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Explicar as DCNS para o curso de enfermagem (Diretrizes Curriculares Nacionais)

Na graduação, as DCNs apontam para o exercício das seguintes competências e habilidades


gerais dos profissionais de saúde: atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação,
liderança, administração e gerenciamento e educação permanente. Entre as seis competências
apontadas, cinco podem ser caracterizadas como competências gerenciais.

1 -Atenção à Saúde

“Os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito, devem estar aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto
coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e
contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente,
de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para eles. Os profissionais
devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e princípios da
ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com
o ato técnico, mas, sim, com a resolução do problema de saúde”

2-Tomada de decisão

“O trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar


decisões, visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de
medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, eles devem
possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas”.

3-Liderança

“No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a


assumir posi- ções de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A
liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de
decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.”

4-Educação permanente

“Os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação,
quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e
ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e treinamento/estágios das futuras
gerações profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os
futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmica/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e
internacionais”

5-Comunicação

“Os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confiabilidade das
informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em
geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e
leitura; o domínio, de pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e
informação”
6-Administração e gerenciamento

“Os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração
tanto da força de trabalho, quanto dos recursos físicos e materiais da informação, da mesma
forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças
na equipe de saúde”

Competências da enfermeira na atenção básica: contribuição à construção das Funções


Essenciais de Saúde Pública [tese]. Ribeirão Preto (SP): USP/EERP; 2005

Berndt FPG. Competências gerenciais do enfermeiro [dissertação]. Florianópolis (SC):


UFSC/Programa de PósGraduação em Administração; 2003.

Texto: GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO Aida Maris Peres2 , Maria


Helena Trench Ciampone3

DESCREVER A RELAÇÃO DA BIOLOGIA CELULAR COM A SAUDE

A Biologia é uma grande área das ciências que estuda os mecanismos de regulação dos
organismos e as interações dos seres vivos com o meio ambiente. Dessa forma,
compreendendo a importância e aplicabilidade dessa ciência o indivíduo tem condição de se
posicionar, de forma coerente, frente a temas diversos da sociedade moderna, inclusive na
área da enfermagem.

Com o amplo conhecimento, após décadas de pesquisas, foi possível compreender de forma
mais especifica os impactos no cotidiano da sociedade, de doenças antes sem compreensão
por parte da ciência.

Joseane Moura1 ; Maria do Socorro Meireles de Deus2 ; Nilda Masciel Neiva Gonçalves3 ; Ana
Paula Peron

Biologia/Genética: O ensino de biologia, com enfoque a genética, das escolas públicas no Brasil
– breve relato e reflexão

DESCREVER A EVOLUÇÃO DO ENSINO DA ENFERMAGEM.

DECACADA DE 1980

Em 1980, o Governo apresentou a proposta para implantação do Programa Nacional de


Serviços Básicos de Saúde (PREV-SAÚDE). Nesse programa, as ações voltadas para os cuidados
básicos de saúde retornariam como foco da atenção, além disso, propunha integrar os
Ministérios da Saúde e da Previdência. O PREV-SAÚDE, além de propor a integração de ações
no setor público, redesenhava a rede de saúde. Era uma proposta para articulação dos
serviços, que envolvia instituições do setor público e privado. A articulação era uma estratégia
para ampliar e universalizar os cuidados básicos de saúde em todo território nacional. No
entanto, para as instituições privadas participarem da rede de serviços, estas deveriam
atender determinadas exigências.

No entanto, apresentavam uma lacuna que poderia comprometer a


implantação e, conseqüentemente, o alcance de seus objetivos: o papel do
enfermeiro não estava explicitado. A Enfermagem continua desempenhando
importante papel no processo de organização dos serviços de saúde.
Na década de 1980, o país passou por marcante processo de transição
política. Nesse período, intensificaram-se os movimentos exigindo
transformações políticas e sociais, defendendo a tese de que era necessário
melhorar as condições de vida da população. A Enfermagem participou e
promoveu diversos fóruns de debate e se engajou na luta, comprometida
com os problemas sociais. Na questão da saúde, as entidades de classe
rejeitaram a forma autoritária como vinham sendo encaminhadas as
discussões para um novo modelo de saúde(1): com ênfase nas ações
preventivas, campo que a Enfermagem sempre dominou.

Panorama das políticas no setor saúde e a enfermagem


na década de 1980

Rose Clair FerroI; Antonio José de Almeida FilhoII; Lucia Helena Silva
Correa LourençoIII

MODELO NIGNTHINGALE

Ao fundar a Escola de Treinamento ligada ao Hospital 5t. Thomas, Florence Nightingale o fez
baseando-se em toda sua experiência adquirida com seus estudos, registros, dados estatlsticos,
na atuação no Instituto de Diaconisas de Kaiserswerth e no Hospital Barrack, de Scutari.

