BRIGADA ESCOLAR
DEFESA CIVIL NA ESCOLA
MANUAL DE PREVENÇÃO E
COMBATE A PRINCÍPIO DE
INCÊNDIO
1
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
SUMÁRIO
1 COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO .................................................................................................. 4
2 FINALIDADE ............................................................................................................................................. 4
3 OBJETO ..................................................................................................................................................... 4
TEORIA BÁSICA DO FOGO ......................................................................................................................... 4
TÉCNICA DE COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO. ............................................................................. 4
4 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4
5 TEORIA BÁSICA DO FOGO ...................................................................................................................... 5
5.1 O FOGO .................................................................................................................................................. 5
5.1.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO. ............................................................................................. 5
5.2 COMBURENTE ....................................................................................................................................... 6
5.2.1 OXIGÊNIO ............................................................................................................................................ 6
5.3 COMBUSTÍVEL ....................................................................................................................................... 7
5.3.1 COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS ................................................................................................................. 7
5.3.2 COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS ................................................................................................................ 7
5.3.3 COMBUSTÍVEIS GASOSOS ............................................................................................................... 8
5.4 ENERGIA PARA IGNIÇÃO ..................................................................................................................... 9
6 TEMPERATURA ........................................................................................................................................ 9
6.1 TEMPERATURA DE IGNIÇÃO ............................................................................................................... 9
6.2 PONTO DE FULGOR .............................................................................................................................. 9
6.3 PONTO DE COMBUSTÃO ..................................................................................................................... 9
6.4 PONTO DE IGNIÇÃO ............................................................................................................................. 9
7 ESTUDO DA COMBUSTÃO ...................................................................................................................... 9
7.1 COMBUSTÃO ......................................................................................................................................... 9
7.2 TIPOS DE COMBUSTÃO .....................................................................................................................10
7.2.1 VIVAS .................................................................................................................................................10
7.2.2 LENTA OU LATENTE ........................................................................................................................10
7.2.3 ESPONTÂNEA ...................................................................................................................................10
7.3 FUMAÇA ...............................................................................................................................................10
8 CALOR .....................................................................................................................................................11
8.1 TRANSMISSÃO DE CALOR .................................................................................................................11
8.2 CONDUÇÃO..........................................................................................................................................11
8.3 CONVECÇÃO .......................................................................................................................................11
8.4 RADIAÇÃO OU IRRADIAÇÃO ..............................................................................................................11
9 GASES .....................................................................................................................................................12
9.1 GÁS CARBÔNICO OU BIÓXIDO DE CARBONO ( CO2 ). ..................................................................12
9.2 MONÓXIDO DE CARBONO OU ÓXIDO DE CARBONO (CO) ...........................................................12
10 CHAMA OU INCANDESCÊNCIA ...........................................................................................................12
11 INCÊNDIO ..............................................................................................................................................12
11.1 CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS ..................................................................................................13
11.1.1 QUANTO ÀS PROPORÇÕES .........................................................................................................13
11.1.2 PRINCÍPIO DE INCÊNDIO ..............................................................................................................13
12 QUANTO À DESTRUIÇÃO ....................................................................................................................13
13 QUANTO AS CAUSAS DE INCÊNDIO .................................................................................................14
13.1 CAUSAS MORAIS ..............................................................................................................................14
13.2 NATURAL ............................................................................................................................................14
13.3 DOLOSA..............................................................................................................................................14
13.4 ACIDENTAL ........................................................................................................................................14
13.5 CULPOSA ...........................................................................................................................................14
13.5.1 IMPRUDÊNCIA ................................................................................................................................14
13.5.2 NEGLIGÊNCIA .................................................................................................................................14
13.5.3 IMPERÍCIA .......................................................................................................................................14
14 CAUSAS MATERIAIS ............................................................................................................................15
14.1 FÍSICA .................................................................................................................................................15
14.2 QUÍMICA .............................................................................................................................................15
14.3 BIOLÓGICA .........................................................................................................................................15
15 QUANTO AS CLASSES .........................................................................................................................15
