, Pt Pin (18841967) ¢ Silo P1020 2003) Dior deDaige Beco ereaplitcomtr Rltor Pale Nie puilindpintoomte Bdtoretaate Gus inde Rapes Bano Losin: Renato Raa (preditor eer) ‘Reto rea Pre: Condensers deste: Lica Lies ‘Ltn MenoraieMauriso tz, eno El (runes) Dua: Serso alto Proboes oral Julians Coca Ppt var cunt Connie Adaiasentve C29 Fito Mots (n memofan),Cludl Mba, Bo Thoms, Paalo Fs EnieComs elnlaCatoeR Cite Coasdbo Blt: Corlas Abas ul, Ens F-2 ili, ermando Ht Ald Froncueo A. deVosonclon Nat Frncos Palo Guano, Gite Lae, JoséCirloe de igaredsrerez(in memoriam) Joo arn de Catarge Bros, Mare Linn Shc, (Ge Muraa Ubi Espinal Lame de Sor Ura Concies REAcich BNOMOEANIA BoDSTOS: bard Carta > Pau erernore hon ria Ta Ante ea Aton hare Vrs Pesnd Bpoaleaoetemcae 2 casita Foner {Sadlmaton Ants cis da Bros Outer Mine Cerone svigos UBENSENEARIA cn an, Seerah> 9 Sr ak FORLESDADE Lua rioeR dCs Ade Ain sna od ne do ‘Beet deca Ears Sn Duda nvoouinstany Dens Agee Rees nce "MARKETING thr Mee EVENTOS Vo org! VENDAS Jt Coes Pens SNSTIFICIONAS Ns © ih ADMETRAGHO BRORANGAR Darel Been Ugh jt Hove Fo STEMAB IPs a ooo Ph Mactado ‘maatoaisoNIo0s HOUISOS Ds = TELEFON Al. 954 ~CEPO1130-50 - So Paulo SP ~ ral PUNT tia, agen, aunt «Rete ~ fo (1) 2179-2900 [IMT Siserassapostenporel Pre — one (11) 2178-200 a (1) 2173-20 “hae oso ate wepniwescom aprnetaste da Pia: Passa Caen 4) 9241-62691 11 512 Minas Gori (1) 211-7385 Bip Gene dol (1) 558-256 oo dea (2) 247-407 9654-8056 Ba (6) 487-4109 agrattante a Lot «Antari Alagoas 2) 238-2290 asaaont (9) 34-31 Ba (71) 341-260 Cn (5) 3478-1611 ipo fast (27) 52123531 Marah (21) 3008 «520 Mato Gro da (67 9951 5a Fs (9) 32465572 Para (8) 322-1105 ‘Penance (1) 2225757 Pl #6) 5223-5536 iad Jasco (21) 255-799 Ri Ganda de Nota 4) 3513-1223 io Grand de a (51247-5050 taPa Mis) 34173699 ‘Si os doe Camps (12) 398-7739 Soroka (15) 97184387 ‘ee 95 004-155, sein ard 25 27600 (12 xenglace) ‘Aetna Heal RE 55200 24 cele) Oeamgoeamadisst dereporibiade acuta do atorento epresam necosraments, plete revs wae ME bnek DCIEIDA A REPRODUGAO EA TRANSCEICAO PARCIL U TOTAL T0005 0S DIKEMTOS RESERVADOS TECHNE 131 | FEVEREIRO DE 2008 “Com mirhas HPs ev nunco tenho problemas. Foco jorradas de 18 horas, vou pra casa ¢ ek trcbohom a noite lode, sempre com dfima qualidade © sem perder o presisie des hosos, imperienssines para min. Meso jé rodande 700 meltes en apenas 5 das, © hase conte firme. Fico muito trongio, pois eos alendem a demande com saslasSoe retorne gerenides” Reber langeee - Reprema ‘Me dr ro de mode F,- (ome ol oe com HP St Pad: (NE 18% Ce rs dann IN ARO, not bet hom de ‘Betis ie cla Cote dnp mp Uroas ocias tO wsrnc fac hema revistatechne (een MS RRL Arquitetura em balango Confira uma minientrovista com Sieghert Zanetti, arquiteto responsvel pola nova unidade do Hospital e Materniade Sa0 Luz, no tairto do Tatuep, em San Paulo. Ocaitiao, tema da Forum Téchne Ossite da revista Féchino tem ur espago dedicado.ap debate técioo qualificado dos prinopas temas da.engentiarta. Confira os teas em andamenta, ‘A corrupgae de fiscais do Poser Palico aumentou com 0 atual Teportagem de cana boom imobitiario no Brasil? deste mes, possut ‘Acomupcao éapior aude ceuma balangos escalonaies, sodedade; érepugnante. Agora entento com estiuture em que nao exste coirupgiosomente pot concrete amado, parte do poder pubtoo, porque o poder ‘abi @ coryposto pr pessoas que safern dasocietade, Devers educa ‘sodedade para que etando se cartompa ca Ses ls [8/12/20 Shanghai World Financial Center Quais 0s desafios aserem vencidos pera atuar no mercado habitacional de baixa renda? Creio que o maior desafo serdar meradiadigna de fto 4 populagio de baba renda. final, as incorporadoras esto profssionaiizadase capitalzades 0 sufcente para consti habstagSes mais baratzs, que caibam no orgamonto oosas farfics. 0 problema, no entanto, 6 garantr que ossas habitagbesalém do bratz, estajam bom localzadas, ito -proscntom manifostagoos patol6gicas ‘atendam 2s oxpoctativas dos sous futuros moradores, Temo, no entant, queissondo dove ccarer, visto que os condomiios de bana renda est ‘endo Jogates paras regibes penticas, mal localiza, com pou, [eoaipacan dos 6-gaes pablicns em Planar gral fnxos te pessoas «que serzo gerads com esses cempreendimentos.Aderars, ose ja ‘se mostainteressedo em mportar materi a China, oque preocupano Tocantea qualidade ‘omoL denascment (0102/2008) Confira fotos do canteiro de obras, dos elevadores de obra e 6a megamaquete 40 SV/FC (Shanghai World Financial Center). Previsto para ser concluido antes des Olimpiadas 0 Boijing, 0 SVIFC sord c edifice is alto da China, com 492 m. Contencdes em revista Veja uma selagaa das princi: repartegens.da Féchnesobre centengoes, entreelas: entrevista oom 0 espacista fm fundaghes [ean Joppert; obras de conten 0 do hospital Albert Einstem, em a0 Palo; @"comouser geossntenions” Omiatertal esta disponivel como extra éa reportaagem "Tras estaves", que tra um histitoo da evolugao das tocnicas de conten goes nes ditinos 6oanos, ECHNE 191 | FEVEREIRO DE 2008 FEICON MAT 16? Feira Internacional da Inddstria da Gonstrugao FEICON|Ceramicas FEICON|Cozinhase EXPOLUX HHL. IMAT | Vermelhas MAT Banheiros 11° Foira Intornacional d: Indastria da lluminagao Apolo Instituctoral aN 0 40 e Pr ABRAMAT = Anaac—_“("92Ni21¢408 ABIMAg. Aliiadas & mT NATL. * C2 reed a li , UBRAFE © ANICER, = Fe: See Cosy S| Exhibitions N a pee NST ore) oa 10 [8 yN Arquiteto projeta megaedificio para 30 mil moradores © arquiteto inglés Norman Foster aptesenton ao Conselho de Arquitetos de Mascon e aos habitantes da cidade ‘0 peojeto do que seria 0 maior edificio habitével do mando, A constrogio, a ser erguida as margens do Rio Mos- ‘cou, que corta a capital da Rissa, po- dora servir de tesidencia para ate 30 mil pessoas, Concébido para ser ama “cidarte dentro dacidade’,o complexo contard com hotéls, musens, comér- io, cinemas eresidéncias.A 7.5 km do Kremlin, sede do governo russe, a es- trtura de 2,5 milhces de m? de dea total construida-o equivalentea cerca de 380 campos de futebol ~ tera for- mato espitalado e 450 m de altura, com fachada em vidro. © edifico ter lum Atrio de 150 m de altura, que se abtira no verao para refrescar a area comnm central. Terragos com jardins de invemo serviriam de barreira para protege o complexo das temperatnras extremas comnns em Moscou. O custo total da obra, que poderia ser exemntada, de acordo com o arquiteto, em seis anos, ¢estimado em USS 4.5 bilhoese ja tern antorizacao préviado governo da cidade, Norman Foster projeton. entre outros, o nowestidio de Wemblei, em Londres, 0 Viad uto de Millau, na Franca, e 6 Comimer2- bank Tower, edificio de 56 andates, em Frankfurt, Aleman, Prefeitura de SP volta a investir no Metro © projeto de Orgamento daPrefeitta- rade SaoPanlo para 2008, aprovado pela Cérara de Vereadores, desti- nard cerca de R$ 2 bilhies para 0 Metré dacidade.© investimentonao acontecia desde a década de 1970, quando 0 controle ficou completa ‘mente com 9 Govemo do Estado. A emenda, aprovada pela Cémara, au. toriza o municipio a investir no Metr6 0 mesmo valor destinado 20 pagamento do acordo da divida fe- eral, om seja, 13% da receita iquida municipal. O valor setia suficiente para.o financiamento da construgio de 1 km/més de linha de Metré. © Orgamento total da Prefeitara para 2008 de R$25,2 bilhoes, Construtora readequa curso de alfabetizacao de trabalhadores A MPD-KC atnalizon sen projeto de alfabetizacao de trabalhadores nos canteiros de obras, 0 Cons- tmiindo Letras. Desenvolvido em parceria coma Adventto Btica e Ci- dadania Empresarial, 0 curso teve sma duragao rednzida de nove para ‘quatro meses, Segundo a MPD-KC, ‘novo formato do curso, ji certif ‘cado pelo MEC, foi adaptado 2 rea- lidade do setor. Com uma diaragao menor, segundo a empresa, é posst- vol evitar a evasio dos aknnos ¢ a- mentar 6 aproveitamento durante 0 periodo de aprendizado. Ao con Chiro curso, o trabalhador faz ama prova em uma das escolas da rede publica para receber o certificado ate a 4 série, As aulas tem duracao de duas horas, iniciando depois do expediemte, a5 17130, sempre de se- ganda a quinta-feira, Curitiba ter um dos maiores edificios de alvenaria estrutural do Sul [A Construtora Bat construiré em Curitiba um dos maiores eiffins em alvenaria estrutural da regio Sil Localizado no bairro AguaVerde, 0 Felice CCondomninio Chub ter dois subsolos, térece duns torres com 19 pavimentes cata, send um pavimento dipiox inferior eum superior ttaizando 180 apartamentos. Asolugio fol adetada, princnalmente, pra roduc er dais moses 0 prazo de entrogada obra do ‘ompreenidimant. logisca do cantoiro também fi laada om considoragin, pois o ttreno encnntra-se em un Imiolo de quest com apenastum acess strait, @ ousode blocos aaitaria 0 ‘tuxo de tomeamento de materiase Componentes. 0 prazo de execui0 do difico,eujos apartamentos foram completamente vendidos em dais meses anos o langamento, sera de 18 meses, Aalvenatia serdrreaizada em nove meses. ECANE 131 | FEVEREIRO DE 2008 Balango mostra impactos do Programa Habitare De 1995 até o final de 2007, 0Pro- tos desenvolvidos por universidades _¢ incorporar requisitos da constrv- grama Habitare (ProgramadeTec de todo 0 Pais. Orientagdes para go. mais sustentivel sto alguns nologia de Habitagio), da Finep (Fi. substituigao de contaminantes em exemplos de resultados das pesqui nanciadora de Estudos e Projet tintas; metodologias paraaproveita- sas financiadas pelo programa da destinow RS 21,6 milhées para pes) mento do residuo da construcio; _ Finep. Outros impactos tecnol6gi quisas na rea de temologiado am- — materiais alternativos como telhas cos, econdmios, sociais e ambien biente construfdo. © aporte finan- em fibrocimento e blocos com cin-__tais do programa estio reanidos em cei, que tem apoio da Caixa Eco- zas;umavilaecoldgicana Amazonia uma edigio especial da Revista Ha- nomica Federale doCNPa, édistri-¢ casas-modelo que mastram como bilare, dispontvel no portal do pro- bufdo naforma debolsas paraproje-ahabitaciosocial pode ter qualidade _grama (www habitare.org br), IPT tem novo presidente ‘Oengenheiro mecanico Joao Femando (Gomes de Oliveraassamin em janeiro cargo de diretor presidente do IPT Cinstitato de Pesquisas Temnolagicas do Estado de Sao Paulo), Escolhido pelo Conselho de Administracao do IPT, Oliveira terd um mandato de dois anos e substitairé no cargo o engenheito civil Vahan Agopyan. Ollveiraé profes- sor titular do Departamento de Enge- nihatia deProdxco da KESC (Fscolade Engenharia de Sao Carlosda USP) efez 16 20 ENTREVISTA Pode dar solugses de materiais de acabamento ¢ espagos que exijam ma: inatengaio de baiso ansto dos edificios e dos equipamentos cormunitiios, Pode petmitir implantagdo que minimize 0 consumo de energia, aproveitando a otientaglo solar Pode gerar economia de dispositivos de segaranga com aim- plantacio que permite o controle de acesso eda periferia pelaportaria entre ‘outrositens. Um projetode angitetira ben desenwvolvido é peca-chave para (getagao de economia desde a constm- ‘lo até a ocnpacio. Fssa inteligénci precisa ser melhor aproveitada evalori- ada, pois atende aosinteresses dos in- corporadotes e do usta final ‘Seu escritrio tem experiencia com projetos para hoteis economicns. Em ‘termos de concepcao, o que esses ‘empreendimentos podem agregar 20s projetos habitacionais economicos? Desenvolvemos alguns dos proje- tos da rede Forme 1 para a Inpar € pparaa Accotsnacidadede Sio Paulo. Ccomceito eas metas desses projetos 340 muito parecidos, envolvem racionali- dade e funcionalidade, As pesquisas para inclusao de elementos prontos, ‘como banheitos pré-moklados, indi- ‘cam um caminho possivel para osedi- ficios residenciais. [As formas de finenciamento influenciam os métodos construtivos ou aarquitoture? De que mancira? Interferemnamedidaem que nor- malmente exigem ripida velocidade de execugao para que os moradores possamusufruir o imével rapidamen. te sem comprometer saa renda com o financiamento e também com wm aluguel, por exemplo, durante aobra, Costuma-se dizer que o resultado de uma construgao nao 6 obra do arquiteto, mas éa vontade do incorporador. As vezes, por causa dbs custos, oS limites éticose daboa ‘arquitetura precisa ser rompitos? ‘Uma boa obra restita de tm. forco coletivo cujo empenho do i corpotador é determinante, e cada profissional ¢ responsivel por uma parte do sucesso, A arquitetura, por “Nao € possivel replicar Os projetos indefinidamente porque ha anecessidade constante de rever 0 programa, os sistemas construtivos, adequar as novas demandas culturais e econémicas” onde transitam todas as derrandas de projeto, ¢ a grande catalisadora ea sintese das solncoes aserem emprega- das. Por sera inteligencia que envolve esses aspectos,emtao apenas 0 conjun- to de plantas e desenhos, 0 nosso tra- batho vinewla-se as ideias € & sua transformacdo em realidade. O limite de custo € mais un parametro, nao hhavenddo necessidade de romper limi- teséticos para atendé-fo. B"boa arqui- tetura’ é um termo muito vago e rela- tivo, que alguns erguem como ban- dita para defender uma visio € valo- resultrapassades. Anecessidade por repetitividade afete de algumameneira 9s projetos? Interfere por permitir que 0s pro- jetos sejam retroalimentados pelas in- forma;ées advindas das obras, possi- bilitando o aprimoramento de ques- tes constrativas,de custo e deocapa- a0 dos espagos. A retroalimentagao acontece pormeio das complementa. ges de detalhes ¢ solugdes observa das, pelo asbuiltye analises criticasdo projeto em cba. Ha aspectos negatives