Na Escola, eram admitidas dois tipos de alunas: as lady-nurses, provenientes de famllias mais
abastadas, que custeavam seus estudos e que se destinavam a tarefas de supervisão, ensino e
difusão dos princlpios nightingalianos; as nurses, de nlvel sócio-econOmico inferior, recebiam o
ensino gratuito e, em contra-partida, prestavam serviços no hospital, pelo menos um ano após
o curso. Eram preparadas para o cuidadodireto com o paciente

A seleção das candidatas era extremamente criteriosa e exigia-se um mlnimo de conhecimentos


, mas uma alta conduta moral. O aspecto disciplinar era a tOnica. As candidatas selecionadas
passavam por um perlodo probatório de um mês. Durante o curso, as estudantes viviam em
regime de internato, com a finalidade de serem desenvolvidos nelas os traços de caráter
considerados desejáveis a uma boa enfermeira, tais como sobriedade, honestidade, lealdade,
pontualidade, serenidade, espirito de organização, correção e elegância. O curso básico,
segundo esse autor, tinha um ano de duração e consistia de aulas de anatomia, qurmica,
abreviaçOes latinas, culinária e enfermagem. O curso se estendia ainda á completa dedicação às
atividades práticas no Hospital St. Thomas durante 3 anos para as nurses e dois anos para as
ladie-nurses.

As condições em que Florence constrói um estilo de pensamento, demarcando o despertar da


enfermagem moderna é imprimido pela utilização de normas, rotinas e regulamentos,
conferindo ao exercício da enfermagem o uso de métodos e ferramentas, que estavam
alicerçados em procedimentos técnicos e de treinamento.

O treinamento disciplinar e hierárquico do sistema Nightingale visando oferecer ao paciente o


melhor cuidado, agora é deslocado para o treinamento de execuçao eximia de tarefas a serem
cumpridas com o máximo de economia de tempo e material. Para isso, toma·se necessário que
o enfermeiro descreva com detalhes como as diversas atividades devem ser desenvolvidas,
para poder delegar tarefas aos outros sob sua supervisão, ou seja, seu controle.

o LEGADO HISTÓRICO DO MODELO NIGHTINGALE: SEU ESTILO DE PENSAMENTO E SUA PRÁXIS

MODELO BASICO AO PROFISSIONALIZANTE.

- Enfermeiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Profissional qualificado


para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em
princípios éticos. Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença
mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação,
identificando as dimensões bio-psico-sociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde
integral do ser humano; e

II - Enfermeiro com Licenciatura em Enfermagem capacitado para atuar na Educação Básica e


na Educação Profissional em Enfermagem.

Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de


atenção básica

Maria Josefina Silva; Eliane Miranda de Sousa; Cibelly Lima Freitas

APRESENTAR A ESTRUTURA CURRICULAR E AS FORMAS DE


INTEGRAÇÃO

A perspectiva das diretrizes curriculares para a formação de enfermeiros


é: “... formar enfermeiros com compreensão científica, técnica, política e
ética, capazes de intervir no processo saúde-doença do ser humano,
numa perspectiva crítico-transformadora voltada para o cuidar, o educar,
gerenciar e pesquisar, caracterizando interesses técnicos, práticos e
emancipatórios”
Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares
e os conteúdos de atenção básica
Maria Josefina Silva; Eliane Miranda de Sousa; Cibelly Lima Freitas

A Integração curricular pode ser exemplificada através do método PBL (aprendizado baseado
em problemas) que permite a conexão do conhecimento obtido de diversos módulos de
aprendizagem, através de provas integradas permitindo a aplicação das diretrizes estudadas
pelo aluno.

Perfil do enfermeiro no Brasil:

a) Atualmente

O Enfermeiro formado nos anos 90 foi sujeito da reformulação curricular que buscou
definir o perfil do enfermeiro, bem como suas competências gerais e específicas, com o
objetivo de capacitar o enfermeiro a interagir com a equipe, identificar e intervir nas
diferentes situações clínicas, e possuir o domínio intelectual da dinâmica assistencial da
unidade.
A capacitação representa para o profissional o domínio de conhecimentos específicos que
resultam de formação, treinamento, experiência para que possam exercer determinada
função, quanto melhor o profissional for capacitado, maior é a probabilidade de serem
competentes no exercício de suas funções. Almejando a formação de uma equipe de
profissionais qualificados, competentes em seus diferentes processos de trabalho, detecta-
se a partir deste estudo, a necessidade de implantar um programa de capacitação que
contemple o desenvolvimento de competência, inclusive como uma estratégia de re-
inserção do enfermeiro no contexto institucional.

PERFIL DO ENFERMEIRO E NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIA


PROFISSIONAL

Christiane Martins1, Rika M. Kobayashi2 , Andréa C. Ayoub3 , Maria Madalena J. Leite4[

b) Daqui 20 anos

O âmbito da enfermagem sofrerá uma enorme defasagem, em dentro de 20 anos


contabilizada na falta de aproximadamente 9 milhões de profissionais causando uma
possível valorização na área da enfermagem.

c) E a sua valorização

Somo uns coitado pau mandado

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