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Li um dia desses um artigo explicativo de diversos ditos populares, que muitas vezes usamos, sem
sabermos de onde se originaram. Achei então interessante repassar, para conhecimento de quem não
os tem:
"VOTO DE MINERVA"
Orestes, filho de Clitemnestra (?) foi acusado pelo assassinato de sua mãe... No julgamento, houve
empate entre os jurados... Coube então à Deusa Minerva, o voto decisivo que foi a favor do réu. Daí
então a expressão “voto de minerva”, o voto decisivo.
"CONTO DO VIGÁRIO"
Duas igrejas de Ouro Preto (MG) receberam uma imagem de Santa, como presente... Para decidir qual
das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro.
O negócio era o seguinte: colocariam o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que
caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede, ficaria com a Santa... E foi o que aconteceu, só
que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro para se dirigir à sua
paróquia... Assim, o “conto do vigário” passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
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"DOURAR A PÍLULA"
Antigamente as farmácias, embrulhavam as pílulas em papel dourado para melhorar o aspecto do
remedinho amargo. Portanto a expressão “dourar a pílula” significa melhorar a aparência de algo...
“Quem não tem cão, caça como gato...” (ou seja, sozinho)
“Quem não tem cão, caça com gato...”
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:: COMENTÁRIOS ::
No tempo da zagaia.É uma istória no tempo dos Tropeiros. Que numa pousada entre S.Paulo e M.G. Que
para roubar roubar os viajantes ele armava em cima das camas uma facas presas a madeira que deram o
nome de zagaia que ficavam escondidas em um açalpão que enquanto dormiam eram assassinados e o
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proprietário ficava com o dinheiro e os animais das vítimas.
muito interessante, para não cairmos na ignorância a partir das coisas simples. muito bom.
de baixo da pia tem um pinto em quanto o pinto pia a pia pingua rsrsrsrsr adoro ditados populares!!!
bjo0o0o0o0s para tod's
ed+
Gostaria de saber a origem das expressões: "perdi o fim ou fio da miada (algo assim) e "isso é do tempo do
zagaia" (coisa muito antiga). Obrigado e forte abraço Paulo
Mais uma pra você adicionar. Estava hoje na fila do supermercado quando esta parou. Passei para outra e o
caixa também parou a fila para trocar a fita da máquina. Então a sra que estava à minha frente disse:" Tudo
por causa daquela nobre da Lady Murphi, a fila do vizinho anda mais depressa"
Conheci o site hoje, e achei muito interessante. Espero anciosamente mais noticias suas e muito mais
histórias.
Flávio : Muito interessantes seus informes, só não concordo com a origem da expressão "conto do vigário" .
. .Na verdade é uma piada inventada por anticlericais . . . eu presumo. EMP
ALÔ FLÁVIO, VOCÊ ANDAVA SUMIDO DO SITE, BOM RETORNO E OBRIGADO POR PERMITIR QUE EU
ADICIONE MAIS ALGUNS "DITOS POPULARES" NO MEU ACÊRVO, UMA PERGUNTA AO ANTONIO: GOSTARIA
DE SABER ONDE FICA O CAFÉ DO EDUARDO E EM QUE SHOPPING ESTÁ SITUADO, ABRAÇOS, LEONELLO.-
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E hoje os ditos, se é que assim se pode chamar são "CULT" de FAVELA e miséria. Vocabulário de malandro e
vagabundo, preferivelmente com erros grosseiros de linguagem. Queda livre ! Regredimos uns 99,1%. mas
ainda temos uns 0,9% para recuperação do nosso passado!
