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UNIVERSIDADE NILTON LINS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:

Discriminação e Efeito de Superaprendizagem com Sujeitos Humanos

MANAUS

2017
ERIK EDUARDO FONSECA E SILVA – 14010719
PEDRO MIRANDA VIEIRA FILHO - 14008713
JULIANE DA SILVA CORTEZ - 140011404

RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:

Discriminação e Efeito de Superaprendizagem com Sujeitos Humanos

Análise Experimental do Comportamento

Relatório n.1

Setembro/2017

Turma: 042
SÚMARIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3

1. MÉTODO ............................................................................................................................... 6

2. SUJEITO................................................................................................................................. 6

3. MATERIAL ............................................................................................................................ 6

4. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................... 6

5. RESULTADOS ...................................................................................................................... 7

5.1 RESULTADOS PARTICIPANTE SEXO MASCULINO ................................................... 7

5.1.1 Gráfico 1º Scores de erros e acertos Problema Original. .................................................. 7

5.1.2 Gráfico 2º Curva de tempo entre tentativas do inicio ao termino do experimento............ 8

5.1.3 Gráfico de Inversão ........................................................................................................... 9

5.2 RESULTADOS DA PARTICIPANTE NÚMERO 2ª SEXO FEMININO. ....................... 10

5.2.1 Variáveis que podem alterar o desempenho do experimento .......................................... 10

6. COMPARATIVOS DE RESULTADOS ENTRE EQUIPES. ............................................. 11

6.2 EQUIPE NÚMERO 2ª RESULTADOS PARTICIPANTE SEXO MASCULINO ........... 11

6.3 Equipe número 3 resultados participantes sexo masculino. ............................................... 13

6.3.1 Gráfico de Inversão em Superaprendizagem. .................................................................. 14

6.4.1 Gráfico Geral de aprendizagem Simples. ........................................................................ 16

6.5 Gráfico Geral do problema de Inversão para aprendizagem Simples. ............................... 17

6.4 Média de Erros e Acertos no Problema Original do Participando do sexo Masculino. ..... 18

6.5 Gráficos de resultado das equipes da participante sexo feminino ...................................... 19

7. DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 20

7.1 Discussão do Aplicador: Erik Eduardo Fonseca e Silva .................................................... 20

7.2 Discussão Aplicadora Juliane da Silva Cortez .................................................................. 21

7.3 Discussão Aplicador Pedro Miranda V. Filho .................................................................... 23

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 25

APÊNDICE. ............................................................................................................................. 26
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como características a apresentação de resultados obtidos a
partir de testagem experimental ocorrida na cidade de Manaus em âmbito universitário no
centro de Universitário Nilton Lins, deste à qual foram divididos equipes de 3 acadêmicos.
Em via este processo documentado obtém como função o processo de descrição e fomento de
aprendizado para os acadêmicos em via de estar pondo em prática o processo de
experimentação e análise crítica do processo cientifica que lhe é passado para a prática
profissional. Rediz-se que este tratará de procedimentos técnico-teórico acerca do processo
de aprendizagem tomando posse de conhecimento da área comportamental, sendo frutos de
pesquisa que envolveu os mesmos aspectos que aqui estarão sendo relacionados, toda via
desenvolvidos sobre este o método experimental.

No viés de sujeitos foram tidos como participantes neste experimento, sujeitos humanos
púberes, toda via, sendo informados e convidados sem recebimento de ônus sobre
participação como consta no atestado de consentimento assinado por eles e seus respectivos
responsáveis. Tem-se como fomento neste presente relatório a consequente forma adotada
diante da experimentação enquanto método, sujeito, procedimentos e resultados, sendo que
no final deste estarão presentes os itens discussão e ao final apêndice.

Destaca-se que este trabalho pressupõem as informações que a experimentação e


aplicação de conhecimentos pode ser redigida a forma de conseguir contribuições para várias
áreas de conhecimento, e aplicação do processo que o ser humano se dispõem a estar
envolvido, objetiva com este trabalho demonstrar o processo de aprendizagem por meio da
consequente testagem de aprendizagem simples e superaprendizagem em contexto
experimental tendo como base os questionamentos de como a aprendizagem se faz presente
em situações que ainda não se sabe o que devidamente deve ser feito como objetivo. A
pratica de pesquisa influência em caráter de disseminação de conhecimentos e maior
prevalência de profissionais capacitados para exercer uma função ajustadora de
comportamentos tidos como inadequados, isso em muitos casos não se procede enquanto a
grande necessidade que se têm em demanda de melhor qualidade para serviços essenciais à
qualquer ser humano, com isso podemos citar os ; Hospitais, escolas, centros de reabilitação
de Álcool e outras drogas, centros psiquiátricos e etc. A função como já descrita acima
demanda aos acadêmicos a instigação do conhecimento cientifico e conceitualmente o de
pesquisador em via a desmistificar processos tidos como ocultos ou incumbidos a área de
aprendizagem, visando quadros científicos posteriores que gerem melhor compreensão dos
processos de aprendizagem e modificação de comportamentos.