15.1 CLASSE “A”.........................................................................................................................................15
15.2 CLASSE “B”.........................................................................................................................................15
15.3 CLASSE “C” ........................................................................................................................................15
2
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
15.4 CLASSE “D” ........................................................................................................................................16
14.5 CLASSE “K” .......................................................................................................................................16
16 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ...........................................................................................16
16.1 RESFRIAMENTO ................................................................................................................................16
16.3 ABAFAMENTO ....................................................................................................................................17
16.4 RETIRADA DO MATERIAL .................................................................................................................17
17 EXTINTORES DE INCÊNDIO ................................................................................................................17
17.1 ÁREA DE AÇÃO DE UMA “UNIDADE EXTINTORA” .........................................................................18
18 AGENTES E APARELHOS EXTINTORES ............................................................................................18
18.1 AGENTES EXTINTORES ...................................................................................................................19
18.1.1 ÁGUA ...............................................................................................................................................19
18.1.2 ESPUMA QUÍMICA ..........................................................................................................................20
19 EXTINTORES DE INCÊNDIO ................................................................................................................20
19.1 EXTINTORES DE ÁGUA ....................................................................................................................21
19.1.2 ÁGUA PRESSURIZADA ..................................................................................................................21
19.1.3 ÁGUA GÁS .......................................................................................................................................21
19.2 EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA ...................................................................................................22
19.3 EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO .....................................................................................................22
19.4 EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO .............................................................................................................23
19.5 EXTINTOR DE PÓ MULTIUSO (ABC) ...............................................................................................24
20 TÉCNICA DE COMBATE A INCÊNDIO .................................................................................................25
20.1 CONCEITOS TÉCNICOS ...................................................................................................................25
20.2 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS ...................................................................................................25
20.3 CARGA DE INCÊNDIO .......................................................................................................................26
20.4 INCÊNDIO ...........................................................................................................................................26
20.5 DESENVOLVIMENTO DOS INCÊNDIOS ..........................................................................................26
20.6 A ECLOSÃO DAS CHAMAS ...............................................................................................................26
20.7 A INCUBAÇÃO ....................................................................................................................................26
20.8 A DEFLAGRAÇÃO ..............................................................................................................................27
20.9 PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO ..........................................................................................................27
20.10 EXTINÇÃO ........................................................................................................................................27
21 RISCO DE INCÊNDIO ...........................................................................................................................27
21.1 RISCOS ...............................................................................................................................................27
21.2 OPERAÇÕES DE SALVAMENTO ......................................................................................................27
21.3 RISCO DE MORTE .............................................................................................................................27
21.4 FATOR TEMPO ..................................................................................................................................28
21.5 DANO PELO CALOR ..........................................................................................................................28
22 FUMAÇA E GASES DE INCÊNDIOS ....................................................................................................28
22.1 EFEITOS DA FUMAÇA E GASES DE INCÊNDIOS ...........................................................................29
22.2 FALTA DE VISIBILIDADE ...................................................................................................................29
22.3 TOXIDEZ DOS GASES.......................................................................................................................29
22.4 GASES AQUECIDOS .........................................................................................................................30
22.5 RISCOS DE MORTE ...........................................................................................................................30
22.6 RISCOS ADVINDOS DO PÂNICO .....................................................................................................30
22.7 PERIGO PARA A VIDA .......................................................................................................................31
22.8 OCUPAÇÃO DO EDIFÍCIO .................................................................................................................31
22.9 PROBLEMAS DE SALVAMENTO ......................................................................................................32
23 EVACUAÇÃO DOS OCUPANTES ........................................................................................................32
23.2 ESTABELECIMENTO DE ÁREAS DE REFÚGIO ..............................................................................32
23.3 USO DAS SAÍDAS ..............................................................................................................................33
23.4 CAPACIDADE DAS SAÍDAS ..............................................................................................................33
23.5 PONTO FINAL ....................................................................................................................................33
3
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
1 COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
2 FINALIDADE
3 OBJETO DE ESTUDO
4 INTRODUÇÃO
4
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
5 TEORIA BÁSICA DO FOGO
5.1 O FOGO
CO
MB
US
Combustível
UR
MB
Comburente
EN
CO
TE
5
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
A figura abaixo representa a união dos quatro elementos essenciais para a
combustão: Calor, Combustível, Comburente e Reação Química em Cadeia.