relativos arepetitividace? Poderia sera falta de identidade de om empreendimento, o qne cria- ria empatia do morador com sna moradia. Outro possivel problema seria se as solugdes arquiteténicas nao se adequassem as necessidades & caracteristicas culturais € econorni- casdos moradores, Como a questéo de logistica executira ode ser otimizada a partir do projeto? Por meio de um planejamento de execugio de obra que nascajanto com ‘os projetos, prevendo todos os pasos da execu e da especificacto, Por exem. plodaranteaespecticazio de materiais fou componentes que sejam mais facl- ‘mente disponibiizadesnaregiao ondea obra se localiza, 0 que reduz problemas relacionados logstica de obra. ‘Quem deve ser 0 responsavel pelo planejamento da execucao? O arquiteto ceve acumular a fun¢ao de coordenador ce projetos? © planejamento da exeoncan de obra deve ser de responsabilidade da constrtora tesponsavel, que pode de- legar a fangao a nm engenheiro, nm consultoroaumaequipe de engenhei- 10s, Nao hamodeto ideal, cadaempre- sa pode encontrar set proprio can ‘ho, © arquiteto pode, sim, acarmtlar a funcdo de coordenador de projetos, poisa interacande todaaequipe edos ivetsos projetos passa necessaria~ ‘mente pelo projetode arquitetara, Onde se erramais em projetos esse tipo? ‘Nacompatibilizasio das informa- Bes dasequipes. grande a quantida- de de informagves técnicas, normati- vas ¢ legais que precisa ser interpre- tadas solucionadase atendidas. A tro- Painéis Isojoint® Wall Pur ‘Os Paindis lsojoins® Wall Pur possuem um sistema de ndo 0 escondido, proporcion ‘sua obra um excelante cecabamento estético, olém de grande agildade na execucco. == ease ‘erreunvo renee ra voct C2 ee, Oo een 2. ENTREVISTA constratives, como esquadrias, gradis ¢ elements arquiteténicos, 0 que li mitamuito a elaboragio das fachadas, ara atender is exigéncias das cons tnutoras ¢ a0 mesmo tempo propor solagves diferenciadas hd muita nego ciasto, pesquisas constantes de nows materiais de acabamento e, necessa riamente, criatividade para recriars0- lugSesestiticas a partir dos ponguissi- mos reemrsos disponiveis. Os limites dever respeitar os criterios téanicos, das boas praticas constrativase, prin- cipalmente, focarna garantiadaquali- dade de vidaaos moradores Como voce veo rachae a polémica em torno das eleicoes do IMB-SP2 O senhor @ favoravel a criagao do conseiho de erquitetura? 0 que isso meihoreria? Prefiro nao me manifestar sobre 0 racha.Sou totalmente favoravelao co sellio exclasivo dearquitetara para que hhaja uma efetiva apraximacto des pro “Um projeto de arquitetura bem desenvolvido é peca- chave para a geracao de economia desde a construcao até a ocup; blemas e questdes pertinentes ans ar- uitetos esa relacao com asociedade. ‘Numa i¢ace em os arquitetos ainda se esforcam para se estabelecar, a sua socia, Elizabett Goldfarb, faleci¢a em 2004, contabilizava um dimero expressivo de projetos Fealizados, Foi uma das arquitetas que mais projetou no Pats. que isso mexiana dinamica do escritorio? Qual o grande legado dela? Elizabeth Goldfarb foi uma das primeiras arquitetas a perceber a ne cessidade de reestraturar o escritério de arquitetara para atender a uma de manda mis intensa, profissional ees pedalizada, © modelo dos atel ceden espago para uma organizag estraturada que atendesse is especfi. cidades do mercado imobiliério ainda em formacio, Esse fooo e a estrutara- 40 permiltiram absorver ¢ produit projetos de arquitatura com maior efi- ciencia ¢ qualidade. O grande legato ane nos deixom & a clareza da visio in tegrada de todos os aspectos do proje- da concepcao A execn¢ao, preciso no tratamento dado a todas as ques- tes ea sensibilidade para transformar sonhos @ necessidades em projetos e obras que perdiurarao no tempo ¢ no espaco. Filesofia que norteia nosso es- ritorio, que cesce em volume de tra- balho e qualidade juntamente com esse mercado tio inten. « eee Msc) feet eco) Transferéncia de Aaa curry ere eee ee ec) | h ériodoprémoldado penne eres 0 Volare orca, planeja, controla fiscaliza e gerencia 0 processo de compras 1 de servigos € insumos de construgao Qual dessas ferramentas esta A nase faltando em sua obra? if f Vokiz- Médulo de Orgamento de Obras Com ele voce cria orgamentos com qualquer tipo de itemizagao e pode utilizar modelos pré-existentes para obras de qualquer porte. Oe renee Nera ee Ret tenes Ne oe is ons quantidades de servigos, Inclui a base de dados do TCPO (Tabelas de Composigies de Precos para Orgamentos) contendo mais de 3.000 itens. © Volare permite que o usudrio trabalhe com diversas bases de dados, teis como: FDE, EMOP/RJ e PM/SP ou ainda crie ou importe uma base de dados personalizadas, através Coe re eee ene eee ener ect Volare é 0 Unico do mercado que roda em um equipamento individual, em rede (banco de dados: MDB, Cracle ou SQL Server) ou via intemet. Os médulos podein ser adquiridos conforme a necessidade do diente © Por que eu utilizo o Volare. j E Pere een can nus \ Wem \ SEER, Acq. Dons Rocha Naima Sequos S/A Mais Informagoes: (11) 2173-2423 (Grande Sao Paulo) | | PINI 800-707-6055 (demais locelidades) www.piniweb.com TECNICA E AMBIENTE Climatizagao econémica Sistema de ar-condicionado coneclado a central de automagao reduz consumo de energia elétrica em laboratério médico Betton emopenaaoem frets em So Pano, o primeito labora- torio ctnico constmnido segmdo os te- qnisitoso Laed (Leadership in Energy and Environmental Design). Trata-se da nidade Dumont Villaes da Delbo- ni Anriemo Medicina Diagnostica, construtda pela RMA Engenharia, © destague da obra (oj a attomacao do sistema dear-condicionado, que detec- taasdemandas por climatizarao des ambientes € permite racionalizar 0 consumo de energia elétrica. Nelson Ogassawara, gerente tecnico da RMA, conta que nao é possivel estimar diretamente a economia de energia elétrica pro- porcionada pelas instalagoes de ar- condicionado da nova unidade. Para chegar a esses valores, seria necessatio, segundo ele, avaliar 0 consumo des equipamentos du- ante as primeiras semanas de ope- ragdo plena da unidade, Entretan- to, 6 possivel afirmar que, em uma construgao "comam, similar & da unidade Dumont Villares, entre 40% ¢ 60% do consumo energético total do edificio abastecern apenas os equipamentos de ar-cond cionado, * Nessa obra, estimamos que o sistema consuma entre 10% 15%", afirma o engenheiro, (© sistema esti dividido em 16 zonas de climatizacao, que cobrem todas as salas ecortedores do edifi- cio de quatro andares, Sensores inte- ligentes instalados nos ambientes que dispensam dimatizacao perma- nente— salas que nao tem equip: Imentos, por exemplo ~"informam” Be an Central deautomagao aciona equipamentos de ar-condlicionado apenas sob demarda dos ambientes intemos da clinica ao sistema central de automagio a redugio na demanda, A central, entdo, aciona variadoresde freqttén- cia que reduairao as atividades das bombas de égua gelada que alimen- tam os fancoils, Com isso, diminui tambem a operacio do chiller que refrigera a gna, gerando economia de energiaeletrica 0s 16 fancoils, equipamentos ne renovam ¢ refrigeram 0 ar que sera lancado nos ambientes, tam- bem foram especificados pararedt- zir 0 consumo energético. Todos eles contam com motores de alto rendimento (90%), identificados pela cor azul. Os motores tradicio- niais, de cor verde, apresentam ren- dimento médio de 50%, Para atender aos requisitos de sustentabilidade do Leed para os sistemas de ar-condicionado, o em. preendimento deve ter garantido ‘um consumo maximo de 1,7 kW/m3/s, Ensaios feitos nos equipa mentos do novo laboratério da ca pital panlista mostram que o siste- ima atende com folga as exigencias: obleve-se alia tara de 151 kW/m3/s. Onto indicador, 0 coefi- ciente de performance, ficom em 2,83. O Leed exige tm coaficiente minimo de 2,80, sistema de ifnminagao tam. bem foi dividido em citcuitos setori- zados quae, da mesma forma, permi- tem acionar separadamente as lam- padas dos ambientes, Na area exter- |ECHNE 191 | FEVEREIRO DE 2008 Solucées sustentaveis Estacionamen tem piso em ‘coneregramapata facta a absorgao da Aqua ca chuva pelo soo, Conta ainda, ‘com yagas exclusiva pera crrosa aco 04 gs natura cy No itmozanda,funcionsviostém acesso _aum temagp gramado,projetago para re- dir a rolex de raics solares aaquisicao de untes, vemizes, clas © ‘alesivos, foram esoalhicos progutes com bbaea enisso de VOCs (compostos ‘rgénions vldtes) Uma das exigéndas doLeed € uta ‘rodhito eriginados de urn raiomimo de 800 km dolocal ds cbra Por sso, omdemore Iaiaro origi fi substinféopelomarmore Provertentode Espo Sento ] sae cs 1 il Para reduzit 0 consumo de gua, fore za os snitos, vals de descarga com contre deta de 31€61 Mévets, pisos, revestimentos ‘esquatrias so fabricados apenas com rmadvira cerificada Edificio daverd sero primetro da area de sade ar eceber o certifcado Leed de sustentabiliiade no Brasil ng, © projeto laminotéenico tam. bém limitow a poténcia das luming rigs, mantendo umnivel deilumnina- {40 confortivel, Nao se usaram pro- dutos qne ntilizassem mais do que 11 Wim? de terreno, No ambiente interno, algnmas salas também foram equipadas com sensores de presenga que acionavam as lampa- das apenas sob o estimnlo de movie mentacao no ambiente. ARMA, que ja constrain outras unidades da rede de laborat6rios, co- nhece o peril dos edificios do cliente, Segundo o diretor de operacoes da construtora, Renato Anriemno, acons- trugio danovaunidade fcoucerca de 1496 mais cara em comparagao com as demais obras "tradiciomais’."S0 custos adicionais com projetes, tr. namento das equipes, cetificario’, explica, Além disso, lembra 0 enge- eit, oscustos com os matariais de constrigao anmentam, ji qe a rigo- rosalista de exigencias para os produ tos tende a recnait os fornecedores, "Com isso, a concorténcia dimini e fica mais dificil negociar uma tedu- cao dos precos", acredita Auriemo. & RS 3 GEsso Acabamento projetado Tradicional. o gesso liso é largamente empregado em revestimentos internos. Uso de equipamentos mecanicos aumenta produtividade, mas ainda tem altos custos depender do Ingar onde se cons. tr6i, pode ser bem dificil encon trar empresas que tenham 2 disposi 40 bombas-misturadaras para a aplicagio do revestimento intemo de gesso. Em todo o Brasil, ha apenas orca de 130 desses equipamentos, e em cidades como Sao Panto, ainda costnma.se dar prefeténcia a aplica- ($40 mantial do gesso liso, "O gesso projetada, por sna ver, ‘mesmo que ofereca maior produtivi- dade ¢ melhor desempenho, tem uma grande desvantagem: costa, ema m dia, 40% mais’, aponta Marcelo Sti vvano, engenheito civil da Brascad En. genharia de Revestimentos. Para Sao Paulo, 0 problema do caisto est na distancia até os fomece- ores, qne ficam, em sna maioria, no Noriteste do Pais, qnandose contabili- 14 0 frete. No Sndeste, enguanto 0 metro quadrado do gesso liso aplicado sai por RS 8 ot RS 8,0 projetado pode chegara costar mais que RS 13. ‘Outro item qne deve ser conside- rado nautiliza;ao do gesso projetadoe ‘mandtengao das maquinas, que exige planejamento e mao-de-obraespecia- lizada. Uma medqaina nova, importa- da.custaa partirde R825 mil—eé pre- ciso considerar que porteas peras de reposicao sto fabricadas no Brasil Alam disso, 0 ns0 do gesso projetado exige material de melhor qualidade, que nao ¢ encontrado em qualquer Ingar, ou mestno prozimodos grandes centios consumidores, Pros econtras £ possivel encontrar no merca- do, assim, duas formas de aso do .gesso como revestimento interno, © liso € aplicado manualmente, en- quanto o projetado, em material também conhecido como argamassa de gesso projetads, tem como prin- cipal aglomerante o gesso (sulfato de cilcio hemidratado tipo beta, carbo- nato de cilkio, cal hidratada e aditi- ‘vos orgénicos), «¢ aplicade com uma bomba-misturadora. © gesso projetado é mma técnica de revestimento para tetos e paredes exeontada mediante projecio mecini. cado material por equipamento espe ializado que dosa, mistara ebombeia ‘materia. prima através da mangueita de projesto. ‘A.argamassade gesso pode ser apli- cada diretamente sobre a alvenaria, substitnindo o sistema tradicional de chapisco, embogo ereboco, Por nao ser muito resistant a umidade, ala so & inilizada em ambientes internos, mas ptoporciona grande economia no sto final daobra,tantoem matetial— a maquina redw 0 desperdicio (quanto em mao-de-obra, ao aumentar bastante aprodutividade, ECHNE 13) | FEVEREIRO UE 2008 ‘A maquina de projetat a gamassa exige lum operador experiente, cuidados pare ‘© equipamento nao entupir e matérias primas de quatdade Segnndo Gilberto Nunes Ferreira, dda Arga Jet Mix, am gesseito faz 25 mi rmumea espessura entre 0,50 ¢ 1 em por dia de trabalho, enquanto um aplica- dor de projetado consegue cobrit 40 ‘mi/dia,em espessuras de até 4 cm, Para Marcelo Stievano, "0 gesso liso no é a melhor solugao, poryae ndo poseui aderéncia ideal nem flexibilida- de suficents, esa trabalhabilidade é ‘menor, 0 que significa que a mistura se inutiliza em pouco tempo, provocando grande desperdicio de material’. Fle conta que, hoje, como os pilares si0 ais estreitas do que antes, quando indo era mais snperdimensionada, os revestimentastem de ser mais flextves, "As deformagces natirais tomnam-se cada ver mais presentes e precisam ser absorvidas peta camadade gesso." Jala no mercado, contudo, mate- rials para aplicagao mantal que pro- meter baixo desperdicio ($6 5%, 20 contratio dos 45% estimados pelo (GESSO PROJETADO X ARGAMASSA DE CIMENTO X GESSOLISO Especificagées etad iments Expessure minima Espessura maxima Bistidade = 1,206Pa 23.06% Adoréncia MPa Variavel Chapises _Disponsado——“Tetoepaede _Tetoeparcde Otima Regular ata aia Tempe de cura Fdias 28 die (COMPARATIVO DE CLSTOS E CONSUMO DE MATERIAL PARA PINTURAX ARGAMASSA DE GESSO PRO JETADA X ARGAMASSA DE CIMENTO Massa Selador ‘Tintalatex reco da m* comida material + U0.) ‘Argamassa Consumo: Maosa——_Consumo: S830 decimento __20mFp/lata___aplica__80m* p/ lata Lm Argamassa Ldemao Consume: Consumo: RS 7,00 p/ me degesso consumo: 160m 80m* projetada 40 nFp/lata__p/ tat p/lata Catamento Idem Tern 55,60 p/ me ‘constimo: 80m pr lata COMPARATIVO DE CUSTOS E CONSUMO DE MATERIAL PARA REVE STIMENTO X ARGAMASSA DE GESSO PROJETADA X ARGAMASSA DE CIMENTO_ Custo Consumo = Custo Total Produtividade M0. Material — Mate n Argamassa «S952 18,95 RS ,1S/RS1067 Lm de cimento mw omen dia (ita na obra) Ngawasa R595? 