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Manual do Formador

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SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

Índice

Manual do Formador

1. Introdução............................................................................................................................. 4
2. Caracterização do Sector da Construção Civil e Obras Públicas.........................................5
3. Pressupostos da elaboração do Manual do Formador de Curso de Segurança, Higiene e
Saúde do Trabalho na Construção Civil e Obras Públicas.......................................................7
4. Caracterização do Público-Alvo............................................................................................9
5. Pré-Requisitos dos Formandos........................................................................................... 10
6. Estrutura do Curso.............................................................................................................. 11
6.1. Curso: Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho na Construção Civil e Obras
Públicas11
6.2. Nível de Formação: 2............................................................................................ 11
6.3. Modalidade de Formação: Formação Contínua – Especialização e
Aperfeiçoamento/Reciclagem..............................................................................................11
6.4. Objectivos Gerais................................................................................................. 12
6.5. Conteúdos Programáticos....................................................................................13
6.6. Objectivos Específicos.......................................................................................... 20
6.7. Itinerário de Formação.......................................................................................... 23
6.8. Organização da Formação...................................................................................24
7. Orientações Metadológicas................................................................................................. 25
8. Perfil e Competências do Formador...................................................................................28
9. Métodos e Técnicas Pedagógicas......................................................................................30
10. Recursos Pedagógicos Disponibilizados..........................................................................35
11. Infra-Estruturas e Equipamentos Didácticos Pedagógicos................................................41
12. Avaliação da Formação e Melhoria Contínua dos Serviços..............................................42
13. Metodologias de Avaliação............................................................................................... 44
13.1. Avaliação das Apendizagens................................................................................44
13.1.1. Avaliação Diagnóstica...................................................................................45
13.1.2. Avaliação Formativa......................................................................................46
13.1.3. Avaliação Sumativa.......................................................................................46
13.2. Avaliação Curricular............................................................................................... 48
13.2.1. Avaliação da formação..................................................................................48
14. Metodologias de Avaliação............................................................................................... 49
Planos por Módulo.................................................................................................................. 50
Avaliação Formativa................................................................................................................ 67
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Obras Públicas

Exercícios por Módulo......................................................................................................... 68


Avaliação Sumativa................................................................................................................. 87
Actividades por Módulo....................................................................................................... 88
Ficha de Avaliação.................................................................................................................. 95
Grelha de Correcção da Ficha de Avaliação..........................................................................98
Grelhas de Avaliação Final................................................................................................... 100
Pauta de Classificação Final................................................................................................. 101
Bibliografia............................................................................................................................ 103
Bibliografia Específica....................................................................................................... 103
Bibliografia Geral............................................................................................................... 104
SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

1. Introdução

O
presente manual é um recurso pedagógico desenvolvido no âmbito do Projecto
"Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho da Construção Civil", com o co-
financiamento do POEFDS – Programa Operacional Emprego, Formação e
Desenvolvimento Social (4.2.2.2– Recursos Didácticos). É fruto de um trabalho desenvolvido
ao longo de mais de um ano por uma equipa especializada no tema, com larga experiência
na Formação Profissional para o sector da Construção Civil.

O quadro de referência é, actualmente, o da valorização dos recursos humanos, em que os


indivíduos assumem um papel pro-activo na construção dos seus próprios percursos de vida
(pessoais, profissionais e socioeconómicos), assumindo-se competitivamente numa
sociedade e numa economia cada vez mais globalizante e fundada no conhecimento.

Neste contexto, a Formação Profissional assume relevância estratégica, como instrumento


potenciador e facilitador de conhecimentos e competências que contribuem decisivamente
para a redução dos défices de qualificação profissional e dos problemas de inserção
profissional, promovendo a introdução de novas tecnologias e a mudança nos ciclos
produtivos, rentabilizando os processos, dinamizando os sectores e contribuindo para a
necessária e tão desejada competitividade da nossa economia. Visando não só a redução
dos desequilíbrios actuais, mas essencialmente a antecipação de desafios vindouros, cabe à
Formação Profissional dar o exemplo, criando novas metodologias, técnicas, programas e
suportes pedagógicos. Pretendemos que este recurso seja, neste sentido, um contributo
válido e efectivo.

O Projecto tem como objectivo criar recursos para dotar os formandos de conhecimentos
teórico-práticos que lhes permitam obter competências a nível da SHST – Segurança,
Higiene e Saúde do Trabalho – para implementarem uma política de prevenção nas
empresas, visando a redução e/ou eliminação dos riscos profissionais. Por outro lado, os
recursos para o formador visam promover a qualidade da formação, bem como definir uma
estrutura e um percurso formativo de grande qualidade pedagógica que lhe permita transmitir
mais facilmente os conhecimentos para o formando.
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2. Caracterização do Sector da Construção Civil


e Obras Públicas

E m Portugal, o sector da Construção Civil e Obras Públicas é de primordial importância


para o emprego e para a economia do país.

Em termos económicos, em 1996 representava 7% do PIB e entre 8% e 12% do emprego na


década de 1990.

A interacção e a dependência de outras actividades intrinsecamente ligadas a este sector


fazem dele o segundo, em termos de importância.

Quanto à população que emprega, constitui o sector de maior dimensão depois do sector dos
Serviços.

Em 2003, encontravam-se inscritas no IMOPPI (Instituto dos Mercados e Obras Públicas e


Particulares e do Imobiliário) 43.584 empresas do Sector da Construção Civil e Obras
Públicas.

Tomando por base os dados fornecidos pelo DGEEP-MTS (Direcção Geral de Estudos,
Estatística e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade), a esmagadora maioria
(mais de 90%) das empresas do sector emprega menos de 50 trabalhadores, representando,
no seu conjunto, pouco mais de 50% do volume total de emprego. No outro extremo, apenas
cerca de 0,1% das empresas emprega 500 ou mais trabalhadores, empregando perto de
13% do total de mão-de-obra do sector.

Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística), este sector de actividade empregou, em


média, entre 2000 e 2003, cerca de 596.050 trabalhadores por ano.

A construção, apesar da sua diversidade, é genericamente considerada uma actividade de


mão-de-obra intensiva, com baixos níveis de qualificação e baixos salários.
Em termos de qualificação, a estrutura do emprego é extremamente deficiente,
representando o pessoal não qualificado aproximadamente 30% do total e o somatório dos
quadros médios e superiores menos de 3% do total.
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Obras Públicas

Na década de 1990, a faixa etária dos trabalhadores, em média, encontrava-se distribuída do


seguinte modo:

 32% com menos de 25 anos;


 30% situavam-se entre 25 e 34 anos de idade;
 46% tinham entre 25 e 44 anos de idade.

Neste sector, a abundância de situações clandestinas, tanto ao nível das empresas como,
em grande escala, ao nível dos trabalhadores, favorece a precariedade das condições de
trabalho. Muitos são "arrebanhados" pelos subempreiteiros, sem qualquer vínculo, para
trabalharem "à hora" ou "a metro", à margem de todos os preceitos legais.

O Sector da Construção Civil e Obras Públicas caracteriza-se pela diversidade de obras


(edifícios, estradas, pontes e viadutos, barragens, abastecimento de água, redes de esgotos,
redes de gás, etc.), pelo nomadismo dos estaleiros, com a constante utilização de
instalações provisórias, e pela grande percentagem de emprego eventual, com recrutamento
informal de mão-de-obra nacional e estrangeira de rápida renovação e de trabalho distante
do ambiente familiar, com constantes transferências de locais.
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3. Pressupostos da elaboração do Manual do


Formador de Curso de Segurança, Higiene e
Saúde do Trabalho na Construção Civil e Obras
Públicas

P
retende-se que este manual seja um referencial pedagógico para o Formador,
contribuindo para a qualidade e a inovação da actividade formativa a desenvolver.
Na qualidade de referencial, as metodologias que preconiza e os instrumentos que
apresenta são propostas de trabalho, perfeitamente adaptáveis pelo Formador, enquanto
profissional de formação, aos contextos reais em que desenvolve a sua formação.

A correspondência directa com o manual do Formando contribuirá certamente para a


concretização dos objectivos deste curso, permitindo uma maior eficiência e eficácia na
abordagem dos conteúdos.

Visando a prossecução dos objectivos, considera-se que se trata de um manual bastante útil
e transferível, com capacidade para se adaptar e ajustar a diversos contextos formativos e a
um público-alvo diversificado, dentro dos perfis padrão que caracterizam os activos do sector
da Construção Civil e Obras Públicas.

A formação deverá também, na medida das possibilidades, contribuir para uma


imprescindível melhoria da prestação dos trabalhadores no que diz respeito à Segurança,
Higiene e Saúde do Trabalho, criando conteúdos apelativos e em formatos tecnológicos
capazes de atrair os formandos, contribuindo assim para a alteração do quadro actual onde a
Construção Civil e Obras Públicas apresenta um quadro de sinistralidade de trabalho
deveras preocupante.

Nesta perspectiva, a actualização técnica de conteúdos em formatos tecnologicamente


apelativos e actuais, com utilização na formação on-line, fomentando a interactividade é, do
nosso ponto de vista, um passo determinante no sentido da inovação.

A facilitação do processo formativo pela possibilidade de consulta on-line de todos os


conteúdos, pelas propostas de realização de trabalhos e exercícios de consolidação da
aprendizagem, de abertura de um canal de diálogo entre o Formador e os Formandos, na
forma síncrona e/ou assíncrona, é sem dúvida uma vantagem e uma preparação para
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contextos formativos futuros. É também uma abordagem exequível e inovadora na formação


profissional na Construção Civil e Obras Públicas.
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4. Caracterização do Público-Alvo

A
abordagem e os enfoques pedagógicos a adoptar deverão, portanto,
consubstanciar-se claramente num diagnóstico de necessidades formativas que se
fundamente nas necessidades de desenvolvimento do sector e nas características
do público-alvo.

Todas as estatísticas apontam para o facto de estarmos perante uma população


predominantemente caracterizada por baixos níveis de escolaridade e de qualificação. Este é
aliás, um dos grandes entraves ao desenvolvimento do sector da construção.
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5. Pré-Requisitos dos Formandos

E ste curso é dirigido preferencialmente a activos do sector da Construção Civil e Obras


Públicas.

Para a frequência deste curso, os Formandos deverão reunir as seguintes características:

 ter mais de 16 anos e possuir, preferencialmente, a escolaridade obrigatória.


Considerando que se trata de um curso de curta duração e com uma componente
prática, poderão ser aceites trabalhadores que não tenham atingido esse nível
mínimo de escolaridade, desde que saibam ler e escrever e tenham experiência de
pelo menos 3 anos de actividade na construção civil;

 desenvolver actividade no sector da construção, pelo menos em tempo parcial,


demonstrando, através de um pequeno teste diagnóstico (oral ou escrito), estar
familiarizados com os conceitos básicos inerentes à actividade;

 demonstrar aptidões físicas adequadas ao perfil profissional de trabalhador da


construção civil.
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6. Estrutura do Curso

6.1. Curso: Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho na Construção Civil


e Obras Públicas

6.2. Nível de Formação: 2

N ível 2 - Profissional que executa, mediante supervisão e acompanhamento de técnico


qualificado, as tarefas inerentes à função de trabalhador da Construção Civil.

6.3. Modalidade de Formação: Formação Contínua – Especialização e


Aperfeiçoamento/Reciclagem
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6.4. Objectivos Gerais

Os objectivos de formação definidos para este curso são, em termos gerais:

1. reconhecer a importância do sector da Construção Civil e Obras Públicas em


Portugal;
2. compreender o enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho na
Construção Civil;
3. identificar as medidas de protecção colectivas e as medidas de protecção individuais;
4. identificar as causas e as consequências dos acidentes e doenças profissionais na
Construção Civil;
5. reconhecer a sinalização de segurança e saúde do trabalho e promover a sua
aplicação na Construção Civil e Obras Públicas;
6. identificar riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos de demolição e de
escavação;
7. identificar riscos e propor medidas preventivas na utilização de equipamentos de
trabalho;
8. identificar riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos em altura;
9. interpretar o Decreto-Lei n.º 273/2003 e promover a sua aplicação nos estaleiros;
10. identificar os riscos químicos, físicos e biológicos que afectam o ambiente
ocupacional e propor as respectivas medidas preventivas;
11. utilizar os conceitos de ergonomia apreendidos para melhorar a produtividade,
minimizando os riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais;
12. pôr em prática os conceitos de saúde ocupacional, no sentido de promover a saúde
dos diversos colaboradores da empresa;
13. identificar e implementar os procedimentos de emergência;
14. contribuir para uma cultura de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho.
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6.5. Conteúdos Programáticos

Módulo / Unidade Horas

1 – OS ACIDENTES DE TRABALHO NO SECTOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL E


OBRAS PÚBLICAS

Introdução

Características do sector da construção civil e obras públicas

Noção de acidente

Estatísticas da sinistralidade

Causas e factores causais dos acidentes


- Introdução
- Classificação dos factores causais
A distância
Consequências dos acidentes de trabalho
04
Custos dos acidentes

Índices de sinistralidade
- Índice de frequência
- Índice de incidência
- Índice de gravidade
- Índice de avaliação da gravidade
- Parâmetros aferidores da normalidade
- Relatórios de sinistralidade

Registos da análise estatística dos valores da sinistralidade


- Preâmbulo
- Aspectos gerais
- Análise dos acidentes

2 – ENQUADRAMENTO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO A distância

Contexto histórico 03
- Introdução
- A evolução da segurança, higiene e saúde do trabalho

Enquadramento da segurança, higiene e saúde do trabalho


- Princípios gerais de prevenção
- Obrigações do empregador
- Obrigações do trabalhador
- Obrigações do Estado

Organização e funcionamento dos serviços de segurança,


higiene e saúde do trabalho
- Modalidades
- Actividades dos serviços de segurança, higiene e saúde do
trabalho
- Actividades técnicas
- Exames de saúde
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Obras Públicas

Relatório anual da actividade dos serviços de SHST

3 – EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO COLECTIVA

Equipamentos de protecção colectiva

Protecção colectiva contra quedas em altura


- Redes de segurança A distância
- Guarda-corpos
04
Protecção colectiva nos trabalhos de escavação

Delimitação física do estaleiro (vedação)

Protecção colectiva contra perfuração por varões de aço

4 – EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Equipamentos de protecção individual


- Obrigações do empregador
- Obrigações dos trabalhadores

Protecção da cabeça
- Composição do capacete
- Conselhos de segurança

Protecção dos ouvidos


- Protecção contra o ruído
- Conselhos de segurança

Protecção dos olhos e da face


- Descrição e características das protecções
- Conselhos de segurança
A distância
Protecção das vias respiratórias
- Caracterização dos elementos constituintes da protecção das 03
vias respiratórias
- Selecção e utilização dos equipamentos de protecção das
vias respiratórias