5.2 COMBURENTE
5.2.1 Oxigênio
O mais comum é que o oxigênio desempenhe esse papel de comburente. A
atmosfera é composta por 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros
gases. Em ambientes com a composição normal do ar, a queima desenvolve-se com
velocidade e de maneira completa (notam-se chamas). Contudo, a combustão
consome o oxigênio do ar num processo contínuo. Quando a porcentagem do oxigênio
do ar do ambiente passa de 21% para a faixa compreendida entre 16% e 8%, a
queima torna-se mais lenta, notam-se brasas e não mais chamas.
6
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
nitratos, os cromatos e os materiais pirotécnicos, entre outros. Verifica-se, assim, que a
percentagem de oxigênio mínima para que se mantenha a combustão depende do
combustível em questão.
5.3 COMBUSTÍVEL
7
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa 1 Kgf, classificamos os
demais
líquidos como mais leves ou mais pesados.
É importante notar que a maioria dos líquidos inflamáveis é mais leve que
água e, portanto, flutuam sobre ela.
Outra propriedade a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua
capacidade de misturar-se com outros líquidos. No combate a incêndios em líquidos
combustíveis é muito importante saber sua solubilidade com a água.
Os líquidos derivados do petróleo (hidrocarbonetos), têm pouca solubilidade,
ao passo que líquidos como álcool, acetona (solventes polares), têm grande
solubilidade, isto é, podem ser diluídos até um ponto em que a mistura (solvente polar
+ água) não seja inflamável.
Esta propriedade dos líquidos inflamáveis apolares não se misturarem com a
água requer alguns cuidados no combate a incêndio em tanques de armazenagem
destes líquidos, pois a água que não se vaporizar descerá para o fundo do tanque. Se
este tanque que contém agora água e líquido inflamável atingir temperaturas acima de
100ºC ocorrerá a ebulição da água, por ter atingindo seu ponto de ebulição,
espalhando o líquido inflamável e aumentando mais ainda o incêndio, além de oferecer
maior risco à operação. Este fenômeno é conhecido como boilover.
Para o gás queimar, há necessidade de que esteja em uma mistura ideal com
o ar atmosférico, e, portanto, se estiver numa concentração fora de determinados
limites, não queimará. Cada gás, ou vapor tem seus limites próprios. Por exemplo, se
num ambiente há menos de 1,4% ou mais de 7,6% de vapor de gasolina, não haverá
combustão, pois a concentração de vapor de gasolina nesse local está fora do que se
chama de mistura ideal; isto é, a concentração deste vapor é inferior ou é superior à
faixa de inflamabilidade do combustível. Porém, é prudente não confiar que uma
mistura gasosa não irá explodir por estar fora da faixa de inflamabilidade, pois esta
mistura possui diferentes concentrações pelas diferenças de densidade e algumas
delas poderão estar na faixa de inflamabilidade.
8
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
5.4 ENERGIA PARA IGNIÇÃO
6 TEMPERATURA
7 ESTUDO DA COMBUSTÃO
7.1 Combustão
É uma reação química entre corpos, muito frequente na natureza. ex: Fogo.
9
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
É um processo que se realiza sobre temperatura elevada (temperatura de
ignição), na maioria das vezes entre o comburente e os átomos, principalmente os de
Carbono e de Hidrogênio de certos materiais que pelo fato de se prestarem a este
processo são chamados de "COMBUSTÍVEIS".
Pelo exposto, dizemos que combustão é uma combinação acompanhada de
“CALOR” e frequentemente de luz (chama ou incandescência).