53,68 -R5193,20 Ly industializada my kg/m?'/em—/m'forn homem/dia espessura_ espessura Aigamasca——-R$800 17 -RS3,23/-RS1423 AT my decimento mi kg/m’/em e/a omem/dia projetada expessura_espessura Argamasca S650 10 RS2,90/ RS9SD aS mis degneso me kg/mé/em e/a homom/dia projetada espessura_espossura Fonto:Arga Jetix projeto Finep Habitare}; maior tempo em eqnipamento de projeco, pois a Util para aaplicacio, gracas® utiliza _téenicaeige o melhor material ‘lo deaditives, como retardadoresde © gesso deve ser estocado em pega para maior diarabilidadedamis- ugar seco, sobre paletes de madeira, tra, alam de evigirern menor esforgo. com empilhamento maximo de 15 des aplicadores, sacos e afastado das patedes, ¢ deve No caso dda argamassa de gesso, ser msado em até 12 dias apos sna que é mais aderente, sua fleibilidade data de fabricacao, também é maior epode, inclusive set Aquestao daqualidade precisaser utilzada manualmente. © gesso liso, mito ben observada: "Hi inuimeros por outro lalo,nuncaserdempregado fornecedores, principalmente no > 7 2% Gesso liso — preparo manual Coloque no caixote de madeira 201 de Sgua (para um saco de 4D kg de sesso) Pulverize « gasco-sobrea gua a Aeixe umodecer por um minuto Com auxilio de uma espatula, Imisture por cinco minutos Coloque a pasta no desempeno do PYG, com auxiio da espatuta Aplique 2 primatra camadla de bax para cima pique 2 segunda camadta da esqueria para. dita, ou ice-versa Contra, nas duas camadas, 05 ‘almamentes vertical e nerizontal cam a réqua ce aluminic Apésa rotirada de residues respingos de massa, inicie 0 satrafeamento, com régua de aluminio"H, sempre nosentido vertical, de baixo para cima, apoiande-a sobve as mastras & auitandoque 0 excedente de ‘massa cala no ciao Com réguae nivel, ands fazer sorregces necessarias, 0 esqueadro 5 novamente veritcalo Japos umas cts horas, © acabamento final 6 dado com 0 ‘desempena de ago ea propia massa fe gess0, até quese chegue a0 ponto de pintura TECHNE 151 | FEVEREIRO DE 2008 Gesso projetado A exwaugio comega com a prejegio do _gosso na parede, até quese chogued ‘spessura das mestas ose precnshiam todos os vasios Saratieotrecho com gua de _alunitio, deka para cimaja _argamansa rida retirata com uma desempenadeira ou espatila e Teaproratatanns espagos cos Repitaaoperacao até que tra ‘superficie que preonchitae hhomogenea passe osaraono sentido hoxtontal eaguade por aproximadamente 0 minutos Para 0 pré-acabamento, aplique gesso ‘sobre asuper¥ae com amaoeraspe-0 com um fac, em morimentes horizons; aqveade mat 30 minutos Oacabamento ou queima éreaizado ‘com uma desemperiadira grande do _3g0: todos 0s poros da parade S30 preonchidos com uma argamassa mais fuida quea anterior; em ‘soguida, raspa-se 0 ecessa.Aguarde 1Ominutos Antes do acahernento inal, abra toes _ascalas @ pontas de ze, com uma dosemparsaltta,repita 0 Procedimento anterior, piicando ‘massa bem fui em movimento horizontas,retrando-se.o excosso com movimentos verticals @ Frocadimento ¢ repetide ate cue a ‘super e nque com aspecto liso; apes lumasemana, aparede estar pronta baraser Iva, selada 2 pintaca Nordeste, onde se encontram as jazi- das de hemidrato de cilcio, ea quali- dade do material determina até mesmo seu nivel de desperdicio", alerta Antonio Carlos Franck, da Gesso New Cuidedos de base Antes de dar inicio a aplicagao, seja ela manual ou projetada, deve-se observar se a superficie ests limpa de 6, 6leo, graxas on outro material que possadiminnirsaa aderéncia Sea superficie for lisa, como no caso deestmutaras de concrete, 0 gesso liso pade-apiicacio dechapiscn rolado (on na colher), ow a base de emnisao adesiva. F preciso sempre verificar 0 esquadro de encontro entre asparedes € 6 teto,além dos alinhamentos vertl- cale horizontal e o pramo, Quando técnica empregadafora projetada, o gess0 pode ser utilizado para revestir superfides de concreto, locos ceramicos oude concreto."Ge- ralmente, 0 trago é feito em 27 I de ‘gua para cada saco de 40 kg de gesso, sendo a trabalhabilidade da mistara deaté 180 minutos’, explica Fenteita, Para 0 gess0 projetado, os cuida- dos iniciais sao ainda maiotes:aalve- naria deve estar conctutda. verificadas os contramarcos das esquadrias, fixa- dos; 0s equipamentos deve estar ajustados e com gesso ¢ dg dispont- ‘eis nas quantidades certas, enquanto as instalagces elétricas e stas caixas dever estar protegidas com buchas depapel amassado Para preparar a base, primeito é executado o assentamento de taiscas de no minimo 5 mm de espessura. Blas ficam, no maximo, a 1,80 m de distincia umas das outras, ¢ 30cm ddes pontos de acabamenta on quinas, Passadas 24 horas do assentamento, inicia-se a exeoncio de mestras, com uma régna deaininio de pelomenos 2m de comprimento eS cm de largn- 1a finalizando-se 0 preparo da base Antes de usar o equipamento de projec, deve-se umedecer a man- queira com am fluxo constante de gua e limpé-to também apos 0 uso, ate que adgna saialimpa, « ETS 30 SHANGHAI WORLD FINANCIAL CENTER Conforto nas alturas Com quase meio quilémetro de altura, arranha-céu chinés dispée de amortecedores para suavizar oscilacées da torre ais do que resistir aos esforcos verticais, a estratura de edifi ios mito altos e esbeltos deve su- portar cargas horizontais intensas provocadas pela acao do vento e de abalos sismicos. Com 101 pavimen- tose quase meio quilometro de alta- ¥a,0 SWFC (Shanghai Work! Finan- Gial Center), localizado em Xangal, sul da China, cumpre tais requisitos com sua megatrelica, formada por mensas colonas pecifericas de con- cxeto conectadas por vigas treliga € diagonais metdlicas, ¢ um nicleo com pilates-parede, Instalado no topo da constragio, um sistema de amortecedores sincronizados anti vento, responsivel pela reducio das oscilagses cansadas pela acao eética, garantiré o conforto dos freqtenta- dores do arranha-céu, Projetado pelo escritério de ar guitetura norte-americano Kohn Pederson Fox Associates, a torre tem sta histdria marcada por imprevis- tos ¢ mudangas, Meses depois de ananciar a construgio do edificio, em 1997, a incorporadora japonesa Mori Building paralison as obras aps 2execncio das fundacbes, devi do A crise financeira asistica. A obra foi retomada somente em 2003, com alteracies significativas no projeto estratural. A edificacao devers ser conclnida ainda neste ano, antes dos Jogos Olimpicos de Pequim. ‘© primeito projeto estrutaral, de antoria darenomada empresa de en- genhariainglesa Ove Arup. fo alter do pela Lera (Leslie E, Robertson As- ECHNE 13) | FEVEREIRO UE 2008 Amortecedores de massa sincronizados antivento cabo Trve Fabricads pela Mitsubishi Heavy Industry, (0s dois amortecedores trabalham em ‘conjunto para imitar omovimento ‘oscilatitio da tore. Os contrapesosse ‘movimentam em opesigio 205 deslocamantes gorados pelos ventos fortes, dotoctados eletronicamante. Com ‘91m dotargura x 9 m de comprimonto sociates), escritério norte-americano quecarrega no curticnio célanlo es- tentural de constragées famosas como as Torres Gémeas (World Trade Center), em Nova York. A Lera tinha como desafio entijecer aestratara da torre, cuja altura foi anmentada de 460m para492 m, Stabase, que antes ‘media 55,8m, passont ater 58m. Adaptacoes Mais largo ¢ 32. m mais alto, 0 SWFC estar exposto auma carga Motor de suporte Estrutura Equipamento eajuste com periodo natural Conectorlibeatério em dealtura,cadaamortecedor pese 150 toneladas. 0 objeto libratério ou ‘contaneso, lcalzadlo no centro de cada _amortecedoy trabatha num period natura igual 20do préio e pode ser ‘movimentado em todae as diragbes, endo contidato por un motor localzade no topo do equpamento horizontal 15% superior, provoca- dda pela aco do vento em saa nova superficie, Para ganhar mais rigi dez, a antiga estrntura, composta por um megapértico externo eam iticleo interno com pilates-parede de concreto armado (concepcao original da Ove Arup), foi comverti- da nima megatrelica externa com © acrescimo de diagonais metali «as, que conectam as vigas treliga- das, dispostas a cada 12 pavimen- los,"Iss0 eranecessatio, poks 0 m0->> RESUMO DAOBRA Edificio: Shanghat World Financial Center Localizagao: Street N24, Lujazui Financial Trade Center Area Area do terreno: 30mil m* ‘Area construtda: 361.600 m? Pavimanitos: 101 acma do solo & trésabsixe do solo Altura da torre: Proprietér Financial Contor Supervisao e projeto: Leval-one Architecture Institute of Mor Hil Projeto de arquitetura: KPF Céleulo estrutural: Lera (Leslie: Rebortson Associates} Consultoria de projeto: Shangai Modem Architecture Desgn (Group) Co. Construgao: East China Architecture Design and Research Institute, China Architecture Engineering General, Shaneat Construction (Group) General CompanyAssociauon Conclusao da obra: seaundo seimestie de 2008 31 32 SHANGHAI WORLD FINANCIAL CENTER _Treliga perimetral {40 corpo interno Cnty em ‘veliga metitica Teeligas metalicas (outrigger) ~ Megadiagonal ‘eservem de apoio a plates metalcos intermediaios da factiada Resposta a aceleracae no topo do editicio Megapilar a oe Megaestrutura ~ A carga vertical é sustentadapor quatro megapilares periféricos de concreto armago e pelo niieo interno com Dilares-parede de concreto arma. Ja a cargahortzontal, oninadla peta 2cao do vento e por abatossismicos, € suportada em ‘conjunto por uma mecatreica externa e pelo nticleo de plares-perede (shear-ails) conectados pelos oulriager tus, Grandes Vigas Welgatas, alspostas a Gada 12 parimentos, configuram anéss que, além de (er fun gao est utural, brigam andares Wéricos ‘Oamorteceder reduz em até 40% a taxa deaceleragio provocada por um vento intenso 6 af 32 ze 32 a, 4 1 1 1 ° 500-1000 ~«1500 ~—~—«2000~=~=«S0D~=~SC« OO Segundes Amartecedorligado —Amertesedor designe | Com 500 m de comprimento, o.cabo de ago da superarua suporta uma carga Imixima de 64 tonelentas. 0 Revisto do projetoalargou a base do SWFC de 55,81 para 58m o-eiico estiver pronto equitamento sera temovido depois que mento total de vento na base au- mentou em 25% depots das altera- goes", explica o projetista de estru- turas Ricardo Franca, que visitow 0 ‘empreendimento, As fundacses ~ que ja estavam condaidas quando as obras foram retomadas- tiveram de ser minima~ mente reforgadas, mesmo com 0 acréscimo estratural A facanha, se- gando Franga, foi possivel gracas & reducio das cargas, obtidapela dimi- nuigao da espessura dos pilares- parede (shear walls) localizados no icleo da edificagio. De acordo com © engenheiro, os outrigger truss {altas trelcas metélicas, em diagonal, ‘que conectam 0 micleo as megacolu nas exteriors, mais comuns em edi ficios com altura superior 2200 m), ¢ acriagSo da megatrolica externa au- mentaram 2 eficiéncia estrutaral do conjunto, transferinda parte da carga do nticleo de pilares-parede paraa megatreliaextema,o quevia- bilizon a necessaria teduigio de es- pessara dos pilates-parede. A segnranga do SWEC foi garan- tida pelo conjunto estratural forma- do pelo micleo de pilares-parede, outtiggers e megatrelica externa, ‘que faz com que 0 edificio suporte TEGHNE 131 | FEVEREIRO DE 2008 Elovadores Dos 91 alevarlores instalados no SWFC, 39 possuem catine dupla (doublé-teck ‘lovators). Dossas 29, 24 tm supercabinos duplas, com sistoma do quste de altura de piso. 0 odifcio 6 equipado com ito elevadores ‘o«cusivos para a brigada de incéndio, Em caso de amergéncia 2 necassidade do evacuiagao da torre, os alovatlores ‘normais podom ser utiizados por usuarios de cadets de roxas, EscritOrios: do 2.2077 andar 0 pavimento-tipo possui 3,3 mim, 2,8 m deps-diroitae piso elevado. 