O Processo de aprendizagem visto as minúcias que ocorre e como isto influência partindo
do principio comportamental está atrelado a algo que há pouco conhecimento por parte da
maioria dos processos ao qual o comportamento humano está envolvido, nesse princípio a
experimentação e todavia procedimentos que visam argumentar e questionar como isso ocorre
aumenta a probabilidade de se ter melhor conhecimento de como alterar e modificar
comportamentos em qualquer tempo histórico. Os processos que aqui se descreveram em
pratica como já mencionado abordará por meio da linha comportamental os processo de
condicionamento operante dispõe-se de uma contingência de reforço e expõe-se a ela o
organismo por um dado período. Skinner iniciou suas pesquisas a princípio com animais.
Num ambiente experimental, observou que eles em condições de privação básica “alimento,
água, sexo” se comportavam de forma a buscar a satisfação de suas necessidades; ou, na
eminência de sofrer uma punição, se comportavam de forma a interrompê-la ou evitá-la. Sua
teoria de base trouxe para a psicologia do comportamento várias formas de compreender o ser
humano. Para ele o comportamento pode ser modelado até que gradativamente atinjam a sua
forma final, reforçando-se gradualmente a aproximação sucessiva deste da sua forma final
esperada. E o condicionamento respondente (Clássico) que se baseia na obra de Pavlov, que
demonstrava de uma maneira cautelosa em suas asserções, mas fez ou dois documentários
para o efeito de que muitas formas de ações consistiam tão sós em coleções de reflexos
condicionados. Na sua experiência, Pavlov associava antecipadamente um estímulo até então
Neutro (o som de uma campainha), á alimentação que por sua vez produzia um reflexo natural
no animal para a salivação. Repetidas associações levavam o animal a salivar apenas na
presença do estímulo condicionado (som) na ausência da alimentação. Ou seja, ele
desenvolveu no animal um reflexo condicionado, ou o condicionamento clássico de Pavlov,
como ficou conhecido. comportamento Verbal. Se cita que na aprendizagem operante tendo
como principal expoente Skinner, são consequências alterando comportamento, segundo
Lefrançois (2008), a concepção de aprendizagem enquanto aumento da probabilidade de
emissão de um comportamento em função de suas consequências e a descrição do processo de
modelagem, ou seja, de aprendizagem de uma resposta alvo por meio de aproximações
sucessivas, já na aprendizagem respondente dita como clássica preconizada por Ivan Pavlov
onde estimulo neutro atrelado a um pareamento causa uma resposta respondente todavia a
reação do organismo é uma característica dessa aprendizagem, já o comportamento verbal
onde se estabelece uma relação nova com o meio, e esta relação dá-se pela alteração do
comportamento de outra pessoa, qual seja, o comportamento do ouvinte. O comportamento
verbal pode ser compreendido como comportamento modelado e mantido por suas
consequências de maneira semelhante aos demais comportamentos operantes. Sua
particularidade está no fato de que as consequências do comportamento verbal são produzidas
por meio de um ouvinte cujo comportamento de responder ao comportamento do falante foi
previamente treinado por uma comunidade verbal (PAULA, 2009). Segundo Skinner (1957)
apud Valle (2009), as categorias de comportamento verbal são definidas funcionalmente, a
partir da identificação da fonte de controle envolvida e do efeito que provoca no ambiente,
incluindo o comportamento de outra pessoa. O procedimento experimental do
condicionamento operante é simples e direto.

Quanto ao delineamento experimental do experimento consistiu em minimizar os efeitos


de variáveis externas ou incontroladas, aumentando dessa maneira a possibilidade de o
experimento de aprendizagem se produzir resultados válidos e coerentes.
6

1. MÉTODO
O tipo de pesquisa é a Análise Experimental do Comportamento: Discriminação e
Efeito de Superaprendizagem.

O Método usado neste experimento se baseia nos moldes experimentais.

Assim, o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros,
traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.
(LAKATOS 2010). Os métodos de procedimento, também chamados de específicos ou
discretos, estão relacionados com os procedimentos técnicos a serem seguidos pelo
pesquisador dentro de determinada área de conhecimento. Segundo Gil (2007), a pesquisa
experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a
variável produz no objeto.

2. SUJEITO
Dois adolescentes voluntários com a idade média de 13 no máximo 15 anos, com a
autorização do seu responsável (GOMIDE, 2003).

3. MATERIAL
Duas caixas, sendo uma da cor vermelha e a outra da cor azul e cartões feitos de
cartolina de aproximadamente 4x4cm, enumerados com números divisíveis por 3 e outros
números pares não divisíveis por 3, sala de aplicação com vidro fumê para observador.
(Gomide, 2003).