Protecção das mãos e dos membros superiores


- Características dos materiais usados no fabrico das luvas de
protecção
- Tipos de protecção associados aos riscos

Protecção dos pés e dos membros inferiores

Protecção do corpo

Protecção ergonómica para joelhos e dorso

Protecção contra quedas

5 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Introdução
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Obras Públicas

Sinalização de segurança e saúde do trabalho


- Definições
- Objectivos da sinalização de segurança
- Obrigações do empregador
- Eficiência da sinalização
- Informação, formação e consulta dos trabalhadores
- Significado e aplicação das cores de segurança
- Outros sinais A distância

Sinalização de trabalhos na via pública ou na sua proximidade 09


- O conhecimento do projecto
- Contacto com as entidades de tutela
- Sinalização – início dos trabalhos
- Sinalização temporária de obras e obstáculos ocasionais na
via pública

6 – RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NOS TRABALHOS DE DEMOLIÇÃO

Introdução

Plano de demolição
- Reconhecimento do local
- Escolha do processo de demolição A distância

09
A execução da demolição
- Trabalhos preliminares
- Processos de demolição

Riscos e meios de prevenção nos trabalhos de demolição

7 – RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NOS TRABALHOS DE ESCAVAÇÃO

Introdução

Trabalhos de desmatação, desenraizamento e escavação de


taludes A distância

Trabalhos de escavação a céu aberto 09


- Necessidade de estudo prévio
- Técnicas de sustimento de solos
- Medidas preventivas nos trabalhos em valas ou trincheiras

Equipamentos de protecção individual

A distância
8 – RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NOS TRABALHOS EM ALTURA
09
Utilização de protecções colectivas
- Protecção periférica
- Aberturas de vãos para o exterior
- Aberturas nos pavimentos
- Caixa de elevador
- Caixa de escadas
- Trabalhos nas coberturas
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Obras Públicas

- Plataformas de trabalhos acopladas a painéis de cofragem

Utilização de equipamentos de protecção individual

Estruturas de apoio aos trabalhos em altura


- Andaimes
- Plataformas de trabalho
- Escadas
- Pranchadas
- Passadiços

9 – RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE


TRABALHO
A distância
Introdução
11
Conceito de equipamento de trabalho

Obrigações gerais dos empregadores


Presencial
Classificação dos equipamentos de trabalho
04
- Equipamentos de trabalho pesados
- Equipamentos de trabalho ligeiros

10 – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NOS ESTALEIROS TEMPORÁRIOS A distância


OU MÓVEIS
05
Introdução

Definição de estaleiros temporários ou móveis

Princípios de acção

Âmbito de actuação

Sistema de coordenação de segurança


- Missão dos coordenadores de segurança
- Nomeação dos coordenadores de segurança
- Exercício da coordenação de segurança

Instrumentos de coordenação
- Comunicação prévia de abertura do estaleiro
- Plano de segurança e saúde
- Ficha de procedimentos de segurança
- Compilação técnica da obra

Responsabilidades dos diversos intervenientes


- Dono da obra
- Autor do projecto
- Entidade executante
- Empregador

Factores fundamentais na implantação e organização de


estaleiros
- Implantação
- Organização do estaleiro
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Obras Públicas

Outras disposições
- Queda de objectos
- Quedas em altura
- Utilização de equipamentos e ferramentas

11 – NOÇÕES DE HIGIENE DO TRABALHO A distância

Fundamentos da higiene do trabalho 05


- Introdução
- Condições de ordem geral
- Serviço de segurança e higiene

Agentes químicos Presencial


- Composição do ar e classificação dos agentes químicos
- Considerações gerais 03
- Agentes químicos e respectiva acção fisiológica
- Factores que determinam uma doença profissional:
considerações gerais
- Substâncias/contaminantes químicos
- Efeitos da exposição

Ruído
- Introdução
- O som
- Protectores auditivos
- Medição do ruído
- Acção do ruído no homem
- Preservação da audição

Vibrações
- Introdução
- Fontes de vibrações
- Bases físicas
- Intensidade
- Dose no corpo
- Frequência das oscilações
- Frequência própria e ressonância
- Efeitos nocivos provocados
- Vibrações no local de trabalho
- Reflexos musculares
- Capacidade de visão
- Queixas
- Danos à saúde

Ambiente térmico
- Introdução
- Produção de calor pelo corpo humano
- Temperatura
- Balanço térmico do corpo humano
- Influência do vestuário
- Regulação térmica

Agentes biológicos
- Enquadramento legislativo
- Definições do Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de Abril
- Classificação dos agentes biológicos
- Imunidade aos agentes biológicos
SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

- Avaliação de riscos

12 – NOÇÕES DE ERGONOMIA

O que é a ergonomia
- Definição de ergonomia
- Nascimento e evolução da ergonomia
- O Taylorismo e a ergonomia
- As abordagens em ergonomia
- Aplicações da ergonomia

Antropometria
- Diferenças individuais
- Realização de medições antropométricas
- Antropometria estática
- Antropometria dinâmica e funcional
- Aplicação dos dados antropométricos

Biomecânica ocupacional
- Trabalho estático e dinâmico
A distância
- Posturas do corpo humano
- Análise da postura
05
Estudo do posto de trabalho
- Abordagem tradicional do posto de trabalho
- Abordagem ergonómica do posto de trabalho
- Análise da tarefa
- Arranjo físico do posto de trabalho
- Dimensionamento do posto de trabalho
- Posto de trabalho com computadores

13 – NOÇÕES DE SAÚDE OCUPACIONAL

Introdução

As doenças profissionais na construção civil


- Causas das doenças profissionais
- Profissões susceptíveis de contraírem doenças profissionais
- Afecções cancerosas
- Doenças de pele profissionais
- Afecções profissionais no aparelho locomotor A distância
- Afecções bronco-pulmonares de origem profissional
- Educação sanitária geral 05

A alimentação do trabalhador

O álcool
- As bebidas alcoólicas  seu lugar na alimentação do homem
- O álcool  causa de doença no homem
- Falsos conceitos e virtudes do álcool
- Alcoolismo crónico  alguns dos seus múltiplos efeitos

14 – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Introdução

Planos e procedimentos de emergência


SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

- Caracterização do espaço físico


- Níveis de emergência e definição dos tipos de alarme
- Sistemas de alarme, prevenção e protecção
- Fases de actuação
- Plano de evacuação
- Instruções de segurança
- Organização da segurança (funções e responsabilidades)
- Planta de emergência
- Sinalização de emergência
- Plano de formação
- Inspecções de rotina e planos de manutenção de
equipamentos
- Lista de contactos
- Revisão do plano de emergência

Química do fogo
A distância
Métodos de extinção
05
Classes de fogo e agentes extintores

Equipamentos de combate
- Extintores
- Rede de incêndio
- Equipamentos fixos de extinção
Presencial
Meios de evacuação
- Caminhos de evacuação
03
- Escadas
- Saídas

Equipamento de protecção individual a utilizar pelas equipas


de 1ª intervenção

Entidades e organismos responsáveis pela protecção civil

Horas
Presenciais
Apresentação do curso. Introdução a Sistemas Operativos, Internet
04
e Ambientes Colaborativos

Avaliação 03

Total 103
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Obras Públicas

6.6. Objectivos Específicos

Módulo/Unidade
0 – Apresentação do Curso. Introdução a Sistemas Operativos, Internet
e Ambientes Colaborativos
 Compreender os conceitos base de hardware, software e
Tecnologias de Informação.
 Compreender as funções principais de um Sistema Operativo.
 Identificar os elementos constituintes do ambiente de trabalho.
 Conhecer o Windows de modo a efectuar tarefas como criar, gerir e
guardar informação de uma forma organizada.
 Compreender o ambiente formativo.
 Conhecer as ferramentas disponíveis na plataforma.
1 – Os Acidentes de Trabalho na Construção Civil e Obras Públicas
Reconhecer as características específicas do sector da construção
civil e obras públicas.
 Reconhecer a noção de acidente de trabalho.
 Analisar as estatísticas da sinistralidade.
 Identificar os factores causais dos acidentes de trabalho.
Objectivos
 Identificar as consequências dos acidentes de trabalho para a
específicos
organização, para o indivíduo e a família e para a sociedade.
 Interpretar os índices de sinistralidade.
2 – Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho
 Compreender o contexto histórico da evolução da segurança,
higiene e saúde no trabalho.
 Identificar as obrigações do empregador, do trabalhador e do Estado
relativamente à segurança, higiene e saúde do trabalho.
 Identificar as modalidades e as actividades dos serviços de
segurança, higiene e saúde do trabalho.
3 – Equipamentos de Protecção Colectiva
 Reconhecer a prioridade das medidas de protecção colectiva face
às medidas de protecção individual.
 Identificar os equipamentos de protecção colectiva contra quedas
em altura e soterramentos.
 Reconhecer a necessidade de vedar a área reservada ao estaleiro
da obra.
SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

4 – Equipamentos de Protecção Individual


 Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador.
 Identificar os equipamentos de protecção individual (EPI) para
protecção da cabeça, dos ouvidos, dos olhos e da face, das vias
respiratórias, das mãos e dos membros superiores, dos pés e dos
membros inferiores e do corpo, e conhecer as respectivas
características.
 Identificar a protecção relativa a trabalhos específicos para os
joelhos e dorso e contra quedas.
 Seleccionar os diversos EPI relacionados com os riscos que
envolvem os trabalhadores.
5 – Sinalização de Segurança e Saúde do Trabalho
 Identificar a sinalização de segurança e saúde mais utilizada no
sector da construção.
 Reconhecer a importância da informação e da formação dos
trabalhadores.
 Identificar as cores e o seu significado na sinalização de segurança.
 Seleccionar a sinalização adequada ao local de trabalho.
 Identificar a sinalização de trabalhos na via pública ou na sua
proximidade.
6 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos de Demolição
 Interpretar um plano de demolição.
 Seleccionar os processos de demolição adequados.
 Identificar os riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos de
demolição.
7 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos de Escavação
 Identificar os riscos relativo à desmatação, desenraizamento e
Objectivos
escavação de taludes.
específicos
 Reconhecer a necessidade de se efectuar um estudo prévio
relativamente aos trabalhos de escavação a céu aberto.
 Conhecer as diversas técnicas de sustimento de solos.
 Propor medidas preventivas nos trabalhos em valas ou trincheiras.
 Identificar os EPI para trabalhos de escavação.
8 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos em Altura
 Identificar as medidas de protecção colectiva em trabalhos em
altura.
 Identificar os riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos em
altura.
 Identificar os EPI para os trabalhos em altura.
9 – Riscos e Medidas Preventivas na Utilização de Equipamentos de
Trabalho
 Reconhecer o significado de equipamento de trabalho.
 Conhecer as obrigações gerais dos empregadores.
 Conhecer a classificação dos equipamentos de trabalho.
10 – Segurança e Saúde do Trabalho nos Estaleiros Temporários ou
Móveis
 Reconhecer o significado dos estaleiros temporários ou móveis.
 Identificar os princípios de acção e âmbitos de actuação nos
estaleiros temporários ou móveis.
 Compreender o sistema de coordenação de segurança.
 Conhecer os instrumentos de coordenação, assim como as
responsabilidades dos diversos intervenientes na obra.
 Identificar os factores e objectivos da organização de um estaleiro.
 Identificar os riscos mais frequentes nos estaleiros temporários ou
móveis.
SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

11 – Noções de Higiene do Trabalho


 Compreender os fundamentos da higiene do trabalho.
 Identificar e classificar os agentes químicos.
 Conhecer os efeitos da exposição aos agentes químicos.
 Conhecer o significado de ruído.
 Conhecer as técnicas de medição de ruído e seleccionar protectores
auditivos.
 Compreender os efeitos fisiológicos do ruído no homem.
 Identificar as medidas de preservação da audição.
 Identificar as fontes de vibrações.
 Identificar e interpretar os efeitos nocivos das vibrações no
organismo humano, de acordo com a dose e frequência das
oscilações.
 Conhecer o balanço térmico do corpo humano.
 Compreender o funcionamento do corpo humano relativamente à
regulação térmica.
 Conhecer o enquadramento legislativo dos agentes biológicos.
 Classificar os agentes biológicos e avaliar os riscos de contacto.
12 – Noções de Ergonomia
 Conhecer o significado de ergonomia
 Conhecer a relação Taylorismo/Ergonomia.
 Identificar as aplicações da ergonomia no ambiente ocupacional.
 Aplicar as medidas antropométricas no dimensionamento dos
postos de trabalho.
 Distinguir trabalho estático de dinâmico.
Objectivos  Identificar as posturas correctas do corpo humano.
específicos  Dimensionar postos de trabalho ergonómicos.
13 – Noções de Saúde Ocupacional
 Conhecer o significado de doença profissional.
 Identificar as causas das doenças profissionais.
 Reconhecer as doenças profissionais mais comuns na construção.
 Identificar medidas de educação sanitária geral.
 Conhecer a importância de uma dieta alimentar correcta para os
trabalhadores.
 Identificar os problemas relacionados com o consumo do álcool.
14 – Procedimentos de Emergência
 Interpretar um plano de emergência.
 Identificar os procedimentos de emergência.
 Colaborar na elaboração de um plano de evacuação.
 Identificar a sinalização de emergência.
 Conhecer os constituintes do tetraedro do fogo e os métodos de
extinção.
 Conhecer as classes de fogo e os agentes extintores.
 Identificar os equipamentos de combate ao fogo e os meios de
evacuação.
 Identificar o equipamento de protecção individual a utilizar pelas
equipas de 1ª intervenção.
 Identificar as entidades e organismos responsáveis pela protecção
civil.
15 – Avaliação Final
 Avaliar os conhecimentos e competências adquiridos ao longo da
acção.
SHSTCC – Os acidentes de trabalho no sector da Construção Civil e
Obras Públicas

6.7. Itinerário de Formação

A
sequência pedagógica dos módulos é a que se segue, mas ela pode ser alterada
se o formador considerar conveniente. Isso poderá acontecer apenas em módulos
que não tenham precedência em termos de conteúdos programáticos.