7.2 Tipos de Combustão
7.2.1 VIVAS
Ocorrem com certa rapidez, produzindo "Calor, fumaça e luz", nas formas de
chama ou incandescência: ex. fósforo, vela, cigarro, tochas, quando acesos etc...
7.2.3 ESPONTÂNEA
É aquela que ocorre em certos combustíveis orgânicos, independente de
chama ou centelha. É uma reação química que gera e desprende calor quando
favorecido pelo calor ambiente, umidade etc.
PRODUTOS RESULTANTES DA COMBUSTÃO
10
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Fumaça Amarela, Vermelha
8 CALOR
É uma forma de energia que serve como uma constante desde o início de uma
combustão, que a mantém e incentiva sua propagação.
A procura das possíveis fontes de calor que possam dar partida a (espaço) um
incêndio constitui uma das colunas mestras da prevenção, pois conhecendo-as
poderemos tomar as medidas necessárias para seu controle ou sua eliminação,
evitando com isso o incêndio.
8.1 TRANSMISSÃO DE CALOR
CONDUÇÃO
CONVECÇÃO
RADIAÇÃO ou IRRADIAÇÃO.
8.2 CONDUÇÃO
11
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
corpo a receber Calor. O calor irradiado transmite-se em linha reta, até encontrar um
obstáculo, quando este começa a se transmitir por condução.
Ex: é o calor que nos é irradiado pelo sol.
Fogo em prédios vizinhos a um grande INCÊNDIO.
9 GASES
10 CHAMA OU INCANDESCÊNCIA
11 INCÊNDIO
12
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
fala em incêndio, fala em fogo. Em princípio isto é verdade, porém, uma verdade que
não resiste ao argumento de que o fogo foi o primeiro elemento que o homem lançou
mão para dar início à sua evolução como ser humano inteligente, mas, também, é
verdade ter sido ele um dos primeiros elementos a causar a destruição daquilo que
produzira. Assim, podemos definir incêndio como sendo:
“TODA E QUALQUER DESTRUIÇÃO OCASIONADA PELO FOGO, QUE
PROVOQUE DANOS E MATERIAIS DE MONTA, E, ATÉ MESMO A PERDA DE
VIDAS HUMANAS".
11.1 CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
11.1.2.1PEQUENOS INCÊNDIOS
São os que envolvem um cômodo, um compartimento interno etc., os quais
exigem maior quantidade de agentes extintores e tempo.
12 QUANTO À DESTRUIÇÃO
13
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
13 QUANTO AS CAUSAS DE INCÊNDIO
13.5.1 IMPRUDÊNCIA
Os incêndios provocados por imprudência, se caracterizam pelo descuido,
esquecimento do ser humano. Exemplo: atirar a esmo uma ponto de cigarro acesa;
deixar um equipamento elétrico ligado; dirigir embriagado etc.
13.5.2 NEGLIGÊNCIA
Caracteriza-se pelo pouco caso, arrogância, menosprezo e pelo não
cumprimento das leis, normas, ordens ou determinações recebidas ou estabelecidas.
Ex: Fumar em local proibido, usar instalações elétricas provisórias, dirigir descalço ou
de chinelo etc.
13.5.3 IMPERÍCIA
Caracteriza-se pela inaptidão para o trabalho ou tarefa que exige os préstimos
de um profissional. Ex: reparo de instalações elétricas, manipulações de produtos
químicos, dirigir um carro sem saber etc.
14
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
14 CAUSAS MATERIAIS
São aquelas que nos dão a natureza do fenômeno que produziu os incêndios.
Elas podem ser de natureza: "FÍSICA, QUÍMICA, BIOLÓGICA, SECUNDÁRIA."
14.1 FÍSICA
São originadas por fenômeno biológico, onde intervém a ação de seres vivos
inferiores, geralmente bactérias. Fermentação que comumente produzem a chamada
“Combustão Espontânea”. Ex: feno, alfafa, farelo etc.