4. PROCEDIMENTOS
A duração e de aproximadamente 20 minutos. Este exercício refere-se a um fenômeno
especifico de aprendizagem de discriminação que se denomina efeito de superaprendizagem
na inversão (overleaning reversal effect). O procedimento experimental consiste em treinar
dois grupos de sujeitos em um problema de discriminação. Ao grupo de superaprendizagem e
dado um treinamento adicional, após cada sujeito ter alcançado o critério de aprendizagem.
Ao outro grupo, não se dá esse treinamento adicional (grupo com aprendizagem simples),
depois, para ambos, inverte-se o problema. A resposta que antes era correta será agora
7

incorreta e vice-versa. Se o grupo que teve treinamento adicional mostrar desempenho


adequado mais rapidamente que o grupo com aprendizagem simples, diz-se que ocorreu o
efeito de superaprendizagem na inversão (GOMIDE, 2003)
5. RESULTADOS
Neste item se descreve os resultados dos procedimentos aplicados em gráficos e
tabelas.

5.1 RESULTADOS PARTICIPANTE SEXO MASCULINO


Com o sujeito participante do sexo masculino se atribuiu a testagem de aprendizado
aprendizagem simples, via como consta em procedimentos. Com duração total de 50
minutos, 38 minutos no problema original e 12 minutos para o problema de inversão.

5.1.1 Gráfico 1º Scores de erros e acertos Problema Original.

GRUPO:JULIANE DA SILVA,ERIC EDUARDO, PEDRO MIRANDA


PROBLEMA ORIGINAL

tentativas 240

Acertos 108

Erros 132

acertos % 45.0%

erros % 55.0%

O Inicio da testagem com o participante inicia-se as 15:00 PM com a participante


Juliane da Silva como aplicador e Eric Eduardo como observador toda via Pedro Miranda
ficou a cargo de observador. Podemos observar que a porcentagem de erros teve uma
porcentagem de +1% de diferença, para a de acerto, visto isso como uma forma de adaptação
e formulação de estratégias do participante para a resolução do problema.
8

5.1.2 Gráfico 2º Curva de tempo entre tentativas do inicio ao termino do experimento.

Gráfico de tempo por Tentativas: Primeira a oitava


10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Nota-se que houve um nível maior de tempo entre a primeira á terceira tentativa com
média variando do inicio entre 9 a 10 minutos e a terceira 7 a 7,5 minutos, de inicio nota-se
que o testando na primeira e 2 tentativa ainda está se adptando ao teste. Na quarta tentativa a
sétima se observa uma linha gradual de tempo, o adolescente já se baseia em conceitos e
tentativas mais justificáveis em noção do que tem que fazer com as fichas. Porém da sexta
tentativa observa-se que a curvatura gradativamente até a oitava sofre um aumento sendo,esta
assim, interpretada como um acréscimo de frustração e demasiado numero de tentativas e
erros que o fez tentar colocar as fichas sem noção mental organizacional.

Isto será apresentado ante as variáveis incontroláveis do experimento (Sono, estresse e


etc.), apontadas nas descrições observacionais, descritas no item de dados qualitativos. Sendo
inerente toda via observar as reações de ambos os que participavam da experimentação:
Participante e aplicadores.

Segundo Kantowitz (2006), a variável dependente é a medida de um experimento que


depende da reação do individuo à nossa manipulação do ambiente. Em outras palavras o
comportamento do individuo é observado e registrado pelos experimentadores e depende da
variável independente. Neste sentido as características apontam que o numero de tentativas e
erros causaram no participante certo nível de frustração.
9

5.1.3 Gráfico de Inversão

GRUPO:JULIANE DA SILVA,ERIC EDUARDO, PEDRO MIRANDA


INVERSÃO

, tentativas 72

Acertos 32

Erros 40

acertos % 44.4%

erros % 55.6%
Colocar aqui as anotações que foram feitas pelo observador que podem ter alterado a

Pontua-se enquanto os dados colhidos do participante no experimento de


aprendizagem simples que o mesmo conseguiu chegar ao objetivo perante os resultados,
porém demonstrou comportamentos fisiológicos ao estar se deparando com sucessivos erros e
a progressão de tempo decorrido do experimento. Segundo o autor Sampaio (2005), relata
dentro do conceito de Skinner que as variáveis a serem consideradas deveriam ser aquelas ao
alcance de uma análise científica, aquelas que estão fora do organismo, em seu ambiente
imediato e em sua história ambiental. [Aquelas que] Possuem um status físico para o qual as
técnicas usuais da ciência são adequadas e permitem uma explicação do comportamento nos
moldes da de outros objetos explicados pelas respectivas ciências. Ao lidar em situações ao
qual descrevemos o participante demonstrou comportamentos reativos, o organismo passou a
responder a situação de erros e demora com os bocejos, sono, cochilo, e a tentar ser mais
rápido e sem previa seleção dos cartões. Segundo o autor Zilio (2010), se baseando na
descrição de Skinner sobre o comportamento respondente, a própria justificativa da utilização
do termo “reflexo” indica a influência da fisiologia, segundo a qual o estímulo causaria um
distúrbio no organismo que, por sua vez, passaria pelo sistema nervoso central para, em
seguida, ser refletido nos músculos.
10

5.2 RESULTADOS DA PARTICIPANTE NÚMERO 2ª SEXO FEMININO.


Sem dados para interpretação, tendo como motivo o não comparecimento da
participante.

