Você está na página 1de 1

1 – As diversas inteligências se situam a partir de campos específicos do

conhecimento e habilidades humanas. Desde a década de 1980 há este esforço


por melhor compreender a inteligência e suas especificidades, além de como
estas podem melhor ser divididas e trabalhadas em comuns. Quando o professor
se propõe a trabalhar temas transversais, por exemplo, este pode ligar muitos
outros pontos e competências para que faça sentido ao aluno. Mais do que isso,
ainda é necessário com que o aluno possa internalizar os temas e que os
coloque em prática no seu cotidiano, não ficando apenas no campo superficial
do conteúdo passado. As competências descritas tanto na BNCC, quanto no
texto “Competências do Século XXI” voltam diretamente para a compreensão e
emancipação do aluno enquanto cidadão. É lhe dar a dignidade ética para o
entendimento do mundo a sua volta e o critica-lo, dando ênfase para a questão
de sua autonomia. Vale lembrar também que é um preparo para a vida, e que
por possuirmos diferentes alunos precisamos customizar as diversas formas de
ensinar, incluindo a inserção de metodologias ativas. Precisamos nos ater não a
uma mudança radical do dia para a noite do establishment, mas sim
preocuparmos com o gradualismo na educação. É impossível mudar uma cultura
rapidamente, mas através dos reflexos sobre o tema, a mesma pode ser
repensada e mudada.

2 – O professor pode abordar os diferentes conteúdos de suas matérias


específicas para cada caso. Por mais que os profissionais destes conteúdos
tendem a prestar muito mais atenção na matéria em si (enquanto o contrário
também ocorre, pedagogos focando muito na didática e teorias como um fim,
apartando do conteúdo), podemos afirmar que algumas práticas possam se
destacar. A utilização de metodologias ativas como Sala de Aula Invertida,
Gamification, dentre outras, pode aumentar a interação do aluno com o conteúdo,
ficando o professor com o papel de mediador. O ensino com exemplos,
simulações com softwares, etc. ajudam a elucidar o conteúdo. A participação
dialética dos alunos, instigando a crítica e o caminho até a resposta também se
faz essencial. Sondar a motivação dos alunos, do que gostam, o que mais fazem,
é possível transformar esta informação em incentivo e evolução dos mesmos.

Você também pode gostar