14.4 SECUNDÁRIOS
São produzidos por meio de corpos combustíveis incendiados. Ex: tochas de
balão, fósforos acesos, fagulhas de chaminés, velas acesas etc.
15 QUANTO AS CLASSES
15
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
15.4 CLASSE “D”
16
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
16.3 ABAFAMENTO
17 EXTINTORES DE INCÊNDIO
17
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
A aplicação dos extintores em princípios de incêndio não deve justificar
qualquer demora no acionamento dos dispositivos de alarme geral e na mobilização de
maiores recursos, mesmo quando parecer que o fogo pode ser dominado rapidamente.
É importante que os aparelhos estejam localizados em pontos perfeitamente
visíveis e de fácil acesso, devendo ser mantido sempre pronto para utilização.
Os extintores deverão ser colocados de modo que:
Facilite a sua visualização.
Seja de fácil acesso.
Haja menos probabilidade do fogo bloquear o seu acesso.
Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por círculo ou
por uma seta de cor vermelha com bardas amarelas.
Deverão ser pintadas uma grande área do piso abaixo do extintor, a qual
não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 01m
X 01m (um metro).
Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.
Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a
qualquer ponto da indústria.
Os extintores não deverão ser encobertos por pilhas de materiais.
17.1 ÁREA DE AÇÃO DE UMA “UNIDADE EXTINTORA”
18
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Classe “B” - 250 m2
Distância máxima percorrida- 15 metros.
18.1.1 ÁGUA
O mais antigo e eficiente meio na extinção de incêndios comuns, isto é, em
materiais sólidos que deixam resíduos com calor concentrado (brasa). Age por
resfriamento, abafamento e de acordo com pressão com que é lançado, produz
choque, deslocando as chamas.
É utilizado no combate a incêndios em forma de jatos sólidos, neblinados e em
forma de vapores.
19
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
forma em risco a vida do operador. É necessário que observemos que somente
podemos usar água em forma de jatos sólidos nos incêndios de classe “A”.
18.1.1.3 VAPORES
O vapor também é um excelente agente extintor. É muito empregado para o
combate a incêndios a bordo de navios e refinarias.
20
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
19 EXTINTORES PORTÁTEIS
a. MANEJO
Retirar o extintor do suporte e levá-lo até o local onde será utilizado.
Retirar o esguicho do suporte, apontando para a direção do fogo.
Romper o lacre da ampola do gás expelente.
Abrir totalmente o registro da ampola.
Dirigir o jato d’água para a base do fogo.
b. MANUTENÇÃO
Para que possamos manter o extintor de "Água-Gás" em perfeitas condições,
devemos:
Inspecionar freqüentemente os extintores.
Recarregar imediatamente após o uso.
Anualmente verificar a carga e o cilindro.
Periodicamente verificar o nível da água, avarias na junta de borracha, selo,
entupimento da mangueira e do orifício de segurança da tampa.
Verificação do peso da ampola semestralmente.
c. OBSERVAÇÃO
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade em
hipótese alguma. Coloca em risco a vida do operador.
O alcance do jato é de aproximadamente 08 (oito) metros.
21
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
19.2 EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA
Indicado para princípios de incêndio “A” e “B”.
Neste tipo de aparelho extintor o cilindro contém uma solução de água com
bicarbonato de sódio mais o agente estabilizador.
A solução de sulfato de alumínio é colocado em um outro recipiente que vai
internamente no cilindro, separando a solução de bicarbonato de sódio e alcaçuz.
MANEJO
Retirar o aparelho do suporte, conduzi-lo até às proximidades do
incêndios, mantendo-o sempre na posição vertical, procurando evitar movimentos
bruscos durante o seu transporte.
Inverter a sua posição (de cabeça para baixo), agitando-o de modo a
facilitar a reação.
Dirigir o jato sobre a superfície do combustível, procurando,
principalmente nos líquidos, espargir a carga de maneira a formar uma camada em
toda a superfície para o abafamento.
