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Orientações Nutricionais
Cirurgia Bariátrica
Introdução
Em qualquer tratamento prescrito pelos médicos, a participação do
profissional de Nutrição é fundamental para o tratamento da obesidade. O
nutricionista é responsável por orientar o paciente no processo de reeducação
alimentar que o ajudará não apenas a perder peso, mas também a mantê-lo em
níveis adequados por toda a vida.
A disciplina e a concentração na fase que antecede a cirurgia bariátrica
são fundamentais para a adaptação do paciente no pós-operatório. Detalhes
como mastigação adequada, horário definido e fracionamento das refeições (em
mais ou menos cinco a seis diárias) ajudam o paciente a reeducar a alimentação
e são essenciais para o sucesso da manutenção da perda de peso após a
cirurgia.
A disciplina alimentar no pré-operatório é diferente da do pós-operatório, já
que esta é obrigatória. Quando o paciente não tem disciplina e consciência de
mudar certos hábitos após a cirurgia, ele certamente vai passar mal. Diferente do
paciente que é calmo e concentrado no início e que tem muito mais chances de
sucesso na adaptação à nova vida.
Alimentos permitidos:
Água e água de coco;
Chás claros: somente erva-cidreira, erva-doce, camomila e maçã;
Suco natural coado: diluir todos os sucos em água, meio a meio (Ex.: 25ml de
laranja espremida com 25ml de água). Usar adoçante se necessário;
Gelatina diet em consistência líquida (não colocar na geladeira);
Bebidas isotônicas: gatorade;
Caldo de carnes com vegetais: utilizar um ingrediente de cada grupo
alimentar:
- Legumes (cenoura, chuchu, abobrinha, etc).Não utilizar: inhame, batata,
mandioca ou mandioquinha
- Verduras (espinafre, escarola, couve etc)
- Carne Magra (sem gordura ou pele): frango, peixe ou carne vermelha
- Temperos naturais (coentro, cebolinha, salsinha, cebola, alho)
- Sal (1 colher de chá) e azeite (1 colher de café de azeite) para 200ml de caldo
preparado. Se armazenado na geladeira, pode ser utilizado em até 24 horas.
Deixe a carne magra cozinhar em água filtrada. Quando a água ficar com
aparência escura, acrescentar os legumes, verduras e temperos naturais).
Tels.: (71) 9161 9465 / 8733 1112
Email: nut.alessandramussi@gmail.com
Fan page: www.facebook.com/nutricionistaalessandramussi
Dra. Alessandra G. Mussi
Nutricionista &Personal Diet Nutrition
CRN 3819
Exemplo:
Oferecer 1 copinho de café descartável (50ml) a cada 30min:
Chá 7:00 7:30 8:00 8:30
Suco
natural* 9:00 9:30 10:00 10:30
Caldo de
carne com 11:00 11:30 12:00 12:30
vegetais*
Água Coco 13:00 13:30 14:00 14:30
Suco
15:00 15:30 16:00 16:30
natural*
Gelatina
17:00 17:30 18:00 18:30
diet
Caldo de
carne com 19:00 19:30 20:00 20:30
vegetais*
Água Coco 21:00 21:30 22:00 22:30
* Não esquecer de coar o suco natural e o caldo de carne com legumes
Obs.: tomar pequenos goles de água mineral entre os horários das refeições
citadas abaixo, para ajudar na hidratação.
Síndrome de Dumping
A Síndrome de Dumping é uma complicação muito comum após a cirurgia
bariátrica, onde ocorre a passagem de forma muito rápida de alimentos sólidos
ou líquidos, que ainda não foram digeridos, do estômago para o intestino. Os
sintomas podem ser precoces (30 a 60 minutos após a refeição) ou tardios (de 1 a
3 horas após a refeição).
Geralmente ocorrem devido à ingestão de gorduras e carboidratos,
principalmente alimentos com alto teor de açúcar (doces, leite condensado, mel,
chocolates, sorvete, refrigerante, etc).
Alguns sintomas comuns são: taquicardia, náuseas, suor excessivo,
palpitações, dispnéia (falta de ar), tontura, desmaio, sonolência, queda da
pressão arterial, cólica intestinal e diarréia intensa após a pessoa ter se
alimentado. Qualquer destes sintomas pode ocorrer em graus variados de
severidade, dependendo do que o paciente ingeriu.
O tratamento inclui mudança de hábitos alimentares, evitando consumir
alimentos que levam à manifestação dos sintomas (açúcares, gorduras), bem
como o fracionamento em pequenas refeições ao longo do dia.
Não necessariamente todos os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica
terão a Síndrome de Dumping, porém evitar a ingestão de alimentos mais
suscetíveis auxilia na prevenção do aparecimento dos sintomas.
Por não ser uma doença, mas sim uma alteração física da função de
armazenamento do estômago e desvio intestinal, a Síndrome não tem cura e
pode acompanhar o paciente por toda a vida após a cirurgia.
Alimentos que devem ser evitados no pós-operatório (pelo menos por 30 dias)
Sopas prontas industrializadas (vono, nissinmiojo, etc);
Caldos industrializados de carne, frango, bacon, legumes, etc;
Açúcar, balas, chicletes, chocolates, doces (mesmo os diets estão proibidos);
Café, achocolatado, chá mate, cana de açúcar e bebidas alcoólicas,
bebidas gasosas (água com gás ou refrigerantes);
Posologia: Tomar 1 dose junto com o café da Posologia: Adicionar 1 sachê em 100 mL água,
manhã, outra junto com almoço e outra junto misturar bem, tomar logo após a diluição, 1x ao
com o jantar dia, antes de dormir.
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