Módulo
Módulo 00 Módulo
Módulo 88

Apresentação
Apresentação dodo Curso.
Curso. Riscos
Riscos ee Medidas
Medidas Preventivas
Preventivas
Introdução
Introdução aa Sistemas
Sistemas Operativos,
Operativos, nos
nos Trabalhos
Trabalhos em
em Altura
Altura
Internet
Internet ee Ambientes
Ambientes Colaborativos
Colaborativos

Módulo
Módulo 11 Módulo
Módulo 99

Os
Os Acidentes
Acidentes de
de Trabalho
Trabalho dada Riscos
Riscos ee Medidas
Medidas Preventivas
Preventivas na
na
Construção
Construção Civil
Civil ee Obras
Obras Utilização
Utilização de
de Equipamentos
Equipamentos de
de
Públicas
Públicas Trabalho
Trabalho

Módulo
Módulo 22 Módulo
Módulo 10
10

Enquadramento
Enquadramento da da Segurança,
Segurança, Segurança
Segurança ee Saúde
Saúde do
do Trabalho
Trabalho
Higiene
Higiene ee Saúde
Saúde do
do Trabalho
Trabalho nos
nos Estaleiros
Estaleiros Temporários
Temporários ou
ou
Móveis
Móveis

Módulo
Módulo 33 Módulo
Módulo 11
11

Equipamentos
Equipamentos de
de Protecção
Protecção Noções
Noções de
de Higiene
Higiene do
do Trabalho
Trabalho
Colectiva
Colectiva

Módulo
Módulo 44 Módulo
Módulo 12
12

Equipamentos
Equipamentos de
de Protecção
Protecção Noções
Noções de
de Ergonomia
Ergonomia
Individual
Individual

Módulo
Módulo 55 Módulo
Módulo 13
13

Sinalização
Sinalização de
de Segurança
Segurança ee Noções
Noções de
de Saúde
Saúde Ocupacional
Ocupacional
Saúde
Saúde do
do Trabalho
Trabalho

Módulo
Módulo 66 Módulo
Módulo 14
14

Riscos
Riscos ee Medidas
Medidas Preventivas
Preventivas Procedimentos
Procedimentos de
de Emergência
Emergência
nos
nos Trabalhos
Trabalhos de
de Demolição
Demolição

Módulo 7 Módulo
Módulo 15
15
Riscos e Medidas Preventivas nos Avaliação
Avaliação final
final
Trabalhos de Escavação
6.8. Organização da Formação

A formação decorrerá em regime misto de formação, com componentes presencial, a


distância síncrona e a distância assíncrona.

Os conteúdos programáticos estão organizados em módulos, disponíveis na plataforma e em


CD-ROM. Complementarmente, realizam-se sessões presenciais, de modo a facilitar a
aprendizagem. A primeira e a última sessões, respectivamente o acolhimento e a prova de
avaliação sumativa, serão obrigatoriamente presenciais.

A metodologia a adoptar será essencialmente demonstrativa e activa, com espaço para uma
forte dinâmica de grupo, no sentido de promover a interacção e o intercâmbio de
experiências profissionais. Nas sessões práticas deverão ser privilegiadas a experiência de
processos e as demonstrações que contemplem a implementação de boas práticas.
7. Orientações Metadológicas

D
e acordo com o modelo de aprendizagem de David A. Kolb 1 , a aprendizagem
processa-se de forma cíclica, articulando teoria e reflexão, demonstração e
práticas, experiências e vivências pessoais.

Teorização

Experimentação
Reflexão

Demonstração

As metodologias de formação que defendemos pretendem trabalhar ao nível das


competências que as pessoas, por via dos seus percursos, foram desenvolvendo ao longo
da sua vida. A aprendizagem faz-se por via do indispensável encaixe dos novos saberes no
conjunto de saberes adquiridos, muitos deles de forma não formal ou mesmo informal.

Para isso, é imprescindível criar ambientes de aprendizagem onde possam reunir-se as


condições adequadas para proporcionar aos Formandos experiências/actividades
motivadoras que correspondam às suas expectativas (sendo, portanto, facilitadoras da
aprendizagem), com o objectivo final do desenvolvimento de competências adequadas ao
perfil funcional e profissional do trabalhador da construção civil e obras públicas.

Em termos metodológicos, este curso funda-se obviamente nos princípios da andragogia.


Dirigido a adultos activos com percurso profissional no sector da construção civil e obras
públicas ou com interesses nesta área, a metodologia a adoptar neste curso deverá,
necessariamente, obedecer aos princípios básicos enumerados a seguir:

1
KOLB, David A. et al., “Sobre Administração e o Processo de Aprendizagem” in Psicologia Organizacional: Livro de Leituras , Editora Altas S.A., s.d
1. O adulto, pelo seu percurso de vida e pelos contextos vivenciais, já alcançou um conceito
de si próprio que lhe permite ser responsável pela sua própria vida e pelas suas opções.

Nesta medida, exige compreensão pela sua situação de aprendente e o respeito e


consideração adequados à sua pessoa, pelo que, quando se confronta com situações
em que se sente compelido pelos outros contra a sua vontade ou sente que lhe é
imposto um objectivo que não compartilha, reage negativamente, muitas vezes sob
forma de resistência e conflito.

Por outro lado, quando envolvidos activamente no processo de aprendizagem, os adultos


tendem a participar, assumindo a co-responsabilidade das metas definidas para a
formação, passando de “aprendentes dependentes” para “aprendentes auto-dirigidos”.

Neste sentido, é de todo o interesse, sob o ponto de vista da probabilidade de sucesso


de determinada acção de formação, que o processo formativo promova uma orientação
para a aprendizagem auto-dirigida.

2. No que respeita à motivação para aprender, é indispensável ter sempre presente que o
adulto procura, na maioria das vezes, uma resposta concreta para um problema
concreto. Por outras palavras, o adulto não sofre pressões dos pais ou dos professores
para aprender; a sua motivação primordial é de ordem prática e individual (pessoal e
profissional).

Esta consideração implica a necessidade de organizar e desenvolver a aprendizagem à


volta da experiência pessoal e profissional dos Formandos, centrada nos processos e
não meramente nos conteúdos. Desta forma, define-se uma formação que vai de
encontro às motivações reais dos adultos: estes não aprendem por aprender nem
aprendem o que já sabem, procuram sim tornar-se capazes de enfrentar obstáculos com
que se vêm confrontados no seu quotidiano, pelo que é imprescindível que os resultados
das aprendizagens sejam relevantes e pertinentes por referência às motivações e
problemas concretos que estão na origem da necessidade da aprendizagem.

3. O Formador, mais do que especialista em determinada área do saber, cumpre uma


função indispensável de facilitador das aprendizagens, no sentido de saber adequar o
processo de aprendizagem às necessidades e características do grupo a que se dirige,
mediante a necessária articulação do porta-fólio de recursos adequados e disponíveis
com os saberes e experiências dos Formandos (de cada um e do Grupo, considerado
como realidade colectiva).
Cabe, portanto, ao Formador propiciar um clima favorecedor das aprendizagens,
apoiando e envolvendo os Formandos no diagnóstico das suas necessidades formativas,
na definição dos objectivos pedagógicos, na concretização dos planos de aprendizagem
e na sua consequente avaliação.

4. O contexto de formação compreende, mais do que uma dimensão física (tanto em


regime presencial como em e-learning), uma dimensão psicossocial, que se reveste de
importância crucial para o sucesso da formação e exige práticas colaborativas e
cooperantes, de respeito e confiança mútuos, vividas em climas de abertura,
autenticidade, envolvimento e prazer partilhados por todos os agentes que intervêm no
processo formativo (Formandos, Formadores, Equipa pedagógica e Organização
formadora).
8. Perfil e Competências do Formador

O Formador deste curso deverá, em termos gerais, reunir as seguintes condições:

 possuir habilitações académicas na área da Engenharia Civil;

 possuir competências técnicas adequadas à abordagem dos conteúdos específicos


de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho;

 possuir competências pedagógicas inerentes à função de Formador;

 possuir um CAP – Certificado de Aptidão Profissional de Formador – emitido pelo


IEFP, Instituto do Emprego e Formação Profissional;

 preferencialmente, possuir um CAP de Técnico Superior de Segurança, Higiene e


Saúde do Trabalho;

 possuir conhecimentos de informática na óptica do utilizador;

 conhecer a plataforma de e-learning;

 saber utilizar as ferramentas on-line disponibilizadas pela plataforma;

 preferencialmente, possuir o curso de e-Formador.

No que respeita ao papel a desempenhar pelo Formador no âmbito deste curso, encontra-se
sistematizado no quadro seguinte, de acordo com as diferentes etapas do processo
formativo:
Fase formação Actividades

1. Planear as sessões de acordo com o plano de formação:


programa, condições de realização, objectivos gerais e
específicos, perfis de entrada e de saída.
2. Elaborar o diagnóstico de necessidades formativas do
Planeamento / grupo, para verificar os conhecimentos prévios dos
Preparação participantes.
3. Informar-se junto do coordenador das características do
Papel do Formador na Formação Profissional

grupo.
4. Tendo como base o manual, definir a documentação de
apoio a utilizar, assim como os materiais mais adequados.
1. Conduzir o processo de aprendizagem, desenvolvendo os
conteúdos, gerindo os tempos e os materiais necessários e
recorrendo às ferramentas adequadas.
2. Mediar o processo de formação, estabelecendo e mantendo
a comunicação e a motivação dos Formandos.
Desenvolvimento / 3. Actuar como facilitador da aprendizagem, adoptando uma
Animação postura de Formador/animador.
4. Gerir a progressão da aprendizagem, utilizando meios de
avaliação formativa e implementando os ajustamentos
adequados.
5. Agir em articulação permanente com o coordenador e
participar nas reuniões gerais da equipa de coordenação.
1. Implementar a avaliação final da aprendizagem dos
Formandos: elaborar os elementos de avaliação (o teste de
avaliação final, trabalhos individuais), aplicar a avaliação, dar

Avaliação retorno dos resultados aos Formandos e preencher a pauta de


avaliação final.
2. Participar na avaliação do processo formativo.
3. Colaborar na reestruturação do plano de formação, dando
sugestões de melhoria contínua da actividade formativa.
9. Métodos e Técnicas Pedagógicas

N
o que respeita aos métodos e técnicas pedagógicas a adoptar neste curso, estes
são sugeridos em cada plano de sessão, por referência aos objectivos específicos
do módulo e da sessão, enquadrando-se nas seguintes tipologias:

1. Métodos Afirmativos

Os métodos afirmativos caracterizam-se tradicionalmente por centrarem o processo de


aprendizagem na postura assertiva e na competência afirmativa do Formador. Estes métodos
são normalmente utilizados quando se pretende alcançar objectivos específicos no domínio
cognitivo (saber-saber) e no domínio psicomotor (saber-fazer).

1.1. Método Expositivo (nas sessões presenciais)

Este método consiste na exposição, por parte do Formador, de um assunto ou sequência de


ideias. Compete ao Formador administrar a informação de partida, o conteúdo e o resultado
(se for adequado), recorrendo a uma determinada estrutura lógica de raciocínio. O Formador
deve recorrer, sempre que possível, à utilização de meios audiovisuais e de recursos
pedagógicos criativos e atractivos, de forma a tornar as sessões motivadoras e dinâmicas,
captando a atenção dos Formandos e facilitando a memorização dos conteúdos.

1.1.1. Exposição

Uma exposição eficaz implica que se cumpram dois princípios fundamentais: a clareza do
discurso e a estruturação lógica da exposição das matérias, como se explicita a seguir:
a) clareza do discurso:
 compreensão dos quadros de referência dos Formandos
 adequação do vocabulário
 descodificação de conceitos (do conhecido para o desconhecido)
 utilização de comparações e metáforas (do concreto para o abstracto)
b) estruturação lógica:
 apresentação do contexto (do geral para o particular)
 sequência lógica (do simples para o complexo, do conhecido para o
desconhecido, do concreto para o abstracto)
 sistematização das ideias-chave (facilitação da memorização)
 síntese final (facilitação da estruturação de ideias)
1.1.2. Exposição Dialogada

Considerando as características da população-alvo deste curso, a técnica expositiva


privilegiada deverá ser sempre a exposição dialogada. Esta técnica, para além da tradicional
exposição dos conteúdos, implica a colocação recíproca de questões entre Formandos e
Formador.

Para além dos princípios fundamentais da técnica expositiva atrás descritos, a exposição
dialogada favorece a participação dos Formandos, reduzindo a passividade a que
normalmente a técnica puramente expositiva conduz.

Neste sentido, o Formador deverá ir questionando sobre o que está a ser exposto
(feedback), deverá ter capacidade para “agarrar” e gerir as respostas recebidas (reforço
positivo) e suscitar a troca de ideias e a participação do grupo, sem perder os objectivos
visados.

1.2. Método Demonstrativo

Este método consiste numa forma pedagogicamente estruturada de ensinar alguém a


executar determinada tarefa, tendo como fio condutor uma demonstração levada a cabo pelo
Formador (ou por um Técnico Especializado, mediante explicação simultânea do Formador).

Neste método, o Formador transmite os conhecimentos e, simultaneamente, explica-os e


demonstra-os aos Formandos, fazendo experimentar os comportamentos que pretende ver
adquiridos. Implica explicar, mostrar, demonstrar e ilustrar, recorrendo a ferramentas,
equipamentos e materiais específicos utilizados no contexto prático em que se insere o tema
abordado.

Este método permite, em condições controladas, a realização de simulações práticas de


tarefas e problemas com que os Formandos se podem deparar em contexto real de trabalho.
Neste sentido, actua ao nível dos desempenhos, levando o Formando a aprender, fazendo
(ver, fazer, errar, (re)fazer). Este método proporciona ajuste de comportamentos e permite
que os Formandos compreendam, na prática, situações com que poderão deparar-se no seu
quotidiano de trabalho.

2. Método Interrogativo

Este método implica que o Formador organize um conjunto de perguntas, metodológica e


tecnicamente correctas, com encadeamento lógico, que levam e orientam o Formando a
descobrir novos conhecimentos a partir dos seus conhecimentos básicos. Este método tem
como premissa básica a aposta na auto-formação do sujeito, embora sob orientação do
Formador, através de um processo de descoberta cognitiva: aprender a aprender.

O Formador intervém intencionalmente, de forma a conduzir o desenvolvimento do jogo


“perguntas – respostas”. Considerando que este método pretende que o Formando tome
consciência e auto-avalie a sua posição relativamente a um determinado conjunto de
saberes, a sua aplicação tem de ser bastante bem conduzida pelo Formador, numa
perspectiva construtiva.

Como regra geral, este método é utilizado como apoio aos métodos expositivo e
demonstrativo. O Formador deve recorrer a jogos de perguntas e respostas, à reflexão, à
discussão em grupo, ao uso de quadros síntese e à exposição de cartazes de respostas
panorâmicas.

3. Métodos Activos

Estes métodos potenciam a actuação do Formando, como agente voluntário, activo e


consciente da sua própria aprendizagem. Neste sentido, são métodos que utilizam e/ou
provocam a actividade do Formando e permitem experimentar situações próximas da
realidade (com a maior autenticidade possível). Actuam no domínio psicossocial, do saber-
estar ou saber-ser.

Estes métodos favorecem o trabalho em grupo e a aprendizagem, envolvendo e implicando


os Formandos no processo formativo. O Formador desempenha um papel de animador,
facilitador, orientador das aprendizagens. No presente caso, dado tratar-se de uma
aprendizagem por e-learning é fundamentalmente o formando o construtor da sua própria
aprendizagem.