Permaner com o aparelho na posição invertida até terminar a carga.
MANUTENÇÃO
22
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Quando aliviado da compressão o líquido se vaporiza e baixa violentamente a
sua temperatura, cerca de -70º (setenta graus) abaixo de zero, neste caso parte do gás
se solidifica em pequenas partículas, formando uma neve carbônica, conhecida como
“GELO SECO”.
Indicado para princípio de incêndios das classes “B” e “C”. Ex.: Combustíveis
líquidos ou graxosos e equipamentos elétricos.
O CO2 deve ser aplicado de forma homogênea e rápida, principalmente no
combate à princípios de incêndios nos combustíveis de classe “B”
Uma vez acionado o gatilho, deve-se ser persistente na extinção pois o CO2
dissipa-se com muita facilidade.
É excelente para o combate a incêndio em máquina elétrica, computador etc.
Ele não deixa resíduos.
Manejo
Para utilizar o extintor de CO2, o operador deve proceder da seguinte maneira:
Remover o aparelho do suporte e levar até o local onde será utilizado.
Retirar o grampo de segurança.
Empunhar o difusor com firmeza.
Apertar o gatilho.
Dirijir a nuvem de gás para a base da chama, fazendo movimentos
circulares com o difusor.
Não encostar o difusor no equipamento.
Manutenção
Os extintores de "CO2" devem ser inspecionados e pesados mensalmente.
Se a carga do cilindro apresentar uma perda superior a 10% de sua
capacidade, deverá ser recarregado.
De 5 em 5 anos devem ser submetidos a testes hidrostático, este teste deve
ser feito por firma especializada, autorizada pela ABNT.
19.4 EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO
MANEJO
Os dois tipos de aparelhos citados são de fácil manejo:
23
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Pressurizado
Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde vai ser usado;
observar a direção do vento.
Rompe-se o lacre.
Destrava-se o gatilho, comprimindo a prava para a frente, com o dedo
polegar.
Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
À Pressurizar
Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde vai ser
utilizado; observar a direção do vento.
Aciona-se a válvula do cilindro de gás.
Destrava-se o gatilho, comprimindo a trava para frente, com o dado
polegar.
Empunha-se a pistola difusora.
Aciona-se o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
19.5.1 MANEJO
Os dois tipos de aparelhos citados são de fácil
manejo:
Retira-se o extintor do suporte e o conduz
até o local onde vai ser usado; observar a direção do
vento.
Rompe-se o lacre.
Destrava-se o gatilho, comprimindo a trava para a frente, com o dedo
polegar.
Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
24
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
20 TÉCNICA DE COMBATE A INCÊNDIO
25
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Existem ainda outros sistemas como, por exemplo, canalização de agentes
halogenados que, pelo seu uso restrito, deixarão de ser estudados.
20.3 CARGA DE INCÊNDIO
26
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Nos incêndios criminosos o foco inicial (ou focos) são preparados com um
inflamável de alta capacidade e de rápida combustão: - há uma produção imediata de
grande quantidade de calor, facilitando o desenvolvimento das chamas; daí a
denominação pelos peritos de "ACELERADORES".
20.8 A DEFLAGRAÇÃO
21 RISCO DE INCÊNDIO
27
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
21.4 FATOR TEMPO
O dano pelo calor pode ocorrer em áreas remotas do local do incêndio. Este
dano geralmente ocorre em pavimentos acima do pavimento do foco de fogo ou no alto
do prédio quando a dispersão ocorre. As acumulações de calor tem também causado o
acionamento de sprinklers automáticos em pavimentos acima do foco causando
desperdícios de água, danos e problemas de salvamento em pavimentos
intermediários.
A acumulação de calor causa o funcionamento de sistema de alarmes por
elevação de temperatura de modo a dar localizações erradas do foco de fogo. O pré-
planejamento deverá incluir a identificação de áreas protegidas por alarmes
automáticos e considerar a possibilidade de falsos alarmes.
