A invengio de farmacos
Capitulo
ea industria farmacéutica
Suzanne M. Rivera e
Alfred Goodman Gilman*
A primeira edigdo deste livro, publicada em 1941, com
frequéncia ¢ considerada como organizadora do campo da
farmacologia dando-Ihe validade intelectual ¢ identidade
académica. A primeira edica0 iniciava com “O objeto da
farmacologia é amplo e compreende 0 conhecimento da
‘rigem das propriedades fisicas e quimicas, composigao,
agdes fisiologicas, absorgao, destino, excregio e usos te-
rapéuticos dos firmacos. fiirmaco pode ser definido,
grosseiramente, como qualquer substincia quimica que
afeta 0 protoplasma vivo, sendo poucas substincias ex-
‘cluidas por esta definigio”. As duas afirmagées perma-
necem titeis. Esta primeira segio da 12+ edi¢io deste
livro-texto disponibiliza subsidios para estas definigdes
explorando 0s processos de invengao ¢ desenvolvimento
de farmacos em uma entidade terapéutica, acompanhado
das propriedades bisicas das interagdes entre férmacos
e sistemas biol6gicos: farmacodindmica, farmacociné-
tica (incluindo transporte € metabolismo dos firmacos)
efarmacogenética. A segao subsequent trata do uso dos
farmacos como agentes terapéuticos em humanos.
Intencionalmente usamos o termo invenedo para des-
‘rever os processos pelos quais um novo firmaco é identi-
ficado ¢ introduzido na pritica médica, 20 invés do termo
descoberta, mais tradicional. Bsta alterago semantica sig-
nificativa foi sugerida por nosso colega, médico Michael
S. Brown, e é apropriada. No passado, os firmacos eram
descobertos como produtos naturais ¢ usados como tal.
Hoje, os firmacos ites raramente sao descobertos escon-