Sendo métodos eminentemente práticos, possibilitam a generalização para novas situações


dos conhecimentos, capacidades e competências adquiridos. Por outro lado, permitem
relacionar as aprendizagens com os conhecimentos dos Formandos, com as atitudes e
conhecimentos já adquiridos, com as experiências anteriores, com as suas visões do mundo
e com as suas necessidades e interesses. Nesse sentido, as técnicas a escolher têm de ser
adequadas aos níveis de desenvolvimento dos Formandos, às suas capacidades e ao seu
ritmo de aprendizagem.

3.1. Trabalhos de Grupo


Esta técnica estipula a divisão do grupo em subgrupos de 2 a 4 pessoas, que deverão
executar a actividade proposta pelo Formador. Os trabalhos de grupo podem ser constituídos
por actividades descritivas ou por tarefas práticas (simulações).

As condições de realização e os objectivos que se pretende atingir com a execução do


trabalho devem estar amplamente explicitados pelo Formador, que deverá acompanhar e
orientar os grupos.

Esta técnica é bastante utilizada e revela-se pertinente para o desenvolvimento das


capacidades de comunicação e argumentação, para a promoção do trabalho de equipa e
para a facilitação de sentimentos de coesão e solidariedade entre Formandos.

No caso presente esta técnica pode também ser usada nas sessões a distância, uma vez
que os formandos podem comunicar e trocar informação e/ou ficheiros entre eles.

3.2. Brainstroming

Trata-se de uma técnica de dinâmica de grupos que tem como objectivo gerar o maior
número de soluções possíveis para determinado problema, cuidadosamente construído pelo
Formador e o mais possível aproximado à realidade.
Esta técnica estimula a criatividade dos grupos e interacção entre os formandos.

3.3. Estudo de Caso

Esta técnica visa resolver problemas profissionais concretos, reportando-se a casos da vida
real, complexos, que obrigam à reflexão de vários parâmetros, tendo em vista uma solução
adequada, normalmente em aberto.

4. Métodos Formativos On-Line

O presente curso é de formação a distância. Para além dos recursos disponibilizados on-
line, o formador poderá, na formação presencial, complementar a formação com o
esclarecimento de dúvidas e potenciando o contacto dos formandos com equipamentos,
materiais e prática simulada de segurança.
O ensino a distância deverá assegurar as mesmas funções da formação presencial, não
podendo em nenhuma circunstância desvincular-se do sistema educacional visto como
totalidade. Neste sentido, a formação a distância rege-se pelos mesmos princípios básicos
da formação presencial. Trata-se de um modelo educativo organizado, onde o Formando
desempenha um papel fundamental, (re)construindo o conhecimento por via das próprias
experiências vivenciais.

A primordial característica da formação a distância decorre da separação física entre os


agentes do processo de aprendizagem (coordenador, Formador e Formando),
estabelecendo, no entanto, uma relação de comunicação e aprendizagem multidireccionada.
Este modelo a distância torna-se viável através da utilização de tecnologias de comunicação
(Internet), que vencem o obstáculo da distância física, consolidando-se assim como uma
importante estratégia de formação permanente de profissionais dispersos geograficamente.

O enfoque pedagógico das acções formativas ministradas através da nossa plataforma


fundamenta-se nos princípios básicos do construtivismo, ou seja, o indivíduo é agente activo
de seu próprio conhecimento, construindo significados e definindo sentido e representações
da realidade de acordo com suas experiências e vivências. Estas representações estão
abertas a transformações e são as bases sobre as quais são construídos os novos
conhecimentos.

Este enfoque assume como eixo principal o pensamento crítico e produtivo e a actividade
consciente e intencional do Formando na resolução dos problemas da sua realidade
profissional.

O modelo pedagógico adoptado enfatiza a relação entre Formador e Formando. Também


aqui, o Formador actua como facilitador do processo de aprendizagem, mediante a
disponibilização dos conteúdos (conhecimentos, técnicas e materiais pedagógicos) ao
Formando. O objectivo essencial é que, com o apoio permanente do Formador, o Formando
possa traduzir os conteúdos, aproximando-os aos seus conhecimentos teóricos, às suas
experiências concretas e aos desafios com que se defronta no seu quotidiano profissional e
pessoal.

As potencialidades do suporte tecnológico estão mais ligadas à tecnologia utilizada (texto,


som, imagem fixa, imagem animada,...) do que à metodologia pedagógica em si. Daí que,
quando se fala em extensões multimédia, não se considera que estas constituam um método
de ensino, mas sim um novo recurso/suporte pedagógico de natureza tecnológica que, em
determinados contextos, acrescenta valor e eficácia ao diálogo pedagógico.
10. Recursos Pedagógicos Disponibilizados

O
grande desenvolvimento tecnológico afecta forçosamente a actividade formativa.
Esse desenvolvimento apresenta-se nas telecomunicações, na tecnologia
audiovisual e na informática. O processo ensino-aprendizagem não se pode limitar
ao decurso das actividades tradicionais de sala de aula. Antes que o Formador possa
transpor o ambiente virtual para as suas aulas, deve obter conhecimentos e desenvolver
capacidades que o habilitem ao exercício de novas práticas, sustentadas nas novas
tecnologias.

O presente curso possui todas as características necessárias para ser utilizado na formação
a distância. Para além disso, os recursos disponibilizados em linha podem desde logo
começar a ser explorados e potenciados pelo Formador na formação presencial, actuando
como recurso complementar da formação em sala.

Face ao exposto, considera-se impreterível reflectir sobre quatro considerações relacionadas


com a possibilidade da formação em linha, em regime misto (presencial e em linha) ou ainda
como recurso pedagógico complementar:

 Benefícios da alternância do processo ensino-aprendizagem entre a formação


tradicional, decorrendo num espaço físico concreto, e a formação aplicada em linha.

 Desenvolvimento de um processo formativo mais participativo e envolvente que


confira a equidependência entre a acção individual e em grupo.

 Possibilidade de “importação” para a sala de formação da informação disponibilizada


na plataforma e no CD-ROM , mediante a sua projecção através do videoprojector.

 As sessões multimédia são, a este nível, de particular importância porque permitem


ilustrar determinados aspectos dos conteúdos abordados na formação, ao ritmo
desejado pelo Formador.

Importa aqui reforçar as principais características das ferramentas que se encontram


permanentemente disponíveis, ao longo de todo o ciclo formativo, sob a forma de menus da
sala de formação:

 Perguntas Frequentes:
Esta ferramenta poderá ser utilizada pelo Formador e pelos Formandos. Nela realiza-se a
apresentação de perguntas relacionadas com a matéria ministrada e que ajudarão no estudo
e compreensão da unidade modular.
 Glossário
Ferramenta que permite a publicação de termos relacionados com as matérias de estudo.
Os glossários são elementos de ajuda ao Formando ao longo do seu processo de
aprendizagem.

 Bibliografia:
Ferramenta que permite a publicação de bibliografias de interesse juntamente com uma
breve descrição do seu conteúdo. Pode ser utilizada como elemento de estudo ou como
elemento complementar.

 Sítios de interesse:
Ferramenta que permite a publicação de sítios de interesse na Internet, juntamente com
uma breve descrição do seu conteúdo. Pode ser utilizada como elemento de estudo ou
como elemento complementar.

 Fóruns:
Uma das finalidades desta ferramenta é prolongar os debates realizados nas sessões
presenciais e síncronas ao longo do curso. Permite deixar aberta a participação de
Formandos e do Formador e assim estabelecer percursos formativos transversais, além de
potenciar o estudo e a consulta de material complementar.

 Chat e Netmeeting:
Ferramentas de comunicação síncrona entre Formandos e Formador, que permitem realizar
apresentações de matérias de estudo para as quais se estabelecerá previamente o(s) dia(s)
e hora(s), por forma a permitir a participação dos Formandos. O Formador desenhará
previamente um guião com os conteúdos a tratar, a fim de assegurar o sucesso da sessão.
Poderá também designar um ou mais Formandos como coordenadores e dinamizadores da
comunicação para o que, previamente, deverá coordenar as tarefas encomendadas a cada
um dos membros da equipa.

Obviamente que a existência destes recursos em linha obrigam a uma planificação cuidada
por parte do Formador. Mesmo actuando em complementaridade com a formação presencial,
o Formador deverá, conjuntamente com o Coordenador Pedagógico, organizar os conteúdos
de estudo, por referência a objectivos operacionais bastante claros e concretos.

Entre várias preocupações, o Formador deverá equacionar qual a informação a disponibilizar


em linha e a oportunidade de acesso do Formando à mesma. Em regime de formação mista
(presencial e em linha), a plataforma de formação a distância é um recurso pedagógico
complementar; o Formador deve conhecer o funcionamento do sistema e dominar as
ferramentas disponibilizadas, por forma a controlar o processo de aprendizagem do grupo
(presencial e em linha), sob pena de obter efeitos nefastos na formação em sala
(desmotivação, desinteresse, o sentimento de “já vi isto na formação em linha"), quando o
que se pretende é motivar os Formandos, por via da utilização de recursos pedagógicos
interactivos e tecnologicamente mais avançados e, por isso, mais atractivos e apelativos.

Organização dos Conteúdos de Estudo

Planifica 鈬 o da Forma
鈬o
Objectivos
Operacionais

Propostas de Estudo

Observações

Material Didáctico

Material Multimédia

Ligações a URLs
Externas

Bibliografia

Glossário

A grande responsabilidade do Formador consiste em orientar, guiar e motivar os seus


Formandos a fim de completarem com êxito o curso. Para isso deverá:

 explorar as necessidades dos Formandos;


 motivar os Formandos durante o processo formativo;
 monitorizar o percurso formativo dos Formandos;
 assegurar-se que o estudo transcorre com normalidade;
 informar, esclarecer dúvidas e apresentar novas matérias;
 dar o feedback dos trabalhos e actividades realizados;
 garantir que os Formandos atingem os níveis pré-estabelecidos;
 realizar acompanhamentos através do chat;
 criar uma comunidade virtual activa entre os membros do grupo;
 dar apoio técnico se os Formandos precisarem.
Aplicações para Funções Pedagógicas do Formador

Acompanhamento e Progressão dos


Ciclo de Forma 鈬 o Formandos

Seguimento
e Progressão
dos
Conteúdos e Aplicações para Estudo e
Alunos/as
Consulta

Diagnóstico de Necessidades e
Competências

Tutorias e Plano de Aprendizagem

Exercícios e Tarefas de
Consolidação

Exercícios de Avaliação

Ao longo da formação, o Formador deverá proceder à implementação de actividades


favorecedoras da aprendizagem, recorrendo a diversas técnicas pedagógicas
essencialmente activas:
 investigação e pesquisa
 trabalhos individuais
 trabalhos em grupo
 brainstorming

Para a execução de tais actividades pedagógicas, o Formador tem ao seu dispor um


conjunto de ferramentas que poderá accionar no sentido da prossecução dos objectivos
pedagógicos do módulo ou do curso.
Aplicações disponibilizadas para Formandos e Formadores

Consulta, Estudo e Actividade Formativa

Comunica 鈬 o e Informa 鈬 o
Partilhada

Correio
electrico

Chat

NetMeeting

Videoconferênci
a

Navegação Cooperativa

Quadro
Partilhado
Transferência de
Ficheiros

Ligações a URLs Externas

Trabalhos em Grupo – Discussão e


Análise

Por último, quando o curso finaliza é ainda necessário que o Formador proceda às seguintes
actividades:
 assegurar-se de que os Formandos atingiram os objectivos marcados no início do
curso;
 publicar um porta-folio dos trabalhos realizados pelos Formandos;
 realizar uma sessão de chat ou videoconferência para se despedir dos Formandos;
 informar o período e as condições de manutenção da abertura do curso (para consulta
de material complementar, rever matéria, participar em chats e fóruns, etc.);
 avaliar o curso e informar dos resultados do mesmo.

Em jeito de conclusão e para sistematizar a informação já explanada, não podemos deixar


de referir que o nosso sistema de formação a distância permite garantir três aspectos
fulcrais:
1. O Formando tem acesso a grande número de recursos pedagógicos e a uma trajectória
formativa individualizada. Poderá trocar opiniões com o Formador e o Coordenador
quando assim o deseje ou precise, por meio das ferramentas de comunicação síncronas
(chat e netmeeting) e assíncronas (fóruns, quadro negro, correio electrónico).

2. O Formador dispõe de um conjunto de recursos para criar e modificar os módulos e as


trajectórias formativas estabelecidas nas diversas sessões do plano de aprendizagem.
Disponibilizam-se também ferramentas de controlo e monitorização do estudo dos
Formandos. Poderá ainda estabelecer uma comunicação síncrona ou assíncrona com
cada Formando ou com o grupo, ou mesmo inter-grupos.
O Formador actuará como o administrador do grande número de recursos educativos
geridos pelos novos meios tecnológicos. Devemos ensinar a realizar actividades e criar
um sistema de motivação que permita aproximar os conteúdos das vivências dos
Formandos. Adoptaremos um enfoque motivador e participativo que visará optimizar e
nalguns casos reduzir os tempos de aprendizagem.

3. O Coordenador do Curso contará também com diversas ferramentas que permitem o


controlo do nível de participação dos Formandos e dos Formadores:

- quantidade e dias de entrada nas unidades modulares;


- consulta das actividades individuais e em grupo;
- exercícios realizados;
- fóruns criados e nível de participação;
- chats realizados;
- relatório de material didáctico, multimédia, glossários, perguntas frequentes e sítios de
interesse na Internet criados e utilizados ao longo da acção formativa.
11. Infra-Estruturas e Equipamentos Didácticos
Pedagógicos

Sessões Presenciais

Para a execução deste curso, deverão estar reunidas as seguintes condições:

1. A sala deverá estar equipada com:


 mesas e cadeiras;
 Quadro 'didax' e respectivos marcadores, de cores diversas;
 retroprojector;
 projector de diapositivos;
 ecrã de projecção;
 videoprojector;
 computadores pessoais com ligação à Internet.

2. Os Formandos deverão ter ao dispor:


 bloco A4, esferográfica e dossiê para organização dos documentos;
 computadores pessoais com ligação à Internet;
 CD-ROM.

3. O Formador deverá estar munido de:


 material de escrita diverso;
 acetatos e canetas de acetato;
 Manual do Formador;
 CD-ROM;
 Manual do Formando;
 outra documentação técnico-pedagógica pertinente.
12. Avaliação da Formação e Melhoria Contínua
dos Serviços

A
avaliação da formação é um parâmetro cada vez mais importante quando se
pretende garantir uma boa execução da formação. Nenhuma entidade, promotora
ou beneficiária, está interessada em promover formação sem se assegurar que
essa representará, de facto, uma mais-valia para os Formandos. Seja co-financiada ou não,
a formação envolve sempre custos para as entidades e, nessa medida, importa medir e
interpretar, de forma rigorosa, até que ponto as acções contribuem para a resolução ou
prevenção de problemas e em que medida os objectivos delineados aquando da sua
concepção são deveras atingidos.