15 cm. Também potem ser ‘encontraos pavimentos com 3m de pé-direito e piso elevado a 30 cm. (0s escritris podem abrigar uma oputagao total de Temi pessoas, Hotel: do 79:0 93+ andar ‘© hotel Hyatt Group conteré com 189 ‘quartes de 60 m* cada ‘Shopping center: B2,B1, 2 e3F Com 13,6 mil m, ispord de 60 lojas restaurantes. Observat6rio no topo Lozlizade 2472 macima desoo, 6 ‘observatéio do SWFC& mais altodo que © ‘da Qh Toves no Canada {447 m de altura), W094 anda, um out cbservatéro, de 700m’, com oobertures de 8 m deat, bigaeshowse eventos. Instatagées para confor éncias: 3° 205¢ pavimento Espago multituncional com infra-estuturs ‘dota porformance e oquipamentos de ‘itima geragio, bem os esforgas cansados pelo vento ¢ tertemotos. Mas como garantir © conforto dos ustarios diante dessas ‘vibragies estruturais cansadas pela acao do vento? Apesar de reduzitem © movimento oscilatorio catsado pela acao eolica, algumas das solu- Goes estruturais ado tadas na torre chinesa — como 0s bracos diagonais e estrutara tabalar dupla— nao s2- riam snficientes para reduir 0 des- conforto dos wsnarias. Projetados para minimizar a0s- ilagao da estratura, a instalacao de dois atentadores dinamicos sincro- nizados antivento (em ingles, anti- ‘wind tuned mass dampers) no topo do ediftcto, promovern a reducao de 492 101? pasimento ‘94° 20 1008 79820 99 55420 778 S220 53 31%a0 51° 28820 29% Parr aoe keta0 Pac kato 1? até 40% das aceleracbes horizontais provocadas por um vento intenso. "Mesmo durante um tnfao, as pes- soas dentro da torte nao sentirao a constrigao oscilar’, informa docn- mento divalgade pela Mott Butl- ding Company. « aaa PaCS Coker: cated 2 nak 3 CAPA Balango concreto Edificio da unidade Tatuapé do Hospital e Maternidade Sao Luiz tem complexo sistema de distribuicgao de cargas. Area em balanco chega a 1.296 m2 Oar reiieeett cio que abrigaré a novaunidade do Hospital e Maternidade Sao Luiz, no bairto do Tataapé, em Sie Pano, diferenciam a consteugio de sew en tomo, Presentes nos quatro cantos do edificio, foram a proposta do ar quiteto Siegbert Zanettini para evi. tar que 0 conjunto parecesse uma ‘monétona caixa quadrada "enterra da" no chao. Acousadia arquitetonica deman don solngces complexas de engenha- ria para vibilizar a construcio da es- tmitnra em concreto armado. Do ponto de vista do projeto estrotnral, foi preciso "pendurar’ os primeitos andares 2 uma estrotura ris rigida, no quarto pavimento, Na execnca, foi necessario manter umn sistema de escoramento permanente, com torres metilicas, que chegou avencer uma alturadde mais de 15 m entre laie do quarto andar e a do terceiro subsolo, ECANE 13 FEVERELRO DE 208 RESUMO DA OBRA Edificio: Hospital e Maternidade ‘0 Luz Cigale: Sao Paulo Area do terreno: 7.950,00m? ‘Area total construisa: 43816,55 m= Pavimentos: 7 Vagas de garagem: 360 Salas de cirurgia: 18 Salas de parto: 11. Localizegéo Antes da inanguragdo do edificio no Jardim Andlia Franco, 0 Hospital ¢ Maternidade $40 Luiz contava ‘com dns unidades em Sio Paulo, ‘uma no bairro do Itaim Bibi e outra no Morumbi, ambos na zona Sal da «capital paalista. © novo local foi es- colhido paraatender & demanda dos moradores dazona Leste, que preci savam atravessar a cidade para che- garaesses locais, O terreno ocupa a frea de uma 37 8 Painéis ce eleticdade e tubulagbes hididulicas e de 44s Sao rapidamente acessados. or staffs presentes em todos os andares do eifcio © sistema ficou escorado até os 28 dias de idate da Iaje do quarto pavi- mento, Odescimbramento fo feito das pontas desbalancos parao centro,com medigoes rigotosas do nivelamento nesses pontes para acompanhamento das deformagces. A medigio do dia se- gninte & refirada do escoramento mos- trouadeformagao imediata de 3 mm, bbe abaizo dos 11 mm previstos. Dois meses depois, com toda aestrutnra do édificio pronta, a deformagio observa da foi de9 mm, que segundo Virgilio permite projetar umadeformagio lenta final inferior Aesperada, de 39mm, Helipento Quando chegou para o engenbei ro projetista Carlos Freire, 0 projeto original do heliponto do hospital haavia sido concebido em estrutura rmetilica, Sma tarefa era reduzir 0 custo da estratura, mantendo suas ca- racteristicas ¢ 0 design imposto pelo projeto de arquitetara, ‘As dimenstes minimas de um he- liponto sto definidas de acordo com o tamanho do helicaptero de projeto, De acordo com Freire, elas devern ser 1,5 ver majores do que a distancia entire a ponta do rotor principal ea pontado rotor de caida da aetonave, No caso da unidade Tatuapé do Hos- pital Sao Lav, as dimensoes originals do heliponto abrangiam uma area de 24 mx 24 m, suficientes para receber ‘um helicépteto de performance Clas- se I, de maior porte, A aeronave de projetoinicial, segundooengenheiro, eraum Sykorsky. [No entanto, helicépteros de Clas- se Indo sio dos mais comuns nes ccéus dacapital panlista." Apenas 0 ex- governador Geraldo Aickmin cost ‘mava utilizar um desses helicopteros, Oatual governador, José Serra, utiliza tum Esquilo [helicéptero de perfor- mance Classe 3)", explicao engenhei- ro,qae é também piloto, Dessa forma, optow-se por reduait a rea do heli ponto do hospital para21m x21 m, adotando.se o Dauphin como heli Ccéptero de projeto, Mesmo com a al- teragio, a totalidade das aeronaves de resgate operando em Sto Panlo seria alendida com tranqitlidade. "A pro- babilidade de operacao de um Syko- sky no local eta muito pequena’, afirma Freire, A redngao de custes como heliponto foi de 20%, explica ‘Amontagem da estrutura corre em um momento em que nao havia ‘mais grua nacbra, Foi necessério con ‘ralar um guindaste para algar as peas retélicas & cobertura do edifici. bso limitava 0 peso das pegas, que deve riam "caber" na capacidade de carga do equipamento, Porisso, o engenhet ro precisou conceber uma estrutura ccomposta depegas menores ¢ demon. tagempida, para nio estender it tempo de locasio do gaindaste. "Todas as ligagGes eram aparafusa- das’, relata Freire. Segundo 0 enge- nheiro, a solueio garankin a montagern em apenas um fim de semana, Alem dio, seria possivel apkcar um methor tratamento superficial is pecas, com galvanizagaoatogo, ‘Um risco bastante comnm na montagem de estraturas aparafisa- das, segnndo Freite, ¢0 da incompati- bilidate dos fares nas encontras das pecas. Isso exigitia improvisos que causariam atrasos no processo de exe cacao e, conseqitenterente, anmento dos custes coma montagem, A casa tats provavel sto 0s ertos de projeto, fd queos desentios das pecas sao gera- dos em documentos digitais separa dos, mais suscetiveis a incompatibill- dades, Freire actedita que conseguia climinar esses problemas na obra do Hospital S4o Laiz trabalhando com um software de desenho de estrataras retalicas finlandés que utiliza a tec- nologia BIM (Building Information Modeling). Com a ferramenta, conta ‘o engenheiro, foi possivel projetar a cstrutnra ditetamente em 3D, a partir do qual se geraram todos os desenhos para producio das pocas e assim ve- rificar os desenhos apresentados pelo fabricante da estratura, Tenab FICHA TECNICA Construtora: Porte Construtora Lt. Arquiteto responsével: Sieghart Zenottin Fundagoes: Pertelaalarcan Projeto da estrutura de concreto: CEC (Compannia de Engontiarta Cat) Instalagbes: MHA Engenharia Projeto da estrutura metalicat Esatec/ Cantos Freire Escritinio técnica Actistica:Alexznare Stesnewshy Paisegismo: Marta Gaviao TECHNE 181 | FEVEREIRO OE 2008 O grande diferencial do ArchiCAD é permitir uma modelagem real do ambiente construido, capaz de acompanhar as novas formas de olhar proporcionadas pela tecnologia digital. Software BIM [Building Information Modeling) que oferece integracao total dos sistemas 2D & GG como trchickd, ¢ como se consruissemes dentro do computador evitando, assim, erros que ocerreriam no transcorrer da obra Noseos clientes se sentem mais segures 20 vercome a casa fiearé depois de pronta, Fcam satisieitos com 2 proposta arquieiénica, sem prejuizo de sua integridade conceitual. € 0 ‘mais préxime que © pole chegar do projeto antes daconstrupseprepriamentodia, WA ~ Michot Rojkind ~ México Mais informacées: }0 x RS 172,00 0x RS 689,00, RS 90,00 Upgrade partic de +s Licenca Comorciat + Versao Experimental 11 2173-2624 | 080-707-6055 priscilacastro@pini.com.br berdade para criar 3D, possibilita um controle rapido e eficaz dos seus projetos e uma apresentacao inigualavel para seus clientes. Uma ferramenta digital nao deve limitar a criag’o do profissional. Precisa abrir novas possibilidades. ArchiCAD: muito além do desenho. 0 Blocos delgados Com a evolucao tecnolégica, foi possivel criar blocos estruturais de concreto simples mais leves. Norma revisada adapta-se a nova realidade Aalgnns meses, ¢ posstvel tii- zar blocos de concreto estratn- rais mais delgacios em constmcies de menor porte, como casas ¢ sobrados, ‘A novidade estd na revisao da NBR 16136, que wnificonas normas brasilei- rasde blocos de concreto, Antesdarevisao, duas mortnes te- iain as caracteristicas fisicas des locos de concreto ~ a propria NBR 16136, de 1994, para blocos estrutu- rais; ea NBR 7173, de 1982, parablo- cos de vedagao. Mas com a evolugao das pesquisas com conereto, sobtetu- doa NBR6136 tornou-se obsoleta, © anmento das resistencias obtidas do material permitiao desenvolvimento de pecas de concreto com dimensses menores e com mesino fy. Foi o que ‘ocorret em 1997, quando a fabrica de locos Glaster criow blocos com paredes menos espessas, sem perda significativa de resistincia. "Sao pe- {gas com caracteristicas mais econé- micas", afirma 0 arquiteto Luciano Pradella Zoliner, da Glasser, que par- ticipou da equipe técnica de revisdo danorma, Janto como IPT (Institnto dePes- quisas Tecnoligicas do Estado de Sao Panlo), foram realizados diversos en- sais no novo produto ~ resistencia compressao do bloco, do prisma, de paredes inteiras, flexocompressio cisalhamento, Em 1998, como teste, foram ergnidas cots prédios com ca- racteristicas identicas, cada um cons- traido com um tipo de bioco de con- reto estratural— 0 novo e 0 tradicio- hal, Avalfado pela entidade pautista, 0 TECHNE 151 | FEVEREIRO DE 2008 comportamento estratural de ambas as constmgdes mostrou-se o mesmo, Estavaabertoo-caminho para bara- tear os custos de constragées popula. tes. obras de menor porte, como casas, sobrattos e prédios de até cinco pavi- mentos. Entretanto, como os novos blocos nio estavam previstos em nor- ‘mas téenicas, no era possivel ober f- rnanciamento para execucio das obras, Foi solicitada em 1999, a0 CB-18, ‘Comite de Cimento, Goncreto e Agre- gatos da ABNT (Associacao Brasilei- rade Normas'Técnicas), aabertura de processo de revisao da NER 6136. Os trabalhos se estenderam por mais de seis anos, até a conciusao do texto, no final de2006, Texto ‘A mudanga fundamental da nor- ma esté na dassificagio dos blocos de concrete. A NBR 6136, de 1994, que tratava apenas dos blocos estrutarais, 0s dividiaem classes A, mais resistentes, (fy, = 6MPa) eD (fy, 245 MPa). Até 2006, qualquer constrator que preten- desse exeantar uma casa ou sobrado cm alvenaria estratural respeitando as rnormas ténicas tinha que sar, pelo ‘menos, blocos da classe B — peas mais pesadas e maiores, com, no minimo, Mam delargura, No documento revisado, essa das s26 de locos estruturais se mantive ran masumaoutra categoria fol acres- ental adlasseC (G23 MPa), quete- xgalamenta os novos blocos. Alem de adiitir locos estruturais com paredes Tongitudinais e transversais menos ¢s- pessas, de 18 mm, a norma permite, ainda, que blocos de 9.cm de largura sejamusadosna construgio de imsveis de um pavimento e blocos de 11,5 cm de largura, em sobrados, Para constra- «es maiores, devern ser utilizados os locos de 14 ame 19 an de largura. “Enietanto, paraa definiao dalargara doblocoaseradotada, deve ser con- siderados outros parimetros de de- sempenho além do comportamento cstrutaral, como conforto térmico, de sempenho acistico, ressténcia ao fo O que mudou na norma Contra algunas alteragias na HER 61°36~ Plocas azar de Concreto Simpes Espessura de pared 1 Admite bloces estruturas, na dasse C, ‘com parades mens aspassas (18 mm). ‘Anorma znterior sb admit tlocas com, ominimo, 25 mm de espessura, ‘Aplicagao 15 Blocos de 9 cm e 11.5 on deleraura, da (casse C, pote ser ublizadDs a construcao de casas terrease sobrados, Fespectiamenta, Antes, asses moves sé ppodeniam ser construidos com blocns de ‘ann ou 19 cm de largur. Classificagan = A1orma du especitizcoes de bhocos de concreto de vedaga, dase, antes aberdata por norma especiica(NBR 7173) go lembra Cléndio Vicente Mitidieti Filho, pesquisador do IFT. Anova norma tambeém teve adi- ionada a seu texto a clase D (Gy, 22 MPa), com as especificagses para blo- ‘cosde concteto sem fungio estrutural (somente vedario), objeto da antiga (NDR 7173/82. -Acstimativa de redugdo de estos na compra deblocos pelos construto- resé deaproximadamente 10%, Akim isso, é possivel haver ganhos de pro utividade, a que os novos blocos s80 ‘orca de 2,5 kg mais leves que sens si milares de classes Ae B."Em 1m de parede, sio 30 kya menos. A parede fica mais leve ¢ a mio-de-cbra, mais produtiva’, explica 0 anquiteto Carlos Alberto Tauil, que também acompa: nihon a revisio da norma. Fle lembra {que 6 possivel, com pecas mais leves, aver barateamento do frete. Alem da NBR 6136, também foi criada a NBR 17.118, qne regnlamen- to método de ensaio dos blocos va- zados de concreto simples, Quando forem adquiridas, ambas devern ser acompanhadas de emendas a0 texto principal, publicadas no titimo dia 10 dejaneio de 2008, « a TILT-UP Jogo de montar Quando é impossivel recorrer ao pré-moldado industrializado, o tilt-up viabiliza projetos de grande porte. vence distancias, otimiza custos e agiliza prazos -xecutar as paredes na horizontal, erguendo-2s prontas depois tama pritica adotada desde o Império Romano’, conta Etcio Thoma, enge niheito civil, pesquisador do Cetac (Centro Tecnolégico do Ambiente Constrnito), do IPT (Instituto de Pesquisas Técnologicas da Estado de Sto Panlo). No séanlo 19, asediticaries dde madeira também eram feitas dessa forma—eaté hoje nos Estados Unidos. Sono iniciodo seonlo 20, 0 méto~ do foi reconhecido como sistema constmativo e passonaserchamado de tilt-up, que significa colocar para cima ot de pé. No Brasil virow marca registrada da Constratora Walter ‘Torre Tr. "A invengao ¢ atribuida a Thomas Edison, em 1906", en engenheiro civil Francisco Oggi, con sultor em sistemas contrat © precursor do tlt-up foi o arqui teto construtor americano Robert Aiken, que em 1909 experimenton a novidade na constmo do frontal da Igreja Metodista em Zion-lllinois, nos Estados Unidos. Fle constrnin a pare- de pré-moldada de concreto sobre tum estrado, qe depois foi elevado por uma plataforma