5.2.1 Variáveis que podem alterar o desempenho do experimento.

Variáveis são engrenagens que fazem os experimentos funcionarem. A seleção e a


manipulação eficazes das variáveis fazem a diferença entre um bom e um mau experimento
(KANTOWITZ, 2006). Nessa perspectiva percebemos que ocorrerá uma falha em designar
maior controle sobre as variáveis de controle, segundo Kantowitz (2006. p.57):

Uma variável de controle é uma variável independente potencial,


mantida constante durante um experimento por ser controlada pelo
experimentador. Para qualquer experimento, a lista de variáveis de
controle relevantes é muito grande, muito maior que se pode ser
obtida na prática (KANTOWITZ, 2006. P.57).

Contudo a equipe exemplifica que a falta da participante poderia ser anulada tendo em
vista que se houvessem participantes reservas, estes prontamente se alinhariam ao processo
sem que houvesse danos ao experimento. Toda via devemos conceituar a variavel dependente
acerca de exemplificar justificativas que ponderem a falta do participante neste experimento.

Segundo Kantowitz (2006), é aquele fator ou propriedade que é efeito, resultado,


conseqüência ou resposta de algo que foi estimulado; não é manipulada, mas é o efeito
observado como resultado da manipulação da variável independente. Contudo, conclui-se que
se deve repensar como as informações sobre o experimento foi passado aos responsáveis e ao
participante, fazer contatos frequentes sobre a disponibilidade e continuidade em continuar
como participante, ter mais de dois participantes como participantes reservas em caso de falta.
Zilio (2010), em seu estudo acerca do comportamento descreve sobre o comportamento
humano e suas eminentes consequências e que serve de reflexão enquanto ao processo de
experimentação com seres humanos:

.O comportamento é apenas parte da atividade total de um


organismo. [...] O comportamento é o que o organismo está fazendo.
[…] é aquela parte do funcionamento do organismo encarregada de
agir sobre, ou em ter comércio com, o mundo externo. […] Por
comporta- mento, então, eu quero dizer simplesmente o movimento
de um organismo, ou de suas partes, em um quadro de referência
fornecido pelo próprio organismo ou por vários objetos externos ou
campos de força. É conveniente falar [do comportamento] como a
ação do organismo sobre o mundo externo, e é mais desejável lidar
com um efeito do que com o movimento em si (ZILIO, 201).
11

6. COMPARATIVOS DE RESULTADOS ENTRE EQUIPES.


Item demonstrará Comparação em gráficos a diferença de todos os processos
aplicados pelos grupos

6.2 EQUIPE NÚMERO 2ª RESULTADOS PARTICIPANTE SEXO MASCULINO


Com o sujeito participante do sexo masculino se atribuiu a testagem de aprendizado
aprendizagem simples, via como consta em procedimentos. Com duração total de 20 minutos,
não constam horários específicos nas fichas de dados cedidos a esta equipe avaliadora.

6.2.1 Gráfico grupo 2 resultados do problema Original

GRUPO CARLA
PROBLEMA ORIGINAL

tentativas 24

Acertos 12

Erros 12

acertos % 50.0%

erros % 50.0%

O participante do Grupo 2 de aprendizagem obteve resultados satisfatórios em sua


porcentagem de acerto, tendo se adaptado de forma a conseguir a resolução do problema
original em números de tentativos menor que o participante do experimento do experimento
dos aplicadores: Juliane da silva, Eric Eduardo e Pedro Miranda. Toda via concerne ao
participante boa interpretação e cognição acerca do movimento de colocar os números na
caixa correta somente pelo complemento verbal da aplicadora de certo ou errado, visto isso
coincide a evidenciação que a mesmo, via assimilação do processo de erros ao atrelar a
colocar dentro da caixa.
12

6.2.1 Dados Gráficos da equipe 2ª: Inversão da aprendizagem simples em participante do sexo
masculino.

GRUPO CARLA
INVERSÃO

tentativas 49

Acertos 26

Erros 23

acertos % 53.1%

erros % 46.9%

Fig. 4 – Problema de inversão.


Observa-se que o sujeito participante da Equipe 2, conseguiu atingir o objetivo do
experimento no problema de inversão em menos tempo e quantidades de tentativas em relação
á Equipe 1. O sujeito participante desta equipe demonstrou ter um maior desempenho que a
Equipe 1 em relação á acertos e erros. Com isso, a porcentagem de acertos e erros foram
divergentes para as duas equipes, a Equipe 1, obteve a porcentagem de acertos maior que a
Equipe 2, e a porcentagem de erros menor que a equipe 2.
13

6.3 Equipe número 3 resultados participantes sexo masculino.


Com o sujeito participante do sexo masculino se atribuiu a testagem de aprendizado
aprendizagem simples, via como consta em procedimentos. Com duração total de 31 minutos,
não constam horários específicos nas fichas de dados cedidos a esta equipe avaliadora.

