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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
IRAUÇUBA- CE
2018
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IRAUÇUBA- CE
2018
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“É necessário fazer outras perguntas, ir atrás das indagações que produzem o novo saber,
observar com outros olhares através da história pessoal e coletiva, evitando a empáfia
daqueles e daquelas que supõem já estar de posse do conhecimento e da certeza.”
Mario Sergio Cortella
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SUMÁRIO
1- APRESENTAÇÃO........................................................................................................5
2- OBJETIVOS..................................................................................................................6
2.1- GERAL....................................................................................................................6
2.2- ESPECÍFICO...........................................................................................................6
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................7
4- CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO...............................................................9
6- DOCÊNCIA.................................................................................................................11
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................13
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................14
ANEXOS......................................................................................................................15
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1- APRESENTAÇÃO
2- OBJETIVOS
2.1- GERAL
Saber como o professor consegue lidar com vários alunos de diferentes pensamentos,
comportamentos e com varias dificuldades de aprendizagem.
2.2- ESPECÍFICO
3- FUNDAMENTAÇÕES TEORICAS
Paschoal Leme fez a primeira tentativa oficial de organizar o ensino Supletivo nas décadas de
30 e 40, ao mesmo tempo em que surgiram experiências extra-oficiais na alfabetização de adultos,
como o uso da Literatura de Cordel e a carta de ABC. Os movimentos de educação e cultura popular
nas décadas de 50 e 60, em sua grande maioria foram inspirados em Paulo Freire, utilizando seu
método, que propunha uma educação dialógica que valorizasse a cultura popular e a utilização de
temas geradores. Esses movimentos procuravam a conscientização, participação e transformação
social, por entenderem que o analfabetismo é gerado por uma sociedade injusta e não igualitária.
Com um conteúdo acrítico e material padronizado, além de não garantir a continuidade dos
estudos, o Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização - criado em 1967, foi mais um programa
que fracassou (SACRAMENTO, 2008). Pois em 15 anos reduziu em 7,8% o número de analfabetos,
resultado modesto pela quantidade de recursos gastos. (CAFÉ, 1966)
Em 1985, na Nova República, nasceu a Fundação Educar, com o objetivo de acompanhar e
supervisionar as instituições e secretarias que recebiam recursos para executar seus programas. Foi
extinta em 1990, quando ocorreu um período de omissão do governo federal em relação às políticas de
alfabetização de jovens e adultos. Contraditoriamente, a Constituição de 1988 estendeu o direito à
educação para jovens e adultos. "a educação é direito de todos e dever do Estado e da família..."
(Artigo 205) e ainda, ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta garantida para
todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (Constituição Federal de 1988 - Artigo 208).
Em consonância com a Constituição, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece
que "O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de ensino,
obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria". (Artigo 4)
Em 1996 foi lançado o PAS - Programa de Alfabetização Solidária - polêmico por utilizar
práticas superadas, como o assistencialismo. Em 1998, com o objetivo de atender às populações nas
áreas de assentamento, foi fundado o PRONERA - Programa Nacional de Educação na Reforma
Agrária - e, em 2003, o governo Lula lançou o programa Brasil Alfabetizado, que dá ênfase ao
voluntariado, apostando na mobilização da sociedade para resolver o problema do analfabetismo
(SACRAMENTO, 2008).
Cabe ressaltar que não houve uma preocupação eminentemente cronológica dos fatos, mas
após esta breve contextualização sobre a EJA (educação de jovens e adultos) é inegável o fato de que a
alfabetização de adultos é parte da historia da humanidade. Sendo assim, pode-se perceber facilmente,
toda a problematização ocorrida com esta modalidade de ensino e com seus atores.
O desafio atual da EJA é reconhecer os jovens e adultos como sujeitos formados de
conhecimento para além das teorias curriculares da prática docente. É inserir a teoria na
contextualização da aula, elaborando novas formas de pensar, investir e agir em EJA renovando-á
junto à realidade do aluno e para o interesse destes.
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4- CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
6- DOCÊNCIA
Sabendo que a prática pedagógica utilizada dentro da sala de aula é muito importante
para aprendizagem do educando, assim demonstra claramente a preocupação e o
compromisso no processo de ensino-aprendizagem, visto que no encaminhamento didático
valoriza o conhecimento prévio do aluno, utilizando o material concreto, confrontando o real
com o ideal. Fica evidente o cuidado em promover, investigar a participação do discente no
processo de compreensão dos limites, na busca de possibilidades ainda existentes, para a
promoção de novas oportunidades em termos da aprendizagem do desenvolvimento infantil.