basculante, levando-a até a posicao final ‘Aposa Segnnda Guerra Mundial, o bit- yp evotuin e passou a ser muito empregado nos Estados Unidos em galpoes industriais. "Com o surgi- mento das méquinas de igamento € das grandes centrais de concreto, na decata de 50, 0 metodo tomon im- piso # hoje é referencia em sistema constrativo", conta o engenheito civil Francisco Cacador, ditetor tecnico da Wore Engenharia, construtora es- pecializada nosisterna, A partic de emtao, 0 tft-up virou sinonimo de processo pré-moldado em canteito. As pecas sao fundidas sobre o piso e depois icadas para 0 local definitivo, As patedes sao anto- portantes, ¢ a lajes ea cobertura tem afungao de ‘travar" o conjunto. Iso elimina pilares periféricos ¢ exige ‘menos elementos de fundacio. [No Brasil, sit-p chegow em 1989 por meio da Sociedade Torre de Vigia, "para aconstrucie de seu parque grfi- co com 210 mil my ¢ mil apartamentos, em Cosério Lange (SP)", lembra Oggi. Quatro anos depois foiintroduzido a>- mercialmente pela W Torre Engenharia, Difuséo Hoje o tlt-up é um sistema consa- (grado eaplicado de Norte aSal no ter ritorio nacional, e em todos os conti- nentes do planeta, tornando exeqit- ves projetos de grandes dimensdes ¢ assegnirando maior controle da obra. "Depois de 14 anos, no Brasil ja exis- tem varios projatistase, pelo menos, seis construtoras habilitadas no siste- ‘ma’, firma Oggi.""Nao é mais neces- sario importar osacessorios, Ao longo desse tempo, foram desenvolvidos forecedores de insertos e de escoras para sistema’, argumenta, ECHNE 13) | FEVEREIRO UE 2008 Uma das vantagens do tt up é facilitar expanses e mudan as de layout, que pedemser roslizedae com o deslocam: do paingis oua.abertura 4 Indicado para obras de um pavi- mento, com pé-direto de até 15 m, como galpées industriais, armazéns, centros de distribuigio e edificios cor- fi] porativos oti up também pode ser 0 ‘miétodo constrativo de edificios verti- cais,casas em larga escala, reservatiios, ‘monmamentes, shoppings e ate estates. "Coma falta de mao-de-obra, a tendencia ¢0 uso do tit-xp, que fin ion como uma linha de montagem", preve Cacador. "Os custes com trans- porte e impostos, muitas vezes, invia- bilizam o pré-moldado industrializa- do" acescentao engenheito civil Ca los Eduardo Carbone, diretor comer- dal da Carbone Constratora, que tra- ‘balha ha sete anos com o sistema." silt-up ¢ como uma fébrica itinerante. Equipamento, material e miao-de-obra sto locais, $6 levamos o know-how, o sgerenciamento eo armader’, justfica, Gualidades De acordo com Rosa Pezzini, ar- quiteta da WTorre Engenharia, o # ‘up éeficiente porque nio exige trans- porte, otimiza o canteito, as formas slo rentilizdves e permite 0s mais va- riados desenhos, dimenssese formas. "Se comparado ao pré-moldado in- dustrializado, possibilita a personali- 2aga0 do produto ~ coma insercio de frisos ou ralewos variados ~ ¢ 0 envel- vimento do projetista no sistema", alega A montagem é mais segnra do que 0 processo tradicional, porque “no nsaandaimes ¢ os operarios nao ficam pendurados',enfatiza Cacador, He aponta a versatilidade de aca- bamentos externos como mais uma ‘qualidade do sistera.”£ posstvel agre- gar desde ceramica até pera’ explica ‘Mas Oggi afirma que 999% das obras sto acabadas com pintaras lisas ou texturizadas, facilmente obtidas coma aplicagdo de tintadicetamente no pai- nel, ou com aincorporagao de formii- rersestampados. "O sistema tie-up permite expan- sts emudangasde layout de maneira simples, mediante o deslocamento de painéis ou a abertura de vos, por meio do corte do painel, sem demoli- «es eremendos’, descreve Cacador, -Além das vantagens acima,o #lt- ‘up é limpo, pois nao desperdica ma- deita e concreto (que vem dosado), gerando baixo residuos racional, por- ‘que é um sistema planejado e propor- es TILT-UP pes a partir de 3 mil m® tornam o processo imbativel’, afirma Carbone, ‘que ndo indica otilt-up para constr: ‘¢6es pequenas eisoladas, Projets e dimensionamento ‘Tomada a decisto pelo il-xp, na hora de projetar, é preciso atender &s nnormas brasileiras NBR. 9062 (para pré-moldados), NBR 6118 (para con- ‘creto armado) ¢ 2 americana ACL-318 (espectfica para o sistema), "sempre adequuando-se a peca a capacidade do ‘equipamento dispontvel’ diz Carbone Os paingiss20moldados com con- ‘creto com fy, maior que 25 MPa é aco CASO e apresentar dimensto média de 5.18 me espessura minima de 12 ‘cm. No entanto, ha exemplos de ebras ‘com paredtes de “até 28 m de largnta e 29 mdealtara, pesando até 140 ¢,ar- Oorsto doalugual ea taxa para ‘mobilizagio do equipamentosio fatoros-chate para dofinira vabilidade financeirado sistama gumenta Oggi, Mesmo assim, 0 siste- ‘ma nao exige muita fundacao: para cada painel, usa-se umaestaca. Para dimensionamento das pla- cas, Oggi lembra que se deve levar em conta as cargas verticais — 0 proprio peso no momento do igamento (con dicionante do dimensionamento) e 2s cargas de lajas e coberturas -, cargas horizontais~ a¢ao dosventos na hora damontagem (plano deescoramento) e agao dos ventos depois de pronta—e a flexa0 no plano do painel, devido a interferéncia do contraventamento "As pecassd sio protendidas qnan- ddo sas dimensdes forem exorbitan- tes’, justifica o engenheito civil Joao Alberto de Abreu Vendramini, especia- lista em estrutnrase ditetor tecnico da Engenharia Vendramini Ou quando se deseja economizar como a0. ‘A Yersatilidade do sistema permi- {eo planejamento das mais Variades formas e aberturas, estas timas inti- rmamente relacionadas as dimensdes ddos pains. "E possivel atender a pra- ticamente todas as necessidades de abertura com uma paginarao ade- quada’, avisa Vendramini. Para edifi- ios verticas, 0 projeto deve prever a sobrepesigdo dos paintis, ‘Mecanismos para igamento ¢ para asolidarizacao das partes sio planeja- dos ainda nesta etapa. Sio programa- dos insertos metélicos para as escoras (que devem medir 60% da altura da placa); engastes, arranques, consoles, encaixes, barras de espera ow lavas rosqueadas para a uniao das pecas com piso, lajes ecobertura."Sao recnr- 0s similares 20s adotados nas cons- trusses pré-moldadas convencio nai", ressalta Thomaz. "As paredes sito justapostas e vedadas com juntas epoxidicas", esclarece Carbone. A es trutura da cobertura é metdlica, eas telhas podem também serde concrete. Logistica "Na maioria dos cases, ndo é me- cessario o anmento de Area para a ‘montagem, uma ver que os paingis podem ser executados ¢ montados no intetior da obra’, afirma Vendra- mini, Conforme o nfimero de placas, 6 possivel otimizar o uso das formas, planejando o retiso assim que com pletado o perimetro da obra. Quan- do mio hi espaco suficiente, ¢ posst- velempilharate seis painéis. Thomaz embra que “as primeitas pecas fin didas serao as ltimas a sere mon- tadas". Segunido ele, a sequencia de montagem deve fazer parte de um plano bem elaborado, afim de eco- homizar com o aluguel de guindastes principalmente acelerar a solidari- zacao do conjanto, Esquema de igamento A quantidade ¢ o posicionamen- to das pegas séo determinados em fungao da geometria e do peso das paredes. Segundo Vendramini, o ‘ais costameito é0 emprego de dois pares de quatro pegas com duas li- nnhas, No entanto, se as placas forem irregulares, planeja-se mais cabos, Oggi diz que em uma mesma obra é possivel ter diferentes confignra;ses de cabo. « “Tirana Estrutura sobre o rio Itajai-Acu Carbone Construtora fl contrataga pala Gomes da Costa para realizar uma sae de ‘obras am sou parque fab, entre elas, a _ampliagao da kabricae dos dopositos de ros tos acabados para processamento ‘do alum. Localizata a beta dorio Itajai- Agu, a tabrica necossitave de tundacoes de ‘stacaspré-moliadas. A solugao Bt ‘ecorrera uma balsa, tanto para Instalago de um bate-estacas quanto pata o transporte da tuncéagao,As vigas de sustentazaa da piso foram moldadas in coe apoiatias sobre toras de eucalipto, Natasa propria estaca de cencrato, Pata a exeaigao do piso, acenstrutora montou uma estagao de pré-moldatos a 100m do local, onde tere tinddas 28 1e-igjs de conerto que serviram depots camo melde parao piso. Aposa mstalagan is pré-tajes sobre as as, 0 piso PL capeado e desernpenadoaleser, sendo usaio postericrmente como Ferma, tanto para ospainéls quanto para os planes pré= ‘moldados. Segundo Carlos Carbone, ‘iret ormercial da Carbone Constiutora, 05 pilates foram usados para star uma ponterolante, quenao poten _apo-se diratamente no pane” Ads 0 gamento dos pitates, as paredes foram, molded sobre 0 pso @ Hadas nos Dr6prios pltares com insertos metaons. Neste.caso, no fo necessério 0 uso de escorasprovisins. TECHNE 151 | FEVEREIRO DE 2008 Passo-a-passo @ 4 catia ligacao entre duas placa usa-se uma esta. 0 tit-opexige menos fundagie do que o sistema conrenciona, que adota quatio estacas por pitt @ A qualidade do piso de concrete std intimamente ligada 20 sucesso o tH-vp, uma vez que os painéts ‘ero moldados sobre ele. 0 pavimento deve ser exeautado com ‘equipamentos de ditima geragie, dotados de sistema do nivelamento automtico a laser, com absoluta garantia de olovadas resisténcias & flexdo, comprossao e abrasao, bem como planicidade e acabamento final kso potido, As formas cao montadas sobre 0 piso, defnindo o desenno éa estrutirae das aberturas em uma ‘sjténcia determnaa previamente, visandoaomelhor aproveitamento de ‘ea, Para judat no destocamente da placa durante 0 igamento, alica-so esmolante no po. Nessa apa, também podem ser inoorporados acatamentos, como ceamica ou Deda ou o forminer estampaco. © Na prsvima fase, a iGrma recebe a maga e os insertos de igagao e deigamento, © Presicionadosarmagioe inserts, inka a concretagem des pair's, que dels ecehem polimento. Apos atingidaa cura nesniveis de sequrang egies, éolocam-s¢ marias/eabo de agopara inte doiamento des parade, © Mwandonae hover espag0 interno ou 9 eco for vertical, 4s pains pedom ser empiltaos. © © icamento da paral até oocal definitive 6 raalzzdo por gruas ou gundastes. @ Instalatana posigao final, a placa # escoradaprovisoniamente ate quessja soldarzadano piso, nas lejos ena cobertura, © Acstrunrs éacobertuae astaes de pavimento tava 6 ccnjunt, pemitincoaretraca des escas, Terras estaveis Sistemas de contencao de taludes mais modernos evitam perda de area e permitem escavacées mais profundas comparagio entre a evolngao historica das contengies de talt- des e dos atertose a evolna0 das tac niicas ¢tecnologias apenas brasileitas para o mesmo firm tem ma seme- Thanga marcante: a demanda por novos conceitos, O desenvolvimento das técnicas e teenologias de conten- ‘20 foi motivado pela expansao colo- nizadora earopéia, no século 16, que requereu a construgao de estruturas de defesa e fortificacies militares em tertenos bastante diversos. -Esses mesmos ips de cantenves chegaram 20 Brasil no século 18 para serém aplicados em fortes costeiros, sendo adotados também para obras portérias e de contengves urbanas, nna Bahia e no Rio de Janeiro, quando da chegada da Corte portaguesa."A difasao s¢ iria ocorter com a expan- sao das obras ferroviarias’,especial- mente a Fstraila de Ferro de Petropo- lis, em 1854, ea Companhia Estrada de Ferro Dom Pedro Il, em 1864, con- forme descrito no capitalo “Obras de contencan: tipos, métodos construti- vos, dificudades execativas’, do livro Fandagoes Teoria e Pratica, editado pelaPINI. ‘Uma vee que as contengdes se di- vider entre obras de corte ede atetro, as dermandas evolutivas também s30 Advento dos brantes a trou a concengio das obras de contencao, que aé entao se baseavam no peso das estuturas e no ‘eaterramento dostaludes TECHNE 131 | FEVEREIRO DE 2008 difecenciadas. As primeira geral- ‘mente tém de lidar com a questao do espago— e por isso si0 comuns em cobras urbana, Para as demais esta dente 0s maiotes desafios manter os anstos baixos, assim como ademanda por mao-de-obra e materias, “Tanto qe, A época da escravida0 no Brasil, snrgiram os chamados "muros de cantaria’. Os escravos, cantando ~ eal vem o nome =, em- pithavam pedtras até que 0 peso fosse suficiente para conter 0 aterro a ser executado, Era os primeitos tnaros degravidade, inspirados nas mais an- gas obras de contengao da humani- dade, que remetem aos muros de al- venatia deargila na regio sal da Me- sopotamia, constrasdos entre 3.200 e 2.800aC. Os gabives eo ctib wall so aevo- Ingao natural dessa técnica, O ocaso da segunda, estrutura formada por elementos pré-moldades montados em forma de fogueira e preenchida ‘com material loca, e dea justamente cm virtade dos primeiros. "Nao lem- bro de nenhum caso recentedewsode rib wall, © gabido tem execugio mais simples", comenta Jaime Dorningos ‘Marzionna, da Engeos Engenharia e Geotecnia ¢ professor assistente da Escola Politécnica da USP (Universi- dade de Si0 Fano). Algo semelhante ocorre com os imuos de flecio ¢ decontrafortes, que tomo astro na propria terra. Perde- ram espago para a chamada terra ar- ‘mada, em que hia formacio de om corpo monoliticn que atta de forma tinica. Caso dos mnros de geotéxteis, ‘compostos por mantas debradas. Os abides, versates, tambem esto pre- semtes nesse campo, quando reveber twlas compridas que atuam como ti- rantesereforgam osoio, "Quando nao € posstvel adaptar wma tecnologia, ela caiemn desasc", explica Marzionna, > CContencGes com pert metaiicos » pranchdes em madeira ou concrete surgitam pata dininuir 2 perdas de terieno Evolu¢ao ‘Teenologias mais modemas propiciam maior produtividede, melhor _ptoveitamento do terreno e escavagGes mais profundas eseguras Aterro Sistoma antorior ~ Muro de podra ‘Sistema atual - Muro de terra armada, ‘Aiea ‘Muro armada: —- == Canateta—_*—$ © sump ae aoorageri Corte de talude ‘Sistema anterior ~ Muro de cortiia Sistema atual ~ Muro de sola grampeado — aa Cortina executada ‘em cachimbes a7 CONTENCOES ~ ESPECIAL 60 ANOS ‘Demanda por ma’ vagas de estad onamento levou.ae usointensivo dos subsclcs, 0 que exigiu contengoes que inter ceptassem o lengol tretico, caso das paredes-diaragna Aportes tecnolégicos ros, tornou-se necessétio escavar _causar problemas nes vizinhos, Jé em Em contrapartida, quando as tec- mais, levando &interceptagaodolen- _1995,na edicao de miimero 14, Tédh- nologias dispontveisnao sdosuficien- ol fredtico. "Passou a ocorrer ami- ne trouxeumareportagem sobreaexe- tes para atender &s exigéncias de de- gracdo da tecnologia das grandes cacao de paredes-diafragma para ob- terminada situacdo, novas técnices obras paraas residenciais",explica, _tengdodegaragens subterraneas. Alter- siargem, Foi assim que, na década de __O desenvolvimento dos materiaisnativas aessa tecnologia so as estacas- 1966, comecaram a surgir no Pafs 25 foi fandamental para a evohagao das secanteeaté mesmo o solo grampeado, paredes-diafragma para a execugao —contengGes. Atualmente 0 conareto A primeira, ha cerca de oito anos no da Linha 1 ~ Azul, do Metré de $40 projetado com fibras vem ganhando Brasil, sargiu na Enropa como forma Panlo, Ao innestir em pesquisae tée- 0 espago que antes era ocupado ape- de evitar o uso da lama bentonitica. © niicas construtivas, "0 Metro foi o nas pelas telas metdlicas, por exem- solo grampeado apresenta a desvanta- grande propulsor das contenges’, plo. "Atésurgitem os tirantes, 0 con. gemde nio poder atuar como fianda- conforme atesta Marzionna, que, em csito erabaseado no peso eno reater- gio paraas ajes de subsolo." Hoje aléma, 1976, participow da construgio das. ro", embra Marzionna, Essa madan- do desempenho, as solugses tim que tacio Republica do Metrd, que exigia ano conceito, apresentada na Tédh-_atender as questdes de esparo, custo e escavagbes de 30 m com parede. nen? 10, em 1994, foi fundamental prazo”, salienta Joppert. fragma de 80 cm de espessara paras obras urbanas, qne passaram A. preocapagao com os custos ‘Ontro fomentador das conten- a ocuparterrenns cada vez mais con- pode ser observada no crescimento {es foi o desenvolvimento da indfis- finados. "Por vezes o custo dacons- do solo grampeado em detriment tria atomobilistica nacional. Se até tmucto nio é o da exeencao, mas do das solngbes atirantadas.O primeitoy (08 anos 1960 os prédios nao tina —qute sé perde em rela¢ao 20 metro evita uso de caras cordoalhas neces- sibsolo porgne havia menos cartos, quadrado da tegito’,afirma Joppert. arias ao atirantamento ao adotar nia décadade 1980 ja"eransmal erate Passaram a pantaras sclngoes tres barras de aco CA-50, comvencionais, dois subsolos", conta van Topper’, questoes, principalmente: esbeltez da_-Embora eficaz, exige mais cuidado professor daEscolade Engenhariado — conten¢ao paraevitar qualquer perda por nao facultar rigoroso controle Mackenzie es6cio-diretor da Infraes- de erreno,possbilidadedeexecntar 2s tecnologico quando daexecucao, trutura Engenharia, Com mais car fundagoese aexecucao apramosem SSCS LTO 48| Contra ouvasreportagens aa Técnne sobre conteybes em wuntteristatechne.com.br HNE 191 | FEVEREIRO UE 2008 Engenheiro dé um upgrade nos seus projetos e na sua produtividade A PINI tem solugdes para concepgdo, execucdo e orgamentacdo dos seus projetos de engenharia Autopower Orcamento Expresso | Concreto 100 Strap Metal e A Software para andlise pela TQS Informatica ‘e dimensionamento de Jorsamento e planejamento de estruturas _|estruturas metdlicas, | gica Jée obras fem concrete armado planas e espacias PINishen PINIsiey 0 Pint orcamento om OATES g organ = expr & a > Peca mais informacées: 11 2173-2423 www. piniweb.com/loja/softwares 50 NS amcie) Envie artigo para: lechne@pini.com.br. Otexionso deve ultrapassar olimile de 1Smil caracleres (com espago). Fotos devern ser encaminhadas separadamenite am JPG. Reciclagem de RCD de acordo com a resolugao n° 307 do Conama com este artig, deforma resid, serd apresentado tm roteito para implantajao do PIGRC (Plano inte- grauo de Gerenciamento dos Residues da Constragao Givi) nos manicipios demédioe pequeno porte, Oentulho comecouaser reciclado pds o término da2* Grande Guerra. Na reconstrugéo das cidades euro- péias, houvea necessidadle de aprovei- tar'os escombres por falta de matéria- prima, cuja demanda era grande, Com a aprovagao da Resolucao n? 307, de 05/07/2002, pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambien- te), foram criados instramentos que determinama responsabilidade do ge- rador do RCD (Residuo de Constru 40 e Demoligo). Pode-se citar como resumo principal da Resolucio n? 307 (9s seguintes itens: 1) E pressuposto desta resolugio,além, disso, que a responsabilidade pelos re siduos édo geradors 2) Municipios e Distrito Federal de ver implementar a gestn dos resi- dnosdaconstmsiocivilno Plano Inte- sgrato de Gerenciamento de Restos da Constmgao Civil, onde serao incor- potadlos.o Programa Municipal de Re- slduos da Construcao Civil e Projetos de Gerenciamento de Residnos da Constragio Civil orinndos de gerato- res de pequenos volumes, a partir de 05/077 20 3) Grandes geradores de RCD (nor- ‘malmente acim de 1m’) devem im- ‘Jos® Roberto Troca Engenneito oul da Prefeitura caLastas (M6) plementar sens projetos de Gerencia- mento de Residues da Constragao Civil, para estabelecer os procedimen- tesnecessérios ao manejo-e destinagao ambientalmente adequados dos resi- duos a partir de05/07/2004, ‘Com essa resolugio, define-se a responsabilidade do poder piblicoe agentes privados para a implementa- 40 de planos integrados de gerencia- mento dos residuos de construgio, ctiando condigSes legais para aplica go da Lei 9.605/1988 que define os Grimes ambientais. Segundo a Resolugao 1? 307 do Conama os residues de constragao sao clasificados em quatro categorias: Classe A ~ Sao os residuos reutiliziveis on reciclivels como agreyados de cons truco, pavimentario e pré.moldatos Classe B ~ Sia os residmos racicliveis para ontras destinacoes, tais como: plistico, papel/papelao, metal, vidros, madeira e ontros, ClasseC — Sao residuos onde nao foram desenvolvidas tecnologias on aplicagoes economicament visveis Para reciclagem, Ex. gess0. Ciasse D — Sao os residuos perigosos oritndos do processo de consina¢ao ou demolicao, tais como; tinta, soWente, ‘leo, de clnicas rafiokogicas ¢ outres. © desenvolvimento das cidades brasileiras aumenta a demanda por nnovas moradias,2o mesmo tempo era que surge a consirugao de novas in- ditstrias, estrada, obras-de-arte e obras deinira-estrutura Isso mostra importancia do ramo da construgao civil no crescimento do Pais e a in- fluéncia das constragGes ne meio am- Diente, Tais projetos sio desenvolvi- dos, geralmente, sem levar em conta os impactos ambientais que, cada vez mais agridem 0 meio ambiente. Ha neeessidade de se construir uma base de conhecimento que sirva de refe- rénciaparaa resolugao dos problemas ambientais, tais como a poluigao, 0 liso e a geragio de residues. ‘A partir da Resolucao 1? 307 do ‘Conama verifica-se a necessidade da elaboragao de umn diagnéstico da si. ‘uapdo ataal do entulho nos manic pios.Por meio dele ¢ possivel conhe cer 0 modo como municipalidade e iniciativa privada (constmatores e co- letores) vara tratando o asstinto, lem de avaliar possiveisimpactos ambien tais, econdmicos ¢ sociais cansades por deposigces irregnlares. Responsabitiade do pacer publica Hlaborar um Plano Integrado de Gerenciamento dos Restduos da Construcao Civil, tendo como ebjeti- vos gerais a) Aprender a visto de diversos atores ECHNE 1s) | FEVEREIRO UE 2008 sociaiserwolvidos nas priticas de gestio de residuos. Portanto trata-se de uma pesquisa académica que inclai diferen. tesolhares sob o mesmo feridmeno; +) Centrar a atenao em diversos as pectos que citcunscrevem arealidade investigada, politicas piblicas, pro- cosso de reciclagem, reperenssbes so- ‘cioeconémicas ¢ ambientais assoria. das as praticas de gestio de residiaos oriundos das atividades de constr 0 civil Visando 6 protocolo da pesqisa quantitative e qualitativa, deve-se tomar como objetivos principais 1) Estimaraquantidadede entulho ge. ado no manidpio; 2) Mentificar atuals locals utilizados como depésitos de entuilio da constru- (io civil na cidaule, legals e dandestinos, bet comoos impactos porelesgeraitos, seja social, econdmico ou ambiental 3) Realizar pesquisa junto &s pi construtoras atuantes na cidade para verificar os possiveis impactos que a Resolacao n° 307 do Conama geraré em suas atividades e a existéncia de al ggima politica de gestio de entulho na propria obras 4) Pesquisar,janto aos proprietétios de empresas de cagambas, dados sebre a2 quantidade deentulho recolhido epon. tos de destinacao por eles utiizados; 5) Elaborar diretrizes que venham a corroborar com o destino correto do RCD no municipio. ssa pesquisa deve ser minuciosa, bem elaborada e por um periodo 0 maior possivel, que é para espelhar 2 realidade do mnnicipio. Coletar datos com todas as empresas transportado- as pequenosveicuos ecartagasespa- Ihadlos em "ponto de alngue'" Grande parte des residos ¢ gera- dda por populacan de baixa renda, em pequenas quantidades acumulativas, getando custo elevado ao poder pit blico para retirada do mesmo cons- tantertente, Dez areas de deposi¢cao de RCD Areas autorizades @R Dc AtvaroBotetno- Balto Belizandia @R Aledo tani Balto Sao Camilo Areas clandestinas QR berboss lima centio OR sitio Olvera dd, das Aterosas @ WD Sivio Menianec Bairro Kennedy @R detizandra Nace — ila Jeaquim Sates @R Geraldo Ribeiro Dairo dd Floresta @R Aguinési Franco te Canciho— Bairro Séo Viconta R14 coAgesto—Vila Murad (DR Desombargador Aborto Luz onto Setdo tratados apenas os residaos gptados por atividades de construgio, de manntenc a e demolig3o, comheci- dos por tesidnos de construcao e de- moligio (RCD) on entulho de obra Para garantir 0 referido rigor, deve-se optar por desenvolverno minimo trés tapas, on seja, pela aplicacao combi- nada de tecnicas dle coleta de dads ‘A quantidade dos resid gerados pela construcao dvil no municipio deve ser evantada por informagoes de diversas fontes, para compor datos gerais sobre oassunto, Pesquisa realizada na cidede de Lavras (MG) Para a quantificagio dessesresidaos de constragao e demolicio, foi utlizado tum método desenvolvido pola IST (In formagses ¢ Técnicas), (Pinto, 1999).0 método agrega estimativas geradas a partir de dados sobre novas edificagoes edados sobre a coleta de RCD em refor: mas e demoligées, Sdo apresentados, ros itens segnintes, em detalhes, os pro- cessos utilizadas para a estimativa da quantidade de residnos gerados pela consimngao civil pesquisadeseawali- dana cidade de Laveas(MG), [Na primeira etapa foram identi ceadas todas as areas clandestinas e ai- torizadas que recebem RCD; no ano de 2005, 0 Codema identificou dez reas de deposicao de RCD. Apes esta- do, iberou somente dua dreas, co formemostradas no mapaacima, — > 5 ARTIGO Nasegundactapa, apésa prepara-questionério para 74 empresas cadas- ‘glo de um roteiro semi-estraturado, tradasmaPrefeitura Municipal de La realizou-se um conjanto de entrevis-_vras no ramo de atividades e servigos tasecoletadedados, coma participa- de engenharia, arquitetara e constra ‘glo das cinco empresas coletorasde cio civil, com a finalidade de saber entulhoeristenteemLavras (MG).Os como estio sendo gerenciadosos res dados foram coletados quinzenal- duos pelas empresas ligadas & cons- mente, por um periodo de 12 meses, truco civil, Fechando essa triangula- sempre com orientacio aos proprie- ¢46, permitindo que se cbtivessem a trios das empresas, paraqueo preen- profundidade e amplitade que mar- cchimento das planilhas espelhasse a cam os estudos de caso. realidade, evitando-se ertos de quan- tidades muito discrepantes. Estimativa da quantidade de RCD em Devido 4 informalidade dos _novas construcoes e volume de RCD transportadores antonomos no re- _transportado por coletores privados galarizados (caminhonete, carroca) __1) Para estimar a quantidade de de pequenos volumes @ A falta de _ residuos gerades pelas novas edifica- condides de localizacao dos mes- ces em Lavras (IMG), tomaram-se mos, optou-se em nao considerar Como ponto de partida informagies esses volumes de RCD. relativas a concessao de alvaras de Na terceira etapa, foi enviado um — constracao, no pertodo de 12 meses, ‘Tabela 1-ALVARAS EMITIDOS ENTRE OUTUBRO/2005E SETEMBRO/2005, Mes Alvaras Residencial Alvarés Comercial Alvaras Mito Quant. Area(m’) Quant Area(m*) Quant. Area (m*) Ouvos 39 4169,33 05 3.223,19 oP als? Now/05 28 2.98373 02 509,653. 1764, Dex/95 19 10.9992 = - a 22,38 Jav/06 23 ——*21.94015 03 3.331,38 Fevo 19 2.17810 or 6753 2.13820 Ma/0s 3 352300 OL g Abr/06 23 ——3.304,05 025055 ae 499,18 Mai/06 192.818.6305 1.168,30 03. 3.289,7 Jun/06 46 487674 OL_——*1S7,30 2 403,06 Ju06 36 AS68.02——03_———2.405,37 03. 1.43433 Ago/0638_——«AI3S,72_—— OBA. 923,35 Sov/06 50847858 053.868.5203 1.748,17 Totalanual 373 25822,00 22 (18.4737 22 12.654,21 Total = provavel érea formal construida 650558 + Implantago de casas da Coad (9248.85 m') ‘Tabola 2 ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DO VOLUME DE RCD TRANSPORTADO Periodo-Entulho ‘Entulno -Poda ‘Terra. Outtos out/oS. obra rejorma/ aset/os nova demoligzo (mm’/ano) __(mm’fano) _(m*fano) _(m°ano)_{m?