6.3.1 Gráfico. Problema Original participante sexo Feminino.

GRUPO FERNANDA, Fernanda, Taise, Nathaly


PROBLEMA ORIGINAL

tentativas 11

Acertos 8

Erros 3

acertos % 72.7%

erros % 27.3%

Nota-se que o sujeito participante do experimento no problema original, conseguiu


alcançar o êxito no procedimento em um curto período de tempo em relação a Equipe 1
(Pedro, Juliane, Eric). Salienta-se também, o número de tentativas, acertos e erros da Equipe 3
(Fernanda, Taise, Nathaly), que foram em quantidades bastante pequenas em cada categoria e
sua porcentagem com uma diferença significativa entre acertos e erros, ou seja, o sujeito teve
um ótimo rendimento. Comparando os resultados entre as equipes, a Equipe 1, obteve uma
quantidade de acertos, tentativas e erros muito superior que a Equipe 3.
14

6.3.1 Gráfico de Inversão em Superaprendizagem.

GRUPO FERNANDA FERNANDA, TAISE, NATHALY


INVERSÃO SUPERAPRENDIZAGEM

tentativas 44

Acertos 20

Erros 24

acertos % 45.5%

erros % 54.5%

Na inversão se observa que a participante diferente da primeira tem-se um levante de


dados com diferença de quase 10%, deduzindo que a mesma não obteve sequencia seguidas
que pudessem justificar como concluída a superaprendizagem, porém tem-se como hipóteses
o tempo que levou, já que a superaprendizagem requer maior tempo e consequentemente
maior demanda por parte do participante de resiliência devido a quantidade de acertos, e claro
não há a apresentação de treino.

Deduz-se que a proporção entre tempo decorrido, quantidade de erros e condições


respondentes, gerou na participante o condicionamento de defesa, produzindo comportamento
de colocar na caixa números sem prévia seleção ordenada. Contudo devemos citar que as
condições dos instrutores devem ser hipotetizadas, no que diz respeito às variáveis
dependentes, como reações do aplicador aos sucessivos erros e tempo decorrido do processo.
15

6.4 GRÁFICO COMPARATIVO GERAL PARTICIPANTES SEXO MASCULINO

VISÃO GERAL
PROBLEMA ORIGINAL

tentativas 240

Acertos 108
Grupo Juliana

Erros 132

acertos % 45.0%

erros % 55.0%

tentativas 11

Acertos
Grupo Fernanda

Erros 3

acertos % 72.7%

erros % 27.3%

tentativas 24

Acertos 12
Grupo Carla

Erros 12

acertos % 50.0%

erros % 50.0%
16

6.4.1 Gráfico Geral de aprendizagem Simples.

VISÃO GERAL
APRENDIZADO SIMPLES DOS GRUPOS

tentativas 312

Acertos 140
Grupo Juliana

Erros 172

acertos % 44.9%

erros % 55.1%

tentativas 55

Acertos 28
Grupo Fernanda

Erros 27

acertos % 50.9%

erros % 49.1%

tentativas 73

Acertos 38
Grupo Carla

Erros 35

acertos % 52.1%

erros % 47.9%
17

6.5 Gráfico Geral do problema de Inversão para aprendizagem Simples.

VISÃO GERAL DOS GRUPOS NO PROBLEMA DE


INVERSÃO

tentativas 72

Acertos 32
Juliana

Erros 40

acertos % 44.4%

erros % 55.6%

tentativas 44

Acertos 20
Fernanda

Erros 24

acertos % 45.5%

erros % 54.5%

tentativas 49

Acertos 26
Carla

Erros 23

acertos % 53.1%

erros % 46.9%
18

6.4 Média de Erros e Acertos no Problema Original do Participando do sexo Masculino.

Gráfico da média de erros e acertos no problema


Original e Inversão
25
Proporções de erros e acertos

20

15

10

0
1 2 3
Series2 10.66666667 6.148148148 6.796296296
Series1 12 0 2.5

Vê-se no gráfico que o participante do sexo masculino da equipe 1ª de (Juliane Silva,


Eric Eduardo e Pedro Miranda), manteve-se em níveis de porcentagem com diferença de 1%,
apresentado ao nível de comparação de aprendizagem a primeira problemática. Contudo,
deve-se interpretar que ao nível de aprendizagem apesar de pouca diferença entre a primeira
sessão ocorreu de maneira demasiada, onde se deve levar em conta aspectos fisiológicos e
motivacionais (estresse, sono, fadiga, tempo), para o processo isso se comparado a outras
equipes. Na equipe 2ª os resultados tiveram disparidades, visto que no problema original não
obtivera significativa porcentagem entre erros e acertos, porém na inversão o aumento
significa que houve maior numero de tentativas entre erros e acertos. Na terceira equipe
também ocorrerá a mesma situação que na equipe dois significando que o tempo e respostas
aumentaram apesar de a 1 tentativa já terem uma adaptação ao experimento.
19

6.5 Gráficos de resultado das equipes da participante sexo feminino


Item demonstrará os resultados do grupo dos alunos Fernanda, Taise, Nathaly da
participante em gráficos a partir de dados compartilhados em seu registro.

