Diante das discursões relacionadas aos jogos como fonte educativa, surgiram os
JOGOS EDUCATIVOS, que apresentam duas funções, tanto a função atrativa do
elemento, a função lúdica, como diversão e o prazer; como também a função educativa, em que o jogo é um meio de ensino para o individuo.
Os jogos educativos surgem em meados do século XVI, em Roma e na Grécia
antiga. Perpassam nesse contexto em discursões de grandes filósofos, como Platão, Aristóteles, Horácio e Quintiliano. Aristóteles defende o jogo como fonte de preparo para a vida futura, Platão, defende o “aprender brincando”, pois se opõe ao sistema opressor e agressivo de educar em sua época. Horácio e Quintiliano mostram seu interesse pelos jogos educativos, quando comentam em seus escritos sobre os doces, preparados em Roma, em formas de letras. É a partir dai que vem ganhando forma os estudos relacionados a jogos e educação, apenas em queda no nascimento do Cristianismo, pois o padrão da sociedade cristã era uma educação disciplinadora, com obediência total dos alunos, sem espaço para jogos, vistos como delitos gravíssimos. Porém com o surgimento de novas idéias e ideais volta-se a discursão em torno dos jogos, no Renascimento, por exemplo, ele é uma tendência própria da natureza humana.