A definição do sistema de avaliação na formação profissional passa, idealmente, pela


problematização das seguintes dimensões:

 os objectivos da formação, de acordo com as necessidades que levaram à sua


implementação;

 a organização e execução da acção, por referência aos objectivos;

 os resultados imediatos nos Formandos, no final da formação, nos domínios cognitivo e


psicossocial de cada individuo;

 os resultados do desempenho profissional dos ex-Formandos, verificáveis ao nível da


transferência dos saberes para o posto de trabalho;

 os reflexos verificáveis nos processos produtivos da organização, por via da


disseminação dos saberes dos ex-Formandos junto da organização, contribuindo para a
implementação de novas formas de fazer na organização.

O CICCOPN tem vindo a investir no sentido de tornar esta política de avaliação numa
realidade progressivamente implementada ao nível dos procedimentos internos quotidianos.
Importa, de facto, tratar os dados resultantes do processo de avaliação da formação e saber
sistematizá-los e interpretá-los, até porque nos darão orientações preciosas para a melhoria
contínua imprescindível dos nossos serviços e para a implementação de futuros planos de
formação, numa busca activa de sucesso naquilo que é, no fundo, o nosso trabalho diário e a
razão fundamental da nossa existência.
A avaliação que pretendemos reforçar cada vez mais na nossa empresa realiza-se ao longo
das várias fases do plano de formação, contribuindo, nos diferentes momentos, para validar
objectivos definidos e resultados/mudanças que se pretende alcançar com o plano formativo.

A visão estratégica da função da avaliação permitir-nos-á percepcionar eventuais


necessidades de alterações e implementar (ou procurar ir implementando) correcções ao
Plano de Formação, nos diferentes momentos: antes, durante e após a realização das
acções de formação.
13. Metodologias de Avaliação

A
s metodologias e os critérios de avaliação a adoptar na avaliação da aprendizagem
e na avaliação do processo formativo estão obviamente relacionados com as
características específicas da acção formativa a que se referem, assim como as do
plano formativo que integram. Entre essas características destacam-se essencialmente a
tipologia da acção de formação, os objectivos gerais do plano formativo, os objectivos
específicos de cada acção e, por último, o público-alvo a que se destinam.

Neste sentido, procura-se aqui sistematizar as linhas orientadoras do processo de avaliação


da aprendizagem e da avaliação do processo formativo, assim como os critérios gerais a
adoptar neste curso.

A estratégia de avaliação definida pelo CICCOPN visa abranger e envolver na avaliação da


formação todos os intervenientes no plano de formação, mediante a recolha de informação
segundo os diferentes níveis de intervenção dos agentes.

1. avaliação da aprendizagem;

2. avaliação curricular (centrada no projecto e nos processos pedagógicos);

3. avaliação de impacto da formação.

Em termos práticos, o dispositivo de avaliação consiste num esquema metodológico onde se


encontram orientações relativamente ao que se pretende avaliar, como se vai avaliar, com
que instrumentos e em que momentos.

13.1. Avaliação das Apendizagens

A
função de avaliar corresponde a uma análise cuidada das aprendizagens
conseguidas face às aprendizagens planeadas, o que se vai traduzir numa
descrição que informa Formadores e Formandos sobre os objectivos atingidos e
aqueles onde se levantam dificuldades.

A avaliação é uma operação que prepara, acompanha e remata o processo de ensino-


aprendizagem e que é motor do seu constante aperfeiçoamento, pretendendo, em última
análise, conduzir todos os Formandos a um sucesso pleno no programa de estudos que
seguem. E se este resultado nem sempre é conseguido, pela ausência de condições de vária
ordem, ele representa uma meta de que todo o Formador deve tentar aproximar-se.

A classificação, por seu turno, transporta para uma escala de valores a informação
proporcionada pela avaliação, permitindo comparar e seriar resultados.

Os três tipos fundamentais de avaliação de que o Formador se socorre – diagnóstica,


formativa e sumativa – não representam estratégias alternativas de avaliação, mas sim
formas complementares, não dispensando qualquer delas nenhuma das outras.

Com efeito, servem funções distintas, em momentos distintos, tendo o Formador que recorrer
a todas.

13.1.1. Avaliação Diagnóstica

A
avaliação diagnóstica tem como objectivo fundamental proceder a uma análise de
conhecimentos e aptidões que o Formando deve possuir num dado momento para
poder iniciar novas aprendizagens.

Critérios Indicadores Instrumentos

1. Grau de conhecimentos e
competências dos
Formandos à entrada da
Adequabilidade dos
formação (perfil de entrada)
objectivos face às  Teste de Diagnóstico
por referência às
competências requeridas
competências chave
definidas à saída da
formação (perfil de saída)

Por ser um dos critérios de selecção dos Formandos a integrar na acção de formação, neste
curso o teste diagnóstico será realizado na fase de recrutamento e selecção dos Formandos,
pelos técnicos de formação e coordenadores da acção de formação. Neste sentido, o(s)
Formador(es) não terão de se preocupar com esta fase de avaliação, pelo que não
integramos, neste manual, nenhum teste diagnóstico.
13.1.2. Avaliação Formativa

E
ste tipo de avaliação tem como objectivo controlar as aprendizagens dos formandos
relativamente aos objectivos pedagógicos definidos no plano da acção, com o
objectivo de se proceder a uma auto-avaliação e a uma hetero-avaliação que
permitam avaliar a formação ministrada, permitindo introduzir as alterações necessárias com
vista à melhoria do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação formativa é utilizada no decorrer dos vários módulos do curso, devendo ser
praticada de forma sistemática. O registo do progresso dos Formandos causa, naturalmente,
satisfação e constitui motivação para estarem atentos ao retomar de temas relacionados com
os objectivos que ainda não conseguiram atingir.

Em principio, um teste formativo não é classificado, o que resulta, naturalmente, da intenção


subjacente a este tipo de avaliação. Se tal acontecer, está-se a classificar o Formando
primeiro e a dar remédio às dificuldades depois – o que é inconsistente.

Critérios Indicadores Instrumentos

1. Grau de conhecimentos e
competências adquiridos
pelos Formandos de acordo
 Exercícios
com as competências chave
Pertinência e eficácia dos definidas no perfil de saída
da formação
objectivos definidos

2. Principais dificuldades
sentidas na transmissão dos  Relatório de formador
diferentes domínios do saber

Os instrumentos de avaliação formativa deverão ser elaborados por referência aos objectivos
específicos de cada plano de sessão. Assim, neste curso, a cada plano de sessão
correspondem determinados elementos de avaliação formativa que têm uma dupla função:
por um lado, avaliar se os objectivos da sessão foram atingidos pela maioria dos Formandos
e, por outro, promover a consolidação das aprendizagens, por via do feedback da avaliação.

Dada a especificidade do e-learning, neste curso propõe-se que a avaliação formativa seja
essencialmente a resultante das actividades desenvolvidas e da resolução dos exercícios
propostos para cada módulo.

13.1.3. Avaliação Sumativa


A
avaliação sumativa procede a um balanço de resultados no final de um segmento
de ensino-aprendizagem, acrescentando novos dados aos recolhidos pela
avaliação formativa e contribuindo para uma apreciação mais equilibrada dos
objectivos atingidos.

A avaliação sumativa complementa um ciclo de avaliação em que foram já utilizadas a


avaliação diagnóstica e formativa, trazendo a todo o processo os seguintes contributos:

 equilibra a avaliação formativa, de duas maneiras distintas – revelando


que foram já conseguidas aprendizagens que o Formando anteriormente não possuía
e que não foram consumadas outras aparentemente adquiridas;
 alerta para matérias mais difíceis de assimilar, para estratégias que não
foram inteiramente eficazes ou para um tempo de aprendizagem que se revelou
insuficiente, contribuindo deste modo para o aperfeiçoamento do ensino e o sucesso
na aprendizagem;
 permite comparar resultados globais de programas de estudo
alternativo, o desempenho de grupos ou a utilização de estratégias diferentes face a
um mesmo programa, avaliação mais significativa se referida a longos segmentos
curriculares e não apenas a pequenos núcleos de objectivos;
 constitui, assim, um instrumento valioso na tomada de decisões sobre
opções curriculares ou sobre inovações educativas.

Critérios Indicadores Instrumentos

1. Grau de conhecimentos e
competências adquiridos
pelos Formandos
 Actividades

Conformidade e eficiência 2. Níveis de


correspondência entre
dos objectivos face ao  Teste de avaliação final
conhecimentos e
definido no programa da competências adquiridos e
perfil de saída pretendido
acção
3. Classificação individual  Grelha de classificação
dos Formandos segundo o do Formador
perfil de saída definido no  Pauta de Classificações
plano da acção Finais

Quanto aos critérios de avaliação, considerando a especificidade dos cursos de formação a


distância, a avaliação sumativa centrar-se-á no domínio cognitivo. Assim, as actividades
propostas pelo formador em cada módulo terão um peso correspondente a 40% da nota final
e o teste final, que versará sobre toda a matéria, terá um peso de 60%.
13.2. Avaliação Curricular

A
avaliação curricular consiste no acompanhamento e controlo da formação,
verificando os desvios ao Plano de Formação e procurando identificar as principais
causas que justificam os desvios, no sentido de proceder às correcções
necessárias em futuras acções de formação.

13.2.1. Avaliação da formação

O
objectivo é avaliar, no final da acção, o grau de satisfação dos Formandos e
Formadores relativamente à concepção, organização e execução da acção de
formação.

Critérios Indicadores Instrumentos

1. Grau de satisfação face a:


 expectativas iniciais;  Avaliação de reacção
Adequabilidade e  adequação dos objectivos; final
aplicabilidade dos  metodologias utilizadas;
 desempenho dos
objectivos face às Formadores;  Relatório do(s)
motivações e expectativas  organização e coordenação Formador(es)
da acção;
dos Formandos para a  resultados atingidos e
formação aproveitamento dos mesmos.  Inquérito aos
Formandos e Formadores
2. Sugestões (pontos fortes
e pontos fracos)
Adequação dos objectivos às
necessidade de formação;
Grau de conformidade do
executado em relação ao
plano;  Relatório de execução
Estrutura de da acção
Adesão, eficácia,
acompanhamento/controlo;
conformidade entre as Processo de recrutamento de
diferentes etapas do plano Formandos e Formadores;
 Relatório de execução
Pontos fortes e fracos; do plano de formação
Balanço global (síntese
financeira e pedagógica);
Validação dos resultados
alcançados.
14. Metodologias de Avaliação

P
ara muitos de nós, a avaliação é um automatismo; ao longo da nossa vida
quotidiana, no nosso relacionamento com os outros e connosco próprios, estamos
constantemente a emitir juízos relativamente a um ou outro aspecto que nos chama
a atenção. Na nossa vida quotidiana, não existem grandes inconvenientes se emitirmos
espontaneamente juízos de valor de carácter subjectivo.

Na qualidade de Formadores, profissionais da formação, pelo contrário, a nossa postura terá


necessariamente de ser objectiva, imparcial e justa. Em contexto de formação, os juízos a
emitir devem centrar-se única e exclusivamente nos processos e nos objectivos
pedagógicos.

Sempre que a emissão do juízo precede uma decisão, como é o caso da formação, a
responsabilidade inerente a esse juízo não pode ser descurada, principalmente quando
estamos a sujeitar terceiros a uma avaliação emitida por nós. Na formação profissional de
adultos, uma avaliação unilateral pouco justa pode ter repercussões bastante penalizadoras
para a auto-estima do Formando. Por outro lado, também o Formador está sujeito a uma
avaliação por parte dos Formandos, o que se traduz, em termos efectivos, num conjunto de
impressões que serão posteriormente analisadas e consideradas na avaliação do seu
trabalho como Formador, por parte das Entidades Responsáveis pela formação. Assim, é
desejável que este processo decorra de forma respeitadora, explícita e objectiva.

A avaliação da formação, tal como todo o processo formativo, deve assentar nos princípios
da andragogia e do construtivismo pedagógico, promovendo o envolvimento e a participação
do Formando na avaliação do seu processo de aprendizagem e partilhando com ele, ao
longo de todo o processo formativo, os resultados obtidos nos diversos momentos e
parâmetros de avaliação.

Em função dos objectivos e dos conteúdos formativos, o Formador deverá ter em conta os
seguintes aspectos:
- informar os Formandos sobre os aspectos/parâmetros em que vai incidir a avaliação;
- estabelecer os critérios sobre os quais se irão comparar os resultados obtidos;
- fomentar o processo de auto-avaliação, fazendo com que o aluno reflicta sobre o
processo e os resultados;
- incentivar a co-avaliação e a hetero-avaliação.
Planos por Módulo
PLANO DO MÓDULO N.º 0

N.º de Horas: 04 presenciais

MÓDULO APRESENTAÇÃO DO CURSO

TEMAS Introdução a Sistemas Operativos, Internet e Ambientes


Colaborativos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 compreender os conceitos base de hardware, software e Tecnologias de Informação;
 compreender as funções principais de um Sistema Operativo;
 identificar os elementos constituintes do ambiente de trabalho;
 conhecer o Windows de modo a efectuar tarefas como criar, gerir e guardar informação
de uma forma organizada;
 compreender o ambiente formativo;
 conhecer as ferramentas disponíveis na plataforma.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens.
Demonstração do sistema operativo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Exposição dialogada e método interrogativo.
Método demonstrativo.
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Projector multimédia. Computadores
pessoais com ligação à Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Teste de diagnóstico.