GRUPO FERNANDA, FERNANDA, TAISE, NATHALY


SUPERAPRENDIZAGEM
PROBLEMA ORIGINAL

tentativas 660

Acertos 372

Erros 288

acertos % 56.4%

erros % 43.6%

O gráfico demonstra que a participante não conseguiu apesar de ter tido consequente
porcentagem de acertos estes não ultrapassaram os erros em consequente ordem para alcançar
a superaprendizagem. Denota-se que houve tentativas maiores e o tempo assim como o
numero de acertos é maior que na aprendizagem simples.

Tem-se como hipóteses para a não aprendizagem o tempo que foi utilizado para
aplicação, tendo poucos minuto, ou mesmo a participante tendo poucos critérios para a
colocação de fichas na caixa, visto isso no numero de tentativas.

6.6 Dados Gráficos da participante da 3 Equipe.

Sem dados para a interpretação do procedimento aplicado, não houve o


compartilhamento de dados.
20

7. DISCUSSÃO
Neste item os pesquisadores farão seus relatos acerca de experimento e resultados.

7.1 Discussão do Aplicador: Erik Eduardo Fonseca e Silva


Segundo a visão deste acadêmico enquanto pesquisador, o experimento não pôde ser
aproveitado em seu total, pois não houve coleta de dados relevantes ou que puderam ser
aproveitadas em relação ao organismo de sexo feminino e, os dados coletados não foram
feitos por um mesmo grupo, gerando assim uma falta de qualidade nos dados cedidos a nosso
grupo, assim dificultando bastante a visão de eficácia deste método de aprendizagem.
Contudo analisando os dados coletados por outras equipes em relação ao organismo de sexo
masculino pude comparar que o método apresenta dados similares em questões de
porcentagens de acertos e erros, exceto por um organismo que obteve resultados positivos em
poucas tentativas (gráfico n°5), como não pude coletar informações mais precisas dos
aplicadores responsáveis, me gera a dúvida em como o organismo obteve o conhecimento, se
fora através de lógica, ou tentativa e erro, como fora o caso com nosso organismo observado.

Observando o experimento com o organismo “W”, pude notar diversas nuances sobre o
aprendizado discriminatório, tais como a concentração do organismo para entender/encontrar
uma solução lógica para o problema, até o momento em que houve a inversão do problema e
pude observar o alto stress onde o mesmo, já não buscava uma solução, apenas colocava os
números nas caixas na esperança de que estivessem certas, por fim, após um total de 312
tentativas o organismo terminara o experimento em 50 minutos sem interrupções, com uma
média de 44.9% de acertos e 55.1% de erros, e que se comparados na visão geral dos dois
problemas (gráfico n°9) o total de acertos e erros teve resultados semelhantes. Fora observado
também a possível falta de conhecimentos em aritmética do organismo e o stress causado por
sua ida ao local de experimentação, contudo se comparado aos outros organismos no quesito
“tentativas”, é claramente notável a diferença de números, porém não há como saber as
condições e/ou as variáveis dos outros organismos em questão para uma análise mais
profunda dos dados.

Como visto em ambos os problemas (gráfico n°1 e 2) a quantidade total de erros fora
maior que a de acertos causando interferência na precisão de desempenhos já aprendidos e
gerou também comportamentos emocionais negativos em torno do experimento, o que causou
retardamento na aquisição das discriminações numéricas “certas” e uma possível “solução” ao
problema. Por fim o experimento não proveu maiores observações que entrem em
21

discordância com algum autor antes citado, apenas serviu como janela para um novo assunto
relacionado a aprendizagem sem erro e que o S+ não estava sendo reforçador suficiente para o
organismo em questão.

7.2 Discussão Aplicadora Juliane da Silva Cortez

Nos experimentos superaprendizagem e aprendizagem simples, por motivo do


comparecimento de apenas um dos sujeitos, sendo o mesmo do sexo masculino, apenas um
experimento pôde ser realizado, que foi o experimento de aprendizagem simples. O sujeito
conseguiu realizar os 2 processos, o original e o de inversão, no problema original ele
conseguiu completar cinco acertos e na inversão a mesma quantidade de cinco acertos.

A aprendizagem proveniente do condicionamento clássico difere do comportamento


operante porque o primeiro envolve resposta do organismo e o segundo de recompensar ou
punir a ocorrência de um comportamento. Em essência, a ideia do condicionamento clássico
é simplesmente aprender algo por associação.

Em sua teoria da aprendizagem behaviorista trata das reações involuntárias ou


emocionais, estímulos do ambiente que produzem respostas que independem da
aprendizagem. Pavlov identificou quatro princípios básicos. Estimulo incondicionado: um
estímulo é qualquer ato, influência ou agente que gera uma resposta. Um estímulo
incondicionado é aquele que aciona automaticamente algum tipo de resposta. Por exemplo,
se a poeira faz a pessoa espirrar a poeira é um estimulo incondicionado. Resposta
incondicionada: trata-se da resposta acionada automaticamente em função do estimulo
incondicionado. Em essência é uma reação natural e inconsciente para qualquer estímulo.