/ano) _(m°fano) EmpresaA 1.648 2.256 536 ae) EmpresaB 3.058 2.074 an 1782 A Empresa 729 2 268 31 Empresa 486 518 8 184 9 Empresae™ 1.709 a 15846 Total 5921 8.019 1160 19,308 A empresa E Uabalha com aero e desaero, em caminhdes cagamba, logo, 0 Uvarsporta entuo em cacambas Brooks, conforme tabela 1, reconhecendo-se que eles ndo refletem a totalidade das, obras constraidas na cidade. No caso de Lavras, serd agrogada aessa estima: tiva a expectativa da geragao de entu: hos nas edificagses informais, que & bastante significativa, Segundo Almeida (2005),aestima- tiva da quantidade de residuos gerada em novas edificagées ¢ realizada com base em indicadores de perdas, ampla- mente pesquisados nos tltimos anos, em diversas regibas brasileiras. A taxa de geracao de residuos apresentada é proveniente de dados apresentados por Pinto (1999), podendo-se estimar que aconstmcio convencional, técnica Jargamente utilizada pelo setor, gore ddesperdicio naordem de 259% do peso do material colecado na obra. Em ‘média, metade desse percentaalé reti- rada dos ocaisde trabalho naformade entalho (150 kg/n? 000,15 unr), A Prefeitara Manicipal de Lavras «estimaque 30% das construgdes sejain informais. Sendo 30% construcao informal, Jogo, 70% serd constnacao formal ‘Construgio formal (com alvara): 66.950,00 m? > 70% X 100% 9X =95,643,00mano ‘Construgéo informal (sem alvara): 95.648,00 mi? > 100% X © 0% X= 28.63,00mi/ano Provavel geracio de residues emnovas constragGes: 66.950,00 m'/ano +28.693,00 n/ano =95.643,00 n/ano 95.648,00 m'/ano 0,15 Ym? = 14.346,00 ano Logo: 25 dias fteis/més x 12 meses = 300 dias‘ano 14346 vano 300 dias‘ano 5,00 Udia 2) Paraestimara quantidadedere- siduos de RCD transportada foram coletadas informagoes junto as em- presas de transporte de restdaos. No entanto, em constltas com re- TECHNE 181 | FEVEREIRO DE 2008 ‘Tabela 9 - ESTIMATIVA FINAL DO VOLUME DE RCD GERADO EMLAVRAS (MG) Estimatives Estimado por alvaré + informal — Estimado por coleta Toneladas diérias Toneladas disries Provavel geragio 48 56 doRCD om nore odificagbes ‘Tabela 4— RESUMO DAS RESPOSTAS DAS EMPRESAS Pergunta sim Nao ‘Tom conhedimanto da Resolugao 207 20 5 Gorencia 0 reside 20 Far seleca0/separagao to resid 20 Preocupa com o destino de residuo 20 : Tom divert pera rediziro volume de residun 20 : Reutlza seu prépio residuo 10 0 ‘reina suamac-de-obea uM presentantes das cinco empresas pes-_tetnra ¢ constrncao civil, revelon que ‘quisadas, foi possivel estimar a parce- apenas 34 empresasestao atuando na Jado mercado quettais empresas aten- area de construgao civil e, desse uni- dem, Os resultados da pesquisa com verso, 20 responderam ao question’- transporte de RCD sto apresentados ro, Alem disso, seis empresas foram na tabela2. contatadas pessoalmente, Entendendo-se que nem todo al- ‘ard emitido & certeza de obra inicia-Conclusées dao comparativo entrecsvolumesde A quantidade estimada de RCD entulho poralvards emitidos eo enta- gerado em Lavras (MG) é de 56 Vai. Iho realmente transportado serviu De acordo com aidentificagao das para verificay na pesquisa, possiveis der éreas que receberam RCD no ano divergéncias des dados coletados. _de2005 e monitoradas durante o ano Estao inclaidas nas informagses das de 2006, cinco continuam recebendo empresas de transporte de entulho RGD, sendo duas autorizadas ¢ trés cobras novas, com alvarés emitidos no landestinas, cinco nio recebem, de- ano anterior, justficando as variagses pois de tomadas asmedidas indicadas dos volumes estimados. pelo Codema, Segando Polillo(1987),0pesoes- _A.quantidade de volume de RCD, pedifico do entulho é de 1.200 kg/m’ caso concentrado somente nas reas oul2 Vm. antorizadas, sem nenhum programa Volume transportado (ow coletado): de getenciamento dos residnos, com- Entulho obranova + prova que a capacidade volumétrica reforma/demolicio =5.921+8.019 = desses locais sera esgotada em curto 13940 n/ano pptazo.A dreano final darua Dr. Alvaro Em tonaladzs: 13 940 mi/anox 12 tim? Botelho, bairro Belizandra (Area 01), = 16728t/an0 ‘nao tem vida titi mis do. que um ano, Por dia 16.28Uan0 = 56 yaia ‘A ontra areaantorizada, nama Aliredo 300 diasitteis Marani,baitro Sio Camilo (Area 02), ‘em vidatitil para mnitos anos. 3) O resultado da pesquisa com Como volume minimo estimado as construtoras, com 74 questiond- de RCD, 56 tidia, pode-se instalar rios eniviados, via corteia, para as umausinade reciclagem com capaci- empresas cadastradas no setor de al- dade minima de britagem de 10 t/h, varés da Prefeitura Municipal deLa- custo estimado de RS 146.300,00 ‘ras, constando como ramo de ativi- (ago/2006), nao inclaidos os custos dades servigos de engenharia, argui- do terreno. suas benteitoris, Com a criagio de dreas de trans- bordo,triagem e eventual recicagem, serd incentivada sua implantagio por agentes privados que, logicamente, ‘com condutoretricn rm alumni. O produto &destinad 23 luminagdo de grandes Seas, ‘como shopping conters, DISJUNTOR hipermercatos eventos de Os procuios danova lint de datibuigo, eaimentagiode slgjurtores IN, ds Lor ‘muitos equsarentos de pequena | NatoriasEétricas, possu dois, poténcia, como em inas de potas de ervayo de produ de alta teenologa, almentagin. Isso gorant, de confocrieseecxitios, _acordo coro fabricente, maior Comsystel lide deconexao, (a 4156-2440, permtindo alimentagie do warcerrsysil come ‘sstomaporum onto €2 sdstbuigio da energiano quadea por outro pont Loreraeta aterias Elemis 0m00-7711887 vawalovenaettileie combe INSTALAGOES HIDRAULICAS ce LOUGAS SANITARIAS A Ser untoa nna represent ue iniade aes Iaatescam des inspite nasa esgic no Alia cont ca dos mebos decibas das dents, posit seqndo a faoneane comes de Steno jorraiaces inp {1 904600 weubanheresnoepacom br TORNEIRA MOVEL, tomers debica mével com ‘iro de 7" a primeira da nove Tinta de redutos Vqua Pris, {As nomestamerastem tito com tila proteggoe capacicadedo ratéo de até 101M, Viqua aco-8az1010 wvoigua.com br RIM BLOC Sistema Rimebloco® Solo Grampeado Solo Reforgado Neveortecatere ‘en cre PRODUTOS & TECNICAS INSTALACOES JANELAS, PORTAS MAGUINAS. 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Voltado para profsionals emvolides cam eleboragio, anise, _aprovagio e execucio de projotos, oliro busca «stimular 0 dosenvolvimento éoura.cultura deseguanga conta incéndio em edificagSes, Dividido em 18 capitules, bordainstalagbes doprotegio e esti analiza ée2cerda coms nermas basis de 2006, Oattor & engenhiro avo professor as frulates de engentiaa, _arquitotirae urbanism da Pontificia Universidade Calica do Rio Grande do Sul 05401980. ‘Novo conceito de 8D1~ Obras e services de consultoria* Paulo Rebertovilela Dias 70 pgnas bec (Instituto Braieo de Engenharia de Custos) Yendas peo portal vwwwpinivebscom.br Apalicago langa um ober ‘ation sobre odesprepero que ‘est, espedmente en obras ibis, entre engenheirose administadoresnoque ange ecmncepgio de orgamentos determinagéo de custos, Una das cic doautrrofere se 20 distancamento dos ‘engontoros, fi durantoa formagio académica, entre ‘conhcinentostéarieos ¢ ‘rgamentirios. Nas 70 gins dolnroo engenteit frmado pola UFR (Uriversiade Fader éoRode Jans) 2oresenta o problema contiguradopeb ata de pleo ‘entencimento dabea técnica ‘de ongonhatade cists. Onoro conceito, em si, trata prmerramente sob 3 ‘tica dos 69205 cenratantes, ‘oR Bo modtelo que tems podesor atotago potas ‘emreses prestadores de sertoos ‘Manual pratico ce escavagao - tetrapleriagem @ escavagao derochia™ Hao de SouzaRicado € Guilherme cateani 654 pins Editora PINT eres pelo portal ‘worpineb.com be Aterceimedigioatende’ demandade leteres que, esgotada a eeiioanterog continuaram a slcitr Ivr0s& PINTe zos autores ‘A pbcagio raz os _aperfeigpamentos das tcnicas inais recentes de esenragio de torr e rosa, sompre com 0 «tativo do proporconar maior Hrodutiidae,rodugo do «astosoconfabiade cm Tolan ao desemponho. na imei parte do tiro, 6 abotdad ose de recursos ‘letrénicosno monitramento omens esistomas Ao Iraar da escaracao em sna ‘segunda parte, fla co equpemenios»caclos pa elaboragao to plano de ogo, Custos em gett sao aad no tio capitio - Venkas PINE Pianos diretores municipais: integragao regional estratégica Ccoordenacin: Cates Garako Luzde Freitas 184 pines Cofegao Habitare ANTAC woruhatitae org Desemtrio por pesqusaderesdo IPT (stitute de PesquisasTecnclogicas do Estado de Sto Pio, sob ovordenagio do professor Liz de Feta, az drei pera abordagem resionalna ebboragio de Manos iretores Aabordagam lewemcorta potorcaldades os preblomas ta gest cdoquaiado iodo so, oxtraplandoos ites gropolics ds ads. Ms infarmagbessobre oto pdm ser cid enizndo emai para coge@iptb _axquives om POE que compe a publican, esto dspenivse poder ser anadesnase(i0 “Pubticagces", do portal Hatitare ity: or. bp ticacan_onlecan2spx Fone: 4001-6400 (nas princpais dates) ou 0800-5966200 has demais dates) wwv.LjaPINLoom.br 7 Seminarios e conferéncias 10¢11/3/2008 SSNCC ~ Seminzrio Nacional ca Construgao Civil no Brasil: desatios e oportunidades Brasilia O somindnio reunra seterprivado, poder alice e pesqunsadores para debator os Drovessos corstrtivos ea perspeectivas das cadeias produtnas; a gestae 40 conhecimente como elemento de ‘norecao que permite acompeatir as uemsformagdes em aitso eo papel da ConstruGao dina inser Gao secia, ‘wows. comb 22.24/5/2008 Sinco 2008~1V Sinpdsio Internacional sobre ConcretosEspeciis, Sobral (CE) ‘© evento ciscutra os companentes dos concretes speci, aracteritcas, ‘ropriedades epossibiidnes de aplicagies. 0 Sinan éreclizato peo acon Institute Brasleito do ‘Concreto), Iemac nsttuto de Estudo dos Mater de Constugo) e a VA (Universidade Estadual Vale do Aaa, Fone: (88)2611-6795 ‘wwatsobra.org/sinc>2008/ 23.25/5/2008 Eco Building ~ Férum Internacional de Arquitotura 2Tecnologias paraa Construcao Sustentavel Sao Paulo (0 forum femantardaeiscusso sebre-a ‘conega sustentivel por meio de concattos de arqutoturafurvtarenias © complesos, aalicagi demzienas, tecnologia esolugbes corsrutias Haver znaises do 05, Tegutamentacese tendencis de mercado racoras einternaconzs para a Sisentablidad na const ug. vwweanaboreibcra/ecobuing2008 AGENDA 25.a28/6/2008 Cinpar 2008~ 4 Congreso Internacional sobre Patologia e Reabilitarao de estruturas Ayeiro (Portugal) CO congress pretende disarira.evelucio do cenhecmenta nos dominios a patologta ea reabilitagan das canstugoes os nevos materials Iecnicas cconsirutvas dacorrentes desse cconhecimento Emal: anpar@ovi.uapt conpacweb.uapt Feiras e exposicées 1922/2/2008 VitOria Stone Fair - 25+Feira Internacional do Marmore e Granite Serra (ES) Afeiraretine cs lngamentos de Imquinas, equipamentos, feraments © insumosdomercado mundial. ‘ww wvitoriastonefat.com.br 11a14/3/2008 Revestir Sao Paulo Em su sexta edi gio, oevento reunira ovemente 95 maiores fabricantes de revestimentose forneoadores, _aprosontando nowéavese tendéncis, _além do dar opertiniad para realizar negécios com omorcado nacional ¢ internscional. Fone: (11) 4613-2000 E-mail: rovests@ynucombr \wuwexporevestitcom br 8a 12/4/2008 16 Feicon Batimat - Feira Intemacional da indastria da Construgao ‘sao Paulo evento zoresentara nonidades em avenaia ecobertua, esquadias, instalagbes eléuicas, hidraicas, -saniténias, equipamentos eléicos, dispositives, condutores fos, cabos © tencéncias domercada, Fone: (11) 6914-9087 Email: info@alcantara.com br ‘wwefetcon.com. be 8a12/4/2008 Expolux ~ Feira Internacional da Incastria da lluminagao ‘Sao Paulo Apolu 2008 aprocenta as pringpas tecaclogias @ moxagces ditigidas a setor de duminazio, abrengent procutes para lturninagio resgencta,industil 2 piiblica. Email infog@expomn.com.te ‘waveexpolug.com. br 29/4 a 2/5/2008 Coverings Orlando (EUA) ACpverings reine os setores de revestimentos cemicns osha ‘ornamentais,utenslis eacessérios pare ccoznhas.ebanheiros, idros, madeira, artesarato pararevestimento, equipamentos, produtes da cateia de revestimentos (argamassa,rejunte, peliculasanti-uptur, produtos antderrepantes, de impeza eseladores). Afeira 6 maior desotor am ters _amoricanas @ uma das principals ¢0 calendério internacional daérea, E:mail: coreringsinio@ntpshoweom ‘wuceoverings.com Cursos e treinamentos 22 023/2/2008 ‘A Concepcao Estrutural na Arquitetura em Ago Recife curso pretande explicar a mecan comportamente doaze, dossistemas estruturas e como execttar ediicios tuniizand estruturas em ago, Fone: (11) 3816-0441 ‘wveyeon,com.o¢ TECHNE 181 | FEVEREIRO OE 2008 23/2/2008 Gostéo de Contratos na Construgao civil Porto Alegre Sorap oforecidos conh ocimentos bsiens paras resguardarjuridicamente em ‘contratagdes profssionais soja como contratado para concepcio de projet, pam aeiecugio de obras ou na contratagio de prestadores de sarvigos na construcao cil. Fone: (11) 2626-0101 E-mail: eursosq@acacursos.com. br ‘we weanacrsns.com br 2/2008 IBA na PolL/Usp a0 Paillo ‘0 Pece (Programa te Feucaca0 ‘Contac da sonta altar da USP) bi nscgbes pavamals de 20 e305 bresendas e&dstincaem Engennart Enireasoogoes des hes reas de Tecnologia da Inormago Engentata France, Rea Estate, Gerenciamento de Feaclidades, Energi, Gest de Qualidade eTecnologiasAmbientats dead. sé entre os cursos de especilizagao id os de Engenharia de Seguranga noTeabalho, Gestio de rojetos de Sistemas Estruturais~ Eéiicagoes eTemologia Metroferroviria. Ente os cursos Atistincia, tr temas esti com insriges abertas:Hgiene Ocupacional (Espediiagio),Engenavia de Seguranga noTabatho (Espadalizago} ¢ Costio ¢ TecnotogiasAmbientas (MEA). AS inergbes para os cursos se encerram am fovororo do 2088. Fone: (11) 2106-2400 E-mail: atondimento@ pace or. br worvepececr.or 23/2, 180 8/3/2008 Estruturas