Observação directa.
PLANO DO MÓDULO N.º 1

N.º de Horas: 04 a distância

MÓDULO OS ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS


Introdução
Características do sector da construção civil e obras públicas
Noção de acidente
Estatísticas da sinistralidade
TEMAS Causas e factores causais dos acidentes
Consequências dos acidentes de trabalho
Custos dos acidentes
Índices de sinistralidade
Registos da análise estatística dos valores da sinistralidade
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 reconhecer as características específicas do sector da construção civil e obras
públicas;
 reconhecer a noção de acidente de trabalho;
 analisar as estatísticas da sinistralidade;
 identificar os factores causais dos acidentes de trabalho;
 identificar as consequências dos acidentes de trabalho para a organização, o
indivíduo e a sua família e a sociedade;
 interpretar os índices de sinistralidade.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do material formativo multimédia – plataforma ou CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 2

N.º de Horas: 03 a distância

MÓDULO ENQUADRAMENTO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO


Contexto histórico
Enquadramento da segurança, higiene e saúde do trabalho
TEMAS
Organização e funcionamento dos serviços de segurança, higiene e
saúde do trabalho
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 compreender o contexto histórico da evolução da segurança, higiene e saúde do
trabalho;
 identificar as obrigações do empregador, do trabalhador e do Estado na
segurança, higiene e saúde do trabalho.
 identificar as modalidades e actividades dos serviços de segurança, higiene e saúde do
trabalho.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 3

N.º de Horas: 04 a distância

MÓDULO EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO COLECTIVA


Equipamentos de protecção colectiva
Protecção colectiva contra quedas em altura
TEMAS Protecção colectiva nos trabalhos de escavação
Delimitação física do estaleiro (vedação)
Protecção colectiva contra perfuração por varões de aço
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 reconhecer a prioridade das medidas de protecção colectiva face às medidas de
protecção individual;
 identificar os equipamentos de protecção colectiva contra quedas em altura e
soterramentos;
 reconhecer a necessidade de vedar a área reservada ao estaleiro da obra.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 4

N.º de Horas: 03 a distância

MÓDULO EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL


Equipamentos de protecção individual
Protecção da cabeça
Protecção dos ouvidos
Protecção dos olhos e da face
Protecção das vias respiratórias
TEMAS
Protecção das mãos e dos membros superiores
Protecção dos pés e dos membros inferiores
Protecção do corpo
Protecção ergonómica para joelhos e dorso
Protecção contra quedas
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 identificar as obrigações do empregador e do trabalhador;
 identificar os equipamentos de protecção individual (EPI) para protecção da
cabeça, dos ouvidos, dos olhos e da face, das vias respiratórias, das mãos e dos
membros superiores, dos pés e dos membros inferiores e do corpo e conhecer as
características de cada um;
 identificar a protecção relativa a trabalhos específicos para os joelhos e dorso e
contra quedas;
 seleccionar os diversos EPI relacionados com os riscos a que os trabalhadores
estão expostos.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens e demonstração do
equipamento.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

3. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

4. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 5

N.º de Horas: 09 a distância

MÓDULO SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO


Introdução
TEMAS Sinalização de segurança e saúde do trabalho
Sinalização de trabalhos na via pública ou na sua proximidade
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 identificar a sinalização de segurança e saúde mais utilizada no sector da
construção;
 reconhecer a importância da informação e formação dos trabalhadores;
 identificar as cores e o seu significado na sinalização de segurança;
 seleccionar a sinalização adequada ao local de trabalho;
 identificar a sinalização de trabalhos na via pública ou na sua proximidade.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 6

N.º de Horas: 09 a distância

MÓDULO RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NOS TRABALHOS DE DEMOLIÇÃO


Introdução
Plano de demolição
TEMAS A execução da demolição
Riscos e meios de prevenção nos trabalhos de demolição

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 interpretar um plano de demolição;
 seleccionar os processos de demolição adequados;
 identificar os riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos de demolição.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 7

N.º de Horas: 09 a distância

MÓDULO RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NOS TRABALHOS DE ESCAVAÇÃO


Introdução
Trabalhos de desmatação, desenraizamento e escavação de
TEMAS taludes
Trabalhos de escavação a céu aberto
Equipamentos de protecção individual
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 identificar os riscos relativo à desmatação, desenraizamento e escavação de
taludes;
 reconhecer a necessidade de se efectuar um estudo prévio relativamente aos
trabalhos de escavação a céu aberto;
 conhecer as diversas técnicas de sustimento de solos;
 propor medidas preventivas nos trabalhos em valas ou trincheiras;
 identificar os EPI para trabalhos de escavação.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 8

N.º de Horas: 09 a distância

MÓDULO RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NOS TRABALHOS EM ALTURA


Utilização de protecções colectivas
TEMAS Utilização de equipamentos de protecção individual
Estruturas de apoio aos trabalhos em altura
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 identificar as medidas de protecção colectiva em trabalhos em altura;
 identificar os riscos e propor medidas preventivas nos trabalhos em altura;
 identificar os EPI para os trabalhos em altura.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.


PLANO DO MÓDULO N.º 9

N.º de Horas: 11 a distância e 04 presenciais

MÓDULO RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE


TRABALHO
Introdução
Conceito de equipamento de trabalho
TEMAS
Obrigações gerais dos empregadores
Classificação dos equipamentos de trabalho
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 reconhecer o significado de equipamento de trabalho;
 conhecer as obrigações gerais dos empregadores;
 conhecer a classificação dos equipamentos de trabalho.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens e demonstração de
equipamentos.
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Exposição dialogada e método interrogativo.
Método demonstrativo.
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Projector multimédia. Computadores
pessoais com ligação à Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.

61
PLANO DO MÓDULO N.º 10

N.º de Horas: 05 a distância

MÓDULO SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NOS ESTALEIROS TEMPORÁRIOS OU


MÓVEIS
Introdução
Definição de estaleiros temporários ou móveis
Princípios de acção
Âmbito de actuação
Sistema de coordenação de segurança
TEMAS
Instrumentos de coordenação
Responsabilidades dos diversos intervenientes
Factores fundamentais na implantação e organização de
estaleiros
Outras disposições
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 reconhecer o significado dos estaleiros temporários ou móveis;
 identificar os princípios de acção e os âmbitos de actuação nos estaleiros
temporários ou móveis;
 compreender o sistema de coordenação de segurança;
 conhecer os instrumentos de coordenação e as responsabilidades dos diversos
intervenientes na obra;
 identificar os factores e os objectivos da organização de um estaleiro;
 identificar os riscos mais frequentes nos estaleiros temporários ou móveis.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.

62
PLANO DO MÓDULO N.º 11

N.º de Horas: 05 a distância e 03 presenciais

MÓDULO NOÇÕES DE HIGIENE DO TRABALHO


Fundamentos da higiene do trabalho
Agentes químicos
Ruído
TEMAS
Vibrações
Ambiente térmico
Agentes biológicos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 compreender os fundamentos da higiene do trabalho;
 identificar e classificar os agentes químicos;
 conhecer os efeitos da exposição aos agentes químicos;
 conhecer o significado de ruído;
 conhecer as técnicas de medição de ruído e seleccionar protectores auditivos;
 compreender os efeitos fisiológicos do ruído no homem;
 identificar as medidas de preservação da audição;
 identificar as fontes de vibrações;
 identificar e interpretar os efeitos nocivos das vibrações no organismo humano
de acordo com a dose e frequência das oscilações;
 conhecer o balanço térmico do corpo humano;
 compreender o funcionamento do corpo humano relativamente à regulação
térmica;
 conhecer o enquadramento legislativo dos agentes biológicos;
 classificar os agentes biológicos e avaliar os riscos de contacto.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens e prática simulada.
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Exposição dialogada e método interrogativo.
Método demonstrativo.
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Projector multimédia. Computadores
pessoais com ligação à Internet.
AVALIAÇÃO
1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.
2. Instrumentos: Exercícios e actividades.

63
PLANO DE SESSÃO Nº 12

N.º de Horas: 05 a distância

MÓDULO NOÇÕES DE ERGONOMIA


O que é a ergonomia
Antropometria
TEMAS
Biomecânica ocupacional
Estudo do posto de trabalho
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 conhecer o significado de ergonomia;
 conhecer a relação Taylorismo/Ergonomia;
 identificar as aplicações da ergonomia no ambiente ocupacional;
 aplicar as medidas antropométricas no dimensionamento dos postos de
trabalho;
 distinguir trabalho estático de dinâmico;
 identificar as posturas correctas do corpo humano;
 dimensionar postos de trabalho ergonómicos.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.

64
PLANO DO MÓDULO N.º 13

N.º de Horas: 05 a distância

MÓDULO NOÇÕES DE SAÚDE OCUPACIONAL


Introdução
As doenças profissionais na construção civil
TEMAS
A alimentação do trabalhador
O álcool
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
 conhecer o significado de doença profissional;
 identificar as causas das doenças profissionais;
 reconhecer as doenças profissionais mais comuns na construção;
 identificar medidas de educação sanitária geral;
 conhecer a importância de uma dieta alimentar correcta para os trabalhadores;
 identificar os problemas relacionados com o consumo do álcool.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Computadores pessoais com ligação à
Internet.
AVALIAÇÃO

1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.

2. Instrumentos: Exercícios e actividades.

65
PLANO DO MÓDULO N.º 14

N.º de Horas: 05 a distância e 03 presenciais

MÓDULO PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA


Introdução
Planos e procedimentos de emergência
Química do fogo
Métodos de extinção
Classes de fogo e agentes extintores
TEMAS
Equipamentos de combate
Meios de evacuação
Equipamento de protecção individual a utilizar pelas equipas de 1ª
intervenção
Entidades e organismos responsáveis pela protecção civil
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da visita de estudo o formando deverá ser capaz de:
 interpretar um plano de emergência;
 identificar os procedimentos de emergência;
 colaborar na elaboração de um plano de evacuação;
 identificar a sinalização de emergência;
 conhecer os constituintes do tetraedro do fogo e os métodos de extinção;
 conhecer as classes de fogo e os agentes extintores;
 identificar os equipamentos de combate ao fogo e os meios de evacuação;
 identificar o equipamento de protecção individual a utilizar pelas equipas de 1ª
intervenção;
 identificar as entidades e organismos responsáveis pela protecção civil.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Exposição da matéria com visualização de imagens e prática simulada.
Consulta do CD-ROM.
Interacção entre Formandos e entre Formandos e Formador.
Resolução de exercícios de consolidação e de actividades do módulo.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
Exposição dialogada e método interrogativo.
Método demonstrativo.
Método activo – actividade individual, brainstorming, estudo de caso
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Manual do formando. CD-ROM interactivo. Projector multimédia. Computadores
pessoais com ligação à Internet. Extintores. Combustível.
AVALIAÇÃO
1. Tipo de Avaliação: Formativa e sumativa.
2. Instrumentos: Exercícios e actividades.

66
PLANO DO MÓDULO N.º 15

N.º de Horas: 03 presenciais

MÓDULO AVALIAÇÃO FINAL


TEMAS Avaliação sumativa
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
No final da sessão o formando deverá ser capaz de:
Avaliar os conhecimentos e competências adquiridos ao longo da acção.
ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Teste final de avaliação
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
----
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Computadores pessoais com ligação à Internet.
AVALIAÇÃO

Tipo de Avaliação: Teste final.

67
Avaliação Formativa

68
Exercícios por Módulo

69
1 – Acidentes de Trabalho na Construção Civil e Obras Públicas

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "Considera-se acidente de trabalho:


 o sinistro, entendido como acontecimento súbito e imprevisto, sofrido pelo trabalhador
que se verifique no local de trabalho quando o trabalhador está a trabalhar sob o efeito
de drogas sem o consentimento do superior hierárquico";
 o sinistro, entendido como acontecimento súbito e imprevisto, sofrido pelo trabalhador
que se verifique no local e no tempo de trabalho";
 um acidente de viação que ocorra fora do trajecto normal de ida e regresso para o
trabalho";
 o sofrido pelo trabalhador em casa, depois de chegar do trabalho".

2 – Escolha a opção correcta. Os factores causais dos acidentes de trabalho podem


classificar-se em:
 fisiológicos, psicológicos e profissionais;

 fortuitos e materiais;
 humanos, materiais e fortuitos;

 máquinas ou ferramentas, sinalização, arrumação ou armazenamentos e higiene e


salubridade.

3 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "O índice de frequência representa:
 os custos indirectos";

 o número de acidentes com baixa, incluindo os mortais, por cada 1000 trabalhadores";
 o número de acidentes com baixa incluindo os mortais em cada milhão de horas-
homem de trabalho realizadas";
 a distribuição dos acidentes pelas horas de trabalho diário".

4 – Escolha a opção correcta. O salário está incluído na categoria de:


 custos não segurados;

 custos segurados;
 custos indirectos;

 custos extraordinários.

70
2 – Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho

1 – Escolha a opção correcta:


 A Revolução Industrial provocou uma enorme redução na oferta de trabalho devido à
introdução de máquinas na execução de tarefas.
 A Revolução Industrial veio provocar um aumento dos acidentes e das doenças, uma
maior sobrecarga de trabalho e más condições de vida nas empresas.
 Os métodos de trabalho da Idade Média não se alteraram com a Revolução Industrial.
 O trabalho artesanal foi intensificado pela Revolução Industrial.

2 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "Não é uma característica da Organização
Cientifica do Trabalho protagonizada por Taylor:
 o estudo dos movimentos, pausas, gestos e tempos necessários à execução das
tarefas";
 a selecção cientifica de cada trabalhador: o homem certo no lugar certo";
 caber ao operário, em conjunto com o gestor, a função de preparar, planear e controlar
o processo do trabalho relacionado com a execução das tarefas";
 garantir melhores condições de trabalho".

3 – Escolha a opção correcta:


 A Taylor deve-se a teoria clássica da administração.

 Fayol desenvolveu a teoria da administração científica do trabalho.


 Elton Mayo desenvolveu a teoria das relações humanas.

 Nenhuma das anteriores opções está correcta.

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). Não é um princípio


geral de prevenção:

eliminar os perigos;

F
avaliar os riscos;

F
combater os riscos na origem;

V adaptar o homem ao trabalho.

71
72
3 – Equipamentos de Protecção Colectiva

1 – Escolha a resposta correcta. O Decreto-Lei n.º 441/91 determina que:


 a protecção colectiva deve ser prioritária em relação à protecção individual, uma vez
que actua sobre o risco, reduzindo-o ou eliminando-o;
 a protecção individual deve ser prioritária em relação à protecção colectiva, uma vez
que actua sobre o indivíduo;
 os dois tipos de protecção têm a mesma relevância e o empregador deve esgotar as
medidas de protecção individual e só depois aplicar as medidas de protecção
colectiva;
 a protecção individual é facultativa.

2 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "Uma entivação é:


 um equipamento de protecção individual";
 um equipamento de protecção colectiva que apenas deve ser utilizado em época de
chuvas";
 uma protecção colectiva, obrigatória em valas com profundidades superiores a 1,20
m";
 medida de protecção para quedas em altura".

3 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "São equipamentos de protecção


colectiva:
 redes de colocação horizontal e botas com palmilha e biqueira de aço";
 protectores internos (tampões) para os ouvidos contra o ruído";

 guarda-corpos e arneses de segurança";


 guarda-corpos e rodapés".

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). Deve-se ter os


seguintes cuidados com as redes de segurança:
Utilização fora do período de vida útil garantido pelo fabricante,
F
uma vez que esse período é um valor médio e se forem verificadas
as exigências relativas aos cuidados de armazenagem e manuseamento.

V
Armazenagem em lugares secos e protegidos da luz.

73
Prevenção de danos durante o manuseamento.

Substituição quando existam malhas com sinais de degradação ou


V
após um impacto violento na rede.