Skinner (2003, p.72) descreve sobre o processo de condicionamento operante


“agimos constantemente sobre o ambiente, e muitas das consequências de nossas ações são
reforçadoras”. Skinner, também demonstrou experimentalmente que os comportamentos
podem vir a ser modelados gradativamente, através de pequenos reforços dados a cada
aproximação sucessiva do comportamento final desejado. Em sua teoria, o reforço positivo
aumenta a frequência de comportamento, o que ocorreu na prática no experimento de
aprendizagem simples, o sujeito era reforçado pelo experimentador, sendo encorajado
quando ouvia a palavra “certo”, o que gerava satisfação para o sujeito que tinha mais
vontade de acertar e continuar o procedimento.
22

O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As


respostas que gerem mais reforço em média tendem a aumentar de frequência e se estabelecer
no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. O tipo
de consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma função de resposta em
contextos semelhantes chama-se reforço. O reforço pode ser positivo, quando há a adição de
um estímulo no ambiente que resulte no aumento da frequência da resposta que o gerou; ou
negativo, quando a resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa
tende a evitar, do ambiente.

Ao comparar os resultados do experimento do sujeito da nossa equipe com os


resultados das outras duas equipes, pode-se perceber a desproporcionalidade do resultado em
específico, no tempo do problema original do nosso experimento em relação aos resultados
deles. No entanto, pode-se observar também que os sujeitos das três equipes obtiveram êxito
nos resultados, ou seja, conseguiram atingir o objetivo no experimento referente á
aprendizagem simples.

O procedimento de experimentação foi realizado em um longo período de tempo, o


problema original foi realizado em um tempo equivalente á 48 minutos, o motivo pode ser
atribuído á algumas variáveis como por exemplo, estresse e ansiedade, já que o sujeito
chegou no horário certo e o experimento foi iniciado com uma hora de atraso, fator que
pode ter interferido no comportamento do sujeito e resultado nesse longo período.

Salienta-se também, que várias vezes o sujeito alcançou 4 acertos consecutivos, mas
errava quando faltava apenas 1 para chegar nos 5 acertos, o que provocava frustração no
sujeito e pode ter contribuído para divergência nos resultados. No que se refere á inversão,
foi realizada em 12 minutos, nesse caso o desempenho do sujeito participante foi
semelhante ao resultado das outras duas equipes, que fizeram em um curto período de
tempo. Portanto, o organismo teve o aprendizado, o sujeito conseguiu lidar com a
problemática, ou seja, o sujeito conseguiu atingir o objetivo.

Sendo assim, as situações da vida cotidiana em que se pode apresentar o problema


de inversão de aprendizagem é no ambiente de trabalho, no momento em que nos é
apresentado um problema novo e temos que resolver, para comprovar a nossa competência,
ou seja, são aquelas situações em que nós temos que lhe dá com situações novas e
precisamos resolver.
23

7.3 Discussão Aplicador Pedro Miranda V. Filho

No contexto de aplicação e de teoria da aprendizagem sobre o modelo comportamental


fundamentado na ótica experimental o pesquisador enquanto acadêmico ao realizar o
experimento considera que a avaliação criteriosa do processo se deve a revelia de aspectos
centrais na pesquisa atual: planejamento, realização de levantamentos pré- aplicação dos
participantes, treinamento para os aplicadores e planejamento dos aplicadores.

Como acadêmico conceituo que a aprendizagem se faz com treinamento e


procedimento de simulação, porém isso não teve grande prejuízo ou qualquer dano a
aplicação quanto a correção dos procedimentos feitos, contudo compreendo que a verificação
de variáveis do sujeito participante alteraram nos resultados deste. Contudo devo citar quanto
aos procedimentos que os resultados dos mesmos colocam a teoria comportamental de
aprendizagem como algo de relevante significativa para o processo de aquisição de
conhecimento e modelagem de comportamento, porém isso deve inteiramente do preparo dos
instrutores toda via as consequentes variáveis internas devem ser averiguadas e percebidas
pelos instrutores na testagem.

Contudo consequente levantamento de aspectos culturais, registros de fatores que


atrapalham o desenvolvimento pessoal como : ansiedade, estresse e etc. demoram e requerem
maior demanda de tempo e um estudo mais aprofundado visto que o ser humano é dotado de
crenças e aspectos culturais e sociais que influenciam deste o olhar que lhe é direcionado,
logo em determinado estudo de grupo de pessoas não levar isso em conta prejudica o processo
que delimita a experimentação.

Penso que isso não foi aplicado de maneira intensa, visto pelo manejo de tempo e
curto espaço para aplicação, isso deriva um maior quesito de envolvimento para a área
comportamental. Não obstante a área da psicologia oferece instrumentos que derivam
fundamentalmente da área experimental como analise experimental do comportamento para a
aprendizagem como estudo e que os estudos como esse contribuiu para um acréscimo no
estudo da mente humana e nada melhor que isso estar atrelado a algo que seja quantificado,
metrificado e visto num contexto experimental.