Metdlicas S20 Paitlo ‘segundo méulo do curso promavedo pataAbece (Assoc.agao Braslerade Engennerae ConsaltraFststurl) treat oe ass tos como fanagem lateral de vigas, elementos Netisose comonmides, as esdels et. Fone: 3097-8591 Emal; abeoe@abece.com.tr ‘woabece com. bt 6011/4/2008 Light + Building Franikfurt (Alemania) Afoiraretine quostbes que intoreatam design da cons tue, iuminacao, etrote:nologiae automa de casas ¢ ctieios ‘wwvligh building messofrankturt.com 14e 15/3/2008 Acconcepcae estrutural na ‘arquitetura em concreto armado Recife O ebyetivo do.auso é esctarecer 2 ‘mecarica do camportamiento do cencreto mado e dessstomaxsesiruturas Fone: (11) 3816-0441 ‘worvcyoon. com br 20/3/2008 Anova NB-1 ¢ atecnologia do concrete ‘Sao Paulo © curso prevende aualzar ar qutetos, eagarieios técicos sobre a NBR 6.118, que bi reesata apis 26anes. ‘Avra vigora desde abril de 2004 € esi sdredonadaparaa durabilidade do ‘concrete, introduzindo med ozgbes nia expeciicazioe aplcagio do conceto,na pattcipagao conjunta dos profissioais responsaveis pelo prjeto, 0 us0 8 82 cenergética, Trata-se de wm "equipa- mento” compacto e de simples cons- tmio, onde se buscon aproveitar a0 maximo o calor gerado, Para tanto, foram agregadasa ele trestiincoes: (1) ade lareita, aqnecendo o ambiente terno nos dias frios; (2) a de aquece- dor de dgua para banho, por meio da implementagao de uma serpentina cconectaa a um reservatorio de dgua secundario; (3) eas fancoesdefornoe de fogao, Materiais: o requisito fandamen- tal considerado na especificaro dos mmateriais de consteugao foi a preser- vvagao da satide dos usuarios da habi- tagio ¢ dos trabalhadores envolvidos nna sua produgao. Uma andlise crite- riosa da composicdo e dos processos produtives dos materiais embasou tal selegio. Nao foram atilizados tintas, vernizes, revestimentos, materiais oa produtos que contivessem compostos otgiinicos wolteis (VOCS), fbras que apresentem riscos &satide,tais como ‘© amianto ou metais pesados. Esses materiais ¢ substancias so, usual: mente, 0s principais poluentes dos es pagosinternos, Outra grande ateng’o foi dada a identificasao daorigem dos materiais, j qneo transporte implica o consa- mo deenetgiafosil,gerando gasesde feito estnfa. Adicionalmente, aespe- caificagao de materiais da regio tam- bem colaboron para o desenvolvi- mento das ind tstrias locais, contri- buindo para a dimensio economica da sustentabilidade. Assim, 90% dos materials empregados no prototipo, ‘emimassa, sao produzides a uma dis- Lancia maxima de 100 km do local de Figura S~Matoiais de aenstrugio empregados constragao € apenas 1,2% sio otiun- dos de fora do Estado do Rio Grande do Sul figura 5). ‘A reutilizagdo de materiais foi ontra forma adotada para a redacao de impactos ambientais. Uma estru- tura abandonadaexistenteno terreno forneceu as pedtas de granito empre gadas nas fundag6es. Chapas de off set, resfduos de gratficas, foram util 2adas no isolamento térmico da co. berturae formas de madeira utiliza das na concretagem das vigas de con. creto foram parcialmente aproveita das como caibrosnacobertura. O be neficio adicional desse reaproveita- ‘mento foi nma economia correspon dente a mais de 4,0% no custo total de materiais. Construgao A construcio mais snstemtave,se- gundo a Agenda 21 para Constrn¢a0 Sustentavel em Pases em Desenvoli- ‘mento, respeitaa cnltara construtiva Jocal busca capacitar amao-de-obrae investir em qualificarao do corpo téc- Figura 6~Partopagd desalunesina constugao nico, Dessa forma, estimula a confian- sa em solugves ¢ tradigdes locais, que proporciona independéncia tecnols- ica de paises desenvotvidose impelea «tiagio ¢ aprimoramento de suas pro- prias teeologias, etimnlando a eco- nomiaregional econsolidando a iden- tidade cultural. Asatividades paraa construgio do Protétipo Casa Alvorada envolveram 15 profissionais-estudantes, desen. volvendo a coordenarac, o planeja- mento ¢, no minimo, um turno de trabalho semanal junto ao canteito de obras (fignra6), Assim se veriticariaa aptidao da proposta construtiva para a antoconstrucio, mesmo que pres- cindindo de mao-de-obra qualifica- dda, qne foi tama das diretrizes nortea- doras de sen projeto. © processo foi ‘niciado com arealizagan de wm antso preparatorio, ministrado a todos os participantes engenheitos, arquitetos @ agronomos das divetsas especialida- des, com objetivo de capacité-los, pro- porcioniando a todos uma visao holts- lica esistémica, Ente os temnas abor- TECHNE 151 | FEVEREIRO DE 2008 @ Mo2s do coneroto 15 an x20.em @ Bloces de granito parciaimente reutikzados 22 em x 22 em x22 am @ Camada de areia espessura= 3.0n @ Camada de soio-dmento compactata espessra= 30 cn © Noamassa adosivapré-tbricata @ Placa ceramivas esmatatas @ Pracas corémicas cormugadas nao esmaltaias @ Agamassa doassontamentofeitain tooo © Contizpiso espessura= 5 cm {() (2st do paca bra espesara=3.an Placas cerémicas esmialtadas assentadas ‘com argamagca adesiva pré-fabricadla © Fejuntadas com atgamassa feta in (0c0 {B Rewstimentocm massa nico arias em jolos macs de ceramica Aver jlo sdecatam vermelhaassentados a chato deitados) expessura dapatede= 10.am © Motsua em tes macigos (G& sere om paras ceago tease dros Uarsperentesespessia= Senin AD squads de madaira do eucapto: cinco potas sete alas Tratamento alternative com dois tives de mst: loo delinhaga diuidoom esstnca de terebintina, produto Diolbgice e gua WW sanetacom vanes e wu tranparente 3 mm AB cranasce onset rerrovercas gratcas 1D) orem ates: tues de onrino @ Acabamentas em ago sasenizato (Gena cerémicas nao esmaltadas {upo romana) @ Pips serats de codinho @ caatnos dues te pias 2 ceri nstapostas parcalmentereutiizades @ Foro: npasae coanno Vigas de concrete (dimensoes 16 em « 25 em) & Perso norte @ preraotado ovste @ Linhas de eucaipte (Eucalyptos Grands 2 Eucalyptos Signs) © Linas de eucaipte (Cucayptos Grands Eucalyptos Sigs) @ Vigas de concete {dimensoes 15 om «15 em) @ Blows de genitoparcatnentereublizades Figura 7 ~ Compesio dos subststemias so PCA dados foram incluidos: como con- templar aspectos de sustentabilidade «em todas as atividadess elaboracao de ‘ronogtamas fisico-financeiros, pla nejamento ¢ execugio da obra, orga- rnizagio do canteito de trabalho ese suranga dos trabalhadores, Dadaa dificuldade de coordena- ‘glo das atividades académicas dos en- voividas, com aquelas de constragao, somadas avuma série de citcunstancias (que retardaram o inicio das obras, foi contratado nm pedreito para acelerar as atividades de execugao, mas ainda contando com a patticipacio dos es- Indantes. Os trabalhos execntados apresentaram grande qualidade de acabamento ¢ foram obtides indica- dotes medios de perdas de materiais expressivamente pequenos, tomando- 2 como valores de referéncias os re- saltados obtidos pelas pesquisas em ‘anteitos de obras nacionais. Houve ‘grande preocupagao do grupo partic ‘pante quanto 3 minimizacao de rest ‘duos yerades e de consumo de recur sos naturals excedentes, Como resti- lado, o consume, em massa, excedeu ‘em apenas 7,0% a quantidade de ma- teiaisestimada, ‘Onde identificada a possibilidade, priticas de reaproveitamento de ma- teriais foram empregadas. Além das reutilizagdes jé mencionadas, o pe- ‘queno volume de caliga resmltante da construgio da edificacao foi emprega- do no leito de evapotranspirarao do sistema de tratamento de esgotos ¢ na ‘conformagao do paisagismo local, de forma que, a0 final do processo, ne- ‘hum resfduo precisou ser transpor- tado para fora do canteito de obras. Subsistomas do prot6tipo © Protétipo Casa Alvorada é des- vito a segnir, segundo sens subsiste- mas figura 7): ‘undagdes: execntadas em pedras de geanito (parcialmente reapraveita- as), sobre camada compactada de solo-cimento, coroadas por vigas de ‘concreto comsecao de 15 cmx20cm, impermeabilizadas com emulsao as- filtica elastomérica, isos: placas ceramicas esmalta- as e nao esmaltades, listo de pedra> 83 64 Figura 8 ~ Detalhos do porgolado caste o das aberturas para ventilagao da cobertira britada de 3.cm de espessira e con- trapiso de 5 cm. As placas ceramics esmaltadas, aplicadas no banheito, foram assentadas com argamassa audesiva preé-fabricada, ¢ aquelas nio- esmaltadas, aplicadas no testante da habitacao, foram assentadas com ar- ‘gamassa de cimento ¢ areia, A arga- massa de rejuntamento para ambos (05 lipos de placas ceramicas foi pro- duzida in loco, ‘Alveniatias: s40 predominante- mente constituidas por fladas simples de tijolos macigos de ceramicaverme- la, com espessura total de11 ci. Nas fachadas orientadas a sul € a oeste, foram aplicados também chapisco € ‘massa tinica, como forma de aumnen- tara resistencia térmica e a durabil dade dessas, que se encontram em si- taco mais critica de expesigio. Esquadrias: s0 constitaidas de madeira de eucalipto, de diversas pécies,eatendemaos padre de fab ‘a, porém, com dimensies e alguns de- talhes espectficos. Totalzam sete jan las e cinco portas com um volume tt de madeira aprosimado de 0,60 m’. ara protecio da madeira das esyua- dias foi testado um tratamento alter: nativo composto por dois tipos de mistara A primeira mistara, buscan- do evitar o atagne por insetos silifa- {g0s é composta pela dilnicao de nm produto bioligico em gna aplicada ‘comborrifadorde jardim. A segnnda, aplicada com pincel, constitinin-se de ‘leo de linhaca, diluido em essencia de tetebintina, Cobertura: ¢ constituida de das ‘éguas, com orientacao predominan- temente sal, A estrutura de sustenta- ‘640 € compostapor vigas deconcreto caibros de madeira de cedrinho & pinus. Grande parte dos caibros foi Confeccionada com tibuas (40%) reaproveitadas das formas de concre- tagem. As pacas nao receberam ne- nnhium tipo de pintura, pois estavam protegidas peloexcedente cimenticio da massa de conereta, Apenas aque- Jas nao reaproveitadas sofreram um tratamento alternative, com uma mistarade calecolabranca pararma- deira. As telhas de recobrimento sao ceramicas, nao esmaltadas, do tipo romana, ¢ 0 forto é constituide por fambris de cedrinho, Umincremento no isolamento térmico do subsiste- ma € proporcionado por chapas de aluminio, reaproveitadas do proces- so de off-set de grificas, Foram fiza- das entre os sarrafos e as tabuas da estrutara, com sua face polida volta- da para baixo, Com a mesma finali- dade térmica foi formado am "col- chao de ar” entre as chapas de alurni- nioeo forro, demodoa pessibilitar 0 escoamento convectivo do ar aqueci do (apenas no periodo de verio), através de aberturas regaliveis no beiral inferior, ¢ permanentes, no beiral superior (figura 8), Pergolados: sio dois os pergola. dos presentes na habitacto. Um orientado a norte e ontro, a oeste da edificagan. Os monraes (elementos verticais) ¢ linhas (elementos hori- zontais) empregados na estratura $20 de madeira deeucalipto, nao-tratada, ddas especies Encalyptus saligna e Fu- calyptns grandis. O apoio dos mon- oes no solo é feito por pedrasde gra- nito, em parte reatilizadas, e peque- ‘nos blocos de concreto que os man- em distanciados dosolo, Avaliagées posteriores Desde sua construgio, até 0 mo mento, o Prot6tipo Casa Alvorada ja foi tema de seis dissertagies de mes trado ¢ uma tese de doutorado, que buscaram avaliar desde o seu desem. penho térmico, até os impactos am bientais gerados pelos materiais in- corporados, tais como consumo de cenergia e emissdes de gases de efeito estula. Verificon-se que, em geal, as solagdes adotadas para anmentar 0 desempenho ambiental e de confor- to da edificagao foram eficazes, se comparadas 4s alternativas ustal- mente adotadas em habitagdes de mesmo padrao. Fssas_pesquisas podem embasar o desenvolvimento de novas propostas para habitacoes de interesse social, buscando-se me- Ihorias continnas. « REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Habitagdes de baixo custo mais sustentéveis: a Casa Alvoradaeo Centro Experimental de Tecnologias Habitacionais Sustentéveis. M.A Sattler. Colegio Habitare, v 8. 488 p. Porto Alegre, Antac, 2007. Dispontvel em: wrwyehabitare.org Er, Avaliagéo ambiental do prot6tipo do habitagao de intorosse social AWvorada, EA, Kuhn. Dissortagio (Mestrado em Engenharia Civil) — Escola de Enganharia, Universidade Fedaral do Rie Granda do Sul, Porto Alogro, 2006. Dispenivel om: woryebibliotecadigital.uftgs.br/da.ph pnrb= 000599772%loc= 200781 = 2U762fedddadefda Agenda 21 paraaconstrucao sustentével. Escola Palitécnica da LUniverscate de Saa Paulo ~ Departamente de Engenharia de Construgao CW. Iradugaa do Felat6rio CiB~ Publicaga0 237. 2000. Agenda 21 for sustainable construction in developing countries: a discussion document. C. Plessis (Ora) Rotterdam: CIB; CSIR 2002. TECHNE 151 | FEVEREIRO DE 2008 ‘yp oOfcamento \™™) “expresso O servigo que vai auxilia-lo a viabilizar seus empreendimentos com rapidez e precisao. Agora voc pode contar com esse novo Otimiza Engenharia, e receber, em até 3 horas, uma completa estimativa de custos de sua obra. aera cu Reem sk keel Mca ar ker eee nd de dados da Pini (inclusive os precos de insumos nos maiores centros econémicos do Pais). Tomi Re MC Mee eM Na) Testado e Aprovado ” Flexibilidade, agilidade e consisténcia foram alguns dos atributos que eu encontrei ao utilizar, com sucesso, os servigos Orcamento Expresso.” Mauro Dias de Melo, diretor da Conisa Construcdes Mais informagdes: (2 (11) 2173-2423 (Grande Sao Paulo) IZA 800-707-6055 (demais localidades) a www.piniweb.com/orcamentoexpresso PINI engenharia Howse Pa Muitos cos melhores momentos da vida acontecem entre 4 paredes.

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