A semana de regência começou, eu e os estudantes já estávamos ansiosos por isso,
minha expectativa era grande, pois nunca tinha me deparado com um desafio assim, ensinar
em uma classe de adultos é totalmente diferente de ensinar a crianças e pré-adolescentes, o
frio na barriga era inevitável, mas a vontade de fazer o melhor era maior que tudo isso.
Para esse primeiro dia em que estive como mediadora da turma compareceu a aula 08
dos estudantes da classe, onde comecei com um texto reflexivo sobre as águias. O texto falava
sobre o processo de transformação que esses animais tinham, e como era sofrido e doloroso,
mas, no entanto quando elas passavam por todo esse ciclo uma nova vida eram oferecidas as
mesmas.
Nesse momento começamos a nos expressar se esse texto tinha alguma coisa há ver
com a vida deles, no começo eles ficaram tímidos e já era esperado, pois falar de sentimento é
um tanto complicado, ainda mais que o processo de conhecimento estava sendo construído
nesse momento. Como não estavam falando, resolve falar de minha vida, do que aquele texto
representava na minha vida. Aos poucos a turma foi se abrindo e começou acontecer o que eu
esperava como objetivo desse texto, os estudantes começaram a relacionar, e comparar os
processos dolorosos e sofridos, como as vitórias e conquistas.
Fechamos o texto atribuindo força para não desistir, não faltar, a estar envolvido com
os estudos e com a aprendizagem. Achei muito proveitoso a participação de todos os
educandos.
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Comparando com os outros dois estagio, para mim esse foi o mais difícil, embora
pareça ser fácil quando se fala de Educação e Jovens e Adultos. Apesar deste contato ter sido
de pouco tempo pude aprender a compreender que a EJA é um segmento diferenciado da
educação, pois muitos alunos trabalham e alega, cansaço físico, pois além de trabalhar o dia
inteiro e ainda ter que estudar pela noite, por isso falta às aulas e às vezes desmotivam.
Nos primeiros dias tive um certo receio a respeito deste estagio, pois ficamos
inseguros com o novo, mas logo foi superado este temor e pude realizar este trabalho com
destreza e competência.
Foi muito proveitoso ministrar dar aula, pois se colocou em pratica conceitos que se
aprendeu nesses anos de faculdade. Nesses dias na escola podem-se encontrar imprevistos
como estes vão encontrar sempre, só devemos aprender uma forma de resolver com
satisfação.
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8- CONSIDERAÇÕES FINAIS
9- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HARPER...et al. Cuidado, Escola: desigualdades, domesticação e algumas saídas./ apresentado por
Paulo Freire; com a colaboração de Monique Séchaud Raymond Fonvieille.(tradução Leticia Cotrim).
São Paulo: Brasileiense, 2000.
MORIN, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 3ª. Ed. - São Paulo - Cortez;
Brasília, DF: UNESCO, 2001. NÓVOA, Antonio. Os professores e as histórias da sua vida. In:
NÓVOA, Antônio. (Org.). Vidas de professores. Porto, Porto Editora, 1992.p.11-30.
ILVA, Andréia Maciel da. Educação de Jovens e Adultos (Eja) No Brasil. publicado em:
17/07/2009. Disponível em: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/educacao-de-jovens-e-
adultos-eja-no-brasil-1046328.html. Acessado em 21 de Março de 2018.
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ANEXOS
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FOTOS
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PLANO DE AULA
Escola: Centro de Formação e Educação de Jovens e Adultos- CEFEJA
Dados de Identificação:
Disciplina: Geografia
Turma: EJA
Data: 28/02/2018
Objetivos:
Compreender o que são deveres e direitos e quais atitudes e ou ações que cabe a cada
aluno e cidadão,
Metodologia: Atividade para o aluno escrever as letras de forma correta; pinturas na letra do
alfabeto (dinâmica da batata quente)
Recursos didáticos:
Data Show, lápis, borracha, canetas, lápis de cor, canetinhas, cartolinas, cola, papel crepom, caixa
feita com papelão, folha sulfite, tesoura, cadernos e marca texto.
Avaliação:
Avaliar tudo o que foi aprendido sobre cidadania.