Conforme Zilio (2010) relata sobre os aspectos comportamentais baseado na literatura


de Skinner para exemplificar os aspectos respondentes e operantes enquanto determinantes de
comportamentos humanos:
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O comportamento seria, então, apenas parte da atividade do


organismo. A filtragem do sangue feita pelos rins, por exemplo, é
um processo que ocorre no organismo, mas não se enquadraria na
definição de comportamento. Isso porque o comportamento é o que
o organismo está fazendo. O verbo “to do” em inglês indica
essencialmente uma ação, então não podemos dizer que qualquer
atividade que ocorra no organismo seja comportamento. Skinner
continua com sua definição dizendo que o comportamento é a parte
do funcionamento do organismo responsável pela sua ação sobre, ou
em interação com, o mundo externo, e, ao concluir sua definição,
apresenta mais algumas características: o comportamento seria o
movimento do organismo como um todo ou de suas partes num
quadro de referência (ZILIO, 2010, p.64).

Considera-se importante que o processo que se fez dentro da universidade seja um


processo datado em periódicos científicos que possam ser de valia para uma maior demanda
de fornecedores de material cientifico dentro da própria instituição e consequentemente maior
adoção da abordagem em diversos acadêmicos que futuramente estarão em processo de
profissionais atuantes no mercado. Certamente como já citamos acima os processos
comportamentais trazem contribuições significativas e contribuem para maior adequação e
fomento das relações humanas e de aprendizagem.

Isto meramente é um processo gradual e há uma grande demanda para estudo nesse
contexto, contudo os processos comportamentais pouco são colocados em pautas no que diz
respeito à psicologia em instituições de ensino, fundamentalmente ainda se coloca processos
mentais como base para o estudo humano.

Dessa forma coloco a citação de Zilio (2010, p. 65), conceituando o processo de


aprendizagem visto a ótica comportamental em diferenciações de pareamento e operante:

Não obstante, a dificuldade reside apenas quando tentamos delimitar


a atividade que faz parte do comportamento do organismo
focando-se apenas na própria atividade. É por isso que Skinner
(1938/1966a) afirma que comportamento é o que o organismo faz, e
“fazer” indica uma atividade que está sendo realizada num dado
intervalo de tempo. Dessa forma, o comportamento seria um
processo, mas não um processo qualquer – especificamente, o
comportamento envolve uma ação, o processo em que o organismo
age sobre, e interage com, o mundo externo. Skinner (1938/1966a)
possivelmente destacou a questão do agir sobre o mundo externo a
fim de diferenciar as relações respondentes das relações operantes:
enquanto as primeiras envolveriam respostas eliciadas por estímulos
antecedentes, as últimas seriam constituídas por classes de respostas
selecionadas de acordo com as consequências, ou seja, de acordo
com os efeitos que ação produz no ambiente (ZILIO, 2010, p. 65).

Contextualizo as citações acima quanto ao acréscimo de testagem que comprovem que


a aprendizagem depende não só do contexto de internalização do conceito ou da instrução
verbal ou escrita, isso fica claro no processo que evidenciamos nesse trabalho.
25

REFERÊNCIAS
SKINNER, Burrhus Fredcric. Ciência e comportamento humano. (tradução João Carlos
Todorov, Rodolfo Azzi) Ed. 11, São Pulo. Editora Martins Fontes, 2003.

GOMIDE, Paula. Análise Comportamental do Comportamento: Manual de Laboratório. 6 ed.


Curitiba: Ed UFPR, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, editora: Atlas,
2007

LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de Metodologia científica. 5º ed. - São Paulo,


Editora: Atlas 2003.

LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da Aprendizagem. Editora: Cengage, São Paulo: 2008

PAULA, Fraulein Vidigal de. Teorias da aprendizagem. Psicol. Esc. Educ. (Impr.),
Campinas, v. 13, n. 2, p. 351-352, Dez.2009. Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141385572009000200020&lng
=en&nrm=iso>. Acesso em 19/09/2017.

SAMPAIO, Angelo Augusto silva. Skinner: Sobre Ciência e Comportamento humano.


Universidade Federal da Bahia. Ver. Psicologia Ciência e Profissão, 2005, 25 (2),370-383.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n3/v25n3a04.pdf> Acesso em 29/09/2017.

VALLE, TGM., org. Aprendizagem e desenvolvimento humano: avaliações e intervenções


[online]. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 222 p disponível em:
https://static.scielo.org/scielobooks/krj5p/pdf/valle-9788598605999.pdf. Acesso em
19/09/2017.

ZILIO, D. A natureza comportamental da mente: behaviorismo radical e filosofia da mente


[online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 294 p. ISBN 978-
85-7983-090-7. Disponivel em:< http://books.scielo.org/id/vsgrn/pdf/zilio-9788579830907-
03.pdf> Acesso em 01/10/2017.
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APÊNDICE.

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