74
4 – Equipamentos de Protecção Individual

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A protecção contra o ruído pode ser
obtida recorrendo a:
 protectores internos (tampões)";

 viseiras e abafadores";
 máscaras contra a projecção de poeiras";

 algodão em rama".

2 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A protecção dos olhos e da face é
conseguida por meio de:
 óculos, viseira e máscara de soldador, consoante os trabalhos";

 lentes";
 óculos simples com protecções laterais";

 máscaras contra partículas".

3 – Escolha a opção correcta. Uma das características que devem apresentar os


equipamentos de protecção das vias respiratórias é:
 serem produzidos em material termoplástico;

 terem baixa interferência com a visão e audição, não causarem irritações cutâneas e
terem odor agradável ou, de preferência, serem inodoros;
 serem obrigatoriamente descartáveis;
 serem de borracha natural.

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). A função do arnês num


capacete é:

F
resistir a choques exteriores e dar a forma geral ao capacete;

V suportar e estabilizar a calote, garantindo, em caso de choque, a


absorção de uma parte da energia transmitida;

F
impedir o capacete de cair, nos trabalhos em altura;

F proteger contra a acção dos raios solares.

75
76
5 – Sinalização de Segurança

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "Os sinais de proibição:


 apresentam forma circular, fundo azul e símbolo branco";

 têm forma triangular, margem preta, fundo amarelo e símbolo preto";


 têm forma circular, margem e diagonal vermelhas, fundo branco e símbolo preto";

 têm forma rectangular e cor verde".

2 – Escolha a opção correcta. Os sinais de salvamento ou de emergência:


 são azuis;
 possuem forma rectangular ou quadrada, fundo verde e símbolo branco;

 possuem forma rectangular ou quadrada, fundo vermelho e símbolo branco;


 são vermelhos.

3 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "O sinal de obstáculos em locais
perigosos:
 têm forma triangular, margem preta, fundo amarelo e símbolo preto";
 são totalmente amarelos";

 têm forma rectangular e faixas amarelas e negras, ou em alternativa vermelhas e


brancas";
 têm forma triangular com faixas amarelas e negras".

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). Segundo o


Decreto-Lei n.º 141/95, o sinal de obrigação:

F
adverte de um perigo ou de um risco;

F fornece indicações não abrangidas por sinais de proibição,


de aviso e de salvamento ou socorro;

F
proíbe um comportamento;

V impõe um certo comportamento.

77
78
6 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos de Demolição

1 – Assinale o método que não corresponde à demolição mecânica.


 por tracção;

 por compressão;
 com bola;

 por rebentador carbónico.

2 – Assinale os métodos de demolição por expansão:


 rebentador hidráulico;
 rebentador carbónico;

 tesoura mecânica;
 explosivos.

3 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "Na demolição manual:


 utilizam-se utensílios manuais como maços, picaretas, pás, etc., ou utensílios
mecânicos portáteis";
 é imprescindível que se faça primeiro a remoção dos elementos suportantes e só
depois a remoção dos elementos suportados";
 os riscos mais frequentes não estão relacionados com a possibilidade de queda dos
trabalhadores e dos materiais";
 os trabalhadores devem trabalhar mais próximos uns dos outros para que a demolição
seja mais segura".

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). O plano de demolição


deve:

V
ser elaborado antes da execução dos trabalhos;

F ser elaborado durante a execução dos trabalhos;

V incluir a colocação de protecções colectivas e/ou individuais


aquando da demolição;

79
estabelecer uma ordem de trabalhos, tendo em conta a condição de que
V nenhum desses trabalhos ponha em risco a segurança dos trabalhadores,
construções vizinhas e do público que circule nas imediações da zona a
demolir.

80
7 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos de Escavação

1 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).

V A entivação é uma técnica de sustimento de taludes que consiste


na aplicação de elementos de madeira ou metálicos, para evitar
possíveis deslizamentos de solo.

F Para a consolidação e sustimento de superfícies muito friáveis ou fracturadas


deve-se recorrer ao emprego de ancoragens.

V A gunitagem consiste na projecção de calda de cimento sob pressão sobre o


talude a suster.

F O sustimento de taludes por meio de ancoragens é aplicado em solos arenosos.

2 – Complete o texto usando as palavras correctas:

A programação de trabalhos de escavação deve ser antecedida de um


Palavras
estudo prévio.
vibrações
É essencial o estudo da natureza do solo a escavar para a escolha do construção
processo de escavação e do tipo de entivação a utilizar. assinaladas
natureza
As canalizações de água, electricidade, gás, etc., já existentes no subsolo planeamento
devem ser devidamente assinaladas, evitando-se, deste modo, possíveis afastamento
estudo
acidentes que poderão ser graves. ruídos
A verificação da existência de elementos construtivos, estruturas escavações
solo
auxiliares e árvores muito próximo da zona a escavar é muito importante
deslizamento
para a decisão acerca das medidas a implementar antes da escavação. distâncias
Deve ter-se em consideração a transmissão de vibrações produzidas por construtivos
terra
máquinas e veículos em movimento, pelo que se torna necessário manter pluviais
distâncias adequadas em relação à frente da escavação.
Não se pode ignorar o comportamento dos terrenos face à acção desencadeada
pela infiltração de águas pluviais.

3 – Escolha a opção correcta. A técnica de sustimento de solos mais indicada nos trabalhos
em valas designa-se por:
 ancoragem;
 entivação;

 gunitagem;

81
 muro de suporte.

4 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A fim de evitar a queda de materiais
existentes na periferia das valas para o interior da escavação, deve prever-se a colocação
de:
 rodapés";
 redes";

 guarda-corpos";
 barreiras de protecção".

5 – Escolha a opção correcta. Para o atravessamento de valas devem ser instalados:


 corrimões;

 montantes;
 passadiços;

 pranchas de madeira.

82
8 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos em Altura

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase seguinte: "Sempre que exista o risco de
queda em altura, devem ser tomadas medidas prioritárias de protecção:
 individual";
 física";

 colectiva";
 mecânica".

2 – Os guarda-corpos têm como função evitar a queda de:


 materiais;
 pessoas;

 ferramentas;
 equipamentos.

3 – Nas aberturas e vãos para o exterior das fachadas, a utilização de tábuas em


diagonal ou de uma escora na horizontal significa:
 protecção suficiente;

 boa protecção;
 protecção insuficiente;

 protecção eficaz.

4 – A zona da caixa de escadas ou da caixa de elevadores de um edifício em construção é


extremamente perigosa, devido à existência de aberturas mal iluminadas. Por isso, torna-se
indispensável a colocação de:
 tapumes;

 guarda-corpos, rodapés e iluminação artificial;


 sinalização de emergência;

 iluminação.

5 – A fim de evitar possíveis quedas na execução de trabalhos em coberturas, deve-se


instalar, sempre que possível:
 tapumes;
 fitas sinalizadoras;

 redes;

83
 plataformas com guarda-corpos e rodapés.

84
9 – Riscos e Medidas Preventivas na Utilização de Equipamentos de
Trabalho

1 – Assinale a opção ou as opções correcta(s): A informação que o empregador deve prestar


aos trabalhadores e seus representantes para a segurança, higiene e saúde no trabalho deve
abordar:
 as condições de utilização de equipamentos;

 as situações anormais previsíveis;


 as conclusões a retirar da experiência adquirida com a utilização dos equipamentos;

 nenhuma das opções anteriores.

2 – Os equipamentos de trabalho podem ser classificados em:


 pesados e ligeiros;
 mecânicos e biológicos;

 manuais e pesados;
 eléctricos e portáteis.

3 – Assinale a opção ou as opções correcta(s): Constituem cuidados a verificar antes do


funcionamento dos equipamentos para movimento de terras:
 a pressão dos pneumáticos ou a tensão das lagartas;
 fugas de combustível;

 o nível de combustível no depósito da máquina;


 a limpeza do interior da cabina do operador.

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).


Ao operar com uma grua é importante que o campo de visão do
V
manobrador esteja completamente desimpedido.

F
A elevação das cargas deve ser realizada com movimentos rápidos.

F Não é importante uma revisão periódica do cabo e da estrutura da


grua, uma vez que são muito resistentes.

O F diagrama de cargas é um elemento de informação facultativo, pois as instruções


já são elucidativas.

85
10 – Segurança e Saúde do Trabalho nos Estaleiros Temporários ou
Móveis

1 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).

V A abertura de um estaleiro só pode ter lugar desde que o dono de


obra disponha de um plano de segurança, higiene e saúde no
trabalho.

F É desnecessário fazer-se qualquer tipo de reconhecimento do local do futuro


estaleiro antes da implantação deste.

O dimensionamento de um estaleiro está dependente da disposição


V das áreas de operação de homens e máquinas directamente
ligados à produção e a todas as fases de desenvolvimento da obra.

V Na implantação de um estaleiro deve-se prever uma vedação que


circunde toda a obra ou a parte necessária do terreno de
construção.

2 – Escolha a opção correcta. Fazem parte do acolhimento aspectos como:


 a identificação;
 a apresentação;

 o conhecimento do recém-chegado e a organização do estaleiro;


 os horários a cumprir.

3 – Escolha a opção correcta. Compreende-se como instalações sociais do estaleiro:


 as instalações destinadas ao convívio entre os trabalhadores;
 as instalações destinadas a apoiar os recursos humanos deslocados na obra;

 o armazém geral;
 os vestiários e chuveiros.

4 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "O armazém do estaleiro é a zona da obra
destinada ao depósito:
 permanente de materiais";

 de todos os materiais do estaleiro";


 temporário de materiais";

 de todas as ferramentas".

5 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A grua deverá ser instalada:
 de modo a alcançar a maior área possível do estaleiro";

 junto do armazém";

86
 ao lado da central de betão";

 à entrada do estaleiro".

87
11 – Noções de Higiene do Trabalho

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A quantidade de oxigénio numa
atmosfera não contaminada é de:
 40%";
 78,08%";

 20,94%";
 17%".

2 – Escolha a opção correcta. Sabendo que os agentes químicos podem existir em


suspensão na atmosfera no estado sólido, liquido ou gasoso, são exemplos de agentes no
estado gasoso:
 poeiras, fibras e fumos;
 aerossóis e neblinas;

 gases e vapores;
 gases e partículas.

3 – Assinale qual das opções seguintes não é um efeito nocivo provocado pelas vibrações:
 perturbações neurológicas, circulatórias, digestivas e respiratórias;
 dores no abdómen e caixa torácica;

 perturbações de visão;
 a silicose.

4 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "São consequências das vibrações:
 a atrofia do sistema esquelético, artroses, doenças da coluna vertebral e
hipoacusia bilateral";
 a doença de Reynaud e a eritrocianose";
 a perturbação do poder de visão, doenças na coluna vertebral e atrofia no
sistema esquelético da mão";
 doenças relacionadas com a audição".

5 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).

V Na equação de equilíbrio térmico do organismo, M representa o calor


gerado pelo metabolismo.

F Na equação de equilíbrio térmico do organismo, R representa o calor


trocado por condução.

88
F
Na equação de equilíbrio térmico do organismo, E pode ser positivo ou negativo.

Na V equação de equilíbrio térmico do organismo, C representa o calor trocado por


condução e convecção.

89
12 – Noções de Ergonomia

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A ergonomia não tem por objectivo:
 estudar a relação entre o homem e a sua ocupação";

 estudar a relação entre o homem, a máquina e meio ambiente";


 humanizar o trabalho";

 adaptar a máquina ao homem".

2 – Escolha a opção correcta. A antropometria estuda:


 as medidas físicas do corpo humano;
 a evolução do homem;

 as medidas das máquinas;


 as medidas do espaço do posto de trabalho.

3 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "A abordagem ergonómica do posto de
trabalho pretende:
 colocar o operador sempre na mesma postura";
 colocar os objectos dentro do alcance dos movimentos corporais";

 facilitar a percepção de informações";


 aumentar a rapidez de execução das tarefas".

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). É uma causa de


desconforto no trabalho com computadores:

a V altura muito baixa do teclado em relação ao piso;

aValtura muito alta do teclado em relação à mesa;

V a falta de apoios adequados para antebraços e punhos;

V o posicionamento do monitor em contra-luz.

90
13 – Noções de Saúde Ocupacional

1 – Assinale a opção ou as opções correcta(s): São doenças profissionais com direito a


reparação:
 as doenças que constam de uma lista nacional e que são consequência directa do
trabalho;
 as doenças agravadas pelo ambiente ocupacional;
 as doenças contraídas como consequência directa do trabalho;

 as doenças contraídas hereditariamente.

2 – Escolha a opção correcta. A silicose é uma doença associada, entre outros, aos:
 profissionais médicos;
 trabalhadores das pedreiras;

 motoristas de dumpers;
 professores, na sequência da inalação do pó do giz.

3 – Escolha a opção correcta. As três doenças profissionais mais frequentes na construção


civil são:
 as afecções causadas pelo cimento, higromas do joelho e silicose;
 as afecções causadas pelo cimento, higromas do joelho e asbestose;

 as afecções causadas pelo cimento, afecções resultantes do ruído e silicose;


 as afecções causadas pelo cimento, afecções provocadas pelas madeiras exóticas e
silicose.

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).

V As causas das doenças profissionais podem ter os seguintes factores: agente


causa, defeito de higiene e susceptibilidade individual;

Os
F pintores não apresentam problemas novos de toxicidade, uma vez que não há grande evolução
no sector das tintas;

V
A silicose é uma doença que afecta os alvéolos pulmonares.

F As pneumoconioses atingem sobretudo as articulações dos trabalhadores.

91
14 – Procedimentos de Emergência

1 – Escolha a opção que melhor completa a frase: "O falso alarme é dado por sinal sonoro
emitido para:
 prevenir a brigada de 1ª intervenção de uma situação de emergência";
 alertar os trabalhadores para a ocorrência de uma situação de emergência";

 difundir o aviso de evacuação total das instalações";


 avisar que a situação de emergência terminou".

2 – Escolha a opção correcta. O alarme parcial tem toques de:


 mais ou menos 5 segundos;

 mais ou menos 30 segundos;


 mais ou menos 30 segundos, com intervalos de mais ou menos 5 segundos;

 mais ou menos 5 segundos, com intervalos de mais ou menos 10 segundos.

3 – Escolha a opção correcta. O amarelo-laranja na sinalização de emergência indica um


sinal de:
 proibição;

 obrigação;
 aviso;

 salvamento ou socorro.

4 – Assinale as seguintes afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).

O F fogo pode ocorrer mesmo sem a conjugação simultânea de combustível,


comburente e energia de activação;

O V incêndio é um fogo de grandes proporções;

O V modelo do tetraedro do fogo considera ainda a reacção em cadeia, para além dos
elementos do triângulo do fogo;

Para F um fogo ocorrer, é somente necessária a conjugação simultânea de


combustível e energia de activação.