É extremamente perigoso responder a uma falsa localização e um pavimento
acima do foco real antes que o controle de áreas e artérias verticais do prédio seja
estabelecida. Nas artérias verticais, estas podem ser controladas através da ventilação
e do fechamento de portas. O controle das artérias verticais inibe a dispersão de
chamas, calor, fumaça e gases tóxicos. Isto é absolutamente essencial no sentido de
manter uma rota de fuga para os Bombeiros que possam entrar operando acima do
pavimento incendiado.
28
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
29
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
As máscaras de penetração para homens expostos à fumaça e a gases de
incêndios são absolutamente necessárias para proteger sua saúde e prover um
desempenho adequado de suas funções. O tempo do “coração devorador de fumaça”,
já era. Hoje em dia, no caso do CB, não pode haver vaga para indivíduos que recusem
usar uma máscara de proteção.
22.4 GASES AQUECIDOS
30
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
abrir as portas e assim por diante. Quando rompe o pânico, o indivíduo não raciocina
ou se comporta de modo lógico. O fluxo resultante de pessoas para as vias de fuga
conhecidas pode então rapidamente bloquear tais saídas e aprisionar todas as pessoas
dentro daquela área particular. Portanto, o pré-planejamento para o combate deve
incluir métodos de movimentação de ocupantes do edifício a fim de alternar as vias de
fuga.
Pode-se realizar exercícios de saída de emergência através de gráficos
montados em local de destaque de cada pavimento, que demonstrem as saídas
alternativas, para uso em edifícios altos. Os edifícios do Poder Judiciário de Nova York
não só prevêem tais exercícios de evasão como também estabelecem guardas em
cada pavimento que orientam a evasão em caso de emergência. A diretoria atribuiu
responsabilidades bem definidas com respeito à segurança contra o risco de vida dos
ocupantes de seus prédios.
22.7 PERIGO PARA A VIDA
31
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
22.9 PROBLEMAS DE SALVAMENTO
32
Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
que esteja em perigo iminente. Usualmente os ocupantes do telhado estão a salvo da
fumaça severa e estão sob a supervisão do pessoal do Corpo de Bombeiros.
O tempo é o fator mais importante nas operações de salvamento. Em geral, o
Corpo de Bombeiros têm capacidade para retardar o desenvolvimento do incêndio até
que as pessoas estejam salvas ou fora das áreas de perigo. O tempo destinado ao
transporte dos ocupantes ao saguão depende das pessoas andarem rápido e sem
tropeços. Por exemplo: uma demonstração de abandono de local realizada no Canada,
em um edifício de 11 pavimentos, considerando-se 240 pessoas por andar, durou 6.12
minutos. Baseado nestes cálculos, para evacuação de um edifício de 30 pavimentos
com saídas simples, seria necessário 1 hora e 18 minutos, e 2 horas e 11 minutos para
o abandono de uma estrutura de 50 pavimentos. Com base nos resultados destes
cálculos, conclui-se que a completa evacuação de altos edifícios é irracional. Portanto o
estabelecimento de áreas de refúgio durante os incêndios, alguns andares abaixo do
incêndio ou no telhado, economiza tempo precioso.
23.3 USO DAS SAÍDAS
Deve-se lembrar que a maioria das pessoas (moradores) são alheios (não
conhecem) as varias saídas existentes em um edifício. Normalmente os ocupantes do
edifício só usam a sala de espera do elevador e o andar onde moram, sendo este o
caminho entre a casa e o trabalho. Assim não conhecem as outras saídas do edifício.
Os elevadores de serviço são interditados e só fazem os corredores internos, não
dando condições aos ocupantes de conhecerem o fim das escadas.
A entrada de fumaça nos corredores cria problema similar. O potencial de
pânico é muito real. A educação dos ocupantes no que diz respeito aos tipos e
localização das saídas existentes é necessário para o desempenho das funções do
Bombeiro. Deve-se dar ênfase ao fato de levar pelas escadas e portas até o 1º andar.
23.4 CAPACIDADE DAS SAÍDAS
33