Pois é Nelson, como D.Sebastião (rei de Portugal) faleceu naquela batalha, em 1578 e a sua versão lida, data
de 1497, fica valendo a sua... quanto a da origem do "AMIGO DA ONÇA" eu tambem lí que o genial
PERICLES, quando criou seu quadro na década de 40 no "O CRUZEIRO", tirou o "NOME" (que me parece,
originou o dito popular)de uma piada que ouvira, que: dois caçadores amigos, quando estavam em plena
selva, pergunta um ao outro: E SE APARECESSE UMA ONÇA AGORA, O QUE VOCÊ FARIA?? resposta: EU
DAVA UM TIRO NELA... - E SE VOCÊ ESTIVESSE SEM ARMA ??? resposta: EU USAVA O FACÃO...- E SE
VOCÊ NÃO TIVESSE O FACÃO ??? resposta: EU SUBIRIA EM UMA ARVORE... - E SE NÃO TIVESSE ARVORE
??? resposta: EU CORRERIA... - E SE VOCÊ ESTIVESSE PARALISADO DE MÊDO ???resposta: PÔ, VOCÊ É
MEU AMIGO OU "AMIGO DA ONÇA" ??? Portanto na dúvida das datas sobre as versões e como esta não
muda o artigo, fico com ela e como não coleciono ditos populares, somente as leio, agradeço. Abraços -
Flavio
São expressões caro Flávio que consagram os ditos e dizeres de alguém trazidos para o linguajar popular. A
gente os utiliza para clarear ou sintetizar uma determinada ação que queremos provocar. Desses ai que você
citou nos apropriamos para por fim a qualquer discussão. Por exemplo: Tá pensando que aqui é a casa da
Mãe Joana? O cara sai de "fininho" por descobrir que "pisou na bola" e trata de "cair fora", zarpar ou "Ir pro
brejo"! Valeu.
Flavio, Faz pouquíssimo tempo, li uma outra explicação para "Ficar a ver navios". Em 1497, Dom Manuel, o
Venturoso, rei de Portugal, queria casar-se com a filha dos reis católicos espanhóis Fernando e Isabel. O
portugUês tinha medo de a Espanha invadir seu reino e, pois, casando-se com a infanta, teria a questão
resolvida. Os reis católicos odiavam os judeus e todos tinham sido expulsos em 1492. Portugal tinha muitos
judeus, imprescindíveis à sua economia, à sua cultura, aos seus negócios. Ante a exigência dos pais de sua
pretendida, de não permitir judeus em seu reino, Dom Manuel usou um estratagema: Convocou todos os
judeus do reino para reunirem-se no porto, sob a promessa de embarcá-los para a Terra Prometida. Em
paralelo, o rei ordenou que centenas de padres, cada um deles "armado" com garrafas de água benta,
fossem ao local e batizassem todos os judeus "na marra". E assim foi, e Dom Manuel atendeu a exigência da
Espanha. Os barcos que iriam para a Terra Santa não existiam e os judeus "ficaram a ver navios". Outra,
para a sua coleção: Um chefe de polícia no Rio de Janeiro, conhecido por sua brutalidade e pela "proteção"
que dava aos amigos, era popularmente conhecido pelo apelido "Onça". Assim, quando alguém se indispunha
com alguém que era da "Tchurma" do chefe de polícia, era de pronto alertado: "Cuidado! Ele é amigo do
Onça". A expressão, não sei qual o motivo, mudou para "Amigo da Onça".
Caro Flavio, ler as histórias deste site tambem é cultura. Sempre achei que "Feito nas coxas" queria dizer
outra coisa...
Flávio: há poucos dias estive tomando um café no quiosque do Eduardo no shopping, comentei com ele que
voce andava sumido aqui do site e hoje fiquei contente ao ver que você voltou. Um abraço
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30/05/2010 São Paulo Minha Cidade - Conte a sua …
Grande artigo, Flávio ! E não se esqueça duma usada num artigo que escrevi, no site: -bota uma meia -sola
! Um abraço.
Rí bastante porque nunca tinha ouvido "É a cara do pai...",mas sim "cara de um, focinho do outro", ou não
querem dizer a mesma coisa? Para mim, meias palavras não bastam.
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