92
Avaliação Sumativa

93
Actividades por Módulo

94
1 – Acidentes de Trabalho na Construção Civil e Obras Públicas

Actividade 1

Após consultar a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, explique em que situações um acidente é
considerado de trabalho e em que casos o empregador não tem de indemnizar os danos
decorridos do acidente de trabalho.

Actividade 2

Indique os índices de sinistralidade e explique o significado de cada um deles.

Actividade 3

Enumere os possíveis custos de um acidente de trabalho, dando exemplos concretos de


cada um deles.

2 – Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Actividade 1

A Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que alterou o Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro,
enuncia as obrigações dos empregadores e dos trabalhadores. Descreva essas obrigações
de um modo sucinto.

Actividade 2

Indique as modalidades de organização dos serviços externos de segurança, higiene e saúde


do trabalho aplicada às empresas.

Actividade 3

Mencione em que situações se devem realizar exames de saúde aos trabalhadores.

3 – Equipamentos de Protecção Colectiva

Actividade 1

Dê exemplos dos equipamentos de protecção colectiva mais usados na construção civil,


mencionando a aplicação de cada um deles.

Actividade 2

Indique as situações em que devem utilizar-se os diversos tipos de redes de segurança nos
trabalhos em altura.

95
Actividade 3

Após consulta do Decreto-lei 99/2003, de 27 de Agosto, transcreva o artigo em que é dada


prioridade às medidas de protecção colectiva relativamente às de protecção individual.

4 – Equipamentos de Protecção Individual

Actividade 1

De acordo com a legislação em vigor, mencione em que situação devem ser usados os EPI.

Actividade 2

"É importante que o trabalhador seja envolvido na selecção dos EPI". Comente esta
afirmação.

Actividade 3

Indique as instruções de segurança relativas ao capacete de protecção.

5 – Sinalização de Segurança

Actividade 1

Indique os objectivos da sinalização de segurança e saúde do trabalho.

Actividade 2

Dê exemplos da sinalização de segurança e saúde que colocaria à entrada de um estaleiro


de construção de um edifício.

Actividade 3

Explique como se distinguem os sinais de obrigação, de proibição e de aviso.

6 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos de Demolição

Actividade 1

Descreva os vários tipos de demolição mecânica.

96
Actividade 2

Identifique os riscos e as medidas de prevenção nos trabalhos de demolição com explosivos.

Actividade 3

Mencione o que deve ser incluído num plano de demolição.

7 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos de Escavação

Actividade 1

De acordo com o Decreto n.º 41821, de 11 de Agosto de 1958, classifique e descreva os


diferentes tipos de consistência de solos para efeito de escavação.

Actividade 2

Indique as técnicas de sustimento utilizadas nos diversos trabalhos de escavação.

Actividade 3

Diga o que deverá ser incluído num estudo prévio de uma escavação.

8 – Riscos e Medidas Preventivas nos Trabalhos em Altura

Actividade 1

Segundo a legislação em vigor, descreva os vários tipos de andaimes aplicados nos


trabalhos em altura.

Actividade 2

Consulte as estatísticas do ISHST e comente a sinistralidade verificada em termos dos


trabalhos em altura em Portugal.

Actividade 3

Mencione os cuidados a ter com a utilização de escadas.

97
9 – Riscos e Medidas Preventivas na Utilização de Equipamentos de
Trabalho

Actividade 1

Inventarie os riscos relativos à utilização de gruas.

Actividade 2

Proponha medidas preventivas na utilização das máquinas para trabalhar madeira


estudadas.

Actividade 3

Indique as regras básicas para a utilização de equipamentos ligeiros manuais.

10 – Segurança e Saúde do Trabalho nos Estaleiros Temporários ou


Móveis

Actividade 1

Indique quais as responsabilidades de um dono da obra em termos da prevenção dos riscos


profissionais.

Actividade 2

Enumere os aspectos incluídos na organização das instalações de um estaleiro e justifique a


importância de cada um.

Actividade 3

O acolhimento é fundamental na dinâmica de segurança e saúde a implementar nos


estaleiros temporários ou móveis. Mencione os elementos de interesse a considerar nesta
fase.

11 – Noções de Higiene do Trabalho

Actividade 1

Indique a importância do estudo da relação dose-resposta na determinação dos Valores


Limite de Exposição (VLE).

Actividade 2

98
Avalie as vantagens e as desvantagens dos auriculares em relação aos abafadores.

Actividade 3

Diga quais os principais efeitos nocivos provocados no organismo humano pelas vibrações.

12 – Noções de Ergonomia

Actividade 1

Explique a importância da antropometria no dimensionamento do posto de trabalho.

Actividade 2

Ao conceber um posto de condutor de bulldozer, refira quais os aspectos ergonómicos a


considerar.

Actividade 3

Enumere um conjunto de medidas de carácter ergonómico a ter em conta num posto de


trabalho com computador.

13 – Noções de Saúde Ocupacional

Actividade 1

"Existem determinadas ideias erradas sobre o álcool." Comente a afirmação, referindo


concretamente o que essas ideias têm de errado.

Actividade 2

Indique seis das doenças profissionais com maior relevo na construção civil e explique as
suas causas.

Actividade 3

A luz solar pode causar danos graves na saúde dos trabalhadores da construção civil.
Exponha quais esses danos e de que forma é possível preveni-los.

14 – Procedimentos de Emergência

99
Actividade 1

Associe os vários tipos de agentes extintores às diferentes classes de fogos.

Actividade 2

Descreva os passos a seguir na utilização de um extintor no combate a um fogo.

Actividade 3

Mencione quais os elementos mínimos que devem constar de uma planta de emergência.

100
Ficha de Avaliação

101
Ficha de avaliação

CURSO: Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho da


Construção

1. A frequência e a gravidade dos acidentes de trabalho no sector da Construção


Civil e Obras Públicas entre nós são preocupantes.

1.1 Faça um comentário crítico à situação actual da Segurança, Higiene e


Saúde do Trabalho no sector da Construção Civil, inserindo-o na realidade
nacional.

1.2 Explique em que consistiu a Organização Científica do Trabalho,


desenvolvida por Frederick Taylor.

1.3 Num Organograma de uma empresa, diga onde colocaria o Serviço de


Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho. Justifique a sua resposta.

2. Os acidentes de trabalho são uma realidade que não podemos ignorar no sector
da Construção Civil e Obras Públicas.

2.1 Defina "acidente de trabalho".

2.2 Os custos de um acidente de trabalho vão muito além dos custos


segurados. Refira-se aos custos indirectos associados a um acidente de
trabalho.

102
3. Relativamente à organização dos serviços de Segurança, Higiene e Saúde do
Trabalho nas empresas, indique as modalidades que estas podem adoptar
explicando de uma forma sucinta cada uma delas.

4. A utilização de um martelo acoplado a uma giratória produz, no operador da


máquina, níveis de ruído muito elevados (superiores a 90 dBA).

4.1 Mencione duas medidas de protecção colectiva (ou de engenharia) para


melhorar a situação do trabalhador relativamente ao ruído.

4.2 As medidas de protecção individual devem ser utilizadas apenas quando


as medidas de protecção colectiva não são suficientes para solucionar o
problema. Concorda com este ponto de vista? Justifique.

5. Os trabalhos em altura e os de escavação são dos que mais contribuem para o


número de acidentes mortais na Construção Civil e Obras Públicas.

5.1 Refira-se à utilização de protecções colectivas no tipo de trabalhos citados.

5.2 Indique a influência que o álcool e as drogas possam ter relativamente a


acidentes que podem ocorrer nos referidos trabalhos.

5.3 Explique o funcionamento de uma entivação numa vala ou trincheira.

6. Relativamente ao Decreto-Lei n.º 273/2003, 29 de Outubro, mencione as


responsabilidades do dono da obra e da entidade executante.

7. Defina doença profissional e apresente dois exemplos com bastante incidência


no sector da Construção Civil e Obras Públicas.

103
Grelha de Correcção
da Ficha de Avaliação

104
CICCOPN GRELHA DE CORRECÇÃO DA FICHA DE AVALIAÇÃO

Questão: 1 1.1 1.2 1.3 2 2.1 2.2 3 4 4.1 4.2 5 5.1 5.2 5.3 6 7
TOTAL
Cotação: 4,5 1,5 1,5 1,5 3 1 2 1,5 2 1 1 5 3 1 1 2 2

Nº Formando
Grelhas de Avaliação Final
Pauta de Classificação Final

107
CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte
PAUTA DE AVALIAÇÃO

O Director Curso - Código - Os Coordenadores


Ano Lectivo -

Nº de Nome
Inscrição 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F 1P 2P Ex F

Maia, de de P - Período de Formação Ex - Exame F - Nota Final

rf002/01 15-10-2004 1/1


Bibliografia

Bibliografia Específica

 Portaria n.º 137/94, de 8 de Março


 Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto
 Directiva Comunitária 89/391/CEE
 Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro

 Decreto-Lei n.º 41821, de 11 de Agosto de 1958  Regulamento de Segurança no


Trabalho da Construção Civil
 Decreto-Lei n.º 128/93, de 22 de Abril
 Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de Outubro
 Decreto-lei n.º 349/93, de 1 de Outubro
 Decreto-Lei nº 362/93, de 15 de Outubro
 Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de Fevereiro
 Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de Março
 Decreto-Lei n.º 133/99, de 21 de Abril
 Decreto-Lei n.º 109/2000, de 30 de Junho
 Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho
 Decreto-Lei n.º 273/03, de 29 de Outubro
 Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro

 Decreto Regulamentar n.º 41/02, de 20 de Agosto

 Decreto Regulamentar n.º 13/03, de 26 de Junho

 Despacho n.º 22 714/2003 (2ª série), DR de 21 de Novembro

 EN 1263-1 – Redes de Protecção (Parte 1 – Requisitos de segurança, métodos de ensaio)

 Lei n.º 7/95, de 29 de Março

 Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho

 Portaria n.º 988/93, de 6 de Outubro

 Portaria n.º 989/93, de 6 de Outubro

 Portaria n.º 1131/93, de 4 de Novembro

 Portaria n.º 1456 A/95, de 11 de Dezembro

 Portaria n.º 101/96, de 3 de Abril

 Portaria n.º 1184/2002, de 29 de Agosto


 CICCOPN, Manual de Higiene. CICCOPN, 1999

 CICCOPN, Manual de Segurança. CICCOPN, 1999

 COSTA, L.F.T.G., Textos de Ergonomia – Introdução à Ergonomia. Grupo Engenharia


Humana, Universidade do Minho, 1989

 COSTA, L.F.T.G., Textos de Ergonomia – Interface Homem-Máquina. Grupo de Engenharia


Humana, Universidade do Minho, 1989

 COSTA, L.F.T.G., Textos de Ergonomia – Aspectos Ergonómicos do Assento. Grupo


Engenharia Humana, Universidade do Minho, 1992

 COSTA, L.F.T.G., Textos de Ergonomia – Antropometria Aplicada. Grupo Engenharia


Humana, Universidade do Minho, 1993

 COSTA, L.F.T.G., Textos de Ergonomia – Biomecânica Aplicada. Grupo Engenharia


Humana, Universidade do Minho, 1994

 Gestão da Construção – Segurança na Construção, Verlag Dashöfer

 IDICT (Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho), O Trabalho


com Ecrãs de Visualização. IDICT, 1991.

 LIDA, I., Ergonomia – Projecto e Produção. Editora Edgard Blucher Lda., S. Paulo, 1995

 MIGUEL, Alberto Sérgio S.R., Manual de Higiene e Segurança no Trabalho. Porto, Porto
Editora, 1995

 NIOSH (National Institute of Occupational Safety and Health), Work Practices Guide for
Manual Lifting. NIOSH, 1991

Bibliografia Geral

 BAPTISTA, Carina e DIAS, Ana (coord.), 2002. E-Learning – O Papel dos Sistemas de
Gestão da Aprendizagem na Europa (Colecção Formação à Distância e E-Learning).
Lisboa, INOFOR

 BARBOSA, Lisete, 1998. Trabalho e Dinâmica dos Pequenos Grupos – Ideias para
Professores e Formadores (Colecção Polígono). Porto, Edições Afrontamento (2ªed.)

 BOREHAM, N.C. e LAMMONT, Norma, 2003. A Necessidade de Competências Devido ao


Uso Crescente das Tecnologias de Informação e Comunicação (Colecção CEDEFOP),
Lisboa, INOFOR

 CARDOSO, Zelinda (coord.), 2003. Avaliação da Formação – Glossário Anotado (Colecção


Avaliação), Lisboa, INOFOR

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 GATTI, Mário, GONZALEZ, Lázaro G., MEREU, Maria Grazia e TAGLIAFERRO, Cláudio, 2003.
O Impacte das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Competências
Profissionais – Estudo de Casos em Itália, França e Espanha: Relatório de Síntese
(Colecção CEDEFOP). Lisboa, INOFOR

 IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), 2003. Referenciais de Formação –


Catálogo de Percursos Formativos Qualificantes Baseados em Unidades Capitalizáveis.
Lisboa, IEFP

 IMAGINÁRIO, Luís, 2004. “Andragogia”, in Formar – Revista dos Formadores, n.º 46-50.
Lisboa, IEFP

 INOFOR (Instituto para a Inovação na Formação), 2002. Evolução das Qualificações e

Diagnóstico das Necessidades de Formação  Manual Metodológico: Estudos Sectoriais


Prospectivos, Lisboa, INOFOR

 INOFOR (Instituto para a Inovação na Formação), 2003. Guia para a Concepção de


Conteúdos de E-Learning (Colecção Formação à Distância e E-Learning). Lisboa,
INOFOR

 KOLB, David A. et al., “Sobre Administração e o Processo de Aprendizagem”, in Psicologia


Organizacional: Livro de Leituras. Editora Altas S.A., s.d.

 LAGARTO, José Reis, 2002. Modelos de Aprendizagem à Distância para Adultos (Colecção
Formação à Distância e E-Learning). Lisboa, INOFOR

 LEITÃO, José Alberto (coord.), 2001. Cursos de Educação e Formação de Adultos –


Orientações para a Acção. Lisboa, Direcção Geral de Formação Vocacional, Ministério da
Educação

 RAMOS, Maria Clara, 2004. “A Simulação na Aprendizagem Virtual”, in Formar – Revista


dos Formadores, n.º 46-50. Lisboa, IEFP

 ROSA, Eugénio, 2002. Modelos de Aprendizagem à Distância para Adultos – Um Estudo


Experimental (Colecção Formação à Distância e E-Learning), Lisboa, INOFOR

 TRINDADE, Nelson, 2004. “Pedagogia Experiencial”, in Formar – Revista dos Formadores,


n.º 46-50. Lisboa, IEFP

111

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